SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
(22) Data do Depósito: 04/11/2013
(43) Data da Publicação: 03/11/2015
(RPI 2339)
(21) BR 202013028412-8 U2
Ministério do Desenvolvimento, Indústria
República Federativa do Brasil
Instituto Nacional da Propriedade Industrial
e do Comércio Exterior
*BR202013028412U
INPI
(54) Título: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
INTRODUZIDA EM SISTEMA DE
ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO
VIBRADOR DE CONCRETO
(51) Int. Cl.: F16L 37/14; E04G 21/08
(52) CPC: F16L 37/146; E04G 21/08
(73) Titular(es): ROBERT BOSCH LIMITADA
(72) Inventor(es): THIAGO LUIZ CABRELON,
ADRIANO ROGÉRIO CAGNIN, ROBERTO
OELLING, LUIZ AMARAL LUNKES
(74) Procurador(es): CARINA S RODRIGUES
(57) Resumo: RESUMO Patente de Modelo de
Utilidade: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
INTRODUZIDA EM SISTEMA DE
ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO
VIBRADOR DE CONCRETO. O presente
modelo de utilidade refere-se a uma disposição
construtiva introduzida em sistema conector para
equipamento vibrador de concreto e, mais
particularmente, ao sistema de acoplamento do
mangote à carcaça do referido equipamento,
que foi desenvolvido para permitir o adequado,
seguro e rápido acoplamento entre os referidos
componentes. A dita configuração caracteriza-se
pelo fato de que o pelo menos um conector (3)
compreende pelo menos um elemento guia (33)
alinhado a pelos menos um orifício de
travamento (32), e a pelo menos uma carcaça
(1) compreende pelo menos um elemento guia
(14) alinhado ao pelo menos um o orifício de
travamento (13), sendo que o pelo menos um
elemento guia (33) do conector (3) e o pelo
menos um elemento guia (14) da carcaça (1)
são cooperantes entre si de modo a promover a
orientação do correto acoplamento entre o dito
conector (3) e a dita carcaça (2). [AFY1]Sonia,
eu evito usar o termo pedido, pois e se virar
patente?, Ai o texto fica fora d(...)
5
1 / 9
Relatório Descritivo da Patente de Modelo de Utilidade para "DISPOSIÇÃO
CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM SISTEMA DE ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO
VIBRADOR DE CONCRETO".
Campo do Modelo de Utilidade
O presente modelo de utilidade refere-se a uma disposição construtiva introduzida
em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto e, mais particularmente,
ao sistema de acoplamento do mangote à carcaça do referido equipamento, o qual foi
desenvolvido para permitir a adequada, segura e rápida montagem dos referidos
componentes.
1O Fundamentos do Modelo de Utilidade
Como é de conhecimento dos técnicos versados no assunto, no ramo da
construção civil são utilizados diversos dispositivos para o processamento do concreto, entre
eles se destacam as betoneiras - que promovem a mistura de cimento, água, brita e areia -
e outros equipamentos destinados, por exemplo, a prover o bombeamento da mistura
15 resultante para as fôrmas nas quais o concreto irá se solidificar no formato por elas definido.
No entanto, a dita mistura proveniente da betoneira - que, apesar de sofrer constante
agitação desde seu preparo na usina de concreto até chegar ao local da obra para, além de
retardar o inicio da solidificação da mistura, também deixa-la o mais homogênea possível -
ao ser lançada nas fôrmas gera e retém inúmeras bolhas de ar, resultando em cerca de 20%
20 de ar retido o qual, se não for removido da mistura, pode comprometer as características de
resistência e homogeneidade da peça final solidificada.
Assim, para minimizar tais problemas, o atual estado da técnica normalmente faz
uso de equipamentos vibradores de concreto destinados a homogeneizar ainda mais a
massa e eliminar o ar retido durante o lançamento nas fôrmas, quer sejam elas de pilares,
25 vigas, sapatas, pisos e/ou lajes. Nesse sentido, cabe esclarecer que estudos já
comprovaram que a vibração pode aumentar a resistência do concreto à compressão por
cerca de 3 a 5% para cada unidade percentual de ar removido e, além disso, essa ação
força o ar retido no interior da massa a se dirigir para a superfície, permitindo que o concreto
flua nos cantos das fôrmas, ao redor da armadura e, também, se comprima contra a parede
30 das fôrmas, melhorando o aspecto final da peça após a cura.
Outro importante benefício oriundo da vibração do concreto é a possibilidade de se
ter uma peça com resistência elevada em função da redução da água utilizada na massa,
pois como o concreto flui melhor com a vibração, a quantidade de água necessária para a
adequada conformação da peça é menor que para a construção de uma peça que não
35 sofrerá vibração.
Os vibradores de concreto conhecidos subdividem-se em dois tipos: internos, que
são introduzidos na massa de concreto, e externos - que operam por meio da vibração das
5
2/9
fôrmas - sendo que os vibradores internos geralmente compreendem múltiplos componentes
vibratórios acoplados a uma estrutura fixa, e/ou um único componente vibratório acoplado a
uma pequena estrutura funcional, de modo que são, em sua grande maioria, equipamentos
portáteis.
Os referidos vibradores internos portáteis compreendem, basicamente, uma
carcaça que abriga uma pluralidade de componentes funcionais (por exemplo: motor, fonte
motriz rotativa ou similar) e, também, um componente modular vibratório com formato similar
ao de uma mangueira, denominado mangote, o qual possui uma extremidade onde é
disposta uma porção de conexão e uma segunda extremidade, oposta à primeira, que é
1O inserida na massa para prover sua vibração e homogeneização. A conexão entre o mangote
e a carcaça do equipamento é de grande importância, pois é através dela que os eixos de
rotação internos aos dois referidos componentes interagem para promover a transmissão do
movimento de rotação do motor para a extremidade livre do mangote, a qual irá promover
um movimento excêntrico devido ao desbalanceamento proposital provido em seu interior.
15 Nos equipamentos do atual estado da técnica conforme o representado nas Figuras
1.1, 1.2 e 1.3 anexas, a forma de conexão e travamento entre o mangote e a carcaça é
realizada através de porções de conexão que compreendem pelo menos um orifício de
conexão 11 O no conector 100 do mangote 130, e um orifício 21 O na carcaça 200 do
vibrador, os quais são atravessados e unidos por meio de uma trava 300.
20 Observa-se, no entanto, que existe certa dificuldade em se obter o correto
alinhamento dos orifícios de conexão 110 e 210 para que se possa posicionar a trava 330
mantendo efetivamente os componentes acoplados e prontos para o uso. Isso porque, a
partir do momento em que a porção de conexão 120 do conector 100 adentra na cavidade
220 da carcaça 200, os orifícios de conexão 110 e 210 não se mantêm visíveis, deixando o
25 operador do equipamento desorientado quanto à posição radial relativa entre mesmos, de
modo que se faz necessário rotacionar cegamente um dos componentes em relação ao
segundo até que os orifícios 11 O e 21 O fiquem alinhados para receber a trava 300 e, com
isso, concluir o acoplamento e travamento entre o conector 100 e a carcaça 200.
Tal fato causa diversos inconvenientes como, por exemplo, o risco de ocorrência de
30 falso travamento - ou seja, o operador imagina que ocorreu um travamento que, na verdade,
não se concretizou. Caso se inicie a operação do equipamento nessa condição, o mangote
130 pode se soltar da carcaça 200 e causar danos físicos e/ou materiais, gerando
transtornos diversos.
O objeto descrito no documento CN 102383607 é um exemplo de solução do atual
35 estado da técnica para os problemas de conexão aventados, o qual descreve um arranjo de
conexão segura entre a extremidade vibratória do mangote e o restante do seu corpo feito
