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SANTACRUZ
VOLTAREDONDA
14ªRodada-SérieC2021
30deAgosto,20h
ARRUDA,Recife-PE
CORAL
PRESS
CORAL
CORAL
Nº14/2021
Em 1998, o Santa Cruz recebia o Volta Redonda no Arruda, em um
confronto decisivo contra o rebaixamento, na última rodada da Série B
daqueleano.OTricolorprecisavavencerparaevitaraquedaàdivisãoque,
até então, era a última do Campeonato Brasileiro. Cerca de 23 anos se
passaram,eoSantavoltaasedepararcomcenáriosemelhante.Contrao
mesmoadversário,avitóriasefaznovamentefundamentalparaofuturo
doclubecoralnocenárionacional.
EodesafiosetornaaindamaiorparaoSantaCruzem2021,pelofatode
nãopodercontarcomasuatorcidapresencialmentenoArruda.Láem98,
maisde55miltricoloresnãoapenaspresenciaramcomoimpulsionarama
equipecoralnavitóriadeviradapor2x1.
Como preparação para o duelo, a equipe coral iniciou a semana de
treinamentos na quarta-feira, retomando as atividades após o empate
diantedoJacuipense.Invictohátrêspartidas,oobjetivodoSantaCruzé
venceroseuprimeirojogocomomandantenacompetição,paraencurtara
distânciadasequipesqueestãoforadazonaderebaixamento.
OtécnicoRobertoFernandesapontouduranteaentrevistacoletivasobre
oqueesperadaequipeparaoduelodestasegunda-feira.“Oequilíbrioda
transpiração com a inspiração, e sobretudo com a concentração. A
oportunidadequesurgirpodeseraoportunidadechavedaquelejogo.Éa
característicadessadivisãonesteano.JáháalgumasrodadasnestaSérie
Céumaouduaschancesdeconstruçãorealdegol,evocêprecisaestar
concentradoparanãodesperdiçar”,analisouotécnicotricolor.
CAPÍTULO 13-REENCONTROHISTÓRICO
Após23anos,oSantaCruzreencontraoVolta
Redondaparaumduelocontraorebaixamento
UM ÍDOLO, UM HERÓI
O PIONEIRO
UM LÍDER, DECISIVO
O MAIOR DE TODOS
EM 207 GOLS, EM TROFÉUS
E FAÇANHAS
TARÁ DIVIDIU A HISTÓRIA
O SANTA CRUZ
ANTES E DEPOIS DELE
TARÁ
TARÁ
O Maior de todos os Artilheiros
O Maior de todos os Artilheiros
Foto: Acervo/Diario de Pernambuco
TARÁ - O MAIOR DE TODOS OS ARTILHEIROS
Marcar um gol com a camisa do Santa
Cruz é um sonho que todo torcedor
tricolor desejou realizar ao menos
uma vez na vida. E nesse quesito,
ninguém tem mais propriedade do
que Humberto de Azevedo Viana, o
Tará.
Há exatos 107 anos, em 29 de agosto
de 1914, nascia o atleta que se
tornaria o maior artilheiro de todos os
Foram ao todo 207 gols marcados pelo
Tricolor, onde jogou no intervalo de 1931 a
1942, depois no ano de 1948, ainda na
época em que os primeiros laços com o
Arruda eram formados.
Time campeão pernambucano em 1931
Foto: Acervo/Santa Cruz
Matéria do primeiro título estadual do Santa Cruz
Foto: Acervo/Diario de Pernambuco
tempos do Santa Cruz. Mais do que um jogador, Tará se
tornaria um marco na história do clube, que pode se dividir em antes
e depois do seu legado.
Matéria do terceiro título estadual do Santa Cruz
Foto: Acervo/Jornal Pequeno
TARÁ - O MAIOR DE TODOS OS ARTILHEIROS
Além dos troféus, sua liderança em
campo e amor à camisa coral também
brilhavam em feitos pontuais, como o gol
marcado no amistoso contra a Seleção
Brasileira, em que o Tricolor saiu
derrotado por 3×1 em 1934 – o Santa
venceria dias depois por 3×2 -, além de
fazer dez gols em uma única partida, e
marcar um gol de bicicleta antes mesmo
do craque da Seleção Leônidas da Silva.
Tará foi autor também do segundo gol no
emblemático 7x0 sobre o rival Sport.
Jornal
Pequeno
destaca
goleada
coral
Foto:
Acervo/Jornal
Pequeno
Tará nos deixou em 7 de
setembro do ano 2000, no
dia da Independência do
Brasil, aos 86 anos.
Entretanto, seu legendário
legado segue como um
dos mais importantes nos
107 anos do Santa Cruz,
sendo o maior de todos os
artilheiros.
Vestindo o manto tricolor, foi um dos
principais responsáveis pelos três
primeiros títulos estaduais da história do
clube, em 1931, 1932 e 1933, além de
levantar a taça em 1935 e 1940. Decisivo,
foi autor de dois gols na final de 33
sobre o Varzeano, e de três gols na
decisão de 35 contra o Tramways.
Tará foi o primeiro grande ídolo da
história do Santa Cruz e está eternizado
na memória do clube, sobretudo pela
entrega no período em que o
profissionalismo ainda não estava
estabelecido no futebol.
RETROSPECTO
ARBITRAGEMDOJOGO
PauloHenriqueSchleichVollkopf
RuyCesarLavardaFerreira
LuizFernandoViegasColete
4º PauloBelenceAlvesFilho
HISTÓRICO
SANTACRUZXVOLTAREDONDA
ÚLTIMOJOGO
26/6/2021-BrasileiroSérieC
VoltaRedonda0x0SantaCruz
RETROSPECTOGERAL
5J,4V,1E,0D,12GM,3GS
Foram apenas cinco jogos no histórico envolvendo Santa Cruz e Volta
Redonda. O Tricolor jamais foi derrotado pelos rivais, somando quatro
vitóriaseoempateocorridonoprimeiroturnodestaSérieC,noEstádio
RaulinodeOliveira.
