O documento descreve a década de 1954 a 1963 para o Santa Cruz Futebol Clube. Durante esse período, o Santa Cruz venceu 3 dos 4 campeonatos estaduais do Pernambuco que utilizaram o formato de "supercampeonato", onde cada time vencia um turno e os três primeiros faziam um triangular final. O documento destaca a conquista do primeiro supercampeonato em 1957 com jogadores como Aldemar e Zequinha, que mais tarde jogariam pela Seleção Brasileira.

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Recife, 29 de dezembro de 2013
DOMINGO
Recife, 29 de dezembro de 2013
NÚMEROS
DA DÉCADA
Pernambucano
216 jogos
133 vitórias
34 empates
49 derrotas
1954 a 1963
Quinto fascículo
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DOMINGO
Outros torneios
Do super para
o bi mundial
77 jogos
30 vitórias
22 empates
25 derrotas
Amistosos
295 jogos
151 vitórias
64 empates
ALDEMAR marca de
pênalti na vitória sobre o
Sport por 3x2, na Ilha
80 derrotas
Total
A FLÂMULA do
primeiro supercampeonato
exibida no Diário da Noite
588 jogos
314 vitórias
120 empates
154 derrotas
Gols marcados
1306
Gols sofridos
711
Artilheiro da década
Lua
Quantidade de gols marcados:
96
Fonte: Santa Cruz, retrospecto: 1914-59,
Carlos Celso Cordeiro e Luciano Guedes
Cordeiro
VEJA NO PRÓXIMO FASCÍCULO
A próxima edição do “Santa Cruz, Paixão 100
Limite” traz a primeira parte da década de ouro
da história do clube, incluindo a conquista da
sua maior sequência de títulos estaduais, o pentacampeonato, com o timaço do goleador
Ramón, primeiro jogador de um clube do
Nordeste a se tornar artilheiro do Brasileirão.
O Santa se tornava super
O
supercampeonato é,
pela própria definição, o mais equilibrado e a mais difícil
das competições estaduais. O Santa
Cruz se transformou no papão dos
super. Das quatro edições onde
cada clube venceu um turno, forçando a decisão num triangular, o
Tricolor conquistou três. O primeiro veio em 1957, com uma das
melhores formações da história
do clube.
Basta citar Aldemar e Zequinha,
que anos mais tarde iriam vestir a
camisa da Seleção Brasileira, com
o último chegando a participar da
conquista da Copa de 1962. O primeiro marcou época no Palmeiras
e ficou conhecido por parar um
certo Pelé nos confrontos contra o
Santos. Ou a sua arrasadora linha
de frente com Lanzoninho, Rudimar, Faustino, Mituca e Jorginho.
O Santa conquistou o primeiro
turno. O Náutico, o segundo e o
Sport, o terceiro, forçando a realização do triangular decisivo. Alvirrubros e rubro-negros fizeram o primeiro duelo, nos Aflitos, e ficaram
no 1x1. Os tricolores precisariam
apenas de uma vitória e um empate para serem campeões, ou
supercampeões.
Os dois jogos foram realizados na
Ilha do Retiro, local onde o Tricolor chamava os seus jogos. Diante do Náutico, Lanzoninho resolveu a partida marcando os gols da
vitória por 3x1. Contra o Sport, a
máquina coral de fazer gols não
quis saber da vantagem de jogar
pelo empate.
Rudimar fez o primeiro. Aldemar,
de pênalti, marcou o segundo. Mituca ampliou. Os dois gols do Leão
não ameaçaram a conquista coral
na casa dos rivais. Era o primeiro
dos três supercampeonatos da sua
história.
EXPEDIENTE
Editora-Chefe - Patrícia Raposo; Editoras Executivas - Leusa Santos e Karina Maux; Chefe de Reportagem - Paulo Salgado; Projeto, edição e texto - Carlos Lopes;
Reportagem: Tiago Freitas; Edição de Fotografia - Cristiana Dias e Rogério França; Edição de Arte e Diagramação - Luciane Souza; Concepção gráfica e diagramação - Kléber Monteiro; Tratamento de Imagem - Adilson Ferraz, Cláudio Nunes e Eduardo Tabosa.
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da história do Santa