por meio de uma luva localizadora, sendo que o documento revela a existência de um
3/9
mecanismo localizador existente entre a extremidade vibratória do mangote e a dita luva
localizadora. Ocorre, porém, que tal solução compreende o uso e fabricação de
componentes adicionais - luva localizadora e elementos de conexão da referida luva à
extremidade do mangote - aos convencionalmente utilizados, que acabam por demandar
5 processos construtivos complexos e impactar nos custos finais do equipamento, além de
não resultarem em um sistema muito prático de montagem.
Nota-se, portanto, que o atual estado da técnica carece de uma solução prática,
eficiente, segura e econômica para proporcionar o ágil acoplamento do mangote à carcaça
de um equipamento vibrador de concreto.
1O Objetivos do Modelo de Utilidade
Assim, é um dos objetivos do presente modelo de utilidade propor uma nova
disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador
de concreto que seja capaz de resolver, principalmente, o problema referente à orientação
da conexão entre o mangote e a carcaça dos referidos equipamentos.
15 Sendo assim, é um dos objetivos do modelo de utilidade em questão descrever um
equipamento vibrador de concreto provido de elementos hábeis de garantir que o mangote
seja fácil e adequadamente travado na carcaça do aparelho, minimizando riscos de
acidentes e, consequentemente, melhorando a segurança de manipulação do equipamento.
Ademais, é outro dentre os objetivos do modelo de utilidade em questão prover a
20 simplificação no processo de acoplamento entre o mangote e a carcaça de um vibrador de
concreto, tornando a conexão mais rápida, segura e precisa.
Outro dentre os objetivos do modelo de utilidade em questão é prover uma
disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador
de concreto que compreenda meios de percepção visual quanto ao adequado e seguro
25 posicionamento e acoplamento entre o mangote e a carcaça.
Sumário do Modelo de Utilidade
Os objetivos acima mencionados são alcançados através de uma disposição
construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto,
sendo que o dito equipamento vibrador de concreto compreende pelo menos uma carcaça,
30 pelo menos uma trava de conexão cooperante com a pelo menos uma carcaça, e pelo
menos um conector cooperante com um mangote, com a carcaça e com a trava de conexão,
sendo que:
a pelo menos uma carcaça compreende pelo menos uma porção de conexão
provida de pelo menos um orifício de conexão cooperante com o conector, e de pelo menos
35 um orifício de travamento cooperante com a trava de conexão;
o pelo menos um conector compreende pelo menos uma porção de conexão
cooperante com o orifício de conexão da carcaça, e pelo menos um orifício de travamento
4/9
cooperante com o pelo menos um orifício de travamento da carcaça e com a referida trava
de conexão.
Em uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade, a dita
disposição construtiva introduzida em sistema conector para equipamento vibrador de
5 concreto caracteriza-se pelo fato de que o pelo menos um conector compreende pelo menos
um elemento-guia, e a pelo menos uma carcaça também compreende pelo menos um
elemento-guia, sendo que o pelo menos um elemento-guia do conector e o pelo menos um
elemento-guia da carcaça são cooperantes entre si de modo a promover a orientação do
correto acoplamento entre o dito conector e a dita carcaça, facilitando o encaixe e
1O acoplamento da referida trava de conexão.
Preferencialmente, o elemento-guia do conector compreende um elemento macho,
e o elemento-guia da carcaça compreende um elemento fêmea.
É possível, também, que o elemento-guia da carcaça compreenda um elemento
macho e o elemento-guia do conector compreenda um elemento fêmea.
15 Também em uma concretização preferencial do modelo de utilidade aqui descrito, o
elemento-guia do conector é disposto de maneira alinhada ao orifício de travamento do
mesmo, e o elemento-guia da carcaça está alinhado ao orifício de travamento da mesma.
Cabe ressaltar que uma das vantagens do modelo de utilidade em questão reside
no fato de os elementos-guia do conector e da carcaça permanecerem visíveis após o
20 acoplamento das peças.
Preferencialmente o elemento-guia macho compreende um pino localizado em uma
das peças - conector ou carcaça - e o elemento-guia fêmea compreende, na outra peça, um
alojamento para o elemento-guia macho.
Em uma concretização preferencial do objeto do presente modelo de utilidade, o
25 elemento-guia fêmea compreende um alojamento delimitado por duas paredes que se
projetam da extremidade da porção de conexão da carcaça.
30
35
Em outra concretização possível, o elemento-guia fêmea pode compreender um
alojamento definido por uma reentrância existente na porção de conexão da carcaça.
Breve descrição das figuras
O modelo de utilidade em questão será pormenorizadamente detalhado com base
nas figuras ilustrativas abaixo listadas, as quais:
As Figuras 1.1, 1.2 e 1.3 ilustram um sistema de acoplamento de um mangote à
carcaça de um equipamento vibrador de concreto do atual estado da técnica,
respectivamente em perspectiva explodida, perspectiva montada e em corte longitudinal;
A Figura 2 ilustra, em perspectiva explodida - ou seja, com seus elementos
constituintes tomados em separado - uma concretização preferencial da disposição
construtiva introduzida em sistema conector para equipamento vibrador de concreto, objeto
5/9
do presente modelo de utilidade;
A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva montada da disposição construtiva
representada na Figura 2;
A Figura 4 mostra, em perspectiva ampliada, um conector de mangote segundo
5 uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade;
10
15
A Figura 5.1 mostra um corte longitudinal da etapa inicial de conexão de um
mangote a uma carcaça de equipamento vibrador de concreto contendo um sistema de
acoplamento construído de acordo com uma concretização preferencial do presente modelo
de utilidade;
A Figura 5.2 ilustra os componentes da Figura 5.1, porém na etapa intermediária de
acoplamento, e
A Figura 5.3 ilustra a disposição dos componentes ilustrados na Figura 5.1 após a
finalização do acoplamento do mangote à carcaça do vibrador de concreto.
Descrição Detalhada do Modelo de Utilidade
O objeto do presente modelo de utilidade passará a ser mais detalhadamente
descrito e explicado com base nos desenhos apensos, que possuem caráter meramente
exemplificativo e não limitativo, posto que adaptações e modificações podem ser feitas sem
que, com isso, se fuja do escopo da proteção reivindicada.
Conforme anteriormente comentado, o modelo de utilidade ora proposto visa
20 resolver, principalmente, o problema de alinhamento entre os elementos de conexão
responsáveis pelo acoplamento de um componente modular denominado mangote a uma
carcaça de um equipamento vibrador de concreto (não mostrado) com o auxílio de uma
trava de conexão, de modo que se possa iniciar a operação do referido equipamento. Neste
aspecto, cabe esclarecer que o mangote é o componente que efetivamente contém os
25 elementos necessários para promover a vibração do concreto e, portanto, requer uma
conexão adequada e segura ao corpo do equipamento que provê a força motriz responsável
pelo seu funcionamento.
O dito equipamento vibrador de concreto normalmente compreende uma carcaça
que é fixa ao corpo do equipamento e a qual, por meio de um conector, permite a conexão
30 física e funcional do mangote ao sistema motriz do mesmo, sendo que no atual estado da
técnica - vide equipamento ilustrado nas Figuras 1.1, 1.2 e 1.3 anexas - o operador, para
realizar o acoplamento do mangote 130 à carcaça 200, deve inserir a porção de conexão
120 do conector 100 na cavidade 220 da carcaça 200 e, simultaneamente, inserir a trava
