2. 2
ÍNDICE
Prefácio ............................................................................................................... 3
Músculos Mastigadores ...................................................................................... 6
Músculos da Mímica ........................................................................................... 8
Músculos anteriores do pescoço....................................................................... 13
Músculos posteriores do pescoço..................................................................... 18
Músculos posteriores do tronco ....................................................................... 22
Músculos da Região Ântero-Lateral do Tórax................................................... 28
Músculos Ântero-laterais do Abdómen............................................................ 32
Diafragma.......................................................................................................... 34
Músculos do Ombro.......................................................................................... 37
Músculos do Braço ............................................................................................ 42
Músculos do Antebraço .................................................................................... 44
Músculos da mão .............................................................................................. 49
Períneo .............................................................................................................. 52
Bacia .................................................................................................................. 55
Músculos da Coxa.............................................................................................. 59
Músculos da perna............................................................................................ 67
Músculos do pé ................................................................................................. 71
3. 3
Prefácio
No meio de uma semana demasiado cor de Ross (#osegundoanoéfácil), apresentamos a MUITO esperada (se mais
alguém perguntasse pela sebenta ao Duarte, acho que ele explodia) 9Muscles 2.0!! (*aplausos*)
Ok, agora a parte séria, anatomia é o cadeirão do semestre desde 1825 (that’s right, fui pesquisar) e por isso tem
havido todo um longo trabalho de malta que não tem amor próprio, para fazer sebentas que tornem a anatomia
mais suportável (porque aparentemente o Pina não chega). Nesse espírito, um grupo de três pessoas muito fofinhas
que este ano deixam a faculdade mais pobre (a menos que venham assombrar a biblioteca de Anatomia como
Harrisonians) decidiram fazer uma sebenta de músculos que tentou já combinar as duas nominas (todos sabemos
que saber duas nominas devia ser pré-requisito).
Mas como o espetáculo tem de continuar, e sentimos algumas falhas com a 9Muscles antiga, não ao nível do
conteúdo, que é MESMO muito bom (estou a dizer isto de livre e espontânea vontade e declaro solenemente que
não fui pressionada por nenhum dos autores da sebenta original para o dizer), mas principalmente a nível da nomina
e do facto de não ter diafragma e períneo. Por isso, por uma variedade muito grande de motivos, um grupo de 6
pessoas que aparentemente gostam de ser exploradas e de não ter férias, decidiram reformular a sebenta que já
existia e acrescentar os músculos que não estavam lá, e meio que chumbar a Histologia (e talvez Fármaco) no
processo.
Acima de tudo, esperamos que seja útil a quem começa, porque temos plena consciência que entrar de cabeça na
anatomia é muito difícil e achamos que este é um formato que ajuda à compreensão e à retenção dos pormenores
essenciais para a Gincana, mas também a quem quiser rever de forma rápida porque tempo não é algo que se possa
dizer que tenhamos de sobra.
E agora, porque eu sempre quis fazer uma sebenta para escrever um prefácio (o triste é que é verdade), mas não me
lembrei de uma citação inspiradora para terminar, aqui vai uma citação que nos ajuda a aguentar as teóricas às 8:
“Sou uma batata amorfa” (Joana Barroso, 2018)
Ass: Beatriz Correia
Agora a nível de informação mais útil. Esta sebenta foi feita tendo como base o Rouvière; assim a distribuição em
planos e músculos é a desse mesmo tratado. As imagens foram feitas por nós, na maioria, usando um programa de
anatomia 3D para desktops e tablets, o “Complete Anatomy”.
Dito isto tudo, espero que gostem da sebenta e que vos seja útil.
Qualquer dúvida, sugestão, erro que detetem ou agradecimento podem mandar mail para
duarte.siquenique@campus.ul.pt.
Prometo responder tão depressa quanto os serviços académicos.
Alternativamente, podem sempre chatear o Marcelo Menino quando o virem na faculdade.
Um desafio: tentem perceber qual cara na capa representa cada um de nós
“Eu não espero que aquilo esteja pronto, vou logo lá” (Hugo Sousa, 2018)
#Pérolas Medicinais
Ass: Duarte Siquenique
4. 4
A Beatriz quer agradecer aos coleguinhas que foram loucos
o suficiente para se meterem nisto comigo, em especial ao
Duarte, que é o principal responsável por ter passado das
palavras às ações e ter começado a trabalhar (também
têm de lhe agradecer o facto de a sebenta sair este ano e
não no próximo, *ahem* manual de anatomia *ahem*), e
ao Francisco por atender as minhas chamadas, resolver as
minhas dúvidas existenciais e ouvir as minhas reclamações
sobre o Rouvi (I’m a Pina girl). Também quero agradecer
aos autores originais da sebenta, especialmente ao Pedro
por me ter desafiado a melhorar a sebenta (vá eu sei que
foi só para eu parar de reclamar, mas estou a ser querida).
Por último, porque isto está a ficar muito longo e alguém
que não sou eu vai ter de o formatar, queria agradecer
muito às Kengas, por serem espetaculares no geral, por me
deixarem ser a mãe e por termos as melhores sessões de
procrastinação que a FMHell já viu.
Após dias a escrever e formatar este tão nobre
documento em conjunto com estas pessoas fantásticas ,
queria deixar umas palavras de agradecimento:
- Ao meu coração, que teve a delicadeza de "quase" sofrer
um enfarte da parede posterior cada vez
que as tabelas desformatavam, a imagem fugia e
apareciam 9 novas páginas do nada;
- Ao CTRL+Z, melhor companheiro de viagem;
- Ao meu amor platónico e sexual (ehehe)(aka Beatriz
Correia) pelas chamadas infindáveis e discussões
acesas sobre os mais irrelevantes temas
- À Joana Barroso, que já se enganou no meu nome 2x
este ano #whoiscounting #me
- A todos vós, patinhos bebés que tendes esta sebenta
para não vos afogardes nas turbulentas águas de II.I
Numa nota final, um conselho de amigo, colega e monitor:
NUNCA, MAS NUNCA façam uma sebenta em tabelas no
word e se voluntariem para a formatar a seguir
#burnoutisreal
Beijinho no Glúteo Máximo,
Francisco Lopes
Depois do 1º ano nada doloroso e desvitalizante, este
grupo fantástico decidiu rescindir com as possíveis férias
calmas e livres de stress FMhéLlico e de vos trazer uma
versão melhorada de uma excelente sebenta para que
vocês, caloiros, possam morrer um bocadinho menos no
mundo encantado de II.I. Por toda a vontade que fazer
esta sebenta exigiu, alguns agradecimentos necessários:
• Aos Capitão Fausto por lançarem mais uma malha
incrível há 10 minutos que estou a ouvir enquanto escrevo
isto (para os curiosos, de nome, Faço as Vontades. Sejam
curiosos!)
• Aos 5 marmanjos espetaculares que fizeram esta
sebenta comigo e que nunca discutiram nóminas e
divergências bibliográficas #TeamRocky
• À falta de amor próprio, porque com ele não teríamos
embarcado nesta aventura meio que masoquista
• Aos Escravos, por serem as pessoas que estão sempre lá
para tudo e por me terem ajudado a sobreviver ao
quotidiano na FMHell com descompensação conjunta e
uma amizade incrível #MamaPorca
• À Turma 3, por terem sido a melhor turma que alguma
vez podia ter tido e por termos sobrevivido juntos à dupla
Roquette-Casimiro
• E por último, ao Hugo Sousa e ao Duarte Siquenique, por
serem aqueles que mais me aturam e que fazem esta vida
fazível
Marcelo Menino
Queria agradecer ao fantástico grupo que se juntou e
decidiu embarcar nesta longa e hercúlea viagem, que
devido a uma Síndrome de Estocolmo aguda causada pelo
stress que Medicina traz e por um sado-masoquismo
pouco saudável, preferiram abdicar de umas revigorantes
férias para vos trazer esta bela atualização de uma já
grande sebenta. Queria agradecer também aos Escravos
de Jó, pelas festas, pelas descompensações em conjunto,
pelas aventuras e acima de tudo pela amizade, vocês
fazem com que tudo isto valha a pena. Um agradecimento
especial, ao Marcelo Menino e ao Duarte Siquenique, os
meus primeiros pacientes psiquiátricos, aos quais até
agora ainda não arranjei tratamento (it’s a work in
progress), por me aturarem e por tornarem a vida na
FMHell mais fácil. E por último, Caloiros, espero que esta
sebenta vos seja muito útil e que vos facilite o estudo para
a chacina de II.I.
Hugo Sousa
Antes de mais, gostava de agradecer a todos os
masoquistas que decidiram iniciar este projeto e passar as
férias de Verão a trabalhar nesta sebenta. Obrigada,
malta, são um grupo com quem é fantástico trabalhar e
não gostava de ter desesperado com nóminas com mais
ninguém senão convosco! Um especial agradecimento ao
chato do Duarte, sem o qual isto NUNCA teria ido para a
frente com a rapidez com que foi… (acreditem,
#aculpaédoDuarte). Obrigada a todas as pessoas que
fazem da faculdade um sítio espetacular para se estar. Um
enorme obrigado às Kengas por todas as conversas parvas
(e sérias) que proporcionam e por estarem sempre lá para
mais uma história idiota sobre o meu dia-à-dia nada
monótono (#ondeestãoospêssegos?). Obrigada à turma 3,
por ter sido a melhor turma da faculdade e por ter
tornado o meu 1º ano um bocadinho menos doloroso.
Obrigada à Antónia, a melhor mentora que alguma vez
poderia ter tido e sem a qual não tinha sobrevivido ao 1º
ano da faculdade, e à Sara, a melhor mentoranda e a mais
recente adição à "família". E, por último, um grande
obrigada à Raquel por ser a minha pessoa na faculdade (e
fora dela) e por me ter perguntado quando é que eu
acabava esta sebenta UMAS HORAS DEPOIS de eu a ter
acabado!! Para o Afonso e para a Catarina, os meus
zigotos, boa sorte, espero que esta sebenta vos seja muito
útil! You're all awesome.
Joana Barroso
Acabado o primeiro ano do
curso de medicina, defrontei-
me com imenso tempo livre que
não sabia que existia. Decidi por
isso, juntamente com outras
mentes mais para o outro lado
do que para este (Bia e
Francisco), avançar com um
projeto de correção da sebenta.
Como ia ser muito trabalho
decidimos juntar escravos
alunos trabalhadores para
ajudar neste documento digno
da FML.
Nunca conseguiria fazer isto
sozinho, por isso tenho alguns
agradecimentos a fazer:
• Aos 5 amigos do meu
coração que
decidiram embarcar
nesta aventura;
• Às pessoas que me
permitiram ser a voz
irritante deste grupo
ao,
incessantemente,
me perguntarem
“Quando sai a
sebenta”. Com isto
digo o Zé, o Azeiteiro
e inúmeros caloiros;
• Ao Pina, sem o qual a
anatomia não se
fazia;
• À minha família, que
ainda não percebeu
o conceito de
“sebenta”;
• Às Kengas, cujas
história
mirabolantes me
entretêm durante
horas;
• Aos Escravos de Jó,
que as nossas saídas
não se traduzam
num estágio
hospitalar de curta
duração;
• À turma 3, que me
permitiu sobreviver
ao 1º ano;
• À Ruca, por estar
sempre lá;
• Ao Marcelo e ao
Hugo por me
aturarem nos bons e
maus momentos.
Duarte Siquenique
7. 7
Músculo Inserção Fixa Direção Inserção Móvel Ação Particularidades
Temporal
Fossa temporal;
Linha temporal inferior e
crista infratemporal;
2/3 superiores da lâmina
profunda da fáscia temporal
Ocupa a fossa
temporal, os
fascículos
convergem até
aos processos
coronoides da
mandíbula
Processo coronoide
(margem anterior e
posterior, face medial e
parte superior da face
lateral)
Elevação da
mandíbula
Insere-se em
todos os limites
da fossa
temporal com
exceção da sua
margem
anterior da qual
está separado
por uma
pequena bolsa
de tecido
adiposo
(Grynfelk e
Peyron)
Masséter
Feixe superficial - ¾
anteriores da margem
inferior do arco zigomático
Feixe médio - margem
inferior do arco zigomático
Feixe profundo - face medial
do arco zigomático
Feixe superficial – Ângulo
da mandíbula (gónion),
margem inferior e face
lateral do ramo da
mandíbula
Feixe médio - face lateral
do ramo da mandíbula
Feixe profundo – Face
lateral do processo
coronoide
Pterigóide
Medial
Fundo da fossa pterigoide;
porção medial da asa lateral e
porção anterior da asa medial
do processo pterigoide do
esfenoide;
Processo piramidal do osso
palatino
Face medial do ângulo da
mandíbula e do ramo
ascendente da mandíbula
Pterigóide
Lateral
Feixe superior (esfenoidal):
Face lateral da asa maior do
esfenoide; crista
infratemporal; face lateral do
processo pterigoide do
esfenoide.
