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2
ÍNDICE
Prefácio ............................................................................................................... 3
Músculos Mastigadores ...................................................................................... 6
Músculos da Mímica ........................................................................................... 8
Músculos anteriores do pescoço....................................................................... 13
Músculos posteriores do pescoço..................................................................... 18
Músculos posteriores do tronco ....................................................................... 22
Músculos da Região Ântero-Lateral do Tórax................................................... 28
Músculos Ântero-laterais do Abdómen............................................................ 32
Diafragma.......................................................................................................... 34
Músculos do Ombro.......................................................................................... 37
Músculos do Braço ............................................................................................ 42
Músculos do Antebraço .................................................................................... 44
Músculos da mão .............................................................................................. 49
Períneo .............................................................................................................. 52
Bacia .................................................................................................................. 55
Músculos da Coxa.............................................................................................. 59
Músculos da perna............................................................................................ 67
Músculos do pé ................................................................................................. 71
3
Prefácio
No meio de uma semana demasiado cor de Ross (#osegundoanoéfácil), apresentamos a MUITO esperada (se mais
alguém perguntasse pela sebenta ao Duarte, acho que ele explodia) 9Muscles 2.0!! (*aplausos*)
Ok, agora a parte séria, anatomia é o cadeirão do semestre desde 1825 (that’s right, fui pesquisar) e por isso tem
havido todo um longo trabalho de malta que não tem amor próprio, para fazer sebentas que tornem a anatomia
mais suportável (porque aparentemente o Pina não chega). Nesse espírito, um grupo de três pessoas muito fofinhas
que este ano deixam a faculdade mais pobre (a menos que venham assombrar a biblioteca de Anatomia como
Harrisonians) decidiram fazer uma sebenta de músculos que tentou já combinar as duas nominas (todos sabemos
que saber duas nominas devia ser pré-requisito).
Mas como o espetáculo tem de continuar, e sentimos algumas falhas com a 9Muscles antiga, não ao nível do
conteúdo, que é MESMO muito bom (estou a dizer isto de livre e espontânea vontade e declaro solenemente que
não fui pressionada por nenhum dos autores da sebenta original para o dizer), mas principalmente a nível da nomina
e do facto de não ter diafragma e períneo. Por isso, por uma variedade muito grande de motivos, um grupo de 6
pessoas que aparentemente gostam de ser exploradas e de não ter férias, decidiram reformular a sebenta que já
existia e acrescentar os músculos que não estavam lá, e meio que chumbar a Histologia (e talvez Fármaco) no
processo.
Acima de tudo, esperamos que seja útil a quem começa, porque temos plena consciência que entrar de cabeça na
anatomia é muito difícil e achamos que este é um formato que ajuda à compreensão e à retenção dos pormenores
essenciais para a Gincana, mas também a quem quiser rever de forma rápida porque tempo não é algo que se possa
dizer que tenhamos de sobra.
E agora, porque eu sempre quis fazer uma sebenta para escrever um prefácio (o triste é que é verdade), mas não me
lembrei de uma citação inspiradora para terminar, aqui vai uma citação que nos ajuda a aguentar as teóricas às 8:
“Sou uma batata amorfa” (Joana Barroso, 2018)
Ass: Beatriz Correia
Agora a nível de informação mais útil. Esta sebenta foi feita tendo como base o Rouvière; assim a distribuição em
planos e músculos é a desse mesmo tratado. As imagens foram feitas por nós, na maioria, usando um programa de
anatomia 3D para desktops e tablets, o “Complete Anatomy”.
Dito isto tudo, espero que gostem da sebenta e que vos seja útil.
Qualquer dúvida, sugestão, erro que detetem ou agradecimento podem mandar mail para
duarte.siquenique@campus.ul.pt.
Prometo responder tão depressa quanto os serviços académicos.
Alternativamente, podem sempre chatear o Marcelo Menino quando o virem na faculdade.
Um desafio: tentem perceber qual cara na capa representa cada um de nós
“Eu não espero que aquilo esteja pronto, vou logo lá” (Hugo Sousa, 2018)
#Pérolas Medicinais
Ass: Duarte Siquenique
4
A Beatriz quer agradecer aos coleguinhas que foram loucos
o suficiente para se meterem nisto comigo, em especial ao
Duarte, que é o principal responsável por ter passado das
palavras às ações e ter começado a trabalhar (também
têm de lhe agradecer o facto de a sebenta sair este ano e
não no próximo, *ahem* manual de anatomia *ahem*), e
ao Francisco por atender as minhas chamadas, resolver as
minhas dúvidas existenciais e ouvir as minhas reclamações
sobre o Rouvi (I’m a Pina girl). Também quero agradecer
aos autores originais da sebenta, especialmente ao Pedro
por me ter desafiado a melhorar a sebenta (vá eu sei que
foi só para eu parar de reclamar, mas estou a ser querida).
Por último, porque isto está a ficar muito longo e alguém
que não sou eu vai ter de o formatar, queria agradecer
muito às Kengas, por serem espetaculares no geral, por me
deixarem ser a mãe e por termos as melhores sessões de
procrastinação que a FMHell já viu.
Após dias a escrever e formatar este tão nobre
documento em conjunto com estas pessoas fantásticas ,
queria deixar umas palavras de agradecimento:
- Ao meu coração, que teve a delicadeza de "quase" sofrer
um enfarte da parede posterior cada vez
que as tabelas desformatavam, a imagem fugia e
apareciam 9 novas páginas do nada;
- Ao CTRL+Z, melhor companheiro de viagem;
- Ao meu amor platónico e sexual (ehehe)(aka Beatriz
Correia) pelas chamadas infindáveis e discussões
acesas sobre os mais irrelevantes temas
- À Joana Barroso, que já se enganou no meu nome 2x
este ano #whoiscounting #me
- A todos vós, patinhos bebés que tendes esta sebenta
para não vos afogardes nas turbulentas águas de II.I
Numa nota final, um conselho de amigo, colega e monitor:
NUNCA, MAS NUNCA façam uma sebenta em tabelas no
word e se voluntariem para a formatar a seguir
#burnoutisreal
Beijinho no Glúteo Máximo,
Francisco Lopes
Depois do 1º ano nada doloroso e desvitalizante, este
grupo fantástico decidiu rescindir com as possíveis férias
calmas e livres de stress FMhéLlico e de vos trazer uma
versão melhorada de uma excelente sebenta para que
vocês, caloiros, possam morrer um bocadinho menos no
mundo encantado de II.I. Por toda a vontade que fazer
esta sebenta exigiu, alguns agradecimentos necessários:
• Aos Capitão Fausto por lançarem mais uma malha
incrível há 10 minutos que estou a ouvir enquanto escrevo
isto (para os curiosos, de nome, Faço as Vontades. Sejam
curiosos!)
• Aos 5 marmanjos espetaculares que fizeram esta
sebenta comigo e que nunca discutiram nóminas e
divergências bibliográficas #TeamRocky
• À falta de amor próprio, porque com ele não teríamos
embarcado nesta aventura meio que masoquista
• Aos Escravos, por serem as pessoas que estão sempre lá
para tudo e por me terem ajudado a sobreviver ao
quotidiano na FMHell com descompensação conjunta e
uma amizade incrível #MamaPorca
• À Turma 3, por terem sido a melhor turma que alguma
vez podia ter tido e por termos sobrevivido juntos à dupla
Roquette-Casimiro
• E por último, ao Hugo Sousa e ao Duarte Siquenique, por
serem aqueles que mais me aturam e que fazem esta vida
fazível
Marcelo Menino
Queria agradecer ao fantástico grupo que se juntou e
decidiu embarcar nesta longa e hercúlea viagem, que
devido a uma Síndrome de Estocolmo aguda causada pelo
stress que Medicina traz e por um sado-masoquismo
pouco saudável, preferiram abdicar de umas revigorantes
férias para vos trazer esta bela atualização de uma já
grande sebenta. Queria agradecer também aos Escravos
de Jó, pelas festas, pelas descompensações em conjunto,
pelas aventuras e acima de tudo pela amizade, vocês
fazem com que tudo isto valha a pena. Um agradecimento
especial, ao Marcelo Menino e ao Duarte Siquenique, os
meus primeiros pacientes psiquiátricos, aos quais até
agora ainda não arranjei tratamento (it’s a work in
progress), por me aturarem e por tornarem a vida na
FMHell mais fácil. E por último, Caloiros, espero que esta
sebenta vos seja muito útil e que vos facilite o estudo para
a chacina de II.I.
Hugo Sousa
Antes de mais, gostava de agradecer a todos os
masoquistas que decidiram iniciar este projeto e passar as
férias de Verão a trabalhar nesta sebenta. Obrigada,
malta, são um grupo com quem é fantástico trabalhar e
não gostava de ter desesperado com nóminas com mais
ninguém senão convosco! Um especial agradecimento ao
chato do Duarte, sem o qual isto NUNCA teria ido para a
frente com a rapidez com que foi… (acreditem,
#aculpaédoDuarte). Obrigada a todas as pessoas que
fazem da faculdade um sítio espetacular para se estar. Um
enorme obrigado às Kengas por todas as conversas parvas
(e sérias) que proporcionam e por estarem sempre lá para
mais uma história idiota sobre o meu dia-à-dia nada
monótono (#ondeestãoospêssegos?). Obrigada à turma 3,
por ter sido a melhor turma da faculdade e por ter
tornado o meu 1º ano um bocadinho menos doloroso.
Obrigada à Antónia, a melhor mentora que alguma vez
poderia ter tido e sem a qual não tinha sobrevivido ao 1º
ano da faculdade, e à Sara, a melhor mentoranda e a mais
recente adição à "família". E, por último, um grande
obrigada à Raquel por ser a minha pessoa na faculdade (e
fora dela) e por me ter perguntado quando é que eu
acabava esta sebenta UMAS HORAS DEPOIS de eu a ter
acabado!! Para o Afonso e para a Catarina, os meus
zigotos, boa sorte, espero que esta sebenta vos seja muito
útil! You're all awesome.
Joana Barroso
Acabado o primeiro ano do
curso de medicina, defrontei-
me com imenso tempo livre que
não sabia que existia. Decidi por
isso, juntamente com outras
mentes mais para o outro lado
do que para este (Bia e
Francisco), avançar com um
projeto de correção da sebenta.
Como ia ser muito trabalho
decidimos juntar escravos
alunos trabalhadores para
ajudar neste documento digno
da FML.
Nunca conseguiria fazer isto
sozinho, por isso tenho alguns
agradecimentos a fazer:
• Aos 5 amigos do meu
coração que
decidiram embarcar
nesta aventura;
• Às pessoas que me
permitiram ser a voz
irritante deste grupo
ao,
incessantemente,
me perguntarem
“Quando sai a
sebenta”. Com isto
digo o Zé, o Azeiteiro
e inúmeros caloiros;
• Ao Pina, sem o qual a
anatomia não se
fazia;
• À minha família, que
ainda não percebeu
o conceito de
“sebenta”;
• Às Kengas, cujas
história
mirabolantes me
entretêm durante
horas;
• Aos Escravos de Jó,
que as nossas saídas
não se traduzam
num estágio
hospitalar de curta
duração;
• À turma 3, que me
permitiu sobreviver
ao 1º ano;
• À Ruca, por estar
sempre lá;
• Ao Marcelo e ao
Hugo por me
aturarem nos bons e
maus momentos.
Duarte Siquenique
5
6
Músculos Mastigadores
• Temporal
• Masséter
• Pterigóide Medial
• Pterigóide Lateral
7
Músculo Inserção Fixa Direção Inserção Móvel Ação Particularidades
Temporal
Fossa temporal;
Linha temporal inferior e
crista infratemporal;
2/3 superiores da lâmina
profunda da fáscia temporal
Ocupa a fossa
temporal, os
fascículos
convergem até
aos processos
coronoides da
mandíbula
Processo coronoide
(margem anterior e
posterior, face medial e
parte superior da face
lateral)
Elevação da
mandíbula
Insere-se em
todos os limites
da fossa
temporal com
exceção da sua
margem
anterior da qual
está separado
por uma
pequena bolsa
de tecido
adiposo
(Grynfelk e
Peyron)
Masséter
Feixe superficial - ¾
anteriores da margem
inferior do arco zigomático
Feixe médio - margem
inferior do arco zigomático
Feixe profundo - face medial
do arco zigomático
Feixe superficial – Ângulo
da mandíbula (gónion),
margem inferior e face
lateral do ramo da
mandíbula
Feixe médio - face lateral
do ramo da mandíbula
Feixe profundo – Face
lateral do processo
coronoide
Pterigóide
Medial
Fundo da fossa pterigoide;
porção medial da asa lateral e
porção anterior da asa medial
do processo pterigoide do
esfenoide;
Processo piramidal do osso
palatino
Face medial do ângulo da
mandíbula e do ramo
ascendente da mandíbula
Pterigóide
Lateral
Feixe superior (esfenoidal):
Face lateral da asa maior do
esfenoide; crista
infratemporal; face lateral do
processo pterigoide do
esfenoide.
Feixe inferior (pterigoide):
Face lateral do processo
pterigoide; face lateral do
processo piramidal do
palatino; porção adjacente da
tuberosidade da maxila;
Margem anterior da
fibrocartilagem da
articulação têmporo-
mandíbular (ATM);
pequena fossa ântero-
medial ao colo da
mandíbula
Lateralidade/
Didução da
mandíbula
contralateral
ao músculo
contraído
Propulsão da
mandíbula se
o músculo for
contraído
bilateralmente
②
③
①
④
⑤
①. Temporal; ②. Masséter (superficial); ③. Masséter
(médio); ④. Pterigoide Medial; ⑤. Pterigoide Lateral;
8
Músculos da Mímica
• Grupo dos Olhos:
o Occipitofrontal
o Piramidal do nariz
o Orbicular do olho
o Corrugador do supercílio
• Grupo das orelhas:
o Auricular anterior
o Auricular superior
o Auricular posterior
• Grupo do nariz:
o Porção transversa do m. nasal
o Porção alar do m. nasal
o Mirtiforme
• Grupo da Boca:
o Elevador do ângulo da boca
o Bucinador
o Depressor do lábio inferior
o M. Mentonianos
o Elevador do lábio superior e da asa do
nariz
o Elevador do lábio superior
o Zigomático menor
o Zigomático maior
o Risório
o Depressor do ângulo da boca
o Platisma
o Orbicular da boca
o Compressor dos lábios
9
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades
M.
da
mímica
Olhos
Occipitofrontal
O ventre occipital
insere-se nos 2/3
laterais da linha
nucal superior e
na margem
posterior da
aponevrose
epicraniana
O ventre frontal
insere-se na
margem anterior da
aponevrose
epicraniana e na
face profunda da
pele das
sobrancelhas e
região interciliar
O ventre occipital é
sobretudo tensor da
aponevrose
epicraniana.
VENTRE OCCIPITAL
COMO PONTO FIXO:
O ventre frontal
eleva a pele das
sobrancelhas e
região interciliar.
VENTRE FRONTAL
COMO PONTO FIXO:
O ventre occipital
traciona
posteriormente o
couro cabeludo
É um m. digástrico,
composto pelo m.
frontal,
anteriormente, e o m.
occipital
posteriormente
unidos pelo tendão
conjunto que
corresponde ao
prolongamento da
aponevrose
epicraniana
Piramidal do
nariz
Cartilagem lateral
e porção ínfero-
medial do osso
nasal
Ascendem
entrecruzando-
se com feixes
do ventre
frontal do m
occipitofrontal
Face profunda da
pele da região
interciliar
Traciona
inferiormente a pele
das sobrancelhas
Orbicular do
olho
É um m. particular constituído por fibras concêntricas em
redor das pálpebras. É subdividido em 3 porções: uma
porção palpebral, que apresenta inserções fibrosas nas
pálpebras; uma porção orbitária, apresentando inserções
ósseas formando um anel muscular em redor das pálpebras
e órbita; uma porção profunda (músculo de Homer) que se
insere medialmente no ducto e saco lacrimal
Oclusão do orifício
palpebral; auxílio na
circulação de
lágrimas; dilatação
do saco lacrimal
Corrugador do
supercílio
Extremo medial do
arco supraciliar
Dirigem-se
lateralmente
ao longo do
arco supraciliar
Face profunda dos
2/3 mediais da pele
da sobrancelha
Eleva a porção média
da sobrancelha,
deprimindo os 1/3
mediais e laterais
①
②
③
④
⑤
⑥
①. Occipitofrontal (ventre frontal); ②. Piramidal do nariz;
③. Orbicular do olho; ④. Corrugador do supercílio; ⑤.
Aponevrose epicraniana; ⑥. Occipitofrontal (ventre
occipital)
10
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação
M.
da
mímica
Orelha
Auricular
anterior
Aponevrose epicraniana
Espinha da hélix e
margem anterior da
concha
São músculos
acessórios, cuja ação é
nula ou vestigial na
espécie humana
v
Auricular
superior
Aponevrose epicraniana
Convexidade da face
medial da orelha (fossa
triangular da antehelix)
Auricular
posterior
Base do processo
mastoide
Convexidade da concha
da orelha
Nariz
Porção
transversa
do m.
nasal
Lâmina fascial que
recobre o dorso do
nariz e se une ao lado
oposto
Sulco nasolabial (fibras
inferiores aderem à
face profunda da pele
e as fibras superiores
continuam-se com
fascículos laterais do
m. mirtiforme)
Dilatador das narinas
(puxa a asa do nariz
ântero-superiormente)
Porção
alar do m.
nasal
Cartilagem da asa do
nariz
Sulco nasolabial
Aumenta o diâmetro
transversal das narinas
Mirtiforme
Porção inferior da fossa
incisiva e eminência
alveolar do canino
Dirige-se
superiormente
Face profunda da pele
entre a cavidade oral e
nasal e margem
posterior do orifício
das narinas
Faz descer a asa do
nariz e diminui o
diâmetro transversal da
narina
①
②
③
①. Auricular anterior;
②. Auricular superior;
③. Auricular posterior;
①
②
③
①. Porção transversa
do m. nasal;
②. Porção alar do m.
nasal;
③. Mirtiforme;
11
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades
M.
da
mímica
Lábios
Elevador do
ângulo da boca
Fossa canina
Descende obliquamente
com sentido ínfero-
lateral
Pele da comissura
labial e lábio
inferior
Eleva a
comissura labial
e o lábio
inferior
Constituem o
grupo profundo
dos músculos
dilatadores
Bucinador
a) Margem anterior da
rafe
pterigomandíbular
Descreve um U aberto
anteriormente até à sua
inserção cutânea;
Comissura labial
Tracionam
posteriormente
as comissuras
labiais. Ao
contrair podem
empurrar
conteúdo oral
quer para fora,
quer para
dentro, assim
ajudando na
formação do
bolo alimentar
b) Margem alveolar da
mandíbula e maxila
Durante o trajeto é
recoberto pela fáscia do
bucinador
Depressor do
lábio inferior
1/3 anterior da linha
oblíqua da mandíbula
Ascendem
obliquamente, súpero-
medialmente
Pele do lábio
inferior
Traciona ínfero-
lateralmente a
metade
correspondente
do lábio inferior
M. Mentonianos
Eminências alveolares
dos incisivos e canino
Dirigem-se inferiormente Pele do mento
Elevador do
mento e do
lábio inferior
Elevador do
lábio superior e
da asa do nariz
Face lateral do
processo frontal do
maxilar (a este nível é
recoberto pelo m
orbicular do olho)
Descende obliquamente
com sentido ínfero-
lateral
Face profunda da
pele da margem
posterior da asa do
nariz e lábio
superior
Eleva o lábio
superior e a asa
do nariz
Constituem o
grupo superficial
dos músculos
dilatadores
Elevador do
lábio superior
½ medial da margem
inferior da órbita
Dirigem-se com
obliquidade ínfero-
medial, sendo recoberto
superiormente pelo m
orbicular do olho e
medialmente pelo m.
elevador do ângulo da
boca
Zigomático
menor
Porção media da face
lateral do osso
zigomático
Descende obliquamente
com sentido ínfero-
lateral
Face profunda da
pele do lábio
superior
Eleva súpero-
lateralmente o
lábio superior
①
②
③
④
①. Elevador do ângulo da boca; ②. Bucinador; ③.
Depressor do lábio inferior; ④. Mentoniano
①
②
③
④
⑤
12
Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades
M.
da
mímica
Lábios
Zigomático
maior
Face lateral do osso
zigomático,
póstero-
superiormente à
inserção do
zigomático menor
Descende
obliquamente com
sentido inferior e
medial, estando
separado do m.
bucinador pelo corpo
adiposo da boca
(Bichat)
Pele e mucosa da
comissura labial
Traciona a
comissura
labial com
sentido
súpero-lateral
Risório Fáscia masseteriana
Pele da comissura
labial
Traciona
ínfero-
lateralmente a
comissura
labial
Depressor do
ângulo da
boca
Margem anterior
da linha oblíqua da
mandíbula,
inferiormente à
inserção do m.
depressor do lábio
inferior
Pele da comissura
labial e lábio
superior
Traciona a
comissura
labial ínfero-
lateralmente
Platisma
As fibras anteriores
inserem-se na pele
do mento; as fibras
médias na margem
inferior da
mandíbula e linha
oblíqua; as fibras
posteriores
continuam-se com
o m. depressor do
ângulo da boca
Cintura escapular,
na pele que
recobre o
acrómio, região
deltoideia e
infraclavicular
Depressão da
pele do mento
e da comissura
labial;
tensiona a
pele do
pescoço
Orbicular da
boca
Este é um m. particular, com fibras concêntricas e constituído por
uma porção marginal e outra labial. A porção marginal subdivide-
se em fibras extrínsecas que pertencem aos músculos dilatadores
e em fibras intrínsecas que pertencem aos músculos incisivos. A
porção labial é constituída por fibras que envolvem cada metade
do lábio, entrecruzando-se com o lado oposto e fixando-se na pele
da mucosa e comissura labial dado que a margem superficial é
livre
Oclusão da
boca
Constituem os
músculos
constritores,
ocupando a
espessura dos
lábios
Compressor
dos lábios
Face profunda da
mucosa dos lábios
Face profunda da
pele dos lábios
Compressão
dos lábios de
anterior a
posterior
⑥
⑦
⑤
④
③
②
①
①. Elevador do lábio superior e da asa do nariz;②.
Elevador do lábio superior; ③. Zigomático menor; ④.
Zigomático maior; ⑤. Risório; ⑥. Depressor do ângulo da
boca; ⑦. Platisma.
①
②
①. Orbicular
da boca;
②.
Compressor
dos lábios;
13
Músculos anteriores do pescoço
• Grupo Pré-vertebral:
1. Subgrupo anterior:
o Músculo longo do pescoço
o Músculo longo da cabeça
o Músculo reto anterior da cabeça
o Músculo reto lateral da cabeça
2. Subgrupo lateral:
o Músculo escaleno anterior
o Músculo escaleno médio
o Músculo escaleno posterior
• Grupo Suprahioide:
1. Plano profundo:
o Músculo Geniohioide
2. Plano médio:
o Músculo Milohioide
3. Plano superficial:
o Músculo Digástrico
o Músculo Estilohioide
• Grupo Infrahioide:
1. Plano profundo:
o Músculo Tirohioide
o Músculo Esternotiroide
2. Plano superficial:
o Músculo Omohioide
o Músculo Esternohioide
• Grupo Superficial:
o Platisma
o Esternocleidomastoide (ECM)
14
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Pré-vertebral
Anterior
Músculo
longo do
pescoço
SUPERIOR:
Porção longitudinal:
corpos vertebrais de C2-C4
Descendente
INFERIOR:
Porção longitudinal:
corpos vertebrais de C5-T3
Flexão da
coluna
vertebral;
ligeiro
movimento de
rotação
homolateral
LATERAL:
Porção oblíqua superior:
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C3-
C5
Obliquidade súpero-
medial
MEDIAL:
Porção oblíqua superior:
Tubérculos anterior do atlas
(C1)
LATERAL:
Porção oblíqua inferior:
Tubérculos anteriores dos
processos
transversos de C5-C7
Obliquidade ínfero-
medial
MEDIAL:
Porção oblíqua inferior:
Corpos vertebrais de T1-T3
Músculo reto
anterior da
cabeça
INFERIOR:
Raiz anterior do processo
transverso do atlas
As fibras musculares
apresentam
obliquidade súpero-
medial
SUPERIOR:
Processo basilar do occipital
Flexão da
cabeça;
inclinação
homolateral
Músculo reto
lateral da
cabeça
INFERIOR:
Raiz anterior do processo
transverso do atlas
(lateralmente à inserção do
reto anterior da cabeça)
As fibras musculares
apresentam
obliquidade súpero-
lateral
SUPERIOR:
Processo jugular do occipital
Inclinação
homolateral
da cabeça e
pescoço
Músculo
longo da
cabeça
ÍNFERO-LATERAL: (mediante
4 tendões)
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C3-
C6 (*)
As fibras musculares
apresentam
obliquidade súpero-
medial
SÚPERO-MEDIAL:
Processo basilar do occipital
(anteriormente à inserção do
reto anterior da cabeça)
Flexão da
cabeça;
rotação
homolateral
Lateral
Músculo
escaleno
anterior
SUPERIOR:
(mediante 4 tendões)
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C3-
C5 (*)
As fibras musculares
dirigem-se ântero-
ínfero-lateralmente
INFERIOR:
Tubérculo do músculo escaleno
anterior (Lisfranc) na face
superior da 1ª costela
COLUNA
VERTEBRAL
COMO PONTO
FIXO:
Elevação das 2
primeiras
costelas
(inspiradores
acessórios)
Músculo
escaleno
médio
SUPERIOR:
Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C2-
C6 + Processo transverso de
C7
As fibras musculares
dirigem-se para
ântero-ínfero-
lateralmente
INFERIOR:
Face superior da 1ª costela,
póstero-lateralmente à inserção
do escaleno anterior
Músculo
escaleno
posterior
SUPERIOR:
Tubérculos posteriores dos
processos transversos de C4-
C6
As fibras musculares
dirigem-se para
ântero-ínfero-
lateralmente
INFERIOR:
Margem superior e face lateral
da 2ª costela
①
②
③
④
①. Músculo
longo do
pescoço; ②.
