O documento apresenta uma introdução ao modelo CMMI, descrevendo sua motivação, histórico, objetivos, componentes e representações. Explica as diferentes dimensões para medição do processo de melhoria, como níveis de capacidade e maturidade. Apresenta também a experiência na implantação do CMMI em pequenas empresas no Brasil.
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CMMI - Histórico
Agosto 2000 – Versão 1.0
Março 2002 – Versão 1.1
Agosto 2006 – Versão 1.2
Proposta de um modelo integrado que pode ser utilizado
em várias disciplinas;
Possui foco nas disciplinas de:
Desenvolvimento integrado do produto e processo (usada junto
com práticas de produção de um produto específico);
Desenvolvimento de sistemas (desenvolvimento de sistemas
como um todo, incluindo software ou não);
Desenvolvimento de Software;
Subcontratação (aquisição de produtos de fornecedores).
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Objetivos do CMMI
Além da integração dos modelos e redução dos
custos com melhorias de processo, os seguintes
objetivos também fazem parte do projeto CMMI:
Aumento do foco das atividades;
Integração dos processos existentes;
Eliminar inconsitências;
Reduzir duplicações;
Fornecer terminologia comum;
Assegurar consistência com a norma ISO 15504;
Flexibilidade e Extensão para outras disciplinas.
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Introdução
Centenas de organizações do mundo inteiro
estão migrando seus esforços de melhoria de
processos para o modelo integrado CMMI…
Até o final de 2002 cerca de 7000 pessoas
realizaram o curso de Introdução ao CMMI
ministrado pelo SEI e pelos seus parceiros
autorizados;
O Brasil foi autorizado a ministrar esse
treinamento desde junho de 2003.
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Introdução
É um modelo que descreve orientações para a
definição e implantação de processos:
“O que” X “Como”.
O modelo não descreve processo algum, são
orientações definidas através das práticas
especificadas;A
B
C
D
Process
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Introdução
Método de avaliação utilizado: SCAMPI
SCAMPI (Standard CMMI Assessment Method for
Process Improvement): Desenvolvido pelo Software
Engineering Institute (SEI)
Método que reune as melhores práticas do CBA-PI e
SCE
Métodos amplamente utilizados pelo SW-CMM e outros
modelos de melhoria de processos
Existem cerca de 180 avaliadores SCAMPI no
mundo:
Autorizados pelo SEI a realizar avaliações do CMMI.
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Representações
Contínua
Níveis de Capacidade
Agrupamento das Áreas de Processo por Categoria
Avaliação da capacidade das Areas de Processo
Por Estágios
Níveis de Maturidade
Agrupamento de Áreas de Processo por Nível
Avaliação da Organização como um todo
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Por que duas representações?
Herança de Modelos
Software CMM – Staged
SECM – Continuous
IPD CMM – Hybrid
Proponentes de cada representação participaram
do time de desenvolvimento do produto CMMI.
Escolher uma única abordagem para
representação tornou-se “muito difícil”.
Ficou acordado que inicialmente seriam
abordadas duas representações do modelo com
conteúdos equivalentes.
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Comparando as Representações
Staged
ML 1
ML2
ML3
ML4
ML5
. . .para um conjunto de áreas
de processo estabelecidas pela
organização.
PA PA
Process
Area
Capability
PA
Continuous
. . .para uma única área de processo
ou um conjunto de áreas de processo.
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Representações - Vantagens
Contínua
Fornece maior flexibilidade focando em áreas de
processo específicas de acordo com metas e objetivos
de negócio
Permite a comparação de áreas de processo entre
diferentes organizações
Estrutura familiar para aqueles que estão migrando da
comunidade de engenharia de sistemas
Foco bem definido nos riscos especificos de cada área
de processo
Estrutura compativel com o padrão ISO/IEC 15504
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Representações - Vantagens
Por estágios:
Fornece uma rota de implementação através de:
grupos de área de processo
implementação em sequência
cada nível funciona como a fundação para o próximo nível
Estrutura familiar para aqueles que estão migrando do SW-CMM
Habilidade de gerenciar processos através da organização
Atribui uma nota de classificação do nível de maturidade em que
a organização se encontra através dos resultados das
avaliações:
permitindo dessa forma a comparação de forma direta entre
as organizações
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Componentes do Modelo
Os componentes do modelo são os mesmos
para a representação contínua e por estágios
São eles:
áreas de processo, metas específicas, práticas
específicas, metas genéricas, práticas genéricas,
produtos de trabalho típicos, sub-práticas,
amplificações de disciplinas, elaboração de praticas
genéricas e referências
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Dimensões para Medição do Processo de
Melhoria
Níveis de Capacidade (representação contínua)
Um nível de capacidade é um plano bem definido que
descreve a capacidade de uma área de processo.
Existem seis níveis de capacidade.
Cada nível representa uma camada na base para a
melhoria contínua do processo.
Assim, níves de capacidade são cumulativos, ou seja,
um nível de capacidade mais alto inclui os atributos
dos níveis mais baixos.
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Dimensões para Medição da Melhoria do
Processo
5 Optimizing
4 Quantitatively Managed
3 Defined
2 Managed
1 Performed
0 Incomplete
Níveis de Capacidade
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Dimensões para Medição da Melhoria do
Processo
Níveis de Maturidade (representação por
estágio)
Um nível de maturidade é um plano bem
definido de um caminho para tornar a
organização mais madura.
Existem cinco níveis de maturidade.
Cada nível representa uma camada na base
para a melhoria contínua do processo.
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Processo imprevisível,
pouco controlado
Processo caracterizado
para projetos e
frequentemente reativo
Processo proativo e
caracterizado para a
organização
Processo medido e
controlado
Foco na melhoria do
processo
Quantitatively
Managed
Performed
Managed
Defined
1
2
3
4
5
Optimizing
Níveis de Maturidade
Dimensões para Medição da Melhoria do
Processo
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Metas e Práticas - Específicas e Genéricas
Metas Específicas e Práticas Específicas
aplicam-se a uma Área de Processo particular
relacionadas à dimensão do processo
Metas Genéricas e Práticas Genéricas
relacionadas à dimensão da capacidade ou
maturidade
aplicam-se a todas as áreas de processo.
21. 10/17/2023 21
Exemplo: Meta Específica e Prática
Específica
Meta Específica (da AP Gerenciamento de
Requisitos)
Requisitos são mantidos e refletem-se
cuidadosamente nos planos de projeto, atividades e
produtos.
Prática Específica (da AP Gerenciamento de
Requisitos)
Manter rastreabilidade entre requisitos e fontes de
requisitos.
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Exemplo: Meta Genérica e Prática
Genérica
Meta Genérica (do Nível 2 de Capacidade ou
Maturidade)
Institucionalizar um processo gerenciado.
Prática Genérica (do Nível 2 de Capacidade ou
Maturidade)
Estabelecer uma política organizacional.
23. 10/17/2023 23
Nível 5:
Otimizando
…
…
Área de Processo 1 … Área de Processo n
Meta
Específica 1
Prática
Específica 1
Prática
Específica
n
Meta
Específica n
Meta
Genérica 1
Meta
Genérica 2
Meta
Genérica 4
Meta
Genérica 3
Meta
Genérica 5
Práticas
Genéricas
Nível 1
Práticas
Genéricas
Nível 2
Práticas
Genéricas
Nível 3
Práticas
Genéricas
Nível 4
Práticas
Genéricas
Nível 5
Nível 0:
Incompleto
Nível 1:
Executado
Nível 2:
Gerenciado
Nível 3:
Definido
Estrutura do CMMI -
Representação Contínua
Nível 4: Gerenciado
Quantitativamente
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Nível de Maturidade
Área de Processo Área de Processo Área de Processo
Metas Genéricas Metas Específicas
Compromisso
para Executar
Habilidade para
executar
Implementação
direta
Verificação
Características
Comuns
Práticas
Genéricas
Práticas
Específicas
Estrutura do CMMI -
Representação por Estágios
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Contexto do Projeto
10 empresas selecionadas para implantação do CMMI
staged nível 2, num período de 20 meses
Organização patrocinadora: Softex
As empresas selecionadas faziam também uma pequena
contribuição
Organizações executoras
CESAR
Qualiti
ISD Brasil
Início: Março de 2004
Finalização prevista: Novembro de 2005
Finallização real: Abril de 2006
28. 10/17/2023 28
Etapas do Projeto
Diagnóstico Inicial
Levantamento do estado atual de cada empresa
Necessário para a aglutinação das empresas em três
grupos (cada grupo supervisionado por um consultor -
2 do CESAR e 1 da Qualiti)
Definição dos Processos
Treinamentos e Workshops (CMMI e Áreas de
Processo)
Consultorias de acompanhamento (CESAR e Qualiti)
Escrita dos processos (pelas próprias empresas)
Consultoria de Direcionamento (ISD Brasil)
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Etapas do Projeto (cont.)