Feixe inferior (pterigoide):
Face lateral do processo
pterigoide; face lateral do
processo piramidal do
palatino; porção adjacente da
tuberosidade da maxila;
Margem anterior da
fibrocartilagem da
articulação têmporo-
mandíbular (ATM);
pequena fossa ântero-
medial ao colo da
mandíbula
Lateralidade/
Didução da
mandíbula
contralateral
ao músculo
contraído
Propulsão da
mandíbula se
o músculo for
contraído
bilateralmente
②
③
①
④
⑤
①. Temporal; ②. Masséter (superficial); ③. Masséter
(médio); ④. Pterigoide Medial; ⑤. Pterigoide Lateral;
8. 8
Músculos da Mímica
• Grupo dos Olhos:
o Occipitofrontal
o Piramidal do nariz
o Orbicular do olho
o Corrugador do supercílio
• Grupo das orelhas:
o Auricular anterior
o Auricular superior
o Auricular posterior
• Grupo do nariz:
o Porção transversa do m. nasal
o Porção alar do m. nasal
o Mirtiforme
• Grupo da Boca:
o Elevador do ângulo da boca
o Bucinador
o Depressor do lábio inferior
o M. Mentonianos
o Elevador do lábio superior e da asa do
nariz
o Elevador do lábio superior
o Zigomático menor
o Zigomático maior
o Risório
o Depressor do ângulo da boca
o Platisma
o Orbicular da boca
o Compressor dos lábios
9. 9
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades
M.
da
mímica
Olhos
Occipitofrontal
O ventre occipital
insere-se nos 2/3
laterais da linha
nucal superior e
na margem
posterior da
aponevrose
epicraniana
O ventre frontal
insere-se na
margem anterior da
aponevrose
epicraniana e na
face profunda da
pele das
sobrancelhas e
região interciliar
O ventre occipital é
sobretudo tensor da
aponevrose
epicraniana.
VENTRE OCCIPITAL
COMO PONTO FIXO:
O ventre frontal
eleva a pele das
sobrancelhas e
região interciliar.
VENTRE FRONTAL
COMO PONTO FIXO:
O ventre occipital
traciona
posteriormente o
couro cabeludo
É um m. digástrico,
composto pelo m.
frontal,
anteriormente, e o m.
occipital
posteriormente
unidos pelo tendão
conjunto que
corresponde ao
prolongamento da
aponevrose
epicraniana
Piramidal do
nariz
Cartilagem lateral
e porção ínfero-
medial do osso
nasal
Ascendem
entrecruzando-
se com feixes
do ventre
frontal do m
occipitofrontal
Face profunda da
pele da região
interciliar
Traciona
inferiormente a pele
das sobrancelhas
Orbicular do
olho
É um m. particular constituído por fibras concêntricas em
redor das pálpebras. É subdividido em 3 porções: uma
porção palpebral, que apresenta inserções fibrosas nas
pálpebras; uma porção orbitária, apresentando inserções
ósseas formando um anel muscular em redor das pálpebras
e órbita; uma porção profunda (músculo de Homer) que se
insere medialmente no ducto e saco lacrimal
Oclusão do orifício
palpebral; auxílio na
circulação de
lágrimas; dilatação
do saco lacrimal
Corrugador do
supercílio
Extremo medial do
arco supraciliar
Dirigem-se
lateralmente
ao longo do
arco supraciliar
Face profunda dos
2/3 mediais da pele
da sobrancelha
Eleva a porção média
da sobrancelha,
deprimindo os 1/3
mediais e laterais
①
②
③
④
⑤
⑥
①. Occipitofrontal (ventre frontal); ②. Piramidal do nariz;
③. Orbicular do olho; ④. Corrugador do supercílio; ⑤.
Aponevrose epicraniana; ⑥. Occipitofrontal (ventre
occipital)
10. 10
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação
M.
da
mímica
Orelha
Auricular
anterior
Aponevrose epicraniana
Espinha da hélix e
margem anterior da
concha
São músculos
acessórios, cuja ação é
nula ou vestigial na
espécie humana
v
Auricular
superior
Aponevrose epicraniana
Convexidade da face
medial da orelha (fossa
triangular da antehelix)
Auricular
posterior
Base do processo
mastoide
Convexidade da concha
da orelha
Nariz
Porção
transversa
do m.
nasal
Lâmina fascial que
recobre o dorso do
nariz e se une ao lado
oposto
Sulco nasolabial (fibras
inferiores aderem à
face profunda da pele
e as fibras superiores
continuam-se com
fascículos laterais do
m. mirtiforme)
Dilatador das narinas
(puxa a asa do nariz
ântero-superiormente)
Porção
alar do m.
nasal
Cartilagem da asa do
nariz
Sulco nasolabial
Aumenta o diâmetro
transversal das narinas
Mirtiforme
Porção inferior da fossa
incisiva e eminência
alveolar do canino
Dirige-se
superiormente
Face profunda da pele
entre a cavidade oral e
nasal e margem
posterior do orifício
das narinas
Faz descer a asa do
nariz e diminui o
diâmetro transversal da
narina
①
②
③
①. Auricular anterior;
②. Auricular superior;
③. Auricular posterior;
①
②
③
①. Porção transversa
do m. nasal;
②. Porção alar do m.
nasal;
③. Mirtiforme;
11. 11
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades
M.
da
mímica
Lábios
Elevador do
ângulo da boca
Fossa canina
Descende obliquamente
com sentido ínfero-
lateral
Pele da comissura
labial e lábio
inferior
Eleva a
comissura labial
e o lábio
inferior
Constituem o
grupo profundo
dos músculos
dilatadores
Bucinador
a) Margem anterior da
rafe
pterigomandíbular
Descreve um U aberto
anteriormente até à sua
inserção cutânea;
Comissura labial
Tracionam
posteriormente
as comissuras
labiais. Ao
contrair podem
empurrar
conteúdo oral
quer para fora,
quer para
dentro, assim
ajudando na
formação do
bolo alimentar
b) Margem alveolar da
mandíbula e maxila
Durante o trajeto é
recoberto pela fáscia do
bucinador
Depressor do
lábio inferior
1/3 anterior da linha
oblíqua da mandíbula
Ascendem
obliquamente, súpero-
medialmente
Pele do lábio
inferior
Traciona ínfero-
lateralmente a
metade
correspondente
do lábio inferior
M. Mentonianos
Eminências alveolares
dos incisivos e canino
Dirigem-se inferiormente Pele do mento
Elevador do
mento e do
lábio inferior
Elevador do
lábio superior e
da asa do nariz
Face lateral do
processo frontal do
maxilar (a este nível é
recoberto pelo m
orbicular do olho)
Descende obliquamente
com sentido ínfero-
lateral
Face profunda da
pele da margem
posterior da asa do
nariz e lábio
superior
Eleva o lábio
superior e a asa
do nariz
Constituem o
grupo superficial
dos músculos
dilatadores
Elevador do
lábio superior
½ medial da margem
inferior da órbita
Dirigem-se com
obliquidade ínfero-
medial, sendo recoberto
superiormente pelo m
orbicular do olho e
medialmente pelo m.
elevador do ângulo da
boca
Zigomático
menor
Porção media da face
lateral do osso
zigomático
Descende obliquamente
com sentido ínfero-
lateral
Face profunda da
pele do lábio
superior
Eleva súpero-
lateralmente o
lábio superior
①
②
③
④
①. Elevador do ângulo da boca; ②. Bucinador; ③.
Depressor do lábio inferior; ④. Mentoniano
①
②
③
④
⑤
12. 12
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades
M.
da
mímica
Lábios
Zigomático
maior
Face lateral do osso
zigomático,
póstero-
superiormente à
inserção do
zigomático menor
Descende
obliquamente com
sentido inferior e
medial, estando
separado do m.
bucinador pelo corpo
adiposo da boca
(Bichat)
Pele e mucosa da
comissura labial
Traciona a
comissura
labial com
sentido
súpero-lateral
Risório Fáscia masseteriana
Pele da comissura
labial
Traciona
ínfero-
lateralmente a
comissura
labial
Depressor do
ângulo da
boca
Margem anterior
da linha oblíqua da
mandíbula,
inferiormente à
inserção do m.
depressor do lábio
inferior
Pele da comissura
labial e lábio
superior
Traciona a
comissura
labial ínfero-
lateralmente
Platisma
As fibras anteriores
inserem-se na pele
do mento; as fibras
médias na margem
inferior da
mandíbula e linha
oblíqua; as fibras
posteriores
continuam-se com
o m. depressor do
ângulo da boca
Cintura escapular,
na pele que
recobre o
acrómio, região
deltoideia e
infraclavicular
Depressão da
pele do mento
e da comissura
labial;
tensiona a
pele do
pescoço
Orbicular da
boca
Este é um m. particular, com fibras concêntricas e constituído por
uma porção marginal e outra labial. A porção marginal subdivide-
se em fibras extrínsecas que pertencem aos músculos dilatadores
e em fibras intrínsecas que pertencem aos músculos incisivos. A
porção labial é constituída por fibras que envolvem cada metade
do lábio, entrecruzando-se com o lado oposto e fixando-se na pele
da mucosa e comissura labial dado que a margem superficial é
livre
Oclusão da
boca
Constituem os
músculos
constritores,
ocupando a
espessura dos
lábios
Compressor
dos lábios
Face profunda da
mucosa dos lábios
Face profunda da
pele dos lábios
Compressão
dos lábios de
anterior a
posterior
⑥
⑦
⑤
④
③
②
①
①. Elevador do lábio superior e da asa do nariz;②.
Elevador do lábio superior; ③. Zigomático menor; ④.
Zigomático maior; ⑤. Risório; ⑥. Depressor do ângulo da
boca; ⑦. Platisma.
①
②
①. Orbicular
da boca;
②.
Compressor
dos lábios;
13. 13
Músculos anteriores do pescoço
• Grupo Pré-vertebral:
1. Subgrupo anterior:
o Músculo longo do pescoço
o Músculo longo da cabeça
o Músculo reto anterior da cabeça
o Músculo reto lateral da cabeça
2. Subgrupo lateral:
o Músculo escaleno anterior
o Músculo escaleno médio
o Músculo escaleno posterior
• Grupo Suprahioide:
1. Plano profundo:
o Músculo Geniohioide
2. Plano médio:
o Músculo Milohioide
3. Plano superficial:
o Músculo Digástrico
o Músculo Estilohioide
• Grupo Infrahioide:
1. Plano profundo:
o Músculo Tirohioide
o Músculo Esternotiroide
2. Plano superficial:
o Músculo Omohioide
o Músculo Esternohioide
• Grupo Superficial:
o Platisma
o Esternocleidomastoide (ECM)
14. 14
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Pré-vertebral
Anterior
Músculo
longo do
pescoço
SUPERIOR:
Porção longitudinal:
corpos vertebrais de C2-C4
Descendente
INFERIOR:
Porção longitudinal:
corpos vertebrais de C5-T3
Flexão da
coluna
vertebral;
ligeiro
movimento de
rotação
homolateral
LATERAL:
Porção oblíqua superior:
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C3-
C5
Obliquidade súpero-
medial
MEDIAL:
Porção oblíqua superior:
Tubérculos anterior do atlas
(C1)
LATERAL:
Porção oblíqua inferior:
Tubérculos anteriores dos
processos
transversos de C5-C7
Obliquidade ínfero-
medial
MEDIAL:
Porção oblíqua inferior:
Corpos vertebrais de T1-T3
Músculo reto
anterior da
cabeça
INFERIOR:
Raiz anterior do processo
transverso do atlas
As fibras musculares
apresentam
obliquidade súpero-
medial
SUPERIOR:
Processo basilar do occipital
Flexão da
cabeça;
inclinação
homolateral
Músculo reto
lateral da
cabeça
INFERIOR:
Raiz anterior do processo
transverso do atlas
(lateralmente à inserção do
reto anterior da cabeça)
As fibras musculares
apresentam
obliquidade súpero-
lateral
SUPERIOR:
Processo jugular do occipital
Inclinação
homolateral
da cabeça e
pescoço
Músculo
longo da
cabeça
ÍNFERO-LATERAL: (mediante
4 tendões)
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C3-
C6 (*)
As fibras musculares
apresentam
obliquidade súpero-
medial
SÚPERO-MEDIAL:
Processo basilar do occipital
(anteriormente à inserção do
reto anterior da cabeça)
Flexão da
cabeça;
rotação
homolateral
Lateral
Músculo
escaleno
anterior
SUPERIOR:
(mediante 4 tendões)
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C3-
C5 (*)
As fibras musculares
dirigem-se ântero-
ínfero-lateralmente
INFERIOR:
Tubérculo do músculo escaleno
anterior (Lisfranc) na face
superior da 1ª costela
COLUNA
VERTEBRAL
COMO PONTO
FIXO:
Elevação das 2
primeiras
costelas
(inspiradores
acessórios)
Músculo
escaleno
médio
SUPERIOR:
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C2-
C6 + Processo transverso de
C7
As fibras musculares
dirigem-se para
ântero-ínfero-
lateralmente
INFERIOR:
Face superior da 1ª costela,
póstero-lateralmente à inserção
do escaleno anterior
Músculo
escaleno
posterior
SUPERIOR:
Tubérculos posteriores dos
processos transversos de C4-
C6
As fibras musculares
dirigem-se para
ântero-ínfero-
lateralmente
INFERIOR:
Margem superior e face lateral
da 2ª costela
①
②
③
④
①. Músculo
longo do
pescoço; ②.
Músculo reto
anterior da
cabeça; ③.
