O documento discute como o aumento da urbanização em Moçambique levou a um estilo de vida mais sedentário, resultando em taxas crescentes de sobrepeso, obesidade e doenças relacionadas. Estudos mostram que as taxas destes problemas de saúde são significativamente maiores nas áreas urbanas do que nas rurais, e têm aumentado ao longo do tempo. O autor argumenta que políticas de saúde pública são necessárias para promover estilos de vida mais ativos e combater as consequências do sedentarismo.
Sedentarismo, urbanização e transição epidemiológica
1. UNIVERSIDADE PEDAGOGICA
Faculdade de Educação Física e Desporto
Discente ꞉ Eugenio Avelino Felix Chauque Docentes꞉ Prof. Dr. Timóteo Daca
Mestre꞉ Arménio Matsolo
2. A preocupação em manter a saúde, a aptidão física ou uma boa
massa muscular tem sido grande desejo dos jovens enquanto aos
pesquisadores ou cientistas buscam a melhoria na saúde pública
através da prática da actividade física ou exercícios físicos.
Com o aumento de países industrializados em África e em especial em
Moçambique, as populações urbanizadas vão deixando a pratica de
actividades físicas dando lugar as tecnologias.
3. Objectivo geral
Definir politicas de saúde adequadas.
Objectivos específicos
Determinar em diferentes contextos as formas possíveis de desenvolver
programas de intervenção ;
Identificar as Relações entre o comportamento sedentário e as variáveis
da saúde.
Metodologia
Para a efectivação deste trabalho recorremos ao método de revisão
bibliográfica.
4. Ate que ponto a crescente urbanização das
cidades africanas e em particular
moçambicanas transforma o estilo de vida
levando-os a sedentarismo?.
5. O autor do artigo comovido com crescente
aumento das doenças não transmissíveis
fenómeno associado ao crescimento de uma
vida sedentária que caracteriza as cidades
modernas, procura trazer as possíveis causas
e as respectivas soluções.
6. Doenças hipocinéticas = doenças causadas pela ausência
de exercícios ou falta de movimento.
Transição epidemiológica: refere-se a crescente numero
das zonas urbanas em África e em Moçambique em
particular, aumentando o numero de pessoas concentradas
diminuindo consequentemente espaços livres para a pratica
de actividade física.
Sedentarismo: O nível da actividade física da população
urbana
7. A urbanização nos países do continente africano
tem provocado o aumento da vida sedentária,
sem Melhoria de condições higénico – sanitaria
Estudos em Moçambique ilustram a prevalência
das taxas de sobrepeso e obesidade e a redução
da aptidão física nas zonas urbanas, sem a
prevalência das doenças infecto contagiosas
estejam a diminuir.
8. Problemas de saúde pública relacionados
com aumento do sedentarismo tem como
causa o aumento da obesidade. O
crescimento da percentagem da gordura
provoca o aumento de risco de doenças e
morte. Sobre tudo doenças do foro
cardiovascular.
9. Estima-se que o excesso de peso seja a
causa da morbilidade e mortalidade,
diabetes e músculos esquelético em mais
de três milhões de pessoas (OMS, 2009).
Estudo sobre a evolução do índice da
massa corporal (IMC), à escala mundial,
demonstrou um crescimento do IMC de
0,4 para 0,5kg/m2 em cada década nas
mulheres e homens nos de 1980 a 2008
(Finucane et al.2o11).
10. No ano 2000, a OMS, reconheceu
formalmente a obesidade como uma
epidemia à escala mundial.
Actualmente, os efeitos do sedentarismo
fazem sentir – se com grande
preocupação nos países pobres. De 2000
a 2030, espera – se que o crescimento
previsto da prevalência do sobrepeso em
África em geral é de 14,9 para 28,7% e o
da obesidade é de 6.6 para 17,5% (Kelly
et al., 2008)
11. Paralelamente as diabetes poderão crescer
de 7, 1 para 18, 6% (Haslam e James, 2005),
sendo a população africana apresentar taxas
mais elevadas de hipertençãoarterial
embora que seja associado por factores
hereditários
12. Nos anos de 1990 à 2020, estimativa do
aumento do número de mortes por doenças
isquémica é de 125% nos homens e 141%
nas mulheres e por acidente vascular
celebral é de 126 para 134%para homens e
mulheres.
13. Estudos sobre os recenceamentos de saúde a
todas classes socials de sete países africanos
entre 1992 e 2005, observaram que o
crescimento das taxas de sobre peso e
obesidade foi de 35%, tendo sido maior entre
os pobres.(Ziraba et.al.2009).
14. A África Austral foi classificado em 8º
lugar a nível mundial na prevalência de
excesso de peso nos homes e o 1º nas
mulheres (Ficucane et, al.2011).
15. Em Moçambique foram realizados estudos
em adultos no ano 2005, ditaram que a
percentagem de sobrepeso e obesidade
conjugadas nas zonas rurais é de 9,2% nas
mulheres e 6,9% nos homes enquanto nas
zonas urbanas foi de 39,4% em mulheres e
215% nos homens(quadro 1)
16.
17. Estes números aumentam drasticamente
quando são observados dados da cidade
capital, a prevalência é de 26% nos homens
e 51% nas mulheres à semelhança de outros
países africanos(Gomes et.al.20010).
18. A prevalência de diabetes com 2,9% nas
zonas rurais e 8,41% nas zonas
urbanas(Silva-Matos et.al.2011).
A prevalência de hipertenção foi de 41%
nas zonas urbanas e de 26% na rurais.
Em caso de mulheres e homens foi de 40%
nas zonas urbanas e de 33,5 nas rurais.
19. Estes dados revelam níveis preocupantes de
factores de risco em doenças
cardiovasculares, sempre mais elevadas nas
zonas urbanas.(Prista et.al.2010).
20.
21. A analise comparativa realizada em crianças
e jovens das escolas de Maputo na década de
90, indica um incremento de níveis de
gordura corporal, pressão arterial e a
redução drástica na aptidão física cardio
respiratório das crianças ropocional a uma
redução da actividade física habitual,
concluiu que factores de risco de DCV, está a
aumentar na população de idade escolar na
cidade de Maputo. (Saranga at. al.2002).
22.
23. Estudos realizados com a população escolar
em Moçambique, demonstram que a vida no
campo permanece activa , ao contrário da
vida nas cidades (Prista et.al. 2009), uma vez
a actividade física da população rural é
caracterizada pelas grandes caminhadas e
trabalho manual.
24. As organizações de medicina desportiva (OMD),
recomendam que o exercício física deve ser
realizado numa dada intensidade mínima e com
limiar de frequência e de duração (ACSM, 2006).
As últimas reflexões apontam para uma paradigma
da redução dos comportamentos sedentários, ao
invés da promoção do exercício em si (Owen et. Al.
2010).
25. Verifica – se que a população frequentadora d
ginásio, numa frequência de três vezes por
semana, e duração de uma hora, o seu tempo
activo é abaixo de 2% em actividade física, e o
restante do tempo estará inactivo.
Deve – se criar mecanismos de educar as
pessoas para que mesmo fora dos ginásio
continuem activas.
26. As pessoas que são sedentárias e que não
possuem uma rotina de exercícios estão
mais propensas a desenvolver esse tipo de
problema de saúde.(doenças hipocineticas).