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ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES DE
VEÍCULO DE TRANSPORTE
COLETIVO DE PASSAGEIROS
MÓDULO I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Unidade 1 – Documentação e
sinalização segundo o CTB
O que você sabe sobre o
tema?
• Você conhece as determinações do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB)?
• Saberia citar os principais artigos
relacionados ao transporte de
passageiros?
• Quais são as categorias de sinalização
definidas no Código?
O Código de Trânsito
Brasileiro (CTB)
O Brasil possui um conjunto de leis que regem e
disciplinam o trânsito nas vias terrestres. A
principal delas é a Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB). Além do CTB, existe a
legislação complementar, as Resoluções do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran), as
Portarias do Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran) e outras regulamentações estaduais
e municipais.
Categorias de habilitação e
veículos conduzidos
Documentação exigida para
condutor e veículo
É obrigatório o porte do documento de
habilitação, apresentado no original e dentro da
data de validade.
Os condutores também deverão portar o
comprovante de realização do Curso
Especializado para esta categoria até ser emitida
uma nova CNH, onde conste que ele está
habilitado para esse transporte.
Documentação exigida para
condutor e veículo
Em relação à documentação do veículo, é
obrigatório portar o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (CRLV), que comprova
o recolhimento dos impostos, taxas e multas.
Não é mais obrigatório portar os comprovantes
de Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA) e do Seguro Obrigatório de
Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).
Sinalização viária
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
I - verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.
Sinalização Vertical
Esse tipo de sinalização viária utiliza placas
onde o meio de comunicação (sinal) está na
posição vertical, fixada ao lado ou suspensa
sobre a pista, transmitindo mensagens de
caráter permanente e, eventualmente, variáveis,
por meio de legendas e/ou símbolos conhecidos
e legalmente instituídos.
Sinalização Vertical
a) Sinalização de Regulamentação
b) Sinalização de Advertência
c) Sinalização de Indicação
Sinalização Horizontal
Utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas,
pintados ou apostos sobre o pavimento das vias.
Tem como funções:
• organizar o fluxo de veículos e pedestres;
• controlar e orientar os deslocamentos em
situações com problemas de geometria, topografia ou
frente a obstáculos;
• complementar os sinais verticais de
regulamentação, advertência ou indicação. Em casos
específicos, tem poder de regulamentação.
Sinalização Horizontal
Marcas Longitudinais
Marcas Transversais
Marcas de Canalização
Marcas de delimitação e controle de
estacionamento e/ou parada
Inscrições no pavimento
Dispositivos Auxiliares
Elementos aplicados ao pavimento da via, junto
a ela ou nos obstáculos próximos, de forma a
tornar mais eficiente e segura a operação da via.
Funções:
 incrementar a percepção da sinalização, do
alinhamento da via ou de obstáculos à circulação;
reduzir a velocidade praticada;
oferecer proteção aos usuários;
alertar os condutores quanto a situações de perigo
potencial ou que requeiram maior atenção.
Sinalização Semafórica
Composta de indicações luminosas acionadas
alternada ou intermitentemente por meio de
sistema elétrico/eletrônico, cuja função é
controlar os deslocamentos.
Sinalização Semafórica de Regulamentação.
Sinalização Semafórica de Advertência.
Sinalização de Obras
Sinalização Vertical, Horizontal, Semafórica e
Auxiliar, combinados de forma que:
os usuários da via sejam advertidos sobre a
intervenção realizada e possam identificar seu
caráter temporário;
sejam preservadas as condições de segurança e
fluidez do trânsito e de acessibilidade;
os usuários sejam orientados sobre caminhos
alternativos;
sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a
evitar a deposição e/ou lançamento de materiais
sobre a via.
Sinalização Complementar
Tem a finalidade de:
I – complementar a sinalização básica;
II – informar circunstâncias específicas em uma
edificação ou áreas de risco, através de mensagens
escritas;
II – demarcar áreas para assegurar corredores de
circulação destinados às rotas de saídas e acesso a
equipamentos de combate a incêndio e alarme;
IV – identificar sistemas hidráulicos fixos de combate
a incêndio.
Gestos
a) Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito
As ordens emanadas por gestos de agentes da
autoridade de trânsito prevalecem sobre as
regras de circulação e as normas definidas por
outros sinais.
b) Gestos de Condutores
Sinais que os condutores realizam quando vão
executar alguma manobra.
Unidade 2 – Legislação de
trânsito e de transporte
O que você sabe sobre o
tema?
O que acontece com o condutor que
comete uma infração de trânsito?
Você conhece as penalidades aplicadas
para cada infração?
Pagando a multa você fica livre de
outras penalidades?
Infrações de trânsito e suas
penalidades
De acordo com o Art. 161 do CTB, constitui
infração de trânsito a inobservância a qualquer
preceito do Código, da legislação complementar
ou das Resoluções do Contran, tornando o
infrator sujeito a penalidades e medidas
administrativas, além das punições previstas no
Capítulo XIX do Código.
Infrações de trânsito e suas
penalidades
No Capítulo XV do CTB estão apresentadas as
infrações de trânsito. Consulte os Art. 162 a 255
do documento, disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503
Compilado.htm >.
Infrações de trânsito e suas
penalidades
No Capítulo XV do CTB estão apresentadas as
infrações de trânsito. Consulte os Art. 162 a 255
do documento.
Aos proprietários e condutores de veículos
serão impostas, ao mesmo tempo, as
penalidades em que houver responsabilidade
solidária em infração dos preceitos que lhes
couber observar, respondendo cada um pela
falta em comum que lhes for atribuída.
Infrações de trânsito e suas
penalidades
Ao condutor caberá a responsabilidade pelas
infrações decorrentes de atos praticados na
direção do veículo.
Quando não for feita a identificação imediata do
condutor infrator, o proprietário do veículo terá
15 dias de prazo, após a notificação da
autuação, para apresentá-la.
Infrações de trânsito e suas
penalidades
O Art. 256 do CTB define as seguintes
penalidades para os infratores:
I - advertência por escrito;
II - multa;
III - suspensão do direito de dirigir;
IV - apreensão do veículo;
V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação –
CNH;
VI - cassação da Permissão para Dirigir;
VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Suspensão do direito de dirigir
O CTB traz uma classificação das infrações
cometidas no trânsito pelos condutores e
pedestres. De acordo com o Art. 259, a cada
infração cometida são computados os seguintes
pontos na CNH do condutor:
Suspensão do direito de dirigir
Segundo a lei nº. 13.154/15, condutores das
categorias C, D ou E, que exerçam atividade
remunerada em veículo e que atingirem, no
período de um ano, 14 pontos por infrações de
trânsito, deverão participar de curso preventivo
de reciclagem. A convocação do motorista será
feita pelo Departamento Estadual de Trânsito
(Detran).
Suspensão do direito de dirigir
Dependendo da situação, há infrações que,
mesmo se cometidas uma única vez, podem
acarretar a suspensão do direito de dirigir.
Nestes casos, dependendo das circunstâncias
da infração, a suspensão será por tempo
determinado e até o condutor regularizar sua
situação.
Apreensão do veículo
Nos casos em que é aplicada a penalidade de
apreensão do veículo, o agente de trânsito adota
também a medida administrativa de recolhimento
do Certificado de Licenciamento Anual.
A restituição dos veículos apreendidos só ocorre
com o pagamento das multas impostas, taxas e
despesas com remoção e estada no depósito do
órgão de trânsito, além de outros encargos
previstos na legislação.
Cancelamento da Autorização,
Concessão ou Permissão
Essas penalidades são aplicadas por decisão
fundamentada da autoridade de trânsito, em
processo administrativo, assegurando-se ao
infrator amplo direito de defesa.
O recolhimento da CNH e da Permissão para
Dirigir é feito mediante recibo, inclusive quando há
suspeita de falsidade ou adulteração do
documento.
Crimes de trânsito
O CTB trata dos crimes de trânsito no Capítulo
XIX, dos Art. 291 a 312.
O Art. 291 determina que aos crimes cometidos na
direção de veículos automotores, previstos no
CTB, aplicam-se as normas gerais do Código
Penal e do Código de Processo Penal, se esse
Capítulo não dispuser de modo diverso, tal como
a Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, no que
couber.
Legislação específica sobre o
transporte de passageiros
A condução de veículos de transporte coletivo
está sujeita às normas específicas elaboradas
pelos Estados e Municípios, com a finalidade de
disciplinar esse tipo de transporte em relação à
realidade local, disciplinadas pela lei 10.233/01 no
que couber das leis 8.887/95 e 9.074/95
regulamentadas pelo decreto 2.521/98 e pelas
normas aprovadas em resoluções da ANTT. Além
disso, há regras nacionais estabelecidas pelo CTB
que são válidas para todos os condutores.
Responsabilidades do
condutor de transporte coletivo
A Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 (Brasil,
1995) dispõe sobre o regime de concessão e
permissão da prestação de serviços públicos
previsto no art. 175 da Constituição Federal,
dentre os quais os serviços de transporte.
Responsabilidades do
condutor de transporte coletivo
O Decreto nº 2.521, de 20 de março de 1998
(Brasil, 1988), dispõe sobre a exploração,
mediante permissão e autorização, de serviços de
transporte rodoviário interestadual e internacional
de passageiros e dá outras providências.
Responsabilidades do
condutor de transporte coletivo
Um condutor de ônibus precisa ocupar-se de
muitas atividades e tarefas:
• Manter o veículo em condições adequadas
• Cuidados durante a operação
• Cuidados com a velocidade
• Cuidados em cruzamentos e semáforos
• Atenção no embarque e desembarque de
passageiros
• Cuidados especiais nos casos de acidente
MÓDULO II
DIREÇÃO DEFENSIVA
Unidade 3 – Acidentes de
trânsito
O que você sabe sobre o
tema?
• Mas, como aplicar na prática os
conceitos da direção defensiva?
• Quais os procedimentos necessários
para dirigir de maneira segura?
• Veículos de grande porte podem causar
acidentes de trânsito?
Direção defensiva x acidentes
de trânsito
Direção defensiva é dirigir de modo a evitar
acidentes, apesar das condições adversas e
das ações incorretas de outros condutores ou
pedestres, prevendo as possibilidades de
acidente e agindo instantaneamente para evitar
sua ocorrência.
Direção defensiva x acidentes
de trânsito
Pode ser entendida como uma forma de dirigir
que permite identificar antecipadamente as
situações de perigo e prever o que pode
acontecer com você, com seus acompanhantes,
veículo, com os outros veículos e demais
usuários da via, procurando, assim, evitar a
ocorrência de acidentes.
Acidente evitável ou não
evitável
Acidente evitável é aquele em que os motoristas
envolvidos, ou pelo menos um deles, não
fizeram tudo que poderia ser feito para evitar
que o acidente acontecesse.
O acidente não acontece por acaso, por destino
ou por azar. Na maioria dos casos, o fator
humano está presente, ou seja, cabe aos
condutores e aos pedestres uma boa dose de
responsabilidade.
Acidente evitável ou não
evitável
Exemplos de causas dos acidentes:
• Fatores humanos: estresse, pressa, sono,
cansaço, problemas familiares, estado de saúde,
efeitos de substâncias psicoativas etc.
• Condições adversas: clima, luminosidade,
condições das vias, trânsito etc.
O acidente de difícil
identificação da causa
A colisão misteriosa é definida como o acidente
de trânsito que envolve apenas um veículo, e
seu condutor, quando sai vivo do acidente, não
sabe ou não se lembra, exatamente, do que
ocorreu ou de qual foi a causa. Não há
testemunhas e ninguém sabe o que houve.