Músculo reto
lateral da
cabeça; ④
Músculo
longo da
cabeça
①
②
③
①. Escaleno
anterior
②. Escaleno
médio
③.Escaleno
posterior
15. 15
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Suprahioide
Profundo
Músculo
geniohioide
POSTERIOR:
Face anterior do
corpo do osso hioide
As fibras
musculares
dirigem-se para
a frente e
ligeiramente
para baixo
ANTERIOR:
Espinha mentoniana
ipsilateral
HIOIDE COMO PONTO
FIXO:
Abaixamento da
mandíbula
MANDÍBULA COMO
PONTO FIXO
Elevação do hioide
Médio
Músculo
milohioide
SUPERIOR:
Linha milohioide da
face posterior do
corpo da mandíbula
As fibras
musculares
dirigem-se para
a frente e
ligeiramente
para baixo
INFERIOR:
Fibras + anteriores:
Rafe milohioideia
Fibras + posteriores:
Face anterior do
corpo do osso hioide
(inferiormente à
inserção do
geniohioide)
Superficial
Músculo
estilohioide
SUPERIOR:
Porção póstero-
lateral da base do
processo estiloide do
osso temporal
Este fascículo
fusiforme
dirige-se para
ântero-ínfero-
medialmente
INFERIOR:
Face anterior do
corpo do osso hioide
Elevação do hioide
Músculo
digástrico(*)
SUPERIOR:
Incisura mastoide na
face medial do
processo mastoide
do osso temporal
Ventre
posterior:
Ântero-ínfero-
medialmente
Ventre
anterior:
Ântero-súpero-
medialmente
INFERIOR:
Fossa digástrica na
margem inferior da
mandíbula
Ventre anterior:
Elevação do hioide e
abaixamento da
mandíbula
(dependendo do
ponto fixo)
Ventre posterior:
Elevação do hioide
(*) O músculo digástrico é constituído por 2 ventres musculares – um ventre anterior e um ventre posterior – unidos por um tendão intermédio. Trata-se, portanto, de um músculo digástrico.
As diferentes inervações motoras dos ventres anterior e posterior do músculo digástrico advêm da sua diferente origem embriológica. Por um lado, o ventre anterior do músculo digástrico é
inervado pelo nervo trigémeo (os músculos da mastigação são inervados pelo nervo V3 do trigémeo e provêm da mesoderme 1º arco faríngeo), ao passo que o ventre posterior do músculo
digástrico é inervado pelo nervo facial (VII par craniano), uma vez que provém da mesoderme do 2º arco faríngeo (assim como os músculos da mímica, que também são inervados pelo nervo
facial).
①
②
③
④
①. Músculo milohioide; ②Músculo geniohioide;
③. Músculo digástrico; ④Músculo estilohioide
16. 16
(**) O músculo omohioide é constituído por 2 ventres musculares – um ventre inferior e um ventre superior – unidos por um tendão intermédio que surge sensivelmente ao nível da veia jugular
interna. Trata-se, portanto, de um músculo digástrico.
(***) NOTA: Os músculos infrahioideus fazem descer o osso hioide. Todos estes músculos que atuam sobre o hioide contribuem para o abaixamento da mandíbula ao fixar a inserção hioideia dos
músculos suprahioideus.
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Infrahioide
Profundo Músculo
tirohioide
INFERIOR:
Tubérculos da face lateral
das lâminas da cartilagem
tiroide da laringe + linha
oblíqua da cartilagem
tiroide (une os tubérculos)
As fibras
musculares
ascendem
anteriormente à
membrana
tirohioideia
SUPERIOR:
1/3 lateral da margem
inferior e face posterior
do corpo do hioide
1/2 medial da face
inferior do corno maior
do hioide
Depressão do osso
hioide
Músculo
esternotiroide
INFERIOR:
Face posterior do manúbrio
esternal + 1ª cartilagem
esternocostal ipsilateral
As fibras
musculares
ascendem com
obliquidade
súpero-lateral,
anteriormente à
tiroide
SUPERIOR:
Tubérculos da face
lateral das lâminas da
cartilagem tiroideia da
laringe + linha oblíqua da
cartilagem tiroideia
Faz descer a laringe
e fixa o músculo
tirohioide, que, por
sua vez, faz o
abaixamento do
hioide
Superficial
Músculo
esternohioide
INFERIOR:
Face posterior da
extremidade esternal da
clavícula + ligamento
esternoclavicular posterior +
região contígua do
manúbrio esternal
As fibras
musculares
ascendem com
obliquidade
súpero-medial
SUPERIOR:
Margem inferior do
corpo do osso hioide, ao
nível da linha média
Abaixamento do
osso hioide
Músculo
omohioide(**)
INFERIOR:
O ventre inferior do
omohioide insere-se,
mediante fibras tendinosas,
na margem superior da
escápula (medialmente à
incisura da escápula)
Ventre inferior:
Oblíquo ântero-
súpero-
medialmente
Ventre superior:
Oblíquo súpero-
medialmente
SUPERIOR:
O ventre superior do
omohioide insere-se,
mediante fibras
tendinosas, na margem
inferior do corpo do
osso hioide
(lateralmente à inserção
do esternohioide)
Depressão do osso
hioide
Puxa o hioide
póstero-
inferiormente(***)
①
①
②
②
③
③
④
④
①. Músculo tirohioide; ②Músculo omohioide; ③.
Músculo esternohioide; ④Músculo esternotiroide
17. 17
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Superficial
Lateral
ECM
SUPERIOR:
Cabeça esternal:
(Esterno-mastoide-occipital)
a) Margem anterior e face
lateral do processo
mastoide do osso temporal;
b) Porção lateral da linha
nucal superior do occipital;
Corpo muscular
oblíquo em
sentido superior,
posterior e
lateral
INFERIOR:
Cabeça esternal:
Face anterior do
manúbrio esternal
Contração
homolateral:
- Flexão da cabeça;
- Inclinação
homolateral
(ipsilateral);
- Rotação
contralateral
Contração bilateral:
- Flexão da cabeça
» Se a cabeça estiver
previamente em
extensão, a
contração do ECM
pode auxiliar este
movimento;
» Se a cabeça for o
ponto fixo, o ECM
eleva o esterno e as
costelas (músculo
acessório da
inspiração)
Cabeça cleido-occipital:
2/3 laterais da linha nucal
superior (posteriormente à
inserção da cabeça esternal)
Corpo muscular
ascende
obliquamente
em sentido
posterior à
cabeça esternal;
Cabeça cleido-
occipital:
1/3 medial da face
superior da clavícula;
Cabeça cleido-mastóidea:
Margem anterior e face
lateral do processo
mastoide do osso temporal;
Corpo muscular
quase vertical,
oblíquo para
cima e para trás;
Cabeça cleido-
mastóidea:
Face superior da
clavícula, nas
proximidades da
margem posterior
desta face (logo,
inserção posterior à da
cabeça cleido-
occipital)
Anterior
Platisma
SUPERIOR:
a) Fibras anteriores:
Pele da protuberância
mentoniana;
b) Fibras médias:
Margem inferior da
mandíbula;
porção anterior da linha
oblíqua;
c) Fibras posteriores:
Continuam-se com as fibras
laterais do músculo
depressor do ângulo da
boca;
comissura labial;
pele da bochecha;
INFERIOR:
Cintura escapular;
face profunda da pele
que recobre o
acrómio;
regiões deltoideia e
infraclavicular;
Puxa para baixo a
pele do mento e da
comissura labial
①
②
①. ECM; ②. Platisma;
18. 18
Músculos posteriores do pescoço
• Grupo Profundo:
o Reto posterior menor
o Reto posterior maior
o Oblíquo inferior
o Oblíquo superior
o Multífido
o Interespinhosos
• Grupo do Semi-espinhoso e Longuíssimo da Cabeça:
o Semi-espinhoso
o Longuíssimo da cabeça
o Longuíssimo do pescoço
o Porção cervical do m. iliocostal
• Grupo do Esplénio e Levantador da Escápula:
o Esplénio
o Levantador da escápula
• Grupo Superficial:
o Trapézio
19. 19
Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades
M.
posteriores
do
pescoço
Profundo
Reto posterior
menor
Tubérculo
posterior do
atlas, de cada
lado da linha
média
Ascende
separado do
contralateral por
tecido
conjuntivo,
posteriormente à
membrana
atlantoccipital
posterior
1/3 medial da linha
nucal inferior do osso
occipital; escama e
crista occipital externa
subjacente
Extensão da
cabeça
Reto posterior
maior
Fossa lateral do
processo
espinhoso do
áxis, junto à
crista mediana
Ascende
obliquamente
com direção
ântero-lateral
Linha nucal inferior,
lateralmente à inserção
do reto posterior
menor; linha rugosa
subjacente
Extensão da
cabeça;
rotação
contralateral
da cabeça
Oblíquo inferior
Fossa lateral do
processo
espinhoso do
áxis, junto à
crista mediana,
ínfero-
lateralmente ao
reto posterior
maior
Ascende
obliquamente
com direção
súpero-lateral
Margem posterior do
processo transverso do
atlas
Rotação
contralateral
da cabeça
Oblíquo
superior
Vértice e face
superior do
processo
transverso do
atlas
Ascende súpero-
medialmente
1/3 lateral da linha
nucal inferior, e
impressões rugosas
acima e abaixo da
mesma; superiormente
à inserção do reto
posterior maior
Extensão da
cabeça;
inclinação
homolateral
da cabeça;
rotação
contralateral
da cabeça.
Multífido
O multífido é um transversoespinhoso que ocupa o canal vertebral compreendido entre os
processos espinhosos e o vértice dos processos transversos, ao longo de toda a coluna
vertebral. As fibras estendem-se desde os processos transversos aos processos espinhosos
ou até às lâminas das 4 vértebras cervicais correspondentes. Tal como Rouvière, e por uma
questão de concordância e facilidade, este músculo será descrito juntamente com os
músculos do dorso
Interespinhoso
s
Processo
espinhoso da
vertebra
subjacente
Vertical,
separados do
contralateral por
um ligamento
interespinhoso
Processo espinhoso da
vertebra suprajacente
Extensão da
coluna
vertebral;
São 6 ao
todo,
existindo
desde o
atlas a T1
③
①
②
④
⑤
⑥
①. Reto posterior menor; ②. Reto posterior maior; ③. Oblíquo inferior;
④. Oblíquo superior; ⑤. Multífido; ⑥. Interespinhosos
20. 20
Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades
M.
posteriores
do
pescoço
Semi-espinhoso
e
Longuíssimo
da
Cabeça
Semi-
espinhoso
Através de feixes
tendinosos nos
processos
transversos de C3 a
C6;
feixes musculares
nos processos
espinhosos de C7 -
T1
Os feixes
musculares e
tendinosos
condensam-se e
ascendem à nuca
Na impressão rugosa entre
as duas linhas nucais do
occipital, lateralmente à
crista occipital externa
Extensão da cabeça;
inclinação homolateral
da cabeça
Distinguem-se duas
porções: uma
medial, dividida em
dois ventres
musculares e uma
lateral, mais larga
que a precedente
Longuíssimo da
cabeça
Ângulo de união dos
processos
transversos com os
processos
articulares
correspondentes de
C3/C4-T1
Vertical,
lateralmente ao
semi-espinhoso
Margem posterior do
processo mastoide do
temporal
Longuíssimo do
pescoço
Vértice dos
processos
transversos de T1-
T5
Ascende sobre o
longuíssimo da
cabeça,
assentando sob a
sua face lateral
Tubérculos posteriores dos
processos transversos de
C3-C7
Extensão da coluna
cervical;
inclinação homolateral
da coluna cervical
Porção cervical
do m. iliocostal
Margem superior
das 6 primeiras
costelas
Tubérculo posterior das
últimas C3/C4-C7
A descrição deste
musculo consta da
descrição dos
músculos do dorso
sendo que Rouvière
não é exaustivo
nesta secção
Esplénio
e
Levantador
da
Escápula
Esplénio
Metade inferior do
ligamento nucal;
processos
espinhosos de C7-
T4/T5;
ligamentos
interespinhosos
correspondentes
De notar que ao
ascender este
musculo adere
medialmente aos
processos
transversos de
C1-C3
2/3 laterais do lábio
inferior da linha nucal
superior;
margem posterior da face
lateral do processo
mastoide do temporal,
póstero-inferiormente à
inserção do ECM
(esternocleidomastoideu)
Extensão da cabeça;
inclinação homolateral
da cabeça;
rotação homolateral da
cabeça
Levantador da
escápula
Ângulo súpero-
medial da escápula
e margem medial da
mesma
Ascende com
direção ântero-
medial
Divide-se em 4/5 feixes
inserindo-se nos processos
transversos das 4/5
primeiras vértebras
cervicais
ESCÁPULA COMO
PONTO FIXO:
inclinação homolateral
da coluna
COLUNA CERVICAL
COMO PONTO FIXO:
traciona o ângulo
súpero-medial da
escápula, deprimindo o
ombro
①
②
③
④
①. Semi-espinhoso; ②. Longuíssimo da cabeça; ③. Longuíssimo do
pescoço; ④. Porção cervical do m. iliocostal
①
②
①.
Esplénio;
②
Levantador
da
escápula
21. 21
Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades
M.
posteriores
do
pescoço
Superficial
Trapézio
1/3 medial da linha
nucal superior;
protuberância
occipital externa;
margem posterior
do ligamento nucal;
vértice dos
processos
espinhosos de C7-
T10 e ligamentos
interespinhosos
correspondentes
As fibras convergem na
clavícula, acrómio e
espinha da escápula.
