8. A fraternidade é sol para as
almas e um roteiro para a vida.
Ela começa sempre no lugar
onde estamos, para que
possamos alcançar a região
que desejamos.
11. Ajudemos, sim, ajudemos
aos outros, quanto nos seja
possível; entretanto,
sejamos igualmente bons
para com aqueles que
respiram em nosso hálito.
“Emmanuel”
12. Referências Bibliográficas e
Mídia
Livro: O Livro dos Espíritos.
Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Livro: Religião dos Espíritos.
Livro: Um Modo de Entender Uma Nova Forma de Viver.
Imagens retiradas do “Google”.
Vídeo “O Sentido da Vida Se Perdeu” – Canal: Palavras
que Curam de Bianca Toledo.
Notas do Editor
Não sei se algum outro vínculo afetivo exige tanta compreensão como em relação a nosso pai e mãe.
Cada relação precisa de uma determinada qualidade obrigatória de uma virtude para a sua manutenção.
Na relação conjugal é a tolerância.
Faz-se necessário pois estes espíritos vão viver sobre o mesmo teto, dividirão sentimentos, erros e acertos, não transformarão-se em uma indivudualidade, mas sim, serão duas individualidades diferentes trilhando juntas o caminho da evolução.
Na relação entre irmãos o respeito.
Aquele ser mais próximo a nós, um irmão, um espírito que desenvolveremos um amor incompreensível, até mesmo por nós. Estes seres criados no mesmo seio familiar, passou por experiências muito parecidas com as que enfrentamos, mas mesmo assim as diferenças são tamanhas, seres que mostram o quanto podemos ver a vida de uma forma diferente.
Na amizade é a reciprocidade.
Os amigos, são mais próximos a nós que nossos próprios irmãos, compartilhamos nossoa sentimentos, nos aproximamos dos mesmo por uma afinidade inexplicável, uma compatibilidade que transcende as barreiras do corpo físico.
- Tudo pautado pelo amor, claro.
Compreender os pais é algo que devemos fazer, mais cedo ou mais tarde.
Ter filhos ou não quase sempre é uma escolha, mas pai e mãe é compulsório.
Esse é um mecanismo utilizado pela Lei Natural para nos colocar onde necessitamos estar. As ferramentas e ambiente são nos dado de forma a propiciar o nosso avanço conforme nossa capacidade de observamos e utilizarmos isso a nosso favor.
Se os escolhemos, foi antes de reencarnarmos, e sabe-se lá porque voltamos pra cá como filhos deles.
Cada manifestação da Lei Natural tem seus motivos pautados na Justiça Divina, não há erros, não há excessões ou falhas; estamos onde necessitamos estar. Não compreendemos pois somos muito limitados em nossa visão do TODO, mesmo nós espíritas somos dominados por nosso orgulho, e nos vemos cegos diantes destes ditames superiores.
Filhos não vêm com Manual de Instruções.
Não se aprende na escola ou faculdade como educar filhos. É tudo na prática!
Cada filho é um ser diferente colocado sob NOSSA responsabilidade, responderemos a Justiça Divina sob nossas omissões, egoísmos e individualismo.
A família material é estabelecida pelos laços sanguíneos.
parentesco corporal é estabelecido a partir da necessidade de aprendizado e de refazimento de erros do passado.
A parentela corporal pode ou não ser composta de Espíritos afins, ditos parentes espirituais.
A família espiritual decorre exclusivamente de afinidade e de comunhão de ideias e valores.
- A parentela espiritual é facilmente identificável.
São as pessoas que se buscam e têm prazer na companhia umas das outras.
Elas têm valores em comum e seu relacionamento é tranquilo e prazeroso.
- Ligadas aos Laços de afeto:
Para quem recebe como filho um espírito amigo, parceiro de muitas vidas, o entendimento, a simpatia, os laços de amor facilitam a vida de todos.
Mas isso não ocorre como um privilégio de uns poucos escolhidos. Isso ocorre por merecimento, por amadurecimento espiritual e objetivos nobres unindo pais e filhos.