Estatísticas comprovam que este tipo de colisão
representa 1/3 dos acidentes de trânsito e, na
grande maioria, envolvem a morte do condutor,
de passageiros e até de pedestres.
Como ultrapassar e ser
ultrapassado
De acordo com o Art 29 do CTB:
IX - a ultrapassagem de outro veículo em
movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as
demais normas estabelecidas neste Código,
exceto quando o veículo a ser ultrapassado
estiver sinalizando o propósito de entrar à
esquerda;
Como ultrapassar e ser
ultrapassado
Nos declives, as velocidades dos veículos
tendem a ser maiores. Para ultrapassar, tome
cuidado adicional com a velocidade necessária
para a manobra.
Lembre-se de que mesmo para ultrapassar você
não pode exceder a velocidade máxima
permitida naquele trecho da via.
Tipos de atenção
Os condutores têm o dever de manter a atenção
enquanto dirigem.
Para facilitar o estudo, a direção defensiva
classifica a atenção do condutor em três tipos:
• Atenção difusa.
• Atenção dispersa.
• Atenção fixa.
Condições adversas que
contribuem para os acidentes
Muitos acidentes são causados por situações
adversas, que são aquelas situações contrárias
ao desejado ou esperado.
Na direção defensiva, o motorista precisa estar
preparado para reconhecer essas condições.
Condições adversas que
contribuem para os acidentes
• Condições adversas de luz — a importância de ver
e ser visto
• Condições adversas de tempo (clima)
• Condições adversas na via
• Condições adversas dos veículos
• Condições adversas de tráfego
• Condições adversas dos condutores
• Condições adversas dos passageiros
Ação dos condutores
• Imprudência
• Imperícia
• Negligência
Unidade 4 – Aplicando a
direção defensiva para evitar
acidentes
O que você sabe sobre o
tema?
• Você sabe quais os principais tipos de
colisão envolvendo veículos?
• Como reduzir as chances de uma colisão
traseira, frontal e lateral?
• Qual é o tipo mais grave de colisão?
Elementos que caracterizam a
direção preventiva
Dirigir defensivamente é uma questão de
atitude. Esse posicionamento abrange,
principalmente, a capacidade de prevenir
acidentes e de perceber com antecipação
possíveis situações de risco, visando preparar o
condutor para contorná-las.
Elementos que caracterizam a
direção preventiva
O condutor defensivo deve dominar os cinco
elementos da direção defensiva:
• conhecimento,
• atenção,
• previsão,
• decisão e
• habilidade.
Como evitar acidentes com
outros veículos
Grande parte dos acidentes envolve mais de um
veículo. No entanto, é sempre possível reduzir
as chances de que os acidentes ocorram.
Tipos de colisão
Colisão traseira
Colisão frontal
- Colisão frontal nas retas
- Colisão frontal nas curvas
Colisão lateral
Como evitar acidentes com
pedestres e outros
O método básico de prevenção de acidentes:
a) preveja o perigo;
b) descubra o que fazer;
c) aja a tempo.
Como evitar acidentes com
pedestres e outros
Atitudes que valem para todos:
1. Para reduzir a velocidade sinalize
adequadamente e a tempo.
2. Diante de um cruzamento, modere a velocidade e
demonstre precaução.
3. Mesmo que o semáforo esteja verde para você,
não entre em um cruzamento se houver risco.
4. Se você notar que alguém deseja ultrapassar,
reduza a velocidade e permita a ultrapassagem.
5. Evite freadas bruscas.
6. Evite buzinar.
Distâncias para um
deslocamento seguro
A distância que você deve manter entre o seu
veículo e o que vai à frente é chamada Distância
de Seguimento (DS).
Distâncias para um
deslocamento seguro
Quando você estiver conduzindo em condições
normais de pista e de clima, o tempo necessário
para manter uma distância segura é de,
aproximadamente, dois segundos para veículos
de passeio.
Quando se tratar de veículo de grande porte,
recomendam-se quatro segundos, acrescidos
de um segundo para cada condição adversa.
A importância de ver e ser
visto
Quanto mais você enxerga o que acontece à
sua volta, maior a possibilidade de evitar
situações de perigo. Os retrovisores externos,
esquerdo e direito, devem ser ajustados de
maneira que você, sentado na posição correta
para dirigir, enxergue o limite traseiro do seu
veículo abrindo o máximo (90 graus) e com isso
reduza a possibilidade de pontos cegos.
A importância de ver e ser
visto
O uso adequado de faróis, luzes indicadoras de
direção (setas) e pisca-alerta também é
essencial. Eles auxiliam você a ser visto pelos
demais condutores.
Mantenha sempre em perfeito funcionamento as
luzes de ré e de freio.
Unidade 5 – Comportamento e
conduta no trânsito
O que você sabe sobre o
tema?
• Quais comportamentos dos condutores
podem aumentar as chances de
ocorrência de acidentes envolvendo o
transporte coletivo?
• O que o condutor pode fazer para adotar
um comportamento seguro e reduzir os
riscos de acidentes?
Comportamento seguro para
veículos especializados
Os veículos de grande porte apresentam uma
capacidade de manobra muito limitada quando
comparados aos veículos menores.
Assim, todas as manobras, sem exceção, são
mais difíceis de executar:
• as curvas precisam ter raios maiores, ou seja, ser
mais abertas;
• em frenagens, os veículos de grande porte
precisam do dobro, ou até do triplo, da distância para
parar, quando comparados aos veículos menores.
Comportamento seguro x
comportamento de risco
Alguns fatores contribuem para a redução na
concentração do condutor:
• usar o telefone celular ao dirigir;
• assistir à televisão ou DVD a bordo;
• ouvir aparelho de som em volume alto;
• realizar leitura ao dirigir;
• fumar dirigindo ou ingerir bebidas;
• transportar animais soltos e desacompanhados;
• transportar na cabine objetos que possam se
deslocar durante o percurso.
Atitudes do condutor
preventivo
1. Avalie todas as condições antes de iniciar a
viagem e durante todo o trajeto.
2. Adapte-se ao ritmo dos outros condutores, aceite
as condições do trânsito e as condições da via.
3. Respeite sempre os limites de velocidade.
4. Ajuste seu modo de dirigir às condições
atmosféricas e a todas as condições adversas.
5. Procure sempre prever o perigo.
6. Demonstre calma e deixe claras suas intenções
aos outros condutores.
7. Não faça nada que desvie sua atenção ao dirigir.
Estado físico e mental do
condutor
Ter saúde não significa apenas inexistência de
dor ou apresentar boas taxas de colesterol e
glicose.
A saúde é um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, não somente uma
ausência de doenças.
Fatores, que alteram seu
estado físico e mental
• consumir bebida alcoólica;
• usar drogas, que serão verificadas conforme
determinam as Resoluções 517 e 529 do Contran;
• usar medicamento que modifique o
comportamento;
• ter participado, recentemente, de discussões
fortes com familiares, no trabalho, ou por qualquer
outro motivo;
• ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou
dormir muito mal;
• ingerir alimentos muito pesados, que acarretem
sonolência.
Estado físico e mental do
condutor
Para proteger a saúde dos trabalhadores, a Lei
13.103/15 regula a jornada de trabalho dos
motoristas profissionais e o tempo máximo que
eles poderão ficar na direção do veículo de
maneira ininterrupta.
Essa lei define a quantidade máxima de horas
seguidas que o motorista pode dirigir, as
paradas de descanso, refeições e o tempo de
descanso entre um dia e outro de trabalho.
Ingestão de bebida alcoólica e
substâncias psicoativas
Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas,
além de reduzir a concentração, afeta a
coordenação motora, muda o
comportamento e diminui o desempenho,
limitando a percepção de situações de
perigo e reduzindo a capacidade de ação
e reação do motorista.
Ingestão de bebida alcoólica e
substâncias psicoativas
A Lei nº 12.760/12 altera os Artigos 165, 262,
276, 277 e 306 do CTB.
Ela define novas regras para o consumo de
bebidas alcoólicas por condutores de veículos e
estabelece sua proibição para todos os
condutores, qualquer que seja a quantidade
ingerida.
MÓDULO III
NOÇÕES DE PRIMEIROS
SOCORROS, RESPEITO AO MEIO
AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL
Unidade 6 – Noções de
Primeiros Socorros
O que você sabe sobre o
tema?
• Segundo o Artigo 135 do Código Penal
Brasileiro (BRASIL, 1940), é crime deixar
de pedir socorro ou de prestar
assistência a pessoas em grave e
iminente estado de perigo, nos casos em
que essa atitude não lhe causa risco
pessoal.
Primeiras providências
Primeiro socorro é o tipo de atendimento,
temporário e imediato, prestado à vítima de
acidente ou mal súbito, antes da chegada do
socorro médico especializado.
Sua finalidade é manter as funções vitais da
vítima e evitar o agravamento da situação, até
que a assistência médica e especializada possa
chegar ao local. Esse atendimento pode
proteger a pessoa contra maiores danos.
Primeiras providências
Antes de iniciar o atendimento, certifique-se de
que existe segurança para permanecer no local.
Se você for prestar os Primeiros Socorros, a
sequência das ações deve ser:
1) manter a calma;
2) garantir a sua segurança;
3) sinalizar o local;
4) solicitar socorro;
5) verificar a situação das vítimas;
6) realizar atendimento pré-hospitalar.
Sinalização do local de
acidente
A sinalização deve ser colocada sempre antes
do local do acidente, e ser visível.
Não adianta colocar a indicação de maneira que
as pessoas somente venham a percebê-la ao
chegar perto!
Sinalização do local de
acidente
Acionamento de recursos
Os atendimentos de emergência são serviços
gratuitos, com números de telefone padronizados
em todo o Brasil. Os telefones de emergência
mais importantes são:
• 190 — Polícia Militar;
• 191 — Polícia Rodoviária Federal (para acidentes
em estradas e rodovias);
• 192 — SAMU Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência;
• 193 — Resgate do Corpo de Bombeiros;
• 199 — Defesa Civil.
Acionamento de recursos
Ao telefonar para pedir ajuda, para facilitar as
providências de socorro, será necessário fornecer
algumas informações:
• local exato do acidente;
• o tipo de combustível ou produtos perigosos, caso
existentes;
• os veículos envolvidos;
• o número de vítimas;
• outros fatores agravantes.
Verificação das condições
gerais das vítimas
A verificação das condições da vítima é feita por
duas frentes:
1º - extra-hospitalar: socorro efetuado no local do
acidente, realizado por leigos, complementada pela
equipe do SAMU, bombeiros e equipes de socorro das
concessionárias das rodovias.
2º - intra-hospitalar: Serviço de atendimento de
emergência realizado dentro do hospital, depois que a
vítima foi removida do local do acidente.
Verificação das condições
gerais das vítimas
Verifique os batimentos cardíacos e a respiração.
Se você perceber que a vítima não responde e
não respira, inicie a Reanimação Cardiopulmonar
(RCP) imediatamente, fazendo compressões
torácicas.
Se você possui treinamento, poderá fazer a RCP
até a chegada da equipe especializada.
Cuidados com a vítima (o que
não fazer)
Sua intenção é ajudar, mas muitos procedimentos
podem agravar a situação das vítimas.
Os erros mais comuns que você deve evitar:
• Movimentar a vítima.
• Retirar capacetes de motociclistas.
• Aplicar torniquetes para estancar hemorragias.
• Dar alguma coisa para a vítima tomar.
Unidade 7 – Respeito ao Meio
Ambiente e convívio social
O que você sabe sobre o
tema?
•A poluição resultante da
atividade de transporte afeta
apenas o ar?
•Quais outros tipos de poluição
podem ser agravados pelo
transporte?
O veículo como agente
poluidor do meio ambiente
Os meios de transporte são responsáveis pela
maior parte da emissão de gases e partículas
na atmosfera.