SEG|30/8-20H
SÁB|25/9-17H
DOM|15/8-18H
SEG|23/8-20H
RAIMUNDÃO-CAUCAIA/CE
0X2
X
ARRUDA-RECIFE/PE
BARRADÃO-SALVADOR/BA ARRUDA-RECIFE/PE
SÁB|07/8-17H
SÁB|11/9-17H
DOM|19/9-18H
CURUZU-BELÉM/PA
X
X
X
X
ARRUDA-RECIFE/PE
ALMEIDÃO-TOMBOS/MG ARRUDA-RECIFE/PE
DOM|05/9-18H
PRÓXIMOSJOGOS-SÉRIEC2021
0X0
1X1
OSANTACRUZNASÉRIEC
Na temporada 2021 o Tricolor do Arruda
realizaasua7ªparticipaçãonacompetição
2008-29ºcolocado
12J,2V,6E,4D,12GM,13GS
2012-14ºcolocado
18J,5V,7E,6D,26GM,22GS
2013-Campeão
26J,15V,5E,6D,40GM,22GS
2018-7ºcolocado
20J,8V,7E,5D,23GM,16GS
2019-13ºcolocado
18J,6V,7E,5D,24GM,27GS
2020-5ºcolocado
24J,13V,6E,5D,40GM,23GS
2021-Emdisputa
13J,1V,5E,7D,7GM,13GS
Total
131J,50V,43E,38D,172GM,136GS
ELENCO
GOLEIROS
LATERAIS
JORDAN
23anos
33jogos
Base
GEAZE
26anos
1jogo
Freipaulistano
JAIME
20anos
0jogo
Base
EDUARDO
20anos
19jogos
3gols
Base
MARCÃO
29anos
0jogo
Uberlândia
GILMAR
28anos
1jogo
0gol
Campinense
ELENCO
ZAGUEIROS
RAFAEL CASTRO
24anos
6jogos
1gol
Maringá
BRENO CALIXTO
28anos
10jogos
0gol
Madureira
JR SERGIPANO
21anos
15jogos
1gol
Base
WILLIAM ALVES
28anos
125jogos
13gols
Mirassol
VICTOR OLIVEIRA
27anos
3jogos
0gol
SampaioCorrêa
LUCAS RODRIGUES
21anos
3jogos
0gol
Capirvariano-SP
LEONAN
25anos
22jogos
0gol
Avaí
WERITON
29anos
12jogos
0gol
MarcílioDias-SC
LATERAIS
ELENCO
ATACANTES
FAUVER FRANK
26anos
8jogos
0gol
Afogados-PE
MAYCON LUCAS
26anos
6jogos
0gol
Linense-SP
RONDINELLY
30anos
7jogos
0gol
InterdeLimeira-SP
TARCÍSIO
28anos
5jogos
0gol
Sousa-PB
MEIO-CAMPISTAS
AUGUSTOCÉSAR
28anos
6jogos
0gol
MatsumotoYamaga-JAP
CAETANO
23anos
17jogos
0gol
Salgueiro/Base
JOÃOCARDOSO
20anos
19jogos
0gol
Base
JAILSON
28anos
20jogos
3gols
Al-Tai/KSA
VITINHO
28anos
10jogos
0gol
SantoAndré-SP
ELIAS
21anos
32jogos
5gols
Athletico-PR
BRUNO MORAES
32anos
62jogos
20gols
DibbaAlFujairah-EAU
ELENCO
ATACANTES
PIPICO
36anos
101jogos
42gols
Macaé-RJ
COMISSÃOTÉCNICA
MADSON
21anos
25jogos
0gol
Oeste-SP
ROBERTO FERNANDES
TREINADOR
FERNANDO ALVES
AUXILIARTÉCNICO
ROGÉRIO JUIDECCE
PREPARADORFÍSICO
WALLACEPE
34anos
3jogos
0gol
América-RN
LEVI
25anos
7jogos
0gol
ABC
LÉO GAUCHO
19anos
25jogos
3gols
Base
LELÊ
31anos
54jogos
8gols
ÁguaSanta-SP
SANTA CRUZ FC
SANTA CRUZ FC
Uma história repleta de glórias
Uma história repleta de glórias
O primeiro escudo tricolor
UMAHISTÓRIAREPLETADEGLÓRIAS
Em 3 de fevereiro de 1914, onze garotos com idade entre 14 e 16 anos
resolveram fundar um espaço no futebol, que tanto amavam, onde
pudessem receber pessoas de diferentes etnias, credos e classes
sociais. À época o esporte dava os seus primeiros passos no Brasil,
ainda imerso em sua origem elitista pelas raízes britânicas, em uma
sociedade que há poucas décadas havia abolido a escravidão.
Assim nasceu o Santa Cruz Futebol Clube, em frente à igreja que lhe
cedeu o nome. O primeiro time de futebol a permitir a participação de
um negro, Teófilo Batista de Carvalho. O 'Lacraia' não só desenvolveu o
primeiro escudo do clube, como inaugurou um grito de resistência que
ecoa eternamente nos gramados nordestinos.
Primeiramente, o clube nasceu alvinegro, mas em 1915, com a criação
da Liga de Futebol do estado, tornou-se tricolor pelo fato do
Flamengo-PE já possuir tais cores. Assim, adicionando o vermelho,
passou a representar as três raças matrizes da sociedade brasileira, o
que foi fundamental para se firmar como o clube do povo.
1914
1914
1915
1915
O primeiro time do Santa Cruz
Foto: Acervo/Diario de Pernambuco
1916
1916
Igreja da Santa Cruz
Foto: Acervo/Jornal do Commercio
15 de abril - SANTA CRUZ 7 X 5 AMÉRICA
Faltavam 15 minutos para acabar a partida da 3ª rodada do
Campeonato Pernambucano e o placar era incontestável: o
América vencia por 5 x 1, quatro gols marcados no primeiro
tempo e um logo no início do segundo. A partir daí, os
atacantes Pitota e Anízio trocaram de posição e
enlouqueceram a defesa alviverde, fazendo seis gols na
maior virada da história do futebol pernambucano.
