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Romanos 1:17
1993. A justificação estabelece a colaboração entre a graça
de Deus e a liberdade do homem. Do lado do homem,
exprime-se no assentimento da fé à Palavra de Deus que
convida à conversão, e na cooperação da caridade com o
impulso do Espírito Santo que se lhe adianta e o guarda:
«Quando Deus move o coração do homem pela iluminação
do Espírito Santo o homem não fica sem fazer nada ao
receber esta inspiração, que, aliás, pode rejeitar: no entanto,
também não pode, sem a graça de Deus, caminhar, por sua
livre vontade, para a justiça na sua presença» (47).
1. A fé salvadora é mais do que mero assentimento intelectual da verdade –
Embora a verdadeira fé repousa no conhecimento e não na ignorância, a fé
salvadora é mais do que conhecimento intelectual da verdade. Não basta apenas
apenas ter informação da verdade, é preciso ser transformado por ela. Os
demônios sabem que Deus existe e até tremem diante da sua majestade, mas
estão perdidos (Tg 2.19). Jesus diz que alguns o chamam de Senhor, operam
milagres, expulsam demônios e até profetizam, mas ao mesmo tempo vivem na
iniquidade e não possuem a fé salvadora (Mt 7.22,23).
2. A fé salvadora não depende das boas obras para nos justificar diante de Deus – O
sinergismo que ensina a salvação como somatória de fé mais obras está em total
desacordo com as Escrituras. A fé é a raiz e as obras de fé são o fruto. Não somos
salvos pela combinação de fé e obras, mas sim, por uma fé que produz obras.
Somos salvos exclusivamente pela fé, mas por uma fé que não permanece só (Tg
2.20-22,26). Com respeito à salvação, a fé é a causa instrumental e as obras sua
evidência (Tg 2.14- 18). A fé é o meio e a condição da salvação, ao passo que as
obras são seu fruto e sua evidência.
3. A fé salvadora é um dom exclusivo de Deus e não um merecimento humano –
Toda a obra da salvação é concebida, realizada e consumada por Deus. É Deus
quem abre o coração para crermos em Cristo. É ele quem dá o arrependimento
para a vida. É ele quem chama eficazmente e dá a fé salvadora. É Deus quem
justifica e glorifica aqueles que crêem. A fé salvadora não é apenas um
conhecimento nem um sentimento inato, mas uma confiança exclusiva e absoluta
absoluta na Pessoa e obra de Cristo em nosso favor.
4. A fé salvadora é o instrumento mediante o qual recebemos a vida eterna – A fé
não é a base da nossa salvação, mas o seu instrumento de apropriação. A fé é o
elo de ligação entre o crente e Cristo (Gl 3.26; Jo 3.16; At 16.31). A fé é a causa
instrumental da justificação (Rm 5.1). Somos salvos pela obra expiatória de Cristo,
mas apropriamo-nos dos resultados dessa obra pela fé. A fé é como a mão
estendida de um mendigo recebendo o presente de um rei. Como a fé recebe
Cristo, ela nos leva à posse de todas os seus benefícios.
5. A fé salvadora tem uma importância fundamental em nosso relacionamento
com Deus – A fé vem pela pregação do evangelho (Rm10.17) e por meio dela
nos tornamos filhos de Deus (Jo 1.12). Logo, aquele que se aproxima de Deus
deve crer que ele existe (Hb 11.6), pois o justo vive pela fé (Rm 1.17), é
justificado mediante a fé (Rm 5.1) e pela fé ele toma posse da vida eterna (Jo
3.36). Pela fé estreitamos nosso relacionamento com Deus e tornamo-nos
como Abraão, o pai da fé, amigos de Deus.
72. Que é a fé justificadora?
A fé justificadora é a que salva. É operada pelo Espírito e pela Palavra
de Deus no coração do pecador que, sendo por eles convencido do
seu pecado e miséria e da sua incapacidade, e das demais criaturas,
para o restaurar desse estado, não somente aceita a verdade da
promessa do Evangelho, mas recebe e confia em Cristo e na sua
justiça, que lhe são oferecidos no Evangelho, para o perdão de
pecados e para que a sua pessoa seja aceita e reputada justa diante
de Deus para a salvação.
Hb 10.39; 1Co 12.3, 9; Rm 10.14, 17; Jo 16.8-9; At 16.30; Ef 1.13; Ef
10.43; Fl 3.9; At 15.11.
73. Como justifica a fé o pecador diante de Deus?
A fé justifica o pecador diante de Deus, não por causa das outras
graças que sempre a acompanham, nem por causa das boas obras
que são os frutos dela, nem como se fosse a graça da fé, ou qualquer
ato dela, que lhe é imputado para a justificação; mas unicamente
porque a fé é o instrumento pelo qual o pecador recebe e aplica a si
Cristo e a sua justiça.
Gl 3.11; Rm 3.28, e 4.5; Jo 1.12; Gl 2.16.