No entanto, a poluição gerada pelos veículos
não é apenas a poluição do ar!
Emissão de gases e partículas
(fumaça)
O motor dos veículos transforma o combustível
em gases que são lançados no ar.
A poluição do ar também é causada pela
evaporação do óleo e do combustível, com o
carro parado ou em movimento, devido às
variações da temperatura externa e do motor.
O veículo também elimina partículas pelo atrito
dos pneus com o asfalto, além das partículas
liberadas pelas pastilhas do freio a disco.
Emissão sonora
A poluição sonora, causada pelo excesso de
barulho, tem muitas fontes, sendo que os
veículos contribuem em grande parte com esse
tipo de poluição.
Suas consequências sobre cada organismo
dependem de fatores como a intensidade,
frequência, continuidade ou intermitência,
duração da exposição e, também, de
características físicas e de saúde da pessoa.
Poluição das águas
As águas sofrem com as emissões poluentes
veiculares, por meio de efluentes dos processos
de lavagem de veículos, troca de óleo e
lubrificantes.
Os detritos resultantes desses mesmos
processos e o derrame de combustíveis também
provocam a poluição do solo..
Efeito estufa e a destruição da
camada de ozônio
A poluição causada pelos veículos contribui
para o agravamento do efeito estufa.
Devido ao fato de os gases se acumularem na
atmosfera, a irradiação de calor da superfície
fica nela retida e o calor não é lançado para o
espaço. Assim, essa retenção provoca o efeito
estufa artificial.
Regulamentação do CONAMA
sobre poluição ambiental
O Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) estabelece as normas gerais para
proteção do meio ambiente.
Algumas resoluções detalham e tratam das
normas para fabricação, comercialização e
distribuição de combustíveis, estabelecem
limites para emissão de gases e ruídos;
preveem normas para manutenção e regulagem
de veículos, e normas para projeto, fabricação e
montagem de veículos.
Regulamentação do CONAMA
sobre poluição ambiental
• Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores (Proconve)
• Programa Nacional de Coleta e
Destinação de Pneus Inservíveis
Manutenção preventiva do
veículo
Alguns dos principais objetivos da manutenção
preventiva são:
• otimizar os insumos, garantindo mais segurança
e reduzindo os impactos ambientais;
• garantir a frota disponível para a operação do
serviço;
• manter o controle do histórico da manutenção ao
longo de toda a vida útil do veículo.
Manutenção preventiva do
veículo
A manutenção preventiva é efetuada de acordo
com critérios pré-estabelecidos para reduzir a
probabilidade de falha do veículo ou a
degradação de um serviço efetuado. Os tipos de
manutenção preventiva são:
• manutenção sistemática: de acordo com o tempo
de uso do equipamento;
• manutenção condicional: executada de acordo
com o estado do equipamento após a evolução de
um sintoma significativo.
O indivíduo, o grupo e a
sociedade
As relações interpessoais se desenvolvem em
função do processo de interação.
A qualidade dos relacionamentos e a
capacidade que temos em mantê-los são fortes
influências em nossa qualidade de vida e no
posicionamento social perante os demais.
Para manter uma boa convivência é importante
conhecer e respeitar as diferenças individuais.
Relacionamento interpessoal
Habilidade interpessoal é a capacidade que
uma pessoa tem de relacionar-se eficazmente
com outras pessoas, de forma adequada às
necessidades do outro e às exigências da
situação.
Relacionamento interpessoal
Competência interpessoal não é um dom ou
talento inato da personalidade, e sim, uma
capacidade que se pode desenvolver por meio
de treinamento próprio.
No entanto, é preciso conhecer melhor as
pessoas para podermos utilizar de maneira mais
apropriada as nossas habilidades.
O indivíduo como cidadão
Ser cidadão é participar ativamente da vida e do
governo de seu povo.
As normas de conduta são definidas por leis e
códigos. No Brasil, a lei máxima é a
Constituição Federal (BRASIL, 1988), que prevê
uma série de direitos individuais, compostos
tanto por direitos do homem quanto por direitos
fundamentais.
A responsabilidade civil e
criminal do condutor e o CTB
O Art. 291 do CTB estabelece que, aos crimes
cometidos na direção de veículos automotores,
aplicam-se as normas gerais do Código Penal e
do Código de Processo Penal, se o CTB não
dispuser de modo diverso, bem como, no que
couber, a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais
Cíveis e Criminais e dá outras providências.
MÓDULO IV
RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
Unidade 8 – Introdução ao
Relacionamento Interpessoal
O que você sabe sobre o
tema?
• Conhecer ações que facilitem o
relacionamento interpessoal;
• Como manter uma atitude positiva que
conduz a comportamentos apropriados e
benéficos.
Relacionamento Interpessoal
– Conceitos básicos
A base para boas relações interpessoais é
compreender que cada pessoa tem uma
personalidade própria.
Que precisa ser respeitada e que traz consigo,
em todas as situações, necessidades sociais,
materiais e psicológicas a que precisa
satisfazer, e que influenciam o seu
comportamento.
Relacionamento Interpessoal
Definição
O relacionamento interpessoal é a conexão feita por
duas ou mais pessoas de um mesmo círculo.
Relacionamento Interpessoal
5 Pilares
Empatia,
Cordialidade,
Autoconhecimento,
Ética,
Assertividade
Relacionamento Interpessoal
5 Pilares
Empatia,
Capacidade de compreender o sentimento, emoções
ou reação da outra pessoa imaginando-se nas
mesmas circunstâncias.
Relacionamento Interpessoal
5 Pilares
Cordialidade,
Agradável, respeitoso, simpático, polido, civilizado,
bem-educado, gentil, cortês, diplomático, educado.
Que possui sentimentos sinceros e afáveis, sincero,
afetuoso, amigável, amistoso, caloroso, fraterno,
efusivo, verdadeiro, amável, terno, afável, carinhoso,
amoroso, franco.
Relacionamento Interpessoal
5 Pilares
Autoconhecimento,
Para termos mais autoconhecimento em nossas
vidas, temos que trabalhar nossa consciência, sejam
pensamentos, emoções, sentimentos, ações ou o
que falamos.
Relacionamento Interpessoal
5 Pilares
Ética:
Trata-se do comportamento individual em relação a
sociedade, o que garante o bem-estar social. Ela
define como o homem deve comportar-se diante do
meio social.
Relacionamento Interpessoal
Definição
Assertividade :
Assertividade é a capacidade da pessoa em dizer o
que precisa ser dito, sem ser rude ou omisso em
relação ao assunto em questão.
A origem da palavra é do latim e significa afirmar
(não significando certo ou errado), confirmar ou se
posicionar sobre o tema.
As diferenças individuais
Fatores que determinam a
personalidade
A personalidade é o conjunto dos processos
psicológicos do indivíduo, que lhe permitem
condutas próprias.
A personalidade é construída a partir de
aspectos:
• inatos e
• adquiridos.
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
A percepção é o processo pelo qual adquirimos
conhecimento sobre o mundo externo. Alguns
fatores influenciam a percepção:
• Seletividade perceptiva
• Características pessoais
• Experiências passadas
• Condicionamento
• Fatores contemporâneos
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
• Seletividade perceptiva:
Estimulação sensorial, quando nossos órgãos sensoriais
estão sendo atingidos por várias outras estimulações
auditivas, visuais, táteis, etc.
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
O processo perceptivo é facilitado com a correta etiqueta,
boas maneiras e apresentação pessoal de qualidade.
Gestos: (O que não fazer)
•roer unhas ou morder os lábios;
•torcer as mãos ou gesticular nervosamente;
•segurar o rosto ou o queixo, mexer no cabelo ou fazer cachinhos;
•colocar as mãos na cabeça ou nos bolsos, brincar com jóias (anel,
brinco, colar, etc).
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
•A voz:
•A voz deve ter clareza e simpatia. Quanto ao tom, não pode ser
muito alto a ponto de incomodar as pessoas, nem tão baixo a
ponto de não ouvirem.
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
•A palavra:
•Antes de falar sempre reflita sobre, veja se isso não será
considerado como uma ofensa. O bom vocabulário também é
importante. Para isso, leia, adquira novas idéias, atualize-se.
•Aprenda a falar, calar e tornar a falar num instante preciso. Diga a
palavra certa, na hora exata e cale-se no momento oportuno.
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
•Ao conversar: (o que não fazer)
•Elogiar persistentemente;
•Uso de gírias;
•Empregar sempre a primeira pessoa do singular (EU);
•Usar chavões como “entende”, “compreende”, “eu não disse”.
•A maledicência: Falar mal das pessoas revela falta de assunto e
falta de cultura, não devendo ser tema de conversação.
•As interrupções: Quando interromper alguém volte atrás e
desculpe-se. É importante deixar que as pessoas concluam seus
pensamentos.
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
•Aparência Pessoal:
•A aparência pessoal é de fundamental importância para o
sucesso social e profissional.
•Valorizem a aparência pessoal cuidando com carinho de seus
cabelos, pele e mãos;
•Fiquem sempre atentos quanto ao vestuário (meias, sapatos,
bolsa, pasta, etc);
•Mantenham o equilíbrio visual, ou seja, sejam distintos e
discretos.
Fatores que influem no processo
perceptivo de personalidade
Boa Postura
O mais importante para obtermos uma boa postura é manter a
coluna reta.
Comunicação interpessoal
A comunicação humana compreende várias
formas por meio das quais os homens
transmitem e recebem idéias, impressões e
imagens.
A palavra comunicar significa tornar comum.
O processo de comunicação
Todo processo de comunicação possui a
seguinte estrutura básica:
• emissor ou transmissor;
• receptor;
• mensagem;
• meio ou canal;
• código;
• contexto.
O processo de comunicação
• Emissor ou transmissor;
Emissor ou destinador: alguém que emite a
mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma
empresa, uma instituição.
O processo de comunicação
Receptor ou destinatário:
A quem se destina a mensagem.
O processo de comunicação
Mensagem;
Qualquer pensamento ou ideia expressada
brevemente em uma linguagem aberta ou secreta
preparada de uma forma possível de transmissão por
qualquer meio de comunicação.
O processo de comunicação
Meio ou canal;
Meio concreto pelo qual a mensagem é
transmitida:
Voz, livro, revista, emissora de TV, jornal,
computador etc.
O processo de comunicação
Código;
O modo como a mensagem é transmitida (escrita, fala,
gestos, etc.)
.
O processo de comunicação
Contexto.
A situação a que a mensagem se refere.
.
Tipos de comunicação
•Verbal
•Não verbal
•Mista
Digital
Tipos de comunicação
•Verbal
Linguagem verbal: aquela que utiliza a língua
(falada ou escrita).
Tipos de comunicação
•Linguagem não-verbal:
Utiliza qualquer código que não seja a palavra.
Engloba o uso da linguagem corporal,
Imagens,
Cores.
Tipos de comunicação
•Mista:
É o uso simultâneo de linguagem verbal e não-verbal,
Quando o locutor se vale de palavras e de imagens
para criar sentido e transmitir uma mensagem.
História em quadrinhos, um filme (com áudio e
vídeo)
Tipos de comunicação
Digital:
Hipertexto, ferramenta que elimina linearidade
própria de outras formas de discurso. Com o
hipertexto, o leitor lê o texto na ordem que quer e
escolhe as partes de seu interesse.
Na qual algum elemento (palavra, expressão ou
imagem) é destacado e, quando acionado (ger.
mediante um clique de mouse ), provoca a exibição
de um novo hipertexto com informações relativas ao
referido elemento; hipermídia.
Barreiras na comunicação
Retorno ou feedback no
Relacionamento Interpessoal
É um processo de ajuda para mudança de
comportamento.