1917
1917
1919
1919
30 de janeiro - SANTA CRUZ 3 X 2 BOTAFOGO
Três vezes campeão do Rio de Janeiro, o Botafogo era uma
potência em 1919. Por isso, foi convidado para fazer uma
excursão e seis jogos em Recife. No primeiro, deixou claro
que não veio brincar: 6 x 1 no Sport. A invencibilidade,
porém, acabou quatro dias depois, quando foi derrotado
pelo Santa, com gol do artilheiro Tiano (Martiniano
Fernandes). Foi a primeira vitória de um time nordestino
sobre um do eixo Rio-São Paulo. A Comemoração chegou a
ofuscar um evento na cidade para receber o célebre
aeronauta Santos Dumont.
Troféu pela vitória sobre o Botafogo
O primeiro título aconteceu em um turno
único de pontos corridos com
participação de 11 times. O Santa chegou
à rodada final invicto e já campeão, pois
não poderia ser alcançado pelo Náutico,
adversário do último jogo. As principais
estrelas desse título e dos próximos três
troféus conquistados eram Tará,
Sebastião da Virada, Valfrido e Sherlock.
1931
1931
1934
1934
10 de outubro - SANTA CRUZ 3 X 2 SELEÇÃO BRASILEIRA
Praticamente com o mesmo time que disputou a Copa do
Mundo da Itália, incluindo as estrelas Leônidas da Silva,
Waldemar de Brito e Patesko, a Seleção Brasileira fazia
uma excursão repleta de goleadas pelo Nordeste. Já havia
feito oito gols no Bahia e no Náutico, cinco no Sport e
também na Seleção de Pernambuco. Entrou em campo para
manter a escrita contra o Santa Cruz de João Martins, Zezé
Fernandes, Sebastião da Virada e Tará (maior artilheiro do
clube), mas, pela primeira vez na história, perdeu para um
time brasileiro. Os históricos gols corais foram marcados
por Zezé (2) e Sidinho.
Acervo/Diario de Pernambuco
OS PRIMEIROS PASSOS NO ARRUDA
O Santa Cruz foi 'nômade' e passeou por alguns bairros do
Recife. Enquanto jogava e treinava na Jaqueira, o clube
coral conseguiria seu espaço própria só na década de 1940.
Foi em um terreno ao lado da Estação do Arruda que o
Tabajaras (time que disputava o Campeonato Suburbano e
hoje extinto) inaugurou seu campo, em 5 de fevereiro de
1939. O adversário convidado? Sim, foi o Santa Cruz, que
venceu por 2 x 0. Depois de passar a treinar e jogar
pagando por aluguel, o Tricolor só viria a adquirir o Arruda,
de fato, com arrendamento a partir de 1943, comprando o
terreno em definitivo em 1954. O local, então, passou a ser
chamado de 'campo do Santa Cruz'.
1939
1939
Acervo/Diario de Pernambuco
O NASCIMENTO DO COLOSSO DO ARRUDA
Construir um estádio não é fácil, ainda mais um 'Colosso'. A
principal fonte de receita do clube coral sempre foi a sua
torcida e inúmeras foram as campanhas de arrecadação. A
principal, a folclórica 'Campanha do Tijolo', alcançou mais
de 50 mil tijolos só na primeira ação. Reza a lenda que
começaram a 'sumir' materiais nas construções e armazéns
das redondezas, mas era preciso bem mais para o estádio
sair do papel. Enfim, no dia 10 de agosto de 1971, O Rei Pelé
assinou como testemunha do empréstimo de 4,6 milhões de
cruzeiros. Montante que seria o suficiente para a conclusão
do estádio do Santa Cruz. E assim o Estádio José do Rego
Maciel foi oficialmente inaugurado no dia 4 de junho de
1972, num amistoso sem gols contra o Flamengo, diante de
mais de 62 mil pessoas.
1972
1972
Acervo/Diario de Pernambuco
O PENTACAMPEONATO PERNAMBUCANO
Foram exatos dez anos de jejum por um novo título, até o
Tricolor iniciar em 1969 a sua maior sequência de
conquistas na história do Campeonato Pernambucano, que
seria completa em 1973. Foi a época em que grandes
craques marcaram os seus nomes para sempre na história
do clube, como Givanildo Oliveira (atleta que mais atuou
pelo Tricolor com 599 jogos), Ramon, Betinho, Fernando
Santana, Luciano Veloso, entre outros ídolos marcantes.
1969 - 1973
1969 - 1973
Acervo/Diario de Pernambuco
OS CINCO MAIORES ARTILHEIROS DO CLUBE
FERNANDO
FERNANDO
SANTANA
SANTANA
123 GOLS
123 GOLS
BETINHO
BETINHO
143 GOLS
143 GOLS
RAMON
RAMON
148 GOLS
148 GOLS
LUCIANO
LUCIANO
VELOSO
VELOSO
174 GOLS
174 GOLS
TARÁ
TARÁ
207 GOLS
207 GOLS
1975
1975
O TERROR DO NORDESTE - 4º LUGAR NO BRASILEIRO
Depois de se classificar bem nas duas primeiras fases, o
Santa Cruz silenciou o Maracanã ao vencer e eliminar o
Flamengo de Zico, pelo Campeonato Brasileiro de 75. Os
jornais pelo Brasil inteiro reverenciaram o 'Terror do
Nordeste'. O time coral acabou perdendo a semifinal para o
Cruzeiro no Arruda por 3 x 2 e ficou com a 4ª colocação.
1979
1979
FITA AZUL DO FUTEBOL BRASILEIRO
Entre março e abril, o Tricolor realizou uma excursão fora
do país e retornou invicto após disputar 12 jogos. O último
deles aconteceu em 1 de abril, com empate em 2 x 2 com o
Paris Sanit-Germain. O feito rendeu ao Santa Cruz o título
de honra oferecido pela CBD aos clubes que realizavam tal
feito.
