SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Tarefa de História A – 12º ano
Nome: Beatriz Escalhorda Santos e Lídia Sales
Ano: 12ºH
Conceitos:
Antissemitismo – O mesmo que hostilidade aos Judeus. As perseguições aos Judeus, na
Europa, relacionaram-se com motivos religiosos e adensaram-se depois que o
cristianismo triunfou como religião oficial do Império Romano (séc.IV), lembrando que
os Judeus não reconheceram Cristo e pediram a Pilatos a sua morte. Invejados pelos seus
negócios e, em especial, pela prática da usura, os Judeus sofreram perseguições
recorrentes a partir da Idade Média, sendo-lhes imputada a origem da Peste Negra. Na
Península Ibérica, os judeus convertidos (“cristãos-novos”) foram as grandes vítimas da
Inquisição nos Séc. XVI a XVIII. No Séc. XIX, o antissemitismo assumiu, em alguns
países europeus, o caráter de racismo, ao identificar o povo judeu com uma raça inferior
e destruidora. Esta forma de antissemitismo atingiu o auge em pleno Séc. XX, na
Alemanha nazi, originando a morte de milhões de judeus.
Genocídio – Política praticada por um governo visando a eliminação em massa de grupos
étnicos, religiosos, económicos ou políticos. Embora a História registe múltiplos
genocídios, foram os regimes totalitários que levaram a extremos a prática do genocídio.
O genocídio judaico durante a 2ª. Guerra Mundial é também apelidado de Holocausto ou,
em hebreu, de Shoah (catástrofe).
Exercícios – Pág.125:
1. Os grupos populacionais que foram condenados ao genocídio foram, como podemos
ver no Doc.A e C4, os judeus, os ciganos, os prisoneiros soviéticos, os povos eslavos e
os doentes mentais. Já os meios utilizados para a prática desse fim foram os seguintes
(também demonstrado no Doc.A): privações sofridas nos guetos, como a fome – devido
à privação de comida; fuzilamentos ou execuções em massa; trabalhos forçados nos
campos de concentração ou escravização de mão de obra e o gaseamento nos campos
de extermínio.
2. Cada uma das expressões utilizadas no Doc.B têm um significado específico. Como
tal: a “Solução final do problema judeu”, refere-se ao conjunto de meios utilizados
para o extermínio do povo judeu; as “Colónias de trabalho”, aos campos de
concentração onde se explorava a mão de obra judaica, que aí trabalhava, como
escrava, até não conseguir mais - morte; e o “Consequente tratamento”, ao extermínio
através das intoxicações nas câmaras de gás – Ziklon B (doc. C5).
3. O título desta obra de Primo Levi, um sobrevivente judeu, remete-nos para o
tratamento cruel e pervertido, que os nazis tinham para com todos os Homens judeus,
ciganos, etc, que eram conduzidos para campos de concentração. Era quando
chegavam a esses campos que toda a sua dignidade enquanto ser humano lhes era
retirada, sendo estes eram vistos e tratados como meros vermes/gado – “destinados
a demonstrar que os Judeus, os Ciganos e os Eslavos não passam de gado, lama, lixo”:
os que tinham boa capacidade para trabalhar, ficavam expostos às condições mais
degradáveis, quer sanitárias, quer alimentares, sendo forçados a trabalhar até à
cedência dos seus órgãos e corpo; já os que eram considerados frágeis, como as
crianças (até aos 9-10 anos); mulheres e doentes mentais- eram usados como objeto
para estudos completamente desumanos ou eram rapidamente encaminhados para
as câmaras de gás – “lembremo-nos, enfim, (…) dos homens e das mulheres servindo
de cobaias em que se testavam medicamentos, antes de os eliminar.”. O ultraje e o
desrespeito continuavam mesmo depois de mortos, na medida em que os seus
cadáveres eram profanados para fins económicos, como “qualquer outra matéria-
prima, fornecendo o ouro dos dentes, os cabelos para tecidos, as cinzas como adubo
(…)”.
4. A morte destes prisioneiros constituía uma indústria em Auschwitz por ser uma
grande fonte de rendimento para os Alemães: estes transformavam industrialmente
os seus cabelos, o ouro dos seus dentes e as jóias que estes possuíam, como vemos no
Doc. C4, anteriormente citado, e reutilizavam os seus óculos, vestuário e calçado –
Doc.D2.
5. Os dignatários nazis não foram julgados em Nuremberga como simples criminosos
de guerra, pelo facto, dos seus crimes não se justificarem por motivos militares e/ou
não se dirigirem apenas contra inimigos de guerra, isto é, nenhuma das suas ações
teve quaisquer caráter positivo para defender a nação, mas sim, apenas, para
perseguir e exterminar populações que consideravam serem “raças inferiores” com
conforto e vidas que não mereciam – racismo contra os judeus, ciganos, eslavos.
Figura 1 - "O trabalho Liberta", Auschwitz II

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
Parece Imposs Vel!!!
Parece Imposs Vel!!!Parece Imposs Vel!!!
Parece Imposs Vel!!!
 