Verificar como estamos afetando outras
pessoas.
Um feedback eficaz ajuda o indivíduo (ou grupo)
a melhorar seu desempenho e assim alcançar
seus objetivos.
Retorno ou feedback no
Relacionamento Interpessoal
Crítica: capacidade e habilidade de julgar, de
criticar; juízo crítico.
Fofoca: Quando um hipócrita cria uma fofoca para
que o fofoqueiro a espalhe e o ingênuo acredite
sem resistência, é uma epidemia dos rumores.
Empatia e o relacionamento
com os clientes do transporte
Superlotação;
Acúmulos de sujeira;
Lixo;
Presença de insetos;
Depredação;
Problemas a ponto de ter de trocar de veículo.
Extremos de calor e de frio
Falhas no atendimento.
Unidade 9 – Responsabilidade
e segurança no trânsito
O que você sabe sobre o
tema?
As normas relacionadas à
responsabilidade dos condutores no
trânsito;
O papel dos agentes de fiscalização.
Comportamento e segurança
no transporte de passageiros
É função do condutor transmitir segurança e
tranqüilidade aos seus passageiros. Eles estão
expostos a riscos e perigos no trânsito, que
estão relacionados diretamente com:
• os veículos;
• os condutores;
• as vias de trânsito;
• o ambiente;
• o comportamento das pessoas.
Comportamento e segurança
no transporte de passageiros
• Os veículos : (exemplos de riscos)
Ônibus urbano (ABNT NBR 15570)
Ônibus Bi articulado Capacidade Mínima de 160
passageiros sentados ou em pé
Peso bruto total – mínimo 36 t Comprimento total –
máximo (C)30 m
Comportamento e segurança
no transporte de passageiros
Os condutores: (exemplos de riscos)
Problemas Circulatórios;
Dor de Cabeça e Estresse;
Problemas Respiratórios pela Poluição
Comportamento e segurança
no transporte de passageiros
• As vias de trânsito : (exemplos de riscos)
Geometria;
Conservação;
Comportamento e segurança
no transporte de passageiros
O ambiente : (exemplos de riscos)
Brasil é o 4º do mundo em acidentes de trânsito, que
tinha em 2016 uma frota de 65.817.974 veículos e
registrou 61.844 mortes, no mesmo período.
Comportamento e segurança
no transporte de passageiros
Comportamento das pessoas : (exemplos de riscos)
Intolerante e inflexível, falta de educação e respeito entre
os próprios passageiros geram risco para todos.
Situações de emergência com
os passageiros
Comportamento solidário no
trânsito
O motorista deve estar atento para que
problemas externos e pessoais não influenciem
sua forma de dirigir.
Para tanto, o condutor precisa entender que o
comportamento inadequado de outros
condutores não deve ser respondido da mesma
maneira.
Comportamento solidário no
trânsito
Dicas para motorista ser uma pessoa melhor no trânsito
Tenha respeito;
Seja flexível;
Esteja concentrado;
Tenha bom senso e sabedoria;
Seja humilde;
Tenha equilíbrio;
Seja educado;
Seja persistente;
Responsabilidade do condutor
em relação aos demais
O condutor do transporte coletivo, quando
estiver dirigindo um veículo de maior porte, deve
respeitar os veículos menores e demais
integrantes do trânsito.
Um veículo de grande porte (exemplo: ônibus),
ao colidir com um veículo menor, pode provocar
estragos de grandes proporções.
Responsabilidade do condutor em
relação aos demais
•Promover a saúde, a segurança e a privacidade dos passageiros.
•Zelar pela integridade do veículo e dos equipamentos.
•Cuidar da imagem da empresa.
•Recomendar comportamentos e cuidados especiais aos
passageiros, evitando situações de risco.
•Quando necessário, ajudar os passageiros a subir no veículo,
especialmente aqueles com necessidades especiais, idosos ou
crianças.
•Comunicar à administração da empresa as ocorrências estranhas
no desempenho do veículo.
•Supervisionar o veículo e os equipamentos para prevenir
acidentes.
Responsabilidade do Condutor
nas Relações Humanas
Unir relacionamentos com segurança e qualidade,
Atingir sempre a excelência de suas atividades;
Prover mobilidade com serviços que encantem os clientes,
Entender e atender assegurando o contínuo relacionamento.
Responsabilidade do condutor
em casos de emergência
A atuação do motorista em situações de emergência e
acidentes:
• Realizar os procedimentos de Primeiros Socorros.
• Manter o controle emocional.
• Saber avaliar a gravidade de um acidente ou emergência.
• Providenciar socorro ou remoção.
• Encaminhar os casos graves para os locais adequados.
• Controlar o comportamento dos passageiros.
• Socorrer outros veículos.
Respeito às normas para
segurança no trânsito
O ato de dirigir apresenta riscos e pode gerar
grandes conseqüências, tanto físicas como
financeiras.
É necessário manter a atenção concentrada
durante o tempo todo.
Ao dirigir, estamos sendo constantemente
observados por nossos passageiros. Se
respeitarmos as leis de trânsito, as crianças
transportadas tomarão esse comportamento
como exemplo.
Papel dos agentes de
fiscalização de trânsito
Os principais agentes de trânsito são:
• Nível federal – Polícia Rodoviária Federal
• Nível estadual – Polícia Rodoviária Estadual e
Companhia de Trânsito da Polícia Militar
• Nível municipal – Autarquia ou Secretaria
Municipal de Trânsito (apenas em cidades que
municipalizaram o trânsito)
Papel dos agentes de
fiscalização de trânsito
• Nível federal – Polícia Rodoviária Federal
Esta, além de vigiar a fronteiras nacionais – impedindo a
entrada de armas, drogas ou contrabando -, é responsável
pela investigação de crimes que afetam o país como um
todo. É o Ministro da Justiça, nomeado pelo Presidente da
República, a autoridade máxima da PF.
Papel dos agentes de
fiscalização de trânsito
Nível estadual – Polícia Rodoviária Estadual e
Companhia de Trânsito da Polícia Militar
A Polícia Militar tem o dever de patrulhar as ruas das
cidades, para inibir e evitar a ação de criminosos, e
quando não puder evitar, tentar prender o bandido após
ele ter cometido o crime. Também é a polícia que fiscaliza
o trânsito, podendo aplicar multas.
Papel dos agentes de
fiscalização de trânsito
Nível municipal:
Guarda Municipal colabora na segurança pública
utilizando-se do poder de polícia e delegados do
município através de leis complementares. Algumas
administrações locais têm utilizado a denominação
Guarda Civil Municipal
Unidade 10 – Características e
especificidades dos usuários
O que você sabe sobre o
tema?
•Pessoas que necessitam de
atendimento diferenciado,
•O motorista também deve se
preocupar com a qualidade no
atendimento dos passageiros e
com a sua satisfação
Necessidades básicas do ser
humano
•Esta proposta surgiu em 1952. Segundo Maslow, as
pessoas buscam satisfazer suas necessidades . Essa
classificação divide-se em cinco níveis que é
conhecida como a pirâmide de Maslow ou a
hierarquia das necessidades humanas.
Necessidades básicas do ser
humano
• A necessidade fisiológica.
• A necessidade de segurança.
• A necessidade social.
• A necessidade de estima.
• A necessidade de auto-realização.
Necessidades básicas do ser humano
Necessidade fisiológica;
Necessidade de alimento;
Necessidade de água;
Necessidade de sono e repouso;
Necessidade de abrigo e temperatura adequada;
Necessidade de atividade;
Necessidades básicas do ser
humano
• A necessidade de segurança.
Segurança e proteção contra danos físicos e
emocionais, além da necessidade de segurança no
emprego, etc. É a busca da proteção para o corpo e
para o emocional.
Necessidades básicas do ser
humano
•A necessidade social,
Afeição, sensação de pertencer a um grupo,
aceitação, amizade.
Necessidades básicas do ser
humano
• A necessidade de estima,
Fatores internos (como respeito próprio, autonomia
e realização) e fatores externos (como status,
reconhecimento e atenção).
Necessidades básicas do ser
humano
• A necessidade de auto-realização.
Intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de
ser. Inclui crescimento, conquista do próprio
potencial e auto desenvolvimento. Ajudar as
pessoas, a busca do bem comum.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
Uma boa convivência com as pessoas, é importante
conhecer e respeitar as diferenças individuais, que
são divididas em:
• sociais,
• físicas,
• psicológicas,
• Culturais;
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
• Sociais,
• Diferença social é qualquer diferença entre dois grupos sociais,
podendo ser biológica, econômica, geográfica, etc.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
• físicas,
• Lembrar que, independente da etnia, cor da pele, cor dos
olhos, cor dos cabelos o respeito e fundamental.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
Psicológicas,
• Forma como o indivíduo pensa e age levando em
consideração os estímulos vinculado a pré tomada de
decisão, na racionalidade ou impulsividade.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
.Culturais;
A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de
uma sociedade, entre os quais podemos citar:
Vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições,
entre outros aspectos.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
A pessoa com restrição de mobilidade não é
necessariamente uma pessoa com deficiência,
Mas é aquela que apresenta, por qualquer
motivo, dificuldade de movimentar-se,
permanente ou temporariamente, gerando
redução efetiva da mobilidade, flexibilidade,
coordenação motora e percepção.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
Em 1980, a Organização Mundial de Saúde (OMS),
elaborou a Classificação Internacional de
Impedimentos Deficiências e Incapacidades
Na qual considera três níveis de condições, onde o
organismo não desempenha satisfatoriamente suas
funções.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
a)IMPEDIMENTO
Refere-se a uma alteração psicológica, fisiológica ou anatômica
(dano ou lesão) sofrida pelo indivíduo.
b)DEFICIÊNCIA
Sequelas resultantes de um impedimento e, que venha restringir a
execução de uma ou mais atividades consideradas normais às
pessoas.
c)INCAPACIDADE
Impossibilidade de uma pessoa viver integrada ao seu meio em
virtude de uma deficiência, considerando a idade, sexo, fatores
sociais e culturais.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
DEFICIÊNCIA FÍSICA:
É por definição uma deficiência localizada no corpo;
Vítima da poliomielite (paralisia infantil),
Vítima de uma lesão medular,
Amputados
Geralmente é bem visível e necessita de aparelhos
auxiliares para minorar o problema.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
DEFICIÊNCIA SENSORIAL:
São aquelas localizadas nos órgãos dos sentidos, como
deficiência visual e auditiva.
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
DEFICIÊNCIA ORGÂNICA
Todas aquelas que atingem um órgão ou função de um
órgão, é a categoria mais difícil de se definir e classificar
por ser a menos assumida e a mais esquecida. O indivíduo
que se encaixa nesta categoria , sem dúvida alguma, são os
cardíacos. (Moura, 1992)
Atendimento às diferenças e
especificidades dos usuários
DEFICIÊNCIA MENTAL
Todas aquelas que atingem um órgão ou função de um
órgão, é a categoria mais difícil de se definir e classificar
por ser a menos assumida e a mais esquecida. O indivíduo
que se encaixa nesta categoria , sem dúvida alguma, são os
cardíacos. (Moura, 1992)
Características das faixas etárias
dos usuários
Cuidados gerais:
Ficar atento aos assentos preferenciais, pois muitos
passageiros não sabem que eles estão reservados para as
pessoas que realmente necessitam.
Dirigir com cuidado, evitando acelerações ou
desacelerações bruscas que possam causar acidentes.
Sempre que possível, auxiliar as pessoas com deficiências
ou outras necessidades específicas quando perceber
dificuldades no tratamento recebido pelos demais
passageiros.
Características das faixas etárias
dos usuários
Pessoas idosas e crianças:
• Ter paciência para esclarecimentos das informações
pedidas.
