1. Biografia de Raoul Follereau
1EMRC - 7º F
Ricardo Diogo Pinho (nº26) e
Rodrigo Cavadas dos Santos (nº28) – 7ºF
2. Raoul Follereau nasceu a 17
de Agosto de 1903, em
Nevers, França numa família
de industriais. Era jornalista e
poeta, defendia uma França
livre, tendo sido por isso
perseguido pela polícia
militar nazi.
2EMRC - 7º F
3. Em 1936, tinha então 33 anos,
Follereau entra em contacto com os
leprosos durante um safari em África. A
partir daí, a sua vida mudou. Embora,
com dificuldades, começa a travar
conhecimentos com os leprosos e a
curá-los, mas, entretanto, surge a II
Guerra Mundial, e Follereau teve de se
esconder num convento religioso em
Lyon, onde fazia de jardineiro, embora
não soubesse nada de jardinagem.
3EMRC - 7º F
4. Um dia, a Madre Maria Eugénia,
superior do convento, visitou uma ilha
de leprosos na Costa de Marfim e,
impressionada com o que acabava de
ver, pensou em construir uma pequena
cidade, onde os leprosos pudessem
viver e ser curados. Mas era preciso
dinheiro. Então Raoul Follereau disse à
religiosa:
«Avance com o projeto, que no dinheiro
penso eu».
4EMRC - 7º F
5. Follereau resolveu viajar pelo mundo na tentativa de sensibilizar as
pessoas para o problema da lepra, através de conferências.
Em 1953 é inaugurada em Adzopé – Costa do Marfim uma cidade
onde os leprosos se tratavam. Por fim, o sonho das religiosas tornou-
se realidade.
A sua esposa acompanhou-o sempre nas suas viagens.
5EMRC - 7º F
6. Raoul Follereau morreu, em Paris, a 16
de Dezembro de 1977. Dizia muitas
vezes:
“Ser feliz é fazer os outros felizes.” “O
tesouro que eu vos deixo é o bem que
não fiz, que teria querido fazer e que
vós fareis depois de mim.”
6EMRC - 7º F
7. A Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau (APARF) foi
fundada a 20 de Janeiro de 1987, em Lisboa.
É uma instituição particular de solidariedade social, sem fins lucrativos,
reconhecida oficialmente de utilidade pública que tem por objecto
prestar assistência material, sanitária e moral às pessoas afectadas
pela doença de Hansen (Lepra), através de atividades baseadas nos
princípios fundamentais da solidariedade e da fraternidade humanas;
promover, de acordo com a inspiração de Raoul Follereau, ações de
luta contra a doença de Hansen (Lepra) e outras causas de
marginalização social, colaborar com as Organizações congéneres
existentes noutros Países, quer no domínio da informação e da
investigação científica, quer na assistência aos leprosos de todo o
mundo.
7EMRC - 7º F
8. Dia Mundial de Luta Contra a Lepra
No último Domingo de Janeiro de cada ano,
comemora-se o Dia Mundial dos Leprosos,
instituído pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em 1954, a pedido de Raoul Follereau.
A celebração tem como objectivo específico
motivar a população mundial a reflectir sobre o
sofrimento dos muitos milhões de pessoas
afectadas pela doença da Lepra.
Para comemorar o Dia Mundial dos Leprosos,
a APARF realiza um peditório nacional, cujos
donativos deverão ser aplicados nos projetos
da associação a favor das vítimas da lepra.
8EMRC - 7º F