300 no orifício 21 O na carcaça 200 para, então, rotacionar o conector 100 até que seu
35 orifício de conexão 110 fique alinhado ao orifício 21 Oda carcaça 200 para que a trava 300
possa ser adequadamente acoplada entre as peças e, com isso, permitir o adequado
funcionamento do aparelho. Tal procedimento acaba tornando o processo de montagem do
619
aparelho mais demorado que o necessário, posto ser feito de forma "cega" - uma vez que
não há meios disponíveis para orientar, com facilidade, a correta posição de conexão.
Ademais, há que se considerar que, não raro, o referido mangote 130 é significativamente
extenso e pesado, o que dificulta o movimento rotativo necessário para se encontrar o ponto
5 de acoplamento que permita a conexão entre as peças.
É importante mencionar, também, que com o sistema de conexão conforme o
ilustrado nas Figuras 1.1 a 1.3 por vezes o operador tem a falsa sensação de acoplamento,
casos nos quais após o início da operação os componentes podem se soltar e, com isso,
demandar procedimentos de reacoplamento que tomam ainda mais tempo do operador e
1O causam diversos transtornos, inclusive calcando em risco a segurança do operador.
O sistema de acoplamento do modelo de utilidade em questão visa eliminar tais
inconvenientes, tanto por orientar visualmente a posição correta de acoplamento entre as
peças quanto por eliminar os riscos de falso travamento.
Assim sendo, a disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para
15 equipamento vibrador de concreto objeto do presente modelo de utilidade compreende uma
carcaça 1, uma trava de conexão 2 e um conector 3 ligado a um mangote 4, conforme
concretização preferencial representada nas Figuras 2 a 5 anexas.
De forma mais detalhada, a Figura 2 permite observar que a carcaça 1 da
disposição construtiva em questão compreende um corpo substancialmente cilíndrico
20 provido de uma extremidade 15 para promover a conexão ao equipamento vibrador
propriamente dito, e de uma porção de conexão 11 destinada a promover o acoplamento do
conector 3, e o travamento entre as peças com o auxílio da trava de conexão 2.
A porção de conexão 11 da carcaça 1 é provida de um orifício de travamento 13
para acoplamento da trava de conexão 2, e de um canal de conexão 12 que atua como
25 elemento fêmea para acoplamento da porção de conexão 31 do conector 3 que, por sua
vez, está conectado à extremidade do mangote 4.
Na concretização preferencial do objeto do presente modelo de utilidade que se
encontra ilustrada nas figuras apensas - em especial nas Figuras 2, 3 e 5 - a carcaça 1
compreende um elemento-guia 14 situado de forma alinhada ao orifício de travamento 13,
30 sendo que o dito elemento-guia 14 compreende um alojamento delimitado por duas paredes
141 que se projetam da extremidade da porção de conexão 11 da carcaça 1.
Já o conector 3 - representado isoladamente na Figura 4 anexa - compreende um
corpo cilíndrico provido de porção de conexão 31 na qual se localizam orifícios de
travamento 32, e um elemento-guia 33 que, na concretização preferencial ilustrada nos
35 desenhos apensos, compreende um pino alinhado a um dos orifícios de travamento 32.
Desta forma, o elemento-guia 14 conforma um componente tipo "fêmea" para
acoplamento do elemento-guia 33 em forma de pino que constitui o componente tipo
719
"macho" do sistema de acoplamento aqui apresentado.
Neste sentido, é importante ressaltar que na concretização preferencial ilustrada
nas figuras anexas, o elemento-guia 14 fêmea compreende um alojamento situado na
carcaça 1, delimitado por duas paredes 141 que se projetam da extremidade de sua porção
5 de conexão 11. No entanto, o elemento-guia 14 fêmea pode, alternativamente, compreender
um alojamento definido por uma reentrância existente na porção de conexão 11 da carcaça
1 sem que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado.
Com a configuração proposta, tem-se um sistema que proporciona uma forma de
orientação visual e muito prática para o posicionamento correto entre o conector 3 e a
1O carcaça 1, permitindo assim o acoplamento imediato das peças - uma vez que basta o
operador posicionar o conector 3 de modo pré-orientado que o movimento axial do mesmo
em direção ao canal de conexão 12 da carcaça 1 fará o elemento-guia 33 em forma de pino
ser totalmente inserido no elemento-guia 14, quando então bastará encaixar a trava de
conexão 2 no orifício de travamento 13 para que o equipamento esteja pronto para o uso.
15 Os desenhos das Figuras 5.1, 5.2 e 5.2 ilustram etapas do acoplamento entre um
conector 3 e uma carcaça 1 construídos de acordo com o presente modelo de utilidade,
sendo que a Figura 5.1 mostra o momento de pré-acoplamento, ou seja, com os dois
componentes (conector 3 e carcaça 1) afastados entre si.
A Figura 5.2 mostra a etapa intermediária, na qual o conector 3 é inserido no canal
20 de acoplamento 12 da carcaça 1, mas a trava de conexão 2 ainda não está devidamente
posicionada. Neste aspecto cabe esclarecer que nas ilustrações anexas é apresentada uma
trava de conexão 2 na qual o pino 21 coopera com um elemento resiliente (mola) interno
que, em estado de repouso, faz com que o referido pino 21 permaneça em posição que
mantém o travamento entre a carcaça 1 e o conector 3, sendo que apenas durante a etapa
25 de acoplamento o mesmo deve ser erguido para possibilitar a inserção da porção de
conexão 31 do conector no canal de conexão 12 da carcaça 1. Saliente-se, no entanto, que
o sistema aqui apresentado pode operar com diversos tipos de travas de conexão 2 sem
que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado.
A figura 5.3 mostra que, imediatamente após o acoplamento entre as peças e sem
30 a necessidade de nenhum tipo de movimento rotativo posterior, é possível liberar o pino 21
da trava de acoplamento 2 que finaliza o processo de montagem do equipamento e, assim
sendo, torna o equipamento pronto para o uso.
É importante ressaltar que nas figuras anexas e de acordo com uma primeira
configuração preferencial do presente pedido, o elemento-guia 33 macho é disposto no
35 conector 3 do mangote 4 enquanto o elemento-guia 14 fêmea, cooperante com o elemento-
guia 33 macho, é disposto na porção de conexão 11 da carcaça 1. No entanto, em uma
concretização alternativa, prevê-se o inverso - ou seja, o elemento-guia macho fica disposto
819
na porção de conexão 11 da carcaça 1 e o elemento-guia fêmea, cooperante com o
elemento-guia macho, é disposto na porção de conexão 31 do mangote 3.
Para ambas as configurações preferenciais, há duas alternativas quanto ao
posicionamento do elemento-guia 33 macho em relação ao orifício de travamento 32 ou 13
5 correspondente (disposto no mesmo componente). Mais especificamente, no caso do
conector 3, o elemento-guia 33 macho pode ser disposto de maneira alinhada ou
desalinhada com relação ao orifício de travamento 32 desde que, se disposto de maneira
desalinhada, o elemento-guia 14 fêmea e o orifício de travamento 13 da carcaça 1
obedeçam a mesma relação de desalinhamento, de modo que o acoplamento entre o
10 elemento-guia 33 macho e o elemento-guia 14 fêmea alinhe os orifícios de travamento 32 e
13 para que seja possível o perfeito encaixe da trava de conexão 2 para finalizar o
acoplamento entre o conector 3 e a carcaça 1.
Ao se garantir o alinhamento dos orifícios de conexão 32 e 13, é possível avalizar
que o mangote 4 foi adequadamente conectado à carcaça 1 através de trava de conexão 2
15 cooperante com os referidos orifícios 32 e 13 na posição correta - o que elimina riscos de
acidentes e, consequentemente, melhora a segurança de manipulação do equipamento
vibrador, sendo que esta garantia é obtida por meio de um acoplamento ainda mais ágil do
