O documento discute a figura do herói segundo perspectivas mitológicas e psicológicas. Carl Jung descreve o herói como um homem todo-poderoso que vence o mal na forma de monstros e livra seu povo. Joseph Campbell analisa a jornada do herói como um arquétipo da busca por conhecimento e identidade.
3. O herói
Para Carl Jung, “o mito universal do
herói refere-se sempre a um
homem ou a um homem-deus todo-
poderoso e possante que vence o
mal, apresentado na forma de
dragões, serpentes, monstros,
demônios, etc., e que sempre livra
seu povo da destruição e da morte”.
(FEIJÓ, 1984, p. 21)
Estátua de Perseu segurando a cabeça da Medusa
Benvenuto Cellini, 1545
Foto: kubais / Shutterstock.com
4. Baseado nas narrativas míticas, o
papel de herói (humano, deus ou
semi-deus), é “inaugurar uma nova
era de prosperidade que venha
redimir a anterior, marcada pela
decadência e a desilusão”.
(VARANDAS, 2010, p. 28)
O papel do herói
5. “Seja o herói ridículo ou sublime, grego ou bárbaro, gentio ou judeu, sua
jornada sofre poucas variações no plano essencial.”
(CAMPBELL, 1949, p. 21)
A jornada do heroi
6. Para Joseph Campbell, a jornada do herói representa um arquétipo da
nossa busca por conhecimento e identidade.
A metáfora
7. Referências:
CAMPBELL, Joseph. O Heroi de Mil Faces. 1949
FEIJÓ. Martin Cezar. O que é Herói? Editora Brasiliense.
1984
VARANDAS, Angélica. O Rosto do Heroi Medieval:
Beowulf e Gawain. Brathair. Nº 10. 2010;