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Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Conforto Térmico
em
Ambientes Climatizados
Adaptado de material originalmente criado pelo
Prof. Ricardo de M. Carvalho – Unifei – Itajubá,
pelo Prof. Fernando A. França, da FEM – Unicamp
Abril de 2005
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Conforto Térmico
>> determinado pelas condições de temperatura e umidade
que proporcionam bem-estar aos seres humanos;
>> conceito subjetivo, cada um de nós tem condições
próprias. Valores médios podem ser estabelecidos
estatisticamente;
>> deve ser ampliadas para contemplar outras que
garantem bem-estar e saúde: nível de ruído, odor,
contaminação por particulado sólido, bactérias, velocidade
do ar distribuído, etc;
>> não existe um índice formal, no Brasil, para estabelecer
condição ideal de conforto em ambientes climatizados.
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
A sensação de calor e/ou frio é determinada por:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
• Temperatura do ar
• Umidade do ar;
• Velocidade do ar;
• Radiação térmica;
• Odores;
• Material sólido disperso;
• Contaminantes
químicos;
• Contaminantes
biológicos;
• Ruído;
• Arranjo ambiental.
Fontes
• Homem;
• Animais;
• Móveis e acessórios;
• Processos;
• Máquinas;
• Intervenção humana;
• Ar externo;
• Natureza.
Na perspectiva mais ampla, afetam o conforto:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Parâmetros Básicos sob Controle
As variáveis básicas sob controle devem ser:
• Temperatura de bulbo seco;
• Temperatura das superfícies circundantes;
• Umidade do ar;
• Velocidade do ar;
• Nível de ruído de geração própria;
• Contaminações por particulado, biológica e química
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Conceitos Auxiliares de Projeto:
Temperatura radiante média >> (modelagem das trocas
radiantes).
Tg é a temperatura de Vernon, medida pelo “termômetro
de globo de Vernon.”
 
a
g
2
/
1
4
g
4
mrt T
T
V
C
T
T 


Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Temperatura operacional >> (modelagem das trocas
radiante e convectiva.
Tmrt < 50ºC e V < 0,4 m/s
2
T
T
T mrt
bs
op


Conceitos Auxiliares de Projeto:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Temperatura efetiva: >> (conforto térmico considerando
trocas radiante e convectiva, e umidade relativa).
Referências:
1 clo = 0,155 m2 ºC / W;
1 met = 58,2 W/m2 (pessoa sentada, em repouso)
Variáveis Auxiliares de Projeto:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Temperatura efetiva padrão >> padronização para
avaliação da temperatura efetiva.
Referências:
Isolamento devido às vestimentas = 0,6 clo;
Índice de permeabilidade à umidade = 0,4
Atividade metabólica = 1,0 met
Velocidade do ar < 0,10 m/s
Temperatura ambiente = temperatura radiante média
Variáveis Características:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Temperatura radiante média >> aplicada à
modelagem das trocas radiantes;
Temperatura operacional >> aplicada à modelagem
das trocas radiantes e convectivas;
Temperatura efetiva >> determina índice de
conforto térmico considerando as trocas radiante e
convectiva, e a umidade relativa.
Conceitos Auxiliares de Projeto: Resumo
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
Diagramas de Conforto
(definem zonas operacionais de conforto)
Estabelecer zonas de conforto é muito difícil porque:
há muitas variáveis envolvidas;
o fator “adaptação ao meio” é importante (e subjetivo).
Normas:
ASHRAE 55 (cond. internas, externas, ventilação)
ABNT – NB – 10/1978
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ASHRAE 62R-97
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
ASHRAE 55
Inverno:
Top = 20 a 23,5 C,  = 60%
Top = 20,5 a 24,5 C, Td = 2 C
ET* = 20 e 23,5 C
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Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
NB
(ABNT)
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
NB
(ABNT)
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
A Objetividade No Conforto:
As Equações de Conforto de Fanger
Cálculo com base em sete parâmetros:
1. Temperatura de bulbo seco;
2. Umidade relativa;
3. Temperatura radiante média;
4. Velocidade do ar;
5. Taxa metabólica por atividade;
6. Resistência térmica da roupa;
7. Eficiência mecânica.
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
-3 = gelado
-2 = frio
-1 = ligeiramente frio
0 = neutro
+1 = ligeiramente
quente
+2 = quente
+3 = muito quente
A Objetividade No Conforto:
As Equações de Conforto de Fanger
Escala de Fanger:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
VEM: Voto Estimado Médio
PPI: % de Pessoas Insatisfeitas
Entidade
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VEM
-0,5 a +0,5
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PPI
 10%
 20%
As Equações de Conforto de Fanger
Faixa de valores aceitáveis na Escala de Fanger:
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
T = 24,0 ºC
Tmrt = 24,5 ºC
 = 50%
Resistência das vestimentas = 1,0 clo
V = 0,1 m/s
Atividade metabólica = 70%
As Equações de Conforto de Fanger
Condições típicas de projeto no Brasil
Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
VEM = + 0,58
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Norma ISO-7730 não atendida,
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Critérios ASHRAE respeitados.
As Equações de Conforto de Fanger
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Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
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  • 1. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Conforto Térmico em Ambientes Climatizados Adaptado de material originalmente criado pelo Prof. Ricardo de M. Carvalho – Unifei – Itajubá, pelo Prof. Fernando A. França, da FEM – Unicamp Abril de 2005
  • 2. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Conforto Térmico >> determinado pelas condições de temperatura e umidade que proporcionam bem-estar aos seres humanos; >> conceito subjetivo, cada um de nós tem condições próprias. Valores médios podem ser estabelecidos estatisticamente; >> deve ser ampliadas para contemplar outras que garantem bem-estar e saúde: nível de ruído, odor, contaminação por particulado sólido, bactérias, velocidade do ar distribuído, etc; >> não existe um índice formal, no Brasil, para estabelecer condição ideal de conforto em ambientes climatizados.
  • 3. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental A sensação de calor e/ou frio é determinada por:
  • 4. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental • Temperatura do ar • Umidade do ar; • Velocidade do ar; • Radiação térmica; • Odores; • Material sólido disperso; • Contaminantes químicos; • Contaminantes biológicos; • Ruído; • Arranjo ambiental. Fontes • Homem; • Animais; • Móveis e acessórios; • Processos; • Máquinas; • Intervenção humana; • Ar externo; • Natureza. Na perspectiva mais ampla, afetam o conforto:
  • 5. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Parâmetros Básicos sob Controle As variáveis básicas sob controle devem ser: • Temperatura de bulbo seco; • Temperatura das superfícies circundantes; • Umidade do ar; • Velocidade do ar; • Nível de ruído de geração própria; • Contaminações por particulado, biológica e química
  • 6. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Conceitos Auxiliares de Projeto: Temperatura radiante média >> (modelagem das trocas radiantes). Tg é a temperatura de Vernon, medida pelo “termômetro de globo de Vernon.”   a g 2 / 1 4 g 4 mrt T T V C T T   
  • 7. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Temperatura operacional >> (modelagem das trocas radiante e convectiva. Tmrt < 50ºC e V < 0,4 m/s 2 T T T mrt bs op   Conceitos Auxiliares de Projeto:
  • 8. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Temperatura efetiva: >> (conforto térmico considerando trocas radiante e convectiva, e umidade relativa). Referências: 1 clo = 0,155 m2 ºC / W; 1 met = 58,2 W/m2 (pessoa sentada, em repouso) Variáveis Auxiliares de Projeto:
