O documento descreve a carreira de sucesso do jogador Ramon no Santa Cruz nos anos 1960-1970. Ele se tornou o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1973, marcando 21 gols, e ajudou o Santa Cruz a ter grande sucesso naquela década, incluindo a conquista do pentacampeonato estadual.
Compromisso público com a sociedade e deputados estaduais
Anos Dourados do Santa Cruz nos anos 1960-1970
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Recife, 05 de janeiro de 2014
DOMINGO
Recife, 05 de janeiro de 2014
Pernambucano
RAMON
superou até
Pelé em
1973 para
se tornar o
maior
goleador do
Brasileirão
234 jogos
149 vitórias
42 empates
43 derrotas
Outros torneios
93 jogos
43 vitórias
1964 a 1973
NÚMEROS
DA DÉCADA
Sexto fascículo
0lim
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DOMINGO
Pa
ixã
o10
4
2/1/2014
25 empates
25 derrotas
Roberto Gomes Pedrosa
32 jogos
7 vitórias
14 empates
11 derrotas
Campeonato Brasileiro
75 jogos
20 vitórias
31 empates
24 derrotas
Amistosos
171 jogos
85 vitórias
41 empates
45 derrotas
Total
605 jogos
304 vitórias
153 empates
148 derrotas
Gols marcados
1166
Gols sofridos
673
Artilheiro da década
Luciano Veloso
Gols marcados
147
Fonte: Santa Cruz Retrospecto – 1960 a 1979 –
Carlos Celso Cordeiro e Luciano Guedes Cordeiro
O artilheiro do Brasil
A
Francisco de
Souza Ferreira, o
torcedor do Santa
não deve apenas
as reverências relativas à equipe
montada para a conquista do
pentacampeonato. Coube ao carioca Gradim abrir as portas do
profissional do clube a um garoto
de 19 anos que começava a despontar no juvenil coral. E coube a
Ramon, já com 23 anos, fechar o
ciclo do penta em 1973, com dois
gols na final do estadual.
Mas seria após o penta que o
veloz atacante, exímio cabeceador e de chute potente escreveria
o seu nome na história do Campeonato Brasileiro. Ramon seria
apenas o primeiro jogador do
Santa Cruz a brilhar na recémcriada competição, pavimentando a estrada para que outros jogadores criados no clube viessem a
conquistar o país, como Givanildo
e o próprio Luciano naqueles
mesmo anos 1970.
O primeiro dos 21 marcados
no Brasileirão veio na segunda
rodada da competição, quando
o Santa bateu o Flamengo por
3x1, no Arruda. Depois disso, o
garoto de Serinhaém desandou
a fazer gols. Foram dois sobre o
Remo, um contra o Vitória e
Olária e, na sequência, mais
dois sobre o Santos de Pelé, na
vitória por 3x2.
Ramon também balançaria a
rede do Atlético/MG, mais três
vezes a do Remo, mais uma a do
Vitória. Moto Clube/MA, CEUB/DF,
Desportiva/ES e Botafogo, cada
clube uma vez, dobrando a dose
diante dos goleiros do Comercial/MS e do Guarani.
Os 21 gols foram necessários
para torná-lo o primeiro jogador
de um clube do Norte-Nordeste
artilheiro de um Campeonato
Brasileiro. Até hoje, somente
Charles, do Bahia, em 1990,
conseguiu repetir a façanha.
Mas o baiano, além de marcar
dez gols a menos que o pernambucano, não contou com o alto
nível de concorrência enfrentado
por Ramon, em 1973. O camisa 9
do Santa Cruz venceu uma disputa com Mirandinha, do São Paulo,
vice-campeão daquele ano, e Leivinha, do Palmeiras, o grande
campeão. Ambos fizeram 20 gols.
Com 19, dois a menos que o tricolor, ficou um tal de Pelé.
Ramon jogou pelo Santa até
1975, quando ajudou o time a
chegar a uma inédita semifinal de
Brasileirão. Os seus gols o levaram ao Internacional e Vasco da
Gama.
Obs.: As fotos utilizadas neste
fascículo foram reproduzidas do
livro ‘Cem anos em cinco’
O SANTA CRUZ
montado por
Gradim
estabeleceu a
total hegemonia
do clube no
estado na
década de 1970
Santa Cruz estava prestes a completar
dez anos sem levantar uma taça. Até que,
em 1969, uma geração de jovens craques
pôs fim ao jejum, arrancou para conquista
da maior sequência de títulos do clube em
Pernambuco e decolou para campanhas históricas
no Campeonato Brasileiro.
O
VEJA NO PRÓXIMO FASCÍCULO
O fascículo número sete do ‘Santa
Cruz, Paixão 100 Limite’ mostra
como foi a histórica campanha
coral no Brasileiro de 1975, quando ficou na quarta colocação, e
os dois supercampeonatos conquistados em sete anos: 1976 e
1983.
EXPEDIENTE
Editora-Chefe - Patrícia Raposo; Editoras Executivas - Leusa Santos e Karina Maux; Chefe de Reportagem - Paulo Salgado; Projeto, edição e texto - Carlos Lopes;
Reportagem: Tiago Freitas; Edição de Fotografia - Cristiana Dias e Rogério França; Edição de Arte e Diagramação - Luciane Souza; Concepção gráfica e diagramação - Kléber Monteiro; Tratamento de Imagem - Adilson Ferraz, Cláudio Nunes e Eduardo Tabosa.
Anos Dourados