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TURMA P2, GRUPO 3
CATARINA CRUZ VAZ
FILIPA GLÁUCIA RODRIGUES LEMOS
MICAELA FARIA FREITAS
Crystal structure of Clostridium
perfringens enterotoxin displays
features of β-pore-forming toxins
ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE PROTEÍNAS: ANÁLISE DE UMA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA
LABORATÓRIO DE BIOFÍSICA/BIOQUÍMICA
LICENCIATURA EM BIOQUÍMICA
2º ano, 2º semestre
29 de Maio de 2013
Qual o mecanismo de β-pore-forming adoptado pela CPE e as características estruturais dos poros transmembranares
formados, causadores de danos na permeabilidade selectiva das células-alvo?
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
QUESTÃO-PROBLEMA
Clostridium perfringens enterotoxin (CPE)
Toxina β-pore-forming (β-PFT)
A CPE é um agente causador de intoxicações alimentares ao alterar a permeabilidade selectiva das células-
alvo do epitélio intestinal.
O mecanismo de acção e as características estruturais dos poros formados não estão ainda devidamente
documentadas
EM CONTEXTO…
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
ABORDAGEM EXPERIMENTAL
CONSTRUÇÃO DE 2 PRIMERS
NcoCPE5`-aaaaccatggcgATGCTTAGTAACAATTTAAATC-3` CPEXhoI5`-aaactcgagAAATTTTTGAAATAATATTGAATAA-3`
Figura 1: Técnica de PCR
OBTENÇÃO DA CPE
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
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pCR2.1-TOPO TA
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Figura 2: Plasmídeo pCR2.1-TOPO TA
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Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
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OBTENÇÃO DA CPE
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
ABORDAGEM EXPERIMENTAL
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Transformada com pET28a-CPEwt
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Incubação a 37 ⁰C em agitação vigorosa até que Abs600 nm = 0,6.
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OBTENÇÃO DA CPE
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
ABORDAGEM EXPERIMENTAL
Adição de IPTG até uma
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recombinante com IPTG
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ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO
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features of β-pore-forming toxins
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ABORDAGEM EXPERIMENTAL
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Centrifugação
ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO
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features of β-pore-forming toxins
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ABORDAGEM EXPERIMENTAL
Cristalização
Sitting-drop vapour diffusion
Cristais obtidos ao fim de algumas semanas
Forma triangular, de dimensões máximas 0.3 x 0.3 x 0.2 Å
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Solução 8 mg/mL CPE His-tagged C-terminal em 0,01 M Tris-HCl pH 8.0
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
ABORDAGEM EXPERIMENTAL
Clostridium perfringens
Manipulação genética
Proteína recombinante
Gene: CPE
Gene ID: 3897031
Escherichia coli Plasmídeo pET28a(+)
Inserção
Transformação
Figura 5: Sequência de aminoácidos e estruturas
secundárias
Fonte da proteína estudada: Clostridium perfringens
Método de obtenção: Manipulação genética – produção de uma
proteína recombinante.
Gene: CPE (Gene ID – 3897031)
Hospedeiro: Escherichia coli
Vector hospedeiro: plasmídeo pET28a(+)
Características da estrutura depositada no PDB
Coordenadas atómicas depositadas no Protein Data Bank (PDB),
sob o código 3AM2
Imagens obtidas com recurso ao software PyMol®
Classificação: enterotoxina
Método: Difracção de raios-X, resolução 2.51 Å
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
Em síntese…
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
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17 folhas β e 5 α-hélices
319 aminoácidos (35 N-terminal s/ observação de densidade electrónica)
Figura 6: Monómero de CPE, com distinção dos respectivos domínios
Verde: domínio I; Azul: domínio II; Rosa: domínio III
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
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features of β-pore-forming toxins
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Ligação do domínio I às claudinas Tyr306, Tyr310, Tyr312 e Leu315
Figura 7: Resíduos envolvidos na ligação às claudinas assinalados a vermelho na imagem
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Domínio II e III
Semelhança com outras toxinas
• Aerolisinas
• ε-toxina da C.perfringens
• Lectina hemolítica do fungo
lactiporus sulfareus
Figura 8: Domínio II (azul) e domínio III (rosa).