01/03, Kuwait: Santa Cruz 5 x 1 Seleção do Kuwait
06/03, Kuwait: Santa Cruz 1 x 1 Seleção do Kuwait
08/03, Bahrein: Santa Cruz 3 x 0 Seleção do Bahrein
11/03, Catar: Santa Cruz 4 x 0 Seleção do Catar
13/03, Catar: Santa Cruz 4 x 1 Seleção do Catar
14/03, EAU: Santa Cruz 2 x 1 Seleção de Dubai
17/03, EAU: Santa Cruz 3 x 0 Seleção de Abu Dhabi
18/03, EAU: Santa Cruz 3 x 0 Al Ain
20/03, EAU: Santa Cruz 6 x 2 Nasser Sport Club
22/03, Árabia Saudita: Santa Cruz 3 x 0 Al-Hilal
30/03, Romênia: Santa Cruz 4 x 2 Seleção da Romênia
01/04, França: Santa Cruz 2 x 2 Paris Saint-Germain
A CAMPANHA
1982
1982
No dia 1º de agosto, foi
inaugurado o anel superior do
Arruda, elevando a
capacidade do estádio a
cerca de até 110.000 pessoas.
O maior público foi registrado
em 1993, quando 96.990
torcedores assistiram a Brasil
6 x 0 Bolívia, pelas
Eliminatórias da Copa do
Mundo em 1993
1983
1983
Quando três equipes diferentes
conquistavam um turno cada pelo
Pernambucano, um novo torneio
denominado Supercampeonato era
realizado para designar o campeão.
O Santa Cruz é o maior vencedor
sob esse formato, conquistando
três das cinco decisões, sendo o
único a participar de todas elas. O
Tricolor levantou as taças de 1957,
1976, e a última delas em 1983.
A AMPLIAÇÃO DO MUNDÃO DO ARRUDA
TRI-SUPER DO PERNAMBUCANO
57
57 76
76 83
83
1993
1993
Um dos títulos mais
emocionantes do estado. O
Santa precisava vencer o
Náutico para levar a decisão
para uma prorrogação. Levou
um gol logo no primeiro
tempo e ainda viu o artilheiro
Washington ser expulso. A
virada veio quase no fim,
graças ao gol heroico de
Célio, que saiu do banco para
entrar na história do clube.
1999
1999
Depois de um ano conturbado, o rebaixamento era um risco.
Mas o Tricolor se recuperou e arrancou a oitava vaga na
última rodada da 1ª fase da Série B. No mata-mata, fez valer
o peso da camisa e eliminou o São Caetano, 'bicho-papão'
daquele ano. E no quadrangular final, superou Vila Nova e
Bahia, subindo como vice-campeão, ao lado do Goiás.
UM TÍTULO HEROICO
ACESSO IMPROVÁVEL
2005
2005
Um ano memorável para o Santa, que não perdeu um jogo
sequer no Arruda. Campeão Pernambucano levantando os
dois turnos, com direito a 13 vitórias seguidas, o Tricolor
voou alto também na Série B. Depois de liderar com folga a
primeira fase e também o primeiro quadrangular, se
superou com duas vitórias sobre o rival Náutico e garantiu
o acesso ao lado do Grêmio.
O TERROR DO ARRUDA
Na virada da década, o Santa Cruz reencontrou-se com a sua
história. Foram três títulos seguidos do Campeonato
Pernambucano, mesmo com os rivais disputando divisões
superiores, com orçamentos bem mais significativos. Mas o
Tricolor se reinventou, contando com um elenco de atletas
experientes, como Tiago Cardoso e Denis Marques, além de
pratas da casa, como Renatinho, Memo, Natan e Everton
Sena.
E no Brasileiro, ao lado de sua torcida, que emplacou
recordes de média de público em 2011, deixou a Série D com
um empate em 0 x 0 contra o Treze no Arruda. Mas a maior
emoção em 2013, quando o Tricolor conquistou o acesso de
volta à Série B, com gol emblemático e Flávio Caça-Rato. O
clube conquistaria o seu 1º título nacional naquela Série C.
2006 - 2010
2006 - 2010
Foram três rebaixamentos consecutivos, caindo da Série A
para a Série D, recém-criada à época. O Santa Cruz penou
durante cinco anos, no pior período de sua história. Porém
jamais foi abandonado pela sua torcida, a mais apaixonada
do Brasil.
ANOS DE PAIXÃO E RESISTÊNCIA
A RESSURREIÇÃO
2011 - 2013
2011 - 2013
Aldo Carneiro/Pernambuco Press
2015
2015
Mesmo conquistando o 4º
Estadual em cinco anos, o
Santa não começou bem a
Série B. Porém, a equipe se
recuperou, deixando a
assustadora zona de
rebaixamento, e partindo
para o vice-campeonato. A
arrancada final foi
fundamental para a
conquista, vencendo os seis
últimos jogos contra
Criciúma, Bahia, Oeste,
Botafogo, Mogi Mirim e
Vitória.
2016
2016
O início foi difícil e a classicação
para o mata-mata da Copa do
Nordeste foi no limite. Mas depois
da troca de comando técnico, o
time reencontrou a boa fase. Após
eliminar Ceará e Bahia com vitórias
no Castelão e na Fonte Nova.
Depois, dois jogos nervosos contra
o Campinense, com direito a uma
invasão da torcida tricolor a
Campina Grande, a Taça do
Nordestão enfim era da Nação
Coral.
