SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
10º Ano FILOSOFIA – Ficha de Trabalho nº 6
TEMA: As condicionantes da acção humana
Relação comaaulaanterior:
Bernardo,um homem francêsdevinte nove anos, suicidou-senaestaçãodemetrodeSaint-Lazare.
Bernardoera um homem infeliz.
Objectivo da aula:identificaroDeterminismoeaLiberdadecomoduasconcepçõesfilosóficasqueabordam oagirhumano.
TemaProblema:PorquesesuicidouBernardo? Porlivre-arbítreo.Porliberdade.
Porqueé queBernardoera infeliz? Por destino játinhadeserassim.“PorqueDeusquis”-“Sejao queDeusquiser”.
DETERMINISMO LIBERDADE

- não há liberdadeabsoluta,aliberdadenãotem sentido;
- o homem limita-seacumprirodestino;
- o homem nãotem vontade própria;
- a suaopçãoé determinadaporfactoresexteriores;
- o destino podeser entendidocomovontadedivina(Deus
quisassim)ou ou forçaabstracta(estava escrito...)
- o homem nãoéo verdaeiro autor dosseus actos – então
poderáo homem serresponsávele responsabilizadopeloseu
agir?
O determinismo é uma concepção filosófica que
nega radicalmente a liberdade no agir humano.
- o homem é livre, dotado de livre-arbítreo e, por isso
mesmo, responsável pelos seus actos;
- o homem é um ser livre, independente, autónomo e
responsável por aquilo que faz;
- o que é a liberdade? Será fazer o que se quer?
- Liberdade poderá ser entendida como a ausência de
constrangimentos e forças exteriores: impedimentos,
obstáculos, barreiras, pressões e bloqueios.
A liberdade é mais um ideal que tentamos buscar
continuamente. A liberdade é mais uma conquista e
menos algo que possuimos eternamente.
Poderá existir uma posição conciliadora?
Somoslivres masdentro dealgunscondicionalismos.
“Umaliberdadeabsolutasó seriapossívelnumespaço etempo miticos” - GeorgesGusdorf
 A frase significa que uma liberdade total só será possível num espaço e num tempo irreal, de deuses e de mitos
ondenão existam regrasnem sequerobstáculos.Nomundoreal não há liberdade absoluta pois o homem não tem
liberdade absoluta e total que lhe permita fazer tudo o que quer, já que a minha liberdade termina onde começa a
dos outros...
“Nunca poderemos repousar na liberdade sem a perder” - Georges Gusdorf
 O homem éum serlimitadoeimperfeitoqueprocurasempreumaliberdade que lhe escapa e, por isso mesmo, ele
busca-aconstantemente. Como ser social que é, o OUTRO condiciona a minha liberdade. Liberdade absoluta só
seria possível no mundo de seres perfeitos – mundo dos deuses.
Professora:RosaSousa
Tony Carreira - Ai destino, ai destino Rui Veloso – Canção de alterne
AI DESTINO,AI DESTINO
Ai destino, aidestino
Ai destinoque é o meu
Ai destinoai destino
Destino queDeusmedeu
O amorbateuà porta, e eu deixei-oentrar
Pareciatãodiferente,
confieiefui em frente,
e com elaquiscasar
Infortúniodo destino,
esse meupassoinfeliz
Fuiamanteatraiçoado,
fui maridomal-amado,
sem saber quemaleufiz
(REFRAO)
Ai destino, aidestino
Ai destinoque é o meu
Ai destino, aidestino
Destino queDeusmedeu
Ai destino, aidestino
Ai destinotão cruel
Ai destino, aidestino
Ai destinoinfiel
Destruiu aminhavida
e a vontade de viver
Levou-meo queeu maisqueria,
meusfilhosdesdeesse dia nuncamaisvolteia ver
Fiqueieue a solidão,
e o desgostomaischorado
Masnadaposso fazer,
não tenho culpadetero destino mal traçado
(REFRÃO)
O amortem destas coisas,
no principiotudobem
Quandosevê a verdade,
P'ra voltar a trás é tarde
Para recomeçartambém
(REFRÃO)
Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Determinismo vs Liberdade

Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo   poesia - 2.a fase - OseModernismo   poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo poesia - 2.a fase - OseAndré Damázio
 
Modernismo 2ª fase (Poesia)
Modernismo  2ª fase (Poesia)Modernismo  2ª fase (Poesia)
Modernismo 2ª fase (Poesia)Cynthia Funchal
 
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
 FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE   FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE DaviSantos207090
 
AD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANO
AD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANOAD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANO
AD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANOVictor França
 
Poesia do Sec. XXI
Poesia do Sec. XXIPoesia do Sec. XXI
Poesia do Sec. XXIKaique Luan
 
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
 
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
 
Tipos de NARRADOR na criação de literatura
Tipos de NARRADOR na criação de literaturaTipos de NARRADOR na criação de literatura
Tipos de NARRADOR na criação de literaturaMarcelo Spalding
 
10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileira10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileiraAna Sales
 
Poemas de álvaro de campos
Poemas de álvaro de camposPoemas de álvaro de campos
Poemas de álvaro de camposEdir Alonso
 

Semelhante a Determinismo vs Liberdade (20)

Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo   poesia - 2.a fase - OseModernismo   poesia - 2.a fase - Ose
Modernismo poesia - 2.a fase - Ose
 
Albert Camus: A Revolta do Homem Absurdo
Albert Camus: A Revolta do Homem AbsurdoAlbert Camus: A Revolta do Homem Absurdo
Albert Camus: A Revolta do Homem Absurdo
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Modernismo 2ª fase (Poesia)
Modernismo  2ª fase (Poesia)Modernismo  2ª fase (Poesia)
Modernismo 2ª fase (Poesia)
 
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
 FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE   FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
FILÓSOFO FRIEDRICH NIETZSCHE
 
AD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANO
AD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANOAD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANO
AD1 - 1 BIMESTRE - 3 ANO
 
Modelo de-plano-de-aula
Modelo de-plano-de-aulaModelo de-plano-de-aula
Modelo de-plano-de-aula
 
Drummond
DrummondDrummond
Drummond
 
Poesia do Sec. XXI
Poesia do Sec. XXIPoesia do Sec. XXI
Poesia do Sec. XXI
 
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
 
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
 
naturalismo.ppt
naturalismo.pptnaturalismo.ppt
naturalismo.ppt
 
Tipos de NARRADOR na criação de literatura
Tipos de NARRADOR na criação de literaturaTipos de NARRADOR na criação de literatura
Tipos de NARRADOR na criação de literatura
 
Fernando_Pessoa.pdf
Fernando_Pessoa.pdfFernando_Pessoa.pdf
Fernando_Pessoa.pdf
 
José Saramago
 José Saramago José Saramago
José Saramago
 
Saramago
Saramago Saramago
Saramago
 
10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileira10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileira
 
Poemas de álvaro de campos
Poemas de álvaro de camposPoemas de álvaro de campos
Poemas de álvaro de campos
 
436 an 17_julho_2013.ok
436 an 17_julho_2013.ok436 an 17_julho_2013.ok
436 an 17_julho_2013.ok
 
Saramago 1
Saramago 1Saramago 1
Saramago 1
 

Mais de Filipe Prado

A obra de arte afonte 2 (2)
A obra de arte    afonte 2 (2)A obra de arte    afonte 2 (2)
A obra de arte afonte 2 (2)Filipe Prado
 
Arte pela arte e arte militante 1
Arte pela arte e arte militante 1Arte pela arte e arte militante 1
Arte pela arte e arte militante 1Filipe Prado
 
Quanto vale a obra de arte
Quanto vale a obra de arteQuanto vale a obra de arte
Quanto vale a obra de arteFilipe Prado
 
B. obama dicurso premio nobel
B. obama  dicurso premio nobelB. obama  dicurso premio nobel
B. obama dicurso premio nobelFilipe Prado
 
