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MENINGITES
Muitos agentes, após penetrar no organismo principalmente
através das vias respiratórias, alojam-se na orofaringe. Por um
mecanismo ainda não suficientemente compreendido, esses
agentes, após a colonização, podem penetrar na célula e através
da corrente sanguínea, atingir as estruturas do SNC,
estabelecendo-se no espaço subaracnóideo, encontrando no
líquor, meio adequado para o desenvolvimento e proliferação.
Como reação do organismo a essa invasão, ocorre um processo
inflamatório do espaço e membranas, também conhecidas como
meningite.
Portanto, resumidamente, meningite é a inflamação das
meninges.
Meningites de maior importância em saúde pública
• Meningite por Hemófilos (haemófilus influenzae);
• Meningite Pneumocócica (streptococus pneumoniae);
• Doença Meningocócica (neisséria meningitides);
 Meningite meningocócica,
 Meningococemia,
 Meningite menigocócia + meningococemia.
• Meningite tuberculosa ( bacilo de Koch);
• Meningites por outras bactérias ( staphylococcus...);
• Meningites Virais (= asséptica, vários vírus).
Outros tipos de meningites
Por trauma, agentes tóxicos, tumores e fungos
(geralmente em imunodeprimidos).
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Higiene pessoal, vestuário, alimentos,
utensílios domésticos...
• Boa alimentação;
• Manter ambientes sempre limpos e
ventilados;
• Evitar aglomerados de pessoas.
• Vacinação.
Desde 2010 Desde 2010
Desde 1999
NAS MENINGITES BACTERIANAS, SEMPRE QUE FOR
REALIZADO CULTURA, ESTE SERÁ O CRITÉRIO DE
CONFIRMAÇÃO
QUIMIOPROFILAXIA
Porque? Geralmente o agente bacteriano aloja-se na região orofaringea
de um portador assintomático. A quimioprofilaxia então, consiste em
evitar que novas pessoas se contaminem. Ela não evita que o
individuo adoeça. Por isso a restrição a contatos íntimos. Então ela
serve basicamente para a prevenção de casos secundários erradicando
a bactéria da orofaringea tanto do portador são quanto do doente.
Quando? Como o agente tem um período de encubação de 2 a 10 dias,
preconiza-se a quimioprofilaxia neste período. 48hr após o início dos
primeiros sintomas, até 10 dias.
Onde/ quem? Contatos íntimos, geralmente domiciliares (comem e
dormem no mesmo ambiente que o doente). Somente nos casos de
doença meningocócica e meningite por haemófilus influenzae.
Monitorar por 10 dias todos os indivíduos que tiveram contato com caso
índice.
Por que não ampliar a quimioprofilaxia?
Evitar cepas do meningococo resistentes
a rifampicina. Lembrar sempre que este
medicamento é utilizado também para o
tratamento da tuberculose e hanseníase.
FLUXO DAS INVESTIGAÇÕES DAS MENINGITES EM
GERAL
Com base nas informações das fichas de
investigação é que se planejam ações estratégicas para
avaliação do comportamento da meningite em todo
Brasil. Por isso é tão importante o preenchimento
correto das fichas.
Logo a comunicação entre as regionais é
imprescindível
A rotina de notificação , investigação, digitação
(SINAN net) e fluxo dos dados referentes aos casos de
meningites em geral, deverá seguir os seguintes passos.
1- O processo é desencadeado pela notificação de um caso suspeito de meningite,
feita geralmente pelo hospital, ao Serviço de Saúde do Município (VE);
2- O serviço de saúde local faz a investigação imediata do caso, preenchendo a
Ficha Individual de Investigação da Meningite (FIM), coletando dados no hospital,
no laboratório e junto à família.
3- O preenchimento dessas fichas deverá ser feito por pessoal devidamente
treinado dos serviços de saúde. As declarações de óbito causa básica ou
contribuinte foi meningite, não notificados, também gera investigação.
4-Os dados contidos nas fichas de investigação são digitados no âmbito local, no
SINAN NET, onde todos os níveis da V.E poderão acessar e ter as informações nelas
contidas: Município, Estado e M.S.
5-As fichas são encaminhadas às Gerências Regionais de Saúde, onde passam por
revisão, e destas ao nível central (DIVE-SES), onde são avaliadas pelo técnico
responsável pelas meningites, o que poderá implicar em possíveis alterações.
6- Nos casos de possíveis alterações, essas fichas serão devolvidas às Regionais de
Saúde para que no fluxo inverso sejam retificadas de imediato no SINAN NET
O preenchimento correto e em tempo hábil,
favorece que tenhamos sempre dados fidedignos
e confiáveis para que assim possamos, o quanto
antes, elaborar ações condizentes com a situação
real do Estado.
Uma das medidas adotadas pelo Ministério da
Saúde, é a PLANILHA SEMANAL DA DOENÇA
MENINGOCÓCICA.
Esta ação visa identificarmos, mesmo antes do
fluxo do SINAN, os casos de surto de doença
meningocócica. E assim, iniciarmos as devidas
providências. Todas as regionais de saúde devem
encaminhar semanalmente esta planilha.
Obrigada!