Músculo reto
anterior da
cabeça; ③.
Músculo reto
lateral da
cabeça; ④
Músculo
longo da
cabeça
①
②
③
①. Escaleno
anterior
②. Escaleno
médio
③.Escaleno
posterior
15
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Suprahioide
Profundo
Músculo
geniohioide
POSTERIOR:
Face anterior do
corpo do osso hioide
As fibras
musculares
dirigem-se para
a frente e
ligeiramente
para baixo
ANTERIOR:
Espinha mentoniana
ipsilateral
HIOIDE COMO PONTO
FIXO:
Abaixamento da
mandíbula
MANDÍBULA COMO
PONTO FIXO
Elevação do hioide
Médio
Músculo
milohioide
SUPERIOR:
Linha milohioide da
face posterior do
corpo da mandíbula
As fibras
musculares
dirigem-se para
a frente e
ligeiramente
para baixo
INFERIOR:
Fibras + anteriores:
Rafe milohioideia
Fibras + posteriores:
Face anterior do
corpo do osso hioide
(inferiormente à
inserção do
geniohioide)
Superficial
Músculo
estilohioide
SUPERIOR:
Porção póstero-
lateral da base do
processo estiloide do
osso temporal
Este fascículo
fusiforme
dirige-se para
ântero-ínfero-
medialmente
INFERIOR:
Face anterior do
corpo do osso hioide
Elevação do hioide
Músculo
digástrico(*)
SUPERIOR:
Incisura mastoide na
face medial do
processo mastoide
do osso temporal
Ventre
posterior:
Ântero-ínfero-
medialmente
Ventre
anterior:
Ântero-súpero-
medialmente
INFERIOR:
Fossa digástrica na
margem inferior da
mandíbula
Ventre anterior:
Elevação do hioide e
abaixamento da
mandíbula
(dependendo do
ponto fixo)
Ventre posterior:
Elevação do hioide
(*) O músculo digástrico é constituído por 2 ventres musculares – um ventre anterior e um ventre posterior – unidos por um tendão intermédio. Trata-se, portanto, de um músculo digástrico.
As diferentes inervações motoras dos ventres anterior e posterior do músculo digástrico advêm da sua diferente origem embriológica. Por um lado, o ventre anterior do músculo digástrico é
inervado pelo nervo trigémeo (os músculos da mastigação são inervados pelo nervo V3 do trigémeo e provêm da mesoderme 1º arco faríngeo), ao passo que o ventre posterior do músculo
digástrico é inervado pelo nervo facial (VII par craniano), uma vez que provém da mesoderme do 2º arco faríngeo (assim como os músculos da mímica, que também são inervados pelo nervo
facial).
①
②
③
④
①. Músculo milohioide; ②Músculo geniohioide;
③. Músculo digástrico; ④Músculo estilohioide
16
(**) O músculo omohioide é constituído por 2 ventres musculares – um ventre inferior e um ventre superior – unidos por um tendão intermédio que surge sensivelmente ao nível da veia jugular
interna. Trata-se, portanto, de um músculo digástrico.
(***) NOTA: Os músculos infrahioideus fazem descer o osso hioide. Todos estes músculos que atuam sobre o hioide contribuem para o abaixamento da mandíbula ao fixar a inserção hioideia dos
músculos suprahioideus.
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Infrahioide
Profundo Músculo
tirohioide
INFERIOR:
Tubérculos da face lateral
das lâminas da cartilagem
tiroide da laringe + linha
oblíqua da cartilagem
tiroide (une os tubérculos)
As fibras
musculares
ascendem
anteriormente à
membrana
tirohioideia
SUPERIOR:
1/3 lateral da margem
inferior e face posterior
do corpo do hioide
1/2 medial da face
inferior do corno maior
do hioide
Depressão do osso
hioide
Músculo
esternotiroide
INFERIOR:
Face posterior do manúbrio
esternal + 1ª cartilagem
esternocostal ipsilateral
As fibras
musculares
ascendem com
obliquidade
súpero-lateral,
anteriormente à
tiroide
SUPERIOR:
Tubérculos da face
lateral das lâminas da
cartilagem tiroideia da
laringe + linha oblíqua da
cartilagem tiroideia
Faz descer a laringe
e fixa o músculo
tirohioide, que, por
sua vez, faz o
abaixamento do
hioide
Superficial
Músculo
esternohioide
INFERIOR:
Face posterior da
extremidade esternal da
clavícula + ligamento
esternoclavicular posterior +
região contígua do
manúbrio esternal
As fibras
musculares
ascendem com
obliquidade
súpero-medial
SUPERIOR:
Margem inferior do
corpo do osso hioide, ao
nível da linha média
Abaixamento do
osso hioide
Músculo
omohioide(**)
INFERIOR:
O ventre inferior do
omohioide insere-se,
mediante fibras tendinosas,
na margem superior da
escápula (medialmente à
incisura da escápula)
Ventre inferior:
Oblíquo ântero-
súpero-
medialmente
Ventre superior:
Oblíquo súpero-
medialmente
SUPERIOR:
O ventre superior do
omohioide insere-se,
mediante fibras
tendinosas, na margem
inferior do corpo do
osso hioide
(lateralmente à inserção
do esternohioide)
Depressão do osso
hioide
Puxa o hioide
póstero-
inferiormente(***)
①
①
②
②
③
③
④
④
①. Músculo tirohioide; ②Músculo omohioide; ③.
Músculo esternohioide; ④Músculo esternotiroide
17
Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação
Músculos
da
região
anterior
do
pescoço
Superficial
Lateral
ECM
SUPERIOR:
Cabeça esternal:
(Esterno-mastoide-occipital)
a) Margem anterior e face
lateral do processo
mastoide do osso temporal;
b) Porção lateral da linha
nucal superior do occipital;
Corpo muscular
oblíquo em
sentido superior,
posterior e
lateral
INFERIOR:
Cabeça esternal:
Face anterior do
manúbrio esternal
Contração
homolateral:
- Flexão da cabeça;
- Inclinação
homolateral
(ipsilateral);
- Rotação
contralateral
Contração bilateral:
- Flexão da cabeça
» Se a cabeça estiver
previamente em
extensão, a
contração do ECM
pode auxiliar este
movimento;
» Se a cabeça for o
ponto fixo, o ECM
eleva o esterno e as
costelas (músculo
acessório da
inspiração)
Cabeça cleido-occipital:
2/3 laterais da linha nucal
superior (posteriormente à
inserção da cabeça esternal)
Corpo muscular
ascende
obliquamente
em sentido
posterior à
cabeça esternal;
Cabeça cleido-
occipital:
1/3 medial da face
superior da clavícula;
Cabeça cleido-mastóidea:
Margem anterior e face
lateral do processo
mastoide do osso temporal;
Corpo muscular
quase vertical,
oblíquo para
cima e para trás;
Cabeça cleido-
mastóidea:
Face superior da
clavícula, nas
proximidades da
margem posterior
desta face (logo,
inserção posterior à da
cabeça cleido-
occipital)
Anterior
Platisma
SUPERIOR:
a) Fibras anteriores:
Pele da protuberância
mentoniana;
b) Fibras médias:
Margem inferior da
mandíbula;
porção anterior da linha
oblíqua;
c) Fibras posteriores:
Continuam-se com as fibras
laterais do músculo
depressor do ângulo da
boca;
comissura labial;
pele da bochecha;
INFERIOR:
Cintura escapular;
face profunda da pele
que recobre o
acrómio;
regiões deltoideia e
infraclavicular;
Puxa para baixo a
pele do mento e da
comissura labial
①
②
①. ECM; ②. Platisma;
18
Músculos posteriores do pescoço
• Grupo Profundo:
o Reto posterior menor
o Reto posterior maior
o Oblíquo inferior
o Oblíquo superior
o Multífido
o Interespinhosos
• Grupo do Semi-espinhoso e Longuíssimo da Cabeça:
o Semi-espinhoso
o Longuíssimo da cabeça
o Longuíssimo do pescoço
o Porção cervical do m. iliocostal
• Grupo do Esplénio e Levantador da Escápula:
o Esplénio
o Levantador da escápula
• Grupo Superficial:
o Trapézio
19
Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades
M.
posteriores
do
pescoço
Profundo
Reto posterior
menor
Tubérculo
posterior do
atlas, de cada
lado da linha
média
Ascende
separado do
contralateral por
tecido
conjuntivo,
posteriormente à
membrana
atlantoccipital
posterior
1/3 medial da linha
nucal inferior do osso
occipital; escama e
crista occipital externa
subjacente
Extensão da
cabeça
Reto posterior
maior
Fossa lateral do
processo
espinhoso do
áxis, junto à
crista mediana
Ascende
obliquamente
com direção
ântero-lateral
Linha nucal inferior,
lateralmente à inserção
do reto posterior
menor; linha rugosa
subjacente
Extensão da
cabeça;
rotação
contralateral
da cabeça
Oblíquo inferior
Fossa lateral do
processo
espinhoso do
áxis, junto à
crista mediana,
ínfero-
lateralmente ao
reto posterior
maior
Ascende
obliquamente
com direção
súpero-lateral
Margem posterior do
processo transverso do
atlas
Rotação
contralateral
da cabeça
Oblíquo
superior
Vértice e face
superior do
processo
transverso do
atlas
Ascende súpero-
medialmente
1/3 lateral da linha
nucal inferior, e
impressões rugosas
acima e abaixo da
mesma; superiormente
à inserção do reto
posterior maior
Extensão da
cabeça;
inclinação
homolateral
da cabeça;
rotação
contralateral
da cabeça.
Multífido
O multífido é um transversoespinhoso que ocupa o canal vertebral compreendido entre os
processos espinhosos e o vértice dos processos transversos, ao longo de toda a coluna
vertebral. As fibras estendem-se desde os processos transversos aos processos espinhosos
ou até às lâminas das 4 vértebras cervicais correspondentes. Tal como Rouvière, e por uma
questão de concordância e facilidade, este músculo será descrito juntamente com os
músculos do dorso
Interespinhoso
s
Processo
espinhoso da
vertebra
subjacente
Vertical,
separados do
contralateral por
um ligamento
interespinhoso
Processo espinhoso da
vertebra suprajacente
Extensão da
coluna
vertebral;
São 6 ao
todo,
existindo
desde o
atlas a T1
③
①
②
④
⑤
⑥
①. Reto posterior menor; ②. Reto posterior maior; ③. Oblíquo inferior;
④. Oblíquo superior; ⑤. Multífido; ⑥. Interespinhosos
20
Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades
M.
posteriores
do
pescoço
Semi-espinhoso
e
Longuíssimo
da
Cabeça
Semi-
espinhoso
Através de feixes
tendinosos nos
processos
transversos de C3 a
C6;
feixes musculares
nos processos
espinhosos de C7 -
T1
Os feixes
musculares e
tendinosos
condensam-se e
ascendem à nuca
Na impressão rugosa entre
as duas linhas nucais do
occipital, lateralmente à
crista occipital externa
Extensão da cabeça;
inclinação homolateral
da cabeça
Distinguem-se duas
porções: uma
medial, dividida em
dois ventres
musculares e uma
lateral, mais larga
que a precedente
Longuíssimo da
cabeça
Ângulo de união dos
processos
transversos com os
processos
articulares
correspondentes de
C3/C4-T1
Vertical,
lateralmente ao
semi-espinhoso
Margem posterior do
processo mastoide do
temporal
Longuíssimo do
pescoço
Vértice dos
processos
transversos de T1-
T5
Ascende sobre o
longuíssimo da
cabeça,
assentando sob a
sua face lateral
Tubérculos posteriores dos
processos transversos de
C3-C7
Extensão da coluna
cervical;
inclinação homolateral
da coluna cervical
Porção cervical
do m. iliocostal
Margem superior
das 6 primeiras
costelas
Tubérculo posterior das
últimas C3/C4-C7
A descrição deste
musculo consta da
descrição dos
músculos do dorso
sendo que Rouvière
não é exaustivo
nesta secção
Esplénio
e
Levantador
da
Escápula
Esplénio
Metade inferior do
ligamento nucal;
processos
espinhosos de C7-
T4/T5;
ligamentos
interespinhosos
correspondentes
De notar que ao
ascender este
musculo adere
medialmente aos
processos
transversos de
C1-C3
2/3 laterais do lábio
inferior da linha nucal
superior;
margem posterior da face
lateral do processo
mastoide do temporal,
póstero-inferiormente à
inserção do ECM
(esternocleidomastoideu)
Extensão da cabeça;
inclinação homolateral
da cabeça;
rotação homolateral da
cabeça
Levantador da
escápula
Ângulo súpero-
medial da escápula
e margem medial da
mesma
Ascende com
direção ântero-
medial
Divide-se em 4/5 feixes
inserindo-se nos processos
transversos das 4/5
primeiras vértebras
cervicais
ESCÁPULA COMO
PONTO FIXO:
inclinação homolateral
da coluna
COLUNA CERVICAL
COMO PONTO FIXO:
traciona o ângulo
súpero-medial da
escápula, deprimindo o
ombro
①
②
③
④
①. Semi-espinhoso; ②. Longuíssimo da cabeça; ③. Longuíssimo do
pescoço; ④. Porção cervical do m. iliocostal
①
②
①.
Esplénio;
②
Levantador
da
escápula
21
Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades
M.
posteriores
do
pescoço
Superficial
Trapézio
1/3 medial da linha
nucal superior;
protuberância
occipital externa;
margem posterior
do ligamento nucal;
vértice dos
processos
espinhosos de C7-
T10 e ligamentos
interespinhosos
correspondentes
As fibras convergem na
clavícula, acrómio e
espinha da escápula.
Fibras superiores: 1/3
lateral da margem
posterior da clavícula;
Fibras médias: Acrómio e
espinha da escápula;
Fibras inferiores: Espinha
da escápula
Fibras superiores: tração
súpero-medial do
ombro; Fibras médias:
retropropulsão da
escápula, rotação
póstero-medial da
mesma e subsequente
elevação do ombro;
Fibras inferiores: tração
medial com depressão
da escápula e
subsequente elevação
do ombro
CINTURA ESCAPULAR
COMO PONTO FIXO:
inclinação e rotação
contralateral da cabeça
(fibras superiores) e
elevação do tronco
(fibras inferiores)
①
①. Trapézio
22
Músculos posteriores do tronco
• Grupo Posterior:
o Plano Profundo
▪ Massa Comum dos Eretores da
Coluna
▪ Transverso-Espinhosos
▪ Longuíssimo do Tórax
▪ Iliocostal
o Plano dos Serráteis Posteriores
▪ Serrátil Póstero-superior
▪ Serrátil Póstero-inferior
o Plano dos Romboides
▪ Romboide Maior
▪ Romboide Menor
o Plano Superficial
▪ Latíssimo do Dorso
▪ Trapézio
• Grupo Médio:
o Intertransversos
o Quadrado Lombar
• Grupo Anterior:
o Psoas-ilíaco
o Psoas Menor
23
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserções Ação Particularidades
Posterior
Profundo
Massa
comum dos
eretores da
coluna
Porção
carnosa e
profunda
Corresponde aos
transversos-
espinhosos
Extensão
da coluna
Este músculo ocupa o canal
sacro e o lombar e as suas
duas porções continuam-se
superiormente como os
músculos transversos-
espinhosos (parte profunda
e carnosa) e, inferiormente
à 12ªcostela, longuíssimo do
tórax (parte medial da
lâmina tendinosa) e
iliocostal (parte lateral da
lâmina tendinosa)
Lâmina
tendinosa
Espinha ilíaca póstero-
superior e porção
proximal da crista
ilíaca; tuberosidade
ilíaca; crista sagrada
medial e apófises
espinhosas de L9/L10-
L12
Transverso-
espinhoso
Rotador curto
Do processo
transverso à margem
inferior da lâmina da
vértebra suprajacente
Este músculo estende-se
desde o sacro (onde se
confunde com a massa
comum) ao áxis (os seus
feixes diminuem a partir de
C6) e divide-se em unidades
musculares
Rotador
longo
Multífido
curto
Do processo
transverso ao processo
espinhoso da vértebra
que se encontra 3
vértebras acima
Este músculo estende-se
desde o sacro (onde se
confunde com a massa
comum) ao áxis (os seus
feixes diminuem a partir de
C6) e divide-se em unidades
musculares menores, que
correspondem a 3 ou 4
vértebras sobrepostas, e
que se dividem em dois
fascículos: rotadores e
multífidos.
Multífido
longo
Do processo
transverso ao
processo espinhoso da
vértebra que se
localiza 4 vértebras
acima
①Rotador curto; ②Rotador longo;
③Intertransverso torácico; ④Intertransverso
Lombar; ⑤Semiespinhoso Torácico;
⑥Multífido (embora se distingam entre curto e longo,
dada a estreita relação entre fibras, muito difícil distinguir as
fibras)
*Nesta imagens são identificados outros músculos de modo a facilitar
a sistematização
①
②
③
④
⑤
⑥
24
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserções Ação Particularidades
Posterior
Profundo
Longuíssimo
do tórax
Fascículos
laterais/
costais
Da massa comum à
margem inferior dos
processos costais
(região lombar);
margem inferior das
costelas, medialmente
ao ângulo da costela
(região torácica)
Extensão
da coluna
Este músculo é grande, largo e
grosso na sua porção inferior
(massa comum) e estreito e fino
na sua porção superior, que se
estende, posteriormente ao
transverso-espinhoso, desde a
massa comum à 2ª costela,
dividindo-se em fascículos
terminais: laterais e mediais
Fascículos
mediais/trans
versos
Desde a massa comum
aos processos
acessórios das
vértebras lombares e
aos processos
transversos das
vértebras torácicas
Iliocostal
Porção
Torácica Os fascículos
musculares provêm da
porção lateral da fáscia
toracolombar que
recobre a massa
comum
Este músculo situa-se
lateralmente ao longuíssimo e
estende-se desde a massa comum
a C3 (por isso também é descrito
na secção dos músculos do
pescoço); é largo e grosso e tem a
forma de um prisma triangular na
sua parte inferior, diminuindo
gradualmente de volume
Porção
Lombar
Serráteis
posteriores
Serrátil
póstero-
superior
Superiormente: porção
inferior do ligamento
nucal; processos
espinhosos de C7-T3;
ligamentos
interespinhoso
correspondentes
Ínfero-lateralmente:
margem lateral da 1ª
costela; face lateral e
margem superior da
2ª, 3ª, 4ª e 5ª costelas
(lateralmente ao
ângulo)
Eleva as
primeiras
costelas:
músculo
inspirador
①
②
③
④
①Porção
Lombar do m
Iliocostal;
②Longuíssimo
do Tórax;
③Porção
Torácica do m.
Iliocostal;
④Longuíssimo
do pescoço (este
músculo faz parte
dos m. posteriores
do pescoço)
①
①Serrátil Póstero-superior
25
Grupo Plano Músculo Inserções Ação Particularidades
Posterior
Serráteis
posteriores
Serrátil
póstero-
inferior
Medialmente: processos
espinhosos de T11-L3 e
ligamentos interespinhoso
correspondentes
Súpero-lateralmente: margem
inferior e face lateral 9ª/10ª-
12ªcostela
Faz descer as 4
últimas costelas:
músculo
expirador
Romboides
Romboide
maior
Medialmente (fibras
tendinosas): porção inferior
do ligamento nucal; processos
espinhosos de C7-T4 e
ligamentos interespinhosos
correspondentes
Ínfero-lateralmente (fibras
tendinosas curtas/arco
aponevrótico): porção infra
espinhosa da margem medial,
desde a espinha ao ângulo
inferior da escápula
Elevação e
direção da
escápula para
medial;
depressão da
articulação do
ombro
(romboide maior
por rotação)
Romboide
menor
Medialmente (fibras
tendinosas): porção inferior
do ligamento nucal; processos
espinhosos de C7-T4 e
ligamentos interespinhosos
correspondentes
Ínfero-lateralmente: margem
medial da escápula, desde o
ângulo superior até à espinha
Superficial
Latíssimo do
dorso
Este músculo encontra-se descrito na secção de membro superior
Trapézio Este músculo encontra-se descrito na secção dos músculos posteriores do pescoço
①
①Serrátil Póstero-inferior
①
②
①Romboide
maior
②Romboide
menor
26
Grupo Músculo Inserções Ação Particularidades
Médio
Intertransversos
(São atrofiados e representados por fascículos
fibrosos que se estendem entre dois processos
transversos vizinhos, perto do vértice)
Fascículo lateral: estende-se entre dois processos
costais (músculo intercostal)
Fascículo medial: une os processos acessórios de
duas vértebras lombares vizinhas
Inclinação lateral da
coluna
Existem também
músculos intertransversos
no pescoço, que se
encontram descritos na
secção correspondente
Quadrado
lombar
Inferiormente (fibras tendinosas): porção
posterior do lábio interno da crista ilíaca; margem
superior do ligamento iliolombar
Súpero-medialmente (fibras musculares e lâmina
tendinosa): margem inferior e 2/3 mediais da 12ª
costela
CRISTA ÍLIACA
COMO PONTO FIXO:
inclinação
homolateral da
coluna vertebral;
depressão da 12ª
costela
COLUNA VERTEBRAL
COMO PONTO FIXO:
inclinação
homolateral da
pélvis
Este músculo é aplanado
e quadrilátero e localiza-
se anteriormente à massa
comum dos eretores da
coluna, estando separado
desde pela aponevrose de
inserção posterior do
transverso do abdómen
Inferiormente (fibras tendinosas): porção
posterior do lábio interno da crista ilíaca; margem
superior do ligamento iliolombar
Súpero-medialmente (4 linguetas tendinosas):
ápice dos processos costais de L1-L4
Superiormente: margem inferior da 12ª costela
Ínfero-medialmente (fascículos tendinosos):
vértice e face anterior dos processos costais das
vértebras lombares
(Estes fascículos entrecruzam-se com os
iliotransversos ao nível da sua inserção nos
processos costais)
①Quadrado Lombar
②Intertransversos
①
②
27
Grupo Músculo Plano Inserções Ação Particularidades
Anterior
Íliopsoas
Psoas-Maior
Porção principal: discos intervertebrais de T12-L5
(fascículos tendinosos); face lateral de T12-L5; face
lateral dos corpos vertebrais desde a margem
superior à margem inferior (arcos tendinosos)
(Estes arcos tendinosos unem os fascículos que se
inserem nos corpos e nos discos intervertebrais e
limitam juntamente com a face lateral de cada
corpo vertebral orifícios correspondentes
atravessados por vasos lombares e por ramos
comunicantes do tronco simpático)
Porção acessória (mais profunda e coberta pela
porção principal): face anterior dos processos
costais das vértebras lombares
(Os fascículos procedentes dos corpos vertebrais,
assim como os que se inserem nos processos
costais, unem-se numa massa comum, à exceção da
porção que recobre o corpo vertebral, havendo aqui
um interstício celular por onde se difundem os
ramos do plexo lombar e da veia lombar
ascendente)
PÉLVIS COMO
PONTO FIXO:
Flexão da coxa
sobre a pélvis e
sua rotação
lateral
FÉMUR COMO
PONTO FIXO:
flexão do
tronco e
rotação
contralateral
O corpo muscular é fusiforme e percorre
a coluna lombar anteriormente aos
processos costais até L5; aqui dirige-se
para a porção medial da fossa ilíaca e
penetra na coxa, passando entre a
porção lateral do ligamento inguinal e o
canal que apresenta a margem anterior
do osso ilíaco (o Rouvi, e penso que o
Pina, dizem coxal, mas esqueçam, é
ilíaco, coxal nem devia ser uma palavra),
desde a espinha ilíaca ântero-superior à
eminência iliopúbica.
O psoas-maior atravessa a articulação da
anca anteriormente e insere-se, através
de um tendão, no vértice do trocânter
menor do fémur. O extremo superior
deste músculo encontra-se na parede
posterior da cavidade torácica,
porquanto é superior ao ligamento
arqueado medial do diafragma.
Ilíaco
Superiormente: fossa ilíaca; lábio interno da crista
ilíaca; ligamento iliolombar; porção lateral da asa do
sacro; 1/3 posterior da linha arcuata; face medial
das espinhas ilíacas anteriores e lábio medial da
incisura que as separa
Ântero-ínfero-medialmente: lateralmente ao
tendão do psoas maior/trocânter menor por tendão
individualizado
Psoas menor
Superiormente: Corpos de T12 e L1 e disco
intervertebral
Inferiormente: porção superior da eminência
iliopúbica (tendão que se une estreitamente à fáscia
ilíaca)
Flexão da
pélvis sobre a
coluna lombar
Músculo inconstante
É anterior ao psoas maior
①Psoas-
Maior;
②Ilíaco;
③Psoas
Menor.
