SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Gametogênese feminina
Ordem da ovogênese:
Período
germinativo
Célula germinativa (46n)
–
-- Ovogônia (46n) --
-- Ovócito I (46n)
Período de
crescimento
Ovócito I (46n) --
-- 1 ovócito I (46n) com
folículos primários --
-- 1 ovócito I (46n) com
folículo em crescimento e
com células foliculares --
-- 1 ovócito I (46n) com
folículo maior e zona
pelúcida
Período de
maturação
1 ovócito I (46n) com
folículo maior e com zona
pelúcida --
-- 1 ovócito II (23n) com
folículo maduro, ântro e
primeiro corpo polar
OBS: o ovócito I termina sua primeira divisão meiótica assim que ocorre a liberação dele do ovário, entretanto o
ovócito para em metáfase II até que haja a fecundação, então, só quando há a fecundação que termina a segunda
divisão meiótica, gerando o segundo corpo polar. Outro detalhe é que a corona radiata só se forma após a ovulação.
Formação da célula primordial feminina e maturação dos ovócitos:
As células primordiais femininas são formadas na 2º semana do desenvolvimento embrionário; elas migram para
a parede do saco vitelino e, durante a 4º/5º semana, retornam para o embrião. A região de maturação dos ovócitos é
chamada de região cortical.
Folículo primordial:
É o ovócito I + uma camada de células foliculares achatadas (são células epiteliais)
Ovogênese a partir da puberdade:
1) Folículo primário: ovócito I com células foliculares cuboides e início da zona pelúcida. A partir daqui os
folículos primários receberão estímulos hormonais para formarem os folículos em crescimento.
2) Folículo em crescimento: ovócito I e epitélio estratificado de células foliculares, agora já com a zona
pelúcida de fato. Nesse momento, alguns folículos degeneram (atresia) e outros continuam no ciclo de
maturação, formando o folículo pré-antral.
3) Folículo pré-antral: entre as células foliculares começa a surgir pequenas cavidades cheias de líquidos.
Nesse estágio temos o antro folicular (preenchido por líquido) e a zona pelúcida. A partir daqui somente um
desses folículos chegará ao estágio de folículo de Graaf, ou seja, estágio de maturidade completa.
4) Folículo maduro de Graaf: aqui já temos uma completude de estágios, o folículo já apresenta TECA
externa, TECA interna (células foliculares que recobrem o ântro, é a camada granulosa, além disso secretam
androgênios que passam para as células foliculares transformando-os em estrogênio), corona radiata,
camada de oophurus (camada de células que une a teca interna e a corona), zona pelúcida e ovócito I.
O desenvolvimento de um folículo ovariano é caracterizado pela...
Formação da zona pelúcida, pelo desenvolvimento das tecas foliculares, pela formação do liquido folicular e pela
proliferação das células foliculares.
OBS: por se tratar das características do DESENVOLVIMENTO de um folículo ovariano não entra a parte de
crescimento e diferenciação das células foliculares.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ovulogênese.docx

Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução
Bases morfológicas e fisiológicas da reproduçãoBases morfológicas e fisiológicas da reprodução
Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução
Mateus Tanita
 
Ovogênese
OvogêneseOvogênese
Ovogênese
paulober
 
Transmissão da Vida
Transmissão da VidaTransmissão da Vida
Transmissão da Vida
cnaturais9
 

Semelhante a Ovulogênese.docx (20)

02 - Aparelho Reprodutor Feminino Tc 0809
02 - Aparelho Reprodutor Feminino Tc 080902 - Aparelho Reprodutor Feminino Tc 0809
02 - Aparelho Reprodutor Feminino Tc 0809
 
Sistema reprodutor
Sistema reprodutorSistema reprodutor
Sistema reprodutor
 
Saúde da Mulher aula 1.pptx
Saúde da Mulher aula 1.pptxSaúde da Mulher aula 1.pptx
Saúde da Mulher aula 1.pptx
 
Fecundação e Desenvolvimento Embrionário
Fecundação e Desenvolvimento EmbrionárioFecundação e Desenvolvimento Embrionário
Fecundação e Desenvolvimento Embrionário
 
Obstetricia
ObstetriciaObstetricia
Obstetricia
 
Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução
Bases morfológicas e fisiológicas da reproduçãoBases morfológicas e fisiológicas da reprodução
Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução
 
Fecundacao 1
Fecundacao 1Fecundacao 1
Fecundacao 1
 
Principios do desenvolvimento embrionário
Principios do desenvolvimento embrionárioPrincipios do desenvolvimento embrionário
Principios do desenvolvimento embrionário
 
Menstruação
MenstruaçãoMenstruação
Menstruação
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Primeira semana (Embriologia)
Primeira semana (Embriologia)Primeira semana (Embriologia)
Primeira semana (Embriologia)
 