  • 9. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Temperatura efetiva padrão >> padronização para avaliação da temperatura efetiva. Referências: Isolamento devido às vestimentas = 0,6 clo; Índice de permeabilidade à umidade = 0,4 Atividade metabólica = 1,0 met Velocidade do ar < 0,10 m/s Temperatura ambiente = temperatura radiante média Variáveis Características:
  • 10. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Temperatura radiante média >> aplicada à modelagem das trocas radiantes; Temperatura operacional >> aplicada à modelagem das trocas radiantes e convectivas; Temperatura efetiva >> determina índice de conforto térmico considerando as trocas radiante e convectiva, e a umidade relativa. Conceitos Auxiliares de Projeto: Resumo
  • 11. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Diagramas de Conforto (definem zonas operacionais de conforto) Estabelecer zonas de conforto é muito difícil porque: há muitas variáveis envolvidas; o fator “adaptação ao meio” é importante (e subjetivo). Normas: ASHRAE 55 (cond. internas, externas, ventilação) ABNT – NB – 10/1978 ASHRAE 62-89 – Padrões de Ventilação ASHRAE 62R-97
  • 12. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental ASHRAE 55 Inverno: Top = 20 a 23,5 C,  = 60% Top = 20,5 a 24,5 C, Td = 2 C ET* = 20 e 23,5 C Verão: Top = 22,5 a 26 C,  = 60% Top = 23,5 a 27 C, Td = 2 C ET* = 23 e 26 C
  • 13. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental NB (ABNT)
  • 14. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental NB (ABNT)
  • 15. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental A Objetividade No Conforto: As Equações de Conforto de Fanger Cálculo com base em sete parâmetros: 1. Temperatura de bulbo seco; 2. Umidade relativa; 3. Temperatura radiante média; 4. Velocidade do ar; 5. Taxa metabólica por atividade; 6. Resistência térmica da roupa; 7. Eficiência mecânica.
  • 16. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental -3 = gelado -2 = frio -1 = ligeiramente frio 0 = neutro +1 = ligeiramente quente +2 = quente +3 = muito quente A Objetividade No Conforto: As Equações de Conforto de Fanger Escala de Fanger:
  • 17. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental VEM: Voto Estimado Médio PPI: % de Pessoas Insatisfeitas Entidade ISO-773O ASHRAE VEM -0,5 a +0,5 -0,85 a +0,85 PPI  10%  20% As Equações de Conforto de Fanger Faixa de valores aceitáveis na Escala de Fanger:
  • 18. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental T = 24,0 ºC Tmrt = 24,5 ºC  = 50% Resistência das vestimentas = 1,0 clo V = 0,1 m/s Atividade metabólica = 70% As Equações de Conforto de Fanger Condições típicas de projeto no Brasil
  • 19. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental VEM = + 0,58 PPI = 12,1% Norma ISO-7730 não atendida, mas Critérios ASHRAE respeitados. As Equações de Conforto de Fanger Estas condições no Brasil resultam em:
  • 20. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Em Geral: Qualidade do Ar Interno é Aceitável 80% ou mais das pessoas não manifestam insatisfação, mas ... Síndrome do Edifício Doente mais de 20% das pessoas têm problemas de saúde resultantes da má qualidade do ar interno.
  • 21. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Quatro grupos: I. Contaminação interior; II. Contaminação exterior; III. Contaminação intrínseca ao sistema; IV. Deficiências do projeto de condicionamento A Contaminação do Ar Condicionado
  • 22. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Métodos básicos para manutenção da QAI: A Contaminação do Ar Condicionado 1. Eliminação / modificação da fonte de contaminantes; 2. Ventilação local exaustora; 3. Uso de ar externo; 4. Limpeza do ar
  • 23. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Sistema de Climatização Típico
  • 24. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Vazão total no ambiente condicionado: Vazão de diluição de um contaminante: A Qualidade do Ar Interno Qt = Qsup + Qinf = Qret + Qexf + Qex Qt Ce + N = Qt Cs
  • 25. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Um Novo Dispositivo de Controle Térmico (?) ?
  • 26. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
  • 27. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
  • 28. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
  • 29. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental
  • 30. Conservação de Energia em Sistemas de Condicionamento Ambiental Domo Arigato