①
②
③
28
Músculos da Região Ântero-Lateral do Tórax
• Grupo Profundo:
o Transverso do Tórax
• Grupo Intercostal:
1. Plano Interno:
o Subcostal
o Intercostal Íntimo
2. Plano Médio:
o Intercostal Interno
3. Plano Externo:
o Intercostal Externo
o Elevador das costelas
• Grupo Superficial:
o Peitoral Menor
o Peitoral Maior
o Subclávio
o Serrátil Anterior
29
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades
Profundo
Transverso do
Tórax
Lateral: Face
posterior e
margem inferior
da 3ª à 6ª
cartilagens
costais
As suas fibras
dirigem-se
medialmente para
unirem o esterno às
cartilagens costais,
num trajeto
convergente
Medial: Face posterior e
margem lateral da parte
inferior do esterno e
processo xifoide
Baixa as
cartilagens
costais
Intercostal
Interno
Subcostal
Superior: Face
interna da
costela
suprajacente
Inferior: Face interna da
costela subjacente
Auxilia na
expiração
30
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades
Intercostal
Interno
Intercostal
Íntimo
Superior: Lábio
medial do sulco
costal da costela
suprajacente,
medialmente ao
intercostal
interno
As suas fibras
descendem
obliquamente
póstero-
inferiormente
Inferior:
Margem
superior da
costela
subjacente
Auxilia na
expiração
(músculo
expiratório)
Estende-se desde
o ângulo
posterior da
costela até a 5/6
cm da margem
lateral do
esterno
Médio
Intercostal
Interno
Superior:
Vertente lateral
do sulco costal
da costela
suprajacente,
medialmente ao
intercostal
externo
As suas fibras
descendem
obliquamente
póstero-
inferiormente
Inferior:
Margem
superior da
costela
subjacente.
Auxilia na
expiração
(músculo
expiratório)
Estende-se desde
a linha axilar
média até à
margem lateral
do esterno
Externo
Intercostal
Externo
Superior: Lábio
lateral do sulco
costal da costela
suprajacente
As suas fibras
dirigem-se
obliquamente
ântero-
inferiormente
Inferior:
Lábio lateral
da margem
superior da
costela
Eleva as
costelas na
inspiração
forçada
(músculo
inspiratório
)
Estende-se desde
a articulação
costo-
transversária até
à articulação
condrocostal
(continua-se
anteriormente
pela membrana
intercostal
externa
Elevador
das
Costelas
Superior:
Processo
transverso da
vértebra
suprajacente
Estende-se
obliquamente
ínfero-
lateralmente
Inferior:
Porção curta:
margem
superior e
face lateral
da costela
subjacente
Porção longa:
na 2ª costela
subjacente
Eleva as
costelas
É posterior ao
intercostal
externo,
podendo cobri-lo
parcialmente
31
Grupo Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades
Superficial
Peitoral
Menor
Proximal: Margem
medial do processo
coracoide da
escápula
As suas fibras
seguem um
trajeto
oblíquo
ínfero-medial
Distal: Margem
superior e face lateral
da 3ª à 5ª costela (ao
nível das articulações
condrocostais)
COSTELAS COMO PONTO FIXO:
baixa a espádua
ESCÁPULA COMO PONTO FIXO:
eleva as costelas (músculo inspirador
acessório)
Peitoral Maior
Medial: 2/3 mediais
da margem anterior
da clavícula; face
anterior do esterno;
1ª à 5ª/6ª cartilagem
costal; porção
anterior da bainha do
músculo reto
abdominal
As suas fibras
convergem
dirigindo-se
lateralmente
Lateral: Lábio lateral
do sulco
intertubercular
Adutor e rotador medial do úmero
ÚMERO COMO PONTO FIXO:
eleva a grelha costal (músculo
inspirador acessório)
Superficial
Subclávio
Lateral: Sulco do
subclávio na face
inferior da clavícula
As suas fibras
dirigem-se
obliquamente
ântero-
ínfero-
medialmente
Medial: Face superior
da 1ª costela e
cartilagem costal
correspondente
1ª COSTELA COMO PONTO FIXO:
desce a clavícula e consequentemente
a espádua
CLAVÍCULA COMO PONTO FIXO:
eleva a 1ª costela (músculo inspirador
acessório)
Serrátil
Anterior
Proximal: Margem
medial da escápula
As suas fibras
divergem
dirigindo-se
ântero-
ínfero-
lateralmente
Distal: Face lateral da
1ª à 10ª costela
Mantém a escápula aplicada contra o
tórax
PAREDE TORÁCICA COMO PONTO
FIXO:
desloca a escápula para a frente e
para fora- desloca superiormente o
ângulo lateral da escápula e eleva o
ombro – Movimento de báscula
ESCÁPULA COMO PONTO FIXO:
eleva as costelas (músculo inspirador
acessório)
Chamado
“músculo
do boxe”
porque
protrai a
escápula
para
anterior
32
Músculos Ântero-laterais do Abdómen
• Músculos Largos do Abdómen:
o Oblíquo Externo
o Oblíquo Interno
o Transverso do Abdómen
• Músculos Longos do Abdómen:
o Reto do Abdómen
o Piramidal
33
Grupo Músculo Inserção Inserção Ação Particularidade
M.
Largos
do
Abdómen
Oblíquo
Externo
Superior ou costal:
Digitações musculares e
tendinosas nas 7 ou 8
últimas costelas; linha alba
Inferior ou púbica:
Pilar Lateral - espinha púbica e face
anterior do púbis
Pilar Médio - face anterior do púbis
e espinha púbica contralateral
Pilar Medial - púbis do lado oposto;
espinha púbica; crista pectínea
Contribui para a
manutenção do
tónus muscular; flete
o tórax e comprime
os órgãos
abdominais; flexão
lateral contra a
resistência e baixa as
costelas
As fibras
entrecruzam
com as do lado
oposto,
contribuindo
para a
formação da
Linha Alba.
Oblíquo
Interno
Inferiormente: Ligamento
inguinal; crista ilíaca e
processo espinhoso de L5
Superiormente:
Fibras posteriores - Margem inferior
e vértice das 4 últimas cartilagens
costais
Fibras médias - Aponevrose do
oblíquo interno
Fibras inferiores - face anterior da
sínfise púbica; margem superior da
púbis e superfície pectínea
Abaixamento das
costelas e tórax
(expiração)
Unilateral - Rotação
homolateral do tórax
Transvers
o do
Abdómen
Posterior: Face medial dos
6 últimos arcos costais;
processos costiformes de
L1-L4; lábio medial
da crista ilíaca e 1/3 lateral
do ligamento inguinal
Anterior: Linha alba; púbis, sínfise
pública; espinha púbica e crista
pectínea
Músculo expirador,
comprime os órgãos
abdominais
M.
Longos
do
Abdómen
Reto do
Abdómen
Superiormente
Digitação lateral - 5ª
cartilagem costal
Digitação média - 6ª
cartilagem costal
Digitação medial - 7ª
cartilagem costal e
processo xifoide
Inferiormente: Margem superior e
face anterior do púbis e face
anterior da sínfise púbica
Flexão do tronco e
abaixamento das
costelas. Comprime
os órgãos ao
contrair-se,
favorecendo a
micção, a defecação
e o vómito.
Manutenção do
tónus muscular
As suas fibras
musculares são
parcialmente
interrompidas
por 3 ou 4 fitas
tendinosas
transversais
Piramidal
Superiormente: Linha alba
(ponto médio entre o
umbigo e o púbis)
Inferiormente: púbis e sínfise
púbica
Cria tensão na
porção inferior da
linha alba, mas o seu
contributo tem uma
significância
fisiológica duvidosa.
Inconstante
①. Oblíquo
Externo;
②. Oblíquo
Interno;
③. Reto
Abdominal;
④.
Transverso do
Abdómen;
⑤.
Piramidal;
①
②
③
④
⑤
34
Diafragma
Forma
e
situação
O diafragma é largo, plano e fino, constituindo um septo muscular entre as cavidades
torácica e abdominal; tem a forma de uma cúpula convexa superiormente, cuja base
se fixa ao contorno da abertura inferior do tórax.
A cúpula apresenta uma forma irregular, dividindo-se em duas porções, direita e
esquerda, por uma incisura que se relaciona com a coluna vertebral e por uma
depressão na zona média que corresponde ao coração; é mais acentuada à direita.
O ponto mais superior da cúpula corresponde, na expiração, à metade inferior do 4º
espaço intercostal, à direita, e à 5ª cartilagem costal, à esquerda. A porção média
corresponde à base do processo xifoide.
É considerado um músculo digástrico porque é constituído por sucessivos fascículos
musculares digástricos cujas porções carnudas e musculares se encontram à periferia
e cujos tendões se unem no centro.
Constituição
Centro
tendinoso
O centro tendinoso corresponde à união dos tendões dos fascículos musculares que constituem o diafragma, sendo
uma lâmina tendinosa muito resistente no centro deste músculo.
Possui uma incisura posterior e tem a forma de um trevo, possuindo três folíolos: anterior, direito e esquerdo.
• Folíolo anterior: é o maior e é alargado transversalmente
• Folíolo direito: o seu eixo maior é oblíquo póstero-lateralmente
• Folíolo esquerdo: é o mais pequeno e o seu eixo maior é oblíquo póstero-lateralmente
As fibras tendinosas deste centro apresentam direções diversas, sendo que algumas se unem para formar dois
fascículos diferenciados: a fita semicircular superior e a fita semicircular inferior.
• Fita semicircular superior: localiza-se na face convexa do diafragma, rodeando póstero-medialmente o
orifício da veia cava inferior e terminando em forma de leque nos folíolos anterior e direito
• Fita semicircular inferior: esta fita só é visível, em qualquer das faces diafragmáticas, na porção anterior do
orifício da veia cava, que rodeia ântero-lateralmente; estende-se do folíolo direito ao esquerdo, formando
uma curva côncava posteriormente
35
Porção
periférica/muscular
Porção
lombar/vertebral
Nesta porção distinguem-se, de cada lado da linha média, uma porção medial e uma lateral.
• Porção medial/Pilares do diafragma: as fibras que pertencem a esta porção inserem-se nos
corpos vertebrais e formam, à direita e à esquerda, dois fascículos grossos denominados
pilares do diafragma; os pilares dividem-se frequentemente em dois fascículos, medial ou
principal e lateral ou acessório (no meio dos quais passa o nervo esplâncnico maior), sendo
que a maioria das suas fibras tendinosas se entrecruzam na linha média com as restantes a
serem diretamente descendentes. O tendão de cada pilar continua-se com um corpo
muscular ascendente ântero-superiormente, formando uma camada muscular que termina
na incisura posterior do centro tendinoso. Estes pilares limitam com a coluna uma abertura
dividida em dois orifícios (ver orifícios), em que o fascículo divisório do pilar esquerdo é
anterior ao do direito.
➢ Pilar direito: mais largo que o esquerdo e insere-se nos corpos de L2-L3/L4 e
respetivos discos intervertebrais
➢ Pilar esquerdo: insere-se em L2, podendo atingir L3, e nos discos intervertebrais
correspondentes
• Porção lateral: lâmina muscular, separada da porção medial correspondente por um
interstício atravessado pelo tronco simpático e pelo nervo esplâncnico menor, cujas fibras se
inserem no ligamento arqueado medial (arco do psoas); as fibras que se originam neste
ligamento terminam nas porções laterais da incisura posterior do centro tendinoso.
Porção
costal
As inserções costais do diafragma fazem-se por digitações individuais que se inserem na face interna
dos seis últimos arcos costais e nos três arcos aponevróticos que unem, respetivamente, o vértice da
10ª costela com o da 11ª, o vértice da 11ª com o da 12ª e o vértice da 12ª com a face anterior do
processo costiforme de L1. Estão separadas entre si imediatamente após as suas inserções por um
interstício onde passam o nervo intercostal correspondente e um ramo da artéria musculo-frénica. As
fibras da porção costal do diafragma terminam nas margens laterais dos folíolos do centro tendinoso.
• Inserções nos arcos costais: efetuam-se por intermédio de 6 digitações distintas.
➢ 1ª e 2ª digitações: inserem-se na cartilagem do 7º e 8º arcos costais,
respetivamente
➢ 3ª digitação: insere-se na cartilagem e na porção óssea do 9º arco costal
➢ 4ª, 5ª e 6ª digitações: face interna da porção óssea do 10º, 11º e 12º arcos costais,
respetivamente; encontram-se unidas aos fascículos do transverso do abdómen
• Inserções nos arcos aponevróticos: a única coisa digna de nota nestas inserções é que o
último arco aponevrótico (12ª costela –> face anterior do processo costiforme de L1) cruza
a face anterior do quadrado lombar, constituindo o ligamento arqueado lateral/arco do
quadrado lombar. As fibras que se inserem neste ligamento formam uma lâmina muscular
delgada que, quando ausente, origina uma solução de continuidade no plano diafragmático,
o triângulo lombocostal/hiato costo-diafragmático, que faz comunicar a loca renal com o
tecido supleural.
①
②
③
*
① Pilar direito do diafragma; ② Pilar esquerdo do diafragma; ③
Músculo suspensor do duodeno (* este músculo não é descrito neste
trabalho dado que é apenas relevante para os meios de fixação do bloco
duodeno-pancreático e, em particular, da última porção do duodeno;
encontra-se apenas representado para não gerar confusão)
① Face costal do Diafragma
①
36
Porção
esternal
É constituída ou por um único fascículo muscular na linha média ou por dois fascículos separados
por um interstício celular; inserem-se na face posterior do extremo inferior do processo xifoide,
sendo que algumas fibras podem atingir a linha branca.
A porção esternal encontra-se separada da costal por interstícios celulares de largura variável
Orifícios
Orifícios
principais
• Orifício da veia cava (fibroso): encontra-se na união dos folíolos direito e anterior, ao nível
de T8, e dá passagem à veia cava; tem forma de elipse e o seu eixo maior é póstero-anterior
da direita para a esquerda. É limitado póstero-medialmente pela fita semicircular superior e
ântero-lateralmente pela semicircular inferior.
• Hiato aórtico (fibroso): encontra-se ao nível de T12, estando rodeado por um arco tendinoso
formado pelos tendões dos pilares do diafragma e por uma prolongação medial destes; dá
passagem à aorta e ao ducto torácico, sendo que a aorta apenas adere à porção anterior do
hiato
• Hiato esofágico (muscular): está ao nível de T10, à esquerda da linha média, tendo forma de
elipse; é atravessado pelo esófago e pelos nervos vagos (anterior e posterior), sendo que o
esófago está aderente a este hiato por intermédio de tecido conjuntivo denso e fibras
musculares que se estendem do diafragma às paredes do esófago
•
Orifícios
secundários
• Tronco simpático: atravessa o interstício compreendido entre os pilares e a lâmina muscular
do ligamento arqueado medial
• Nervos esplâncnicos maiores: interstício entre o fascículo principal e acessório dos pilares
• Nervos esplâncnicos menores: orifício do tronco simpático/orifício próprio lateral ao dos
esplâncnicos maiores e medial ao tronco simpático/hiato aórtico
• Raiz medial da veia ázigos (direita) e raiz medial da veia hemiázigos (esquerda): orifício dos
esplâncnicos maiores/hiato aórtico
• Triângulo esternocostal: corresponde ao interstício entre as porções lombar e costal e dá
passagem à artéria epigástrica superior
• 6º - 10º nervos intercostais e ramos da artéria musculo frénica: espaço entre as digitações
costais
Ação
O diafragma é o principal músculo inspirador, uma vez que consegue aumentar os três diâmetros do tórax.
• Diâmetro vertical: com a contração das fibras musculares, estas alisam a sua curvatura, abatendo
ligeiramente o centro tendinoso
• Diâmetros ântero-posterior e transversal: tendo como ponto fixo o centro tendinoso (que está
imobilizado devido à sua relação com o pericárdio, superiormente, e com as vísceras abdominais,
inferiormente), as fibras musculares atuam sobre as costelas, elevando-as; o movimento de elevação
costal leva não só a uma deslocação lateral da costela, como a uma projeção anterior do esterno.
①
②
③
① Hiato da
VCI e VCI; (T8)
② Hiato
aórtico e
Aorta; (T10)
③ Hiato
esofágico e
Esófago (T12)
① Tronco
Simpático
② Nervos
esplâncnicos
maiores
③ Nervos
esplâncnicos
menores
④ Veia lombar
ascendente e raiz
da veia ázigos
①
②
③
④
37
Músculos do Ombro
• Grupo Posterior:
o Latíssimo do Dorso
o Redondo Maior
▪ Coifa dos Rotadores:
o Supra-espinhoso
o Infra-espinhoso
o Redondo Menor
o Subescapular
• Grupo Lateral:
o Deltoide
• Grupo Medial:
o Serrátil Anterior
• Grupo Anterior:
▪ Plano Profundo:
o Subclávio
o Peitoral Menor
▪ Plano Superficial:
o Peitoral Maior
38
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Posterior
Latíssimo do
Dorso
Medial:
Processos
espinhosos
T7-L5; crista
sagrada
média; 1/3
posterior da
crista ilíaca e
face lateral da
8ª à 12ª
costela
As suas fibras mais
superiores dirigem-se
horizontalmente para
ântero-lateralmente,
enquanto que as restantes
percorrem um trajeto
oblíquo ântero-súpero-
lateral
Lateral: Fundo
do sulco
intertubercular
(anteriormente
ao tendão de
inserção do
redondo maior
e medialmente
ao tendão do
peitoral maior)
TRONCO COMO
PONTO FIXO:
desloca
posteriormente o
braço e rotação
medial do braço
ÚMERO COMO
PONTO FIXO:
elevador do
tronco
Percorre a
margem
inferior do
redondo
maior
passando,
para anterior
a este ao
mesmo
tempo que
sofre uma
torção e a
sua margem
superior
passa a ser a
inferior e
vice-versa
Redondo Maior
Medial:
Porção ínfero-
lateral da
fossa infra-
espinhal
As suas fibras dirigem-se
ântero-súpero-lateralmente
Lateral: Lábio
medial do sulco
intertubercular
do úmero
(posteriormente
ao tendão de
inserção do
latíssimo do
dorso)
ESCÁPULA COMO
PONTO FIXO:
Adutor e rotador
medial do úmero
ÚMERO COMO
PONTO FIXO:
elevador do
ângulo inferior da
escápula e do
ombro
Posterior
Coifa
dos
Rotadores
Supra-espinhoso
Medial: 3/4
mediais da
fossa supra-
espinhal
As suas fibras dirigem-se
horizontalmente para
lateral, preenchendo a fossa
supra-espinhal, passando
inferiormente à articulação
acrómio-clavicular e ao
ligamento córaco-acromial
Lateral: Porção
superior do
tubérculo maior
do úmero
Abdutor do
braço;
elevador do
braço, aquando
da rotação lateral
do úmero
Atua como
um
ligamento
ativo da
articulação
gleno-
umeral
①. Latíssimo do Dorso; ②. Redondo
Maior;
①
②
39
①. Supra-espinhoso;
②. Infra-espinhoso.
Posterior
Coifa
dos
Rotadores
Infra-espinhoso
Medial: Fossa
infra-espinhal
As suas fibras dirigem-se
lateralmente, preenchendo
a fossa infra-espinhal,
passando posteriormente à
articulação gleno-umeral
Lateral: Porção
média do
tubérculo maior
do úmero
Rotador lateral e
adutor do braço
Extensor do braço
Contribui
para manter
em contacto
as superfícies
articulares da
articulação
gleno-umeral
Redondo Menor
Medial:
Porção lateral
da fossa infra-
espinhal e 1/2
superior da
margem
lateral da
escápula
As suas fibras dirigem-se
súpero-lateralmente,
inferiormente ao infra-
espinhoso e superiormente
ao redondo maior,
passando posteriormente à
articulação gleno-umeral
Lateral: Porção
inferior do
tubérculo maior
do úmero
Subescapular
Medial: Toda a
face anterior
da escápula -
fossa
subescapular
As suas fibras convergem
para o ângulo lateral da
escápula, aplicando-se
sobre a face anterior da
cápsula articular da
articulação gleno-umeral
Lateral: Porção
súpero-medial
do tubérculo
menor do
úmero
Rotação medial
do braço; adução
do úmero
Contribui
para manter
em contacto
as superfícies
articulares da
articulação
gleno-umeral
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
①
②
40
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Lateral
Deltoide
Proximal: 1
/3 lateral
da margem
anterior da
clavícula, vértice e
margem lateral do
acrómio e margem
posterior da
espinha da
escápula
As suas fibras mais
anteriores descendem
póstero-ínfero-
lateralmente;
as suas fibras médias
descendem ínfero-
lateralmente;
as suas fibras mais
posteriores descendem
ântero-ínfero-
lateralmente.
Distal:
Tuberosidade
deltoide na
porção média
da face lateral
do úmero
Abdutor do braço
Quando as fibras mais
anteriores contraem
isoladamente, dirigem o braço
ântero-medialmente (flexão)
Quando as fibras mais
posteriores contraem
isoladamente, dirigem o braço
póstero-lateralmente
(extensão)
Medial
Serrátil
Anterior
Proximal: Margem
medial da escápula
As suas fibras divergem
dirigindo-se ântero-ínfero-
lateralmente
Distal: Face
lateral da 1ª à
10ª costela
Mantém a escápula aplicada
contra o tórax
PAREDE TORÁCICA COMO
PONTO FIXO:
desloca a escápula para a
frente e para fora- desloca
superiormente o ângulo
lateral da escápula e eleva o
ombro – Movimento de
báscula
ESCÁPULA COMO PONTO
FIXO:
eleva as costelas (músculo
inspirador acessório)
Chamado
“músculo do
boxe” porque
protrai a
escápula para
anterior
Anterior
Profundo
Subclávio
Lateral: Sulco do
subclávio na face
inferior da
clavícula
As suas fibras dirigem-se
obliquamente para
ântero-ínfero-
medialmente
Medial: Face
superior da 1ª
costela e
cartilagem
costal
correspondent
e
1ª COSTELA COMO PONTO
FIXO:
desce a clavícula e
consequentemente a espádua
CLAVÍCULA COMO PONTO
FIXO:
eleva a 1ª costela (músculo
inspirador acessório)
41
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Anterior
Profundo
Peitoral
Menor
Proximal: Margem medial do
processo coracoide da
escápula
As suas fibras
seguem um trajeto
oblíquo ínfero-
medial
Distal: Margem
superior e face
lateral da 3ª à 5ª
costela (ao nível
das articulações
condrocostais)
COSTELAS COMO PONTO
FIXO:
baixa a espádua
ESCÁPULA COMO
PONTO FIXO:
eleva as costelas
(músculo inspirador
acessório)
Superficial
Peitoral
Maior
Medial: 2/3 mediais da
margem anterior da
clavícula; face anterior do
esterno; 1ª à 5ª/6ª
cartilagem costal; porção
anterior da bainha do
músculo reto abdominal
As suas fibras
convergem
dirigindo-se
lateralmente
Lateral: Lábio
lateral do sulco
intertubercular
Adutor e rotador medial
do úmero
ÚMERO COMO PONTO
FIXO:
eleva a grelha costal
(músculo inspirador
acessório)
42
Músculos do Braço
• Grupo Anterior:
▪ Plano Profundo:
o Coracobraquial
o Braquial
▪ Plano Superficial:
o Bicípite Braquial
• Grupo Posterior:
o Tricípite Braquial
43
Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade
Anterior
Profundo
Coracobraquial
Proximal: Porção
medial do vértice
do processo
coracoide
As suas fibras dirigem-se
ínfero-lateralmente,
passando posteriormente
ao peitoral maior e
anteriormente ao tendão
do subescapular
Distal: 1/3 médio
da face medial do
úmero
Flexor e adutor
do Braço
Braquial
Proximal: Margem
anterior e faces
medial e lateral do
úmero
As suas fibras descendem,
passando anteriormente à
articulação do cotovelo
Distal: Parte
ínfero-medial da
face inferior do
processo
coronoide da ulna
Flexor do
antebraço sobre
o braço
Superficial
Bicípite
Braquial
Proximal:
Curta Porção- Face
lateral do vértice do
processo coracoide
Longa Porção-
Porção mais
superior do debrum
glenoide; lábio da
cavidade glenoide
da escápula e
tubérculo
supraglenóide
As fibras de ambas as
porções dirigem-se
inferiormente, unindo-se na
porção média do úmero. O
corpo muscular único
continua o percurso
descendente anteriormente
ao braquial
Distal: Na metade
posterior da
tuberosidade
radial
Flexor do
antebraço sobre
o braço
Quando atua
sobre o
antebraço em
pronação, faz
primeiro a sua
supinação e
depois a sua
flexão
Posterior
Tricípite
Braquial
Proximal:
Longa Porção-
Tubérculo
infraglenóide da
escápula;
extremidade
superior da
margem lateral da
escápula e debrum
glenóide
Vasto Lateral- Face
posterior do úmero
(súpero-
lateralmente ao
sulco radial)
Vasto Medial- Face
posterior do úmero
(ínfero-
medialmente ao
sulco radial)
As fibras das 3 porções
dirigem-se inferiormente
unindo-se (o vasto medial é
coberto pelo vasto lateral e
pela longa porção). Desta
união resulta um tendão
comum que continua o
trajeto descendente
Distal: Face
superior do
olecrânio através
de um tendão
comum das 3
porções
Extensor do
antebraço sobre
o braço
CP
LP
①
②
③
④
①Coracobraquial;
②Braquial;
③Bicípite Braquial;
④Tricípite Braquial
44
Músculos do Antebraço
• Grupo Anterior:
o Profundo:
Pronador Quadrado
o Flexores Profundos:
Flexor profundo dos dedos
Flexor longo do polegar
Lumbricais
o Flexores Superficiais:
Flexor superficial dos dedos
o Epicondialianos Mediais Superficiais;
Pronador redondo
Flexor Radial do Carpo
Longo Palmar
Flexor Ulnar do Carpo
Medial
→→→
Superficial
→→→
• Grupo Lateral:
o Supinador
o Extensor Radial Curto do Carpo
o Extensor Radial Longo do Carpo
o Braquiorradial
• Grupo Posterior:
o Profundo:
Abdutor longo do polegar
Extensor Curto do polegar
Extensor Longo do polegar
Extensor do indicador
o Superficial:
Extensor dos dedos
Extensor do dedo mínimo
Extensor ulnar do carpo
Ancóneo
Inferior
e
Medial
→→→
Medial
→→→
45
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Anterior
Profundo
Pronador
Quadrado
¼ inferior da margem medial e face anterior
da ulna
Transversalmente
da Ulna ao Rádio
¼ inferior da face anterior e margem anterior do
rádio
Pronação do antebraço e
da mão
Flexores
Profundos
Flexor
Profundo dos
Dedos
¾ superiores da face medial e face anterior
da ulna; faces medial e anterior do processo
coronoide
Dirigem-se
inferiormente
como quatro
tendões e
atravessam o canal
do carpo
Face anterior da base da 3ª falange
Flexão da 3ª falange sobre
a 2ª; flexão da mão sobre
o antebraço
Ao nível dos dedos,
cada tendão
perfurante passa
num anel formado
pelo desdobramento
do tendão do flexor
sup.- o anel é
fechado num ponto
chamado quiasma
tendinoso de
Camper
Flexor Longo do
polegar
Face anterior do rádio (desde a tuberosidade
bicipital até ao músculo pronador quadrado)
e face lateral do processo coronoide
Atravessa o canal
do carpo,
lateralmente aos
tendões do fl. pr.
