2. PROJETO DE ENGENHARIA
• Dados (Estudos);
• Elementos Básicos
• Especificações (Normas);
• Desenhos;
• Cálculos;
• Disposições Finais.
INTRODUÇÃO
Posição hierárquica na rede viária;
Compatibilização;
Exigências de segurança;
Capacidade da via;
Integração com o meio ambiente.
Orçamento;
Plano de execução;
Plano de manutenção.
3. PROJETOS:
• Projeto geométrico;
• Projeto de terraplanagem;
• Projeto drenagem;
• Projeto de obras de arte correntes e especiais;
• Projeto de pavimentação;
• Projeto de integração ao meio ambiente e paisagismo;
• Projeto de intersecções, (trevos, rotatórias...)
• Projeto de desapropriação.
3
ESTRADA
INTRODUÇÃO
4. 4
Projeto de Estradas
Levantamento de dados pré-existentes da
região sobre Hidrologia, geologia e cartografia
Estudos de Traçado
(Reconhecimento ou Anteprojeto)
Estudos Topográficos e
Cartográfico
Estudos
Ambientais
Estudos
Hidrológicos
Estudos
Geológicos
Estudos
Geotécnicos
Projeto Geométrico
Estudo de Tráfego Projeto de Interseções
Projeto de
Pavimentação
Projeto de
Desapropriação
Projeto de
Drenagem
Projeto de
Sinalização
Projeto de
Terraplanagem
Projeto de Obras Complementares
Projeto de Obras-de-arte Especiais
Orçamento da obra e
plano de execução
7. • 1ª Fase da escolha do traçado de uma estrada.
• Levantamento e análise dos dados da região para definição
dos possíveis locais.
7
(AB) Diretriz Geral;
(C,D) Pontos obrigatórios de passagem de condição;
(G) Pontos obrigatórios de passagem de circunstância;
(BC, CG, GE, ED, DA) Diretriz Parcial.
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
8. DETERMINAR:
1. Pontos inicial e final da estrada;
2. Pontos obrigatórios de passagem;
• de Condição: São determinados por fatores não técnicos, como
fatores políticos, econômicos, sociais, históricos, etc.
• de Circunstância: fatores técnicos: seja para se obter melhores
condições de tráfego e/ou para possibilitar obras menos
dispendiosas).
3. Retas que ligam os pontos obrigatórios de passagem.
• Diretriz Geral: É a reta que liga os pontos extremos da estrada;
• Diretriz Parcial: É cada uma das retas que liga dois pontos
obrigatórios intermediários.
8
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
9. PRINCIPAIS TAREFAS A SEREM DESENVOLVIDAS:
• Coleta de dados sobre a região;
• Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios
de passagem de condição;
• Determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se apenas
pontos obrigatórios de condição;
• Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância;
• Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis;
• Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo da
diretriz geral;
• Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas;
• Avaliação dos traçados.
9
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
10. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
1. Reconhecimento usando Mapas e Cartas;
2. Reconhecimento usando Aerofotogrametria;
3. Reconhecimento com Imagens Orbitais;
4. Reconhecimento Terrestre.
10
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
11. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
1. Reconhecimento usando Mapas e Cartas:
Possuem pequenas escalas;
Não dispensam verificação em campo e estudo complementar.
11
P
ereira,
2012
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
12. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
O reconhecimento em cartas pode ser auxiliado pelo emprego de
fotografias aéreas, através da observação estereoscópica.
12
Estudo de traçado com pares estereoscópicos
Fonte: Costa, 2017
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
Aparelho que permite a
extração de dados
tridimensionais.
13. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
2. Reconhecimento usando Aerofotogrametria:
• Dados topográficos por meio de fotografias aéreas para
mapeamento e medidas convencionais de topografia;
• Bons resultados para terrenos montanhosos.
13
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
14. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
2. Reconhecimento usando Aerofotogrametria:
Pode-se fazer estudos estereoscópicos do traçado, pelo emprego
de mosaico controlado, em escalas de 1:5000;
14
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
15. 15
TIPOS DE RECONHECIMENTO:
3. Reconhecimento com Imagens Orbitais:
• Sensores que registram o fluxo de energia radiante do objeto;
• Dados Orbitais de sensores de imageamento (sensores
passivos):
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
16. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
3. Reconhecimento com Imagens Orbitais:
• Dados Orbitais de sensores de imageamento (sensores
passivos):
16
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
17. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
3. Reconhecimento com Imagens Orbitais:
• Dados Orbitais de sensores tipo Radar (sensores ativos):
17
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
18. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
3. Reconhecimento com Imagens Orbitais:
• Dados Orbitais de sensores tipo Radar (sensores ativos):
18
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
20. 3. Reconhecimento com Imagens Orbitais:
Perfilamento a LASER Aerotransportado ou Sistema para
Mapeamento do Terreno por LASER Aerotransportado
(ALTM - Airborne LASER Terrain Mapper)
20
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
21. TIPOS DE RECONHECIMENTO:
4. Reconhecimento Terrestre:
No caso de insuficiência ou inexistência de elementos
cartográficos da região, os trabalhos de campo para o
reconhecimento exigirão maiores detalhamentos para se definir
os elementos topográficos, capazes de fornecer indicações
precisas das alternativas de traçados.