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
Figura 9: Arg208 inserida na α-hélice 2
Estabilização do trímero
• Maiores interacções entre o domínio
I e III
• O domínio III interage com a
estrutura β-barril do domínio I
• A Arg208 está inserida na α-hélice 2
• A Phe268 está inserida
hidrofobicamente na hélice 310b do
domínio III
Figura 10: Phe268 inserida na hélice 310b do domínio III
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
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features of β-pore-forming toxins
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DISCUSSÃO
Mecanismo de β-pore-forming
1ª hipótese
O poro forma-se através da conduta que se estabelece através da Glu94 e Glu110.
Figura 11: Resíduos de aminoácidos; E94 E E110 referem-se aos resíduos de Glu94 e Glu110, respectivamente
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features of β-pore-forming toxins
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DISCUSSÃO
Mecanismo de β-pore-forming
1ª hipótese
Figura 12: Resíduos de aminoácidos Glu94 e
Glu110 (ampliada)
O poro forma-se através da conduta que se
estabelece através da Glu94 e Glu110.
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
DISCUSSÃO
Mecanismo de β-pore-forming
2ª hipótese
Tinha como base o canal que se formava quando a CPE se apresentava sobre a forma de trímero.
Evidências que descartaram esta hipótese:
• O canal não está rodeado por estruturas rígidas como α-hélices e barris-β
• O comprimento do trímero não é suficiente para atravessar a membrana
• A toxina encontra-se sobre a forma de monómero em solução
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features of β-pore-forming toxins
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DISCUSSÃO
Mecanismo de β-pore-forming
3ª hipótese
• Semelhança que existe entre os domínios II e III com os de outras toxinas
• Padrão de alternância de resíduos de aminoácidos hidrofóbicos e hidrofílicos que conferem
características anfipáticas
Figura 13: Formação de
poros por outras toxinas
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
DISCUSSÃO
Mecanismo de β-pore-forming Região Anfipática: Val81 à Ile106
Figura 14: Região anfipática, obtida por
Jmol, representada com cores mediante a
estrutura secundária para o trímero.
Figura 15: Trímero com a região anfipática no
centro. Monómeros representados com cores
diferentes. Estrutura obtida por Jmol.
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays
features of β-pore-forming toxins
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
DISCUSSÃO
Região Anfipática: Val81 à Ile106
Figura 16 e 17: Trímeros com a representação da região anfipática representada com uma forma estrutural diferente,
numa visualização horizontal e vertical. Estrutura obtida por Jmol para o trímero de CPE (3AM2).
Mecanismo de β-pore-forming
Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin
(CPE) displays features of β-pore-forming toxins
RESPOSTA À QUESTÃO-PROBLEMA
THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011
Mecanismo de β-pore-forming está possivelmente associado à região anfipática
β4 + α1 e loop correspondente
Organização de um complexo oligomérico pré-pórico
Dobra no domínio II permite inserção da região
anfipática na superfície da membrana
Citolisinas dependentes do
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(modelo de comparação à CPE)
Carácter β-PFT da CPE
Mecanismo a partir da estrutura ?