A perseguição aos judeus......
A perseguição aos judeus......A perseguição aos judeus......
A perseguição aos judeus......
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
Os Campos De ConcentraçãO
Os Campos De ConcentraçãOOs Campos De ConcentraçãO
Os Campos De ConcentraçãO
 
O Holocausto I A
O Holocausto I AO Holocausto I A
O Holocausto I A
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
O Holocausto Ii
O Holocausto IiO Holocausto Ii
O Holocausto Ii
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
Antissemitismo na Alemanha
Antissemitismo na AlemanhaAntissemitismo na Alemanha
Antissemitismo na Alemanha
 
Auschwitz Holocausto
Auschwitz HolocaustoAuschwitz Holocausto
Auschwitz Holocausto
 
Dia do holocausto
Dia do holocaustoDia do holocausto
Dia do holocausto
 
Ii guerra mundial
Ii guerra mundialIi guerra mundial
Ii guerra mundial
 
Holocausto nazi
Holocausto nazi Holocausto nazi
Holocausto nazi
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
A perseguição aos judeus......
A perseguição aos judeus......A perseguição aos judeus......
A perseguição aos judeus......
 
Holocausto Imagens Chocantes
Holocausto Imagens ChocantesHolocausto Imagens Chocantes
Holocausto Imagens Chocantes
 
As Crianças de Hitler
As Crianças de HitlerAs Crianças de Hitler
As Crianças de Hitler
 
Holocausto (Miguel Salgueiro Meira)
Holocausto   (Miguel Salgueiro Meira)Holocausto   (Miguel Salgueiro Meira)
Holocausto (Miguel Salgueiro Meira)
 

Semelhante a História 12o ano - Antissemitismo e genocídio

Semelhante a História 12o ano - Antissemitismo e genocídio (20)

Judeus
JudeusJudeus
Judeus
 
Nazismo
NazismoNazismo
Nazismo
 
A 2ª guerra mundial o holocausto
A 2ª guerra mundial   o holocaustoA 2ª guerra mundial   o holocausto
A 2ª guerra mundial o holocausto
 
A 2ª guerra mundial o holocausto
A 2ª guerra mundial   o holocaustoA 2ª guerra mundial   o holocausto
A 2ª guerra mundial o holocausto
 
Nazismo
NazismoNazismo
Nazismo
 
PRECONCEITO RACIAL
PRECONCEITO RACIALPRECONCEITO RACIAL
PRECONCEITO RACIAL
 
Conflito Judaico-Nazi
Conflito Judaico-NaziConflito Judaico-Nazi
Conflito Judaico-Nazi
 
COMO SEPULTAR O ANTISSEMITISMO NO MUNDO.pdf
COMO SEPULTAR O ANTISSEMITISMO NO MUNDO.pdfCOMO SEPULTAR O ANTISSEMITISMO NO MUNDO.pdf
COMO SEPULTAR O ANTISSEMITISMO NO MUNDO.pdf
 
Dia internacional em memória das vítimas do holocausto
Dia internacional em memória das vítimas do holocaustoDia internacional em memória das vítimas do holocausto
Dia internacional em memória das vítimas do holocausto
 
Anti semitismo
Anti semitismo Anti semitismo
Anti semitismo
 
A 2ª guerra mundial o holocausto
A 2ª guerra mundial   o holocaustoA 2ª guerra mundial   o holocausto
A 2ª guerra mundial o holocausto
 
Conflito Judaico-Nazi (versão para impressão)
Conflito Judaico-Nazi (versão para impressão)Conflito Judaico-Nazi (versão para impressão)
Conflito Judaico-Nazi (versão para impressão)
 
Sionismo
SionismoSionismo
Sionismo
 
Conflito Judaico-Nazi
Conflito Judaico-NaziConflito Judaico-Nazi
Conflito Judaico-Nazi
 
O holocausto def
O holocausto   defO holocausto   def
O holocausto def
 
Holocausto
Holocausto Holocausto
Holocausto
 
Holocausto 9 d7indira
Holocausto 9 d7indiraHolocausto 9 d7indira
Holocausto 9 d7indira
 
Corpo Doente
Corpo DoenteCorpo Doente
Corpo Doente
 
JORNAL – AUTOFAGIA INDEPENDENTE: HOLOCAUSTO JUDAICO.
JORNAL – AUTOFAGIA INDEPENDENTE: HOLOCAUSTO JUDAICO.JORNAL – AUTOFAGIA INDEPENDENTE: HOLOCAUSTO JUDAICO.
JORNAL – AUTOFAGIA INDEPENDENTE: HOLOCAUSTO JUDAICO.
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 

Último

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 

Último (20)

