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XXIII Salão de Iniciação Científica UFRGS

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA VARIABILIDADE NO ENSAIO
DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO PELO EMPREGO DE
DIFERENTES MÉTODOS DE ADENSAMENTO DE CONCRETO
Mariana Müller Barcelos (1) Bruno Biazetto (1) Luiz Carlos Pinto Da Silva Filho (3)
(1) Bolsista (3) Orientador

INTRODUÇÃO
O processo de adensamento do concreto fresco tem como principal objetivo retirar o ar aprisionado em seu interior
durante o processo de mistura dos materiais, de forma a reduzir o número de vazios e diminuir a porosidade do
concreto endurecido. No Brasil, a ABNT padroniza o procedimento e cura de corpos de prova (cps) através da NBR
5738 (2003). Esta norma classifica, descreve os métodos de adensamento possíveis e indica em que situação cada um
deles deve ser utilizado. No entanto, a norma deixa lacunas sobre o procedimento de alguns métodos. Este trabalho
busca entender melhor qual a influência dos procedimentos de métodos de adensamento na resistência à
compressão de corpos de prova cilíndrico de concreto.

OBJETIVOS
 Verificar as variações na resistência à compressão
dos corpos de prova ocasionadas pelo emprego de
diferentes tipos de adensamento.
 Determinar qual a variabilidade esperada quando
se emprega cada um dos métodos.

RESULTADOS

METODOLOGIA
NBR 5738:
Abatimento
Método de adensamento
Entre 30 mm e 150 mm
Manual ou mecânico
Acima de 150 mm
Manual
NBR 5739:
• Ensaio de resistência a compressão aos 28 dias,
curados em câmara úmida.
Variáveis:
• 2 Traços com 6 métodos de adensamento e 10 cps
para cada combinação das variáveis, totalizando 120
cps.
Composições dos Concretos:
Traço
1
2

Abatimento
100±20 mm
200±20 mm

c:a:p
1 : 2,19 : 3,3
1 : 1,92 : 3,3

a/c
0,5
0,5

Cimento: CP II – F

Métodos de adensamento:
1) Manual: Abatimento 100mm: 12 golpes e 2 camadas.
Abatimento 200mm: 12 golpes e 1 camada.
2) Vibrador interno somente imersão: Vibrador
introduzido lentamente no centro do corpo de
prova, ao longo de seu eixo e retirado com igual
velocidade.

3) Vibrador interno imerso durante 5 segundos:
Vibrador introduzido lentamente e mantido por
cinco segundos antes de ser retirado.
4) Vibrador externo: Vibrador de imersão apoiado
firmemente na lateral da forma, tempo baseado na
observação da superfície do concreto, como descrito
na norma.
5) Mesa vibratória em uma camada: Vibração por 30
segundos em camada única.
6) Mesa vibratória em duas camadas: Vibração por
30 segundos em cada uma das duas camadas.

CONCLUSÕES
 O método de adensamento é um fator relevante;
 A vibração interna destacou-se dos demais métodos,
atentando para o tempo de vibração que depende da
trabalhabilidade do concreto.
O método com vibração externa não obteve bons
resultados de resistência à compressão e de
variabilidade quando comparado aos outros.
A mesa vibratória obteve desempenho de resistência
à compressão mediano sendo um método de pouca
variabilidade.
Para concretos de abatimentos superiores a 150 mm,
os estudos demonstraram haver outros métodos que
apresentam um adensamento tão bom ou melhor do
que o adensamento manual, único método indicado
pela norma.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
LABORATORIO DE ENSAIOS E MODELOS ESTRUTURAIS – LEME
Av. Osvaldo Aranha, 99 – Térreo - 90035-190 - PORTO ALEGRE – RS
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