O documento descreve a Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau (APARF), fundada em 1987 para prestar assistência a pessoas com hanseníase. A APARF apoia projetos de tratamento, reabilitação e reinserção de pessoas com hanseníase em Portugal e no mundo. Celebra também o Dia Mundial dos Leprosos para sensibilizar o público sobre a situação das pessoas com hanseníase.
2. A Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau (APARF), fundada em
20 de Janeiro de 1987,por iniciativa dos Missionários Combonianos, é uma
instituição particular de solidariedade social, sem fins
lucrativos, reconhecida oficialmente de utilidade pública.
3. O fundador da APARF foi Raoul Follereau.
Nasceu a 17 de Agosto de 1903, em Nevers, França.
Em 1936, Follereau toma contacto com os leprosos durante
um safari em África. A partir desse momento, a sua vida
mudou. Realizou conferências para sensibilizar as pessoas
para o problema da lepra. No último domingo de Janeiro de
cada ano celebra-se o Dia Mundial dos Leprosos, instituído
pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau.
4. Celebrar em Portugal o DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS, sensibilizando a
opinião pública para a situação dos doentes de lepra em Portugal e no
mundo e promovendo a recolha de fundos destinados aos fins próprios
da Associação.
Na realização dos seus objectivos, a APARF apoia anualmente dezenas
de projectos para tratamento e cura, reabilitação e reinserção de
milhares de Hansenianos e, também, segundo a inspiração de Raoul
Follereau, outros projectos de ajuda, acompanhamento e assistência a
famílias e pessoas vítimas de exclusão social, restituindo a uns e outros
a saúde, a dignidade e a alegria de viver.
5. Que tem por objetivo prestar assistência material, sanitária e
moral às pessoas afectadas pela doença de
Hansen(Lepra), através de actividades baseadas nos princípios
fundamentais da solidariedade e da fraternidade humanas:
promover, de acordo com a inspiração de Raoul
Follereau, acções de luta contra a doença de Hansen,
colaborar com as Organizações congéneres existentes noutros
Países, quer no domínio da informação e da investigação
científica, quer na assistência aos hansenianos de todo o
mundo.