dos dedos
Face anterior da base da 2º falange do polegar (1º
dedo)
Flexão da 2ª falange sobre
a 1ª; flexão da 1ª falange
sobre o metacarpo
Lumbricais
1º e 2º: Margem lateral e face anterior do
tendão do músculo flexor comum profundo
dos dedos correspondente
3º e 4º: Margem lateral e face anterior dos 2
tendões dos músculos flexores comuns
profundos entre os quais se situam
1º e 2º: Face lateral da articulação metacárpico-
falângica e margem lateral do tendão do músculo
extensor dos dedos correspondente
3º e 4º : Face lateral da articulação metacárpico-
falângica e margem lateral do tendão do músculo
extensor do dedo correspondente
Flexão da 1ª falange e
extensão das outras duas
São 4 músculos
lumbricais
Flexores
Superficiais
Flexor
Superficial dos
dedos
Feixe úmero-ulnar: face anterior do
epicôndilo medial e do processo coronoide
Feixe radial: margem anterior do rádio
Face anterior da base da 2º falange do 2º, 3º, 4º e 5º
dedo
Flexão da 2ª falange sobre
a 1ª; flexão da 1ª falange
sobre o metacarpo; flexão
da mão sobre o antebraço
As duas cabeças
unem-se, formando
um arco no qual
penetra o nervo
mediano e a artéria
ulnar
Epicondialianos
Mediais
Superficiais
Pronador
Redondo
Feixe coronoide: processo coronoide Porção média da face lateral do rádio
Pronação do antebraço e
da mão
Flexor Radial do
Carpo
Epicôndilo medial (tendão comum)
Face anterior da base dos 2º e 3º ossos metacárpicos
Flexão da mão sobre o
antebraço; pronação da
mão; abdução da mão
Palmar Longo
Ligamento anular do carpo e alguns feixes continuam-
se com a aponevrose palmar superficial
Flexão da mão sobre o
antebraço
Flexor Ulnar do
Carpo
Porção média da face anterior do pisiforme
Flexão e adução da mão
Feixe ulnar: margem medial do olecrânio
e 2/3 superiores da margem posterior da ulna
46
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Particularidades
Lateral
Supinador
Epicôndilo lateral (tendão comum)
Feixe Superficial: porção superior
da margem anterior do rádio
Feixe Profundo: colo do rádio e
face anterior e lateral do rádio
Supinação do Antebraço
Extensor Radial
Curto do Carpo
Base do processo estiloide do 3º
osso metacárpico Extensão e Abdução da mão
Extensor Radial
Longo do Carpo
Parte lateral da face dorsal da
base do 2º osso metacárpico
Braquiorradial Margem ântero-lateral do úmero
Base do processo estiloide do
rádio
Flexão do antebraço sobre o braço; supinação
do antebraço apenas quando este está em
completa pronação
Posterior
Profundo
Abdutor Longo
do Polegar
Face posterior da ulna e do rádio
Face lateral da base do 1º osso
metacárpico
Abdução do 1º dedo
Extensor Curto
do Polegar
Rádio
Face dorsal da base da 1ª falange
do 1º dedo
Extensão e abdução do 1º dedo e 1º osso
metacárpico
TABAQUEIRA ANATÓMICA: espaço
sobre a porção póstero-lateral do
carpo. Limitada pelos tendões dos
músculos extensores do 1º dedo.
Passam no seu fundo os tendões dos
músculos extensores radiais e a
artéria radial
Extensor Longo
do Polegar
Face posterior da ulna
Base da face superior da 2ª
falange do 1º dedo
Extensão da 2ª falange sobre a 1º; extensão da
1º falange sobre o 1º osso metacárpico;
extensão do 1º osso metacárpico sobre o carpo
Extensor do
Indicador
Face posterior da ulna
Articulação metacárpico-
falângica do 2º dedo
Extensão do 2º dedo
Superficial
Extensor dos
dedos
Epicôndilo lateral
Face posterior da base da 3ª
falange do 2º ao 4º dedo
Extensão da 2ª e 3ª falanges sobre a 1ª
Extensão da 1ª falange sobre o metacarpo
Extensão da mão sobre o antebraço
Base da 1ª falange ao nível da
articulação metacárpico-
falângica, face posterior da base
da 2ª falange
Extensor do
dedo mínimo
Extensão do 5º dedo
Face posterior da base da 3ª
falange do dedo mínimo
Extensor Ulnar
do Carpo
Tubérculo medial da extremidade
superior do 5º osso metacárpico
Extensão e adução da mão
Ancóneo
Face lateral do olecrânio e 1/3
superior da face posterior da ulna
Extensão do antebraço
É o único músculo do antebraço que faz
a extensão do antebraço e, como tal, os
dois músculos extensores do antebraço
são o tricípite braquial e o ancóneo
47
①⑥
①
③
④
⑤
⑦
⑧
⑨
①. Flexor Superficial dos Dedos; ②. Flexor Longo do Polegar; ③. Lumbricais; ④. Flexor Profundo dos Dedos; ⑤. Pronador Quadrado; ⑥. Pronador Redondo;
⑦. Flexor Radial do Carpo; ⑧. Palmar Longo; ⑨. Flexor Ulnar do Carpo;
②
⑥
48
③
④
②
①
⑤
⑥
⑦
⑧
⑨
⑩
⑪
⑫
①. Ancóneo; ②. Extensor Ulnar do Carpo; ③. Extensor dos Dedos; ④. Extensor Longo do Polegar; ⑤. Extensor do Dedo Mínimo; ⑥. Abdutor Longo do Polegar;
⑦. Extensor Curto do Polegar; ⑧. Extensor do Indicador; ⑨. Braquiorradial; ⑩. Extensor Radial Curto do Carpo; ⑪. Extensor Radial Longo do Carpo; ⑫. Supinador
①
② ③
④
⑤
⑥
⑦
⑧
49
Músculos da mão
• Grupo Da Eminência Tenar:
o Adutor do polegar
o Flexor curto do polegar
o Oponente do polegar
o Abdutor curto do polegar
• Grupo Da Eminência Hipotenar:
o Oponente do dedo mínimo
o Flexor Curto do dedo mínimo
o Abdutor do dedo mínimo
o Palmar curto
• Grupo dos Interósseos (grupo médio):
o Interósseos Dorsais
o Interósseos Palmares
50
Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação
Mão
Eminência
Tenar
Adutor do
polegar
Trapézio, trapezoide e
hamato; 2º e 3º
metacarpo; face
anterior das 2ª, 3ª e 4ª
art. metacarpo-
falângicas; fáscia palmar
profunda
As fibras convergem na
1ª articulação
metacarpo-falângica
Face medial da falange
proximal do polegar
Adutor do polegar
Flexor curto
do polegar
Tubérculo do osso
trapézio; face anterior
do osso trapezoide e
capitato
A união das duas
cabeças musculares
continua-se por um
canal onde se encontra
o tendão do flexor
longo do polegar
Tubérculo lateral da base
da falange proximal do
polegar
Desloca o polegar ântero-
medialmente, atuando como
adutor
Oponente do
polegar
Tubérculo do osso
trapézio; face anterior
do retináculo dos
flexores
Oblíqua ínfero-lateral
Porção lateral da face
anterior do 1º metacarpo,
ao longo de toda a sua
extensão
Desloca o 1º metacarpo ântero-
medialmente - movimento de
oponência
Abdutor
curto do
polegar
Tubérculo do osso
escafoide e face
anterior do retináculo
dos flexores
Ínfero-lateral
Tubérculo lateral da base
da falange proximal do
polegar
Opõe o polegar ao segundo dedo
(desloca-o ântero-lateralmente
juntamente com o 1º metacarpo)
- movimento de abdução
Eminência
Hipotenar
Oponente do
dedo mínimo
Face medial do gancho
do hamato; retináculo
dos flexores
Ínfero-medial
Porção medial da face
anterior do 5º metacarpo,
ao longo de toda a sua
extensão
Opõe o dedo mínimo ao polegar
(desloca-o ântero-lateralmente)
Flexor Curto
do dedo
mínimo
Face medial do gancho
do hamato; face medial
do retináculo dos
flexores
Descendente até à face
anterior do dedo
mínimo
Face medial da falange
proximal do 5º dedo;
tendão do flexor do 5º
dedo
Flexão do dedo mínimo
Abdutor do
dedo mínimo
Pisiforme e expansão
tendinosa do flexor
ulnar do carpo
Descende até à face
anterior do dedo
mínimo
Confunde-se com a do
flexor ulnar do carpo
Flexão e abdução do dedo
mínimo
Palmar curto
Margem medial da
aponevrose palmar
De lateral a medial e
ligeiramente de
superior a inferior
Face profunda da derme,
na margem medial da
eminência hipotenar
Tensiona a eminência hipotenar
②
③
④
①. Adutor do polegar; ②. Flexor curto do polegar; ③.
Oponente do polegar; ④. Abdutor curto do polegar (faded)
①
①
④
②
③
①. Oponente do dedo mínimo; ②. Flexor
curto do dedo mínimo; ③. Abdutor do dedo
mínimo; ④. Palmar curto
51
Grupo Músculo Inserção
Proximal
Direção Inserção Distal Ação Particularidade
Mão
Interósseos
(grupo
médio)
Interósseos
Dorsais
Face
lateral/medial
do metacarpo
que delimita o
espaço
interósseo; na
face interna do
metacarpo
mais próximo
do eixo da
mão; porção
dorsal da face
interna do
metacarpo
mais distante
do eixo da mão
Unem-se
fechando o
espaço
interósseo
Falange
proximal e
tendão do
extensor
correspondente
Flexão da
falange
proximal e
extensão
das
restantes;
separam do
eixo da mão
os dedos em
que se
inserem
São 4 e ocupam
os espaços
interósseos.
Denominam-se
de 1º a 4º de
acordo com a
direção látero-
medial.
Estendem-se
desde os
metacarpos à
falange
proximal e
tendão do
extensor
correspondente
Interósseos
Palmares
Metade palmar
da face lateral
ou medial do
metacarpo
mais próximo
do eixo da mão
Descendem até
à art.
metacarpo-
falângica
correspondente
Tendão do
extensor
correspondente
Flexão da
falange
proximal e
extensão
das
restantes;
aproximam
do eixo da
mão os
dedos em
que se
inserem
São 3, porém
pode existir um
inconstante
que se insere
no polegar
①
②
③
④
⑤
⑥
⑦
①. 1º Interósseo dorsal; ②. 1º Interósseo palmar; ③. 2º Interósseo dorsal;
④. 3º Interósseo dorsal; ⑤. 2º Interósseo palmar; ⑥. 4º Interósseo dorsal;
⑦. 3º Interósseo palmar.
52
Períneo
• Plano Profundo
o Elevador do Ânus
▪ Ílio-coccígeo
▪ Pubo-coccígeo
▪ Pubo-retal
o Isquiococcígeo
• Plano Médio
o Transverso Profundo
o Esfíncter Externo da Uretra
• Plano Superficial
o Triângulo Urogenital ou Grupo Anterior
▪ Bulbo-esponjoso
▪ Ísquio-cavernoso
▪ Transverso Superficial
▪ Constritor da Vulva ( )
o Triângulo Anal ou Grupo Posterior
▪ Esfíncter Externo do Ânus
53
Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Profundo
Elevador
do Ânus
Porção Ílio-
coccígea,
Lateral ou
Esfincteriana
Face posterior do
púbis; fáscia
obturadora; face
medial da espinha
isquiática
Dirigem-se em
sentido
póstero-ínfero-
medial
Face lateral
das últimas
vértebras
coccígeas e
ligamento
ano-coccígeo
Compressão
do reto
(função
esfincteriana)
Porção
Pubo-
coccígea,
Medial ou
Elevadora
Face posterior do
corpo do púbis;
ligamento pubo-
vesical
Orientam-se
posteriormente
Face anterior
e lateral do
reto
Elevação e
dilatação do
reto
Porção
Pubo-retal
Face posterior do
corpo do púbis
Convergem
com as
contralaterais,
posteriormente
ao reto
Centro
tendinoso do
períneo
Desloca o reto
ântero-
superiormente
(ajuda na
contração do
esfíncter anal)
Esta porção
toma um papel
importante na
continência
fecal
Isquiococcígeo
Face medial da
espinha isquiática;
incisura isquiática
maior; ligamento
sacro-espinhoso
Orientam-se
posteriormente
Face lateral
das 3 últimas
vértebras
sagradas e das
3 primeiras
coccígeas
Sustentação
dos órgãos
pélvicos;
desloca o
cóccix
anteriormente
Em conjunto
com o Elevador
do Ânus e as
aponevroses
adjacentes,
formam o
Diafragma
Pélvico
Médio
Transverso Profundo
Ísquio; ramo
Isquiopúbico
Direcionam-se
súpero-
medialmente,
terminado
posteriormente
à uretra
Centro
tendinoso do
períneo
Sustentação
da bexiga (e
próstata);
auxiliar da
ejaculação
Esfíncter Externo da
Uretra
Lâmina inferior do
diafragma pélvico;
em redor da uretra
Dirigem-se
posteriormente,
unindo-se às
contralaterais
Centro
tendinoso do
períneo
Encerramento
da porção
membranosa
da uretra
①. Porção Ílio-Coccígea; ②. Porção Pubo-coccígea; ③. Porção
Pubo-retal; ④. Isquiococcígeo.
①
②
③
④
①. Transverso Profundo; ②. Esfíncter Externo da Uretra.
①
②
54
Plano Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidade
Superficial
Triângulo
Urogenital
Transverso Superficial
Face medial do
ísquio e ramo
isquiopúbico;
esfíncter externo do
ânus; porção medial
do elevador do ânus
Direcionam-se
medialmente
Centro
tendinoso do
períneo
Compressão
da
porção
anterior do
canal anal
Ísquio-cavernoso
Ramo isquiopúbico;
face medial do
ísquio
Cobre o corpo
cavernoso
ipsilateral em
toda a sua
extensão
Túnica
albugínea do
corpo
cavernoso
Ereção
Bulbo-esponjoso
Centro tendinoso
do períneo
Dirige-se
anteriormente,
sendo que na
mulher, cobre o
bulbo do
vestíbulo,
enquanto que
no homem
cobre o corpo
esponjoso
Túnica
albugínea do
corpo
esponjoso ( )
Ereção e
ejaculação;
ereção,
compressão
do orifício
vaginal e
lubrificação
vaginal
No homem,
encontramos
ainda o
Compressor do
Bulbo, que
consiste em
fibras do bulbo-
esponjoso que
rodeiam o
bulbo do Pénis
Rafe mediana ( )
Dorso do
Clítoris ( )
Bulbo do pénis ( )
Arco Púbico
( )
Constritor da Vulva ( )
Centro tendinoso
do períneo
Dirige-se
anteriormente,
rodeando a
vagina
Parede
anterior da
vagina; septo
uretrovaginal
Estreitamento
do orifício
vaginal
Triângulo
Anal
Esfíncter Externo do
Ânus
Vértice do cóccix;
ligamento ano-
coccígeo
As fibras unem-
se anterior e
posteriormente
ao canal anal,
dando origem a
dois arcos que o
rodeiam
Centro
tendinoso do
períneo;
camada
profunda da
pele
Controlo
voluntário da
defecação e
encerramento
do canal anal
①. Transverso Superficial; ②. Ísquio-cavernoso; ③. Bulbo-
esponjoso; ④. Esfíncter Externo do Ânus; ⑤. Constritor da Vulva.
①
②
③
④
③
④
⑤
55
Bacia
• Região Pélvica
o Plano do Psoas-Ilíaco
▪ Psoas Maior
▪ Ilíaco
• Região Glútea
o Plano Profundo
▪ Glúteo Mínimo
▪ Piriforme
▪ Obturador Interno
▪ Gémeo Superior
▪ Gémeo Inferior
▪ Quadrado Femoral (ou Crural)
▪ Obturador Externo
o Plano Médio
▪ Glúteo Médio
o Plano Superficial
▪ Glúteo Máximo
▪ Tensor da Fáscia Lata
56
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação
Região
Pélvica
Psoas-Ilíaco
Psoas Maior
Face lateral das vértebras
T12-L5 e discos
intervertebrais
correspondentes
As fibras dirigem-
se ínfero-
lateralmente
Trocânter menor do
Fémur
Flexão da coxa sobre a
bacia; rotação lateral da
coxa;
FÉMUR COMO PONTO
FIXO:
Contração Unilateral:
Flexão do tronco e
rotação contralateral da
bacia
Contração Bilateral:
Flexão do tronco
Ilíaco
Fossa Ilíaca (exceto a porção
ântero-inferior); lábio medial
da crista ilíaca; ligamento
iliolombar; base do sacro;
face medial das espinhas
ilíacas anteriores
Inicialmente,
dirigem-se ínfero-
medialmente até
atingirem o psoas
maior, depois
seguem o mesmo
trajeto que este
Face lateral do
tendão do psoas
maior
Região
Glútea
Profundo
Glúteo
Mínimo
Face externa do ílio entre a
linha glútea anterior e a
inferior
Convergem
ântero-ínfero-
lateralmente
Margem anterior do
trocânter maior do
fémur
Abdução da coxa;
Contração dos feixes
anteriores: Rotação
medial da coxa
Contração dos feixes
posteriores: Rotação
lateral da coxa
FÉMUR COMO PONTO
FIXO:
Extensão da bacia e
inclinação homolateral
da mesma
Piriforme
Face anterior de S2-S4;
ligamento sacro-tuberoso;
incisura isquiática maior
Dirigem-se
ântero-ínfero-
lateralmente
Porção medial da
margem superior do
trocânter maior do
fémur
Abdução e rotação
lateral da coxa;
estabiliza a articulação
coxofemoral
①. Psoas Maior; ②. Ilíaco; ③. Psoas-ilíaco.
①
②
③
①. Glúteo Mínimo; ②. Piriforme.
②
①
57
①. Gémeo Superior; ②. Obturador Interno; ③. Gémeo
Inferior; ④. Quadrado Femoral.
Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Região
Glútea
Plano
Profundo Obturador Interno
Face interna da
membrana
obturadora; face
medial do ramo
isquiopúbico
Dirigem-se
póstero-
lateralmente,
passando pela
incisura
isquiática menor
Face medial do
trocânter maior do
fémur
(inferiormente à
inserção do
piriforme) Rotação lateral da
coxa
Gémeo Superior
Face lateral da espinha
isquiática As fibras
acompanham o
obturador
interno
Face medial do
trocânter maior do
fémur
Gémeo Inferior
Tuberosidade
isquiática; ligamento
sacro-tuberoso
Face medial do
trocânter do fémur
(na fossa
intertrocantérica)
Quadrado Femoral
(Quadrado Crural)
Face lateral da
tuberosidade
isquiática
As fibras dirigem-
se lateralmente
Tubérculo quadrado
na crista
intertrocantérica do
Fémur
Adução e rotação
lateral da coxa
Obturador Externo
Face externa da
membrana obturadora
(exceto a porção
superior)
Póstero-lateral
Fossa trocantérica
do trocânter maior
do fémur
Rotação lateral da
coxa
Plano
Médio
Glúteo Médio
Face glútea do ílio
(entre as linhas glúteas
anterior e posterior);
¾ posteriores do lábio
medial da crista ilíaca
Ínfero-lateral
Crista oblíqua da
face lateral do
trocânter maior do
fémur
Abdução da coxa
Contração dos
feixes anteriores:
Rotação medial da
coxa
Contração dos
feixes posteriores:
Rotação lateral da
coxa
FÉMUR COMO
PONTO FIXO:
Extensão da bacia
e inclinação
homolateral da
mesma
①. Glúteo Médio; ②. Obturador Externo.
①
②
① ②
③
④
58
Plano Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades
Região
Glútea
Superficial
Glúteo
Máximo
¼ posterior da
crista ilíaca;
face glútea do ílio
(posteriormente à
linha glútea
posterior);
crista sagrada
mediana e laterais;
margens laterais
do sacro e cóccix
Ínfero-lateral
Fibras Superficiais:
Margem posterior
do tensor da fáscia
lata e do trato
iliotibial
Extensão e
rotação lateral
da coxa
Contração dos
feixes inferiores:
Adução da coxa
Contração dos
feixes superiores:
Abdução da coxa
FÉMUR COMO
PONTO FIXO:
Estabilização da
bacia; inclinação
homolateral e
imprime-lhe um
movimento de
rotação
contralateral
Fibras Profundas:
Ramo lateral da
trifurcação e lábio
lateral da linha
áspera;
tuberosidade glútea
do fémur
Tensor da
Fáscia Lata
Porção anterior do
lábio lateral da
crista ilíaca; porção
lateral da espinha
ilíaca ântero-
superior
Côndilo lateral da
tíbia (Tubérculo de
Gerdy); linha
supracondiliana
lateral;
margem lateral da
patela
Extensão da
perna; abdução e
rotação medial
da coxa
O trato iliotibial
é uma
aponevrose
que se estende
da crista ilíaca
até à tíbia,
dando inserção
ao tensor da
fáscia lata e ao
glúteo máximo
①. Tensor da Fáscia Lata; ②. Trato
Iliotibial; ③. Glúteo Máximo.
①
②
③
59
*Estes 3 músculos constituem a pata de ganso e inserem-se por um tendão conjunto na tíbia
Músculos da Coxa
• Grupo Anterior
o Plano Profundo
▪ Quadricípede Femoral
▪ Músculo Articular do Joelho
o Plano Superficial
▪ Sartório *
• Grupo Medial
o Plano Profundo
▪ Adutor Máximo
o Plano Médio
▪ Adutor Curto
o Plano Superficial
▪ Adutor Longo
▪ Pectíneo
▪ Grácil *
• Grupo Posterior
o Semimembranoso
o Semitendinoso *
o Bicípede Femoral
60
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades
Anterior
Profundo
Quadricípede
femoral
Reto femoral
(mais
anterior)
Face lateral da
espinha ilíaca
ântero-inferior
(tendão da cabeça
direta); porção
posterior do sulco
localizado
imediatamente
acima do lábio do
acetábulo (tendão
da cabeça refletida)
Os dois tendões
unem-se e
continuam-se
mediante uma
lâmina tendinosa
que desce sobre a
face anterior do
músculo até meio
da coxa
Extensão
da perna;
flexão da
coxa
sobre a
pélvis
(reto
femoral)
Este músculo cobre
a quase totalidade
do corpo do fémur e
nasce de quatro
cabeças musculares
distintas (as suas
subdivisões).
Quanto à sua
inserção inferior
(tendão do
quadricípede
femoral), esta é
apenas aparente
uma vez que os
tendões dos vários
músculos que
compõem o
quadricípede não se
fundem, formando,
ao invés disso, 3
planos tendinosos
sobrepostos:
Plano tendinoso
superficial: tendão
do reto femoral (da
margem anterior da
base da patela à
tuberosidade da
tíbia – fascículos
superficiais do
ligamento patelar)
Plano tendinoso
médio: tendões dos
vastos lateral e
medial
Plano tendinoso
profundo: tendão
do vasto intermédio
Vasto medial
(medial ao
vasto
intermédio na
face medial
do fémur)
Superiormente:
lábio medial da linha
áspera e ramo
medial da sua
trifurcação; extremo
inferior da linha
intertrocantérica;
bifurcação da linha
áspera (lâmina
tendinosa muito
aderente às lâminas
tendinosas dos
adutores)
Ântero-
inferiormente:
após rodearem e
cobrirem a face
medial do fémur
(onde não se
inserem, NÃO HÁ
INSERÇÕES NA
FACE MEDIAL DO
FÉMUR) terminam
numa lâmina
tendinosa que
contribui para a
formação do
tendão do
quadricípede
femoral
①Reto Femoral; ②Vasto Medial.
①
②
61
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades
Anterior
Profundo
Quadricípede
Femoral (cont.)