B. obama prémio nobel
B. obama  prémio nobelB. obama  prémio nobel
B. obama prémio nobelFilipe Prado
 
Ficha prep. 4° teste
Ficha prep. 4° testeFicha prep. 4° teste
Ficha prep. 4° testeFilipe Prado
 
Stuart mill e kant
Stuart mill e kantStuart mill e kant
Stuart mill e kantFilipe Prado
 
Fil. 10º 3ºteste a
Fil. 10º 3ºteste aFil. 10º 3ºteste a
Fil. 10º 3ºteste aFilipe Prado
 
Fil. 10º 2ºteste a
Fil. 10º 2ºteste aFil. 10º 2ºteste a
Fil. 10º 2ºteste aFilipe Prado
 
Stephen hawking deus
Stephen hawking   deusStephen hawking   deus
Stephen hawking deusFilipe Prado
 
Ao encontro de richard zimler
Ao encontro de richard zimlerAo encontro de richard zimler
Ao encontro de richard zimlerFilipe Prado
 
Ficha formativa nº8
Ficha formativa nº8Ficha formativa nº8
Ficha formativa nº8Filipe Prado
 

Mais de Filipe Prado (20)

Tres teorias
Tres teoriasTres teorias
Tres teorias
 
A obra de arte afonte 2 (2)
A obra de arte    afonte 2 (2)A obra de arte    afonte 2 (2)
A obra de arte afonte 2 (2)
 
Arte e mercado
Arte e mercadoArte e mercado
Arte e mercado
 
Arte pela arte e arte militante 1
Arte pela arte e arte militante 1Arte pela arte e arte militante 1
Arte pela arte e arte militante 1
 
Quanto vale a obra de arte
Quanto vale a obra de arteQuanto vale a obra de arte
Quanto vale a obra de arte
 
Rawls respostas
Rawls respostasRawls respostas
Rawls respostas
 
3ºteste fil. c
3ºteste fil. c3ºteste fil. c
3ºteste fil. c
 
B. obama dicurso premio nobel
B. obama  dicurso premio nobelB. obama  dicurso premio nobel
B. obama dicurso premio nobel
 
B. obama prémio nobel
B. obama  prémio nobelB. obama  prémio nobel
B. obama prémio nobel
 
Prep. 3 ° teste
Prep. 3 ° testePrep. 3 ° teste
Prep. 3 ° teste
 
Ficha prep. 4° teste
Ficha prep. 4° testeFicha prep. 4° teste
Ficha prep. 4° teste
 
3ºteste fil. c
3ºteste fil. c3ºteste fil. c
3ºteste fil. c
 
Stuart mill e kant
Stuart mill e kantStuart mill e kant
Stuart mill e kant
 
Fil. 10º 3ºteste a
Fil. 10º 3ºteste aFil. 10º 3ºteste a
Fil. 10º 3ºteste a
 
Valores e cultura
Valores  e culturaValores  e cultura
Valores e cultura
 
Fil. 10º 2ºteste a
Fil. 10º 2ºteste aFil. 10º 2ºteste a
Fil. 10º 2ºteste a
 
Stephen hawking deus
Stephen hawking   deusStephen hawking   deus
Stephen hawking deus
 
Ao encontro de richard zimler
Ao encontro de richard zimlerAo encontro de richard zimler
Ao encontro de richard zimler
 