Gisele Barreto
Resp. Téc. Meningites/PFA
DIVE/SES/imunopreveníveis
E-mail: giselebarreto@saude.sc.gov.br
Contato: 48- 36647467

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  • 2. Muitos agentes, após penetrar no organismo principalmente através das vias respiratórias, alojam-se na orofaringe. Por um mecanismo ainda não suficientemente compreendido, esses agentes, após a colonização, podem penetrar na célula e através da corrente sanguínea, atingir as estruturas do SNC, estabelecendo-se no espaço subaracnóideo, encontrando no líquor, meio adequado para o desenvolvimento e proliferação. Como reação do organismo a essa invasão, ocorre um processo inflamatório do espaço e membranas, também conhecidas como meningite. Portanto, resumidamente, meningite é a inflamação das meninges.
  • 3.
  • 4. Meningites de maior importância em saúde pública • Meningite por Hemófilos (haemófilus influenzae); • Meningite Pneumocócica (streptococus pneumoniae); • Doença Meningocócica (neisséria meningitides);  Meningite meningocócica,  Meningococemia,  Meningite menigocócia + meningococemia. • Meningite tuberculosa ( bacilo de Koch); • Meningites por outras bactérias ( staphylococcus...); • Meningites Virais (= asséptica, vários vírus). Outros tipos de meningites Por trauma, agentes tóxicos, tumores e fungos (geralmente em imunodeprimidos).
  • 5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Higiene pessoal, vestuário, alimentos, utensílios domésticos... • Boa alimentação; • Manter ambientes sempre limpos e ventilados; • Evitar aglomerados de pessoas. • Vacinação.
  • 6.
  • 7. Desde 2010 Desde 2010 Desde 1999
  • 8. NAS MENINGITES BACTERIANAS, SEMPRE QUE FOR REALIZADO CULTURA, ESTE SERÁ O CRITÉRIO DE CONFIRMAÇÃO
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. QUIMIOPROFILAXIA Porque? Geralmente o agente bacteriano aloja-se na região orofaringea de um portador assintomático. A quimioprofilaxia então, consiste em evitar que novas pessoas se contaminem. Ela não evita que o individuo adoeça. Por isso a restrição a contatos íntimos. Então ela serve basicamente para a prevenção de casos secundários erradicando a bactéria da orofaringea tanto do portador são quanto do doente. Quando? Como o agente tem um período de encubação de 2 a 10 dias, preconiza-se a quimioprofilaxia neste período. 48hr após o início dos primeiros sintomas, até 10 dias. Onde/ quem? Contatos íntimos, geralmente domiciliares (comem e dormem no mesmo ambiente que o doente). Somente nos casos de doença meningocócica e meningite por haemófilus influenzae. Monitorar por 10 dias todos os indivíduos que tiveram contato com caso índice.
  • 22. Por que não ampliar a quimioprofilaxia? Evitar cepas do meningococo resistentes a rifampicina. Lembrar sempre que este medicamento é utilizado também para o tratamento da tuberculose e hanseníase.
  • 23. FLUXO DAS INVESTIGAÇÕES DAS MENINGITES EM GERAL Com base nas informações das fichas de investigação é que se planejam ações estratégicas para avaliação do comportamento da meningite em todo Brasil. Por isso é tão importante o preenchimento correto das fichas. Logo a comunicação entre as regionais é imprescindível A rotina de notificação , investigação, digitação (SINAN net) e fluxo dos dados referentes aos casos de meningites em geral, deverá seguir os seguintes passos.
  • 24.
  • 25.
  • 26. 1- O processo é desencadeado pela notificação de um caso suspeito de meningite, feita geralmente pelo hospital, ao Serviço de Saúde do Município (VE); 2- O serviço de saúde local faz a investigação imediata do caso, preenchendo a Ficha Individual de Investigação da Meningite (FIM), coletando dados no hospital, no laboratório e junto à família. 3- O preenchimento dessas fichas deverá ser feito por pessoal devidamente treinado dos serviços de saúde. As declarações de óbito causa básica ou contribuinte foi meningite, não notificados, também gera investigação. 4-Os dados contidos nas fichas de investigação são digitados no âmbito local, no SINAN NET, onde todos os níveis da V.E poderão acessar e ter as informações nelas contidas: Município, Estado e M.S. 5-As fichas são encaminhadas às Gerências Regionais de Saúde, onde passam por revisão, e destas ao nível central (DIVE-SES), onde são avaliadas pelo técnico responsável pelas meningites, o que poderá implicar em possíveis alterações. 6- Nos casos de possíveis alterações, essas fichas serão devolvidas às Regionais de Saúde para que no fluxo inverso sejam retificadas de imediato no SINAN NET
  • 27. O preenchimento correto e em tempo hábil, favorece que tenhamos sempre dados fidedignos e confiáveis para que assim possamos, o quanto antes, elaborar ações condizentes com a situação real do Estado. Uma das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, é a PLANILHA SEMANAL DA DOENÇA MENINGOCÓCICA. Esta ação visa identificarmos, mesmo antes do fluxo do SINAN, os casos de surto de doença meningocócica. E assim, iniciarmos as devidas providências. Todas as regionais de saúde devem encaminhar semanalmente esta planilha.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Obrigada! Gisele Barreto Resp. Téc. Meningites/PFA DIVE/SES/imunopreveníveis E-mail: giselebarreto@saude.sc.gov.br Contato: 48- 36647467