que aquele conseguido com o uso dos similares conhecidos no atual estado da técnica.
Também, preferencialmente, o elemento-guia 33 macho pode ser um pino cilíndrico
20 ou de outro formato qualquer que defina uma protuberância passível de se acoplar ao
elemento-guia 14 fêmea que, por sua vez, deverá ter conformação correspondente, sendo
que tanto o elemento-guia 33 macho quanto o elemento-guia 13 fêmea podem ser
manufaturados de diversas formas, sejam elas usinadas, estampadas, ou moldadas na
própria peça durante fundição, ou injeção sob pressão, por exemplo.
25
30
Ademais as ditas paredes 141 que conformam o alojamento que define o elemento-
guia 14 fêmea podem ser simétricas (ou seja, possuírem dimensões equivalentes entre si)
ou, opcionalmente, assimétricas - ou seja, uma das paredes pode ser maior do que a outra
de modo que o usuário seja capaz de, ainda mais facilmente, posicionar o elemento-guia 33
macho de forma alinhada ao elemento-guia 14 fêmea.
Adicionalmente, o elemento-guia 14 fêmea compreende um alojamento que pode
ser conformado de duas maneiras alternativas: na primeira delas, as paredes 141 podem se
projetar para fora a partir da extremidade da porção de conexão 11 da carcaça 1 na qual
são moldadas ou, em uma segunda opção, tais paredes 141 podem definir uma reentrância
na extremidade da porção de conexão 11. Vale lembrar que caso o elemento-guia 14 fêmea
35 seja disposto no conector 3, as referidas paredes 141 podem ser solidárias, fixas ou
moldadas diretamente no corpo do mesmo.
Diante de todas as configurações preferenciais e detalhes alternativos providos na
919
disposição construtiva ora revelada, prevê-se ainda como uma minúcia igualmente nova e
inventiva o fato de os elementos-guias 33 e 14 encontrarem-se visualmente dispostos,
mesmo após o acoplamento entre o mangote 4 e a carcaça 1, de modo que o usuário tenha
constantemente a percepção visual quanto ao adequado e seguro acoplamento entre os
5 referidos componentes do equipamento vibrador de concreto.
Portanto, a disposição construtiva introduzida em vibrador interno de concreto
compreende um objeto de uso prático, suscetível de aplicação industrial, que apresenta
nova disposição, envolvendo ato inventivo, e que resulta claramente em melhorias
funcionais no seu uso e fabricação.
1O Por último, é também importante ressaltar que a descrição acima tem como único
objetivo descrever de forma exemplificativa a concretização preferencial do modelo de
utilidade em questão. Portanto, torna-se claro que modificações, variações e combinações
construtivas dos elementos que exercem a mesma função substancialmente da mesma
forma para alcançar os mesmos resultados, continuam dentro do escopo de proteção
15 delimitado pelas reivindicações anexas.
1 / 2
REIVINDICAÇÕES
1. Disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para
equipamento vibrador de concreto, sendo que o dito equipamento vibrador de concreto
compreende pelo menos uma carcaça (1 ), pelo menos uma trava de conexão (2) cooperante
5 com a pelo menos uma carcaça (1 ), e pelo menos um conector (3) cooperante com um
mangote (4), com a carcaça (1) e com a trava de conexão (2), sendo que:
a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos uma porção de conexão
(11) provida de pelo menos um canal de conexão (12) cooperante com o conector (3) e de
pelo menos um orifício de travamento (13) cooperante com a trava de conexão (2);
1O o pelo menos um conector (3) compreende pelo menos uma porção de conexão
(31) cooperante com o canal de conexão (12) da carcaça (1), e pelo menos um orifício de
travamento (32) cooperante com o pelo menos um orifício de travamento (13) da carcaça (1)
e com a trava de conexão (2),
a dita disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para
15 equipamento vibrador de concreto sendo CARACTERIZADA pelo fato de que:
o pelo menos um conector (3) compreende pelo menos um elemento-guia (33);
a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos um elemento-guia (14);
sendo que o pelo menos um elemento guia (33) do conector (3) e o pelo menos um
elemento guia (14) da carcaça (1) são cooperantes entre si de modo a promover a
20 orientação do correto acoplamento entre o dito conector (3) e a dita carcaça (1 ).
2. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo
fato de que o elemento-guia (33) do conector (3) compreende um elemento macho e o
elemento-guia (14) da carcaça (1) compreende um elemento fêmea.
3. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo
25 fato de que o elemento-guia (14) da carcaça (1) compreende um elemento macho e o
elemento-guia (33) do conector (3) compreende um elemento fêmea.
4. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3,
CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) do conector (3) é disposto de
maneira alinhada a pelo menos um orifício de travamento (32). e o pelo menos um
30 elemento-guia (14) está alinhado ao pelo menos um orifício de travamento (13) da carcaça
(1).
5. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3,
CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) do conector (3) é disposto de
maneira desalinhada a pelo menos um orifício de travamento (32), e o pelo menos um
35 elemento-guia (14) está desalinhado ao pelo menos um orifício de travamento (13) da
carcaça (1).
6. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5,
2/2
CARACTERIZADA pelo fato de que os elementos-guia (14, 33) permanecem visíveis após
o acoplamento entre o conector (3) e a carcaça (1 ).
7. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5,
CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) macho compreende um pino.
5 8. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5,
CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (14) fêmea compreende um
alojamento para o elemento-guia (33) macho.
9. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo
fato de que o dito alojamento delimita um trajeto linear.1 O. Disposição construtiva de acordo
10 com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (14) fêmea
compreende um alojamento delimitado por duas paredes (141 ).
15
1O. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA
pelo fato de queque as duas paredes (141) do elemento guia (14) fêmea se projetam da
extremidade da porção de conexão (11) da carcaça (1 ).
11. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA
pelo fato de que o elemento-guia (14) fêmea compreende um alojamento definido por uma
reentrância existente na porção de conexão (11) da carcaça (1).
1 / 5
300
/ 200
/
120
110
100
{
200 200
/
300
130 130
100
. 1 1 • 1.
215
130
(
315
21
2
15
3~
32
33
141
12
31
32
4
4/5
21
15
/
1
33
11
141
32 32
32
4
4
141
32
5/5
11
1
3
1 / 1
RESUMO
Patente de Modelo de Utilidade: "DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA
EM SISTEMA DE ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO VIBRADOR DE CONCRETO".
O presente modelo de utilidade refere-se a uma disposição construtiva introduzida
5 em sistema conector para equipamento vibrador de concreto e, mais particularmente, ao
sistema de acoplamento do mangote à carcaça do referido equipamento, que foi
desenvolvido para permitir o adequado, seguro e rápido acoplamento entre os referidos
componentes. A dita configuração caracteriza-se pelo fato de que o pelo menos um conector
(3) compreende pelo menos um elemento guia (33) alinhado a pelos menos um orifício de
1O travamento (32), e a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos um elemento
guia (14) alinhado ao pelo menos um o orifício de travamento (13), sendo que o pelo menos
um elemento guia (33) do conector (3) e o pelo menos um elemento guia (14) da carcaça (1)
são cooperantes entre si de modo a promover a orientação do correto acoplamento entre o
dito conector (3) e a dita carcaça (2).