Ligadas as necessidades de aprendizado:
- No nosso estágio evolutivo, ainda é muito mais comum que recebamos como filhos antigos desafetos, velhos conhecidos com quem temos ajustes a fazer, companheiros de outras jornadas com quem contraímos dívidas, originadas de crimes e erros de toda espécie. A sabedoria infinita da Natureza faz com que recebamos às vezes um adversário ferrenho sob o disfarce irreconhecível de um bebê frágil e delicado, inspirando cuidados e carinhos.
As dificuldades surgem quando a vida reúne antigos desafetos no mesmo lar.
- A convivência entre seres radicalmente diferentes e com uma certa dose de antipatia costuma ser explosiva.
A Lei Divina estabelece o amor e a fraternidade entre os seres.
- Quando alguns Espíritos não aprendem suas lições com facilidade, a vida providencia os meios necessários para que o aprendizado ocorra.
- Cada vez que a harmonia entre dois ou mais espíritos for interrompida, a Lei de causa e efeito reconduz os partícipes dessa desarmonia para uma nova chance, para uma nova tentativa de fraternidade.
- E a forma mais eficaz dessa fraternidade acontecer talvez seja a convivência no mesmo lar, os laços fortes que unem mãe, pai, filhos.
Não é Fácil ser Mãe, Não é fácil ser Pai. Não é feacil ser Filho.
Nosso objetivo neste planeta é encontrar felicidade.
Aqui aprendemos a ser fortes, aprendemos a ser disciplinados, aprendemos a controlar nossos pensamentos, aprendemos a amar.
Muitas mães e pais se cobram pelos erros que cometeram na criação de seus filhos. Mas essa cobrança, essa percepção do erro só vem com a experiência. Quando os erros foram cometidos, pareciam acertos. A esmagadora maioria das mães e dos pais deu o melhor de si mesma para os filhos, fizeram o que estava ao seu alcance.
Lembremos sempre algo dito por Joanna de Angelis: “O que fizeste do espírito colocado sob sua responsabilidade”.
- É muito fácil perceber um erro depois que somos experimentados no assunto.
Mas quando ele acontece é só mais um fato, mais uma ocorrência, mais uma tentativa de acerto. É bom se cobrar. É sinal de maturidade, é demonstração de busca de aperfeiçoamento, de reforma íntima. Mas essa cobrança interna não precisa gerar sofrimento.
A única utilidade do sofrimento é alertar que houve um desvio da rota, que o caminho precisa ser corrigido.
A Fraternidade é sol para as almas e um roteiro para a vida. Ela começa sempre no lugar onde estamos, para que possamos alcançar a região que desejamos.
Hoje se fala muito em crianças índigo.
Busquei alguma coisa na literatura, quando me deparei com o assunto, mas confesso que não formei opinião a respeito.
Todos os autores se referem às crianças índigo como crianças especiais, que precisam de cuidados especiais.
Não sei se é assim ou se não é assim.
Mas se todos cuidassem de seus filhos como se fossem crianças índigo, se toda mãe e todo pai seguisse a orientação que se dá para lidar com as crianças índigo, todos os filhos seriam especiais.
Filhos não vêm com manual de instruções.
Mas as recomendações de como lidar e educar estas crianças especiais (índigo) deveriam ser seguidas em relação a toda e qualquer criança, índigo ou não.
Seriam cometidos menos erros, haveria menos cobranças internas e aumentaria a compreensão dos filhos em relação aos pais.
Muitos são assim; descarregam primorosas mensagens a vista de todos na sociedade, muitas citações e lembranças de brandura, porém são carrascos de sorriso na boca.
Traçam páginas de sublime valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.
Não será os espíritos quem lhes vá censurar semelhante procedimento. Toda migalha de amor está registrada na Lei, em favor de quem a emite. Mais vale fazer o bem a quem vive longe, que não fazer bem algum.
Porém:
Ajudemos, sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível; entretanto, sejamos igualmente bons para com aqueles que respiram em nosso hálito. “Emmanuel”