Fibras superiores: 1/3
lateral da margem
posterior da clavícula;
Fibras médias: Acrómio e
espinha da escápula;
Fibras inferiores: Espinha
da escápula
Fibras superiores: tração
súpero-medial do
ombro; Fibras médias:
retropropulsão da
escápula, rotação
póstero-medial da
mesma e subsequente
elevação do ombro;
Fibras inferiores: tração
medial com depressão
da escápula e
subsequente elevação
do ombro
CINTURA ESCAPULAR
COMO PONTO FIXO:
inclinação e rotação
contralateral da cabeça
(fibras superiores) e
elevação do tronco
(fibras inferiores)
①
①. Trapézio
22. 22
Músculos posteriores do tronco
• Grupo Posterior:
o Plano Profundo
▪ Massa Comum dos Eretores da
Coluna
▪ Transverso-Espinhosos
▪ Longuíssimo do Tórax
▪ Iliocostal
o Plano dos Serráteis Posteriores
▪ Serrátil Póstero-superior
▪ Serrátil Póstero-inferior
o Plano dos Romboides
▪ Romboide Maior
▪ Romboide Menor
o Plano Superficial
▪ Latíssimo do Dorso
▪ Trapézio
• Grupo Médio:
o Intertransversos
o Quadrado Lombar
• Grupo Anterior:
o Psoas-ilíaco
o Psoas Menor
23. 23
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserções Ação Particularidades
Posterior
Profundo
Massa
comum dos
eretores da
coluna
Porção
carnosa e
profunda
Corresponde aos
transversos-
espinhosos
Extensão
da coluna
Este músculo ocupa o canal
sacro e o lombar e as suas
duas porções continuam-se
superiormente como os
músculos transversos-
espinhosos (parte profunda
e carnosa) e, inferiormente
à 12ªcostela, longuíssimo do
tórax (parte medial da
lâmina tendinosa) e
iliocostal (parte lateral da
lâmina tendinosa)
Lâmina
tendinosa
Espinha ilíaca póstero-
superior e porção
proximal da crista
ilíaca; tuberosidade
ilíaca; crista sagrada
medial e apófises
espinhosas de L9/L10-
L12
Transverso-
espinhoso
Rotador curto
Do processo
transverso à margem
inferior da lâmina da
vértebra suprajacente
Este músculo estende-se
desde o sacro (onde se
confunde com a massa
comum) ao áxis (os seus
feixes diminuem a partir de
C6) e divide-se em unidades
musculares
Rotador
longo
Multífido
curto
Do processo
transverso ao processo
espinhoso da vértebra
que se encontra 3
vértebras acima
Este músculo estende-se
desde o sacro (onde se
confunde com a massa
comum) ao áxis (os seus
feixes diminuem a partir de
C6) e divide-se em unidades
musculares menores, que
correspondem a 3 ou 4
vértebras sobrepostas, e
que se dividem em dois
fascículos: rotadores e
multífidos.
Multífido
longo
Do processo
transverso ao
processo espinhoso da
vértebra que se
localiza 4 vértebras
acima
①Rotador curto; ②Rotador longo;
③Intertransverso torácico; ④Intertransverso
Lombar; ⑤Semiespinhoso Torácico;
⑥Multífido (embora se distingam entre curto e longo,
dada a estreita relação entre fibras, muito difícil distinguir as
fibras)
*Nesta imagens são identificados outros músculos de modo a facilitar
a sistematização
①
②
③
④
⑤
⑥
24. 24
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserções Ação Particularidades
Posterior
Profundo
Longuíssimo
do tórax
Fascículos
laterais/
costais
Da massa comum à
margem inferior dos
processos costais
(região lombar);
margem inferior das
costelas, medialmente
ao ângulo da costela
(região torácica)
Extensão
da coluna
Este músculo é grande, largo e
grosso na sua porção inferior
(massa comum) e estreito e fino
na sua porção superior, que se
estende, posteriormente ao
transverso-espinhoso, desde a
massa comum à 2ª costela,
dividindo-se em fascículos
terminais: laterais e mediais
Fascículos
mediais/trans
versos
Desde a massa comum
aos processos
acessórios das
vértebras lombares e
aos processos
transversos das
vértebras torácicas
Iliocostal
Porção
Torácica Os fascículos
musculares provêm da
porção lateral da fáscia
toracolombar que
recobre a massa
comum
Este músculo situa-se
lateralmente ao longuíssimo e
estende-se desde a massa comum
a C3 (por isso também é descrito
na secção dos músculos do
pescoço); é largo e grosso e tem a
forma de um prisma triangular na
sua parte inferior, diminuindo
gradualmente de volume
Porção
Lombar
Serráteis
posteriores
Serrátil
póstero-
superior
Superiormente: porção
inferior do ligamento
nucal; processos
espinhosos de C7-T3;
ligamentos
interespinhoso
correspondentes
Ínfero-lateralmente:
margem lateral da 1ª
costela; face lateral e
margem superior da
2ª, 3ª, 4ª e 5ª costelas
(lateralmente ao
ângulo)
Eleva as
primeiras
costelas:
músculo
inspirador
①
②
③
④
①Porção
Lombar do m
Iliocostal;
②Longuíssimo
do Tórax;
③Porção
Torácica do m.
Iliocostal;
④Longuíssimo
do pescoço (este
músculo faz parte
dos m. posteriores
do pescoço)
①
①Serrátil Póstero-superior
25. 25
Grupo Plano Músculo Inserções Ação Particularidades
Posterior
Serráteis
posteriores
Serrátil
póstero-
inferior
Medialmente: processos
espinhosos de T11-L3 e
ligamentos interespinhoso
correspondentes
Súpero-lateralmente: margem
inferior e face lateral 9ª/10ª-
12ªcostela
Faz descer as 4
últimas costelas:
músculo
expirador
Romboides
Romboide
maior
Medialmente (fibras
tendinosas): porção inferior
do ligamento nucal; processos
espinhosos de C7-T4 e
ligamentos interespinhosos
correspondentes
Ínfero-lateralmente (fibras
tendinosas curtas/arco
aponevrótico): porção infra
espinhosa da margem medial,
desde a espinha ao ângulo
inferior da escápula
Elevação e
direção da
escápula para
medial;
depressão da
articulação do
ombro
(romboide maior
por rotação)
Romboide
menor
Medialmente (fibras
tendinosas): porção inferior
do ligamento nucal; processos
espinhosos de C7-T4 e
ligamentos interespinhosos
correspondentes
Ínfero-lateralmente: margem
medial da escápula, desde o
ângulo superior até à espinha
Superficial
Latíssimo do
dorso
Este músculo encontra-se descrito na secção de membro superior
Trapézio Este músculo encontra-se descrito na secção dos músculos posteriores do pescoço
①
①Serrátil Póstero-inferior
①
②
①Romboide
maior
②Romboide
menor
26. 26
Grupo Músculo Inserções Ação Particularidades
Médio
Intertransversos
(São atrofiados e representados por fascículos
fibrosos que se estendem entre dois processos
transversos vizinhos, perto do vértice)
Fascículo lateral: estende-se entre dois processos
costais (músculo intercostal)
Fascículo medial: une os processos acessórios de
duas vértebras lombares vizinhas
Inclinação lateral da
coluna
Existem também
músculos intertransversos
no pescoço, que se
encontram descritos na
secção correspondente
Quadrado
lombar
Inferiormente (fibras tendinosas): porção
posterior do lábio interno da crista ilíaca; margem
superior do ligamento iliolombar
Súpero-medialmente (fibras musculares e lâmina
tendinosa): margem inferior e 2/3 mediais da 12ª
costela
CRISTA ÍLIACA
COMO PONTO FIXO:
inclinação
homolateral da
coluna vertebral;
depressão da 12ª
costela
COLUNA VERTEBRAL
COMO PONTO FIXO:
inclinação
homolateral da
pélvis
Este músculo é aplanado
e quadrilátero e localiza-
se anteriormente à massa
comum dos eretores da
coluna, estando separado
desde pela aponevrose de
inserção posterior do
transverso do abdómen
Inferiormente (fibras tendinosas): porção
posterior do lábio interno da crista ilíaca; margem
superior do ligamento iliolombar
Súpero-medialmente (4 linguetas tendinosas):
ápice dos processos costais de L1-L4
Superiormente: margem inferior da 12ª costela
Ínfero-medialmente (fascículos tendinosos):
vértice e face anterior dos processos costais das
vértebras lombares
(Estes fascículos entrecruzam-se com os
iliotransversos ao nível da sua inserção nos
processos costais)
①Quadrado Lombar
②Intertransversos
①
②
27. 27
Grupo Músculo Plano Inserções Ação Particularidades
Anterior
Íliopsoas
Psoas-Maior
Porção principal: discos intervertebrais de T12-L5
(fascículos tendinosos); face lateral de T12-L5; face
lateral dos corpos vertebrais desde a margem
superior à margem inferior (arcos tendinosos)
(Estes arcos tendinosos unem os fascículos que se
inserem nos corpos e nos discos intervertebrais e
limitam juntamente com a face lateral de cada
corpo vertebral orifícios correspondentes
atravessados por vasos lombares e por ramos
comunicantes do tronco simpático)
Porção acessória (mais profunda e coberta pela
porção principal): face anterior dos processos
costais das vértebras lombares
(Os fascículos procedentes dos corpos vertebrais,
assim como os que se inserem nos processos
costais, unem-se numa massa comum, à exceção da
porção que recobre o corpo vertebral, havendo aqui
um interstício celular por onde se difundem os
ramos do plexo lombar e da veia lombar
ascendente)
PÉLVIS COMO
PONTO FIXO:
Flexão da coxa
sobre a pélvis e
sua rotação
lateral
FÉMUR COMO
PONTO FIXO:
flexão do
tronco e
rotação
contralateral
O corpo muscular é fusiforme e percorre
a coluna lombar anteriormente aos
processos costais até L5; aqui dirige-se
para a porção medial da fossa ilíaca e
penetra na coxa, passando entre a
porção lateral do ligamento inguinal e o
canal que apresenta a margem anterior
do osso ilíaco (o Rouvi, e penso que o
Pina, dizem coxal, mas esqueçam, é
ilíaco, coxal nem devia ser uma palavra),
desde a espinha ilíaca ântero-superior à
eminência iliopúbica.
O psoas-maior atravessa a articulação da
anca anteriormente e insere-se, através
de um tendão, no vértice do trocânter
menor do fémur. O extremo superior
deste músculo encontra-se na parede
posterior da cavidade torácica,
porquanto é superior ao ligamento
arqueado medial do diafragma.
Ilíaco
Superiormente: fossa ilíaca; lábio interno da crista
ilíaca; ligamento iliolombar; porção lateral da asa do
sacro; 1/3 posterior da linha arcuata; face medial
das espinhas ilíacas anteriores e lábio medial da
incisura que as separa
Ântero-ínfero-medialmente: lateralmente ao
tendão do psoas maior/trocânter menor por tendão
individualizado
Psoas menor
Superiormente: Corpos de T12 e L1 e disco
intervertebral
Inferiormente: porção superior da eminência
iliopúbica (tendão que se une estreitamente à fáscia
ilíaca)
Flexão da
pélvis sobre a
coluna lombar
Músculo inconstante
É anterior ao psoas maior
①Psoas-
Maior;
②Ilíaco;
③Psoas
Menor.
①
②
③
28. 28
Músculos da Região Ântero-Lateral do Tórax
• Grupo Profundo:
o Transverso do Tórax
• Grupo Intercostal:
1. Plano Interno:
o Subcostal
o Intercostal Íntimo
2. Plano Médio:
o Intercostal Interno
3. Plano Externo:
o Intercostal Externo
o Elevador das costelas
• Grupo Superficial:
o Peitoral Menor
o Peitoral Maior
o Subclávio
o Serrátil Anterior
29. 29
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades
Profundo
Transverso do
Tórax
Lateral: Face
posterior e
margem inferior
da 3ª à 6ª
cartilagens
costais
As suas fibras
dirigem-se
medialmente para
unirem o esterno às
cartilagens costais,
num trajeto
convergente
Medial: Face posterior e
margem lateral da parte
inferior do esterno e
processo xifoide
Baixa as
cartilagens
costais
Intercostal
Interno
Subcostal
Superior: Face
interna da
costela
suprajacente
Inferior: Face interna da
costela subjacente
Auxilia na
expiração
30. 30
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades
Intercostal
Interno
Intercostal
Íntimo
Superior: Lábio
medial do sulco
costal da costela
suprajacente,
medialmente ao
intercostal
interno
As suas fibras
descendem
obliquamente
póstero-
inferiormente
Inferior:
Margem
superior da
costela
subjacente
Auxilia na
expiração
(músculo
expiratório)
Estende-se desde
o ângulo
posterior da
costela até a 5/6
cm da margem
lateral do
esterno
Médio
Intercostal
Interno
Superior:
Vertente lateral
do sulco costal
da costela
suprajacente,
medialmente ao
intercostal
externo
As suas fibras
descendem
obliquamente
póstero-
inferiormente
Inferior:
Margem
superior da
costela
subjacente.