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a BR2020130284128

Memorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docx
Memorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docxMemorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docx
Memorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docxromuloac
 
visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...
visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...
visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...MarcelaDiasAlves
 
Catalogo helice continua
Catalogo helice continuaCatalogo helice continua
Catalogo helice continuaThiago Maciel
 
A nova NB1 e as estruturas de concreto
A nova NB1 e as estruturas de concretoA nova NB1 e as estruturas de concreto
A nova NB1 e as estruturas de concretoEgydio Hervé Neto
 
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoesLuiz Carlos
 
Artigo cremalheira revista augusto guzzo
Artigo cremalheira   revista augusto guzzoArtigo cremalheira   revista augusto guzzo
Artigo cremalheira revista augusto guzzolucianogaldino
 

Semelhante a BR2020130284128 (12)

Memorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docx
Memorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docxMemorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docx
Memorial-de-Calculo-Braco-Desparafinacao.docx
 
visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...
visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...
visita-ao-sc3adtio-construc3a7c3a3o-do-aeroporto-de-vitc3b3ria-da-conquista-b...
 
Catalogo helice continua
Catalogo helice continuaCatalogo helice continua
Catalogo helice continua
 
Catalogo helice continua_monitorada
Catalogo helice continua_monitoradaCatalogo helice continua_monitorada
Catalogo helice continua_monitorada
 
A nova NB1 e as estruturas de concreto
A nova NB1 e as estruturas de concretoA nova NB1 e as estruturas de concreto
A nova NB1 e as estruturas de concreto
 
Queda alturas
Queda alturasQueda alturas
Queda alturas
 
Resistência
ResistênciaResistência
Resistência
 
Resistência
ResistênciaResistência
Resistência
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
RTP 01 FUNDACENTRO.pdf
RTP 01 FUNDACENTRO.pdfRTP 01 FUNDACENTRO.pdf
RTP 01 FUNDACENTRO.pdf
 
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
 
Artigo cremalheira revista augusto guzzo
Artigo cremalheira   revista augusto guzzoArtigo cremalheira   revista augusto guzzo
Artigo cremalheira revista augusto guzzo
 

Mais de Calebe Ribeiro (11)

BR1020150317816
BR1020150317816BR1020150317816
BR1020150317816
 
BR1020140316841
BR1020140316841BR1020140316841
BR1020140316841
 
BR102015009565
BR102015009565BR102015009565
BR102015009565
 
BR1020140316043
BR1020140316043BR1020140316043
BR1020140316043
 
BR1020130331546
BR1020130331546BR1020130331546
BR1020130331546
 
BR1020150317352
BR1020150317352BR1020150317352
BR1020150317352
 
BR1020150118775
BR1020150118775BR1020150118775
BR1020150118775
 
BR1020130326984
BR1020130326984BR1020130326984
BR1020130326984
 
US2017204853A1
US2017204853A1US2017204853A1
US2017204853A1
 
CN205478279U
CN205478279UCN205478279U
CN205478279U
 
BR102015010950
BR102015010950BR102015010950
BR102015010950
 

Último

treinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plásticatreinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plásticaleilannygaldino
 
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsxST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsxmarketing18485
 
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptxProposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptxWiliamArmandoHarisso
 
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADECONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADEssusercc9a5f
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdftatebib346
 
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptxSEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptxavaseg
 
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdfNormas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdfAlexsandroRocha22
 
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdfPlanejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdfssusercc9a5f
 

Último (8)

treinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plásticatreinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plástica
 
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsxST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
 
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptxProposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
 
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADECONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
 
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptxSEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
 
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdfNormas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
 
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdfPlanejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
 

