O documento define plágio como copiar o trabalho de outra pessoa sem permissão e sem citar a fonte, discute estratégias para evitar o plágio como colocar citações entre aspas e parafrasear ideias usando suas próprias palavras, e enfatiza a importância de citar fontes para evitar praticar plágio.
1. O que é o plágio?
O plágio é normalmente defi-
nido como sendo a cópia de um traba-
lho sem a prévia autorização do autor,
a utilização de informação de um au-
tor sem indicação da fonte onde se
encontrou aquela informação.
BIBLIOTECA ESCOLAR
COMO FAZER CITAÇÕES
Estratégias para evitar o plágio
1. Coloca entre aspas tudo o
que retirares directamente do texto
que estás a consultar.
2. Parafraseia, ou seja, diz por
palavras tuas o que leste, mas certifica
-te que não estás apenas a mudar a
ordem ou a substituir algumas pala-
vras.
3. Compara a tua paráfrase, ou
seja, a frase que construíste a partir
da ideia do autor, com o texto original
e certifica-te das diferenças. Certifica-
te que a informação é rigorosa.
4. Não te esqueças de tomar
nota da fonte da tua informação.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
PEIXOTO, Paulo - Como citar as fontes consultadas? [Em
linha].Coimbra : Faculdade de Economia, Universidade de
Coimbra. 2002-2008.[Consult. em 4
Set. 2009]. Disponível em <http://www4.fe.uc.pt/fontes/
citar.htm>
CREAP - Plágio . (s.d) [Consult. em 4/9/09] Disponível em
http://www.esec-alves-martins.rcts.pt/Creap/index.htm
Quando se realiza um trabalho
de investigação devemos, no final do
trabalho, referir as fontes onde se foi
buscar a informação, e, no corpo do
trabalho, citar devidamente essas
fontes.
Sempre que se reescrevam
ideias ou informações através de
palavras próprias, seja resumindo,
dizendo por outras palavras, ou usando
as mesmas palavras, as ideias e a
informação não nos pertencem. A fonte
deve, por isso, ser citada. Caso
contrário estamos a praticar um plágio,
ou seja, estamos a usar ideias e
informações de outros como se fossem
nossas. O plágio é crime.
Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Infante D.
Henrique, Viseu
2. COMO FAZER CITAÇÕES
CITAÇÕES NO CORPO DO
TEXTO
CITAÇÕES AUTOR/DATA
Se o autor aparece na frase, deve-se colocar
entre parênteses a data da publicação do livro
onde fomos buscar a informação.
Se o nome do autor não aparece na frase, deve
ser referenciado a partir do seu último nome,
seguido de vírgula, espaço e do ano de publica-
ção, entre parênteses.
Se a citação corresponde a uma transcrição ou
a uma reprodução quase fiel do texto do autor
citado, ou seja, se copiamos as palavras do au-
tor tal e qual estão no livro/página Web, deve
indicar-se o número da(s) página(s) citada(s)
imediatamente a seguir ao ano de publicação.
TIPOS DE CITAÇÕES
CITAÇÕES CURTAS
As citações curtas (até 3 linhas) devem ser colocadas
no corpo do texto entre aspas.
CITAÇÕES LONGAS
As citações longas (mais de 3 linhas) devem constituir
um parágrafo único, recuado 1 cm em relação às mar-
gens esquerda e direita do texto, devendo o espaça-
mento das linhas ser menor, ou colocado em itálico,
podendo ou não estar colocadas entre aspas.
CITAÇÕES COM RETICÊNCIAS
Sempre que se omite parte do texto deve usar
-se reticências.
OMISSÃO NO INÍCIO DA CITAÇÃO
OMISSÃO NO MEIO DA CITAÇÃO
OMISSÃO NO FIM DA CITAÇÃO
Exemplo:
Segundo Gallino, os adultos muitas vezes subes-
timam o pensamento infantil (1998, p.73).
Exemplo:
Segundo Gallino, “as crianças pensam muito, mas não
dominam a linguagem suficientemente bem para expri-
mir a profundidade do seu pensamento” (1998, p. 69)
Exemplo:
Segundo Gallino (1998, p.193), “ … até há poucas
décadas não houve qualquer outro peluche além
do urso”.
Exemplo:
Segundo Gallino (1998, p.193), “ os peluches […]
desempenham importantes funções no decurso
do crescimento infantil.”
Exemplo:
Segundo Gallino (1998, p.193 ), “Hoje, os pelu-
ches multiplicaram-se de facto até ao infini-
to…”.
Exemplo:
Segundo Gallino,
as crianças pensam muito, mas não dominam a
linguagem suficientemente bem para exprimir a
profundidade do seu pensamento. E, portanto,
também não tentam comunicar-nos as suas refle-
xões - a menos que uma pessoa se dê ao luxo de
pôr de parte algum tempo para falar com elas.
(1998, p. 69)
Exemplo:
Frequentemente, os adultos subestimam o pen-
samento infantil (Gallino, 1998, p.73).