• Saber que o idoso tem direito a andar gratuitamente nos
ônibus por meio da utilização do passe livre.
• Parar o veículo o mais próximo possível da calçada,
• Verificar a existência de livre acomodação no assento
reservado aos idosos nas primeiras poltronas.
Características das faixas
etárias dos usuários
Pessoas idosas e crianças:
• Seja paciente durante o embarque das crianças:
muitas vezes elas estão carregando material escolar e
não podem se segurar.
• Não permita que crianças façam a viagem com a
cabeça ou mãos para fora da janela, ou em pé no
banco.
Características das faixas etárias
dos usuários
Pessoas que apresentem alguma deficiência:
• Ficar atento aos demais deficientes físicos, sensoriais,
mentais ou orgânicos.
• Dispensar maior atenção. Não exponha a deficiência
da pessoa, de forma que ela fique constrangida.
• Se necessário, os passageiros devem descer pela
porta da frente.
• Verificar a existência de livre acomodação no assento
reservado nas primeiras poltronas.
Características das faixas
etárias dos usuários
Pessoas com outras dificuldades:
• Procurar dar informações e esclarecimentos a todos os
usuários. É importante lembrar que muitas pessoas no
Brasil não são alfabetizadas e não conseguem ler o
número da linha nem o itinerário.
•Cumprir corretamente os horários e os itinerários e
obedecer a todas as paradas solicitadas. Usuários que não
conhecem a região ou que não podem ler as placas podem
ficar confusos.
Características das faixas etárias
dos usuários
Pessoas obesas ou com excesso de peso:
• Se essa pessoa apresentar dificuldades para se
locomover sozinha, o condutor deverá auxiliá-la.
• Se o passageiro não apresentar condições de entrar no
veículo sozinho, é necessário ajudá-lo.
• Se a pessoa não conseguir passar pela catraca, o mais
adequado é que desça pela porta da frente (ela paga
normalmente a passagem e o cobrador gira a catraca).
Características das faixas etárias
dos usuários
Mulheres gestantes:
• Auxiliá-las para entrar e sair do veículo, se necessário.
• Dependendo do mês de gestação, as grávidas não
conseguem passar pela catraca (pagam a passagem, o
cobrador gira a catraca e a gestante desce pela porta da
frente).
• Verificar a existência de livre acomodação no assento
reservado das primeiras poltronas.

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Legislação de trânsito e transporte coletivo

  • 1.
  • 2. ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS
  • 4. Unidade 1 – Documentação e sinalização segundo o CTB
  • 5. O que você sabe sobre o tema? • Você conhece as determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)? • Saberia citar os principais artigos relacionados ao transporte de passageiros? • Quais são as categorias de sinalização definidas no Código?
  • 6. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o trânsito nas vias terrestres. A principal delas é a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além do CTB, existe a legislação complementar, as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), as Portarias do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e outras regulamentações estaduais e municipais.
  • 7. Categorias de habilitação e veículos conduzidos
  • 8. Documentação exigida para condutor e veículo É obrigatório o porte do documento de habilitação, apresentado no original e dentro da data de validade. Os condutores também deverão portar o comprovante de realização do Curso Especializado para esta categoria até ser emitida uma nova CNH, onde conste que ele está habilitado para esse transporte.
  • 9. Documentação exigida para condutor e veículo Em relação à documentação do veículo, é obrigatório portar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), que comprova o recolhimento dos impostos, taxas e multas. Não é mais obrigatório portar os comprovantes de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).
  • 10. Sinalização viária Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.
  • 11. Sinalização Vertical Esse tipo de sinalização viária utiliza placas onde o meio de comunicação (sinal) está na posição vertical, fixada ao lado ou suspensa sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, por meio de legendas e/ou símbolos conhecidos e legalmente instituídos.
  • 12. Sinalização Vertical a) Sinalização de Regulamentação b) Sinalização de Advertência c) Sinalização de Indicação
  • 13. Sinalização Horizontal Utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Tem como funções: • organizar o fluxo de veículos e pedestres; • controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; • complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação.
  • 14. Sinalização Horizontal Marcas Longitudinais Marcas Transversais Marcas de Canalização Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada Inscrições no pavimento
  • 15. Dispositivos Auxiliares Elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. Funções:  incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de obstáculos à circulação; reduzir a velocidade praticada; oferecer proteção aos usuários; alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção.
  • 16. Sinalização Semafórica Composta de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. Sinalização Semafórica de Regulamentação. Sinalização Semafórica de Advertência.
  • 17. Sinalização de Obras Sinalização Vertical, Horizontal, Semafórica e Auxiliar, combinados de forma que: os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção realizada e possam identificar seu caráter temporário; sejam preservadas as condições de segurança e fluidez do trânsito e de acessibilidade; os usuários sejam orientados sobre caminhos alternativos; sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a deposição e/ou lançamento de materiais sobre a via.
  • 18. Sinalização Complementar Tem a finalidade de: I – complementar a sinalização básica; II – informar circunstâncias específicas em uma edificação ou áreas de risco, através de mensagens escritas; II – demarcar áreas para assegurar corredores de circulação destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio e alarme; IV – identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio.
  • 19. Gestos a) Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito As ordens emanadas por gestos de agentes da autoridade de trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais. b) Gestos de Condutores Sinais que os condutores realizam quando vão executar alguma manobra.
  • 20. Unidade 2 – Legislação de trânsito e de transporte
  • 21. O que você sabe sobre o tema? O que acontece com o condutor que comete uma infração de trânsito? Você conhece as penalidades aplicadas para cada infração? Pagando a multa você fica livre de outras penalidades?
  • 22. Infrações de trânsito e suas penalidades De acordo com o Art. 161 do CTB, constitui infração de trânsito a inobservância a qualquer preceito do Código, da legislação complementar ou das Resoluções do Contran, tornando o infrator sujeito a penalidades e medidas administrativas, além das punições previstas no Capítulo XIX do Código.
  • 23. Infrações de trânsito e suas penalidades No Capítulo XV do CTB estão apresentadas as infrações de trânsito. Consulte os Art. 162 a 255 do documento, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503 Compilado.htm >.
  • 24. Infrações de trânsito e suas penalidades No Capítulo XV do CTB estão apresentadas as infrações de trânsito. Consulte os Art. 162 a 255 do documento. Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas, ao mesmo tempo, as penalidades em que houver responsabilidade solidária em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um pela falta em comum que lhes for atribuída.
  • 25. Infrações de trânsito e suas penalidades Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo. Quando não for feita a identificação imediata do condutor infrator, o proprietário do veículo terá 15 dias de prazo, após a notificação da autuação, para apresentá-la.
  • 26. Infrações de trânsito e suas penalidades O Art. 256 do CTB define as seguintes penalidades para os infratores: I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - apreensão do veículo; V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH; VI - cassação da Permissão para Dirigir; VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem.
  • 27. Suspensão do direito de dirigir O CTB traz uma classificação das infrações cometidas no trânsito pelos condutores e pedestres. De acordo com o Art. 259, a cada infração cometida são computados os seguintes pontos na CNH do condutor:
  • 28. Suspensão do direito de dirigir Segundo a lei nº. 13.154/15, condutores das categorias C, D ou E, que exerçam atividade remunerada em veículo e que atingirem, no período de um ano, 14 pontos por infrações de trânsito, deverão participar de curso preventivo de reciclagem. A convocação do motorista será feita pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
  • 29. Suspensão do direito de dirigir Dependendo da situação, há infrações que, mesmo se cometidas uma única vez, podem acarretar a suspensão do direito de dirigir. Nestes casos, dependendo das circunstâncias da infração, a suspensão será por tempo determinado e até o condutor regularizar sua situação.
  • 30. Apreensão do veículo Nos casos em que é aplicada a penalidade de apreensão do veículo, o agente de trânsito adota também a medida administrativa de recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual. A restituição dos veículos apreendidos só ocorre com o pagamento das multas impostas, taxas e despesas com remoção e estada no depósito do órgão de trânsito, além de outros encargos previstos na legislação.
  • 31. Cancelamento da Autorização, Concessão ou Permissão Essas penalidades são aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito, em processo administrativo, assegurando-se ao infrator amplo direito de defesa. O recolhimento da CNH e da Permissão para Dirigir é feito mediante recibo, inclusive quando há suspeita de falsidade ou adulteração do documento.
  • 32. Crimes de trânsito O CTB trata dos crimes de trânsito no Capítulo XIX, dos Art. 291 a 312. O Art. 291 determina que aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos no CTB, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se esse Capítulo não dispuser de modo diverso, tal como a Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, no que couber.
  • 33. Legislação específica sobre o transporte de passageiros A condução de veículos de transporte coletivo está sujeita às normas específicas elaboradas pelos Estados e Municípios, com a finalidade de disciplinar esse tipo de transporte em relação à realidade local, disciplinadas pela lei 10.233/01 no que couber das leis 8.887/95 e 9.074/95 regulamentadas pelo decreto 2.521/98 e pelas normas aprovadas em resoluções da ANTT. Além disso, há regras nacionais estabelecidas pelo CTB que são válidas para todos os condutores.
  • 34. Responsabilidades do condutor de transporte coletivo A Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 (Brasil, 1995) dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, dentre os quais os serviços de transporte.
  • 35. Responsabilidades do condutor de transporte coletivo O Decreto nº 2.521, de 20 de março de 1998 (Brasil, 1988), dispõe sobre a exploração, mediante permissão e autorização, de serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros e dá outras providências.
  • 36. Responsabilidades do condutor de transporte coletivo Um condutor de ônibus precisa ocupar-se de muitas atividades e tarefas: • Manter o veículo em condições adequadas • Cuidados durante a operação • Cuidados com a velocidade • Cuidados em cruzamentos e semáforos • Atenção no embarque e desembarque de passageiros • Cuidados especiais nos casos de acidente
  • 38. Unidade 3 – Acidentes de trânsito
  • 39. O que você sabe sobre o tema? • Mas, como aplicar na prática os conceitos da direção defensiva? • Quais os procedimentos necessários para dirigir de maneira segura? • Veículos de grande porte podem causar acidentes de trânsito?
  • 40. Direção defensiva x acidentes de trânsito Direção defensiva é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das condições adversas e das ações incorretas de outros condutores ou pedestres, prevendo as possibilidades de acidente e agindo instantaneamente para evitar sua ocorrência.
  • 41. Direção defensiva x acidentes de trânsito Pode ser entendida como uma forma de dirigir que permite identificar antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, veículo, com os outros veículos e demais usuários da via, procurando, assim, evitar a ocorrência de acidentes.
  • 42. Acidente evitável ou não evitável Acidente evitável é aquele em que os motoristas envolvidos, ou pelo menos um deles, não fizeram tudo que poderia ser feito para evitar que o acidente acontecesse. O acidente não acontece por acaso, por destino ou por azar. Na maioria dos casos, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.
  • 43. Acidente evitável ou não evitável Exemplos de causas dos acidentes: • Fatores humanos: estresse, pressa, sono, cansaço, problemas familiares, estado de saúde, efeitos de substâncias psicoativas etc. • Condições adversas: clima, luminosidade, condições das vias, trânsito etc.
  • 44. O acidente de difícil identificação da causa A colisão misteriosa é definida como o acidente de trânsito que envolve apenas um veículo, e seu condutor, quando sai vivo do acidente, não sabe ou não se lembra, exatamente, do que ocorreu ou de qual foi a causa. Não há testemunhas e ninguém sabe o que houve. Estatísticas comprovam que este tipo de colisão representa 1/3 dos acidentes de trânsito e, na grande maioria, envolvem a morte do condutor, de passageiros e até de pedestres.