Vasto lateral
(encontra-se
lateralmente
ao vasto
intermédio e
cobre grande
parte da sua
extensão)
De superior a inferior: crista
rugosa que limita medial e
inferiormente a face anterior
do trocânter maior; crista que
limita inferiormente a face
lateral do trocânter maior;
lábio lateral da tuberosidade
glútea; lábio lateral da linha
áspera
Das inserções superiores nascem
fibras musculares que adquirem
várias direções e cobrem grande
parte do vasto intermédio,
terminando numa aponevrose de
inserção que aparece na face
profunda do músculo e que
contribuirá para a formação do
tendão do quadricípede
femoral
Vasto
intermédio
(mais
profundo)
Anteriormente: ¾ superiores
das faces anterior e lateral do
fémur; margens lateral e
medial do fémur
Medialmente: limite anterior
da face medial do corpo do
fémur
Lateralmente: Lábio lateral
da linha áspera, onde se
confundem com as inserções
do vasto lateral
Os fascículos anteriores dirigem-se
verticalmente para baixo e os laterais
e mediais de forma oblíqua: após
cobrirem as faces anterior e lateral
do fémur terminam na face profunda
de uma aponevrose/lâmina
tendinosa de inserção que ocupa a
face anterior do músculo; esta
aponevrose contribui para a
formação do tendão do
quadricípede femoral
Músculo
articular do
joelho
Face anterior do fémur,
inferiormente às inserções do
vasto intermédio
Bolsa supra-patelar
(Contrai-se ao mesmo
tempo que o
quadricípede) Elevação
da bolsa supra-patelar
aquando da extensão
da perna sobre a coxa
Este músculo consiste de dois fascículos
musculares posteriores ao vasto intermédio,
que os recobre.
É um músculo inconstante, não estando
presente quando a bolsa supra-patelar se
encontra em falta
Grupo Plano Músculos Inserção Superior Inserção Inferior Ação Particularidades
Anterior
Superficial
Sartório
Face lateral da espinha ilíaca ântero-
superior, anteriormente ao tensor da
fáscia lata; porção vizinha do sulco
subjacente
Daqui dirigem-se ínfero-medialmente,
cruzando o iliopsoas e o quadricípede até
alcançar a face medial da coxa
Dirige-se verticalmente, rodeia o côndilo
medial da tíbia e estende-se formando
uma aponevrose larga
A aponevrose
insere-se na face
medial da tíbia ao
redor da crista do
osso, inferiormente
à inserção do
ligamento patelar
Flexão da perna
sobre a coxa e
sua deslocação
para medial;
flexão da coxa
sobre a pélvis
O tendão terminal do sartório
situa-se anteriormente aos
tendões do grácil e
semitendinoso, formando a pata
de ganso; o tendão do sartório
encontra-se separado dos
restantes por uma bolsa sinovial
①Vasto
Lateral;
②Vasto
intermédio;
③Sartório;
④Músculo
articular do
joelho
①
②
③
④
62
Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades
Medial
Profundo
Adutor
máximo
Porção
medial/Fas
cículo
inferior
(constitui a
margem
medial do
músculo)
2/3 posteriores do ramo
isquiopúbico, inferiormente à
inserção do obturador interno;
face lateral da tuberosidade
isquiática, inferiormente ao
quadrado femoral; vértice/
porção póstero-inferior da
tuberosidade isquiática
Inferiormente:
tuberosidade
isquiática; tubérculo
do adutor (através
de um tendão
Adução e
rotação
lateral da
coxa; flexão
da coxa
(pectíneo,
adutor curto
e adutor
longo)
A inserção das fibras na linha
áspera é efetuada por intermédio
de uma lâmina tendinosa que se
une anteriormente às lâminas de
inserção dos outros adutores e é
interrompida em diferentes zonas
por orifícios arciformes que são
atravessados por ramos
vasculares.
As porções medial e lateral deste
músculo separam-se
inferiormente, sendo que o
intervalo que as separa é
transformado pelo fémur num
orifício triangular – hiato adutor –
por onde passam os vasos
femorais
Porção
lateral
2/3 posteriores do ramo
isquiopúbico, inferiormente à
inserção do obturador interno;
face lateral da tuberosidade
isquiática, inferiormente ao
quadrado femoral; vértice/
porção póstero-inferior da
tuberosidade isquiática
Fascículo superior:
desde o 1/3 médio
do ramo
isquiopúbico até ao
lábio medial do
ramo lateral da
trifurcação a linha
áspera
Fascículo médio:
toda a extensão do
interstício da linha
áspera
Médio
Adutor
curto
Fascículo
superior
Corpo do púbis e porção contígua
do ramo isquiopúbico, ântero-
superiormente ao adutor máximo
(Fibras
aponevróticas
curtas): Lábio lateral
da trifurcação da
linha áspera do
fémur
Esta inserção
condiciona muitas
vezes a formação da
crista do músculo
adutor
curto
Fascículo
inferior
Corpo do púbis e porção contígua
do ramo isquiopúbico, ântero-
superiormente ao adutor máximo
(Lâmina tendinosa):
porção superior do
interstício da linha
áspera
①Adutor máximo (feixe lateral);
②Adutor máximo (feixe medial);
③Adutor curto
①
②
③
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  • 2. 2 ÍNDICE Prefácio ............................................................................................................... 3 Músculos Mastigadores ...................................................................................... 6 Músculos da Mímica ........................................................................................... 8 Músculos anteriores do pescoço....................................................................... 13 Músculos posteriores do pescoço..................................................................... 18 Músculos posteriores do tronco ....................................................................... 22 Músculos da Região Ântero-Lateral do Tórax................................................... 28 Músculos Ântero-laterais do Abdómen............................................................ 32 Diafragma.......................................................................................................... 34 Músculos do Ombro.......................................................................................... 37 Músculos do Braço ............................................................................................ 42 Músculos do Antebraço .................................................................................... 44 Músculos da mão .............................................................................................. 49 Períneo .............................................................................................................. 52 Bacia .................................................................................................................. 55 Músculos da Coxa.............................................................................................. 59 Músculos da perna............................................................................................ 67 Músculos do pé ................................................................................................. 71
  • 3. 3 Prefácio No meio de uma semana demasiado cor de Ross (#osegundoanoéfácil), apresentamos a MUITO esperada (se mais alguém perguntasse pela sebenta ao Duarte, acho que ele explodia) 9Muscles 2.0!! (*aplausos*) Ok, agora a parte séria, anatomia é o cadeirão do semestre desde 1825 (that’s right, fui pesquisar) e por isso tem havido todo um longo trabalho de malta que não tem amor próprio, para fazer sebentas que tornem a anatomia mais suportável (porque aparentemente o Pina não chega). Nesse espírito, um grupo de três pessoas muito fofinhas que este ano deixam a faculdade mais pobre (a menos que venham assombrar a biblioteca de Anatomia como Harrisonians) decidiram fazer uma sebenta de músculos que tentou já combinar as duas nominas (todos sabemos que saber duas nominas devia ser pré-requisito). Mas como o espetáculo tem de continuar, e sentimos algumas falhas com a 9Muscles antiga, não ao nível do conteúdo, que é MESMO muito bom (estou a dizer isto de livre e espontânea vontade e declaro solenemente que não fui pressionada por nenhum dos autores da sebenta original para o dizer), mas principalmente a nível da nomina e do facto de não ter diafragma e períneo. Por isso, por uma variedade muito grande de motivos, um grupo de 6 pessoas que aparentemente gostam de ser exploradas e de não ter férias, decidiram reformular a sebenta que já existia e acrescentar os músculos que não estavam lá, e meio que chumbar a Histologia (e talvez Fármaco) no processo. Acima de tudo, esperamos que seja útil a quem começa, porque temos plena consciência que entrar de cabeça na anatomia é muito difícil e achamos que este é um formato que ajuda à compreensão e à retenção dos pormenores essenciais para a Gincana, mas também a quem quiser rever de forma rápida porque tempo não é algo que se possa dizer que tenhamos de sobra. E agora, porque eu sempre quis fazer uma sebenta para escrever um prefácio (o triste é que é verdade), mas não me lembrei de uma citação inspiradora para terminar, aqui vai uma citação que nos ajuda a aguentar as teóricas às 8: “Sou uma batata amorfa” (Joana Barroso, 2018) Ass: Beatriz Correia Agora a nível de informação mais útil. Esta sebenta foi feita tendo como base o Rouvière; assim a distribuição em planos e músculos é a desse mesmo tratado. As imagens foram feitas por nós, na maioria, usando um programa de anatomia 3D para desktops e tablets, o “Complete Anatomy”. Dito isto tudo, espero que gostem da sebenta e que vos seja útil. Qualquer dúvida, sugestão, erro que detetem ou agradecimento podem mandar mail para duarte.siquenique@campus.ul.pt. Prometo responder tão depressa quanto os serviços académicos. Alternativamente, podem sempre chatear o Marcelo Menino quando o virem na faculdade. Um desafio: tentem perceber qual cara na capa representa cada um de nós “Eu não espero que aquilo esteja pronto, vou logo lá” (Hugo Sousa, 2018) #Pérolas Medicinais Ass: Duarte Siquenique
  • 4. 4 A Beatriz quer agradecer aos coleguinhas que foram loucos o suficiente para se meterem nisto comigo, em especial ao Duarte, que é o principal responsável por ter passado das palavras às ações e ter começado a trabalhar (também têm de lhe agradecer o facto de a sebenta sair este ano e não no próximo, *ahem* manual de anatomia *ahem*), e ao Francisco por atender as minhas chamadas, resolver as minhas dúvidas existenciais e ouvir as minhas reclamações sobre o Rouvi (I’m a Pina girl). Também quero agradecer aos autores originais da sebenta, especialmente ao Pedro por me ter desafiado a melhorar a sebenta (vá eu sei que foi só para eu parar de reclamar, mas estou a ser querida). Por último, porque isto está a ficar muito longo e alguém que não sou eu vai ter de o formatar, queria agradecer muito às Kengas, por serem espetaculares no geral, por me deixarem ser a mãe e por termos as melhores sessões de procrastinação que a FMHell já viu. Após dias a escrever e formatar este tão nobre documento em conjunto com estas pessoas fantásticas , queria deixar umas palavras de agradecimento: - Ao meu coração, que teve a delicadeza de "quase" sofrer um enfarte da parede posterior cada vez que as tabelas desformatavam, a imagem fugia e apareciam 9 novas páginas do nada; - Ao CTRL+Z, melhor companheiro de viagem; - Ao meu amor platónico e sexual (ehehe)(aka Beatriz Correia) pelas chamadas infindáveis e discussões acesas sobre os mais irrelevantes temas - À Joana Barroso, que já se enganou no meu nome 2x este ano #whoiscounting #me - A todos vós, patinhos bebés que tendes esta sebenta para não vos afogardes nas turbulentas águas de II.I Numa nota final, um conselho de amigo, colega e monitor: NUNCA, MAS NUNCA façam uma sebenta em tabelas no word e se voluntariem para a formatar a seguir #burnoutisreal Beijinho no Glúteo Máximo, Francisco Lopes Depois do 1º ano nada doloroso e desvitalizante, este grupo fantástico decidiu rescindir com as possíveis férias calmas e livres de stress FMhéLlico e de vos trazer uma versão melhorada de uma excelente sebenta para que vocês, caloiros, possam morrer um bocadinho menos no mundo encantado de II.I. Por toda a vontade que fazer esta sebenta exigiu, alguns agradecimentos necessários: • Aos Capitão Fausto por lançarem mais uma malha incrível há 10 minutos que estou a ouvir enquanto escrevo isto (para os curiosos, de nome, Faço as Vontades. Sejam curiosos!) • Aos 5 marmanjos espetaculares que fizeram esta sebenta comigo e que nunca discutiram nóminas e divergências bibliográficas #TeamRocky • À falta de amor próprio, porque com ele não teríamos embarcado nesta aventura meio que masoquista • Aos Escravos, por serem as pessoas que estão sempre lá para tudo e por me terem ajudado a sobreviver ao quotidiano na FMHell com descompensação conjunta e uma amizade incrível #MamaPorca • À Turma 3, por terem sido a melhor turma que alguma vez podia ter tido e por termos sobrevivido juntos à dupla Roquette-Casimiro • E por último, ao Hugo Sousa e ao Duarte Siquenique, por serem aqueles que mais me aturam e que fazem esta vida fazível Marcelo Menino Queria agradecer ao fantástico grupo que se juntou e decidiu embarcar nesta longa e hercúlea viagem, que devido a uma Síndrome de Estocolmo aguda causada pelo stress que Medicina traz e por um sado-masoquismo pouco saudável, preferiram abdicar de umas revigorantes férias para vos trazer esta bela atualização de uma já grande sebenta. Queria agradecer também aos Escravos de Jó, pelas festas, pelas descompensações em conjunto, pelas aventuras e acima de tudo pela amizade, vocês fazem com que tudo isto valha a pena. Um agradecimento especial, ao Marcelo Menino e ao Duarte Siquenique, os meus primeiros pacientes psiquiátricos, aos quais até agora ainda não arranjei tratamento (it’s a work in progress), por me aturarem e por tornarem a vida na FMHell mais fácil. E por último, Caloiros, espero que esta sebenta vos seja muito útil e que vos facilite o estudo para a chacina de II.I. Hugo Sousa Antes de mais, gostava de agradecer a todos os masoquistas que decidiram iniciar este projeto e passar as férias de Verão a trabalhar nesta sebenta. Obrigada, malta, são um grupo com quem é fantástico trabalhar e não gostava de ter desesperado com nóminas com mais ninguém senão convosco! Um especial agradecimento ao chato do Duarte, sem o qual isto NUNCA teria ido para a frente com a rapidez com que foi… (acreditem, #aculpaédoDuarte). Obrigada a todas as pessoas que fazem da faculdade um sítio espetacular para se estar. Um enorme obrigado às Kengas por todas as conversas parvas (e sérias) que proporcionam e por estarem sempre lá para mais uma história idiota sobre o meu dia-à-dia nada monótono (#ondeestãoospêssegos?). Obrigada à turma 3, por ter sido a melhor turma da faculdade e por ter tornado o meu 1º ano um bocadinho menos doloroso. Obrigada à Antónia, a melhor mentora que alguma vez poderia ter tido e sem a qual não tinha sobrevivido ao 1º ano da faculdade, e à Sara, a melhor mentoranda e a mais recente adição à "família". E, por último, um grande obrigada à Raquel por ser a minha pessoa na faculdade (e fora dela) e por me ter perguntado quando é que eu acabava esta sebenta UMAS HORAS DEPOIS de eu a ter acabado!! Para o Afonso e para a Catarina, os meus zigotos, boa sorte, espero que esta sebenta vos seja muito útil! You're all awesome. Joana Barroso Acabado o primeiro ano do curso de medicina, defrontei- me com imenso tempo livre que não sabia que existia. Decidi por isso, juntamente com outras mentes mais para o outro lado do que para este (Bia e Francisco), avançar com um projeto de correção da sebenta. Como ia ser muito trabalho decidimos juntar escravos alunos trabalhadores para ajudar neste documento digno da FML. Nunca conseguiria fazer isto sozinho, por isso tenho alguns agradecimentos a fazer: • Aos 5 amigos do meu coração que decidiram embarcar nesta aventura; • Às pessoas que me permitiram ser a voz irritante deste grupo ao, incessantemente, me perguntarem “Quando sai a sebenta”. Com isto digo o Zé, o Azeiteiro e inúmeros caloiros; • Ao Pina, sem o qual a anatomia não se fazia; • À minha família, que ainda não percebeu o conceito de “sebenta”; • Às Kengas, cujas história mirabolantes me entretêm durante horas; • Aos Escravos de Jó, que as nossas saídas não se traduzam num estágio hospitalar de curta duração; • À turma 3, que me permitiu sobreviver ao 1º ano; • À Ruca, por estar sempre lá; • Ao Marcelo e ao Hugo por me aturarem nos bons e maus momentos. Duarte Siquenique
  • 5. 5
  • 6. 6 Músculos Mastigadores • Temporal • Masséter • Pterigóide Medial • Pterigóide Lateral
  • 7. 7 Músculo Inserção Fixa Direção Inserção Móvel Ação Particularidades Temporal Fossa temporal; Linha temporal inferior e crista infratemporal; 2/3 superiores da lâmina profunda da fáscia temporal Ocupa a fossa temporal, os fascículos convergem até aos processos coronoides da mandíbula Processo coronoide (margem anterior e posterior, face medial e parte superior da face lateral) Elevação da mandíbula Insere-se em todos os limites da fossa temporal com exceção da sua margem anterior da qual está separado por uma pequena bolsa de tecido adiposo (Grynfelk e Peyron) Masséter Feixe superficial - ¾ anteriores da margem inferior do arco zigomático Feixe médio - margem inferior do arco zigomático Feixe profundo - face medial do arco zigomático Feixe superficial – Ângulo da mandíbula (gónion), margem inferior e face lateral do ramo da mandíbula Feixe médio - face lateral do ramo da mandíbula Feixe profundo – Face lateral do processo coronoide Pterigóide Medial Fundo da fossa pterigoide; porção medial da asa lateral e porção anterior da asa medial do processo pterigoide do esfenoide; Processo piramidal do osso palatino Face medial do ângulo da mandíbula e do ramo ascendente da mandíbula Pterigóide Lateral Feixe superior (esfenoidal): Face lateral da asa maior do esfenoide; crista infratemporal; face lateral do processo pterigoide do esfenoide. Feixe inferior (pterigoide): Face lateral do processo pterigoide; face lateral do processo piramidal do palatino; porção adjacente da tuberosidade da maxila; Margem anterior da fibrocartilagem da articulação têmporo- mandíbular (ATM); pequena fossa ântero- medial ao colo da mandíbula Lateralidade/ Didução da mandíbula contralateral ao músculo contraído Propulsão da mandíbula se o músculo for contraído bilateralmente ② ③ ① ④ ⑤ ①. Temporal; ②. Masséter (superficial); ③. Masséter (médio); ④. Pterigoide Medial; ⑤. Pterigoide Lateral;
  • 8. 8 Músculos da Mímica • Grupo dos Olhos: o Occipitofrontal o Piramidal do nariz o Orbicular do olho o Corrugador do supercílio • Grupo das orelhas: o Auricular anterior o Auricular superior o Auricular posterior • Grupo do nariz: o Porção transversa do m. nasal o Porção alar do m. nasal o Mirtiforme • Grupo da Boca: o Elevador do ângulo da boca o Bucinador o Depressor do lábio inferior o M. Mentonianos o Elevador do lábio superior e da asa do nariz o Elevador do lábio superior o Zigomático menor o Zigomático maior o Risório o Depressor do ângulo da boca o Platisma o Orbicular da boca o Compressor dos lábios
  • 9. 9 Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades M. da mímica Olhos Occipitofrontal O ventre occipital insere-se nos 2/3 laterais da linha nucal superior e na margem posterior da aponevrose epicraniana O ventre frontal insere-se na margem anterior da aponevrose epicraniana e na face profunda da pele das sobrancelhas e região interciliar O ventre occipital é sobretudo tensor da aponevrose epicraniana. VENTRE OCCIPITAL COMO PONTO FIXO: O ventre frontal eleva a pele das sobrancelhas e região interciliar. VENTRE FRONTAL COMO PONTO FIXO: O ventre occipital traciona posteriormente o couro cabeludo É um m. digástrico, composto pelo m. frontal, anteriormente, e o m. occipital posteriormente unidos pelo tendão conjunto que corresponde ao prolongamento da aponevrose epicraniana Piramidal do nariz Cartilagem lateral e porção ínfero- medial do osso nasal Ascendem entrecruzando- se com feixes do ventre frontal do m occipitofrontal Face profunda da pele da região interciliar Traciona inferiormente a pele das sobrancelhas Orbicular do olho É um m. particular constituído por fibras concêntricas em redor das pálpebras. É subdividido em 3 porções: uma porção palpebral, que apresenta inserções fibrosas nas pálpebras; uma porção orbitária, apresentando inserções ósseas formando um anel muscular em redor das pálpebras e órbita; uma porção profunda (músculo de Homer) que se insere medialmente no ducto e saco lacrimal Oclusão do orifício palpebral; auxílio na circulação de lágrimas; dilatação do saco lacrimal Corrugador do supercílio Extremo medial do arco supraciliar Dirigem-se lateralmente ao longo do arco supraciliar Face profunda dos 2/3 mediais da pele da sobrancelha Eleva a porção média da sobrancelha, deprimindo os 1/3 mediais e laterais ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ①. Occipitofrontal (ventre frontal); ②. Piramidal do nariz; ③. Orbicular do olho; ④. Corrugador do supercílio; ⑤. Aponevrose epicraniana; ⑥. Occipitofrontal (ventre occipital)
  • 10. 10 Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação M. da mímica Orelha Auricular anterior Aponevrose epicraniana Espinha da hélix e margem anterior da concha São músculos acessórios, cuja ação é nula ou vestigial na espécie humana v Auricular superior Aponevrose epicraniana Convexidade da face medial da orelha (fossa triangular da antehelix) Auricular posterior Base do processo mastoide Convexidade da concha da orelha Nariz Porção transversa do m. nasal Lâmina fascial que recobre o dorso do nariz e se une ao lado oposto Sulco nasolabial (fibras inferiores aderem à face profunda da pele e as fibras superiores continuam-se com fascículos laterais do m. mirtiforme) Dilatador das narinas (puxa a asa do nariz ântero-superiormente) Porção alar do m. nasal Cartilagem da asa do nariz Sulco nasolabial Aumenta o diâmetro transversal das narinas Mirtiforme Porção inferior da fossa incisiva e eminência alveolar do canino Dirige-se superiormente Face profunda da pele entre a cavidade oral e nasal e margem posterior do orifício das narinas Faz descer a asa do nariz e diminui o diâmetro transversal da narina ① ② ③ ①. Auricular anterior; ②. Auricular superior; ③. Auricular posterior; ① ② ③ ①. Porção transversa do m. nasal; ②. Porção alar do m. nasal; ③. Mirtiforme;
  • 11. 11 Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades M. da mímica Lábios Elevador do ângulo da boca Fossa canina Descende obliquamente com sentido ínfero- lateral Pele da comissura labial e lábio inferior Eleva a comissura labial e o lábio inferior Constituem o grupo profundo dos músculos dilatadores Bucinador a) Margem anterior da rafe pterigomandíbular Descreve um U aberto anteriormente até à sua inserção cutânea; Comissura labial Tracionam posteriormente as comissuras labiais. Ao contrair podem empurrar conteúdo oral quer para fora, quer para dentro, assim ajudando na formação do bolo alimentar b) Margem alveolar da mandíbula e maxila Durante o trajeto é recoberto pela fáscia do bucinador Depressor do lábio inferior 1/3 anterior da linha oblíqua da mandíbula Ascendem obliquamente, súpero- medialmente Pele do lábio inferior Traciona ínfero- lateralmente a metade correspondente do lábio inferior M. Mentonianos Eminências alveolares dos incisivos e canino Dirigem-se inferiormente Pele do mento Elevador do mento e do lábio inferior Elevador do lábio superior e da asa do nariz Face lateral do processo frontal do maxilar (a este nível é recoberto pelo m orbicular do olho) Descende obliquamente com sentido ínfero- lateral Face profunda da pele da margem posterior da asa do nariz e lábio superior Eleva o lábio superior e a asa do nariz Constituem o grupo superficial dos músculos dilatadores Elevador do lábio superior ½ medial da margem inferior da órbita Dirigem-se com obliquidade ínfero- medial, sendo recoberto superiormente pelo m orbicular do olho e medialmente pelo m. elevador do ângulo da boca Zigomático menor Porção media da face lateral do osso zigomático Descende obliquamente com sentido ínfero- lateral Face profunda da pele do lábio superior Eleva súpero- lateralmente o lábio superior ① ② ③ ④ ①. Elevador do ângulo da boca; ②. Bucinador; ③. Depressor do lábio inferior; ④. Mentoniano ① ② ③ ④ ⑤