Auxilia na
expiração
(músculo
expiratório)
Estende-se desde
a linha axilar
média até à
margem lateral
do esterno
Externo
Intercostal
Externo
Superior: Lábio
lateral do sulco
costal da costela
suprajacente
As suas fibras
dirigem-se
obliquamente
ântero-
inferiormente
Inferior:
Lábio lateral
da margem
superior da
costela
Eleva as
costelas na
inspiração
forçada
(músculo
inspiratório
)
Estende-se desde
a articulação
costo-
transversária até
à articulação
condrocostal
(continua-se
anteriormente
pela membrana
intercostal
externa
Elevador
das
Costelas
Superior:
Processo
transverso da
vértebra
suprajacente
Estende-se
obliquamente
ínfero-
lateralmente
Inferior:
Porção curta:
margem
superior e
face lateral
da costela
subjacente
Porção longa:
na 2ª costela
subjacente
Eleva as
costelas
É posterior ao
intercostal
externo,
podendo cobri-lo
parcialmente
31. 31
Grupo Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades
Superficial
Peitoral
Menor
Proximal: Margem
medial do processo
coracoide da
escápula
As suas fibras
seguem um
trajeto
oblíquo
ínfero-medial
Distal: Margem
superior e face lateral
da 3ª à 5ª costela (ao
nível das articulações
condrocostais)
COSTELAS COMO PONTO FIXO:
baixa a espádua
ESCÁPULA COMO PONTO FIXO:
eleva as costelas (músculo inspirador
acessório)
Peitoral Maior
Medial: 2/3 mediais
da margem anterior
da clavícula; face
anterior do esterno;
1ª à 5ª/6ª cartilagem
costal; porção
anterior da bainha do
músculo reto
abdominal
As suas fibras
convergem
dirigindo-se
lateralmente
Lateral: Lábio lateral
do sulco
intertubercular
Adutor e rotador medial do úmero
ÚMERO COMO PONTO FIXO:
eleva a grelha costal (músculo
inspirador acessório)
Superficial
Subclávio
Lateral: Sulco do
subclávio na face
inferior da clavícula
As suas fibras
dirigem-se
obliquamente
ântero-
ínfero-
medialmente
Medial: Face superior
da 1ª costela e
cartilagem costal
correspondente
1ª COSTELA COMO PONTO FIXO:
desce a clavícula e consequentemente
a espádua
CLAVÍCULA COMO PONTO FIXO:
eleva a 1ª costela (músculo inspirador
acessório)
Serrátil
Anterior
Proximal: Margem
medial da escápula
As suas fibras
divergem
dirigindo-se
ântero-
ínfero-
lateralmente
Distal: Face lateral da
1ª à 10ª costela
Mantém a escápula aplicada contra o
tórax
PAREDE TORÁCICA COMO PONTO
FIXO:
desloca a escápula para a frente e
para fora- desloca superiormente o
ângulo lateral da escápula e eleva o
ombro – Movimento de báscula
ESCÁPULA COMO PONTO FIXO:
eleva as costelas (músculo inspirador
acessório)
Chamado
“músculo
do boxe”
porque
protrai a
escápula
para
anterior
32. 32
Músculos Ântero-laterais do Abdómen
• Músculos Largos do Abdómen:
o Oblíquo Externo
o Oblíquo Interno
o Transverso do Abdómen
• Músculos Longos do Abdómen:
o Reto do Abdómen
o Piramidal
33. 33
Grupo Músculo Inserção Inserção Ação Particularidade
M.
Largos
do
Abdómen
Oblíquo
Externo
Superior ou costal:
Digitações musculares e
tendinosas nas 7 ou 8
últimas costelas; linha alba
Inferior ou púbica:
Pilar Lateral - espinha púbica e face
anterior do púbis
Pilar Médio - face anterior do púbis
e espinha púbica contralateral
Pilar Medial - púbis do lado oposto;
espinha púbica; crista pectínea
Contribui para a
manutenção do
tónus muscular; flete
o tórax e comprime
os órgãos
abdominais; flexão
lateral contra a
resistência e baixa as
costelas
As fibras
entrecruzam
com as do lado
oposto,
contribuindo
para a
formação da
Linha Alba.
Oblíquo
Interno
Inferiormente: Ligamento
inguinal; crista ilíaca e
processo espinhoso de L5
Superiormente:
Fibras posteriores - Margem inferior
e vértice das 4 últimas cartilagens
costais
Fibras médias - Aponevrose do
oblíquo interno
Fibras inferiores - face anterior da
sínfise púbica; margem superior da
púbis e superfície pectínea
Abaixamento das
costelas e tórax
(expiração)
Unilateral - Rotação
homolateral do tórax
Transvers
o do
Abdómen
Posterior: Face medial dos
6 últimos arcos costais;
processos costiformes de
L1-L4; lábio medial
da crista ilíaca e 1/3 lateral
do ligamento inguinal
Anterior: Linha alba; púbis, sínfise
pública; espinha púbica e crista
pectínea
Músculo expirador,
comprime os órgãos
abdominais
M.
Longos
do
Abdómen
Reto do
Abdómen
Superiormente
Digitação lateral - 5ª
cartilagem costal
Digitação média - 6ª
cartilagem costal
Digitação medial - 7ª
cartilagem costal e
processo xifoide
Inferiormente: Margem superior e
face anterior do púbis e face
anterior da sínfise púbica
Flexão do tronco e
abaixamento das
costelas. Comprime
os órgãos ao
contrair-se,
favorecendo a
micção, a defecação
e o vómito.
Manutenção do
tónus muscular
As suas fibras
musculares são
parcialmente
interrompidas
por 3 ou 4 fitas
tendinosas
transversais
Piramidal
Superiormente: Linha alba
(ponto médio entre o
umbigo e o púbis)
Inferiormente: púbis e sínfise
púbica
Cria tensão na
porção inferior da
linha alba, mas o seu
contributo tem uma
significância
fisiológica duvidosa.
Inconstante
①. Oblíquo
Externo;
②. Oblíquo
Interno;
③. Reto
Abdominal;
④.
Transverso do
Abdómen;
⑤.
Piramidal;
①
②
③
④
⑤
34. 34
Diafragma
Forma
e
situação
O diafragma é largo, plano e fino, constituindo um septo muscular entre as cavidades
torácica e abdominal; tem a forma de uma cúpula convexa superiormente, cuja base
se fixa ao contorno da abertura inferior do tórax.
A cúpula apresenta uma forma irregular, dividindo-se em duas porções, direita e
esquerda, por uma incisura que se relaciona com a coluna vertebral e por uma
depressão na zona média que corresponde ao coração; é mais acentuada à direita.
O ponto mais superior da cúpula corresponde, na expiração, à metade inferior do 4º
espaço intercostal, à direita, e à 5ª cartilagem costal, à esquerda. A porção média
corresponde à base do processo xifoide.
É considerado um músculo digástrico porque é constituído por sucessivos fascículos
musculares digástricos cujas porções carnudas e musculares se encontram à periferia
e cujos tendões se unem no centro.
Constituição
Centro
tendinoso
O centro tendinoso corresponde à união dos tendões dos fascículos musculares que constituem o diafragma, sendo
uma lâmina tendinosa muito resistente no centro deste músculo.
Possui uma incisura posterior e tem a forma de um trevo, possuindo três folíolos: anterior, direito e esquerdo.
• Folíolo anterior: é o maior e é alargado transversalmente
• Folíolo direito: o seu eixo maior é oblíquo póstero-lateralmente
• Folíolo esquerdo: é o mais pequeno e o seu eixo maior é oblíquo póstero-lateralmente
As fibras tendinosas deste centro apresentam direções diversas, sendo que algumas se unem para formar dois
fascículos diferenciados: a fita semicircular superior e a fita semicircular inferior.
• Fita semicircular superior: localiza-se na face convexa do diafragma, rodeando póstero-medialmente o
orifício da veia cava inferior e terminando em forma de leque nos folíolos anterior e direito
• Fita semicircular inferior: esta fita só é visível, em qualquer das faces diafragmáticas, na porção anterior do
orifício da veia cava, que rodeia ântero-lateralmente; estende-se do folíolo direito ao esquerdo, formando
uma curva côncava posteriormente
35. 35
Porção
periférica/muscular
Porção
lombar/vertebral
Nesta porção distinguem-se, de cada lado da linha média, uma porção medial e uma lateral.
• Porção medial/Pilares do diafragma: as fibras que pertencem a esta porção inserem-se nos
corpos vertebrais e formam, à direita e à esquerda, dois fascículos grossos denominados
pilares do diafragma; os pilares dividem-se frequentemente em dois fascículos, medial ou
principal e lateral ou acessório (no meio dos quais passa o nervo esplâncnico maior), sendo
que a maioria das suas fibras tendinosas se entrecruzam na linha média com as restantes a
serem diretamente descendentes. O tendão de cada pilar continua-se com um corpo
muscular ascendente ântero-superiormente, formando uma camada muscular que termina
na incisura posterior do centro tendinoso. Estes pilares limitam com a coluna uma abertura
dividida em dois orifícios (ver orifícios), em que o fascículo divisório do pilar esquerdo é
anterior ao do direito.
➢ Pilar direito: mais largo que o esquerdo e insere-se nos corpos de L2-L3/L4 e
respetivos discos intervertebrais
➢ Pilar esquerdo: insere-se em L2, podendo atingir L3, e nos discos intervertebrais
correspondentes
• Porção lateral: lâmina muscular, separada da porção medial correspondente por um
interstício atravessado pelo tronco simpático e pelo nervo esplâncnico menor, cujas fibras se
inserem no ligamento arqueado medial (arco do psoas); as fibras que se originam neste
ligamento terminam nas porções laterais da incisura posterior do centro tendinoso.
Porção
costal
As inserções costais do diafragma fazem-se por digitações individuais que se inserem na face interna
dos seis últimos arcos costais e nos três arcos aponevróticos que unem, respetivamente, o vértice da
10ª costela com o da 11ª, o vértice da 11ª com o da 12ª e o vértice da 12ª com a face anterior do
processo costiforme de L1. Estão separadas entre si imediatamente após as suas inserções por um
interstício onde passam o nervo intercostal correspondente e um ramo da artéria musculo-frénica. As
fibras da porção costal do diafragma terminam nas margens laterais dos folíolos do centro tendinoso.
• Inserções nos arcos costais: efetuam-se por intermédio de 6 digitações distintas.
➢ 1ª e 2ª digitações: inserem-se na cartilagem do 7º e 8º arcos costais,
respetivamente
➢ 3ª digitação: insere-se na cartilagem e na porção óssea do 9º arco costal
➢ 4ª, 5ª e 6ª digitações: face interna da porção óssea do 10º, 11º e 12º arcos costais,
respetivamente; encontram-se unidas aos fascículos do transverso do abdómen
• Inserções nos arcos aponevróticos: a única coisa digna de nota nestas inserções é que o
último arco aponevrótico (12ª costela –> face anterior do processo costiforme de L1) cruza
a face anterior do quadrado lombar, constituindo o ligamento arqueado lateral/arco do
quadrado lombar. As fibras que se inserem neste ligamento formam uma lâmina muscular
delgada que, quando ausente, origina uma solução de continuidade no plano diafragmático,
o triângulo lombocostal/hiato costo-diafragmático, que faz comunicar a loca renal com o
tecido supleural.
①
②
③
*
① Pilar direito do diafragma; ② Pilar esquerdo do diafragma; ③
Músculo suspensor do duodeno (* este músculo não é descrito neste
trabalho dado que é apenas relevante para os meios de fixação do bloco
duodeno-pancreático e, em particular, da última porção do duodeno;
encontra-se apenas representado para não gerar confusão)
① Face costal do Diafragma
①
36. 36
Porção
esternal
É constituída ou por um único fascículo muscular na linha média ou por dois fascículos separados
por um interstício celular; inserem-se na face posterior do extremo inferior do processo xifoide,
sendo que algumas fibras podem atingir a linha branca.
A porção esternal encontra-se separada da costal por interstícios celulares de largura variável
Orifícios
Orifícios
principais
• Orifício da veia cava (fibroso): encontra-se na união dos folíolos direito e anterior, ao nível
de T8, e dá passagem à veia cava; tem forma de elipse e o seu eixo maior é póstero-anterior
da direita para a esquerda. É limitado póstero-medialmente pela fita semicircular superior e
ântero-lateralmente pela semicircular inferior.
• Hiato aórtico (fibroso): encontra-se ao nível de T12, estando rodeado por um arco tendinoso
formado pelos tendões dos pilares do diafragma e por uma prolongação medial destes; dá
passagem à aorta e ao ducto torácico, sendo que a aorta apenas adere à porção anterior do
hiato
• Hiato esofágico (muscular): está ao nível de T10, à esquerda da linha média, tendo forma de
elipse; é atravessado pelo esófago e pelos nervos vagos (anterior e posterior), sendo que o
esófago está aderente a este hiato por intermédio de tecido conjuntivo denso e fibras
musculares que se estendem do diafragma às paredes do esófago
•
Orifícios
secundários
• Tronco simpático: atravessa o interstício compreendido entre os pilares e a lâmina muscular
do ligamento arqueado medial
• Nervos esplâncnicos maiores: interstício entre o fascículo principal e acessório dos pilares
• Nervos esplâncnicos menores: orifício do tronco simpático/orifício próprio lateral ao dos
esplâncnicos maiores e medial ao tronco simpático/hiato aórtico
• Raiz medial da veia ázigos (direita) e raiz medial da veia hemiázigos (esquerda): orifício dos
esplâncnicos maiores/hiato aórtico
• Triângulo esternocostal: corresponde ao interstício entre as porções lombar e costal e dá
passagem à artéria epigástrica superior
• 6º - 10º nervos intercostais e ramos da artéria musculo frénica: espaço entre as digitações
costais
Ação
O diafragma é o principal músculo inspirador, uma vez que consegue aumentar os três diâmetros do tórax.
• Diâmetro vertical: com a contração das fibras musculares, estas alisam a sua curvatura, abatendo
ligeiramente o centro tendinoso
• Diâmetros ântero-posterior e transversal: tendo como ponto fixo o centro tendinoso (que está
imobilizado devido à sua relação com o pericárdio, superiormente, e com as vísceras abdominais,
inferiormente), as fibras musculares atuam sobre as costelas, elevando-as; o movimento de elevação
costal leva não só a uma deslocação lateral da costela, como a uma projeção anterior do esterno.
①
②
③
① Hiato da
VCI e VCI; (T8)
② Hiato
aórtico e
Aorta; (T10)
③ Hiato
esofágico e
Esófago (T12)
① Tronco
Simpático
② Nervos
esplâncnicos
maiores
③ Nervos
esplâncnicos
menores
④ Veia lombar
ascendente e raiz
da veia ázigos
①
②
③
④
37. 37
Músculos do Ombro
• Grupo Posterior:
o Latíssimo do Dorso
o Redondo Maior
▪ Coifa dos Rotadores:
o Supra-espinhoso
o Infra-espinhoso
o Redondo Menor
o Subescapular
• Grupo Lateral:
o Deltoide
• Grupo Medial:
o Serrátil Anterior
• Grupo Anterior:
▪ Plano Profundo:
o Subclávio
o Peitoral Menor
▪ Plano Superficial:
o Peitoral Maior
38. 38
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Posterior
Latíssimo do
Dorso
Medial:
Processos
espinhosos
T7-L5; crista
sagrada
média; 1/3
posterior da
crista ilíaca e
face lateral da
8ª à 12ª
costela
As suas fibras mais
superiores dirigem-se
horizontalmente para
ântero-lateralmente,
enquanto que as restantes
percorrem um trajeto
oblíquo ântero-súpero-
lateral
Lateral: Fundo
do sulco
intertubercular
(anteriormente
ao tendão de
inserção do
redondo maior
e medialmente
ao tendão do
peitoral maior)
TRONCO COMO
PONTO FIXO:
desloca
posteriormente o
braço e rotação
medial do braço
ÚMERO COMO
PONTO FIXO:
elevador do
tronco
Percorre a
margem
inferior do
redondo
maior
passando,
para anterior
a este ao
mesmo
tempo que
sofre uma
torção e a
sua margem
superior
passa a ser a
inferior e
vice-versa
Redondo Maior
Medial:
Porção ínfero-
lateral da
fossa infra-
espinhal
As suas fibras dirigem-se
ântero-súpero-lateralmente
Lateral: Lábio
medial do sulco
intertubercular
do úmero
(posteriormente
ao tendão de
inserção do
latíssimo do
dorso)
ESCÁPULA COMO
PONTO FIXO:
Adutor e rotador
medial do úmero
ÚMERO COMO
PONTO FIXO:
elevador do
ângulo inferior da
escápula e do
ombro
Posterior
Coifa
dos
Rotadores
Supra-espinhoso
Medial: 3/4
mediais da
fossa supra-
espinhal
As suas fibras dirigem-se
horizontalmente para
lateral, preenchendo a fossa
supra-espinhal, passando
inferiormente à articulação
acrómio-clavicular e ao
ligamento córaco-acromial
Lateral: Porção
superior do
tubérculo maior
do úmero
Abdutor do
braço;
elevador do
braço, aquando
da rotação lateral
do úmero
Atua como
um
ligamento
ativo da
articulação
gleno-
umeral
①. Latíssimo do Dorso; ②. Redondo
Maior;
①
②
39. 39
①. Supra-espinhoso;
②. Infra-espinhoso.
Posterior
Coifa
dos
Rotadores
Infra-espinhoso
Medial: Fossa
infra-espinhal
As suas fibras dirigem-se
lateralmente, preenchendo
a fossa infra-espinhal,
passando posteriormente à
articulação gleno-umeral
Lateral: Porção
média do
tubérculo maior
do úmero
Rotador lateral e
adutor do braço
Extensor do braço
Contribui
para manter
em contacto
as superfícies
articulares da
articulação
gleno-umeral
Redondo Menor
Medial:
Porção lateral
da fossa infra-
espinhal e 1/2
superior da
margem
lateral da
escápula
As suas fibras dirigem-se
súpero-lateralmente,
inferiormente ao infra-
espinhoso e superiormente
ao redondo maior,
passando posteriormente à
articulação gleno-umeral
Lateral: Porção
inferior do
tubérculo maior
do úmero
Subescapular
Medial: Toda a
face anterior
da escápula -
fossa
subescapular
As suas fibras convergem
para o ângulo lateral da
escápula, aplicando-se
sobre a face anterior da
cápsula articular da
articulação gleno-umeral
Lateral: Porção
súpero-medial
do tubérculo
menor do
úmero
Rotação medial
do braço; adução
do úmero
Contribui
para manter
em contacto
as superfícies
articulares da
articulação
gleno-umeral
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
①
②
40. 40
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Lateral
Deltoide
Proximal: 1
/3 lateral
da margem
anterior da
clavícula, vértice e
margem lateral do
acrómio e margem
posterior da
espinha da
escápula
As suas fibras mais
anteriores descendem
póstero-ínfero-
lateralmente;
as suas fibras médias
descendem ínfero-
lateralmente;
as suas fibras mais
posteriores descendem
ântero-ínfero-
lateralmente.
Distal:
Tuberosidade
deltoide na
porção média
da face lateral
do úmero
Abdutor do braço
Quando as fibras mais
anteriores contraem
isoladamente, dirigem o braço
ântero-medialmente (flexão)
Quando as fibras mais
posteriores contraem
isoladamente, dirigem o braço
póstero-lateralmente
(extensão)
Medial
Serrátil
Anterior
Proximal: Margem
medial da escápula
As suas fibras divergem
dirigindo-se ântero-ínfero-
lateralmente
Distal: Face
lateral da 1ª à
10ª costela
Mantém a escápula aplicada
contra o tórax
PAREDE TORÁCICA COMO
PONTO FIXO:
desloca a escápula para a
frente e para fora- desloca
superiormente o ângulo
lateral da escápula e eleva o
ombro – Movimento de
báscula
ESCÁPULA COMO PONTO
FIXO:
eleva as costelas (músculo
inspirador acessório)
Chamado
“músculo do
boxe” porque
protrai a
escápula para
anterior
Anterior
Profundo
Subclávio
Lateral: Sulco do
subclávio na face
inferior da
clavícula
As suas fibras dirigem-se
obliquamente para
ântero-ínfero-
medialmente
Medial: Face
superior da 1ª
costela e
cartilagem
costal
correspondent
e
1ª COSTELA COMO PONTO
FIXO:
desce a clavícula e
consequentemente a espádua
CLAVÍCULA COMO PONTO
FIXO:
eleva a 1ª costela (músculo
inspirador acessório)
41. 41
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Anterior
Profundo
Peitoral
Menor
Proximal: Margem medial do
processo coracoide da
escápula
As suas fibras
seguem um trajeto
oblíquo ínfero-
medial
Distal: Margem
superior e face
lateral da 3ª à 5ª
costela (ao nível
das articulações
condrocostais)
COSTELAS COMO PONTO
FIXO:
baixa a espádua
ESCÁPULA COMO
PONTO FIXO:
eleva as costelas
(músculo inspirador
acessório)
Superficial
Peitoral
Maior
Medial: 2/3 mediais da
margem anterior da
clavícula; face anterior do
esterno; 1ª à 5ª/6ª
cartilagem costal; porção
anterior da bainha do
músculo reto abdominal
As suas fibras
convergem
dirigindo-se
lateralmente
Lateral: Lábio
lateral do sulco
intertubercular
Adutor e rotador medial
do úmero
ÚMERO COMO PONTO
FIXO:
eleva a grelha costal
(músculo inspirador
acessório)
42. 42
Músculos do Braço
• Grupo Anterior:
▪ Plano Profundo:
o Coracobraquial
o Braquial
▪ Plano Superficial:
o Bicípite Braquial
• Grupo Posterior:
o Tricípite Braquial
43. 43
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Anterior
Profundo
Coracobraquial
Proximal: Porção
medial do vértice
do processo
coracoide
As suas fibras dirigem-se
ínfero-lateralmente,
passando posteriormente
ao peitoral maior e
anteriormente ao tendão
do subescapular
Distal: 1/3 médio
da face medial do
úmero
Flexor e adutor
do Braço
Braquial
Proximal: Margem
anterior e faces
medial e lateral do
úmero
As suas fibras descendem,
passando anteriormente à
articulação do cotovelo
Distal: Parte
ínfero-medial da
face inferior do
processo
coronoide da ulna
Flexor do
antebraço sobre
o braço
Superficial
Bicípite
Braquial
Proximal:
Curta Porção- Face
lateral do vértice do
processo coracoide
Longa Porção-
Porção mais
superior do debrum
glenoide; lábio da
cavidade glenoide
da escápula e
tubérculo
supraglenóide
As fibras de ambas as
porções dirigem-se
inferiormente, unindo-se na
porção média do úmero. O
corpo muscular único
continua o percurso
descendente anteriormente
ao braquial
Distal: Na metade
posterior da
tuberosidade
radial
Flexor do
antebraço sobre
o braço
Quando atua
sobre o
antebraço em
pronação, faz
primeiro a sua
supinação e
depois a sua
flexão
Posterior
Tricípite
Braquial
Proximal:
Longa Porção-
Tubérculo
infraglenóide da
escápula;
extremidade
superior da
margem lateral da
escápula e debrum
glenóide
Vasto Lateral- Face
posterior do úmero
(súpero-
lateralmente ao
sulco radial)
Vasto Medial- Face
posterior do úmero
(ínfero-
medialmente ao
sulco radial)
As fibras das 3 porções
dirigem-se inferiormente
unindo-se (o vasto medial é
coberto pelo vasto lateral e
pela longa porção). Desta
união resulta um tendão
comum que continua o
trajeto descendente
Distal: Face
superior do
olecrânio através
de um tendão
comum das 3
porções
Extensor do
antebraço sobre
o braço
CP
LP
①
②
③
④
①Coracobraquial;
②Braquial;
③Bicípite Braquial;
④Tricípite Braquial
44. 44
Músculos do Antebraço
• Grupo Anterior:
o Profundo:
Pronador Quadrado
o Flexores Profundos:
Flexor profundo dos dedos
Flexor longo do polegar
Lumbricais
o Flexores Superficiais:
Flexor superficial dos dedos
o Epicondialianos Mediais Superficiais;
Pronador redondo
Flexor Radial do Carpo
Longo Palmar
Flexor Ulnar do Carpo
Medial
→→→
Superficial
→→→
• Grupo Lateral:
o Supinador
o Extensor Radial Curto do Carpo
o Extensor Radial Longo do Carpo
o Braquiorradial
• Grupo Posterior:
o Profundo:
Abdutor longo do polegar
Extensor Curto do polegar
Extensor Longo do polegar
Extensor do indicador
o Superficial:
Extensor dos dedos
Extensor do dedo mínimo
Extensor ulnar do carpo
Ancóneo
Inferior
e
Medial
→→→
Medial
→→→
45. 45
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Anterior
Profundo
Pronador
Quadrado
¼ inferior da margem medial e face anterior
da ulna
Transversalmente
da Ulna ao Rádio
¼ inferior da face anterior e margem anterior do
rádio
Pronação do antebraço e
da mão
Flexores
Profundos
Flexor
Profundo dos
Dedos
¾ superiores da face medial e face anterior
da ulna; faces medial e anterior do processo
coronoide
Dirigem-se
inferiormente
como quatro
tendões e
atravessam o canal
do carpo
Face anterior da base da 3ª falange
Flexão da 3ª falange sobre
a 2ª; flexão da mão sobre
o antebraço
Ao nível dos dedos,
cada tendão
perfurante passa
num anel formado
pelo desdobramento
do tendão do flexor
sup.- o anel é
fechado num ponto
chamado quiasma
tendinoso de
Camper
Flexor Longo do
polegar
Face anterior do rádio (desde a tuberosidade
bicipital até ao músculo pronador quadrado)
e face lateral do processo coronoide
Atravessa o canal
do carpo,
lateralmente aos
tendões do fl. pr.
dos dedos
Face anterior da base da 2º falange do polegar (1º
dedo)
Flexão da 2ª falange sobre
a 1ª; flexão da 1ª falange
sobre o metacarpo
Lumbricais
1º e 2º: Margem lateral e face anterior do
tendão do músculo flexor comum profundo
dos dedos correspondente
3º e 4º: Margem lateral e face anterior dos 2
tendões dos músculos flexores comuns
profundos entre os quais se situam
1º e 2º: Face lateral da articulação metacárpico-
falângica e margem lateral do tendão do músculo
extensor dos dedos correspondente
3º e 4º : Face lateral da articulação metacárpico-
falângica e margem lateral do tendão do músculo
extensor do dedo correspondente
Flexão da 1ª falange e
extensão das outras duas
São 4 músculos
lumbricais
Flexores
Superficiais
Flexor
Superficial dos
dedos
Feixe úmero-ulnar: face anterior do
epicôndilo medial e do processo coronoide
Feixe radial: margem anterior do rádio
Face anterior da base da 2º falange do 2º, 3º, 4º e 5º
dedo
Flexão da 2ª falange sobre
a 1ª; flexão da 1ª falange
sobre o metacarpo; flexão
da mão sobre o antebraço
As duas cabeças
unem-se, formando
um arco no qual
penetra o nervo
mediano e a artéria
ulnar
Epicondialianos
Mediais
Superficiais
Pronador
Redondo
Feixe coronoide: processo coronoide Porção média da face lateral do rádio
Pronação do antebraço e
da mão
Flexor Radial do
Carpo
Epicôndilo medial (tendão comum)
Face anterior da base dos 2º e 3º ossos metacárpicos
Flexão da mão sobre o
antebraço; pronação da
mão; abdução da mão
Palmar Longo
Ligamento anular do carpo e alguns feixes continuam-
se com a aponevrose palmar superficial
Flexão da mão sobre o
antebraço
Flexor Ulnar do
Carpo
Porção média da face anterior do pisiforme
Flexão e adução da mão
Feixe ulnar: margem medial do olecrânio
e 2/3 superiores da margem posterior da ulna
46. 46
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Particularidades
Lateral
Supinador
Epicôndilo lateral (tendão comum)
Feixe Superficial: porção superior
da margem anterior do rádio
Feixe Profundo: colo do rádio e
face anterior e lateral do rádio
Supinação do Antebraço
Extensor Radial
Curto do Carpo
Base do processo estiloide do 3º
osso metacárpico Extensão e Abdução da mão
Extensor Radial
Longo do Carpo
Parte lateral da face dorsal da
base do 2º osso metacárpico
Braquiorradial Margem ântero-lateral do úmero
Base do processo estiloide do
rádio
Flexão do antebraço sobre o braço; supinação
do antebraço apenas quando este está em
completa pronação
Posterior
Profundo
Abdutor Longo
do Polegar
Face posterior da ulna e do rádio
Face lateral da base do 1º osso
metacárpico
Abdução do 1º dedo
Extensor Curto
do Polegar
Rádio
Face dorsal da base da 1ª falange
do 1º dedo
Extensão e abdução do 1º dedo e 1º osso
metacárpico
TABAQUEIRA ANATÓMICA: espaço
sobre a porção póstero-lateral do
carpo. Limitada pelos tendões dos
músculos extensores do 1º dedo.
