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UNIVERSIDADE PEDAGOGICA
Faculdade de Educação Física e Desporto
Discente ꞉ Eugenio Avelino Felix Chauque Docentes꞉ Prof. Dr. Timóteo Daca
Mestre꞉ Arménio Matsolo
A preocupação em manter a saúde, a aptidão física ou uma boa
massa muscular tem sido grande desejo dos jovens enquanto aos
pesquisadores ou cientistas buscam a melhoria na saúde pública
através da prática da actividade física ou exercícios físicos.
Com o aumento de países industrializados em África e em especial em
Moçambique, as populações urbanizadas vão deixando a pratica de
actividades físicas dando lugar as tecnologias.
Objectivo geral
 Definir politicas de saúde adequadas.
Objectivos específicos
 Determinar em diferentes contextos as formas possíveis de desenvolver
programas de intervenção ;
 Identificar as Relações entre o comportamento sedentário e as variáveis
da saúde.
Metodologia
Para a efectivação deste trabalho recorremos ao método de revisão
bibliográfica.
Ate que ponto a crescente urbanização das
cidades africanas e em particular
moçambicanas transforma o estilo de vida
levando-os a sedentarismo?.
O autor do artigo comovido com crescente
aumento das doenças não transmissíveis
fenómeno associado ao crescimento de uma
vida sedentária que caracteriza as cidades
modernas, procura trazer as possíveis causas
e as respectivas soluções.
Doenças hipocinéticas = doenças causadas pela ausência
de exercícios ou falta de movimento.
Transição epidemiológica: refere-se a crescente numero
das zonas urbanas em África e em Moçambique em
particular, aumentando o numero de pessoas concentradas
diminuindo consequentemente espaços livres para a pratica
de actividade física.
Sedentarismo: O nível da actividade física da população
urbana
A urbanização nos países do continente africano
tem provocado o aumento da vida sedentária,
sem Melhoria de condições higénico – sanitaria
Estudos em Moçambique ilustram a prevalência
das taxas de sobrepeso e obesidade e a redução
da aptidão física nas zonas urbanas, sem a
prevalência das doenças infecto contagiosas
estejam a diminuir.
Problemas de saúde pública relacionados
com aumento do sedentarismo tem como
causa o aumento da obesidade. O
crescimento da percentagem da gordura
provoca o aumento de risco de doenças e
morte. Sobre tudo doenças do foro
cardiovascular.
Estima-se que o excesso de peso seja a
causa da morbilidade e mortalidade,
diabetes e músculos esquelético em mais
de três milhões de pessoas (OMS, 2009).
Estudo sobre a evolução do índice da
massa corporal (IMC), à escala mundial,
demonstrou um crescimento do IMC de
0,4 para 0,5kg/m2 em cada década nas
mulheres e homens nos de 1980 a 2008
(Finucane et al.2o11).
No ano 2000, a OMS, reconheceu
formalmente a obesidade como uma
epidemia à escala mundial.
Actualmente, os efeitos do sedentarismo
fazem sentir – se com grande
preocupação nos países pobres. De 2000
a 2030, espera – se que o crescimento
previsto da prevalência do sobrepeso em
África em geral é de 14,9 para 28,7% e o
da obesidade é de 6.6 para 17,5% (Kelly
et al., 2008)
Paralelamente as diabetes poderão crescer
de 7, 1 para 18, 6% (Haslam e James, 2005),
sendo a população africana apresentar taxas
mais elevadas de hipertençãoarterial
embora que seja associado por factores
hereditários
Nos anos de 1990 à 2020, estimativa do
aumento do número de mortes por doenças
isquémica é de 125% nos homens e 141%
nas mulheres e por acidente vascular
celebral é de 126 para 134%para homens e
mulheres.
Estudos sobre os recenceamentos de saúde a
todas classes socials de sete países africanos
entre 1992 e 2005, observaram que o
crescimento das taxas de sobre peso e
obesidade foi de 35%, tendo sido maior entre
os pobres.(Ziraba et.al.2009).
A África Austral foi classificado em 8º
lugar a nível mundial na prevalência de
excesso de peso nos homes e o 1º nas
mulheres (Ficucane et, al.2011).
Em Moçambique foram realizados estudos
em adultos no ano 2005, ditaram que a
percentagem de sobrepeso e obesidade
conjugadas nas zonas rurais é de 9,2% nas
mulheres e 6,9% nos homes enquanto nas
zonas urbanas foi de 39,4% em mulheres e
215% nos homens(quadro 1)
Estes números aumentam drasticamente
quando são observados dados da cidade
capital, a prevalência é de 26% nos homens
e 51% nas mulheres à semelhança de outros
países africanos(Gomes et.al.20010).