Gametogênese
GametogêneseGametogênese
Gametogênese
 
Ovogênese
OvogêneseOvogênese
Ovogênese
 
ReproduçãO
ReproduçãOReproduçãO
ReproduçãO
 
Resumoglobalbiologia12ano
Resumoglobalbiologia12anoResumoglobalbiologia12ano
Resumoglobalbiologia12ano
 
resumo obstetricia
 resumo obstetricia resumo obstetricia
resumo obstetricia
 
REPRODUÇÃO HUMANA.ppt
REPRODUÇÃO HUMANA.pptREPRODUÇÃO HUMANA.ppt
REPRODUÇÃO HUMANA.ppt
 
Gametogênese, fecundação e nidação.pptx.pdf
Gametogênese, fecundação e nidação.pptx.pdfGametogênese, fecundação e nidação.pptx.pdf
Gametogênese, fecundação e nidação.pptx.pdf
 
espermatogênese e concepção.docx
espermatogênese e concepção.docxespermatogênese e concepção.docx
espermatogênese e concepção.docx
 
Transmissão da Vida
Transmissão da VidaTransmissão da Vida
Transmissão da Vida
 

Mais de CirleiaGatty (8)

genética.docx
genética.docxgenética.docx
genética.docx
 
Da 1° a 38° semana.docx
Da 1° a 38° semana.docxDa 1° a 38° semana.docx
Da 1° a 38° semana.docx
 
Resumo geral embriologia.docx
Resumo geral embriologia.docxResumo geral embriologia.docx
Resumo geral embriologia.docx
 
Questões toda embrio e reprodutor masculino.docx
Questões toda embrio e reprodutor masculino.docxQuestões toda embrio e reprodutor masculino.docx
Questões toda embrio e reprodutor masculino.docx
 
Sinalização embrionária.docx
Sinalização embrionária.docxSinalização embrionária.docx
Sinalização embrionária.docx
 
2° e 3° semana desenvolv. embrionário.docx
2° e 3° semana desenvolv. embrionário.docx2° e 3° semana desenvolv. embrionário.docx
2° e 3° semana desenvolv. embrionário.docx
 
Ciclo celular.docx
Ciclo celular.docxCiclo celular.docx
Ciclo celular.docx
 
Concepção do embrião.docx
Concepção do embrião.docxConcepção do embrião.docx
Concepção do embrião.docx
 

Último

trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
Jarley Oliveira
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
CarlosLinsJr
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
wolfninja1
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
julimarapires
 

Último (18)

AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 

Ovulogênese.docx

  • 1. Gametogênese feminina Ordem da ovogênese: Período germinativo Célula germinativa (46n) – -- Ovogônia (46n) -- -- Ovócito I (46n) Período de crescimento Ovócito I (46n) -- -- 1 ovócito I (46n) com folículos primários -- -- 1 ovócito I (46n) com folículo em crescimento e com células foliculares -- -- 1 ovócito I (46n) com folículo maior e zona pelúcida Período de maturação 1 ovócito I (46n) com folículo maior e com zona pelúcida -- -- 1 ovócito II (23n) com folículo maduro, ântro e primeiro corpo polar
  • 2. OBS: o ovócito I termina sua primeira divisão meiótica assim que ocorre a liberação dele do ovário, entretanto o ovócito para em metáfase II até que haja a fecundação, então, só quando há a fecundação que termina a segunda divisão meiótica, gerando o segundo corpo polar. Outro detalhe é que a corona radiata só se forma após a ovulação. Formação da célula primordial feminina e maturação dos ovócitos: As células primordiais femininas são formadas na 2º semana do desenvolvimento embrionário; elas migram para a parede do saco vitelino e, durante a 4º/5º semana, retornam para o embrião. A região de maturação dos ovócitos é chamada de região cortical. Folículo primordial: É o ovócito I + uma camada de células foliculares achatadas (são células epiteliais) Ovogênese a partir da puberdade: 1) Folículo primário: ovócito I com células foliculares cuboides e início da zona pelúcida. A partir daqui os folículos primários receberão estímulos hormonais para formarem os folículos em crescimento. 2) Folículo em crescimento: ovócito I e epitélio estratificado de células foliculares, agora já com a zona pelúcida de fato. Nesse momento, alguns folículos degeneram (atresia) e outros continuam no ciclo de maturação, formando o folículo pré-antral. 3) Folículo pré-antral: entre as células foliculares começa a surgir pequenas cavidades cheias de líquidos. Nesse estágio temos o antro folicular (preenchido por líquido) e a zona pelúcida. A partir daqui somente um desses folículos chegará ao estágio de folículo de Graaf, ou seja, estágio de maturidade completa. 4) Folículo maduro de Graaf: aqui já temos uma completude de estágios, o folículo já apresenta TECA externa, TECA interna (células foliculares que recobrem o ântro, é a camada granulosa, além disso secretam androgênios que passam para as células foliculares transformando-os em estrogênio), corona radiata, camada de oophurus (camada de células que une a teca interna e a corona), zona pelúcida e ovócito I. O desenvolvimento de um folículo ovariano é caracterizado pela... Formação da zona pelúcida, pelo desenvolvimento das tecas foliculares, pela formação do liquido folicular e pela proliferação das células foliculares. OBS: por se tratar das características do DESENVOLVIMENTO de um folículo ovariano não entra a parte de crescimento e diferenciação das células foliculares.