  • 45. Como ultrapassar e ser ultrapassado De acordo com o Art 29 do CTB: IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
  • 46. Como ultrapassar e ser ultrapassado Nos declives, as velocidades dos veículos tendem a ser maiores. Para ultrapassar, tome cuidado adicional com a velocidade necessária para a manobra. Lembre-se de que mesmo para ultrapassar você não pode exceder a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.
  • 47. Tipos de atenção Os condutores têm o dever de manter a atenção enquanto dirigem. Para facilitar o estudo, a direção defensiva classifica a atenção do condutor em três tipos: • Atenção difusa. • Atenção dispersa. • Atenção fixa.
  • 48. Condições adversas que contribuem para os acidentes Muitos acidentes são causados por situações adversas, que são aquelas situações contrárias ao desejado ou esperado. Na direção defensiva, o motorista precisa estar preparado para reconhecer essas condições.
  • 49. Condições adversas que contribuem para os acidentes • Condições adversas de luz — a importância de ver e ser visto • Condições adversas de tempo (clima) • Condições adversas na via • Condições adversas dos veículos • Condições adversas de tráfego • Condições adversas dos condutores • Condições adversas dos passageiros
  • 50. Ação dos condutores • Imprudência • Imperícia • Negligência
  • 51. Unidade 4 – Aplicando a direção defensiva para evitar acidentes
  • 52. O que você sabe sobre o tema? • Você sabe quais os principais tipos de colisão envolvendo veículos? • Como reduzir as chances de uma colisão traseira, frontal e lateral? • Qual é o tipo mais grave de colisão?
  • 53. Elementos que caracterizam a direção preventiva Dirigir defensivamente é uma questão de atitude. Esse posicionamento abrange, principalmente, a capacidade de prevenir acidentes e de perceber com antecipação possíveis situações de risco, visando preparar o condutor para contorná-las.
  • 54. Elementos que caracterizam a direção preventiva O condutor defensivo deve dominar os cinco elementos da direção defensiva: • conhecimento, • atenção, • previsão, • decisão e • habilidade.
  • 55. Como evitar acidentes com outros veículos Grande parte dos acidentes envolve mais de um veículo. No entanto, é sempre possível reduzir as chances de que os acidentes ocorram.
  • 56. Tipos de colisão Colisão traseira Colisão frontal - Colisão frontal nas retas - Colisão frontal nas curvas Colisão lateral
  • 57. Como evitar acidentes com pedestres e outros O método básico de prevenção de acidentes: a) preveja o perigo; b) descubra o que fazer; c) aja a tempo.
  • 58. Como evitar acidentes com pedestres e outros Atitudes que valem para todos: 1. Para reduzir a velocidade sinalize adequadamente e a tempo. 2. Diante de um cruzamento, modere a velocidade e demonstre precaução. 3. Mesmo que o semáforo esteja verde para você, não entre em um cruzamento se houver risco. 4. Se você notar que alguém deseja ultrapassar, reduza a velocidade e permita a ultrapassagem. 5. Evite freadas bruscas. 6. Evite buzinar.
  • 59. Distâncias para um deslocamento seguro A distância que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente é chamada Distância de Seguimento (DS).
  • 60. Distâncias para um deslocamento seguro Quando você estiver conduzindo em condições normais de pista e de clima, o tempo necessário para manter uma distância segura é de, aproximadamente, dois segundos para veículos de passeio. Quando se tratar de veículo de grande porte, recomendam-se quatro segundos, acrescidos de um segundo para cada condição adversa.
  • 61. A importância de ver e ser visto Quanto mais você enxerga o que acontece à sua volta, maior a possibilidade de evitar situações de perigo. Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajustados de maneira que você, sentado na posição correta para dirigir, enxergue o limite traseiro do seu veículo abrindo o máximo (90 graus) e com isso reduza a possibilidade de pontos cegos.
  • 62. A importância de ver e ser visto O uso adequado de faróis, luzes indicadoras de direção (setas) e pisca-alerta também é essencial. Eles auxiliam você a ser visto pelos demais condutores. Mantenha sempre em perfeito funcionamento as luzes de ré e de freio.
  • 63. Unidade 5 – Comportamento e conduta no trânsito
  • 64. O que você sabe sobre o tema? • Quais comportamentos dos condutores podem aumentar as chances de ocorrência de acidentes envolvendo o transporte coletivo? • O que o condutor pode fazer para adotar um comportamento seguro e reduzir os riscos de acidentes?
  • 65. Comportamento seguro para veículos especializados Os veículos de grande porte apresentam uma capacidade de manobra muito limitada quando comparados aos veículos menores. Assim, todas as manobras, sem exceção, são mais difíceis de executar: • as curvas precisam ter raios maiores, ou seja, ser mais abertas; • em frenagens, os veículos de grande porte precisam do dobro, ou até do triplo, da distância para parar, quando comparados aos veículos menores.
  • 66. Comportamento seguro x comportamento de risco Alguns fatores contribuem para a redução na concentração do condutor: • usar o telefone celular ao dirigir; • assistir à televisão ou DVD a bordo; • ouvir aparelho de som em volume alto; • realizar leitura ao dirigir; • fumar dirigindo ou ingerir bebidas; • transportar animais soltos e desacompanhados; • transportar na cabine objetos que possam se deslocar durante o percurso.
  • 67. Atitudes do condutor preventivo 1. Avalie todas as condições antes de iniciar a viagem e durante todo o trajeto. 2. Adapte-se ao ritmo dos outros condutores, aceite as condições do trânsito e as condições da via. 3. Respeite sempre os limites de velocidade. 4. Ajuste seu modo de dirigir às condições atmosféricas e a todas as condições adversas. 5. Procure sempre prever o perigo. 6. Demonstre calma e deixe claras suas intenções aos outros condutores. 7. Não faça nada que desvie sua atenção ao dirigir.
  • 68. Estado físico e mental do condutor Ter saúde não significa apenas inexistência de dor ou apresentar boas taxas de colesterol e glicose. A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não somente uma ausência de doenças.
  • 69. Fatores, que alteram seu estado físico e mental • consumir bebida alcoólica; • usar drogas, que serão verificadas conforme determinam as Resoluções 517 e 529 do Contran; • usar medicamento que modifique o comportamento; • ter participado, recentemente, de discussões fortes com familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo; • ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir muito mal; • ingerir alimentos muito pesados, que acarretem sonolência.
  • 70. Estado físico e mental do condutor Para proteger a saúde dos trabalhadores, a Lei 13.103/15 regula a jornada de trabalho dos motoristas profissionais e o tempo máximo que eles poderão ficar na direção do veículo de maneira ininterrupta. Essa lei define a quantidade máxima de horas seguidas que o motorista pode dirigir, as paradas de descanso, refeições e o tempo de descanso entre um dia e outro de trabalho.
  • 71. Ingestão de bebida alcoólica e substâncias psicoativas Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir a concentração, afeta a coordenação motora, muda o comportamento e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de perigo e reduzindo a capacidade de ação e reação do motorista.
  • 72. Ingestão de bebida alcoólica e substâncias psicoativas A Lei nº 12.760/12 altera os Artigos 165, 262, 276, 277 e 306 do CTB. Ela define novas regras para o consumo de bebidas alcoólicas por condutores de veículos e estabelece sua proibição para todos os condutores, qualquer que seja a quantidade ingerida.
  • 73. MÓDULO III NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL
  • 74. Unidade 6 – Noções de Primeiros Socorros
  • 75. O que você sabe sobre o tema? • Segundo o Artigo 135 do Código Penal Brasileiro (BRASIL, 1940), é crime deixar de pedir socorro ou de prestar assistência a pessoas em grave e iminente estado de perigo, nos casos em que essa atitude não lhe causa risco pessoal.
  • 76. Primeiras providências Primeiro socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, prestado à vítima de acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro médico especializado. Sua finalidade é manter as funções vitais da vítima e evitar o agravamento da situação, até que a assistência médica e especializada possa chegar ao local. Esse atendimento pode proteger a pessoa contra maiores danos.
  • 77. Primeiras providências Antes de iniciar o atendimento, certifique-se de que existe segurança para permanecer no local. Se você for prestar os Primeiros Socorros, a sequência das ações deve ser: 1) manter a calma; 2) garantir a sua segurança; 3) sinalizar o local; 4) solicitar socorro; 5) verificar a situação das vítimas; 6) realizar atendimento pré-hospitalar.
  • 78. Sinalização do local de acidente A sinalização deve ser colocada sempre antes do local do acidente, e ser visível. Não adianta colocar a indicação de maneira que as pessoas somente venham a percebê-la ao chegar perto!
  • 79. Sinalização do local de acidente
  • 80. Acionamento de recursos Os atendimentos de emergência são serviços gratuitos, com números de telefone padronizados em todo o Brasil. Os telefones de emergência mais importantes são: • 190 — Polícia Militar; • 191 — Polícia Rodoviária Federal (para acidentes em estradas e rodovias); • 192 — SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência; • 193 — Resgate do Corpo de Bombeiros; • 199 — Defesa Civil.
  • 81. Acionamento de recursos Ao telefonar para pedir ajuda, para facilitar as providências de socorro, será necessário fornecer algumas informações: • local exato do acidente; • o tipo de combustível ou produtos perigosos, caso existentes; • os veículos envolvidos; • o número de vítimas; • outros fatores agravantes.
  • 82. Verificação das condições gerais das vítimas A verificação das condições da vítima é feita por duas frentes: 1º - extra-hospitalar: socorro efetuado no local do acidente, realizado por leigos, complementada pela equipe do SAMU, bombeiros e equipes de socorro das concessionárias das rodovias. 2º - intra-hospitalar: Serviço de atendimento de emergência realizado dentro do hospital, depois que a vítima foi removida do local do acidente.
  • 83. Verificação das condições gerais das vítimas Verifique os batimentos cardíacos e a respiração. Se você perceber que a vítima não responde e não respira, inicie a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) imediatamente, fazendo compressões torácicas. Se você possui treinamento, poderá fazer a RCP até a chegada da equipe especializada.
  • 84. Cuidados com a vítima (o que não fazer) Sua intenção é ajudar, mas muitos procedimentos podem agravar a situação das vítimas. Os erros mais comuns que você deve evitar: • Movimentar a vítima. • Retirar capacetes de motociclistas. • Aplicar torniquetes para estancar hemorragias. • Dar alguma coisa para a vítima tomar.
  • 85. Unidade 7 – Respeito ao Meio Ambiente e convívio social
  • 86. O que você sabe sobre o tema? •A poluição resultante da atividade de transporte afeta apenas o ar? •Quais outros tipos de poluição podem ser agravados pelo transporte?
  • 87. O veículo como agente poluidor do meio ambiente Os meios de transporte são responsáveis pela maior parte da emissão de gases e partículas na atmosfera. No entanto, a poluição gerada pelos veículos não é apenas a poluição do ar!
  • 88. Emissão de gases e partículas (fumaça) O motor dos veículos transforma o combustível em gases que são lançados no ar. A poluição do ar também é causada pela evaporação do óleo e do combustível, com o carro parado ou em movimento, devido às variações da temperatura externa e do motor. O veículo também elimina partículas pelo atrito dos pneus com o asfalto, além das partículas liberadas pelas pastilhas do freio a disco.
  • 89. Emissão sonora A poluição sonora, causada pelo excesso de barulho, tem muitas fontes, sendo que os veículos contribuem em grande parte com esse tipo de poluição. Suas consequências sobre cada organismo dependem de fatores como a intensidade, frequência, continuidade ou intermitência, duração da exposição e, também, de características físicas e de saúde da pessoa.
