Raoul Follereau foi um jornalista e poeta francês que dedicou sua vida a ajudar pessoas com hanseníase depois de encontrar leprosos na África em 1936. Ele viajou pelo mundo para sensibilizar as pessoas sobre a lepra e abriu uma cidade em 1953 na Costa do Marfim para tratar e curar pessoas com a doença. Raoul Follereau morreu em 1977 deixando um legado de compaixão pelos que sofriam com hanseníase.
2. Quem foi Raoul follereau
Raoul follereau nasceu a 17 de agosto de 1903, em Nevers, França,
numa família de industriais.
Era um jovem jornalista e poeta, anti-nazi e defensor de uma França
livre. Viu-se perseguido, como tantos outros, pela policia militar nazi
3. Quando a sua vida mudou
A vida de Follereau mudou em 1936, aos 33 anos,
quando se cruzou pela primeira vez com os leprosos,
durante um safari em África .Não foi fácil para Raoul
manifestar a amizade pelos leprosos e decidir-se a curá-
los, pois logo surgiu a II Guerra Mundial, onde teve que se
esconder num convento de religiosas em Lyon, onde a
sua profissão era jardineiro, embora não soubesse nada
de jardinagem..
4. O que decidiu fazer?
Raoul decidiu percorrer o mundo inteiro a fazer conferências , para
sensibilizar as pessoas para o problema da lepra. O sonho tornou-se
realidade: em 1953 era inaugurada, em Adzopé, uma cidade onde
os leprosos podiam ser tratados e curados. Quando Raoul se
aproximava dos leprosos, estes ficava minicialmente um pouco
desconfiados. Mas depois compreendiam que era apenas o amor
dele que o levava até junto deles. Então gritavam de alegria: “Pai
Raoul”.
5. A MORTE DE RAOUL
Raoul Follereau morreu, em Paris, a 16 de Dezembro
de 1977.• Dizia muitas vezes: “Ser feliz é fazer os
outros felizes.” “O tesouro que eu vos deixo é o bem
que não fiz, que teria querido fazer e que vós fareis
depois de mim.”
6. Dia mundial dos leprosos
. Dia Mundial dos Leprosos No último domingo de Janeiro de cada
ano celebra-se o Dia Mundial dos Leprosos, instituído pela ONU em
1954, a pedido de Raoul Follereau. É que a lepra, sendo hoje em
dia uma doença curável, nem por isso deixou de ser perigosa, já
que há largos milhares de doentes que, por falta de recursos
materiais e humanos, não têm acesso aos tratamentos necessários.
A extrema pobreza e miséria em que muitos vivem justifica que, por
dia, surjam ainda 2.000 novos casos de pessoas afectadas pela
doença.