Passam no seu fundo os tendões dos
músculos extensores radiais e a
artéria radial
Extensor Longo
do Polegar
Face posterior da ulna
Base da face superior da 2ª
falange do 1º dedo
Extensão da 2ª falange sobre a 1º; extensão da
1º falange sobre o 1º osso metacárpico;
extensão do 1º osso metacárpico sobre o carpo
Extensor do
Indicador
Face posterior da ulna
Articulação metacárpico-
falângica do 2º dedo
Extensão do 2º dedo
Superficial
Extensor dos
dedos
Epicôndilo lateral
Face posterior da base da 3ª
falange do 2º ao 4º dedo
Extensão da 2ª e 3ª falanges sobre a 1ª
Extensão da 1ª falange sobre o metacarpo
Extensão da mão sobre o antebraço
Base da 1ª falange ao nível da
articulação metacárpico-
falângica, face posterior da base
da 2ª falange
Extensor do
dedo mínimo
Extensão do 5º dedo
Face posterior da base da 3ª
falange do dedo mínimo
Extensor Ulnar
do Carpo
Tubérculo medial da extremidade
superior do 5º osso metacárpico
Extensão e adução da mão
Ancóneo
Face lateral do olecrânio e 1/3
superior da face posterior da ulna
Extensão do antebraço
É o único músculo do antebraço que faz
a extensão do antebraço e, como tal, os
dois músculos extensores do antebraço
são o tricípite braquial e o ancóneo
47. 47
①⑥
①
③
④
⑤
⑦
⑧
⑨
①. Flexor Superficial dos Dedos; ②. Flexor Longo do Polegar; ③. Lumbricais; ④. Flexor Profundo dos Dedos; ⑤. Pronador Quadrado; ⑥. Pronador Redondo;
⑦. Flexor Radial do Carpo; ⑧. Palmar Longo; ⑨. Flexor Ulnar do Carpo;
②
⑥
48. 48
③
④
②
①
⑤
⑥
⑦
⑧
⑨
⑩
⑪
⑫
①. Ancóneo; ②. Extensor Ulnar do Carpo; ③. Extensor dos Dedos; ④. Extensor Longo do Polegar; ⑤. Extensor do Dedo Mínimo; ⑥. Abdutor Longo do Polegar;
⑦. Extensor Curto do Polegar; ⑧. Extensor do Indicador; ⑨. Braquiorradial; ⑩. Extensor Radial Curto do Carpo; ⑪. Extensor Radial Longo do Carpo; ⑫. Supinador
①
② ③
④
⑤
⑥
⑦
⑧
49. 49
Músculos da mão
• Grupo Da Eminência Tenar:
o Adutor do polegar
o Flexor curto do polegar
o Oponente do polegar
o Abdutor curto do polegar
• Grupo Da Eminência Hipotenar:
o Oponente do dedo mínimo
o Flexor Curto do dedo mínimo
o Abdutor do dedo mínimo
o Palmar curto
• Grupo dos Interósseos (grupo médio):
o Interósseos Dorsais
o Interósseos Palmares
50. 50
Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação
Mão
Eminência
Tenar
Adutor do
polegar
Trapézio, trapezoide e
hamato; 2º e 3º
metacarpo; face
anterior das 2ª, 3ª e 4ª
art. metacarpo-
falângicas; fáscia palmar
profunda
As fibras convergem na
1ª articulação
metacarpo-falângica
Face medial da falange
proximal do polegar
Adutor do polegar
Flexor curto
do polegar
Tubérculo do osso
trapézio; face anterior
do osso trapezoide e
capitato
A união das duas
cabeças musculares
continua-se por um
canal onde se encontra
o tendão do flexor
longo do polegar
Tubérculo lateral da base
da falange proximal do
polegar
Desloca o polegar ântero-
medialmente, atuando como
adutor
Oponente do
polegar
Tubérculo do osso
trapézio; face anterior
do retináculo dos
flexores
Oblíqua ínfero-lateral
Porção lateral da face
anterior do 1º metacarpo,
ao longo de toda a sua
extensão
Desloca o 1º metacarpo ântero-
medialmente - movimento de
oponência
Abdutor
curto do
polegar
Tubérculo do osso
escafoide e face
anterior do retináculo
dos flexores
Ínfero-lateral
Tubérculo lateral da base
da falange proximal do
polegar
Opõe o polegar ao segundo dedo
(desloca-o ântero-lateralmente
juntamente com o 1º metacarpo)
- movimento de abdução
Eminência
Hipotenar
Oponente do
dedo mínimo
Face medial do gancho
do hamato; retináculo
dos flexores
Ínfero-medial
Porção medial da face
anterior do 5º metacarpo,
ao longo de toda a sua
extensão
Opõe o dedo mínimo ao polegar
(desloca-o ântero-lateralmente)
Flexor Curto
do dedo
mínimo
Face medial do gancho
do hamato; face medial
do retináculo dos
flexores
Descendente até à face
anterior do dedo
mínimo
Face medial da falange
proximal do 5º dedo;
tendão do flexor do 5º
dedo
Flexão do dedo mínimo
Abdutor do
dedo mínimo
Pisiforme e expansão
tendinosa do flexor
ulnar do carpo
Descende até à face
anterior do dedo
mínimo
Confunde-se com a do
flexor ulnar do carpo
Flexão e abdução do dedo
mínimo
Palmar curto
Margem medial da
aponevrose palmar
De lateral a medial e
ligeiramente de
superior a inferior
Face profunda da derme,
na margem medial da
eminência hipotenar
Tensiona a eminência hipotenar
②
③
④
①. Adutor do polegar; ②. Flexor curto do polegar; ③.
Oponente do polegar; ④. Abdutor curto do polegar (faded)
①
①
④
②
③
①. Oponente do dedo mínimo; ②. Flexor
curto do dedo mínimo; ③. Abdutor do dedo
mínimo; ④. Palmar curto
51. 51
Grupo Músculo Inserção
Proximal
Direção Inserção Distal Ação Particularidade
Mão
Interósseos
(grupo
médio)
Interósseos
Dorsais
Face
lateral/medial
do metacarpo
que delimita o
espaço
interósseo; na
face interna do
metacarpo
mais próximo
do eixo da
mão; porção
dorsal da face
interna do
metacarpo
mais distante
do eixo da mão
Unem-se
fechando o
espaço
interósseo
Falange
proximal e
tendão do
extensor
correspondente
Flexão da
falange
proximal e
extensão
das
restantes;
separam do
eixo da mão
os dedos em
que se
inserem
São 4 e ocupam
os espaços
interósseos.
Denominam-se
de 1º a 4º de
acordo com a
direção látero-
medial.
Estendem-se
desde os
metacarpos à
falange
proximal e
tendão do
extensor
correspondente
Interósseos
Palmares
Metade palmar
da face lateral
ou medial do
metacarpo
mais próximo
do eixo da mão
Descendem até
à art.
metacarpo-
falângica
correspondente
Tendão do
extensor
correspondente
Flexão da
falange
proximal e
extensão
das
restantes;
aproximam
do eixo da
mão os
dedos em
que se
inserem
São 3, porém
pode existir um
inconstante
que se insere
no polegar
①
②
③
④
⑤
⑥
⑦
①. 1º Interósseo dorsal; ②. 1º Interósseo palmar; ③. 2º Interósseo dorsal;
④. 3º Interósseo dorsal; ⑤. 2º Interósseo palmar; ⑥. 4º Interósseo dorsal;
⑦. 3º Interósseo palmar.
52. 52
Períneo
• Plano Profundo
o Elevador do Ânus
▪ Ílio-coccígeo
▪ Pubo-coccígeo
▪ Pubo-retal
o Isquiococcígeo
• Plano Médio
o Transverso Profundo
o Esfíncter Externo da Uretra
• Plano Superficial
o Triângulo Urogenital ou Grupo Anterior
▪ Bulbo-esponjoso
▪ Ísquio-cavernoso
▪ Transverso Superficial
▪ Constritor da Vulva ( )
o Triângulo Anal ou Grupo Posterior
▪ Esfíncter Externo do Ânus
53. 53
Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Profundo
Elevador
do Ânus
Porção Ílio-
coccígea,
Lateral ou
Esfincteriana
Face posterior do
púbis; fáscia
obturadora; face
medial da espinha
isquiática
Dirigem-se em
sentido
póstero-ínfero-
medial
Face lateral
das últimas
vértebras
coccígeas e
ligamento
ano-coccígeo
Compressão
do reto
(função
esfincteriana)
Porção
Pubo-
coccígea,
Medial ou
Elevadora
Face posterior do
corpo do púbis;
ligamento pubo-
vesical
Orientam-se
posteriormente
Face anterior
e lateral do
reto
Elevação e
dilatação do
reto
Porção
Pubo-retal
Face posterior do
corpo do púbis
Convergem
com as
contralaterais,
posteriormente
ao reto
Centro
tendinoso do
períneo
Desloca o reto
ântero-
superiormente
(ajuda na
contração do
esfíncter anal)
Esta porção
toma um papel
importante na
continência
fecal
Isquiococcígeo
Face medial da
espinha isquiática;
incisura isquiática
maior; ligamento
sacro-espinhoso
Orientam-se
posteriormente
Face lateral
das 3 últimas
vértebras
sagradas e das
3 primeiras
coccígeas
Sustentação
dos órgãos
pélvicos;
desloca o
cóccix
anteriormente
Em conjunto
com o Elevador
do Ânus e as
aponevroses
adjacentes,
formam o
Diafragma
Pélvico
Médio
Transverso Profundo
Ísquio; ramo
Isquiopúbico
Direcionam-se
súpero-
medialmente,
terminado
posteriormente
à uretra
Centro
tendinoso do
períneo
Sustentação
da bexiga (e
próstata);
auxiliar da
ejaculação
Esfíncter Externo da
Uretra
Lâmina inferior do
diafragma pélvico;
em redor da uretra
Dirigem-se
posteriormente,
unindo-se às
contralaterais
Centro
tendinoso do
períneo
Encerramento
da porção
membranosa
da uretra
①. Porção Ílio-Coccígea; ②. Porção Pubo-coccígea; ③. Porção
Pubo-retal; ④. Isquiococcígeo.
①
②
③
④
①. Transverso Profundo; ②. Esfíncter Externo da Uretra.
①
②
54. 54
Plano Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidade
Superficial
Triângulo
Urogenital
Transverso Superficial
Face medial do
ísquio e ramo
isquiopúbico;
esfíncter externo do
ânus; porção medial
do elevador do ânus
Direcionam-se
medialmente
Centro
tendinoso do
períneo
Compressão
da
porção
anterior do
canal anal
Ísquio-cavernoso
Ramo isquiopúbico;
face medial do
ísquio
Cobre o corpo
cavernoso
ipsilateral em
toda a sua
extensão
Túnica
albugínea do
corpo
cavernoso
Ereção
Bulbo-esponjoso
Centro tendinoso
do períneo
Dirige-se
anteriormente,
sendo que na
mulher, cobre o
bulbo do
vestíbulo,
enquanto que
no homem
cobre o corpo
esponjoso
Túnica
albugínea do
corpo
esponjoso ( )
Ereção e
ejaculação;
ereção,
compressão
do orifício
vaginal e
lubrificação
vaginal
No homem,
encontramos
ainda o
Compressor do
Bulbo, que
consiste em
fibras do bulbo-
esponjoso que
rodeiam o
bulbo do Pénis
Rafe mediana ( )
Dorso do
Clítoris ( )
Bulbo do pénis ( )
Arco Púbico
( )
Constritor da Vulva ( )
Centro tendinoso
do períneo
Dirige-se
anteriormente,
rodeando a
vagina
Parede
anterior da
vagina; septo
uretrovaginal
Estreitamento
do orifício
vaginal
Triângulo
Anal
Esfíncter Externo do
Ânus
Vértice do cóccix;
ligamento ano-
coccígeo
As fibras unem-
se anterior e
posteriormente
ao canal anal,
dando origem a
dois arcos que o
rodeiam
Centro
tendinoso do
períneo;
camada
profunda da
pele
Controlo
voluntário da
defecação e
encerramento
do canal anal
①. Transverso Superficial; ②. Ísquio-cavernoso; ③. Bulbo-
esponjoso; ④. Esfíncter Externo do Ânus; ⑤. Constritor da Vulva.