A fé salvadora como instrumento de justificação
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A fé salvadora como instrumento de justificação

  • 2.
  • 3. 1993. A justificação estabelece a colaboração entre a graça de Deus e a liberdade do homem. Do lado do homem, exprime-se no assentimento da fé à Palavra de Deus que convida à conversão, e na cooperação da caridade com o impulso do Espírito Santo que se lhe adianta e o guarda: «Quando Deus move o coração do homem pela iluminação do Espírito Santo o homem não fica sem fazer nada ao receber esta inspiração, que, aliás, pode rejeitar: no entanto, também não pode, sem a graça de Deus, caminhar, por sua livre vontade, para a justiça na sua presença» (47).
  • 4. 1. A fé salvadora é mais do que mero assentimento intelectual da verdade – Embora a verdadeira fé repousa no conhecimento e não na ignorância, a fé salvadora é mais do que conhecimento intelectual da verdade. Não basta apenas apenas ter informação da verdade, é preciso ser transformado por ela. Os demônios sabem que Deus existe e até tremem diante da sua majestade, mas estão perdidos (Tg 2.19). Jesus diz que alguns o chamam de Senhor, operam milagres, expulsam demônios e até profetizam, mas ao mesmo tempo vivem na iniquidade e não possuem a fé salvadora (Mt 7.22,23).
  • 5. 2. A fé salvadora não depende das boas obras para nos justificar diante de Deus – O sinergismo que ensina a salvação como somatória de fé mais obras está em total desacordo com as Escrituras. A fé é a raiz e as obras de fé são o fruto. Não somos salvos pela combinação de fé e obras, mas sim, por uma fé que produz obras. Somos salvos exclusivamente pela fé, mas por uma fé que não permanece só (Tg 2.20-22,26). Com respeito à salvação, a fé é a causa instrumental e as obras sua evidência (Tg 2.14- 18). A fé é o meio e a condição da salvação, ao passo que as obras são seu fruto e sua evidência.
  • 6. 3. A fé salvadora é um dom exclusivo de Deus e não um merecimento humano – Toda a obra da salvação é concebida, realizada e consumada por Deus. É Deus quem abre o coração para crermos em Cristo. É ele quem dá o arrependimento para a vida. É ele quem chama eficazmente e dá a fé salvadora. É Deus quem justifica e glorifica aqueles que crêem. A fé salvadora não é apenas um conhecimento nem um sentimento inato, mas uma confiança exclusiva e absoluta absoluta na Pessoa e obra de Cristo em nosso favor.
  • 7. 4. A fé salvadora é o instrumento mediante o qual recebemos a vida eterna – A fé não é a base da nossa salvação, mas o seu instrumento de apropriação. A fé é o elo de ligação entre o crente e Cristo (Gl 3.26; Jo 3.16; At 16.31). A fé é a causa instrumental da justificação (Rm 5.1). Somos salvos pela obra expiatória de Cristo, mas apropriamo-nos dos resultados dessa obra pela fé. A fé é como a mão estendida de um mendigo recebendo o presente de um rei. Como a fé recebe Cristo, ela nos leva à posse de todas os seus benefícios.
  • 8. 5. A fé salvadora tem uma importância fundamental em nosso relacionamento com Deus – A fé vem pela pregação do evangelho (Rm10.17) e por meio dela nos tornamos filhos de Deus (Jo 1.12). Logo, aquele que se aproxima de Deus deve crer que ele existe (Hb 11.6), pois o justo vive pela fé (Rm 1.17), é justificado mediante a fé (Rm 5.1) e pela fé ele toma posse da vida eterna (Jo 3.36). Pela fé estreitamos nosso relacionamento com Deus e tornamo-nos como Abraão, o pai da fé, amigos de Deus.
  • 9. 72. Que é a fé justificadora? A fé justificadora é a que salva. É operada pelo Espírito e pela Palavra de Deus no coração do pecador que, sendo por eles convencido do seu pecado e miséria e da sua incapacidade, e das demais criaturas, para o restaurar desse estado, não somente aceita a verdade da promessa do Evangelho, mas recebe e confia em Cristo e na sua justiça, que lhe são oferecidos no Evangelho, para o perdão de pecados e para que a sua pessoa seja aceita e reputada justa diante de Deus para a salvação. Hb 10.39; 1Co 12.3, 9; Rm 10.14, 17; Jo 16.8-9; At 16.30; Ef 1.13; Ef 10.43; Fl 3.9; At 15.11.
  • 10. 73. Como justifica a fé o pecador diante de Deus? A fé justifica o pecador diante de Deus, não por causa das outras graças que sempre a acompanham, nem por causa das boas obras que são os frutos dela, nem como se fosse a graça da fé, ou qualquer ato dela, que lhe é imputado para a justificação; mas unicamente porque a fé é o instrumento pelo qual o pecador recebe e aplica a si Cristo e a sua justiça. Gl 3.11; Rm 3.28, e 4.5; Jo 1.12; Gl 2.16.