BR2020130284128

  • 1. (22) Data do Depósito: 04/11/2013 (43) Data da Publicação: 03/11/2015 (RPI 2339) (21) BR 202013028412-8 U2 Ministério do Desenvolvimento, Indústria República Federativa do Brasil Instituto Nacional da Propriedade Industrial e do Comércio Exterior *BR202013028412U INPI (54) Título: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM SISTEMA DE ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO VIBRADOR DE CONCRETO (51) Int. Cl.: F16L 37/14; E04G 21/08 (52) CPC: F16L 37/146; E04G 21/08 (73) Titular(es): ROBERT BOSCH LIMITADA (72) Inventor(es): THIAGO LUIZ CABRELON, ADRIANO ROGÉRIO CAGNIN, ROBERTO OELLING, LUIZ AMARAL LUNKES (74) Procurador(es): CARINA S RODRIGUES (57) Resumo: RESUMO Patente de Modelo de Utilidade: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM SISTEMA DE ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO VIBRADOR DE CONCRETO. O presente modelo de utilidade refere-se a uma disposição construtiva introduzida em sistema conector para equipamento vibrador de concreto e, mais particularmente, ao sistema de acoplamento do mangote à carcaça do referido equipamento, que foi desenvolvido para permitir o adequado, seguro e rápido acoplamento entre os referidos componentes. A dita configuração caracteriza-se pelo fato de que o pelo menos um conector (3) compreende pelo menos um elemento guia (33) alinhado a pelos menos um orifício de travamento (32), e a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos um elemento guia (14) alinhado ao pelo menos um o orifício de travamento (13), sendo que o pelo menos um elemento guia (33) do conector (3) e o pelo menos um elemento guia (14) da carcaça (1) são cooperantes entre si de modo a promover a orientação do correto acoplamento entre o dito conector (3) e a dita carcaça (2). [AFY1]Sonia, eu evito usar o termo pedido, pois e se virar patente?, Ai o texto fica fora d(...)
  • 2. 5 1 / 9 Relatório Descritivo da Patente de Modelo de Utilidade para "DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM SISTEMA DE ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO VIBRADOR DE CONCRETO". Campo do Modelo de Utilidade O presente modelo de utilidade refere-se a uma disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto e, mais particularmente, ao sistema de acoplamento do mangote à carcaça do referido equipamento, o qual foi desenvolvido para permitir a adequada, segura e rápida montagem dos referidos componentes. 1O Fundamentos do Modelo de Utilidade Como é de conhecimento dos técnicos versados no assunto, no ramo da construção civil são utilizados diversos dispositivos para o processamento do concreto, entre eles se destacam as betoneiras - que promovem a mistura de cimento, água, brita e areia - e outros equipamentos destinados, por exemplo, a prover o bombeamento da mistura 15 resultante para as fôrmas nas quais o concreto irá se solidificar no formato por elas definido. No entanto, a dita mistura proveniente da betoneira - que, apesar de sofrer constante agitação desde seu preparo na usina de concreto até chegar ao local da obra para, além de retardar o inicio da solidificação da mistura, também deixa-la o mais homogênea possível - ao ser lançada nas fôrmas gera e retém inúmeras bolhas de ar, resultando em cerca de 20% 20 de ar retido o qual, se não for removido da mistura, pode comprometer as características de resistência e homogeneidade da peça final solidificada. Assim, para minimizar tais problemas, o atual estado da técnica normalmente faz uso de equipamentos vibradores de concreto destinados a homogeneizar ainda mais a massa e eliminar o ar retido durante o lançamento nas fôrmas, quer sejam elas de pilares, 25 vigas, sapatas, pisos e/ou lajes. Nesse sentido, cabe esclarecer que estudos já comprovaram que a vibração pode aumentar a resistência do concreto à compressão por cerca de 3 a 5% para cada unidade percentual de ar removido e, além disso, essa ação força o ar retido no interior da massa a se dirigir para a superfície, permitindo que o concreto flua nos cantos das fôrmas, ao redor da armadura e, também, se comprima contra a parede 30 das fôrmas, melhorando o aspecto final da peça após a cura. Outro importante benefício oriundo da vibração do concreto é a possibilidade de se ter uma peça com resistência elevada em função da redução da água utilizada na massa, pois como o concreto flui melhor com a vibração, a quantidade de água necessária para a adequada conformação da peça é menor que para a construção de uma peça que não 35 sofrerá vibração. Os vibradores de concreto conhecidos subdividem-se em dois tipos: internos, que são introduzidos na massa de concreto, e externos - que operam por meio da vibração das
  • 3. 5 2/9 fôrmas - sendo que os vibradores internos geralmente compreendem múltiplos componentes vibratórios acoplados a uma estrutura fixa, e/ou um único componente vibratório acoplado a uma pequena estrutura funcional, de modo que são, em sua grande maioria, equipamentos portáteis. Os referidos vibradores internos portáteis compreendem, basicamente, uma carcaça que abriga uma pluralidade de componentes funcionais (por exemplo: motor, fonte motriz rotativa ou similar) e, também, um componente modular vibratório com formato similar ao de uma mangueira, denominado mangote, o qual possui uma extremidade onde é disposta uma porção de conexão e uma segunda extremidade, oposta à primeira, que é 1O inserida na massa para prover sua vibração e homogeneização. A conexão entre o mangote e a carcaça do equipamento é de grande importância, pois é através dela que os eixos de rotação internos aos dois referidos componentes interagem para promover a transmissão do movimento de rotação do motor para a extremidade livre do mangote, a qual irá promover um movimento excêntrico devido ao desbalanceamento proposital provido em seu interior. 15 Nos equipamentos do atual estado da técnica conforme o representado nas Figuras 1.1, 1.2 e 1.3 anexas, a forma de conexão e travamento entre o mangote e a carcaça é realizada através de porções de conexão que compreendem pelo menos um orifício de conexão 11 O no conector 100 do mangote 130, e um orifício 21 O na carcaça 200 do vibrador, os quais são atravessados e unidos por meio de uma trava 300. 20 Observa-se, no entanto, que existe certa dificuldade em se obter o correto alinhamento dos orifícios de conexão 110 e 210 para que se possa posicionar a trava 330 mantendo efetivamente os componentes acoplados e prontos para o uso. Isso porque, a partir do momento em que a porção de conexão 120 do conector 100 adentra na cavidade 220 da carcaça 200, os orifícios de conexão 110 e 210 não se mantêm visíveis, deixando o 25 operador do equipamento desorientado quanto à posição radial relativa entre mesmos, de modo que se faz necessário rotacionar cegamente um dos componentes em relação ao segundo até que os orifícios 11 O e 21 O fiquem alinhados para receber a trava 300 e, com isso, concluir o acoplamento e travamento entre o conector 100 e a carcaça 200. Tal fato causa diversos inconvenientes como, por exemplo, o risco de ocorrência de 30 falso travamento - ou seja, o operador imagina que ocorreu um travamento que, na verdade, não se concretizou. Caso se inicie a operação do equipamento nessa condição, o mangote 130 pode se soltar da carcaça 200 e causar danos físicos e/ou materiais, gerando transtornos diversos. O objeto descrito no documento CN 102383607 é um exemplo de solução do atual 35 estado da técnica para os problemas de conexão aventados, o qual descreve um arranjo de conexão segura entre a extremidade vibratória do mangote e o restante do seu corpo feito por meio de uma luva localizadora, sendo que o documento revela a existência de um
  • 4. 3/9 mecanismo localizador existente entre a extremidade vibratória do mangote e a dita luva localizadora. Ocorre, porém, que tal solução compreende o uso e fabricação de componentes adicionais - luva localizadora e elementos de conexão da referida luva à extremidade do mangote - aos convencionalmente utilizados, que acabam por demandar 5 processos construtivos complexos e impactar nos custos finais do equipamento, além de não resultarem em um sistema muito prático de montagem. Nota-se, portanto, que o atual estado da técnica carece de uma solução prática, eficiente, segura e econômica para proporcionar o ágil acoplamento do mangote à carcaça de um equipamento vibrador de concreto. 1O Objetivos do Modelo de Utilidade Assim, é um dos objetivos do presente modelo de utilidade propor uma nova disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto que seja capaz de resolver, principalmente, o problema referente à orientação da conexão entre o mangote e a carcaça dos referidos equipamentos. 15 Sendo assim, é um dos objetivos do modelo de utilidade em questão descrever um equipamento vibrador de concreto provido de elementos hábeis de garantir que o mangote seja fácil e adequadamente travado na carcaça do aparelho, minimizando riscos de acidentes e, consequentemente, melhorando a segurança de manipulação do equipamento. Ademais, é outro dentre os objetivos do modelo de utilidade em questão prover a 20 simplificação no processo de acoplamento entre o mangote e a carcaça de um vibrador de concreto, tornando a conexão mais rápida, segura e precisa. Outro dentre os objetivos do modelo de utilidade em questão é prover uma disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto que compreenda meios de percepção visual quanto ao adequado e seguro 25 posicionamento e acoplamento entre o mangote e a carcaça. Sumário do Modelo de Utilidade Os objetivos acima mencionados são alcançados através de uma disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto, sendo que o dito equipamento vibrador de concreto compreende pelo menos uma carcaça, 30 pelo menos uma trava de conexão cooperante com a pelo menos uma carcaça, e pelo menos um conector cooperante com um mangote, com a carcaça e com a trava de conexão, sendo que: a pelo menos uma carcaça compreende pelo menos uma porção de conexão provida de pelo menos um orifício de conexão cooperante com o conector, e de pelo menos 35 um orifício de travamento cooperante com a trava de conexão; o pelo menos um conector compreende pelo menos uma porção de conexão cooperante com o orifício de conexão da carcaça, e pelo menos um orifício de travamento