  • 12. 12 Grupo Plano Músculo Inserção Profunda Direção Inserção Cutânea Ação Particularidades M. da mímica Lábios Zigomático maior Face lateral do osso zigomático, póstero- superiormente à inserção do zigomático menor Descende obliquamente com sentido inferior e medial, estando separado do m. bucinador pelo corpo adiposo da boca (Bichat) Pele e mucosa da comissura labial Traciona a comissura labial com sentido súpero-lateral Risório Fáscia masseteriana Pele da comissura labial Traciona ínfero- lateralmente a comissura labial Depressor do ângulo da boca Margem anterior da linha oblíqua da mandíbula, inferiormente à inserção do m. depressor do lábio inferior Pele da comissura labial e lábio superior Traciona a comissura labial ínfero- lateralmente Platisma As fibras anteriores inserem-se na pele do mento; as fibras médias na margem inferior da mandíbula e linha oblíqua; as fibras posteriores continuam-se com o m. depressor do ângulo da boca Cintura escapular, na pele que recobre o acrómio, região deltoideia e infraclavicular Depressão da pele do mento e da comissura labial; tensiona a pele do pescoço Orbicular da boca Este é um m. particular, com fibras concêntricas e constituído por uma porção marginal e outra labial. A porção marginal subdivide- se em fibras extrínsecas que pertencem aos músculos dilatadores e em fibras intrínsecas que pertencem aos músculos incisivos. A porção labial é constituída por fibras que envolvem cada metade do lábio, entrecruzando-se com o lado oposto e fixando-se na pele da mucosa e comissura labial dado que a margem superficial é livre Oclusão da boca Constituem os músculos constritores, ocupando a espessura dos lábios Compressor dos lábios Face profunda da mucosa dos lábios Face profunda da pele dos lábios Compressão dos lábios de anterior a posterior ⑥ ⑦ ⑤ ④ ③ ② ① ①. Elevador do lábio superior e da asa do nariz;②. Elevador do lábio superior; ③. Zigomático menor; ④. Zigomático maior; ⑤. Risório; ⑥. Depressor do ângulo da boca; ⑦. Platisma. ① ② ①. Orbicular da boca; ②. Compressor dos lábios;
  • 13. 13 Músculos anteriores do pescoço • Grupo Pré-vertebral: 1. Subgrupo anterior: o Músculo longo do pescoço o Músculo longo da cabeça o Músculo reto anterior da cabeça o Músculo reto lateral da cabeça 2. Subgrupo lateral: o Músculo escaleno anterior o Músculo escaleno médio o Músculo escaleno posterior • Grupo Suprahioide: 1. Plano profundo: o Músculo Geniohioide 2. Plano médio: o Músculo Milohioide 3. Plano superficial: o Músculo Digástrico o Músculo Estilohioide • Grupo Infrahioide: 1. Plano profundo: o Músculo Tirohioide o Músculo Esternotiroide 2. Plano superficial: o Músculo Omohioide o Músculo Esternohioide • Grupo Superficial: o Platisma o Esternocleidomastoide (ECM)
  • 14. 14 Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação Músculos da região anterior do pescoço Pré-vertebral Anterior Músculo longo do pescoço SUPERIOR: Porção longitudinal: corpos vertebrais de C2-C4 Descendente INFERIOR: Porção longitudinal: corpos vertebrais de C5-T3 Flexão da coluna vertebral; ligeiro movimento de rotação homolateral LATERAL: Porção oblíqua superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3- C5 Obliquidade súpero- medial MEDIAL: Porção oblíqua superior: Tubérculos anterior do atlas (C1) LATERAL: Porção oblíqua inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C5-C7 Obliquidade ínfero- medial MEDIAL: Porção oblíqua inferior: Corpos vertebrais de T1-T3 Músculo reto anterior da cabeça INFERIOR: Raiz anterior do processo transverso do atlas As fibras musculares apresentam obliquidade súpero- medial SUPERIOR: Processo basilar do occipital Flexão da cabeça; inclinação homolateral Músculo reto lateral da cabeça INFERIOR: Raiz anterior do processo transverso do atlas (lateralmente à inserção do reto anterior da cabeça) As fibras musculares apresentam obliquidade súpero- lateral SUPERIOR: Processo jugular do occipital Inclinação homolateral da cabeça e pescoço Músculo longo da cabeça ÍNFERO-LATERAL: (mediante 4 tendões) Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3- C6 (*) As fibras musculares apresentam obliquidade súpero- medial SÚPERO-MEDIAL: Processo basilar do occipital (anteriormente à inserção do reto anterior da cabeça) Flexão da cabeça; rotação homolateral Lateral Músculo escaleno anterior SUPERIOR: (mediante 4 tendões) Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3- C5 (*) As fibras musculares dirigem-se ântero- ínfero-lateralmente INFERIOR: Tubérculo do músculo escaleno anterior (Lisfranc) na face superior da 1ª costela COLUNA VERTEBRAL COMO PONTO FIXO: Elevação das 2 primeiras costelas (inspiradores acessórios) Músculo escaleno médio SUPERIOR: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C2- C6 + Processo transverso de C7 As fibras musculares dirigem-se para ântero-ínfero- lateralmente INFERIOR: Face superior da 1ª costela, póstero-lateralmente à inserção do escaleno anterior Músculo escaleno posterior SUPERIOR: Tubérculos posteriores dos processos transversos de C4- C6 As fibras musculares dirigem-se para ântero-ínfero- lateralmente INFERIOR: Margem superior e face lateral da 2ª costela ① ② ③ ④ ①. Músculo longo do pescoço; ②. Músculo reto anterior da cabeça; ③. Músculo reto lateral da cabeça; ④ Músculo longo da cabeça ① ② ③ ①. Escaleno anterior ②. Escaleno médio ③.Escaleno posterior
  • 15. 15 Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação Músculos da região anterior do pescoço Suprahioide Profundo Músculo geniohioide POSTERIOR: Face anterior do corpo do osso hioide As fibras musculares dirigem-se para a frente e ligeiramente para baixo ANTERIOR: Espinha mentoniana ipsilateral HIOIDE COMO PONTO FIXO: Abaixamento da mandíbula MANDÍBULA COMO PONTO FIXO Elevação do hioide Médio Músculo milohioide SUPERIOR: Linha milohioide da face posterior do corpo da mandíbula As fibras musculares dirigem-se para a frente e ligeiramente para baixo INFERIOR: Fibras + anteriores: Rafe milohioideia Fibras + posteriores: Face anterior do corpo do osso hioide (inferiormente à inserção do geniohioide) Superficial Músculo estilohioide SUPERIOR: Porção póstero- lateral da base do processo estiloide do osso temporal Este fascículo fusiforme dirige-se para ântero-ínfero- medialmente INFERIOR: Face anterior do corpo do osso hioide Elevação do hioide Músculo digástrico(*) SUPERIOR: Incisura mastoide na face medial do processo mastoide do osso temporal Ventre posterior: Ântero-ínfero- medialmente Ventre anterior: Ântero-súpero- medialmente INFERIOR: Fossa digástrica na margem inferior da mandíbula Ventre anterior: Elevação do hioide e abaixamento da mandíbula (dependendo do ponto fixo) Ventre posterior: Elevação do hioide (*) O músculo digástrico é constituído por 2 ventres musculares – um ventre anterior e um ventre posterior – unidos por um tendão intermédio. Trata-se, portanto, de um músculo digástrico. As diferentes inervações motoras dos ventres anterior e posterior do músculo digástrico advêm da sua diferente origem embriológica. Por um lado, o ventre anterior do músculo digástrico é inervado pelo nervo trigémeo (os músculos da mastigação são inervados pelo nervo V3 do trigémeo e provêm da mesoderme 1º arco faríngeo), ao passo que o ventre posterior do músculo digástrico é inervado pelo nervo facial (VII par craniano), uma vez que provém da mesoderme do 2º arco faríngeo (assim como os músculos da mímica, que também são inervados pelo nervo facial). ① ② ③ ④ ①. Músculo milohioide; ②Músculo geniohioide; ③. Músculo digástrico; ④Músculo estilohioide
  • 16. 16 (**) O músculo omohioide é constituído por 2 ventres musculares – um ventre inferior e um ventre superior – unidos por um tendão intermédio que surge sensivelmente ao nível da veia jugular interna. Trata-se, portanto, de um músculo digástrico. (***) NOTA: Os músculos infrahioideus fazem descer o osso hioide. Todos estes músculos que atuam sobre o hioide contribuem para o abaixamento da mandíbula ao fixar a inserção hioideia dos músculos suprahioideus. Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação Músculos da região anterior do pescoço Infrahioide Profundo Músculo tirohioide INFERIOR: Tubérculos da face lateral das lâminas da cartilagem tiroide da laringe + linha oblíqua da cartilagem tiroide (une os tubérculos) As fibras musculares ascendem anteriormente à membrana tirohioideia SUPERIOR: 1/3 lateral da margem inferior e face posterior do corpo do hioide 1/2 medial da face inferior do corno maior do hioide Depressão do osso hioide Músculo esternotiroide INFERIOR: Face posterior do manúbrio esternal + 1ª cartilagem esternocostal ipsilateral As fibras musculares ascendem com obliquidade súpero-lateral, anteriormente à tiroide SUPERIOR: Tubérculos da face lateral das lâminas da cartilagem tiroideia da laringe + linha oblíqua da cartilagem tiroideia Faz descer a laringe e fixa o músculo tirohioide, que, por sua vez, faz o abaixamento do hioide Superficial Músculo esternohioide INFERIOR: Face posterior da extremidade esternal da clavícula + ligamento esternoclavicular posterior + região contígua do manúbrio esternal As fibras musculares ascendem com obliquidade súpero-medial SUPERIOR: Margem inferior do corpo do osso hioide, ao nível da linha média Abaixamento do osso hioide Músculo omohioide(**) INFERIOR: O ventre inferior do omohioide insere-se, mediante fibras tendinosas, na margem superior da escápula (medialmente à incisura da escápula) Ventre inferior: Oblíquo ântero- súpero- medialmente Ventre superior: Oblíquo súpero- medialmente SUPERIOR: O ventre superior do omohioide insere-se, mediante fibras tendinosas, na margem inferior do corpo do osso hioide (lateralmente à inserção do esternohioide) Depressão do osso hioide Puxa o hioide póstero- inferiormente(***) ① ① ② ② ③ ③ ④ ④ ①. Músculo tirohioide; ②Músculo omohioide; ③. Músculo esternohioide; ④Músculo esternotiroide
  • 17. 17 Grupo Plano Músculo Inserção: Direção Inserção: Ação Músculos da região anterior do pescoço Superficial Lateral ECM SUPERIOR: Cabeça esternal: (Esterno-mastoide-occipital) a) Margem anterior e face lateral do processo mastoide do osso temporal; b) Porção lateral da linha nucal superior do occipital; Corpo muscular oblíquo em sentido superior, posterior e lateral INFERIOR: Cabeça esternal: Face anterior do manúbrio esternal Contração homolateral: - Flexão da cabeça; - Inclinação homolateral (ipsilateral); - Rotação contralateral Contração bilateral: - Flexão da cabeça » Se a cabeça estiver previamente em extensão, a contração do ECM pode auxiliar este movimento; » Se a cabeça for o ponto fixo, o ECM eleva o esterno e as costelas (músculo acessório da inspiração) Cabeça cleido-occipital: 2/3 laterais da linha nucal superior (posteriormente à inserção da cabeça esternal) Corpo muscular ascende obliquamente em sentido posterior à cabeça esternal; Cabeça cleido- occipital: 1/3 medial da face superior da clavícula; Cabeça cleido-mastóidea: Margem anterior e face lateral do processo mastoide do osso temporal; Corpo muscular quase vertical, oblíquo para cima e para trás; Cabeça cleido- mastóidea: Face superior da clavícula, nas proximidades da margem posterior desta face (logo, inserção posterior à da cabeça cleido- occipital) Anterior Platisma SUPERIOR: a) Fibras anteriores: Pele da protuberância mentoniana; b) Fibras médias: Margem inferior da mandíbula; porção anterior da linha oblíqua; c) Fibras posteriores: Continuam-se com as fibras laterais do músculo depressor do ângulo da boca; comissura labial; pele da bochecha; INFERIOR: Cintura escapular; face profunda da pele que recobre o acrómio; regiões deltoideia e infraclavicular; Puxa para baixo a pele do mento e da comissura labial ① ② ①. ECM; ②. Platisma;
  • 18. 18 Músculos posteriores do pescoço • Grupo Profundo: o Reto posterior menor o Reto posterior maior o Oblíquo inferior o Oblíquo superior o Multífido o Interespinhosos • Grupo do Semi-espinhoso e Longuíssimo da Cabeça: o Semi-espinhoso o Longuíssimo da cabeça o Longuíssimo do pescoço o Porção cervical do m. iliocostal • Grupo do Esplénio e Levantador da Escápula: o Esplénio o Levantador da escápula • Grupo Superficial: o Trapézio
  • 19. 19 Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades M. posteriores do pescoço Profundo Reto posterior menor Tubérculo posterior do atlas, de cada lado da linha média Ascende separado do contralateral por tecido conjuntivo, posteriormente à membrana atlantoccipital posterior 1/3 medial da linha nucal inferior do osso occipital; escama e crista occipital externa subjacente Extensão da cabeça Reto posterior maior Fossa lateral do processo espinhoso do áxis, junto à crista mediana Ascende obliquamente com direção ântero-lateral Linha nucal inferior, lateralmente à inserção do reto posterior menor; linha rugosa subjacente Extensão da cabeça; rotação contralateral da cabeça Oblíquo inferior Fossa lateral do processo espinhoso do áxis, junto à crista mediana, ínfero- lateralmente ao reto posterior maior Ascende obliquamente com direção súpero-lateral Margem posterior do processo transverso do atlas Rotação contralateral da cabeça Oblíquo superior Vértice e face superior do processo transverso do atlas Ascende súpero- medialmente 1/3 lateral da linha nucal inferior, e impressões rugosas acima e abaixo da mesma; superiormente à inserção do reto posterior maior Extensão da cabeça; inclinação homolateral da cabeça; rotação contralateral da cabeça. Multífido O multífido é um transversoespinhoso que ocupa o canal vertebral compreendido entre os processos espinhosos e o vértice dos processos transversos, ao longo de toda a coluna vertebral. As fibras estendem-se desde os processos transversos aos processos espinhosos ou até às lâminas das 4 vértebras cervicais correspondentes. Tal como Rouvière, e por uma questão de concordância e facilidade, este músculo será descrito juntamente com os músculos do dorso Interespinhoso s Processo espinhoso da vertebra subjacente Vertical, separados do contralateral por um ligamento interespinhoso Processo espinhoso da vertebra suprajacente Extensão da coluna vertebral; São 6 ao todo, existindo desde o atlas a T1 ③ ① ② ④ ⑤ ⑥ ①. Reto posterior menor; ②. Reto posterior maior; ③. Oblíquo inferior; ④. Oblíquo superior; ⑤. Multífido; ⑥. Interespinhosos
  • 20. 20 Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades M. posteriores do pescoço Semi-espinhoso e Longuíssimo da Cabeça Semi- espinhoso Através de feixes tendinosos nos processos transversos de C3 a C6; feixes musculares nos processos espinhosos de C7 - T1 Os feixes musculares e tendinosos condensam-se e ascendem à nuca Na impressão rugosa entre as duas linhas nucais do occipital, lateralmente à crista occipital externa Extensão da cabeça; inclinação homolateral da cabeça Distinguem-se duas porções: uma medial, dividida em dois ventres musculares e uma lateral, mais larga que a precedente Longuíssimo da cabeça Ângulo de união dos processos transversos com os processos articulares correspondentes de C3/C4-T1 Vertical, lateralmente ao semi-espinhoso Margem posterior do processo mastoide do temporal Longuíssimo do pescoço Vértice dos processos transversos de T1- T5 Ascende sobre o longuíssimo da cabeça, assentando sob a sua face lateral Tubérculos posteriores dos processos transversos de C3-C7 Extensão da coluna cervical; inclinação homolateral da coluna cervical Porção cervical do m. iliocostal Margem superior das 6 primeiras costelas Tubérculo posterior das últimas C3/C4-C7 A descrição deste musculo consta da descrição dos músculos do dorso sendo que Rouvière não é exaustivo nesta secção Esplénio e Levantador da Escápula Esplénio Metade inferior do ligamento nucal; processos espinhosos de C7- T4/T5; ligamentos interespinhosos correspondentes De notar que ao ascender este musculo adere medialmente aos processos transversos de C1-C3 2/3 laterais do lábio inferior da linha nucal superior; margem posterior da face lateral do processo mastoide do temporal, póstero-inferiormente à inserção do ECM (esternocleidomastoideu) Extensão da cabeça; inclinação homolateral da cabeça; rotação homolateral da cabeça Levantador da escápula Ângulo súpero- medial da escápula e margem medial da mesma Ascende com direção ântero- medial Divide-se em 4/5 feixes inserindo-se nos processos transversos das 4/5 primeiras vértebras cervicais ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: inclinação homolateral da coluna COLUNA CERVICAL COMO PONTO FIXO: traciona o ângulo súpero-medial da escápula, deprimindo o ombro ① ② ③ ④ ①. Semi-espinhoso; ②. Longuíssimo da cabeça; ③. Longuíssimo do pescoço; ④. Porção cervical do m. iliocostal ① ② ①. Esplénio; ② Levantador da escápula
  • 21. 21 Grupo Plano Músculo Inserção Distal Direção Inserção Proximal Ação Particularidades M. posteriores do pescoço Superficial Trapézio 1/3 medial da linha nucal superior; protuberância occipital externa; margem posterior do ligamento nucal; vértice dos processos espinhosos de C7- T10 e ligamentos interespinhosos correspondentes As fibras convergem na clavícula, acrómio e espinha da escápula. Fibras superiores: 1/3 lateral da margem posterior da clavícula; Fibras médias: Acrómio e espinha da escápula; Fibras inferiores: Espinha da escápula Fibras superiores: tração súpero-medial do ombro; Fibras médias: retropropulsão da escápula, rotação póstero-medial da mesma e subsequente elevação do ombro; Fibras inferiores: tração medial com depressão da escápula e subsequente elevação do ombro CINTURA ESCAPULAR COMO PONTO FIXO: inclinação e rotação contralateral da cabeça (fibras superiores) e elevação do tronco (fibras inferiores) ① ①. Trapézio
  • 22. 22 Músculos posteriores do tronco • Grupo Posterior: o Plano Profundo ▪ Massa Comum dos Eretores da Coluna ▪ Transverso-Espinhosos ▪ Longuíssimo do Tórax ▪ Iliocostal o Plano dos Serráteis Posteriores ▪ Serrátil Póstero-superior ▪ Serrátil Póstero-inferior o Plano dos Romboides ▪ Romboide Maior ▪ Romboide Menor o Plano Superficial ▪ Latíssimo do Dorso ▪ Trapézio • Grupo Médio: o Intertransversos o Quadrado Lombar • Grupo Anterior: o Psoas-ilíaco o Psoas Menor
  • 23. 23 Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserções Ação Particularidades Posterior Profundo Massa comum dos eretores da coluna Porção carnosa e profunda Corresponde aos transversos- espinhosos Extensão da coluna Este músculo ocupa o canal sacro e o lombar e as suas duas porções continuam-se superiormente como os músculos transversos- espinhosos (parte profunda e carnosa) e, inferiormente à 12ªcostela, longuíssimo do tórax (parte medial da lâmina tendinosa) e iliocostal (parte lateral da lâmina tendinosa) Lâmina tendinosa Espinha ilíaca póstero- superior e porção proximal da crista ilíaca; tuberosidade ilíaca; crista sagrada medial e apófises espinhosas de L9/L10- L12 Transverso- espinhoso Rotador curto Do processo transverso à margem inferior da lâmina da vértebra suprajacente Este músculo estende-se desde o sacro (onde se confunde com a massa comum) ao áxis (os seus feixes diminuem a partir de C6) e divide-se em unidades musculares Rotador longo Multífido curto Do processo transverso ao processo espinhoso da vértebra que se encontra 3 vértebras acima Este músculo estende-se desde o sacro (onde se confunde com a massa comum) ao áxis (os seus feixes diminuem a partir de C6) e divide-se em unidades musculares menores, que correspondem a 3 ou 4 vértebras sobrepostas, e que se dividem em dois fascículos: rotadores e multífidos. Multífido longo Do processo transverso ao processo espinhoso da vértebra que se localiza 4 vértebras acima ①Rotador curto; ②Rotador longo; ③Intertransverso torácico; ④Intertransverso Lombar; ⑤Semiespinhoso Torácico; ⑥Multífido (embora se distingam entre curto e longo, dada a estreita relação entre fibras, muito difícil distinguir as fibras) *Nesta imagens são identificados outros músculos de modo a facilitar a sistematização ① ② ③ ④ ⑤ ⑥
  • 24. 24 Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserções Ação Particularidades Posterior Profundo Longuíssimo do tórax Fascículos laterais/ costais Da massa comum à margem inferior dos processos costais (região lombar); margem inferior das costelas, medialmente ao ângulo da costela (região torácica) Extensão da coluna Este músculo é grande, largo e grosso na sua porção inferior (massa comum) e estreito e fino na sua porção superior, que se estende, posteriormente ao transverso-espinhoso, desde a massa comum à 2ª costela, dividindo-se em fascículos terminais: laterais e mediais Fascículos mediais/trans versos Desde a massa comum aos processos acessórios das vértebras lombares e aos processos transversos das vértebras torácicas Iliocostal Porção Torácica Os fascículos musculares provêm da porção lateral da fáscia toracolombar que recobre a massa comum Este músculo situa-se lateralmente ao longuíssimo e estende-se desde a massa comum a C3 (por isso também é descrito na secção dos músculos do pescoço); é largo e grosso e tem a forma de um prisma triangular na sua parte inferior, diminuindo gradualmente de volume Porção Lombar Serráteis posteriores Serrátil póstero- superior Superiormente: porção inferior do ligamento nucal; processos espinhosos de C7-T3; ligamentos interespinhoso correspondentes Ínfero-lateralmente: margem lateral da 1ª costela; face lateral e margem superior da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª costelas (lateralmente ao ângulo) Eleva as primeiras costelas: músculo inspirador ① ② ③ ④ ①Porção Lombar do m Iliocostal; ②Longuíssimo do Tórax; ③Porção Torácica do m. Iliocostal; ④Longuíssimo do pescoço (este músculo faz parte dos m. posteriores do pescoço) ① ①Serrátil Póstero-superior
  • 25. 25 Grupo Plano Músculo Inserções Ação Particularidades Posterior Serráteis posteriores Serrátil póstero- inferior Medialmente: processos espinhosos de T11-L3 e ligamentos interespinhoso correspondentes Súpero-lateralmente: margem inferior e face lateral 9ª/10ª- 12ªcostela Faz descer as 4 últimas costelas: músculo expirador Romboides Romboide maior Medialmente (fibras tendinosas): porção inferior do ligamento nucal; processos espinhosos de C7-T4 e ligamentos interespinhosos correspondentes Ínfero-lateralmente (fibras tendinosas curtas/arco aponevrótico): porção infra espinhosa da margem medial, desde a espinha ao ângulo inferior da escápula Elevação e direção da escápula para medial; depressão da articulação do ombro (romboide maior por rotação) Romboide menor Medialmente (fibras tendinosas): porção inferior do ligamento nucal; processos espinhosos de C7-T4 e ligamentos interespinhosos correspondentes Ínfero-lateralmente: margem medial da escápula, desde o ângulo superior até à espinha Superficial Latíssimo do dorso Este músculo encontra-se descrito na secção de membro superior Trapézio Este músculo encontra-se descrito na secção dos músculos posteriores do pescoço ① ①Serrátil Póstero-inferior ① ② ①Romboide maior ②Romboide menor
  • 26. 26 Grupo Músculo Inserções Ação Particularidades Médio Intertransversos (São atrofiados e representados por fascículos fibrosos que se estendem entre dois processos transversos vizinhos, perto do vértice) Fascículo lateral: estende-se entre dois processos costais (músculo intercostal) Fascículo medial: une os processos acessórios de duas vértebras lombares vizinhas Inclinação lateral da coluna Existem também músculos intertransversos no pescoço, que se encontram descritos na secção correspondente Quadrado lombar Inferiormente (fibras tendinosas): porção posterior do lábio interno da crista ilíaca; margem superior do ligamento iliolombar Súpero-medialmente (fibras musculares e lâmina tendinosa): margem inferior e 2/3 mediais da 12ª costela CRISTA ÍLIACA COMO PONTO FIXO: inclinação homolateral da coluna vertebral; depressão da 12ª costela COLUNA VERTEBRAL COMO PONTO FIXO: inclinação homolateral da pélvis Este músculo é aplanado e quadrilátero e localiza- se anteriormente à massa comum dos eretores da coluna, estando separado desde pela aponevrose de inserção posterior do transverso do abdómen Inferiormente (fibras tendinosas): porção posterior do lábio interno da crista ilíaca; margem superior do ligamento iliolombar Súpero-medialmente (4 linguetas tendinosas): ápice dos processos costais de L1-L4 Superiormente: margem inferior da 12ª costela Ínfero-medialmente (fascículos tendinosos): vértice e face anterior dos processos costais das vértebras lombares (Estes fascículos entrecruzam-se com os iliotransversos ao nível da sua inserção nos processos costais) ①Quadrado Lombar ②Intertransversos ① ②
  • 27. 27 Grupo Músculo Plano Inserções Ação Particularidades Anterior Íliopsoas Psoas-Maior Porção principal: discos intervertebrais de T12-L5 (fascículos tendinosos); face lateral de T12-L5; face lateral dos corpos vertebrais desde a margem superior à margem inferior (arcos tendinosos) (Estes arcos tendinosos unem os fascículos que se inserem nos corpos e nos discos intervertebrais e limitam juntamente com a face lateral de cada corpo vertebral orifícios correspondentes atravessados por vasos lombares e por ramos comunicantes do tronco simpático) Porção acessória (mais profunda e coberta pela porção principal): face anterior dos processos costais das vértebras lombares (Os fascículos procedentes dos corpos vertebrais, assim como os que se inserem nos processos costais, unem-se numa massa comum, à exceção da porção que recobre o corpo vertebral, havendo aqui um interstício celular por onde se difundem os ramos do plexo lombar e da veia lombar ascendente) PÉLVIS COMO PONTO FIXO: Flexão da coxa sobre a pélvis e sua rotação lateral FÉMUR COMO PONTO FIXO: flexão do tronco e rotação contralateral O corpo muscular é fusiforme e percorre a coluna lombar anteriormente aos processos costais até L5; aqui dirige-se para a porção medial da fossa ilíaca e penetra na coxa, passando entre a porção lateral do ligamento inguinal e o canal que apresenta a margem anterior do osso ilíaco (o Rouvi, e penso que o Pina, dizem coxal, mas esqueçam, é ilíaco, coxal nem devia ser uma palavra), desde a espinha ilíaca ântero-superior à eminência iliopúbica. O psoas-maior atravessa a articulação da anca anteriormente e insere-se, através de um tendão, no vértice do trocânter menor do fémur. O extremo superior deste músculo encontra-se na parede posterior da cavidade torácica, porquanto é superior ao ligamento arqueado medial do diafragma. Ilíaco Superiormente: fossa ilíaca; lábio interno da crista ilíaca; ligamento iliolombar; porção lateral da asa do sacro; 1/3 posterior da linha arcuata; face medial das espinhas ilíacas anteriores e lábio medial da incisura que as separa Ântero-ínfero-medialmente: lateralmente ao tendão do psoas maior/trocânter menor por tendão individualizado Psoas menor Superiormente: Corpos de T12 e L1 e disco intervertebral Inferiormente: porção superior da eminência iliopúbica (tendão que se une estreitamente à fáscia ilíaca) Flexão da pélvis sobre a coluna lombar Músculo inconstante É anterior ao psoas maior ①Psoas- Maior; ②Ilíaco; ③Psoas Menor. ① ② ③