①
②
③
④
③
④
⑤
55. 55
Bacia
• Região Pélvica
o Plano do Psoas-Ilíaco
▪ Psoas Maior
▪ Ilíaco
• Região Glútea
o Plano Profundo
▪ Glúteo Mínimo
▪ Piriforme
▪ Obturador Interno
▪ Gémeo Superior
▪ Gémeo Inferior
▪ Quadrado Femoral (ou Crural)
▪ Obturador Externo
o Plano Médio
▪ Glúteo Médio
o Plano Superficial
▪ Glúteo Máximo
▪ Tensor da Fáscia Lata
56. 56
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação
Região
Pélvica
Psoas-Ilíaco
Psoas Maior
Face lateral das vértebras
T12-L5 e discos
intervertebrais
correspondentes
As fibras dirigem-
se ínfero-
lateralmente
Trocânter menor do
Fémur
Flexão da coxa sobre a
bacia; rotação lateral da
coxa;
FÉMUR COMO PONTO
FIXO:
Contração Unilateral:
Flexão do tronco e
rotação contralateral da
bacia
Contração Bilateral:
Flexão do tronco
Ilíaco
Fossa Ilíaca (exceto a porção
ântero-inferior); lábio medial
da crista ilíaca; ligamento
iliolombar; base do sacro;
face medial das espinhas
ilíacas anteriores
Inicialmente,
dirigem-se ínfero-
medialmente até
atingirem o psoas
maior, depois
seguem o mesmo
trajeto que este
Face lateral do
tendão do psoas
maior
Região
Glútea
Profundo
Glúteo
Mínimo
Face externa do ílio entre a
linha glútea anterior e a
inferior
Convergem
ântero-ínfero-
lateralmente
Margem anterior do
trocânter maior do
fémur
Abdução da coxa;
Contração dos feixes
anteriores: Rotação
medial da coxa
Contração dos feixes
posteriores: Rotação
lateral da coxa
FÉMUR COMO PONTO
FIXO:
Extensão da bacia e
inclinação homolateral
da mesma
Piriforme
Face anterior de S2-S4;
ligamento sacro-tuberoso;
incisura isquiática maior
Dirigem-se
ântero-ínfero-
lateralmente
Porção medial da
margem superior do
trocânter maior do
fémur
Abdução e rotação
lateral da coxa;
estabiliza a articulação
coxofemoral
①. Psoas Maior; ②. Ilíaco; ③. Psoas-ilíaco.
①
②
③
①. Glúteo Mínimo; ②. Piriforme.
②
①
57. 57
①. Gémeo Superior; ②. Obturador Interno; ③. Gémeo
Inferior; ④. Quadrado Femoral.
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Região
Glútea
Plano
Profundo Obturador Interno
Face interna da
membrana
obturadora; face
medial do ramo
isquiopúbico
Dirigem-se
póstero-
lateralmente,
passando pela
incisura
isquiática menor
Face medial do
trocânter maior do
fémur
(inferiormente à
inserção do
piriforme) Rotação lateral da
coxa
Gémeo Superior
Face lateral da espinha
isquiática As fibras
acompanham o
obturador
interno
Face medial do
trocânter maior do
fémur
Gémeo Inferior
Tuberosidade
isquiática; ligamento
sacro-tuberoso
Face medial do
trocânter do fémur
(na fossa
intertrocantérica)
Quadrado Femoral
(Quadrado Crural)
Face lateral da
tuberosidade
isquiática
As fibras dirigem-
se lateralmente
Tubérculo quadrado
na crista
intertrocantérica do
Fémur
Adução e rotação
lateral da coxa
Obturador Externo
Face externa da
membrana obturadora
(exceto a porção
superior)
Póstero-lateral
Fossa trocantérica
do trocânter maior
do fémur
Rotação lateral da
coxa
Plano
Médio
Glúteo Médio
Face glútea do ílio
(entre as linhas glúteas
anterior e posterior);
¾ posteriores do lábio
medial da crista ilíaca
Ínfero-lateral
Crista oblíqua da
face lateral do
trocânter maior do
fémur
Abdução da coxa
Contração dos
feixes anteriores:
Rotação medial da
coxa
Contração dos
feixes posteriores:
Rotação lateral da
coxa
FÉMUR COMO
PONTO FIXO:
Extensão da bacia
e inclinação
homolateral da
mesma
①. Glúteo Médio; ②. Obturador Externo.
①
②
① ②
③
④
58. 58
Plano Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Região
Glútea
Superficial
Glúteo
Máximo
¼ posterior da
crista ilíaca;
face glútea do ílio
(posteriormente à
linha glútea
posterior);
crista sagrada
mediana e laterais;
margens laterais
do sacro e cóccix
Ínfero-lateral
Fibras Superficiais:
Margem posterior
do tensor da fáscia
lata e do trato
iliotibial
Extensão e
rotação lateral
da coxa
Contração dos
feixes inferiores:
Adução da coxa
Contração dos
feixes superiores:
Abdução da coxa
FÉMUR COMO
PONTO FIXO:
Estabilização da
bacia; inclinação
homolateral e
imprime-lhe um
movimento de
rotação
contralateral
Fibras Profundas:
Ramo lateral da
trifurcação e lábio
lateral da linha
áspera;
tuberosidade glútea
do fémur
Tensor da
Fáscia Lata
Porção anterior do
lábio lateral da
crista ilíaca; porção
lateral da espinha
ilíaca ântero-
superior
Côndilo lateral da
tíbia (Tubérculo de
Gerdy); linha
supracondiliana
lateral;
margem lateral da
patela
Extensão da
perna; abdução e
rotação medial
da coxa
O trato iliotibial
é uma
aponevrose
que se estende
da crista ilíaca
até à tíbia,
dando inserção
ao tensor da
fáscia lata e ao
glúteo máximo
①. Tensor da Fáscia Lata; ②. Trato
Iliotibial; ③. Glúteo Máximo.
①
②
③
59. 59
*Estes 3 músculos constituem a pata de ganso e inserem-se por um tendão conjunto na tíbia
Músculos da Coxa
• Grupo Anterior
o Plano Profundo
▪ Quadricípede Femoral
▪ Músculo Articular do Joelho
o Plano Superficial
▪ Sartório *
• Grupo Medial
o Plano Profundo
▪ Adutor Máximo
o Plano Médio
▪ Adutor Curto
o Plano Superficial
▪ Adutor Longo
▪ Pectíneo
▪ Grácil *
• Grupo Posterior
o Semimembranoso
o Semitendinoso *
o Bicípede Femoral
60. 60
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades
Anterior
Profundo
Quadricípede
femoral
Reto femoral
(mais
anterior)
Face lateral da
espinha ilíaca
ântero-inferior
(tendão da cabeça
direta); porção
posterior do sulco
localizado
imediatamente
acima do lábio do
acetábulo (tendão
da cabeça refletida)
Os dois tendões
unem-se e
continuam-se
mediante uma
lâmina tendinosa
que desce sobre a
face anterior do
músculo até meio
da coxa
Extensão
da perna;
flexão da
coxa
sobre a
pélvis
(reto
femoral)
Este músculo cobre
a quase totalidade
do corpo do fémur e
nasce de quatro
cabeças musculares
distintas (as suas
subdivisões).
Quanto à sua
inserção inferior
(tendão do
quadricípede
femoral), esta é
apenas aparente
uma vez que os
tendões dos vários
músculos que
compõem o
quadricípede não se
fundem, formando,
ao invés disso, 3
planos tendinosos
sobrepostos:
Plano tendinoso
superficial: tendão
do reto femoral (da
margem anterior da
base da patela à
tuberosidade da
tíbia – fascículos
superficiais do
ligamento patelar)
Plano tendinoso
médio: tendões dos
vastos lateral e
medial
Plano tendinoso
profundo: tendão
do vasto intermédio
Vasto medial
(medial ao
vasto
intermédio na
face medial
do fémur)
Superiormente:
lábio medial da linha
áspera e ramo
medial da sua
trifurcação; extremo
inferior da linha
intertrocantérica;
bifurcação da linha
áspera (lâmina
tendinosa muito
aderente às lâminas
tendinosas dos
adutores)
Ântero-
inferiormente:
após rodearem e
cobrirem a face
medial do fémur
(onde não se
inserem, NÃO HÁ
INSERÇÕES NA
FACE MEDIAL DO
FÉMUR) terminam
numa lâmina
tendinosa que
contribui para a
formação do
tendão do
quadricípede
femoral
①Reto Femoral; ②Vasto Medial.
①
②
61. 61
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades
Anterior
Profundo
Quadricípede
Femoral (cont.)
Vasto lateral
(encontra-se
lateralmente
ao vasto
intermédio e
cobre grande
parte da sua
extensão)
De superior a inferior: crista
rugosa que limita medial e
inferiormente a face anterior
do trocânter maior; crista que
limita inferiormente a face
lateral do trocânter maior;
lábio lateral da tuberosidade
glútea; lábio lateral da linha
áspera
Das inserções superiores nascem
fibras musculares que adquirem
várias direções e cobrem grande
parte do vasto intermédio,
terminando numa aponevrose de
inserção que aparece na face
profunda do músculo e que
contribuirá para a formação do
tendão do quadricípede
femoral
Vasto
intermédio
(mais
profundo)
Anteriormente: ¾ superiores
das faces anterior e lateral do
fémur; margens lateral e
medial do fémur
Medialmente: limite anterior
da face medial do corpo do
fémur
Lateralmente: Lábio lateral
da linha áspera, onde se
confundem com as inserções
do vasto lateral
Os fascículos anteriores dirigem-se
verticalmente para baixo e os laterais
e mediais de forma oblíqua: após
cobrirem as faces anterior e lateral
do fémur terminam na face profunda
de uma aponevrose/lâmina
tendinosa de inserção que ocupa a
face anterior do músculo; esta
aponevrose contribui para a
formação do tendão do
quadricípede femoral
Músculo
articular do
joelho
Face anterior do fémur,
inferiormente às inserções do
vasto intermédio
Bolsa supra-patelar
(Contrai-se ao mesmo
tempo que o
quadricípede) Elevação
da bolsa supra-patelar
aquando da extensão
da perna sobre a coxa
Este músculo consiste de dois fascículos
musculares posteriores ao vasto intermédio,
que os recobre.
É um músculo inconstante, não estando
presente quando a bolsa supra-patelar se
encontra em falta
Grupo Plano Músculos Inserção Superior Inserção Inferior Ação Particularidades
Anterior
Superficial
Sartório
Face lateral da espinha ilíaca ântero-
superior, anteriormente ao tensor da
fáscia lata; porção vizinha do sulco
subjacente
Daqui dirigem-se ínfero-medialmente,
cruzando o iliopsoas e o quadricípede até
alcançar a face medial da coxa
Dirige-se verticalmente, rodeia o côndilo
medial da tíbia e estende-se formando
uma aponevrose larga
A aponevrose
insere-se na face
medial da tíbia ao
redor da crista do
osso, inferiormente
à inserção do
ligamento patelar
Flexão da perna
sobre a coxa e
sua deslocação
para medial;
flexão da coxa
sobre a pélvis
O tendão terminal do sartório
situa-se anteriormente aos
tendões do grácil e
semitendinoso, formando a pata
de ganso; o tendão do sartório
encontra-se separado dos
restantes por uma bolsa sinovial
①Vasto
Lateral;
②Vasto
intermédio;
③Sartório;
④Músculo
articular do
joelho
①
②
③
④
62. 62
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades
Medial
Profundo
Adutor
máximo
Porção
medial/Fas
cículo
inferior
(constitui a
margem
medial do
músculo)
2/3 posteriores do ramo
isquiopúbico, inferiormente à
inserção do obturador interno;
face lateral da tuberosidade
isquiática, inferiormente ao
quadrado femoral; vértice/
porção póstero-inferior da
tuberosidade isquiática
Inferiormente:
tuberosidade
isquiática; tubérculo
do adutor (através
de um tendão
Adução e
rotação
lateral da
coxa; flexão
da coxa
(pectíneo,
adutor curto
e adutor
longo)
A inserção das fibras na linha
áspera é efetuada por intermédio
de uma lâmina tendinosa que se
une anteriormente às lâminas de
inserção dos outros adutores e é
interrompida em diferentes zonas
por orifícios arciformes que são
atravessados por ramos
vasculares.
As porções medial e lateral deste
músculo separam-se
inferiormente, sendo que o
intervalo que as separa é
transformado pelo fémur num
orifício triangular – hiato adutor –
por onde passam os vasos
femorais
Porção
lateral
2/3 posteriores do ramo
isquiopúbico, inferiormente à
inserção do obturador interno;
face lateral da tuberosidade
isquiática, inferiormente ao
quadrado femoral; vértice/
porção póstero-inferior da
tuberosidade isquiática
Fascículo superior:
desde o 1/3 médio
do ramo
isquiopúbico até ao
lábio medial do
ramo lateral da
trifurcação a linha
áspera
Fascículo médio:
toda a extensão do
interstício da linha
áspera
Médio
Adutor
curto
Fascículo
superior
Corpo do púbis e porção contígua
do ramo isquiopúbico, ântero-
superiormente ao adutor máximo
(Fibras
aponevróticas
curtas): Lábio lateral
da trifurcação da
linha áspera do
fémur
Esta inserção
condiciona muitas
vezes a formação da
crista do músculo
adutor
curto
Fascículo
inferior
Corpo do púbis e porção contígua
do ramo isquiopúbico, ântero-
superiormente ao adutor máximo
(Lâmina tendinosa):
porção superior do
interstício da linha
áspera
①Adutor máximo (feixe lateral);
②Adutor máximo (feixe medial);
③Adutor curto
①
②
③