➢ Como é feito: Engenheiro + receptores GPS (Global Positioning
System) + guia;
➢ Documentos: Relatório de Reconhecimento + Desenho da linha
de reconhecimento em planta e perfil.
21
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
22. RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO:
• Descrição dos dados coletados no reconhecimento;
• Descrição das alternativas estudadas;
• Descrição de subtrechos de cada alternativa, caso existam;
• Descrição das características geométricas adotadas;
• Apresentação dos quantitativos e custos preliminares
(Orçamento Preliminar);
• Análise técnica-econômica e financeira dos traçados.
22
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
23. DESENHO DA LINHA DE RECONHECIMENTO EM PLANTA E
PERFIL:
Escala das plantas:
• 1:20.000
• 1:40.000 ou 1:50.000 (para trechos muito extensos (acima de 400
km).
Escalas do perfil da linha de reconhecimento:
• Horizontal: 1:20.000 ou 1:50.000
• Vertical: 1:2000 ou 1:5000.
23
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
25. FATORES QUE INFLUEM NA ESCOLHA DO TRAÇADO
• A Topografia da Região
O traçado deve ser escolhido de modo a minimizar a
movimentação de terra na etapa construtiva.
• As condições geológicas e geotécnicas do terreno
Garantir a menor necessidade de empréstimo e bota-fora de
materiais durante a construção.
• Custo e Aspecto Ambiental
25
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
26. FATORES QUE INFLUEM NA ESCOLHA DO TRAÇADO
• A Hidrografia e Hidrologia da região
De modo a minimizar a necessidade de construção de obras de
arte e de drenagem que encareçam a construção.
• A presença de benfeitoria ao longo da Região
O traçado deve possuir proximidade com as benfeitorias e
aglomerações urbanas existentes de modo a viabilizar o
suprimento de insumos de apoio a construção, operação e
manutenção da rodovia.
26
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO
28. ▪ Metodologia:
Levantamento topográfico planialtimétrico rigoroso de uma
faixa limitada do terreno, dentro da qual seja possível
projetar o eixo da futura estrada (faixa de exploração).
▪ Referências:
Pontos Obrigatórios de Passagem (de Condição e de
Circunstância)
Demarca o terreno com uma Poligonal próxima ao eixo de
projeto da estrada.
28
EXPLORAÇÃO OU PROJETO
31. POLIGONAL:
A Poligonal levantada topograficamente recebe a
denominação de Eixo de Exploração ou Poligonal de
Exploração.
Obs. 1: Esta poligonal não é necessariamente igual à
poligonal estabelecida na fase de Reconhecimento;
Obs. 2: O eixo de exploração não será necessariamente o eixo
de projeto definitivo, isto é, o eixo da estrada a ser
construída.
EXPLORAÇÃO OU PROJETO
34. ▪ Detalhamento da fase de Exploração: cálculo de todos os
elementos necessários à perfeita definição do projeto em
planta, perfil longitudinal e seções transversais.
▪ Projeto final da estrada: o conjunto de todos esses projetos,
complementado por:
• Memórias de cálculo;
• Justificativa de soluções e processos adotados;
• Quantificação de serviços;
• Especificações de materiais;
• Métodos de execução e orçamento.
PROJETO DEFINITIVO
35. 35
CONTEÚDO DO PROJETO GEOMÉTRICO:
1. Quadro das características técnicas;
2. Seções transversais tipo;
3. Planta/Perfil;
4. Planos Cotados;
5. Notas de Serviço;
6. Mapa de cubatão.
PROJETO DEFINITIVO
44. PROJETO GEOMÉTRICO:
“Estudo dos elementos de planta, perfil
longitudinal e seção transversal de uma via,
fundamentado na mecânica e em
experiências realizadas, objetivando fornecer
aos veículos condições de operações
compatíveis no que se refere à segurança,
conforto e economia.”
44
PROJETO DEFINITIVO
45. 45
Desenvolvimento de Traçado em ziguezague
(Fonte: PONTES FILHO, 1998)
PROJETO DEFINITIVO
DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS
Declividade da região for íngreme (inclinada para plano horizontal)
47. 47
Desenvolvimento de Traçado
acompanhando o talvegue
Desenvolvimento de Traçado
acompanhando as curvas de nível
(Fonte: PONTES FILHO, 1998)
PROJETO DEFINITIVO
DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS