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PROF.ª MESTRE CRISTIANE FIDELIX
Modelos de Processo de
Software
PROF.ª ME. CRISTIANE FIDELIX
Conceitos
Modelos de Processo de Software
Auxiliam as empresas a construírem uma estrutura adequada e
robusta para a produção do software, orientando como essas
empresas podem evoluir e atingir graus de maturidade cada vez
mais elevados.
O surgimento desses modelos ocorre desde a metade da década de
1980, com o aparecimento do sistema de gestão de qualidade ISO
9000.
Consolidado com a introdução do CMM – Capability Maturity
Model – pelo SEI / CMU – Software Engineering Institute da
Carnegie-Mellow University – no início da década de 1990.
Modelos de Processo de Software
Porém, a melhoria do processo de software é uma iniciativa
complexa.
Segundo o SEI / CMU:
 a implementação do modelo é demorada;
 o custo envolvido é alto;
 existe o risco de insucesso, em que 75% não atingem os
objetivos por fatores não técnicos.
Não basta querer um processo, é preciso acreditar que o
investimento trará resultados tangíveis.
A norma ISO 15504 – SPICE
A norma ISO 15504
A norma ISO 15504 foi publicada em 1998 e é o resultado da
combinação do modelo de qualidade de processo de software
CMM (Capability Maturity Model), da norma ISO / IEC 12207, da
qual trouxe os processos de ciclo de vida, da ISO 9001, ISO 9000-3,
entre outros.
O significado de SPICE é Software Process Improvement and
Capability Determination, ou seja, Melhoria do Processo de
Software e Determinação da Capacidade, que está relacionada com
a maturidade das empresas na construção do software.
A norma ISO 15504 – Níveis de
maturidade
Descreve processos que agregam um conjunto de boas práticas da
engenharia de software e classifica as empresas em seis níveis de
maturidade.
O SPICE está dividido em duas partes:
A) Processo de Desenvolvimento: os requisitos são descritos e
classificados de acordo com a norma ISO 12207.
B) Processo de Capacidade: são descritos os requisitos de
maturidade das empresas de software de acordo com o modelo
CMM.
A norma ISO 15504 - Categorias
A norma ISO 15504 - Categorias
A norma ISO 15504 – Níveis de
maturidade
A norma estabelece um roteiro de seis níveis de maturidade, em
que cada nível representa o estágio de conhecimento e qualidade
em que a organização se encontra e que podem ser alcançados
sequencialmente, na medida em que a empresa evoluiu e
aperfeiçoa os seus processos de qualidade.
Cada nível de maturidade possui características básicas para a
avaliação de uma organização e para cada nível são descritos
atributos de processo que permitem a avaliação quantitativa do
processo.
A norma ISO 15504 – Níveis de
maturidade
A norma ISO 15504 – Níveis de
maturidade
A norma ISO 15504 – Níveis de
maturidade
Para cada nível, cada atributo é avaliado e obtém-se uma nota que
indica o grau de capacidade da empresa de acordo com as
evidências:
 N (Não atendido): 0% a 15%.
 P (Parcialmente atendido): 16% a 50%.
 L (Largamente atendido): 51% a 85%.
 F (Totalmente atendido): 86% a 100%.
Exemplo de Avaliação
CMMI – Capability Maturity Model
Integration
CMMI – Capability Maturity Model Integration
O CMMI – Capability Maturity Model Integration – é um modelo de qualidade de
software desenvolvido pelo SEI – Software Engineering Institute, da Carnegie-
Mellow University – para o Departamento de Defesa norte-americano (DoD), com
o objetivo de avaliar a maturidade das empresas que fornecem software para o
departamento.
O CMMI descreve orientações sobre quais processos devem ser implementados
pela organização para atingir a maturidade no desenvolvimento de software, mas
não descreve “como fazer”. Cada organização deve definir os seus próprios
processos para implantar as melhores práticas previstas no modelo.
CMMI – Capability Maturity Model Integration
Qual a vantagem para uma empresa implantar o modelo CMMI?
Além de “abrir portas” para o fornecimento de software em
diversos países e proporcionar a redução dos custos, também
podemos citar:
 processo de desenvolvimento padronizado;
 melhoria nas estimativas de prazos e custos;
 aumento de produtividade por repetição dos processos;
 satisfação do cliente e da equipe;
 alta qualidade dos produtos de software.
CMMI – Capability Maturity Model Integration
O CMMI é estruturado em níveis de um a cinco que representam o
grau de maturidade da empresa no processo de software. Essa
divisão o difere do modelo SPICE, que tem níveis de zero a cinco.
Cada nível de maturidade possui um conjunto de boas práticas,
denominadas áreas de processo que precisam ser executadas
durante o processo de desenvolvimento de software.
Os níveis de maturidade podem ser representados de duas formas:
uma representação contínua ou uma representação estagiada.
CMMI – Áreas de Processo
CMMI – Áreas de Processo
MPS.BR – Melhoria de processos de
software brasileiro
MPS.BR – Melhoria de processos de software
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O MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro foi criado
em 2003 pela SOFTEX – Associação para Promoção da Excelência do
Software Brasileiro, subordinada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia.
O objetivo é incentivar as pequenas e médias empresas brasileiras de
produção de software a implantar um modelo de qualidade de
melhoria de processo com custos mais acessíveis à realidade
brasileira.
MPS.BR – Melhoria de processos de software
brasileiro
Porém, o seu reconhecimento como selo de qualidade de software
está limitado ao território brasileiro.
A avaliação MPS.BR é solicitada às organizações para o fornecimento
de software ao governo federal e para muitas empresas do setor
privado, como equivalente ao modelo CMMI.
MPS.BR – Melhoria de processos de software
brasileiro
O modelo está dividido em quatro componentes, sete níveis de
maturidade e 19 processos.
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  • 1. Aula ao vivo: Engenharia de Software II Início às 19:10 PROF.ª MESTRE CRISTIANE FIDELIX
  • 2. Modelos de Processo de Software PROF.ª ME. CRISTIANE FIDELIX
  • 4. Modelos de Processo de Software Auxiliam as empresas a construírem uma estrutura adequada e robusta para a produção do software, orientando como essas empresas podem evoluir e atingir graus de maturidade cada vez mais elevados. O surgimento desses modelos ocorre desde a metade da década de 1980, com o aparecimento do sistema de gestão de qualidade ISO 9000. Consolidado com a introdução do CMM – Capability Maturity Model – pelo SEI / CMU – Software Engineering Institute da Carnegie-Mellow University – no início da década de 1990.
  • 5. Modelos de Processo de Software Porém, a melhoria do processo de software é uma iniciativa complexa. Segundo o SEI / CMU:  a implementação do modelo é demorada;  o custo envolvido é alto;  existe o risco de insucesso, em que 75% não atingem os objetivos por fatores não técnicos. Não basta querer um processo, é preciso acreditar que o investimento trará resultados tangíveis.
  • 6. A norma ISO 15504 – SPICE
  • 7. A norma ISO 15504 A norma ISO 15504 foi publicada em 1998 e é o resultado da combinação do modelo de qualidade de processo de software CMM (Capability Maturity Model), da norma ISO / IEC 12207, da qual trouxe os processos de ciclo de vida, da ISO 9001, ISO 9000-3, entre outros. O significado de SPICE é Software Process Improvement and Capability Determination, ou seja, Melhoria do Processo de Software e Determinação da Capacidade, que está relacionada com a maturidade das empresas na construção do software.
  • 8. A norma ISO 15504 – Níveis de maturidade Descreve processos que agregam um conjunto de boas práticas da engenharia de software e classifica as empresas em seis níveis de maturidade. O SPICE está dividido em duas partes: A) Processo de Desenvolvimento: os requisitos são descritos e classificados de acordo com a norma ISO 12207. B) Processo de Capacidade: são descritos os requisitos de maturidade das empresas de software de acordo com o modelo CMM.
  • 9. A norma ISO 15504 - Categorias
  • 10. A norma ISO 15504 - Categorias
  • 11. A norma ISO 15504 – Níveis de maturidade A norma estabelece um roteiro de seis níveis de maturidade, em que cada nível representa o estágio de conhecimento e qualidade em que a organização se encontra e que podem ser alcançados sequencialmente, na medida em que a empresa evoluiu e aperfeiçoa os seus processos de qualidade. Cada nível de maturidade possui características básicas para a avaliação de uma organização e para cada nível são descritos atributos de processo que permitem a avaliação quantitativa do processo.
  • 12. A norma ISO 15504 – Níveis de maturidade
  • 13. A norma ISO 15504 – Níveis de maturidade
  • 14. A norma ISO 15504 – Níveis de maturidade Para cada nível, cada atributo é avaliado e obtém-se uma nota que indica o grau de capacidade da empresa de acordo com as evidências:  N (Não atendido): 0% a 15%.  P (Parcialmente atendido): 16% a 50%.  L (Largamente atendido): 51% a 85%.  F (Totalmente atendido): 86% a 100%.
  • 16. CMMI – Capability Maturity Model Integration
  • 17. CMMI – Capability Maturity Model Integration O CMMI – Capability Maturity Model Integration – é um modelo de qualidade de software desenvolvido pelo SEI – Software Engineering Institute, da Carnegie- Mellow University – para o Departamento de Defesa norte-americano (DoD), com o objetivo de avaliar a maturidade das empresas que fornecem software para o departamento. O CMMI descreve orientações sobre quais processos devem ser implementados pela organização para atingir a maturidade no desenvolvimento de software, mas não descreve “como fazer”. Cada organização deve definir os seus próprios processos para implantar as melhores práticas previstas no modelo.
  • 18. CMMI – Capability Maturity Model Integration Qual a vantagem para uma empresa implantar o modelo CMMI? Além de “abrir portas” para o fornecimento de software em diversos países e proporcionar a redução dos custos, também podemos citar:  processo de desenvolvimento padronizado;  melhoria nas estimativas de prazos e custos;  aumento de produtividade por repetição dos processos;  satisfação do cliente e da equipe;  alta qualidade dos produtos de software.
  • 19. CMMI – Capability Maturity Model Integration O CMMI é estruturado em níveis de um a cinco que representam o grau de maturidade da empresa no processo de software. Essa divisão o difere do modelo SPICE, que tem níveis de zero a cinco. Cada nível de maturidade possui um conjunto de boas práticas, denominadas áreas de processo que precisam ser executadas durante o processo de desenvolvimento de software. Os níveis de maturidade podem ser representados de duas formas: uma representação contínua ou uma representação estagiada.
  • 20. CMMI – Áreas de Processo
  • 21. CMMI – Áreas de Processo
  • 22. MPS.BR – Melhoria de processos de software brasileiro
  • 23. MPS.BR – Melhoria de processos de software brasileiro O MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro foi criado em 2003 pela SOFTEX – Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O objetivo é incentivar as pequenas e médias empresas brasileiras de produção de software a implantar um modelo de qualidade de melhoria de processo com custos mais acessíveis à realidade brasileira.
  • 24. MPS.BR – Melhoria de processos de software brasileiro Porém, o seu reconhecimento como selo de qualidade de software está limitado ao território brasileiro. A avaliação MPS.BR é solicitada às organizações para o fornecimento de software ao governo federal e para muitas empresas do setor privado, como equivalente ao modelo CMMI.
  • 25. MPS.BR – Melhoria de processos de software brasileiro O modelo está dividido em quatro componentes, sete níveis de maturidade e 19 processos. Os componentes dos modelos de referência são:  Modelo de Referência para Software;  Modelo de Referência para Serviços;  Modelo de Avaliação;  Modelo de Negócio.
  • 26. MPS.BR – Níveis de maturidade
  • 27. MPS.BR – Níveis de maturidade
  • 28. MPS.BR – Níveis de maturidade
  • 29. Comparativo de níveis MPS.BR x CMMI
  • 30. Exemplo – Avaliação do Nível de Maturidade