VOLTA TRIUNFANTE À ELITE
O NORDESTE TRICOLOR
Antônio Melcop/Santa Cruz
Antônio Melcop/Santa Cruz
PRESIDENTEEXECUTIVO:JOAQUIMBEZERRA
VICE-PRESIDENTE:ANDRÉFRUTUOSO
PRESIDENTECONSELHODELIBERATIVO:MARINOABREU
EXECUTIVODEFUTEBOL:FABIANOMELO
DIRETORTÉCNICODEFUTEBOL:GIVANILDOOLIVEIRA
GERENTE DEFUTEBOL:HELDERMOURA
SUPERVISORDEFUTEBOL:ELOYBIONE
SUPERVISORDEREGISTRO:GILVANDACUNHA
AUXILIARTÉCNICO:ROBERTODEJESUS
PREPARADORFÍSICO:JAILTONCINTRAeCLÁUDIOROMÃO
FISIOLOGISTA:JOELSONCORREA
PREPARADORESDEGOLEIROS:RENATOPONTESeWELLINGTONSILVA
ANALISTAS:PAULOSOUZALEÃOeCAIOFELIPE
MASSAGISTAS:FERNANDOMENDES'CATATAU'eSEBASTIÃORODRIGUES'SANTOS'
ENFERMEIRO:GENÁRIOVASCONCELOS'PENINHA'
GERENTE:TIAGOMACHADO
ROUPEIROS:MARCELOSILVAeROBSONGUEDES
MÉDICOS:ANTONIOCARLOS,ELDERCARVALHO,JOÃOPAULOLAFAYETE,THIAGO
GUERRAeWILTONBEZERRA
FISIOTERAPIA:ALFREDOSANTOS,BARTOLOMEUBARROSeTIAGOVANDERLEI
SERVIÇOSGERAIS:ROSENILDOGONÇALVES'MADRUGA',VALTERRODRIGUES,
JAILSONSILVAeANTÔNIODOCARMO'TONHO'
EXPEDIENTE
CONSELHODIRETOR
COZINHA:FELIPERAFAEL,JOANAFIGUEIRA,MARIADASDORESPEREIRAeROSILDA
RAMOS
SERVENTESDOCAMPO:LUIZALBERTOBATISTAeDIEGOLUZ
LAVANDERIA:JOSIANENASCIMENTOeJULIANEROMÃODASILVA
FICHATÉCNICA
ASSESSORIADEIMPRENSA:DIEGOBORGES
FOTOGRAFIA:RAFAELMELO
CINEGRAFIAeEDIÇÃODEVÍDEO:FERNANDOCARVALHO
EXPEDIENTE
Uma história de glória e resistência

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Uma história de glória e resistência

  • 2.
  • 3. Em 1998, o Santa Cruz recebia o Volta Redonda no Arruda, em um confronto decisivo contra o rebaixamento, na última rodada da Série B daqueleano.OTricolorprecisavavencerparaevitaraquedaàdivisãoque, até então, era a última do Campeonato Brasileiro. Cerca de 23 anos se passaram,eoSantavoltaasedepararcomcenáriosemelhante.Contrao mesmoadversário,avitóriasefaznovamentefundamentalparaofuturo doclubecoralnocenárionacional. EodesafiosetornaaindamaiorparaoSantaCruzem2021,pelofatode nãopodercontarcomasuatorcidapresencialmentenoArruda.Láem98, maisde55miltricoloresnãoapenaspresenciaramcomoimpulsionarama equipecoralnavitóriadeviradapor2x1. Como preparação para o duelo, a equipe coral iniciou a semana de treinamentos na quarta-feira, retomando as atividades após o empate diantedoJacuipense.Invictohátrêspartidas,oobjetivodoSantaCruzé venceroseuprimeirojogocomomandantenacompetição,paraencurtara distânciadasequipesqueestãoforadazonaderebaixamento. OtécnicoRobertoFernandesapontouduranteaentrevistacoletivasobre oqueesperadaequipeparaoduelodestasegunda-feira.“Oequilíbrioda transpiração com a inspiração, e sobretudo com a concentração. A oportunidadequesurgirpodeseraoportunidadechavedaquelejogo.Éa característicadessadivisãonesteano.JáháalgumasrodadasnestaSérie Céumaouduaschancesdeconstruçãorealdegol,evocêprecisaestar concentradoparanãodesperdiçar”,analisouotécnicotricolor. CAPÍTULO 13-REENCONTROHISTÓRICO Após23anos,oSantaCruzreencontraoVolta Redondaparaumduelocontraorebaixamento
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. UM ÍDOLO, UM HERÓI O PIONEIRO UM LÍDER, DECISIVO O MAIOR DE TODOS EM 207 GOLS, EM TROFÉUS E FAÇANHAS TARÁ DIVIDIU A HISTÓRIA O SANTA CRUZ ANTES E DEPOIS DELE TARÁ TARÁ O Maior de todos os Artilheiros O Maior de todos os Artilheiros Foto: Acervo/Diario de Pernambuco
  • 9. TARÁ - O MAIOR DE TODOS OS ARTILHEIROS Marcar um gol com a camisa do Santa Cruz é um sonho que todo torcedor tricolor desejou realizar ao menos uma vez na vida. E nesse quesito, ninguém tem mais propriedade do que Humberto de Azevedo Viana, o Tará. Há exatos 107 anos, em 29 de agosto de 1914, nascia o atleta que se tornaria o maior artilheiro de todos os Foram ao todo 207 gols marcados pelo Tricolor, onde jogou no intervalo de 1931 a 1942, depois no ano de 1948, ainda na época em que os primeiros laços com o Arruda eram formados. Time campeão pernambucano em 1931 Foto: Acervo/Santa Cruz Matéria do primeiro título estadual do Santa Cruz Foto: Acervo/Diario de Pernambuco tempos do Santa Cruz. Mais do que um jogador, Tará se tornaria um marco na história do clube, que pode se dividir em antes e depois do seu legado. Matéria do terceiro título estadual do Santa Cruz Foto: Acervo/Jornal Pequeno
  • 10. TARÁ - O MAIOR DE TODOS OS ARTILHEIROS Além dos troféus, sua liderança em campo e amor à camisa coral também brilhavam em feitos pontuais, como o gol marcado no amistoso contra a Seleção Brasileira, em que o Tricolor saiu derrotado por 3×1 em 1934 – o Santa venceria dias depois por 3×2 -, além de fazer dez gols em uma única partida, e marcar um gol de bicicleta antes mesmo do craque da Seleção Leônidas da Silva. Tará foi autor também do segundo gol no emblemático 7x0 sobre o rival Sport. Jornal Pequeno destaca goleada coral Foto: Acervo/Jornal Pequeno Tará nos deixou em 7 de setembro do ano 2000, no dia da Independência do Brasil, aos 86 anos. Entretanto, seu legendário legado segue como um dos mais importantes nos 107 anos do Santa Cruz, sendo o maior de todos os artilheiros. Vestindo o manto tricolor, foi um dos principais responsáveis pelos três primeiros títulos estaduais da história do clube, em 1931, 1932 e 1933, além de levantar a taça em 1935 e 1940. Decisivo, foi autor de dois gols na final de 33 sobre o Varzeano, e de três gols na decisão de 35 contra o Tramways. Tará foi o primeiro grande ídolo da história do Santa Cruz e está eternizado na memória do clube, sobretudo pela entrega no período em que o profissionalismo ainda não estava estabelecido no futebol.