  • 28. 28 Músculos da Região Ântero-Lateral do Tórax • Grupo Profundo: o Transverso do Tórax • Grupo Intercostal: 1. Plano Interno: o Subcostal o Intercostal Íntimo 2. Plano Médio: o Intercostal Interno 3. Plano Externo: o Intercostal Externo o Elevador das costelas • Grupo Superficial: o Peitoral Menor o Peitoral Maior o Subclávio o Serrátil Anterior
  • 29. 29 Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades Profundo Transverso do Tórax Lateral: Face posterior e margem inferior da 3ª à 6ª cartilagens costais As suas fibras dirigem-se medialmente para unirem o esterno às cartilagens costais, num trajeto convergente Medial: Face posterior e margem lateral da parte inferior do esterno e processo xifoide Baixa as cartilagens costais Intercostal Interno Subcostal Superior: Face interna da costela suprajacente Inferior: Face interna da costela subjacente Auxilia na expiração
  • 30. 30 Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades Intercostal Interno Intercostal Íntimo Superior: Lábio medial do sulco costal da costela suprajacente, medialmente ao intercostal interno As suas fibras descendem obliquamente póstero- inferiormente Inferior: Margem superior da costela subjacente Auxilia na expiração (músculo expiratório) Estende-se desde o ângulo posterior da costela até a 5/6 cm da margem lateral do esterno Médio Intercostal Interno Superior: Vertente lateral do sulco costal da costela suprajacente, medialmente ao intercostal externo As suas fibras descendem obliquamente póstero- inferiormente Inferior: Margem superior da costela subjacente. Auxilia na expiração (músculo expiratório) Estende-se desde a linha axilar média até à margem lateral do esterno Externo Intercostal Externo Superior: Lábio lateral do sulco costal da costela suprajacente As suas fibras dirigem-se obliquamente ântero- inferiormente Inferior: Lábio lateral da margem superior da costela Eleva as costelas na inspiração forçada (músculo inspiratório ) Estende-se desde a articulação costo- transversária até à articulação condrocostal (continua-se anteriormente pela membrana intercostal externa Elevador das Costelas Superior: Processo transverso da vértebra suprajacente Estende-se obliquamente ínfero- lateralmente Inferior: Porção curta: margem superior e face lateral da costela subjacente Porção longa: na 2ª costela subjacente Eleva as costelas É posterior ao intercostal externo, podendo cobri-lo parcialmente
  • 31. 31 Grupo Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidades Superficial Peitoral Menor Proximal: Margem medial do processo coracoide da escápula As suas fibras seguem um trajeto oblíquo ínfero-medial Distal: Margem superior e face lateral da 3ª à 5ª costela (ao nível das articulações condrocostais) COSTELAS COMO PONTO FIXO: baixa a espádua ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas (músculo inspirador acessório) Peitoral Maior Medial: 2/3 mediais da margem anterior da clavícula; face anterior do esterno; 1ª à 5ª/6ª cartilagem costal; porção anterior da bainha do músculo reto abdominal As suas fibras convergem dirigindo-se lateralmente Lateral: Lábio lateral do sulco intertubercular Adutor e rotador medial do úmero ÚMERO COMO PONTO FIXO: eleva a grelha costal (músculo inspirador acessório) Superficial Subclávio Lateral: Sulco do subclávio na face inferior da clavícula As suas fibras dirigem-se obliquamente ântero- ínfero- medialmente Medial: Face superior da 1ª costela e cartilagem costal correspondente 1ª COSTELA COMO PONTO FIXO: desce a clavícula e consequentemente a espádua CLAVÍCULA COMO PONTO FIXO: eleva a 1ª costela (músculo inspirador acessório) Serrátil Anterior Proximal: Margem medial da escápula As suas fibras divergem dirigindo-se ântero- ínfero- lateralmente Distal: Face lateral da 1ª à 10ª costela Mantém a escápula aplicada contra o tórax PAREDE TORÁCICA COMO PONTO FIXO: desloca a escápula para a frente e para fora- desloca superiormente o ângulo lateral da escápula e eleva o ombro – Movimento de báscula ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas (músculo inspirador acessório) Chamado “músculo do boxe” porque protrai a escápula para anterior
  • 32. 32 Músculos Ântero-laterais do Abdómen • Músculos Largos do Abdómen: o Oblíquo Externo o Oblíquo Interno o Transverso do Abdómen • Músculos Longos do Abdómen: o Reto do Abdómen o Piramidal
  • 33. 33 Grupo Músculo Inserção Inserção Ação Particularidade M. Largos do Abdómen Oblíquo Externo Superior ou costal: Digitações musculares e tendinosas nas 7 ou 8 últimas costelas; linha alba Inferior ou púbica: Pilar Lateral - espinha púbica e face anterior do púbis Pilar Médio - face anterior do púbis e espinha púbica contralateral Pilar Medial - púbis do lado oposto; espinha púbica; crista pectínea Contribui para a manutenção do tónus muscular; flete o tórax e comprime os órgãos abdominais; flexão lateral contra a resistência e baixa as costelas As fibras entrecruzam com as do lado oposto, contribuindo para a formação da Linha Alba. Oblíquo Interno Inferiormente: Ligamento inguinal; crista ilíaca e processo espinhoso de L5 Superiormente: Fibras posteriores - Margem inferior e vértice das 4 últimas cartilagens costais Fibras médias - Aponevrose do oblíquo interno Fibras inferiores - face anterior da sínfise púbica; margem superior da púbis e superfície pectínea Abaixamento das costelas e tórax (expiração) Unilateral - Rotação homolateral do tórax Transvers o do Abdómen Posterior: Face medial dos 6 últimos arcos costais; processos costiformes de L1-L4; lábio medial da crista ilíaca e 1/3 lateral do ligamento inguinal Anterior: Linha alba; púbis, sínfise pública; espinha púbica e crista pectínea Músculo expirador, comprime os órgãos abdominais M. Longos do Abdómen Reto do Abdómen Superiormente Digitação lateral - 5ª cartilagem costal Digitação média - 6ª cartilagem costal Digitação medial - 7ª cartilagem costal e processo xifoide Inferiormente: Margem superior e face anterior do púbis e face anterior da sínfise púbica Flexão do tronco e abaixamento das costelas. Comprime os órgãos ao contrair-se, favorecendo a micção, a defecação e o vómito. Manutenção do tónus muscular As suas fibras musculares são parcialmente interrompidas por 3 ou 4 fitas tendinosas transversais Piramidal Superiormente: Linha alba (ponto médio entre o umbigo e o púbis) Inferiormente: púbis e sínfise púbica Cria tensão na porção inferior da linha alba, mas o seu contributo tem uma significância fisiológica duvidosa. Inconstante ①. Oblíquo Externo; ②. Oblíquo Interno; ③. Reto Abdominal; ④. Transverso do Abdómen; ⑤. Piramidal; ① ② ③ ④ ⑤
  • 34. 34 Diafragma Forma e situação O diafragma é largo, plano e fino, constituindo um septo muscular entre as cavidades torácica e abdominal; tem a forma de uma cúpula convexa superiormente, cuja base se fixa ao contorno da abertura inferior do tórax. A cúpula apresenta uma forma irregular, dividindo-se em duas porções, direita e esquerda, por uma incisura que se relaciona com a coluna vertebral e por uma depressão na zona média que corresponde ao coração; é mais acentuada à direita. O ponto mais superior da cúpula corresponde, na expiração, à metade inferior do 4º espaço intercostal, à direita, e à 5ª cartilagem costal, à esquerda. A porção média corresponde à base do processo xifoide. É considerado um músculo digástrico porque é constituído por sucessivos fascículos musculares digástricos cujas porções carnudas e musculares se encontram à periferia e cujos tendões se unem no centro. Constituição Centro tendinoso O centro tendinoso corresponde à união dos tendões dos fascículos musculares que constituem o diafragma, sendo uma lâmina tendinosa muito resistente no centro deste músculo. Possui uma incisura posterior e tem a forma de um trevo, possuindo três folíolos: anterior, direito e esquerdo. • Folíolo anterior: é o maior e é alargado transversalmente • Folíolo direito: o seu eixo maior é oblíquo póstero-lateralmente • Folíolo esquerdo: é o mais pequeno e o seu eixo maior é oblíquo póstero-lateralmente As fibras tendinosas deste centro apresentam direções diversas, sendo que algumas se unem para formar dois fascículos diferenciados: a fita semicircular superior e a fita semicircular inferior. • Fita semicircular superior: localiza-se na face convexa do diafragma, rodeando póstero-medialmente o orifício da veia cava inferior e terminando em forma de leque nos folíolos anterior e direito • Fita semicircular inferior: esta fita só é visível, em qualquer das faces diafragmáticas, na porção anterior do orifício da veia cava, que rodeia ântero-lateralmente; estende-se do folíolo direito ao esquerdo, formando uma curva côncava posteriormente
  • 35. 35 Porção periférica/muscular Porção lombar/vertebral Nesta porção distinguem-se, de cada lado da linha média, uma porção medial e uma lateral. • Porção medial/Pilares do diafragma: as fibras que pertencem a esta porção inserem-se nos corpos vertebrais e formam, à direita e à esquerda, dois fascículos grossos denominados pilares do diafragma; os pilares dividem-se frequentemente em dois fascículos, medial ou principal e lateral ou acessório (no meio dos quais passa o nervo esplâncnico maior), sendo que a maioria das suas fibras tendinosas se entrecruzam na linha média com as restantes a serem diretamente descendentes. O tendão de cada pilar continua-se com um corpo muscular ascendente ântero-superiormente, formando uma camada muscular que termina na incisura posterior do centro tendinoso. Estes pilares limitam com a coluna uma abertura dividida em dois orifícios (ver orifícios), em que o fascículo divisório do pilar esquerdo é anterior ao do direito. ➢ Pilar direito: mais largo que o esquerdo e insere-se nos corpos de L2-L3/L4 e respetivos discos intervertebrais ➢ Pilar esquerdo: insere-se em L2, podendo atingir L3, e nos discos intervertebrais correspondentes • Porção lateral: lâmina muscular, separada da porção medial correspondente por um interstício atravessado pelo tronco simpático e pelo nervo esplâncnico menor, cujas fibras se inserem no ligamento arqueado medial (arco do psoas); as fibras que se originam neste ligamento terminam nas porções laterais da incisura posterior do centro tendinoso. Porção costal As inserções costais do diafragma fazem-se por digitações individuais que se inserem na face interna dos seis últimos arcos costais e nos três arcos aponevróticos que unem, respetivamente, o vértice da 10ª costela com o da 11ª, o vértice da 11ª com o da 12ª e o vértice da 12ª com a face anterior do processo costiforme de L1. Estão separadas entre si imediatamente após as suas inserções por um interstício onde passam o nervo intercostal correspondente e um ramo da artéria musculo-frénica. As fibras da porção costal do diafragma terminam nas margens laterais dos folíolos do centro tendinoso. • Inserções nos arcos costais: efetuam-se por intermédio de 6 digitações distintas. ➢ 1ª e 2ª digitações: inserem-se na cartilagem do 7º e 8º arcos costais, respetivamente ➢ 3ª digitação: insere-se na cartilagem e na porção óssea do 9º arco costal ➢ 4ª, 5ª e 6ª digitações: face interna da porção óssea do 10º, 11º e 12º arcos costais, respetivamente; encontram-se unidas aos fascículos do transverso do abdómen • Inserções nos arcos aponevróticos: a única coisa digna de nota nestas inserções é que o último arco aponevrótico (12ª costela –> face anterior do processo costiforme de L1) cruza a face anterior do quadrado lombar, constituindo o ligamento arqueado lateral/arco do quadrado lombar. As fibras que se inserem neste ligamento formam uma lâmina muscular delgada que, quando ausente, origina uma solução de continuidade no plano diafragmático, o triângulo lombocostal/hiato costo-diafragmático, que faz comunicar a loca renal com o tecido supleural. ① ② ③ * ① Pilar direito do diafragma; ② Pilar esquerdo do diafragma; ③ Músculo suspensor do duodeno (* este músculo não é descrito neste trabalho dado que é apenas relevante para os meios de fixação do bloco duodeno-pancreático e, em particular, da última porção do duodeno; encontra-se apenas representado para não gerar confusão) ① Face costal do Diafragma ①
  • 36. 36 Porção esternal É constituída ou por um único fascículo muscular na linha média ou por dois fascículos separados por um interstício celular; inserem-se na face posterior do extremo inferior do processo xifoide, sendo que algumas fibras podem atingir a linha branca. A porção esternal encontra-se separada da costal por interstícios celulares de largura variável Orifícios Orifícios principais • Orifício da veia cava (fibroso): encontra-se na união dos folíolos direito e anterior, ao nível de T8, e dá passagem à veia cava; tem forma de elipse e o seu eixo maior é póstero-anterior da direita para a esquerda. É limitado póstero-medialmente pela fita semicircular superior e ântero-lateralmente pela semicircular inferior. • Hiato aórtico (fibroso): encontra-se ao nível de T12, estando rodeado por um arco tendinoso formado pelos tendões dos pilares do diafragma e por uma prolongação medial destes; dá passagem à aorta e ao ducto torácico, sendo que a aorta apenas adere à porção anterior do hiato • Hiato esofágico (muscular): está ao nível de T10, à esquerda da linha média, tendo forma de elipse; é atravessado pelo esófago e pelos nervos vagos (anterior e posterior), sendo que o esófago está aderente a este hiato por intermédio de tecido conjuntivo denso e fibras musculares que se estendem do diafragma às paredes do esófago • Orifícios secundários • Tronco simpático: atravessa o interstício compreendido entre os pilares e a lâmina muscular do ligamento arqueado medial • Nervos esplâncnicos maiores: interstício entre o fascículo principal e acessório dos pilares • Nervos esplâncnicos menores: orifício do tronco simpático/orifício próprio lateral ao dos esplâncnicos maiores e medial ao tronco simpático/hiato aórtico • Raiz medial da veia ázigos (direita) e raiz medial da veia hemiázigos (esquerda): orifício dos esplâncnicos maiores/hiato aórtico • Triângulo esternocostal: corresponde ao interstício entre as porções lombar e costal e dá passagem à artéria epigástrica superior • 6º - 10º nervos intercostais e ramos da artéria musculo frénica: espaço entre as digitações costais Ação O diafragma é o principal músculo inspirador, uma vez que consegue aumentar os três diâmetros do tórax. • Diâmetro vertical: com a contração das fibras musculares, estas alisam a sua curvatura, abatendo ligeiramente o centro tendinoso • Diâmetros ântero-posterior e transversal: tendo como ponto fixo o centro tendinoso (que está imobilizado devido à sua relação com o pericárdio, superiormente, e com as vísceras abdominais, inferiormente), as fibras musculares atuam sobre as costelas, elevando-as; o movimento de elevação costal leva não só a uma deslocação lateral da costela, como a uma projeção anterior do esterno. ① ② ③ ① Hiato da VCI e VCI; (T8) ② Hiato aórtico e Aorta; (T10) ③ Hiato esofágico e Esófago (T12) ① Tronco Simpático ② Nervos esplâncnicos maiores ③ Nervos esplâncnicos menores ④ Veia lombar ascendente e raiz da veia ázigos ① ② ③ ④
  • 37. 37 Músculos do Ombro • Grupo Posterior: o Latíssimo do Dorso o Redondo Maior ▪ Coifa dos Rotadores: o Supra-espinhoso o Infra-espinhoso o Redondo Menor o Subescapular • Grupo Lateral: o Deltoide • Grupo Medial: o Serrátil Anterior • Grupo Anterior: ▪ Plano Profundo: o Subclávio o Peitoral Menor ▪ Plano Superficial: o Peitoral Maior
  • 38. 38 Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade Posterior Latíssimo do Dorso Medial: Processos espinhosos T7-L5; crista sagrada média; 1/3 posterior da crista ilíaca e face lateral da 8ª à 12ª costela As suas fibras mais superiores dirigem-se horizontalmente para ântero-lateralmente, enquanto que as restantes percorrem um trajeto oblíquo ântero-súpero- lateral Lateral: Fundo do sulco intertubercular (anteriormente ao tendão de inserção do redondo maior e medialmente ao tendão do peitoral maior) TRONCO COMO PONTO FIXO: desloca posteriormente o braço e rotação medial do braço ÚMERO COMO PONTO FIXO: elevador do tronco Percorre a margem inferior do redondo maior passando, para anterior a este ao mesmo tempo que sofre uma torção e a sua margem superior passa a ser a inferior e vice-versa Redondo Maior Medial: Porção ínfero- lateral da fossa infra- espinhal As suas fibras dirigem-se ântero-súpero-lateralmente Lateral: Lábio medial do sulco intertubercular do úmero (posteriormente ao tendão de inserção do latíssimo do dorso) ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: Adutor e rotador medial do úmero ÚMERO COMO PONTO FIXO: elevador do ângulo inferior da escápula e do ombro Posterior Coifa dos Rotadores Supra-espinhoso Medial: 3/4 mediais da fossa supra- espinhal As suas fibras dirigem-se horizontalmente para lateral, preenchendo a fossa supra-espinhal, passando inferiormente à articulação acrómio-clavicular e ao ligamento córaco-acromial Lateral: Porção superior do tubérculo maior do úmero Abdutor do braço; elevador do braço, aquando da rotação lateral do úmero Atua como um ligamento ativo da articulação gleno- umeral ①. Latíssimo do Dorso; ②. Redondo Maior; ① ②
  • 39. 39 ①. Supra-espinhoso; ②. Infra-espinhoso. Posterior Coifa dos Rotadores Infra-espinhoso Medial: Fossa infra-espinhal As suas fibras dirigem-se lateralmente, preenchendo a fossa infra-espinhal, passando posteriormente à articulação gleno-umeral Lateral: Porção média do tubérculo maior do úmero Rotador lateral e adutor do braço Extensor do braço Contribui para manter em contacto as superfícies articulares da articulação gleno-umeral Redondo Menor Medial: Porção lateral da fossa infra- espinhal e 1/2 superior da margem lateral da escápula As suas fibras dirigem-se súpero-lateralmente, inferiormente ao infra- espinhoso e superiormente ao redondo maior, passando posteriormente à articulação gleno-umeral Lateral: Porção inferior do tubérculo maior do úmero Subescapular Medial: Toda a face anterior da escápula - fossa subescapular As suas fibras convergem para o ângulo lateral da escápula, aplicando-se sobre a face anterior da cápsula articular da articulação gleno-umeral Lateral: Porção súpero-medial do tubérculo menor do úmero Rotação medial do braço; adução do úmero Contribui para manter em contacto as superfícies articulares da articulação gleno-umeral Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade ① ②
  • 40. 40 Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade Lateral Deltoide Proximal: 1 /3 lateral da margem anterior da clavícula, vértice e margem lateral do acrómio e margem posterior da espinha da escápula As suas fibras mais anteriores descendem póstero-ínfero- lateralmente; as suas fibras médias descendem ínfero- lateralmente; as suas fibras mais posteriores descendem ântero-ínfero- lateralmente. Distal: Tuberosidade deltoide na porção média da face lateral do úmero Abdutor do braço Quando as fibras mais anteriores contraem isoladamente, dirigem o braço ântero-medialmente (flexão) Quando as fibras mais posteriores contraem isoladamente, dirigem o braço póstero-lateralmente (extensão) Medial Serrátil Anterior Proximal: Margem medial da escápula As suas fibras divergem dirigindo-se ântero-ínfero- lateralmente Distal: Face lateral da 1ª à 10ª costela Mantém a escápula aplicada contra o tórax PAREDE TORÁCICA COMO PONTO FIXO: desloca a escápula para a frente e para fora- desloca superiormente o ângulo lateral da escápula e eleva o ombro – Movimento de báscula ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas (músculo inspirador acessório) Chamado “músculo do boxe” porque protrai a escápula para anterior Anterior Profundo Subclávio Lateral: Sulco do subclávio na face inferior da clavícula As suas fibras dirigem-se obliquamente para ântero-ínfero- medialmente Medial: Face superior da 1ª costela e cartilagem costal correspondent e 1ª COSTELA COMO PONTO FIXO: desce a clavícula e consequentemente a espádua CLAVÍCULA COMO PONTO FIXO: eleva a 1ª costela (músculo inspirador acessório)
  • 41. 41 Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade Anterior Profundo Peitoral Menor Proximal: Margem medial do processo coracoide da escápula As suas fibras seguem um trajeto oblíquo ínfero- medial Distal: Margem superior e face lateral da 3ª à 5ª costela (ao nível das articulações condrocostais) COSTELAS COMO PONTO FIXO: baixa a espádua ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas (músculo inspirador acessório) Superficial Peitoral Maior Medial: 2/3 mediais da margem anterior da clavícula; face anterior do esterno; 1ª à 5ª/6ª cartilagem costal; porção anterior da bainha do músculo reto abdominal As suas fibras convergem dirigindo-se lateralmente Lateral: Lábio lateral do sulco intertubercular Adutor e rotador medial do úmero ÚMERO COMO PONTO FIXO: eleva a grelha costal (músculo inspirador acessório)
  • 42. 42 Músculos do Braço • Grupo Anterior: ▪ Plano Profundo: o Coracobraquial o Braquial ▪ Plano Superficial: o Bicípite Braquial • Grupo Posterior: o Tricípite Braquial
  • 43. 43 Grupo Plano Músculo Origem Direção Inserção Ação Particularidade Anterior Profundo Coracobraquial Proximal: Porção medial do vértice do processo coracoide As suas fibras dirigem-se ínfero-lateralmente, passando posteriormente ao peitoral maior e anteriormente ao tendão do subescapular Distal: 1/3 médio da face medial do úmero Flexor e adutor do Braço Braquial Proximal: Margem anterior e faces medial e lateral do úmero As suas fibras descendem, passando anteriormente à articulação do cotovelo Distal: Parte ínfero-medial da face inferior do processo coronoide da ulna Flexor do antebraço sobre o braço Superficial Bicípite Braquial Proximal: Curta Porção- Face lateral do vértice do processo coracoide Longa Porção- Porção mais superior do debrum glenoide; lábio da cavidade glenoide da escápula e tubérculo supraglenóide As fibras de ambas as porções dirigem-se inferiormente, unindo-se na porção média do úmero. O corpo muscular único continua o percurso descendente anteriormente ao braquial Distal: Na metade posterior da tuberosidade radial Flexor do antebraço sobre o braço Quando atua sobre o antebraço em pronação, faz primeiro a sua supinação e depois a sua flexão Posterior Tricípite Braquial Proximal: Longa Porção- Tubérculo infraglenóide da escápula; extremidade superior da margem lateral da escápula e debrum glenóide Vasto Lateral- Face posterior do úmero (súpero- lateralmente ao sulco radial) Vasto Medial- Face posterior do úmero (ínfero- medialmente ao sulco radial) As fibras das 3 porções dirigem-se inferiormente unindo-se (o vasto medial é coberto pelo vasto lateral e pela longa porção). Desta união resulta um tendão comum que continua o trajeto descendente Distal: Face superior do olecrânio através de um tendão comum das 3 porções Extensor do antebraço sobre o braço CP LP ① ② ③ ④ ①Coracobraquial; ②Braquial; ③Bicípite Braquial; ④Tricípite Braquial
  • 44. 44 Músculos do Antebraço • Grupo Anterior: o Profundo: Pronador Quadrado o Flexores Profundos: Flexor profundo dos dedos Flexor longo do polegar Lumbricais o Flexores Superficiais: Flexor superficial dos dedos o Epicondialianos Mediais Superficiais; Pronador redondo Flexor Radial do Carpo Longo Palmar Flexor Ulnar do Carpo Medial →→→ Superficial →→→ • Grupo Lateral: o Supinador o Extensor Radial Curto do Carpo o Extensor Radial Longo do Carpo o Braquiorradial • Grupo Posterior: o Profundo: Abdutor longo do polegar Extensor Curto do polegar Extensor Longo do polegar Extensor do indicador o Superficial: Extensor dos dedos Extensor do dedo mínimo Extensor ulnar do carpo Ancóneo Inferior e Medial →→→ Medial →→→