  • 90. Poluição das águas As águas sofrem com as emissões poluentes veiculares, por meio de efluentes dos processos de lavagem de veículos, troca de óleo e lubrificantes. Os detritos resultantes desses mesmos processos e o derrame de combustíveis também provocam a poluição do solo..
  • 91. Efeito estufa e a destruição da camada de ozônio A poluição causada pelos veículos contribui para o agravamento do efeito estufa. Devido ao fato de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica nela retida e o calor não é lançado para o espaço. Assim, essa retenção provoca o efeito estufa artificial.
  • 92. Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece as normas gerais para proteção do meio ambiente. Algumas resoluções detalham e tratam das normas para fabricação, comercialização e distribuição de combustíveis, estabelecem limites para emissão de gases e ruídos; preveem normas para manutenção e regulagem de veículos, e normas para projeto, fabricação e montagem de veículos.
  • 93. Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental • Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) • Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis
  • 94. Manutenção preventiva do veículo Alguns dos principais objetivos da manutenção preventiva são: • otimizar os insumos, garantindo mais segurança e reduzindo os impactos ambientais; • garantir a frota disponível para a operação do serviço; • manter o controle do histórico da manutenção ao longo de toda a vida útil do veículo.
  • 95. Manutenção preventiva do veículo A manutenção preventiva é efetuada de acordo com critérios pré-estabelecidos para reduzir a probabilidade de falha do veículo ou a degradação de um serviço efetuado. Os tipos de manutenção preventiva são: • manutenção sistemática: de acordo com o tempo de uso do equipamento; • manutenção condicional: executada de acordo com o estado do equipamento após a evolução de um sintoma significativo.
  • 96. O indivíduo, o grupo e a sociedade As relações interpessoais se desenvolvem em função do processo de interação. A qualidade dos relacionamentos e a capacidade que temos em mantê-los são fortes influências em nossa qualidade de vida e no posicionamento social perante os demais. Para manter uma boa convivência é importante conhecer e respeitar as diferenças individuais.
  • 97. Relacionamento interpessoal Habilidade interpessoal é a capacidade que uma pessoa tem de relacionar-se eficazmente com outras pessoas, de forma adequada às necessidades do outro e às exigências da situação.
  • 98. Relacionamento interpessoal Competência interpessoal não é um dom ou talento inato da personalidade, e sim, uma capacidade que se pode desenvolver por meio de treinamento próprio. No entanto, é preciso conhecer melhor as pessoas para podermos utilizar de maneira mais apropriada as nossas habilidades.
  • 99. O indivíduo como cidadão Ser cidadão é participar ativamente da vida e do governo de seu povo. As normas de conduta são definidas por leis e códigos. No Brasil, a lei máxima é a Constituição Federal (BRASIL, 1988), que prevê uma série de direitos individuais, compostos tanto por direitos do homem quanto por direitos fundamentais.
  • 100. A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB O Art. 291 do CTB estabelece que, aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se o CTB não dispuser de modo diverso, bem como, no que couber, a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
  • 102. Unidade 8 – Introdução ao Relacionamento Interpessoal
  • 103. O que você sabe sobre o tema? • Conhecer ações que facilitem o relacionamento interpessoal; • Como manter uma atitude positiva que conduz a comportamentos apropriados e benéficos.
  • 104. Relacionamento Interpessoal – Conceitos básicos A base para boas relações interpessoais é compreender que cada pessoa tem uma personalidade própria. Que precisa ser respeitada e que traz consigo, em todas as situações, necessidades sociais, materiais e psicológicas a que precisa satisfazer, e que influenciam o seu comportamento.
  • 105. Relacionamento Interpessoal Definição O relacionamento interpessoal é a conexão feita por duas ou mais pessoas de um mesmo círculo.
  • 107. Relacionamento Interpessoal 5 Pilares Empatia, Capacidade de compreender o sentimento, emoções ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias.
  • 108. Relacionamento Interpessoal 5 Pilares Cordialidade, Agradável, respeitoso, simpático, polido, civilizado, bem-educado, gentil, cortês, diplomático, educado. Que possui sentimentos sinceros e afáveis, sincero, afetuoso, amigável, amistoso, caloroso, fraterno, efusivo, verdadeiro, amável, terno, afável, carinhoso, amoroso, franco.
  • 109. Relacionamento Interpessoal 5 Pilares Autoconhecimento, Para termos mais autoconhecimento em nossas vidas, temos que trabalhar nossa consciência, sejam pensamentos, emoções, sentimentos, ações ou o que falamos.
  • 110. Relacionamento Interpessoal 5 Pilares Ética: Trata-se do comportamento individual em relação a sociedade, o que garante o bem-estar social. Ela define como o homem deve comportar-se diante do meio social.
  • 111. Relacionamento Interpessoal Definição Assertividade : Assertividade é a capacidade da pessoa em dizer o que precisa ser dito, sem ser rude ou omisso em relação ao assunto em questão. A origem da palavra é do latim e significa afirmar (não significando certo ou errado), confirmar ou se posicionar sobre o tema.
  • 113. Fatores que determinam a personalidade A personalidade é o conjunto dos processos psicológicos do indivíduo, que lhe permitem condutas próprias. A personalidade é construída a partir de aspectos: • inatos e • adquiridos.
  • 114. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade A percepção é o processo pelo qual adquirimos conhecimento sobre o mundo externo. Alguns fatores influenciam a percepção: • Seletividade perceptiva • Características pessoais • Experiências passadas • Condicionamento • Fatores contemporâneos
  • 115. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade • Seletividade perceptiva: Estimulação sensorial, quando nossos órgãos sensoriais estão sendo atingidos por várias outras estimulações auditivas, visuais, táteis, etc.
  • 116. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade O processo perceptivo é facilitado com a correta etiqueta, boas maneiras e apresentação pessoal de qualidade. Gestos: (O que não fazer) •roer unhas ou morder os lábios; •torcer as mãos ou gesticular nervosamente; •segurar o rosto ou o queixo, mexer no cabelo ou fazer cachinhos; •colocar as mãos na cabeça ou nos bolsos, brincar com jóias (anel, brinco, colar, etc).
  • 117. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade •A voz: •A voz deve ter clareza e simpatia. Quanto ao tom, não pode ser muito alto a ponto de incomodar as pessoas, nem tão baixo a ponto de não ouvirem.
  • 118. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade •A palavra: •Antes de falar sempre reflita sobre, veja se isso não será considerado como uma ofensa. O bom vocabulário também é importante. Para isso, leia, adquira novas idéias, atualize-se. •Aprenda a falar, calar e tornar a falar num instante preciso. Diga a palavra certa, na hora exata e cale-se no momento oportuno.
  • 119. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade •Ao conversar: (o que não fazer) •Elogiar persistentemente; •Uso de gírias; •Empregar sempre a primeira pessoa do singular (EU); •Usar chavões como “entende”, “compreende”, “eu não disse”. •A maledicência: Falar mal das pessoas revela falta de assunto e falta de cultura, não devendo ser tema de conversação. •As interrupções: Quando interromper alguém volte atrás e desculpe-se. É importante deixar que as pessoas concluam seus pensamentos.
  • 120. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade •Aparência Pessoal: •A aparência pessoal é de fundamental importância para o sucesso social e profissional. •Valorizem a aparência pessoal cuidando com carinho de seus cabelos, pele e mãos; •Fiquem sempre atentos quanto ao vestuário (meias, sapatos, bolsa, pasta, etc); •Mantenham o equilíbrio visual, ou seja, sejam distintos e discretos.
  • 121. Fatores que influem no processo perceptivo de personalidade Boa Postura O mais importante para obtermos uma boa postura é manter a coluna reta.
  • 122. Comunicação interpessoal A comunicação humana compreende várias formas por meio das quais os homens transmitem e recebem idéias, impressões e imagens. A palavra comunicar significa tornar comum.
  • 123. O processo de comunicação Todo processo de comunicação possui a seguinte estrutura básica: • emissor ou transmissor; • receptor; • mensagem; • meio ou canal; • código; • contexto.
  • 124. O processo de comunicação • Emissor ou transmissor; Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma empresa, uma instituição.
  • 125. O processo de comunicação Receptor ou destinatário: A quem se destina a mensagem.
  • 126. O processo de comunicação Mensagem; Qualquer pensamento ou ideia expressada brevemente em uma linguagem aberta ou secreta preparada de uma forma possível de transmissão por qualquer meio de comunicação.
  • 127. O processo de comunicação Meio ou canal; Meio concreto pelo qual a mensagem é transmitida: Voz, livro, revista, emissora de TV, jornal, computador etc.
  • 128. O processo de comunicação Código; O modo como a mensagem é transmitida (escrita, fala, gestos, etc.) .
  • 129. O processo de comunicação Contexto. A situação a que a mensagem se refere. .
  • 130. Tipos de comunicação •Verbal •Não verbal •Mista Digital
  • 131. Tipos de comunicação •Verbal Linguagem verbal: aquela que utiliza a língua (falada ou escrita).
  • 132. Tipos de comunicação •Linguagem não-verbal: Utiliza qualquer código que não seja a palavra. Engloba o uso da linguagem corporal, Imagens, Cores.
  • 133. Tipos de comunicação •Mista: É o uso simultâneo de linguagem verbal e não-verbal, Quando o locutor se vale de palavras e de imagens para criar sentido e transmitir uma mensagem. História em quadrinhos, um filme (com áudio e vídeo)
  • 134. Tipos de comunicação Digital: Hipertexto, ferramenta que elimina linearidade própria de outras formas de discurso. Com o hipertexto, o leitor lê o texto na ordem que quer e escolhe as partes de seu interesse. Na qual algum elemento (palavra, expressão ou imagem) é destacado e, quando acionado (ger. mediante um clique de mouse ), provoca a exibição de um novo hipertexto com informações relativas ao referido elemento; hipermídia.
  • 136. Retorno ou feedback no Relacionamento Interpessoal É um processo de ajuda para mudança de comportamento. Verificar como estamos afetando outras pessoas. Um feedback eficaz ajuda o indivíduo (ou grupo) a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos.
  • 137. Retorno ou feedback no Relacionamento Interpessoal Crítica: capacidade e habilidade de julgar, de criticar; juízo crítico. Fofoca: Quando um hipócrita cria uma fofoca para que o fofoqueiro a espalhe e o ingênuo acredite sem resistência, é uma epidemia dos rumores.
  • 138. Empatia e o relacionamento com os clientes do transporte Superlotação; Acúmulos de sujeira; Lixo; Presença de insetos; Depredação; Problemas a ponto de ter de trocar de veículo. Extremos de calor e de frio Falhas no atendimento.
  • 139. Unidade 9 – Responsabilidade e segurança no trânsito
  • 140. O que você sabe sobre o tema? As normas relacionadas à responsabilidade dos condutores no trânsito; O papel dos agentes de fiscalização.
  • 141. Comportamento e segurança no transporte de passageiros É função do condutor transmitir segurança e tranqüilidade aos seus passageiros. Eles estão expostos a riscos e perigos no trânsito, que estão relacionados diretamente com: • os veículos; • os condutores; • as vias de trânsito; • o ambiente; • o comportamento das pessoas.
  • 142. Comportamento e segurança no transporte de passageiros • Os veículos : (exemplos de riscos) Ônibus urbano (ABNT NBR 15570) Ônibus Bi articulado Capacidade Mínima de 160 passageiros sentados ou em pé Peso bruto total – mínimo 36 t Comprimento total – máximo (C)30 m
  • 143. Comportamento e segurança no transporte de passageiros Os condutores: (exemplos de riscos) Problemas Circulatórios; Dor de Cabeça e Estresse; Problemas Respiratórios pela Poluição
  • 144. Comportamento e segurança no transporte de passageiros • As vias de trânsito : (exemplos de riscos) Geometria; Conservação;
  • 145. Comportamento e segurança no transporte de passageiros O ambiente : (exemplos de riscos) Brasil é o 4º do mundo em acidentes de trânsito, que tinha em 2016 uma frota de 65.817.974 veículos e registrou 61.844 mortes, no mesmo período.