  • 11. RETROSPECTO ARBITRAGEMDOJOGO PauloHenriqueSchleichVollkopf RuyCesarLavardaFerreira LuizFernandoViegasColete 4º PauloBelenceAlvesFilho HISTÓRICO SANTACRUZXVOLTAREDONDA ÚLTIMOJOGO 26/6/2021-BrasileiroSérieC VoltaRedonda0x0SantaCruz RETROSPECTOGERAL 5J,4V,1E,0D,12GM,3GS Foram apenas cinco jogos no histórico envolvendo Santa Cruz e Volta Redonda. O Tricolor jamais foi derrotado pelos rivais, somando quatro vitóriaseoempateocorridonoprimeiroturnodestaSérieC,noEstádio RaulinodeOliveira.
  • 13. OSANTACRUZNASÉRIEC Na temporada 2021 o Tricolor do Arruda realizaasua7ªparticipaçãonacompetição 2008-29ºcolocado 12J,2V,6E,4D,12GM,13GS 2012-14ºcolocado 18J,5V,7E,6D,26GM,22GS 2013-Campeão 26J,15V,5E,6D,40GM,22GS 2018-7ºcolocado 20J,8V,7E,5D,23GM,16GS 2019-13ºcolocado 18J,6V,7E,5D,24GM,27GS 2020-5ºcolocado 24J,13V,6E,5D,40GM,23GS 2021-Emdisputa 13J,1V,5E,7D,7GM,13GS Total 131J,50V,43E,38D,172GM,136GS
  • 15. ELENCO ZAGUEIROS RAFAEL CASTRO 24anos 6jogos 1gol Maringá BRENO CALIXTO 28anos 10jogos 0gol Madureira JR SERGIPANO 21anos 15jogos 1gol Base WILLIAM ALVES 28anos 125jogos 13gols Mirassol VICTOR OLIVEIRA 27anos 3jogos 0gol SampaioCorrêa LUCAS RODRIGUES 21anos 3jogos 0gol Capirvariano-SP LEONAN 25anos 22jogos 0gol Avaí WERITON 29anos 12jogos 0gol MarcílioDias-SC LATERAIS
  • 17. ELENCO ATACANTES PIPICO 36anos 101jogos 42gols Macaé-RJ COMISSÃOTÉCNICA MADSON 21anos 25jogos 0gol Oeste-SP ROBERTO FERNANDES TREINADOR FERNANDO ALVES AUXILIARTÉCNICO ROGÉRIO JUIDECCE PREPARADORFÍSICO WALLACEPE 34anos 3jogos 0gol América-RN LEVI 25anos 7jogos 0gol ABC LÉO GAUCHO 19anos 25jogos 3gols Base LELÊ 31anos 54jogos 8gols ÁguaSanta-SP
  • 18. SANTA CRUZ FC SANTA CRUZ FC Uma história repleta de glórias Uma história repleta de glórias
  • 19. O primeiro escudo tricolor UMAHISTÓRIAREPLETADEGLÓRIAS Em 3 de fevereiro de 1914, onze garotos com idade entre 14 e 16 anos resolveram fundar um espaço no futebol, que tanto amavam, onde pudessem receber pessoas de diferentes etnias, credos e classes sociais. À época o esporte dava os seus primeiros passos no Brasil, ainda imerso em sua origem elitista pelas raízes britânicas, em uma sociedade que há poucas décadas havia abolido a escravidão. Assim nasceu o Santa Cruz Futebol Clube, em frente à igreja que lhe cedeu o nome. O primeiro time de futebol a permitir a participação de um negro, Teófilo Batista de Carvalho. O 'Lacraia' não só desenvolveu o primeiro escudo do clube, como inaugurou um grito de resistência que ecoa eternamente nos gramados nordestinos. Primeiramente, o clube nasceu alvinegro, mas em 1915, com a criação da Liga de Futebol do estado, tornou-se tricolor pelo fato do Flamengo-PE já possuir tais cores. Assim, adicionando o vermelho, passou a representar as três raças matrizes da sociedade brasileira, o que foi fundamental para se firmar como o clube do povo. 1914 1914 1915 1915 O primeiro time do Santa Cruz Foto: Acervo/Diario de Pernambuco 1916 1916 Igreja da Santa Cruz Foto: Acervo/Jornal do Commercio
  • 20. 15 de abril - SANTA CRUZ 7 X 5 AMÉRICA Faltavam 15 minutos para acabar a partida da 3ª rodada do Campeonato Pernambucano e o placar era incontestável: o América vencia por 5 x 1, quatro gols marcados no primeiro tempo e um logo no início do segundo. A partir daí, os atacantes Pitota e Anízio trocaram de posição e enlouqueceram a defesa alviverde, fazendo seis gols na maior virada da história do futebol pernambucano. 1917 1917 1919 1919 30 de janeiro - SANTA CRUZ 3 X 2 BOTAFOGO Três vezes campeão do Rio de Janeiro, o Botafogo era uma potência em 1919. Por isso, foi convidado para fazer uma excursão e seis jogos em Recife. No primeiro, deixou claro que não veio brincar: 6 x 1 no Sport. A invencibilidade, porém, acabou quatro dias depois, quando foi derrotado pelo Santa, com gol do artilheiro Tiano (Martiniano Fernandes). Foi a primeira vitória de um time nordestino sobre um do eixo Rio-São Paulo. A Comemoração chegou a ofuscar um evento na cidade para receber o célebre aeronauta Santos Dumont. Troféu pela vitória sobre o Botafogo