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 

História 12o ano - Antissemitismo e genocídio

  • 1. Tarefa de História A – 12º ano Nome: Beatriz Escalhorda Santos e Lídia Sales Ano: 12ºH Conceitos: Antissemitismo – O mesmo que hostilidade aos Judeus. As perseguições aos Judeus, na Europa, relacionaram-se com motivos religiosos e adensaram-se depois que o cristianismo triunfou como religião oficial do Império Romano (séc.IV), lembrando que os Judeus não reconheceram Cristo e pediram a Pilatos a sua morte. Invejados pelos seus negócios e, em especial, pela prática da usura, os Judeus sofreram perseguições recorrentes a partir da Idade Média, sendo-lhes imputada a origem da Peste Negra. Na Península Ibérica, os judeus convertidos (“cristãos-novos”) foram as grandes vítimas da Inquisição nos Séc. XVI a XVIII. No Séc. XIX, o antissemitismo assumiu, em alguns países europeus, o caráter de racismo, ao identificar o povo judeu com uma raça inferior e destruidora. Esta forma de antissemitismo atingiu o auge em pleno Séc. XX, na Alemanha nazi, originando a morte de milhões de judeus. Genocídio – Política praticada por um governo visando a eliminação em massa de grupos étnicos, religiosos, económicos ou políticos. Embora a História registe múltiplos genocídios, foram os regimes totalitários que levaram a extremos a prática do genocídio. O genocídio judaico durante a 2ª. Guerra Mundial é também apelidado de Holocausto ou, em hebreu, de Shoah (catástrofe). Exercícios – Pág.125: 1. Os grupos populacionais que foram condenados ao genocídio foram, como podemos ver no Doc.A e C4, os judeus, os ciganos, os prisoneiros soviéticos, os povos eslavos e os doentes mentais. Já os meios utilizados para a prática desse fim foram os seguintes (também demonstrado no Doc.A): privações sofridas nos guetos, como a fome – devido à privação de comida; fuzilamentos ou execuções em massa; trabalhos forçados nos campos de concentração ou escravização de mão de obra e o gaseamento nos campos de extermínio. 2. Cada uma das expressões utilizadas no Doc.B têm um significado específico. Como tal: a “Solução final do problema judeu”, refere-se ao conjunto de meios utilizados para o extermínio do povo judeu; as “Colónias de trabalho”, aos campos de concentração onde se explorava a mão de obra judaica, que aí trabalhava, como escrava, até não conseguir mais - morte; e o “Consequente tratamento”, ao extermínio através das intoxicações nas câmaras de gás – Ziklon B (doc. C5). 3. O título desta obra de Primo Levi, um sobrevivente judeu, remete-nos para o tratamento cruel e pervertido, que os nazis tinham para com todos os Homens judeus, ciganos, etc, que eram conduzidos para campos de concentração. Era quando chegavam a esses campos que toda a sua dignidade enquanto ser humano lhes era retirada, sendo estes eram vistos e tratados como meros vermes/gado – “destinados a demonstrar que os Judeus, os Ciganos e os Eslavos não passam de gado, lama, lixo”: os que tinham boa capacidade para trabalhar, ficavam expostos às condições mais degradáveis, quer sanitárias, quer alimentares, sendo forçados a trabalhar até à
  • 2. cedência dos seus órgãos e corpo; já os que eram considerados frágeis, como as crianças (até aos 9-10 anos); mulheres e doentes mentais- eram usados como objeto para estudos completamente desumanos ou eram rapidamente encaminhados para as câmaras de gás – “lembremo-nos, enfim, (…) dos homens e das mulheres servindo de cobaias em que se testavam medicamentos, antes de os eliminar.”. O ultraje e o desrespeito continuavam mesmo depois de mortos, na medida em que os seus cadáveres eram profanados para fins económicos, como “qualquer outra matéria- prima, fornecendo o ouro dos dentes, os cabelos para tecidos, as cinzas como adubo (…)”. 4. A morte destes prisioneiros constituía uma indústria em Auschwitz por ser uma grande fonte de rendimento para os Alemães: estes transformavam industrialmente os seus cabelos, o ouro dos seus dentes e as jóias que estes possuíam, como vemos no Doc. C4, anteriormente citado, e reutilizavam os seus óculos, vestuário e calçado – Doc.D2. 5. Os dignatários nazis não foram julgados em Nuremberga como simples criminosos de guerra, pelo facto, dos seus crimes não se justificarem por motivos militares e/ou não se dirigirem apenas contra inimigos de guerra, isto é, nenhuma das suas ações teve quaisquer caráter positivo para defender a nação, mas sim, apenas, para perseguir e exterminar populações que consideravam serem “raças inferiores” com conforto e vidas que não mereciam – racismo contra os judeus, ciganos, eslavos. Figura 1 - "O trabalho Liberta", Auschwitz II