  • 146. Comportamento e segurança no transporte de passageiros Comportamento das pessoas : (exemplos de riscos) Intolerante e inflexível, falta de educação e respeito entre os próprios passageiros geram risco para todos.
  • 147. Situações de emergência com os passageiros
  • 148. Comportamento solidário no trânsito O motorista deve estar atento para que problemas externos e pessoais não influenciem sua forma de dirigir. Para tanto, o condutor precisa entender que o comportamento inadequado de outros condutores não deve ser respondido da mesma maneira.
  • 149. Comportamento solidário no trânsito Dicas para motorista ser uma pessoa melhor no trânsito Tenha respeito; Seja flexível; Esteja concentrado; Tenha bom senso e sabedoria; Seja humilde; Tenha equilíbrio; Seja educado; Seja persistente;
  • 150. Responsabilidade do condutor em relação aos demais O condutor do transporte coletivo, quando estiver dirigindo um veículo de maior porte, deve respeitar os veículos menores e demais integrantes do trânsito. Um veículo de grande porte (exemplo: ônibus), ao colidir com um veículo menor, pode provocar estragos de grandes proporções.
  • 151. Responsabilidade do condutor em relação aos demais •Promover a saúde, a segurança e a privacidade dos passageiros. •Zelar pela integridade do veículo e dos equipamentos. •Cuidar da imagem da empresa. •Recomendar comportamentos e cuidados especiais aos passageiros, evitando situações de risco. •Quando necessário, ajudar os passageiros a subir no veículo, especialmente aqueles com necessidades especiais, idosos ou crianças. •Comunicar à administração da empresa as ocorrências estranhas no desempenho do veículo. •Supervisionar o veículo e os equipamentos para prevenir acidentes.
  • 152. Responsabilidade do Condutor nas Relações Humanas Unir relacionamentos com segurança e qualidade, Atingir sempre a excelência de suas atividades; Prover mobilidade com serviços que encantem os clientes, Entender e atender assegurando o contínuo relacionamento.
  • 153. Responsabilidade do condutor em casos de emergência A atuação do motorista em situações de emergência e acidentes: • Realizar os procedimentos de Primeiros Socorros. • Manter o controle emocional. • Saber avaliar a gravidade de um acidente ou emergência. • Providenciar socorro ou remoção. • Encaminhar os casos graves para os locais adequados. • Controlar o comportamento dos passageiros. • Socorrer outros veículos.
  • 154. Respeito às normas para segurança no trânsito O ato de dirigir apresenta riscos e pode gerar grandes conseqüências, tanto físicas como financeiras. É necessário manter a atenção concentrada durante o tempo todo. Ao dirigir, estamos sendo constantemente observados por nossos passageiros. Se respeitarmos as leis de trânsito, as crianças transportadas tomarão esse comportamento como exemplo.
  • 155. Papel dos agentes de fiscalização de trânsito Os principais agentes de trânsito são: • Nível federal – Polícia Rodoviária Federal • Nível estadual – Polícia Rodoviária Estadual e Companhia de Trânsito da Polícia Militar • Nível municipal – Autarquia ou Secretaria Municipal de Trânsito (apenas em cidades que municipalizaram o trânsito)
  • 156. Papel dos agentes de fiscalização de trânsito • Nível federal – Polícia Rodoviária Federal Esta, além de vigiar a fronteiras nacionais – impedindo a entrada de armas, drogas ou contrabando -, é responsável pela investigação de crimes que afetam o país como um todo. É o Ministro da Justiça, nomeado pelo Presidente da República, a autoridade máxima da PF.
  • 157. Papel dos agentes de fiscalização de trânsito Nível estadual – Polícia Rodoviária Estadual e Companhia de Trânsito da Polícia Militar A Polícia Militar tem o dever de patrulhar as ruas das cidades, para inibir e evitar a ação de criminosos, e quando não puder evitar, tentar prender o bandido após ele ter cometido o crime. Também é a polícia que fiscaliza o trânsito, podendo aplicar multas.
  • 158. Papel dos agentes de fiscalização de trânsito Nível municipal: Guarda Municipal colabora na segurança pública utilizando-se do poder de polícia e delegados do município através de leis complementares. Algumas administrações locais têm utilizado a denominação Guarda Civil Municipal
  • 159. Unidade 10 – Características e especificidades dos usuários
  • 160. O que você sabe sobre o tema? •Pessoas que necessitam de atendimento diferenciado, •O motorista também deve se preocupar com a qualidade no atendimento dos passageiros e com a sua satisfação
  • 161. Necessidades básicas do ser humano •Esta proposta surgiu em 1952. Segundo Maslow, as pessoas buscam satisfazer suas necessidades . Essa classificação divide-se em cinco níveis que é conhecida como a pirâmide de Maslow ou a hierarquia das necessidades humanas.
  • 162. Necessidades básicas do ser humano • A necessidade fisiológica. • A necessidade de segurança. • A necessidade social. • A necessidade de estima. • A necessidade de auto-realização.
  • 163. Necessidades básicas do ser humano Necessidade fisiológica; Necessidade de alimento; Necessidade de água; Necessidade de sono e repouso; Necessidade de abrigo e temperatura adequada; Necessidade de atividade;
  • 164. Necessidades básicas do ser humano • A necessidade de segurança. Segurança e proteção contra danos físicos e emocionais, além da necessidade de segurança no emprego, etc. É a busca da proteção para o corpo e para o emocional.
  • 165. Necessidades básicas do ser humano •A necessidade social, Afeição, sensação de pertencer a um grupo, aceitação, amizade.
  • 166. Necessidades básicas do ser humano • A necessidade de estima, Fatores internos (como respeito próprio, autonomia e realização) e fatores externos (como status, reconhecimento e atenção).
  • 167. Necessidades básicas do ser humano • A necessidade de auto-realização. Intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de ser. Inclui crescimento, conquista do próprio potencial e auto desenvolvimento. Ajudar as pessoas, a busca do bem comum.
  • 168. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários Uma boa convivência com as pessoas, é importante conhecer e respeitar as diferenças individuais, que são divididas em: • sociais, • físicas, • psicológicas, • Culturais;
  • 169. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários • Sociais, • Diferença social é qualquer diferença entre dois grupos sociais, podendo ser biológica, econômica, geográfica, etc.
  • 170. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários • físicas, • Lembrar que, independente da etnia, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos o respeito e fundamental.
  • 171. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários Psicológicas, • Forma como o indivíduo pensa e age levando em consideração os estímulos vinculado a pré tomada de decisão, na racionalidade ou impulsividade.
  • 172. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários .Culturais; A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: Vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos.
  • 173. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários A pessoa com restrição de mobilidade não é necessariamente uma pessoa com deficiência, Mas é aquela que apresenta, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.
  • 174. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários Em 1980, a Organização Mundial de Saúde (OMS), elaborou a Classificação Internacional de Impedimentos Deficiências e Incapacidades Na qual considera três níveis de condições, onde o organismo não desempenha satisfatoriamente suas funções.
  • 175. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários a)IMPEDIMENTO Refere-se a uma alteração psicológica, fisiológica ou anatômica (dano ou lesão) sofrida pelo indivíduo. b)DEFICIÊNCIA Sequelas resultantes de um impedimento e, que venha restringir a execução de uma ou mais atividades consideradas normais às pessoas. c)INCAPACIDADE Impossibilidade de uma pessoa viver integrada ao seu meio em virtude de uma deficiência, considerando a idade, sexo, fatores sociais e culturais.
  • 176. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários DEFICIÊNCIA FÍSICA: É por definição uma deficiência localizada no corpo; Vítima da poliomielite (paralisia infantil), Vítima de uma lesão medular, Amputados Geralmente é bem visível e necessita de aparelhos auxiliares para minorar o problema.
  • 177. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários DEFICIÊNCIA SENSORIAL: São aquelas localizadas nos órgãos dos sentidos, como deficiência visual e auditiva.
  • 178. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários DEFICIÊNCIA ORGÂNICA Todas aquelas que atingem um órgão ou função de um órgão, é a categoria mais difícil de se definir e classificar por ser a menos assumida e a mais esquecida. O indivíduo que se encaixa nesta categoria , sem dúvida alguma, são os cardíacos. (Moura, 1992)
  • 179. Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários DEFICIÊNCIA MENTAL Todas aquelas que atingem um órgão ou função de um órgão, é a categoria mais difícil de se definir e classificar por ser a menos assumida e a mais esquecida. O indivíduo que se encaixa nesta categoria , sem dúvida alguma, são os cardíacos. (Moura, 1992)
  • 180. Características das faixas etárias dos usuários Cuidados gerais: Ficar atento aos assentos preferenciais, pois muitos passageiros não sabem que eles estão reservados para as pessoas que realmente necessitam. Dirigir com cuidado, evitando acelerações ou desacelerações bruscas que possam causar acidentes. Sempre que possível, auxiliar as pessoas com deficiências ou outras necessidades específicas quando perceber dificuldades no tratamento recebido pelos demais passageiros.
  • 181. Características das faixas etárias dos usuários Pessoas idosas e crianças: • Ter paciência para esclarecimentos das informações pedidas. • Saber que o idoso tem direito a andar gratuitamente nos ônibus por meio da utilização do passe livre. • Parar o veículo o mais próximo possível da calçada, • Verificar a existência de livre acomodação no assento reservado aos idosos nas primeiras poltronas.
  • 182. Características das faixas etárias dos usuários Pessoas idosas e crianças: • Seja paciente durante o embarque das crianças: muitas vezes elas estão carregando material escolar e não podem se segurar. • Não permita que crianças façam a viagem com a cabeça ou mãos para fora da janela, ou em pé no banco.
  • 183. Características das faixas etárias dos usuários Pessoas que apresentem alguma deficiência: • Ficar atento aos demais deficientes físicos, sensoriais, mentais ou orgânicos. • Dispensar maior atenção. Não exponha a deficiência da pessoa, de forma que ela fique constrangida. • Se necessário, os passageiros devem descer pela porta da frente. • Verificar a existência de livre acomodação no assento reservado nas primeiras poltronas.
  • 184. Características das faixas etárias dos usuários Pessoas com outras dificuldades: • Procurar dar informações e esclarecimentos a todos os usuários. É importante lembrar que muitas pessoas no Brasil não são alfabetizadas e não conseguem ler o número da linha nem o itinerário. •Cumprir corretamente os horários e os itinerários e obedecer a todas as paradas solicitadas. Usuários que não conhecem a região ou que não podem ler as placas podem ficar confusos.
  • 185. Características das faixas etárias dos usuários Pessoas obesas ou com excesso de peso: • Se essa pessoa apresentar dificuldades para se locomover sozinha, o condutor deverá auxiliá-la. • Se o passageiro não apresentar condições de entrar no veículo sozinho, é necessário ajudá-lo. • Se a pessoa não conseguir passar pela catraca, o mais adequado é que desça pela porta da frente (ela paga normalmente a passagem e o cobrador gira a catraca).
  • 186. Características das faixas etárias dos usuários Mulheres gestantes: • Auxiliá-las para entrar e sair do veículo, se necessário. • Dependendo do mês de gestação, as grávidas não conseguem passar pela catraca (pagam a passagem, o cobrador gira a catraca e a gestante desce pela porta da frente). • Verificar a existência de livre acomodação no assento reservado das primeiras poltronas.