A criação da bomba atômica pelos EUA durante a 2a Guerra Mundial
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BOMBA ATÔMICA
Explosão de uma bomba atômica.
Engana-se os que pensam que as bombas
atômicas criadas nos EUA durante o período
de ápice da II Guerra Mundial tinha como
finalidade realizar o tão famoso ataque as
cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki,
talvez este ataque nuclear e também a
imagem de Adolf Hitler sejam as primeira
imagens que se vem à cabeça de alguém ao se
falar em II Guerra Mundial. E por falar em
Hitler nos lembramos de Alemanha Nazista
também no período da II Guerra Mundial.
Com uma sede incrível de sair vitoriosa nessa
guerra a Alemanha começa a desenvolver
pesquisas e descobre que existe a
possibilidade de romper o núcleo e liberar a
energia contida nele, assim os alemães
começaram a criar sua bomba atômica. Esse
foi o motivo da criação das bombas atômicas
pelos EUA. Devido ao receio de que os
alemães obtivessem êxito, Albert Einstein
então entrega um documento a Roosevelt
(então Presidente dos EUA) alertando-o sobre
as pesquisas alemãs em torno da bomba
atômica. Em resposta o presidente autoriza e
cria um comitê para o desenvolvimento da
bomba. Vários cientistas estiveram envolvidos
nos trabalhos que tinha como chefe Julius
Robert Oppenheimerer e assim se deu início
ao Projeto Manhattan.
A guerra chegava ao fim em 1945, e os
EUA tinham uma grande arma nuclear em
suas mãos. A Alemanha não havia alcançado o
êxito com a sua bomba e já havia se rendido,
os demais países fracassados já haviam
assinado os tratados, apenas o Japão insistia
em tentar invadir os EUA e prosseguir com a
guerra. Tendo em vista uma série de
preocupações, como o prolongamento da
guerra por mais alguns meses, mas mortes de
militares do exército dos EUA e o ataque que
o Japão faz a base norte-americana de Pearl
Harbor no Havaí, o então presidente
americano e uma cúpula de governo
decidiram atacar o Japão com a bomba
nuclear.
Ataque à base norte americana no Havaí.
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Em 16 de julho acontece o primeiro teste
com uma bomba nuclear no campo de
Alamogordo, no Novo México, e os
americanos obtiveram sucesso com o seu
invento e a explosão da mesma foi tão grande
que se sentiu a centenas de quilômetros de
distancia do locar. Assim, em uma manhã de
06 de agosto de 1945, é lançada a primeira
bomba atômica de destruição em massa
contra o Japão, mais precisamente na cidade
de Hiroshima. Três dias depois veio mais um
ataque, desta vez à cidade de Nagasaki.
Little Boy – Lançada em Hiroshima
Fat Man – Lançada em Nagasaki
A Bomba atômica é uma arma de energia
nuclear que possui um grande poder de
destruição. Antes de saber sobre o
funcionamento da bomba atômica você
precisa saber sobre o elemento Urânio, um
dos causadores da explosão. O Urânio é um
isótopo, ou seja, existem duas formas do
elemento: possuem o mesmo número
atômico, mas se diferem na quantidade de
massa.
O Urânio com massa 238 é mais comum
na natureza, já o que possui massa 235
representa apenas 0,72% do total existente, e
é justamente ele que representa perigo à
humanidade. É usado em reatores nucleares e
em bombas atômicas.
Quando o núcleo do átomo de urânio 235
é atingido velozmente por um nêutron em
alta velocidade, ele se quebra em dois
pedaços e lança mais nêutrons e porções de
energia. Cada um dos nêutrons projetados
pela quebra atinge outros núcleos de átomos
de urânio, realizando novamente a quebra e
gerando mais nêutrons e mais energia, e
assim sucessivamente. Esse processo é
chamado de fissão nuclear (fissão = quebra,
nuclear = núcleo) e significa a quebra do
núcleo.
As explosões nas cidades japonesas
mataram instantaneamente 150 mil pessoas.
Nos dias seguintes, outras milhares tiveram
manchas na pele, queda de cabelo e gengivas
sangrando. Acabaram morrendo. Eram os
efeitos da radiação.
Hiroshima ante e depois da bomba atômica.
3. Bomba Atômica Página 3
Estrutura que não caiu com o abalo da bomba. Hoje é uma Catedral
A explosão de uma bomba atômica produz
uma bola de fogo de 1 milhão de graus Celsius
e luz que pode cegar a quilômetros de
distância. Além de uma ventania de mais de
1.000 Km/h. resultado: destruição total num
raio de 10 km do centro da explosão. Minutos
depois, devido ao deslocamento de ar gerado
pela subida da bola de fogo, um vento quente
“suga” os destroços em direção à explosão,
formando uma nuvem de poeira em forma de
cogumelo.
Além do imenso poder explosivo, a
detonação de uma bomba atômica emite
radiações nocivas – alfa, beta e gama - vindas
de núcleos instáveis formados na fissão do U-
235. É como se fosse uma festa cheia de
encrenqueiros (os prótons). A qualquer
momento, no meio de uma briga, alguns são
jogados para fora (as radiações “e”). Ao lado
dessas emissões, está a onda
eletromagnética, a mais perigosa. Anemia,
hemorragia, náusea e, depois, catarata e
câncer, além do nascimento de bebês doentes
e até deformados, são as consequências
dessas radiações.
Talvez uma das mais reais traduções dos
ataques com bombas nucleares a Hiroshima e
Nagasaki seja a canção Rosa de Hiroshima.
“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada”
Fonte: Mundo Educação
BrasilEscola
http://radioatividade3e.blogspot.com.br/2013/04/
o-uso-da-bomba-atomica-no-fim-da.html.