  • 21. O primeiro título aconteceu em um turno único de pontos corridos com participação de 11 times. O Santa chegou à rodada final invicto e já campeão, pois não poderia ser alcançado pelo Náutico, adversário do último jogo. As principais estrelas desse título e dos próximos três troféus conquistados eram Tará, Sebastião da Virada, Valfrido e Sherlock. 1931 1931 1934 1934 10 de outubro - SANTA CRUZ 3 X 2 SELEÇÃO BRASILEIRA Praticamente com o mesmo time que disputou a Copa do Mundo da Itália, incluindo as estrelas Leônidas da Silva, Waldemar de Brito e Patesko, a Seleção Brasileira fazia uma excursão repleta de goleadas pelo Nordeste. Já havia feito oito gols no Bahia e no Náutico, cinco no Sport e também na Seleção de Pernambuco. Entrou em campo para manter a escrita contra o Santa Cruz de João Martins, Zezé Fernandes, Sebastião da Virada e Tará (maior artilheiro do clube), mas, pela primeira vez na história, perdeu para um time brasileiro. Os históricos gols corais foram marcados por Zezé (2) e Sidinho. Acervo/Diario de Pernambuco
  • 22. OS PRIMEIROS PASSOS NO ARRUDA O Santa Cruz foi 'nômade' e passeou por alguns bairros do Recife. Enquanto jogava e treinava na Jaqueira, o clube coral conseguiria seu espaço própria só na década de 1940. Foi em um terreno ao lado da Estação do Arruda que o Tabajaras (time que disputava o Campeonato Suburbano e hoje extinto) inaugurou seu campo, em 5 de fevereiro de 1939. O adversário convidado? Sim, foi o Santa Cruz, que venceu por 2 x 0. Depois de passar a treinar e jogar pagando por aluguel, o Tricolor só viria a adquirir o Arruda, de fato, com arrendamento a partir de 1943, comprando o terreno em definitivo em 1954. O local, então, passou a ser chamado de 'campo do Santa Cruz'. 1939 1939 Acervo/Diario de Pernambuco
  • 23. O NASCIMENTO DO COLOSSO DO ARRUDA Construir um estádio não é fácil, ainda mais um 'Colosso'. A principal fonte de receita do clube coral sempre foi a sua torcida e inúmeras foram as campanhas de arrecadação. A principal, a folclórica 'Campanha do Tijolo', alcançou mais de 50 mil tijolos só na primeira ação. Reza a lenda que começaram a 'sumir' materiais nas construções e armazéns das redondezas, mas era preciso bem mais para o estádio sair do papel. Enfim, no dia 10 de agosto de 1971, O Rei Pelé assinou como testemunha do empréstimo de 4,6 milhões de cruzeiros. Montante que seria o suficiente para a conclusão do estádio do Santa Cruz. E assim o Estádio José do Rego Maciel foi oficialmente inaugurado no dia 4 de junho de 1972, num amistoso sem gols contra o Flamengo, diante de mais de 62 mil pessoas. 1972 1972 Acervo/Diario de Pernambuco
  • 24. O PENTACAMPEONATO PERNAMBUCANO Foram exatos dez anos de jejum por um novo título, até o Tricolor iniciar em 1969 a sua maior sequência de conquistas na história do Campeonato Pernambucano, que seria completa em 1973. Foi a época em que grandes craques marcaram os seus nomes para sempre na história do clube, como Givanildo Oliveira (atleta que mais atuou pelo Tricolor com 599 jogos), Ramon, Betinho, Fernando Santana, Luciano Veloso, entre outros ídolos marcantes. 1969 - 1973 1969 - 1973 Acervo/Diario de Pernambuco OS CINCO MAIORES ARTILHEIROS DO CLUBE FERNANDO FERNANDO SANTANA SANTANA 123 GOLS 123 GOLS BETINHO BETINHO 143 GOLS 143 GOLS RAMON RAMON 148 GOLS 148 GOLS LUCIANO LUCIANO VELOSO VELOSO 174 GOLS 174 GOLS TARÁ TARÁ 207 GOLS 207 GOLS
  • 25. 1975 1975 O TERROR DO NORDESTE - 4º LUGAR NO BRASILEIRO Depois de se classificar bem nas duas primeiras fases, o Santa Cruz silenciou o Maracanã ao vencer e eliminar o Flamengo de Zico, pelo Campeonato Brasileiro de 75. Os jornais pelo Brasil inteiro reverenciaram o 'Terror do Nordeste'. O time coral acabou perdendo a semifinal para o Cruzeiro no Arruda por 3 x 2 e ficou com a 4ª colocação. 1979 1979 FITA AZUL DO FUTEBOL BRASILEIRO Entre março e abril, o Tricolor realizou uma excursão fora do país e retornou invicto após disputar 12 jogos. O último deles aconteceu em 1 de abril, com empate em 2 x 2 com o Paris Sanit-Germain. O feito rendeu ao Santa Cruz o título de honra oferecido pela CBD aos clubes que realizavam tal feito. 01/03, Kuwait: Santa Cruz 5 x 1 Seleção do Kuwait 06/03, Kuwait: Santa Cruz 1 x 1 Seleção do Kuwait 08/03, Bahrein: Santa Cruz 3 x 0 Seleção do Bahrein 11/03, Catar: Santa Cruz 4 x 0 Seleção do Catar 13/03, Catar: Santa Cruz 4 x 1 Seleção do Catar 14/03, EAU: Santa Cruz 2 x 1 Seleção de Dubai 17/03, EAU: Santa Cruz 3 x 0 Seleção de Abu Dhabi 18/03, EAU: Santa Cruz 3 x 0 Al Ain 20/03, EAU: Santa Cruz 6 x 2 Nasser Sport Club 22/03, Árabia Saudita: Santa Cruz 3 x 0 Al-Hilal 30/03, Romênia: Santa Cruz 4 x 2 Seleção da Romênia 01/04, França: Santa Cruz 2 x 2 Paris Saint-Germain A CAMPANHA