A prevalência de diabetes com 2,9% nas
zonas rurais e 8,41% nas zonas
urbanas(Silva-Matos et.al.2011).
A prevalência de hipertenção foi de 41%
nas zonas urbanas e de 26% na rurais.
Em caso de mulheres e homens foi de 40%
nas zonas urbanas e de 33,5 nas rurais.
Estes dados revelam níveis preocupantes de
factores de risco em doenças
cardiovasculares, sempre mais elevadas nas
zonas urbanas.(Prista et.al.2010).
A analise comparativa realizada em crianças
e jovens das escolas de Maputo na década de
90, indica um incremento de níveis de
gordura corporal, pressão arterial e a
redução drástica na aptidão física cardio
respiratório das crianças ropocional a uma
redução da actividade física habitual,
concluiu que factores de risco de DCV, está a
aumentar na população de idade escolar na
cidade de Maputo. (Saranga at. al.2002).
Estudos realizados com a população escolar
em Moçambique, demonstram que a vida no
campo permanece activa , ao contrário da
vida nas cidades (Prista et.al. 2009), uma vez
a actividade física da população rural é
caracterizada pelas grandes caminhadas e
trabalho manual.
As organizações de medicina desportiva (OMD),
recomendam que o exercício física deve ser
realizado numa dada intensidade mínima e com
limiar de frequência e de duração (ACSM, 2006).
As últimas reflexões apontam para uma paradigma
da redução dos comportamentos sedentários, ao
invés da promoção do exercício em si (Owen et. Al.
2010).
Verifica – se que a população frequentadora d
ginásio, numa frequência de três vezes por
semana, e duração de uma hora, o seu tempo
activo é abaixo de 2% em actividade física, e o
restante do tempo estará inactivo.
Deve – se criar mecanismos de educar as
pessoas para que mesmo fora dos ginásio
continuem activas.
As pessoas que são sedentárias e que não
possuem uma rotina de exercícios estão
mais propensas a desenvolver esse tipo de
problema de saúde.(doenças hipocineticas).
PRISTA, António. Sedentarismo, urbanização, e transição
epidemiológica (artigo)
Muito obrigado pela atenção
dispensada

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Sedentarismo, urbanização e transição epidemiológica

  • 1. UNIVERSIDADE PEDAGOGICA Faculdade de Educação Física e Desporto Discente ꞉ Eugenio Avelino Felix Chauque Docentes꞉ Prof. Dr. Timóteo Daca Mestre꞉ Arménio Matsolo
  • 2. A preocupação em manter a saúde, a aptidão física ou uma boa massa muscular tem sido grande desejo dos jovens enquanto aos pesquisadores ou cientistas buscam a melhoria na saúde pública através da prática da actividade física ou exercícios físicos. Com o aumento de países industrializados em África e em especial em Moçambique, as populações urbanizadas vão deixando a pratica de actividades físicas dando lugar as tecnologias.
  • 3. Objectivo geral  Definir politicas de saúde adequadas. Objectivos específicos  Determinar em diferentes contextos as formas possíveis de desenvolver programas de intervenção ;  Identificar as Relações entre o comportamento sedentário e as variáveis da saúde. Metodologia Para a efectivação deste trabalho recorremos ao método de revisão bibliográfica.
  • 4. Ate que ponto a crescente urbanização das cidades africanas e em particular moçambicanas transforma o estilo de vida levando-os a sedentarismo?.
  • 5. O autor do artigo comovido com crescente aumento das doenças não transmissíveis fenómeno associado ao crescimento de uma vida sedentária que caracteriza as cidades modernas, procura trazer as possíveis causas e as respectivas soluções.
  • 6. Doenças hipocinéticas = doenças causadas pela ausência de exercícios ou falta de movimento. Transição epidemiológica: refere-se a crescente numero das zonas urbanas em África e em Moçambique em particular, aumentando o numero de pessoas concentradas diminuindo consequentemente espaços livres para a pratica de actividade física. Sedentarismo: O nível da actividade física da população urbana
  • 7. A urbanização nos países do continente africano tem provocado o aumento da vida sedentária, sem Melhoria de condições higénico – sanitaria Estudos em Moçambique ilustram a prevalência das taxas de sobrepeso e obesidade e a redução da aptidão física nas zonas urbanas, sem a prevalência das doenças infecto contagiosas estejam a diminuir.
  • 8. Problemas de saúde pública relacionados com aumento do sedentarismo tem como causa o aumento da obesidade. O crescimento da percentagem da gordura provoca o aumento de risco de doenças e morte. Sobre tudo doenças do foro cardiovascular.