Ficha formativa nº8
Ficha formativa nº8Ficha formativa nº8
Ficha formativa nº8
 
Ficha trab. nº7
Ficha trab. nº7Ficha trab. nº7
Ficha trab. nº7
 

Determinismo vs Liberdade

  • 1. 10º Ano FILOSOFIA – Ficha de Trabalho nº 6 TEMA: As condicionantes da acção humana Relação comaaulaanterior: Bernardo,um homem francêsdevinte nove anos, suicidou-senaestaçãodemetrodeSaint-Lazare. Bernardoera um homem infeliz. Objectivo da aula:identificaroDeterminismoeaLiberdadecomoduasconcepçõesfilosóficasqueabordam oagirhumano. TemaProblema:PorquesesuicidouBernardo? Porlivre-arbítreo.Porliberdade. Porqueé queBernardoera infeliz? Por destino játinhadeserassim.“PorqueDeusquis”-“Sejao queDeusquiser”. DETERMINISMO LIBERDADE  - não há liberdadeabsoluta,aliberdadenãotem sentido; - o homem limita-seacumprirodestino; - o homem nãotem vontade própria; - a suaopçãoé determinadaporfactoresexteriores; - o destino podeser entendidocomovontadedivina(Deus quisassim)ou ou forçaabstracta(estava escrito...) - o homem nãoéo verdaeiro autor dosseus actos – então poderáo homem serresponsávele responsabilizadopeloseu agir? O determinismo é uma concepção filosófica que nega radicalmente a liberdade no agir humano. - o homem é livre, dotado de livre-arbítreo e, por isso mesmo, responsável pelos seus actos; - o homem é um ser livre, independente, autónomo e responsável por aquilo que faz; - o que é a liberdade? Será fazer o que se quer? - Liberdade poderá ser entendida como a ausência de constrangimentos e forças exteriores: impedimentos, obstáculos, barreiras, pressões e bloqueios. A liberdade é mais um ideal que tentamos buscar continuamente. A liberdade é mais uma conquista e menos algo que possuimos eternamente. Poderá existir uma posição conciliadora? Somoslivres masdentro dealgunscondicionalismos. “Umaliberdadeabsolutasó seriapossívelnumespaço etempo miticos” - GeorgesGusdorf  A frase significa que uma liberdade total só será possível num espaço e num tempo irreal, de deuses e de mitos ondenão existam regrasnem sequerobstáculos.Nomundoreal não há liberdade absoluta pois o homem não tem liberdade absoluta e total que lhe permita fazer tudo o que quer, já que a minha liberdade termina onde começa a dos outros... “Nunca poderemos repousar na liberdade sem a perder” - Georges Gusdorf  O homem éum serlimitadoeimperfeitoqueprocurasempreumaliberdade que lhe escapa e, por isso mesmo, ele busca-aconstantemente. Como ser social que é, o OUTRO condiciona a minha liberdade. Liberdade absoluta só seria possível no mundo de seres perfeitos – mundo dos deuses. Professora:RosaSousa
  • 2. Tony Carreira - Ai destino, ai destino Rui Veloso – Canção de alterne AI DESTINO,AI DESTINO Ai destino, aidestino Ai destinoque é o meu Ai destinoai destino Destino queDeusmedeu O amorbateuà porta, e eu deixei-oentrar Pareciatãodiferente, confieiefui em frente, e com elaquiscasar Infortúniodo destino, esse meupassoinfeliz Fuiamanteatraiçoado, fui maridomal-amado, sem saber quemaleufiz (REFRAO) Ai destino, aidestino Ai destinoque é o meu Ai destino, aidestino Destino queDeusmedeu Ai destino, aidestino Ai destinotão cruel Ai destino, aidestino Ai destinoinfiel Destruiu aminhavida e a vontade de viver Levou-meo queeu maisqueria, meusfilhosdesdeesse dia nuncamaisvolteia ver Fiqueieue a solidão, e o desgostomaischorado Masnadaposso fazer, não tenho culpadetero destino mal traçado (REFRÃO) O amortem destas coisas, no principiotudobem Quandosevê a verdade, P'ra voltar a trás é tarde Para recomeçartambém (REFRÃO) Pára de chorar E dizer que nunca mais vais ser feliz Não há ninguém a conspirar Para fazer destinos Negros de raiz Pára de chorar Não ligues a quem diz Que há nos astros o poder De marcar alguém Só por prazer Por isso pára de chorar Carrega no batom Abusa do verniz Põe os pontos nos Is Nem Deus tem o dom De escolher quem vai ser feliz Pára de sorrir E exibir a tua felicidade Só por leviandade Se pode sorrir assim Num estado de graça Que até ofende quem passa Como se não haja queda No Universo E a vida seja moeda Sem reverso Por isso pára de sorrir Não abuses dessa hora Ela pode atrair O ciúme e a inveja Tu não perdes pela demora E a seguir tudo se evapora