  • 26. 1982 1982 No dia 1º de agosto, foi inaugurado o anel superior do Arruda, elevando a capacidade do estádio a cerca de até 110.000 pessoas. O maior público foi registrado em 1993, quando 96.990 torcedores assistiram a Brasil 6 x 0 Bolívia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo em 1993 1983 1983 Quando três equipes diferentes conquistavam um turno cada pelo Pernambucano, um novo torneio denominado Supercampeonato era realizado para designar o campeão. O Santa Cruz é o maior vencedor sob esse formato, conquistando três das cinco decisões, sendo o único a participar de todas elas. O Tricolor levantou as taças de 1957, 1976, e a última delas em 1983. A AMPLIAÇÃO DO MUNDÃO DO ARRUDA TRI-SUPER DO PERNAMBUCANO 57 57 76 76 83 83
  • 27. 1993 1993 Um dos títulos mais emocionantes do estado. O Santa precisava vencer o Náutico para levar a decisão para uma prorrogação. Levou um gol logo no primeiro tempo e ainda viu o artilheiro Washington ser expulso. A virada veio quase no fim, graças ao gol heroico de Célio, que saiu do banco para entrar na história do clube. 1999 1999 Depois de um ano conturbado, o rebaixamento era um risco. Mas o Tricolor se recuperou e arrancou a oitava vaga na última rodada da 1ª fase da Série B. No mata-mata, fez valer o peso da camisa e eliminou o São Caetano, 'bicho-papão' daquele ano. E no quadrangular final, superou Vila Nova e Bahia, subindo como vice-campeão, ao lado do Goiás. UM TÍTULO HEROICO ACESSO IMPROVÁVEL 2005 2005 Um ano memorável para o Santa, que não perdeu um jogo sequer no Arruda. Campeão Pernambucano levantando os dois turnos, com direito a 13 vitórias seguidas, o Tricolor voou alto também na Série B. Depois de liderar com folga a primeira fase e também o primeiro quadrangular, se superou com duas vitórias sobre o rival Náutico e garantiu o acesso ao lado do Grêmio. O TERROR DO ARRUDA
  • 28. Na virada da década, o Santa Cruz reencontrou-se com a sua história. Foram três títulos seguidos do Campeonato Pernambucano, mesmo com os rivais disputando divisões superiores, com orçamentos bem mais significativos. Mas o Tricolor se reinventou, contando com um elenco de atletas experientes, como Tiago Cardoso e Denis Marques, além de pratas da casa, como Renatinho, Memo, Natan e Everton Sena. E no Brasileiro, ao lado de sua torcida, que emplacou recordes de média de público em 2011, deixou a Série D com um empate em 0 x 0 contra o Treze no Arruda. Mas a maior emoção em 2013, quando o Tricolor conquistou o acesso de volta à Série B, com gol emblemático e Flávio Caça-Rato. O clube conquistaria o seu 1º título nacional naquela Série C. 2006 - 2010 2006 - 2010 Foram três rebaixamentos consecutivos, caindo da Série A para a Série D, recém-criada à época. O Santa Cruz penou durante cinco anos, no pior período de sua história. Porém jamais foi abandonado pela sua torcida, a mais apaixonada do Brasil. ANOS DE PAIXÃO E RESISTÊNCIA A RESSURREIÇÃO 2011 - 2013 2011 - 2013 Aldo Carneiro/Pernambuco Press
  • 29. 2015 2015 Mesmo conquistando o 4º Estadual em cinco anos, o Santa não começou bem a Série B. Porém, a equipe se recuperou, deixando a assustadora zona de rebaixamento, e partindo para o vice-campeonato. A arrancada final foi fundamental para a conquista, vencendo os seis últimos jogos contra Criciúma, Bahia, Oeste, Botafogo, Mogi Mirim e Vitória. 2016 2016 O início foi difícil e a classicação para o mata-mata da Copa do Nordeste foi no limite. Mas depois da troca de comando técnico, o time reencontrou a boa fase. Após eliminar Ceará e Bahia com vitórias no Castelão e na Fonte Nova. Depois, dois jogos nervosos contra o Campinense, com direito a uma invasão da torcida tricolor a Campina Grande, a Taça do Nordestão enfim era da Nação Coral. VOLTA TRIUNFANTE À ELITE O NORDESTE TRICOLOR Antônio Melcop/Santa Cruz Antônio Melcop/Santa Cruz
  • 30. PRESIDENTEEXECUTIVO:JOAQUIMBEZERRA VICE-PRESIDENTE:ANDRÉFRUTUOSO PRESIDENTECONSELHODELIBERATIVO:MARINOABREU EXECUTIVODEFUTEBOL:FABIANOMELO DIRETORTÉCNICODEFUTEBOL:GIVANILDOOLIVEIRA GERENTE DEFUTEBOL:HELDERMOURA SUPERVISORDEFUTEBOL:ELOYBIONE SUPERVISORDEREGISTRO:GILVANDACUNHA AUXILIARTÉCNICO:ROBERTODEJESUS PREPARADORFÍSICO:JAILTONCINTRAeCLÁUDIOROMÃO FISIOLOGISTA:JOELSONCORREA PREPARADORESDEGOLEIROS:RENATOPONTESeWELLINGTONSILVA ANALISTAS:PAULOSOUZALEÃOeCAIOFELIPE MASSAGISTAS:FERNANDOMENDES'CATATAU'eSEBASTIÃORODRIGUES'SANTOS' ENFERMEIRO:GENÁRIOVASCONCELOS'PENINHA' GERENTE:TIAGOMACHADO ROUPEIROS:MARCELOSILVAeROBSONGUEDES MÉDICOS:ANTONIOCARLOS,ELDERCARVALHO,JOÃOPAULOLAFAYETE,THIAGO GUERRAeWILTONBEZERRA FISIOTERAPIA:ALFREDOSANTOS,BARTOLOMEUBARROSeTIAGOVANDERLEI SERVIÇOSGERAIS:ROSENILDOGONÇALVES'MADRUGA',VALTERRODRIGUES, JAILSONSILVAeANTÔNIODOCARMO'TONHO' EXPEDIENTE CONSELHODIRETOR