Elisabeth D'Esperance foi uma importante médium européia do século XIX. Ela teve visões de espíritos desde a infância e desenvolveu várias mediunidades, como psicografia, clarividência e materialização. Suas habilidades mediúnicas ajudaram a demonstrar a existência do mundo espiritual e a vida após a morte.
2. Objetivo
Falar um pouco sobre a vida de Elisabeth D’Esperance.
Uma das maiores e mais importantes médiuns do movimento
espírita europeu e da história do Espiritismo em geral.
3. O Consolador Prometido...
Jesus poucas horas antes de ser entregue aos judeus partilhava
com seus apóstolos da última ceia,e, tendo com eles um diálogo
memorável, proferiu as seguintes palavras:
“Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao
Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que
fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade……”, (João XIV:
15 a 17; 26).
Corria o ano 33 da era Cristã, e podemos deduzir que desde esse
período até meados de 1800, foram anos de preparação da
equipe de Espíritos que viriam ao Planeta Terra fazer cumprir a
promessa de Jesus. Era a Equipe do Espírito da Verdade
composta por desencarnados e encarnados que viabilizariam a
chegada do Consolador Prometido.
4. Elisabeth D’Esperance
Fazendo parte dessa equipe vamos
encontrar Elisabeth D’Espérance,
nascida aos 13 de maio de 1849, em
Edimburgo, Escócia – Grã Bretanha,
com o nome de Elizabeth Hope,
passando a ser conhecida como Mme.
D’Esperance.
5. Conhecendo um Pouco Mais...
Teve uma infância de classe média,
porém, conturbada por visões de diversos
Espíritos. Como ninguém via esses
Espíritos, D’Espérance sofreu muito, era
desacreditada, tornou-se uma criança
solitária. Sua mãe chegou a ter atitudes
violentas para com ela e seu pai precisou
afastá-la por um período para que a
relação entre as duas melhorasse.
6. Seu pai era um comandante de navio e
passava a maior parte do tempo em
viagens.
Aos 19 anos, saiu da casa de seus pais,
pois se casou com o Sr. Reed, em 1874.
Faleceu em 20 de Julho de 1918, na
Alemanha.
7. As Primeiras Manifestações...
Na sua primeira infância, D’Esperance via
os espíritos circularem no casarão onde
morava. E era taxada como louca todas
as vezes que revelava suas visões a
alguém.
Aos 13 e 14 anos o convívio com a mãe
se tornou intolerável, pois a mãe não a
compreendia .
8. Sua saúde se abalara, a cada dia se
tornava mais precária e os conflitos
com a mãe, aumentava.
Foi quando seu pai resolveu a levá-la
para uma de suas viagens de trabalho,
pelo mar Mediterrâneo.
9. Um Navio Fantasma...
Durante a viagem com o pai, a pesar de
se sentir bem com a tripulação do navio e
com os dias agradáveis em alto mar,
D’Esperance, também sofreu com as
visões.
Ela viu um navio atravessar o navio que
estava como se fosse uma nuvem.
10. Mas antes de ver o navio fantasma
atravessar o que estava, se assustou
muito, pois achou que o navio que se
aproximava era de verdade e que os
navios se chocariam.
A tripulação do navio não acreditou no
relato, e a mesma sofreu muito com o
ocorrido.
11. A Redação Escolar...
Certa vez, ainda nos tempos de escola,
houve um concurso de redação, onde o
tema era “A Natureza”. A jovem
D’Esperance, estava sem inspiração
nenhuma e não fez a redação. No dia de
entregar, em seu caderno estava a
redação feita e com a sua letra.
12. Sua redação ficou fora do concurso, pois
estava tão bem escrita que não poderia
concorrer com os demais alunos, estava
muito acima da média.
13. O Interesse pela Doutrina Espírita
O final de sua adolescência, foi de uma
jovem normal, voltou a se relacionar com
os amigos da escola, recuperou por
completo a sua saúde, e não teve visões
e sonhos.
E após o seu casamento, os “fantasmas”,
voltaram a aparecer.
14. Foi através de um casal de amigos, que
conheceu as mesas girantes. Ao tempo,
foi se acostumando e a frequentar as
sessões, tão em moda naquela época.
Um acontecimento, fez D’Esperance
buscar ajuda nas sessões. Sua mãe ficou
doente e elas não sabiam ao certo, aonde
o pai estava.
15. A mesa informou com detalhes onde o pai
de D’Esperance estava, inclusive o nome
do navio. Possibilitando a comunicação e
volta dele para casa.
16. As Experimentações...
D’Esperance foi uma poderosa médium
de efeitos físicos: psicografia,
clarividência, telefotografia, pinturas
mediúnicas.
Mas foi em uma das sessões das mesas
girantes, quando os participantes
estavam descobrindo outros fenômenos,
que D’Esperance começou as
experimentações mediúnicas.
17. Clarividência:
As experimentações com diversos
participantes do grupo, os resultados
foram medíocres. Quando chegou a vez
de D’Esperance, ela descreveu
minuciosamente um fato ocorrido há 12
anos atrás com um dos participantes do
grupo.
19. Telefotografia:
Enquanto psicografava, ela
também desenhava rostos de
desencarnados, esses
desenhos eram de alta
qualidade, como se fossem
fotografias. Grande era a
procura nas sessões de
fotografias de entes já
desencarnados.
Um dos retratos desenhados
na obscuridade, onde foram
gastos 30 segundos
22. Também foi materializado
um lírio dourado de cerca
de 2,27 m de altura,
quando ereta, o mesmo se
conservou durante uma
semana e depois
dissolveu-se e
desapareceu
24. Respostas aos Pesquisadores
Pesquisadores renomados da época
fizeram diversos estudos com a médium.
Alexander Aksakof e Barkas, foram
alguns deles.
Em inúmeras questões realizadas,
D’Esperance respondia em diversos
idiomas quando em transe, em alemão,
inglês, latim.
25. Conclusão
Apesar do modismo da época, fins do
século XIX, D’Esperance sofreu muito.
Mas graças a essa variedade de
mediunidades, sua missão contribuiu para
demonstrar aos encarnados a existência
do mundo espiritual e consequentemente
a continuidade da vida, após a vida.
26. “Os que vierem depois de mim talvez
venham a sofrer quanto eu tenho sofrido
pela ignorância das leis de Deus. Quando
o mundo for mais sábio que no passado,
é possível que os que tomarem as tarefas
na nova geração, não tenham que lutar,
como lutei, contra o fanatismo estreito e o
julgamento dos adversários.”
Elisabeth D’ Esperance