  • 5. 4/9 cooperante com o pelo menos um orifício de travamento da carcaça e com a referida trava de conexão. Em uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade, a dita disposição construtiva introduzida em sistema conector para equipamento vibrador de 5 concreto caracteriza-se pelo fato de que o pelo menos um conector compreende pelo menos um elemento-guia, e a pelo menos uma carcaça também compreende pelo menos um elemento-guia, sendo que o pelo menos um elemento-guia do conector e o pelo menos um elemento-guia da carcaça são cooperantes entre si de modo a promover a orientação do correto acoplamento entre o dito conector e a dita carcaça, facilitando o encaixe e 1O acoplamento da referida trava de conexão. Preferencialmente, o elemento-guia do conector compreende um elemento macho, e o elemento-guia da carcaça compreende um elemento fêmea. É possível, também, que o elemento-guia da carcaça compreenda um elemento macho e o elemento-guia do conector compreenda um elemento fêmea. 15 Também em uma concretização preferencial do modelo de utilidade aqui descrito, o elemento-guia do conector é disposto de maneira alinhada ao orifício de travamento do mesmo, e o elemento-guia da carcaça está alinhado ao orifício de travamento da mesma. Cabe ressaltar que uma das vantagens do modelo de utilidade em questão reside no fato de os elementos-guia do conector e da carcaça permanecerem visíveis após o 20 acoplamento das peças. Preferencialmente o elemento-guia macho compreende um pino localizado em uma das peças - conector ou carcaça - e o elemento-guia fêmea compreende, na outra peça, um alojamento para o elemento-guia macho. Em uma concretização preferencial do objeto do presente modelo de utilidade, o 25 elemento-guia fêmea compreende um alojamento delimitado por duas paredes que se projetam da extremidade da porção de conexão da carcaça. 30 35 Em outra concretização possível, o elemento-guia fêmea pode compreender um alojamento definido por uma reentrância existente na porção de conexão da carcaça. Breve descrição das figuras O modelo de utilidade em questão será pormenorizadamente detalhado com base nas figuras ilustrativas abaixo listadas, as quais: As Figuras 1.1, 1.2 e 1.3 ilustram um sistema de acoplamento de um mangote à carcaça de um equipamento vibrador de concreto do atual estado da técnica, respectivamente em perspectiva explodida, perspectiva montada e em corte longitudinal; A Figura 2 ilustra, em perspectiva explodida - ou seja, com seus elementos constituintes tomados em separado - uma concretização preferencial da disposição construtiva introduzida em sistema conector para equipamento vibrador de concreto, objeto
  • 6. 5/9 do presente modelo de utilidade; A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva montada da disposição construtiva representada na Figura 2; A Figura 4 mostra, em perspectiva ampliada, um conector de mangote segundo 5 uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade; 10 15 A Figura 5.1 mostra um corte longitudinal da etapa inicial de conexão de um mangote a uma carcaça de equipamento vibrador de concreto contendo um sistema de acoplamento construído de acordo com uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade; A Figura 5.2 ilustra os componentes da Figura 5.1, porém na etapa intermediária de acoplamento, e A Figura 5.3 ilustra a disposição dos componentes ilustrados na Figura 5.1 após a finalização do acoplamento do mangote à carcaça do vibrador de concreto. Descrição Detalhada do Modelo de Utilidade O objeto do presente modelo de utilidade passará a ser mais detalhadamente descrito e explicado com base nos desenhos apensos, que possuem caráter meramente exemplificativo e não limitativo, posto que adaptações e modificações podem ser feitas sem que, com isso, se fuja do escopo da proteção reivindicada. Conforme anteriormente comentado, o modelo de utilidade ora proposto visa 20 resolver, principalmente, o problema de alinhamento entre os elementos de conexão responsáveis pelo acoplamento de um componente modular denominado mangote a uma carcaça de um equipamento vibrador de concreto (não mostrado) com o auxílio de uma trava de conexão, de modo que se possa iniciar a operação do referido equipamento. Neste aspecto, cabe esclarecer que o mangote é o componente que efetivamente contém os 25 elementos necessários para promover a vibração do concreto e, portanto, requer uma conexão adequada e segura ao corpo do equipamento que provê a força motriz responsável pelo seu funcionamento. O dito equipamento vibrador de concreto normalmente compreende uma carcaça que é fixa ao corpo do equipamento e a qual, por meio de um conector, permite a conexão 30 física e funcional do mangote ao sistema motriz do mesmo, sendo que no atual estado da técnica - vide equipamento ilustrado nas Figuras 1.1, 1.2 e 1.3 anexas - o operador, para realizar o acoplamento do mangote 130 à carcaça 200, deve inserir a porção de conexão 120 do conector 100 na cavidade 220 da carcaça 200 e, simultaneamente, inserir a trava 300 no orifício 21 O na carcaça 200 para, então, rotacionar o conector 100 até que seu 35 orifício de conexão 110 fique alinhado ao orifício 21 Oda carcaça 200 para que a trava 300 possa ser adequadamente acoplada entre as peças e, com isso, permitir o adequado funcionamento do aparelho. Tal procedimento acaba tornando o processo de montagem do
  • 7. 619 aparelho mais demorado que o necessário, posto ser feito de forma "cega" - uma vez que não há meios disponíveis para orientar, com facilidade, a correta posição de conexão. Ademais, há que se considerar que, não raro, o referido mangote 130 é significativamente extenso e pesado, o que dificulta o movimento rotativo necessário para se encontrar o ponto 5 de acoplamento que permita a conexão entre as peças. É importante mencionar, também, que com o sistema de conexão conforme o ilustrado nas Figuras 1.1 a 1.3 por vezes o operador tem a falsa sensação de acoplamento, casos nos quais após o início da operação os componentes podem se soltar e, com isso, demandar procedimentos de reacoplamento que tomam ainda mais tempo do operador e 1O causam diversos transtornos, inclusive calcando em risco a segurança do operador. O sistema de acoplamento do modelo de utilidade em questão visa eliminar tais inconvenientes, tanto por orientar visualmente a posição correta de acoplamento entre as peças quanto por eliminar os riscos de falso travamento. Assim sendo, a disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para 15 equipamento vibrador de concreto objeto do presente modelo de utilidade compreende uma carcaça 1, uma trava de conexão 2 e um conector 3 ligado a um mangote 4, conforme concretização preferencial representada nas Figuras 2 a 5 anexas. De forma mais detalhada, a Figura 2 permite observar que a carcaça 1 da disposição construtiva em questão compreende um corpo substancialmente cilíndrico 20 provido de uma extremidade 15 para promover a conexão ao equipamento vibrador propriamente dito, e de uma porção de conexão 11 destinada a promover o acoplamento do conector 3, e o travamento entre as peças com o auxílio da trava de conexão 2. A porção de conexão 11 da carcaça 1 é provida de um orifício de travamento 13 para acoplamento da trava de conexão 2, e de um canal de conexão 12 que atua como 25 elemento fêmea para acoplamento da porção de conexão 31 do conector 3 que, por sua vez, está conectado à extremidade do mangote 4. Na concretização preferencial do objeto do presente modelo de utilidade que se encontra ilustrada nas figuras apensas - em especial nas Figuras 2, 3 e 5 - a carcaça 1 compreende um elemento-guia 14 situado de forma alinhada ao orifício de travamento 13, 30 sendo que o dito elemento-guia 14 compreende um alojamento delimitado por duas paredes 141 que se projetam da extremidade da porção de conexão 11 da carcaça 1. Já o conector 3 - representado isoladamente na Figura 4 anexa - compreende um corpo cilíndrico provido de porção de conexão 31 na qual se localizam orifícios de travamento 32, e um elemento-guia 33 que, na concretização preferencial ilustrada nos 35 desenhos apensos, compreende um pino alinhado a um dos orifícios de travamento 32. Desta forma, o elemento-guia 14 conforma um componente tipo "fêmea" para acoplamento do elemento-guia 33 em forma de pino que constitui o componente tipo
  • 8. 719 "macho" do sistema de acoplamento aqui apresentado. Neste sentido, é importante ressaltar que na concretização preferencial ilustrada nas figuras anexas, o elemento-guia 14 fêmea compreende um alojamento situado na carcaça 1, delimitado por duas paredes 141 que se projetam da extremidade de sua porção 5 de conexão 11. No entanto, o elemento-guia 14 fêmea pode, alternativamente, compreender um alojamento definido por uma reentrância existente na porção de conexão 11 da carcaça 1 sem que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado. Com a configuração proposta, tem-se um sistema que proporciona uma forma de orientação visual e muito prática para o posicionamento correto entre o conector 3 e a 1O carcaça 1, permitindo assim o acoplamento imediato das peças - uma vez que basta o operador posicionar o conector 3 de modo pré-orientado que o movimento axial do mesmo em direção ao canal de conexão 12 da carcaça 1 fará o elemento-guia 33 em forma de pino ser totalmente inserido no elemento-guia 14, quando então bastará encaixar a trava de conexão 2 no orifício de travamento 13 para que o equipamento esteja pronto para o uso. 15 Os desenhos das Figuras 5.1, 5.2 e 5.2 ilustram etapas do acoplamento entre um conector 3 e uma carcaça 1 construídos de acordo com o presente modelo de utilidade, sendo que a Figura 5.1 mostra o momento de pré-acoplamento, ou seja, com os dois componentes (conector 3 e carcaça 1) afastados entre si. A Figura 5.2 mostra a etapa intermediária, na qual o conector 3 é inserido no canal 20 de acoplamento 12 da carcaça 1, mas a trava de conexão 2 ainda não está devidamente posicionada. Neste aspecto cabe esclarecer que nas ilustrações anexas é apresentada uma trava de conexão 2 na qual o pino 21 coopera com um elemento resiliente (mola) interno que, em estado de repouso, faz com que o referido pino 21 permaneça em posição que mantém o travamento entre a carcaça 1 e o conector 3, sendo que apenas durante a etapa 25 de acoplamento o mesmo deve ser erguido para possibilitar a inserção da porção de conexão 31 do conector no canal de conexão 12 da carcaça 1. Saliente-se, no entanto, que o sistema aqui apresentado pode operar com diversos tipos de travas de conexão 2 sem que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado. A figura 5.3 mostra que, imediatamente após o acoplamento entre as peças e sem 30 a necessidade de nenhum tipo de movimento rotativo posterior, é possível liberar o pino 21 da trava de acoplamento 2 que finaliza o processo de montagem do equipamento e, assim sendo, torna o equipamento pronto para o uso. É importante ressaltar que nas figuras anexas e de acordo com uma primeira configuração preferencial do presente pedido, o elemento-guia 33 macho é disposto no 35 conector 3 do mangote 4 enquanto o elemento-guia 14 fêmea, cooperante com o elemento- guia 33 macho, é disposto na porção de conexão 11 da carcaça 1. No entanto, em uma concretização alternativa, prevê-se o inverso - ou seja, o elemento-guia macho fica disposto
