O nervo óptico é formado por fibras nervosas que saem da retina e convergem para a papila óptica. Ele sai do olho através do canal óptico e termina no quiasma óptico no cérebro. Ele é sensitivo e relaciona-se com vasos sanguíneos e outros nervos ao longo do seu trajeto através da órbita ocular e cavidade craniana.

1. Sistema Nervoso IIº Par: N. Óptico
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Generalidades
− Sensitivo
− Entra pelo Canal Óptico do esfenoide
Origem
− O nervo óptico é constituído por fibras nervosas que nascem das células
ganglionares da retina
− Todas estas fibras convergem até à papila óptica e constituem, quando emergem
do globo ocular, o nervo óptico.
Trajecto
− Dirige-se para trás/dentro, atravessa a cavidade orbitaria e canal óptico, através do
qual penetra na cavidade craniana.
− Termina em ângulo antero-externo correspondente ao quiasma óptico.
Relações
Na cavidade orbitaria
− Ocupa o eixo do cone formado pelos músculos rectos do olho
− Relaciona-se com:
 Artéria oftálmica (a qual no vértice da órbita está por baixo e para fora do
nervo e depois cruza a face lateral e face superior do nervo óptico,
continuando-se do lado interno)
 Veias oftálmicas (que passam uma por cima e outra por baixo do nervo
óptico)
 Nervos nasociliares, motor ocular comum e externo
 Gânglio ciliar (que se situa externamente)
 Vasos e nervos ciliares
No vértice da orbita
− Está rodeado pelas origens dos músculos rectos do olho
No canal óptico

2. Sistema Nervoso IIº Par: N. Óptico
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− Adere às paredes do canal por intermédio da sua bainha de duramáter.
− Relaciona-se com a artéria oftálmica que caminha ao longo da parte externa da
sua face inferior.
Na cavidade craniana
− Relaciona-se com:
 Inferiormente: diafragma da cela turca
 Superiormente: substância perfurada anterior e artéria cerebral anterior
 Externamente: extremidade final da carótida interna e origem dos seus
terminais.
− Lesões:
 Cegueira periférica (fibras dos territórios perif+ericos da retina)
 Cegueira total de um olho (secção do nervo óptico)
 Hemianópsia hemitemporal (lesão na porção central do quiasma optico, por
exemplo tumor da hipofise que pressiona o quiasma.