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  • 1. TURMA P2, GRUPO 3 CATARINA CRUZ VAZ FILIPA GLÁUCIA RODRIGUES LEMOS MICAELA FARIA FREITAS Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin displays features of β-pore-forming toxins ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE PROTEÍNAS: ANÁLISE DE UMA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA LABORATÓRIO DE BIOFÍSICA/BIOQUÍMICA LICENCIATURA EM BIOQUÍMICA 2º ano, 2º semestre 29 de Maio de 2013
  • 2. Qual o mecanismo de β-pore-forming adoptado pela CPE e as características estruturais dos poros transmembranares formados, causadores de danos na permeabilidade selectiva das células-alvo? Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 QUESTÃO-PROBLEMA Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) Toxina β-pore-forming (β-PFT) A CPE é um agente causador de intoxicações alimentares ao alterar a permeabilidade selectiva das células- alvo do epitélio intestinal. O mecanismo de acção e as características estruturais dos poros formados não estão ainda devidamente documentadas EM CONTEXTO…
  • 3. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL CONSTRUÇÃO DE 2 PRIMERS NcoCPE5`-aaaaccatggcgATGCTTAGTAACAATTTAAATC-3` CPEXhoI5`-aaactcgagAAATTTTTGAAATAATATTGAATAA-3` Figura 1: Técnica de PCR OBTENÇÃO DA CPE
  • 4. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL CLONAGEM Recorrendo a: pCR2.1-TOPO TA SEQUENCIAÇÃO Figura 2: Plasmídeo pCR2.1-TOPO TA OBTENÇÃO DA CPE
  • 5. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL Aplicação de enzimas de restrição NcoI e XhoI Inserção no plasmídeo pET-28a(+) Inserção da tag His6 Figura 3: Plasmídeo pET-28a (+) OBTENÇÃO DA CPE
  • 6. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL E. Coli BL21-CondonPlus (DE3)- RIL(Stratagene) Transformada com pET28a-CPEwt Deixada durante a noite 1 L LB medium c/ 50 µg/mL de canamicina e 50 µg/mL de cloranfenicol Incubação a 37 ⁰C em agitação vigorosa até que Abs600 nm = 0,6. Inoculação 10mL OBTENÇÃO DA CPE
  • 7. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL Adição de IPTG até uma concentração final de 1 mM 5000 rpm 20 min, 4⁰C • Lavagem das células com água fria • Ressuspensão em 50 mM de tampão Na2PO4 pH 8,0, incluindo 0,3 M NaCl e 1 mM imidazole 12000 rpm 20 min, 4⁰C Sonifier S-350 a 4⁰C 6h depois Indução da expressão da proteína recombinante com IPTG Centrifugação Sonicação ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO
  • 8. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL 12000 rpm 20 min, 4⁰C Sobrenadante Cromatografia em gel de níquel-ácido nitrilotriacético Proteína recombinante eluída por gradiente de concentração de imidazole 1-500 mM Diálise 10 mM Tris-HCl, pH 8,0 Fracção com CPE Electroforese 12,5% PAGE Centrifugação ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO
  • 9. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL Cristalização Sitting-drop vapour diffusion Cristais obtidos ao fim de algumas semanas Forma triangular, de dimensões máximas 0.3 x 0.3 x 0.2 Å Monitorização inicial: método da matriz dispersa Gotas de 1 µL solução CPE e 1 µL solução utilizada com 25% (v/v) de polietilenoglicol 3350, 0,2M de NaCl e 0,1M de Tris-HCl, pH=8,0, a 25ºC, em equilíbrio com 500µL da solução de cristalização Solução 8 mg/mL CPE His-tagged C-terminal em 0,01 M Tris-HCl pH 8.0
  • 10. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 ABORDAGEM EXPERIMENTAL Clostridium perfringens Manipulação genética Proteína recombinante Gene: CPE Gene ID: 3897031 Escherichia coli Plasmídeo pET28a(+) Inserção Transformação
  • 11. Figura 5: Sequência de aminoácidos e estruturas secundárias Fonte da proteína estudada: Clostridium perfringens Método de obtenção: Manipulação genética – produção de uma proteína recombinante. Gene: CPE (Gene ID – 3897031) Hospedeiro: Escherichia coli Vector hospedeiro: plasmídeo pET28a(+) Características da estrutura depositada no PDB Coordenadas atómicas depositadas no Protein Data Bank (PDB), sob o código 3AM2 Imagens obtidas com recurso ao software PyMol® Classificação: enterotoxina Método: Difracção de raios-X, resolução 2.51 Å Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 Em síntese…
  • 12. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 17 folhas β e 5 α-hélices 319 aminoácidos (35 N-terminal s/ observação de densidade electrónica) Figura 6: Monómero de CPE, com distinção dos respectivos domínios Verde: domínio I; Azul: domínio II; Rosa: domínio III RESULTADOS EXPERIMENTAIS
  • 13. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 Ligação do domínio I às claudinas Tyr306, Tyr310, Tyr312 e Leu315 Figura 7: Resíduos envolvidos na ligação às claudinas assinalados a vermelho na imagem
  • 14. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 RESULTADOS EXPERIMENTAIS Domínio II e III Semelhança com outras toxinas • Aerolisinas • ε-toxina da C.perfringens • Lectina hemolítica do fungo lactiporus sulfareus Figura 8: Domínio II (azul) e domínio III (rosa).