  • 9. 819 na porção de conexão 11 da carcaça 1 e o elemento-guia fêmea, cooperante com o elemento-guia macho, é disposto na porção de conexão 31 do mangote 3. Para ambas as configurações preferenciais, há duas alternativas quanto ao posicionamento do elemento-guia 33 macho em relação ao orifício de travamento 32 ou 13 5 correspondente (disposto no mesmo componente). Mais especificamente, no caso do conector 3, o elemento-guia 33 macho pode ser disposto de maneira alinhada ou desalinhada com relação ao orifício de travamento 32 desde que, se disposto de maneira desalinhada, o elemento-guia 14 fêmea e o orifício de travamento 13 da carcaça 1 obedeçam a mesma relação de desalinhamento, de modo que o acoplamento entre o 10 elemento-guia 33 macho e o elemento-guia 14 fêmea alinhe os orifícios de travamento 32 e 13 para que seja possível o perfeito encaixe da trava de conexão 2 para finalizar o acoplamento entre o conector 3 e a carcaça 1. Ao se garantir o alinhamento dos orifícios de conexão 32 e 13, é possível avalizar que o mangote 4 foi adequadamente conectado à carcaça 1 através de trava de conexão 2 15 cooperante com os referidos orifícios 32 e 13 na posição correta - o que elimina riscos de acidentes e, consequentemente, melhora a segurança de manipulação do equipamento vibrador, sendo que esta garantia é obtida por meio de um acoplamento ainda mais ágil do que aquele conseguido com o uso dos similares conhecidos no atual estado da técnica. Também, preferencialmente, o elemento-guia 33 macho pode ser um pino cilíndrico 20 ou de outro formato qualquer que defina uma protuberância passível de se acoplar ao elemento-guia 14 fêmea que, por sua vez, deverá ter conformação correspondente, sendo que tanto o elemento-guia 33 macho quanto o elemento-guia 13 fêmea podem ser manufaturados de diversas formas, sejam elas usinadas, estampadas, ou moldadas na própria peça durante fundição, ou injeção sob pressão, por exemplo. 25 30 Ademais as ditas paredes 141 que conformam o alojamento que define o elemento- guia 14 fêmea podem ser simétricas (ou seja, possuírem dimensões equivalentes entre si) ou, opcionalmente, assimétricas - ou seja, uma das paredes pode ser maior do que a outra de modo que o usuário seja capaz de, ainda mais facilmente, posicionar o elemento-guia 33 macho de forma alinhada ao elemento-guia 14 fêmea. Adicionalmente, o elemento-guia 14 fêmea compreende um alojamento que pode ser conformado de duas maneiras alternativas: na primeira delas, as paredes 141 podem se projetar para fora a partir da extremidade da porção de conexão 11 da carcaça 1 na qual são moldadas ou, em uma segunda opção, tais paredes 141 podem definir uma reentrância na extremidade da porção de conexão 11. Vale lembrar que caso o elemento-guia 14 fêmea 35 seja disposto no conector 3, as referidas paredes 141 podem ser solidárias, fixas ou moldadas diretamente no corpo do mesmo. Diante de todas as configurações preferenciais e detalhes alternativos providos na
  • 10. 919 disposição construtiva ora revelada, prevê-se ainda como uma minúcia igualmente nova e inventiva o fato de os elementos-guias 33 e 14 encontrarem-se visualmente dispostos, mesmo após o acoplamento entre o mangote 4 e a carcaça 1, de modo que o usuário tenha constantemente a percepção visual quanto ao adequado e seguro acoplamento entre os 5 referidos componentes do equipamento vibrador de concreto. Portanto, a disposição construtiva introduzida em vibrador interno de concreto compreende um objeto de uso prático, suscetível de aplicação industrial, que apresenta nova disposição, envolvendo ato inventivo, e que resulta claramente em melhorias funcionais no seu uso e fabricação. 1O Por último, é também importante ressaltar que a descrição acima tem como único objetivo descrever de forma exemplificativa a concretização preferencial do modelo de utilidade em questão. Portanto, torna-se claro que modificações, variações e combinações construtivas dos elementos que exercem a mesma função substancialmente da mesma forma para alcançar os mesmos resultados, continuam dentro do escopo de proteção 15 delimitado pelas reivindicações anexas.
  • 11. 1 / 2 REIVINDICAÇÕES 1. Disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para equipamento vibrador de concreto, sendo que o dito equipamento vibrador de concreto compreende pelo menos uma carcaça (1 ), pelo menos uma trava de conexão (2) cooperante 5 com a pelo menos uma carcaça (1 ), e pelo menos um conector (3) cooperante com um mangote (4), com a carcaça (1) e com a trava de conexão (2), sendo que: a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos uma porção de conexão (11) provida de pelo menos um canal de conexão (12) cooperante com o conector (3) e de pelo menos um orifício de travamento (13) cooperante com a trava de conexão (2); 1O o pelo menos um conector (3) compreende pelo menos uma porção de conexão (31) cooperante com o canal de conexão (12) da carcaça (1), e pelo menos um orifício de travamento (32) cooperante com o pelo menos um orifício de travamento (13) da carcaça (1) e com a trava de conexão (2), a dita disposição construtiva introduzida em sistema de acoplamento para 15 equipamento vibrador de concreto sendo CARACTERIZADA pelo fato de que: o pelo menos um conector (3) compreende pelo menos um elemento-guia (33); a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos um elemento-guia (14); sendo que o pelo menos um elemento guia (33) do conector (3) e o pelo menos um elemento guia (14) da carcaça (1) são cooperantes entre si de modo a promover a 20 orientação do correto acoplamento entre o dito conector (3) e a dita carcaça (1 ). 2. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) do conector (3) compreende um elemento macho e o elemento-guia (14) da carcaça (1) compreende um elemento fêmea. 3. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo 25 fato de que o elemento-guia (14) da carcaça (1) compreende um elemento macho e o elemento-guia (33) do conector (3) compreende um elemento fêmea. 4. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) do conector (3) é disposto de maneira alinhada a pelo menos um orifício de travamento (32). e o pelo menos um 30 elemento-guia (14) está alinhado ao pelo menos um orifício de travamento (13) da carcaça (1). 5. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) do conector (3) é disposto de maneira desalinhada a pelo menos um orifício de travamento (32), e o pelo menos um 35 elemento-guia (14) está desalinhado ao pelo menos um orifício de travamento (13) da carcaça (1). 6. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5,
  • 12. 2/2 CARACTERIZADA pelo fato de que os elementos-guia (14, 33) permanecem visíveis após o acoplamento entre o conector (3) e a carcaça (1 ). 7. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (33) macho compreende um pino. 5 8. Disposição construtiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (14) fêmea compreende um alojamento para o elemento-guia (33) macho. 9. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito alojamento delimita um trajeto linear.1 O. Disposição construtiva de acordo 10 com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (14) fêmea compreende um alojamento delimitado por duas paredes (141 ). 15 1O. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de queque as duas paredes (141) do elemento guia (14) fêmea se projetam da extremidade da porção de conexão (11) da carcaça (1 ). 11. Disposição construtiva de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento-guia (14) fêmea compreende um alojamento definido por uma reentrância existente na porção de conexão (11) da carcaça (1).
  • 13. 1 / 5 300 / 200 / 120 110 100 { 200 200 / 300 130 130 100 . 1 1 • 1.
  • 18. 1 / 1 RESUMO Patente de Modelo de Utilidade: "DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM SISTEMA DE ACOPLAMENTO PARA EQUIPAMENTO VIBRADOR DE CONCRETO". O presente modelo de utilidade refere-se a uma disposição construtiva introduzida 5 em sistema conector para equipamento vibrador de concreto e, mais particularmente, ao sistema de acoplamento do mangote à carcaça do referido equipamento, que foi desenvolvido para permitir o adequado, seguro e rápido acoplamento entre os referidos componentes. A dita configuração caracteriza-se pelo fato de que o pelo menos um conector (3) compreende pelo menos um elemento guia (33) alinhado a pelos menos um orifício de 1O travamento (32), e a pelo menos uma carcaça (1) compreende pelo menos um elemento guia (14) alinhado ao pelo menos um o orifício de travamento (13), sendo que o pelo menos um elemento guia (33) do conector (3) e o pelo menos um elemento guia (14) da carcaça (1) são cooperantes entre si de modo a promover a orientação do correto acoplamento entre o dito conector (3) e a dita carcaça (2).