  • 45. 45 Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades Anterior Profundo Pronador Quadrado ¼ inferior da margem medial e face anterior da ulna Transversalmente da Ulna ao Rádio ¼ inferior da face anterior e margem anterior do rádio Pronação do antebraço e da mão Flexores Profundos Flexor Profundo dos Dedos ¾ superiores da face medial e face anterior da ulna; faces medial e anterior do processo coronoide Dirigem-se inferiormente como quatro tendões e atravessam o canal do carpo Face anterior da base da 3ª falange Flexão da 3ª falange sobre a 2ª; flexão da mão sobre o antebraço Ao nível dos dedos, cada tendão perfurante passa num anel formado pelo desdobramento do tendão do flexor sup.- o anel é fechado num ponto chamado quiasma tendinoso de Camper Flexor Longo do polegar Face anterior do rádio (desde a tuberosidade bicipital até ao músculo pronador quadrado) e face lateral do processo coronoide Atravessa o canal do carpo, lateralmente aos tendões do fl. pr. dos dedos Face anterior da base da 2º falange do polegar (1º dedo) Flexão da 2ª falange sobre a 1ª; flexão da 1ª falange sobre o metacarpo Lumbricais 1º e 2º: Margem lateral e face anterior do tendão do músculo flexor comum profundo dos dedos correspondente 3º e 4º: Margem lateral e face anterior dos 2 tendões dos músculos flexores comuns profundos entre os quais se situam 1º e 2º: Face lateral da articulação metacárpico- falângica e margem lateral do tendão do músculo extensor dos dedos correspondente 3º e 4º : Face lateral da articulação metacárpico- falângica e margem lateral do tendão do músculo extensor do dedo correspondente Flexão da 1ª falange e extensão das outras duas São 4 músculos lumbricais Flexores Superficiais Flexor Superficial dos dedos Feixe úmero-ulnar: face anterior do epicôndilo medial e do processo coronoide Feixe radial: margem anterior do rádio Face anterior da base da 2º falange do 2º, 3º, 4º e 5º dedo Flexão da 2ª falange sobre a 1ª; flexão da 1ª falange sobre o metacarpo; flexão da mão sobre o antebraço As duas cabeças unem-se, formando um arco no qual penetra o nervo mediano e a artéria ulnar Epicondialianos Mediais Superficiais Pronador Redondo Feixe coronoide: processo coronoide Porção média da face lateral do rádio Pronação do antebraço e da mão Flexor Radial do Carpo Epicôndilo medial (tendão comum) Face anterior da base dos 2º e 3º ossos metacárpicos Flexão da mão sobre o antebraço; pronação da mão; abdução da mão Palmar Longo Ligamento anular do carpo e alguns feixes continuam- se com a aponevrose palmar superficial Flexão da mão sobre o antebraço Flexor Ulnar do Carpo Porção média da face anterior do pisiforme Flexão e adução da mão Feixe ulnar: margem medial do olecrânio e 2/3 superiores da margem posterior da ulna
  • 46. 46 Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Particularidades Lateral Supinador Epicôndilo lateral (tendão comum) Feixe Superficial: porção superior da margem anterior do rádio Feixe Profundo: colo do rádio e face anterior e lateral do rádio Supinação do Antebraço Extensor Radial Curto do Carpo Base do processo estiloide do 3º osso metacárpico Extensão e Abdução da mão Extensor Radial Longo do Carpo Parte lateral da face dorsal da base do 2º osso metacárpico Braquiorradial Margem ântero-lateral do úmero Base do processo estiloide do rádio Flexão do antebraço sobre o braço; supinação do antebraço apenas quando este está em completa pronação Posterior Profundo Abdutor Longo do Polegar Face posterior da ulna e do rádio Face lateral da base do 1º osso metacárpico Abdução do 1º dedo Extensor Curto do Polegar Rádio Face dorsal da base da 1ª falange do 1º dedo Extensão e abdução do 1º dedo e 1º osso metacárpico TABAQUEIRA ANATÓMICA: espaço sobre a porção póstero-lateral do carpo. Limitada pelos tendões dos músculos extensores do 1º dedo. Passam no seu fundo os tendões dos músculos extensores radiais e a artéria radial Extensor Longo do Polegar Face posterior da ulna Base da face superior da 2ª falange do 1º dedo Extensão da 2ª falange sobre a 1º; extensão da 1º falange sobre o 1º osso metacárpico; extensão do 1º osso metacárpico sobre o carpo Extensor do Indicador Face posterior da ulna Articulação metacárpico- falângica do 2º dedo Extensão do 2º dedo Superficial Extensor dos dedos Epicôndilo lateral Face posterior da base da 3ª falange do 2º ao 4º dedo Extensão da 2ª e 3ª falanges sobre a 1ª Extensão da 1ª falange sobre o metacarpo Extensão da mão sobre o antebraço Base da 1ª falange ao nível da articulação metacárpico- falângica, face posterior da base da 2ª falange Extensor do dedo mínimo Extensão do 5º dedo Face posterior da base da 3ª falange do dedo mínimo Extensor Ulnar do Carpo Tubérculo medial da extremidade superior do 5º osso metacárpico Extensão e adução da mão Ancóneo Face lateral do olecrânio e 1/3 superior da face posterior da ulna Extensão do antebraço É o único músculo do antebraço que faz a extensão do antebraço e, como tal, os dois músculos extensores do antebraço são o tricípite braquial e o ancóneo
  • 47. 47 ①⑥ ① ③ ④ ⑤ ⑦ ⑧ ⑨ ①. Flexor Superficial dos Dedos; ②. Flexor Longo do Polegar; ③. Lumbricais; ④. Flexor Profundo dos Dedos; ⑤. Pronador Quadrado; ⑥. Pronador Redondo; ⑦. Flexor Radial do Carpo; ⑧. Palmar Longo; ⑨. Flexor Ulnar do Carpo; ② ⑥
  • 48. 48 ③ ④ ② ① ⑤ ⑥ ⑦ ⑧ ⑨ ⑩ ⑪ ⑫ ①. Ancóneo; ②. Extensor Ulnar do Carpo; ③. Extensor dos Dedos; ④. Extensor Longo do Polegar; ⑤. Extensor do Dedo Mínimo; ⑥. Abdutor Longo do Polegar; ⑦. Extensor Curto do Polegar; ⑧. Extensor do Indicador; ⑨. Braquiorradial; ⑩. Extensor Radial Curto do Carpo; ⑪. Extensor Radial Longo do Carpo; ⑫. Supinador ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ⑧
  • 49. 49 Músculos da mão • Grupo Da Eminência Tenar: o Adutor do polegar o Flexor curto do polegar o Oponente do polegar o Abdutor curto do polegar • Grupo Da Eminência Hipotenar: o Oponente do dedo mínimo o Flexor Curto do dedo mínimo o Abdutor do dedo mínimo o Palmar curto • Grupo dos Interósseos (grupo médio): o Interósseos Dorsais o Interósseos Palmares
  • 50. 50 Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Mão Eminência Tenar Adutor do polegar Trapézio, trapezoide e hamato; 2º e 3º metacarpo; face anterior das 2ª, 3ª e 4ª art. metacarpo- falângicas; fáscia palmar profunda As fibras convergem na 1ª articulação metacarpo-falângica Face medial da falange proximal do polegar Adutor do polegar Flexor curto do polegar Tubérculo do osso trapézio; face anterior do osso trapezoide e capitato A união das duas cabeças musculares continua-se por um canal onde se encontra o tendão do flexor longo do polegar Tubérculo lateral da base da falange proximal do polegar Desloca o polegar ântero- medialmente, atuando como adutor Oponente do polegar Tubérculo do osso trapézio; face anterior do retináculo dos flexores Oblíqua ínfero-lateral Porção lateral da face anterior do 1º metacarpo, ao longo de toda a sua extensão Desloca o 1º metacarpo ântero- medialmente - movimento de oponência Abdutor curto do polegar Tubérculo do osso escafoide e face anterior do retináculo dos flexores Ínfero-lateral Tubérculo lateral da base da falange proximal do polegar Opõe o polegar ao segundo dedo (desloca-o ântero-lateralmente juntamente com o 1º metacarpo) - movimento de abdução Eminência Hipotenar Oponente do dedo mínimo Face medial do gancho do hamato; retináculo dos flexores Ínfero-medial Porção medial da face anterior do 5º metacarpo, ao longo de toda a sua extensão Opõe o dedo mínimo ao polegar (desloca-o ântero-lateralmente) Flexor Curto do dedo mínimo Face medial do gancho do hamato; face medial do retináculo dos flexores Descendente até à face anterior do dedo mínimo Face medial da falange proximal do 5º dedo; tendão do flexor do 5º dedo Flexão do dedo mínimo Abdutor do dedo mínimo Pisiforme e expansão tendinosa do flexor ulnar do carpo Descende até à face anterior do dedo mínimo Confunde-se com a do flexor ulnar do carpo Flexão e abdução do dedo mínimo Palmar curto Margem medial da aponevrose palmar De lateral a medial e ligeiramente de superior a inferior Face profunda da derme, na margem medial da eminência hipotenar Tensiona a eminência hipotenar ② ③ ④ ①. Adutor do polegar; ②. Flexor curto do polegar; ③. Oponente do polegar; ④. Abdutor curto do polegar (faded) ① ① ④ ② ③ ①. Oponente do dedo mínimo; ②. Flexor curto do dedo mínimo; ③. Abdutor do dedo mínimo; ④. Palmar curto
  • 51. 51 Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidade Mão Interósseos (grupo médio) Interósseos Dorsais Face lateral/medial do metacarpo que delimita o espaço interósseo; na face interna do metacarpo mais próximo do eixo da mão; porção dorsal da face interna do metacarpo mais distante do eixo da mão Unem-se fechando o espaço interósseo Falange proximal e tendão do extensor correspondente Flexão da falange proximal e extensão das restantes; separam do eixo da mão os dedos em que se inserem São 4 e ocupam os espaços interósseos. Denominam-se de 1º a 4º de acordo com a direção látero- medial. Estendem-se desde os metacarpos à falange proximal e tendão do extensor correspondente Interósseos Palmares Metade palmar da face lateral ou medial do metacarpo mais próximo do eixo da mão Descendem até à art. metacarpo- falângica correspondente Tendão do extensor correspondente Flexão da falange proximal e extensão das restantes; aproximam do eixo da mão os dedos em que se inserem São 3, porém pode existir um inconstante que se insere no polegar ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ①. 1º Interósseo dorsal; ②. 1º Interósseo palmar; ③. 2º Interósseo dorsal; ④. 3º Interósseo dorsal; ⑤. 2º Interósseo palmar; ⑥. 4º Interósseo dorsal; ⑦. 3º Interósseo palmar.
  • 52. 52 Períneo • Plano Profundo o Elevador do Ânus ▪ Ílio-coccígeo ▪ Pubo-coccígeo ▪ Pubo-retal o Isquiococcígeo • Plano Médio o Transverso Profundo o Esfíncter Externo da Uretra • Plano Superficial o Triângulo Urogenital ou Grupo Anterior ▪ Bulbo-esponjoso ▪ Ísquio-cavernoso ▪ Transverso Superficial ▪ Constritor da Vulva ( ) o Triângulo Anal ou Grupo Posterior ▪ Esfíncter Externo do Ânus
  • 53. 53 Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades Profundo Elevador do Ânus Porção Ílio- coccígea, Lateral ou Esfincteriana Face posterior do púbis; fáscia obturadora; face medial da espinha isquiática Dirigem-se em sentido póstero-ínfero- medial Face lateral das últimas vértebras coccígeas e ligamento ano-coccígeo Compressão do reto (função esfincteriana) Porção Pubo- coccígea, Medial ou Elevadora Face posterior do corpo do púbis; ligamento pubo- vesical Orientam-se posteriormente Face anterior e lateral do reto Elevação e dilatação do reto Porção Pubo-retal Face posterior do corpo do púbis Convergem com as contralaterais, posteriormente ao reto Centro tendinoso do períneo Desloca o reto ântero- superiormente (ajuda na contração do esfíncter anal) Esta porção toma um papel importante na continência fecal Isquiococcígeo Face medial da espinha isquiática; incisura isquiática maior; ligamento sacro-espinhoso Orientam-se posteriormente Face lateral das 3 últimas vértebras sagradas e das 3 primeiras coccígeas Sustentação dos órgãos pélvicos; desloca o cóccix anteriormente Em conjunto com o Elevador do Ânus e as aponevroses adjacentes, formam o Diafragma Pélvico Médio Transverso Profundo Ísquio; ramo Isquiopúbico Direcionam-se súpero- medialmente, terminado posteriormente à uretra Centro tendinoso do períneo Sustentação da bexiga (e próstata); auxiliar da ejaculação Esfíncter Externo da Uretra Lâmina inferior do diafragma pélvico; em redor da uretra Dirigem-se posteriormente, unindo-se às contralaterais Centro tendinoso do períneo Encerramento da porção membranosa da uretra ①. Porção Ílio-Coccígea; ②. Porção Pubo-coccígea; ③. Porção Pubo-retal; ④. Isquiococcígeo. ① ② ③ ④ ①. Transverso Profundo; ②. Esfíncter Externo da Uretra. ① ②
  • 54. 54 Plano Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidade Superficial Triângulo Urogenital Transverso Superficial Face medial do ísquio e ramo isquiopúbico; esfíncter externo do ânus; porção medial do elevador do ânus Direcionam-se medialmente Centro tendinoso do períneo Compressão da porção anterior do canal anal Ísquio-cavernoso Ramo isquiopúbico; face medial do ísquio Cobre o corpo cavernoso ipsilateral em toda a sua extensão Túnica albugínea do corpo cavernoso Ereção Bulbo-esponjoso Centro tendinoso do períneo Dirige-se anteriormente, sendo que na mulher, cobre o bulbo do vestíbulo, enquanto que no homem cobre o corpo esponjoso Túnica albugínea do corpo esponjoso ( ) Ereção e ejaculação; ereção, compressão do orifício vaginal e lubrificação vaginal No homem, encontramos ainda o Compressor do Bulbo, que consiste em fibras do bulbo- esponjoso que rodeiam o bulbo do Pénis Rafe mediana ( ) Dorso do Clítoris ( ) Bulbo do pénis ( ) Arco Púbico ( ) Constritor da Vulva ( ) Centro tendinoso do períneo Dirige-se anteriormente, rodeando a vagina Parede anterior da vagina; septo uretrovaginal Estreitamento do orifício vaginal Triângulo Anal Esfíncter Externo do Ânus Vértice do cóccix; ligamento ano- coccígeo As fibras unem- se anterior e posteriormente ao canal anal, dando origem a dois arcos que o rodeiam Centro tendinoso do períneo; camada profunda da pele Controlo voluntário da defecação e encerramento do canal anal ①. Transverso Superficial; ②. Ísquio-cavernoso; ③. Bulbo- esponjoso; ④. Esfíncter Externo do Ânus; ⑤. Constritor da Vulva. ① ② ③ ④ ③ ④ ⑤
  • 55. 55 Bacia • Região Pélvica o Plano do Psoas-Ilíaco ▪ Psoas Maior ▪ Ilíaco • Região Glútea o Plano Profundo ▪ Glúteo Mínimo ▪ Piriforme ▪ Obturador Interno ▪ Gémeo Superior ▪ Gémeo Inferior ▪ Quadrado Femoral (ou Crural) ▪ Obturador Externo o Plano Médio ▪ Glúteo Médio o Plano Superficial ▪ Glúteo Máximo ▪ Tensor da Fáscia Lata
  • 56. 56 Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Região Pélvica Psoas-Ilíaco Psoas Maior Face lateral das vértebras T12-L5 e discos intervertebrais correspondentes As fibras dirigem- se ínfero- lateralmente Trocânter menor do Fémur Flexão da coxa sobre a bacia; rotação lateral da coxa; FÉMUR COMO PONTO FIXO: Contração Unilateral: Flexão do tronco e rotação contralateral da bacia Contração Bilateral: Flexão do tronco Ilíaco Fossa Ilíaca (exceto a porção ântero-inferior); lábio medial da crista ilíaca; ligamento iliolombar; base do sacro; face medial das espinhas ilíacas anteriores Inicialmente, dirigem-se ínfero- medialmente até atingirem o psoas maior, depois seguem o mesmo trajeto que este Face lateral do tendão do psoas maior Região Glútea Profundo Glúteo Mínimo Face externa do ílio entre a linha glútea anterior e a inferior Convergem ântero-ínfero- lateralmente Margem anterior do trocânter maior do fémur Abdução da coxa; Contração dos feixes anteriores: Rotação medial da coxa Contração dos feixes posteriores: Rotação lateral da coxa FÉMUR COMO PONTO FIXO: Extensão da bacia e inclinação homolateral da mesma Piriforme Face anterior de S2-S4; ligamento sacro-tuberoso; incisura isquiática maior Dirigem-se ântero-ínfero- lateralmente Porção medial da margem superior do trocânter maior do fémur Abdução e rotação lateral da coxa; estabiliza a articulação coxofemoral ①. Psoas Maior; ②. Ilíaco; ③. Psoas-ilíaco. ① ② ③ ①. Glúteo Mínimo; ②. Piriforme. ② ①
  • 57. 57 ①. Gémeo Superior; ②. Obturador Interno; ③. Gémeo Inferior; ④. Quadrado Femoral. Grupo Plano Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades Região Glútea Plano Profundo Obturador Interno Face interna da membrana obturadora; face medial do ramo isquiopúbico Dirigem-se póstero- lateralmente, passando pela incisura isquiática menor Face medial do trocânter maior do fémur (inferiormente à inserção do piriforme) Rotação lateral da coxa Gémeo Superior Face lateral da espinha isquiática As fibras acompanham o obturador interno Face medial do trocânter maior do fémur Gémeo Inferior Tuberosidade isquiática; ligamento sacro-tuberoso Face medial do trocânter do fémur (na fossa intertrocantérica) Quadrado Femoral (Quadrado Crural) Face lateral da tuberosidade isquiática As fibras dirigem- se lateralmente Tubérculo quadrado na crista intertrocantérica do Fémur Adução e rotação lateral da coxa Obturador Externo Face externa da membrana obturadora (exceto a porção superior) Póstero-lateral Fossa trocantérica do trocânter maior do fémur Rotação lateral da coxa Plano Médio Glúteo Médio Face glútea do ílio (entre as linhas glúteas anterior e posterior); ¾ posteriores do lábio medial da crista ilíaca Ínfero-lateral Crista oblíqua da face lateral do trocânter maior do fémur Abdução da coxa Contração dos feixes anteriores: Rotação medial da coxa Contração dos feixes posteriores: Rotação lateral da coxa FÉMUR COMO PONTO FIXO: Extensão da bacia e inclinação homolateral da mesma ①. Glúteo Médio; ②. Obturador Externo. ① ② ① ② ③ ④
  • 58. 58 Plano Grupo Músculo Inserção Proximal Direção Inserção Distal Ação Particularidades Região Glútea Superficial Glúteo Máximo ¼ posterior da crista ilíaca; face glútea do ílio (posteriormente à linha glútea posterior); crista sagrada mediana e laterais; margens laterais do sacro e cóccix Ínfero-lateral Fibras Superficiais: Margem posterior do tensor da fáscia lata e do trato iliotibial Extensão e rotação lateral da coxa Contração dos feixes inferiores: Adução da coxa Contração dos feixes superiores: Abdução da coxa FÉMUR COMO PONTO FIXO: Estabilização da bacia; inclinação homolateral e imprime-lhe um movimento de rotação contralateral Fibras Profundas: Ramo lateral da trifurcação e lábio lateral da linha áspera; tuberosidade glútea do fémur Tensor da Fáscia Lata Porção anterior do lábio lateral da crista ilíaca; porção lateral da espinha ilíaca ântero- superior Côndilo lateral da tíbia (Tubérculo de Gerdy); linha supracondiliana lateral; margem lateral da patela Extensão da perna; abdução e rotação medial da coxa O trato iliotibial é uma aponevrose que se estende da crista ilíaca até à tíbia, dando inserção ao tensor da fáscia lata e ao glúteo máximo ①. Tensor da Fáscia Lata; ②. Trato Iliotibial; ③. Glúteo Máximo. ① ② ③
  • 59. 59 *Estes 3 músculos constituem a pata de ganso e inserem-se por um tendão conjunto na tíbia Músculos da Coxa • Grupo Anterior o Plano Profundo ▪ Quadricípede Femoral ▪ Músculo Articular do Joelho o Plano Superficial ▪ Sartório * • Grupo Medial o Plano Profundo ▪ Adutor Máximo o Plano Médio ▪ Adutor Curto o Plano Superficial ▪ Adutor Longo ▪ Pectíneo ▪ Grácil * • Grupo Posterior o Semimembranoso o Semitendinoso * o Bicípede Femoral
  • 60. 60 Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades Anterior Profundo Quadricípede femoral Reto femoral (mais anterior) Face lateral da espinha ilíaca ântero-inferior (tendão da cabeça direta); porção posterior do sulco localizado imediatamente acima do lábio do acetábulo (tendão da cabeça refletida) Os dois tendões unem-se e continuam-se mediante uma lâmina tendinosa que desce sobre a face anterior do músculo até meio da coxa Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis (reto femoral) Este músculo cobre a quase totalidade do corpo do fémur e nasce de quatro cabeças musculares distintas (as suas subdivisões). Quanto à sua inserção inferior (tendão do quadricípede femoral), esta é apenas aparente uma vez que os tendões dos vários músculos que compõem o quadricípede não se fundem, formando, ao invés disso, 3 planos tendinosos sobrepostos: Plano tendinoso superficial: tendão do reto femoral (da margem anterior da base da patela à tuberosidade da tíbia – fascículos superficiais do ligamento patelar) Plano tendinoso médio: tendões dos vastos lateral e medial Plano tendinoso profundo: tendão do vasto intermédio Vasto medial (medial ao vasto intermédio na face medial do fémur) Superiormente: lábio medial da linha áspera e ramo medial da sua trifurcação; extremo inferior da linha intertrocantérica; bifurcação da linha áspera (lâmina tendinosa muito aderente às lâminas tendinosas dos adutores) Ântero- inferiormente: após rodearem e cobrirem a face medial do fémur (onde não se inserem, NÃO HÁ INSERÇÕES NA FACE MEDIAL DO FÉMUR) terminam numa lâmina tendinosa que contribui para a formação do tendão do quadricípede femoral ①Reto Femoral; ②Vasto Medial. ① ②
  • 61. 61 Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades Anterior Profundo Quadricípede Femoral (cont.) Vasto lateral (encontra-se lateralmente ao vasto intermédio e cobre grande parte da sua extensão) De superior a inferior: crista rugosa que limita medial e inferiormente a face anterior do trocânter maior; crista que limita inferiormente a face lateral do trocânter maior; lábio lateral da tuberosidade glútea; lábio lateral da linha áspera Das inserções superiores nascem fibras musculares que adquirem várias direções e cobrem grande parte do vasto intermédio, terminando numa aponevrose de inserção que aparece na face profunda do músculo e que contribuirá para a formação do tendão do quadricípede femoral Vasto intermédio (mais profundo) Anteriormente: ¾ superiores das faces anterior e lateral do fémur; margens lateral e medial do fémur Medialmente: limite anterior da face medial do corpo do fémur Lateralmente: Lábio lateral da linha áspera, onde se confundem com as inserções do vasto lateral Os fascículos anteriores dirigem-se verticalmente para baixo e os laterais e mediais de forma oblíqua: após cobrirem as faces anterior e lateral do fémur terminam na face profunda de uma aponevrose/lâmina tendinosa de inserção que ocupa a face anterior do músculo; esta aponevrose contribui para a formação do tendão do quadricípede femoral Músculo articular do joelho Face anterior do fémur, inferiormente às inserções do vasto intermédio Bolsa supra-patelar (Contrai-se ao mesmo tempo que o quadricípede) Elevação da bolsa supra-patelar aquando da extensão da perna sobre a coxa Este músculo consiste de dois fascículos musculares posteriores ao vasto intermédio, que os recobre. É um músculo inconstante, não estando presente quando a bolsa supra-patelar se encontra em falta Grupo Plano Músculos Inserção Superior Inserção Inferior Ação Particularidades Anterior Superficial Sartório Face lateral da espinha ilíaca ântero- superior, anteriormente ao tensor da fáscia lata; porção vizinha do sulco subjacente Daqui dirigem-se ínfero-medialmente, cruzando o iliopsoas e o quadricípede até alcançar a face medial da coxa Dirige-se verticalmente, rodeia o côndilo medial da tíbia e estende-se formando uma aponevrose larga A aponevrose insere-se na face medial da tíbia ao redor da crista do osso, inferiormente à inserção do ligamento patelar Flexão da perna sobre a coxa e sua deslocação para medial; flexão da coxa sobre a pélvis O tendão terminal do sartório situa-se anteriormente aos tendões do grácil e semitendinoso, formando a pata de ganso; o tendão do sartório encontra-se separado dos restantes por uma bolsa sinovial ①Vasto Lateral; ②Vasto intermédio; ③Sartório; ④Músculo articular do joelho ① ② ③ ④
  • 62. 62 Grupo Plano Músculo Subdivisões Inserção superior Inserção inferior Ação Particularidades Medial Profundo Adutor máximo Porção medial/Fas cículo inferior (constitui a margem medial do músculo) 2/3 posteriores do ramo isquiopúbico, inferiormente à inserção do obturador interno; face lateral da tuberosidade isquiática, inferiormente ao quadrado femoral; vértice/ porção póstero-inferior da tuberosidade isquiática Inferiormente: tuberosidade isquiática; tubérculo do adutor (através de um tendão Adução e rotação lateral da coxa; flexão da coxa (pectíneo, adutor curto e adutor longo) A inserção das fibras na linha áspera é efetuada por intermédio de uma lâmina tendinosa que se une anteriormente às lâminas de inserção dos outros adutores e é interrompida em diferentes zonas por orifícios arciformes que são atravessados por ramos vasculares. As porções medial e lateral deste músculo separam-se inferiormente, sendo que o intervalo que as separa é transformado pelo fémur num orifício triangular – hiato adutor – por onde passam os vasos femorais Porção lateral 2/3 posteriores do ramo isquiopúbico, inferiormente à inserção do obturador interno; face lateral da tuberosidade isquiática, inferiormente ao quadrado femoral; vértice/ porção póstero-inferior da tuberosidade isquiática Fascículo superior: desde o 1/3 médio do ramo isquiopúbico até ao lábio medial do ramo lateral da trifurcação a linha áspera Fascículo médio: toda a extensão do interstício da linha áspera Médio Adutor curto Fascículo superior Corpo do púbis e porção contígua do ramo isquiopúbico, ântero- superiormente ao adutor máximo (Fibras aponevróticas curtas): Lábio lateral da trifurcação da linha áspera do fémur Esta inserção condiciona muitas vezes a formação da crista do músculo adutor curto Fascículo inferior Corpo do púbis e porção contígua do ramo isquiopúbico, ântero- superiormente ao adutor máximo (Lâmina tendinosa): porção superior do interstício da linha áspera ①Adutor máximo (feixe lateral); ②Adutor máximo (feixe medial); ③Adutor curto ① ② ③