  • 15. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 Figura 9: Arg208 inserida na α-hélice 2 Estabilização do trímero • Maiores interacções entre o domínio I e III • O domínio III interage com a estrutura β-barril do domínio I • A Arg208 está inserida na α-hélice 2 • A Phe268 está inserida hidrofobicamente na hélice 310b do domínio III Figura 10: Phe268 inserida na hélice 310b do domínio III RESULTADOS EXPERIMENTAIS
  • 16. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 DISCUSSÃO Mecanismo de β-pore-forming 1ª hipótese O poro forma-se através da conduta que se estabelece através da Glu94 e Glu110. Figura 11: Resíduos de aminoácidos; E94 E E110 referem-se aos resíduos de Glu94 e Glu110, respectivamente
  • 17. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 DISCUSSÃO Mecanismo de β-pore-forming 1ª hipótese Figura 12: Resíduos de aminoácidos Glu94 e Glu110 (ampliada) O poro forma-se através da conduta que se estabelece através da Glu94 e Glu110.
  • 18. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 DISCUSSÃO Mecanismo de β-pore-forming 2ª hipótese Tinha como base o canal que se formava quando a CPE se apresentava sobre a forma de trímero. Evidências que descartaram esta hipótese: • O canal não está rodeado por estruturas rígidas como α-hélices e barris-β • O comprimento do trímero não é suficiente para atravessar a membrana • A toxina encontra-se sobre a forma de monómero em solução
  • 19. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 DISCUSSÃO Mecanismo de β-pore-forming 3ª hipótese • Semelhança que existe entre os domínios II e III com os de outras toxinas • Padrão de alternância de resíduos de aminoácidos hidrofóbicos e hidrofílicos que conferem características anfipáticas Figura 13: Formação de poros por outras toxinas
  • 20. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 DISCUSSÃO Mecanismo de β-pore-forming Região Anfipática: Val81 à Ile106 Figura 14: Região anfipática, obtida por Jmol, representada com cores mediante a estrutura secundária para o trímero. Figura 15: Trímero com a região anfipática no centro. Monómeros representados com cores diferentes. Estrutura obtida por Jmol.
  • 21. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 DISCUSSÃO Região Anfipática: Val81 à Ile106 Figura 16 e 17: Trímeros com a representação da região anfipática representada com uma forma estrutural diferente, numa visualização horizontal e vertical. Estrutura obtida por Jmol para o trímero de CPE (3AM2). Mecanismo de β-pore-forming
  • 22. Crystal structure of Clostridium perfringens enterotoxin (CPE) displays features of β-pore-forming toxins RESPOSTA À QUESTÃO-PROBLEMA THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, 3 DE JUNHO DE 2011 Mecanismo de β-pore-forming está possivelmente associado à região anfipática β4 + α1 e loop correspondente Organização de um complexo oligomérico pré-pórico Dobra no domínio II permite inserção da região anfipática na superfície da membrana Citolisinas dependentes do colesterol (modelo de comparação à CPE) Carácter β-PFT da CPE Mecanismo a partir da estrutura ?