  • 9. Estima-se que o excesso de peso seja a causa da morbilidade e mortalidade, diabetes e músculos esquelético em mais de três milhões de pessoas (OMS, 2009). Estudo sobre a evolução do índice da massa corporal (IMC), à escala mundial, demonstrou um crescimento do IMC de 0,4 para 0,5kg/m2 em cada década nas mulheres e homens nos de 1980 a 2008 (Finucane et al.2o11).
  • 10. No ano 2000, a OMS, reconheceu formalmente a obesidade como uma epidemia à escala mundial. Actualmente, os efeitos do sedentarismo fazem sentir – se com grande preocupação nos países pobres. De 2000 a 2030, espera – se que o crescimento previsto da prevalência do sobrepeso em África em geral é de 14,9 para 28,7% e o da obesidade é de 6.6 para 17,5% (Kelly et al., 2008)
  • 11. Paralelamente as diabetes poderão crescer de 7, 1 para 18, 6% (Haslam e James, 2005), sendo a população africana apresentar taxas mais elevadas de hipertençãoarterial embora que seja associado por factores hereditários
  • 12. Nos anos de 1990 à 2020, estimativa do aumento do número de mortes por doenças isquémica é de 125% nos homens e 141% nas mulheres e por acidente vascular celebral é de 126 para 134%para homens e mulheres.
  • 13. Estudos sobre os recenceamentos de saúde a todas classes socials de sete países africanos entre 1992 e 2005, observaram que o crescimento das taxas de sobre peso e obesidade foi de 35%, tendo sido maior entre os pobres.(Ziraba et.al.2009).
  • 14. A África Austral foi classificado em 8º lugar a nível mundial na prevalência de excesso de peso nos homes e o 1º nas mulheres (Ficucane et, al.2011).
  • 15. Em Moçambique foram realizados estudos em adultos no ano 2005, ditaram que a percentagem de sobrepeso e obesidade conjugadas nas zonas rurais é de 9,2% nas mulheres e 6,9% nos homes enquanto nas zonas urbanas foi de 39,4% em mulheres e 215% nos homens(quadro 1)
  • 16.
  • 17. Estes números aumentam drasticamente quando são observados dados da cidade capital, a prevalência é de 26% nos homens e 51% nas mulheres à semelhança de outros países africanos(Gomes et.al.20010).
  • 18. A prevalência de diabetes com 2,9% nas zonas rurais e 8,41% nas zonas urbanas(Silva-Matos et.al.2011). A prevalência de hipertenção foi de 41% nas zonas urbanas e de 26% na rurais. Em caso de mulheres e homens foi de 40% nas zonas urbanas e de 33,5 nas rurais.
  • 19. Estes dados revelam níveis preocupantes de factores de risco em doenças cardiovasculares, sempre mais elevadas nas zonas urbanas.(Prista et.al.2010).
  • 20.
  • 21. A analise comparativa realizada em crianças e jovens das escolas de Maputo na década de 90, indica um incremento de níveis de gordura corporal, pressão arterial e a redução drástica na aptidão física cardio respiratório das crianças ropocional a uma redução da actividade física habitual, concluiu que factores de risco de DCV, está a aumentar na população de idade escolar na cidade de Maputo. (Saranga at. al.2002).
  • 22.
  • 23. Estudos realizados com a população escolar em Moçambique, demonstram que a vida no campo permanece activa , ao contrário da vida nas cidades (Prista et.al. 2009), uma vez a actividade física da população rural é caracterizada pelas grandes caminhadas e trabalho manual.
  • 24. As organizações de medicina desportiva (OMD), recomendam que o exercício física deve ser realizado numa dada intensidade mínima e com limiar de frequência e de duração (ACSM, 2006). As últimas reflexões apontam para uma paradigma da redução dos comportamentos sedentários, ao invés da promoção do exercício em si (Owen et. Al. 2010).
  • 25. Verifica – se que a população frequentadora d ginásio, numa frequência de três vezes por semana, e duração de uma hora, o seu tempo activo é abaixo de 2% em actividade física, e o restante do tempo estará inactivo. Deve – se criar mecanismos de educar as pessoas para que mesmo fora dos ginásio continuem activas.
  • 26. As pessoas que são sedentárias e que não possuem uma rotina de exercícios estão mais propensas a desenvolver esse tipo de problema de saúde.(doenças hipocineticas).
  • 27. PRISTA, António. Sedentarismo, urbanização, e transição epidemiológica (artigo)
  • 28. Muito obrigado pela atenção dispensada