Institucionalização
Aplicação dos processos em projetos-piloto
Ajustes nos processos
Pré-avaliação
Simulação de uma avaliação formal a ser conduzida
pelo CESAR e pela Qualiti
Após a pré-avaliação, cada empresa ficaria
responsável por viabilizar financeiramente a sua
avaliação formal
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Etapas do Projeto (cont.)
Diagnóstico Inicial
Realizado em março de 2004
Definição dos Processos
Finalizado em Dezembro de 2004
Durante esta etapa, 5 empresas desistiram do
projeto
Institucionalização
Iniciada em Março de 2005
Execução de Projetos-piloto
Pré-avaliação
Realizada em 3 empresas em abril de 2006
31. 10/17/2023 31
Conclusões
O CMMI é considerado o futuro da melhoria de
processos:
Diversas pesquisas têm corroborado essa premissa.
É mais abrangente, engloba diversas disciplinas
em um único modelo, com uma única estrutura,
metodologia comum, nomenclatura padrão…
Pode ser utilizado no desenvolvimento de produtos,
serviços e manutenção.
Reune melhores práticas de outros modelos.
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Conclusões
O CMMI foi construído sobre a estrutra do CMM,
o modelo de melhoria de processo mais
difundido e utilizado na comunidade de software
É mais abrangente, engloba diversas disciplinas em
um único modelo, com uma única estrutura,
metodologia comum, nomenclatura padrão…
Pode ser utilizado no desenvolvimento de produtos,
serviços e manutenção
Reune melhores práticas de outros modelos
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Conclusões
Visto que ainda está em uso há muito pouco tempo, ainda
são poucas as experiências relatadas que desmonstram o
retorno no investimento realizado e benefícios quantificáveis
do uso do CMMI
No entanto…
Os diversos benefícios relatados através da implantação
do SW-CMM podem ser considerados para o CMMI, umas
vez que praticamente todos os conceitos foram mantidos
no projeto CMMI
A participação na implantação do CMMI em pequenas
empresas tem sido bastante gratificante (estamos
aprendendo muito) e desafiadora (como tornar a implantação
simples e barata?)
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Referências
Gerold Keefer, Hanna Lubecka, The CMMI in 45 Minutes, Dec. 2001
CMMI Product Development Team, CMMI for Systems Engineering
and Software Engineering – Continuous Representation, Version
1.1. CMU/SEI-2002-TR-001, Dec. 2001.
CMMI Product Development Team, CMMI for Systems Engineering
and Software Engineering – Staged Representation, Version 1.1.
CMU/SEI-2002-TR-001, Dec. 2001.
Dennis A. Ahern, Aaron Clouse, Richard Turner, CMMI Distilled.
Addinson-Wesley, 2001.
Upgrading from SW-CMM to CMMI.
Software Engineering Institute, The Road to CMMI.
Mary Beth Chrissis, Mike Konrad, Sandy Shrum, CMMI Guidelines
for Process Integration and Product Improvement, Addinson-Wesley,
2003.
www.sucesues.org.br/eventos/57/cmm.pdf
http://www.process-strategies.com/105.htm