3. O trato digestório e os órgãos anexos constituem o
sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco
que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo
também chamado de canal alimentar ou trato
gastrintestinal. As estruturas do trato digestório
incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago,
Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus.
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a
Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, Vesícula
Biliar e o Pâncreas.
4.
5. FUNÇÕES
1 - Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de
substâncias estranhas ditas alimentares, que
asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2 - Transformação mecânica e química das
macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas,
carboidratos) em moléculas de tamanhos e formas
adequadas para serem absorvidas pelo intestino.
3 - Transporte de alimentos digeridos, água e sais
minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos
da mucosa do intestino.
6. FUNÇÕES
4 - Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e
não absorvidos juntamente com restos de células
descamadas da parte do trato gastro intestinal e
substâncias secretadas na luz do intestino.
OUTRAS FUNÇÕES:
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos,
processo mecânico e químico.
7. FUNÇÕES
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe
para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas
mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas
do trato gastro intestinal.
8. A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e
preparado para a digestão no estômago e intestino
delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a
saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a
formação de um bolo alimentar controlável. A
deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da
boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo
da cavidade da boca para a faringe – a parte
expandida do trato digestório – onde ocorra a fase
automática da deglutição.
9.
10. Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos
alvéolos da mandíbula e maxilar que são usados na
mastigação e na assistência à fala. Crianças têm 20
dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos
normalmente possuem 32 dentes secundários.
11. A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um
importante órgão da fala, além de auxiliar na
mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se
no soalho da boca, dentro da curva do corpo da
mandíbula.
12.
13. A faringe é um tubo que se estende da boca até o
esôfago.
Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela
faringe e é direcionado para o esôfago.
Movimentos peristálticos permitem que o bolo seja
direcionado ao estômago.
14.
15. O esôfago é um tubo muscular que liga a faringe ao
estômago.
É pelo esôfago por onde passam os alimentos
ingeridos.
Uma vez dentro do esôfago o alimento será
impulsionado através de movimentos peristálticos que
são involuntários.
16.
17. Órgão do tubo digestivo, caracterizando-se por ser
um segmento dilatado, situado na cavidade
abdominal, abaixo do diafragma, vindo logo após
o esôfago e anteriormente ao duodeno.
Exerce funções endócrinas e exócrinas, digerindo os
alimentos e secretando hormônios.
18.
19. É um longo tubo que possui comprimento entre
quatro e sete metros e um diâmetro de
aproximadamente quatro centímetros.
Ele finaliza o processo de digestão e absorve os
nutrientes por meio de células epiteliais
especializadas.
É dividido em três regiões básicas: duodeno, jejuno e
íleo.
20. A digestão se encerra na segunda e terceira porção
do intestino delgado, pela ação do suco intestinal.
Enzimas: Maltase, sacarase, lactase, amino
peptidases, de peptidases, tri peptidases,
nucleosidades e nucleotídeos.
Permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e
estes sejam absorvidos e lançados no sangue, com
auxilio das vilosidades presentes no intestino.
INTESTINO DELGADO
21.
22.
23. É responsável pelo importante processo de absorção
da água.
Determina a consistência do bolo fecal.
Constitui a parte final do tubo digestivo e possui
rica flora bacteriana.
Possui aproximadamente 1,5m e é dividido funcional
e anatomicamente em três partes.
24.
25.
26.
27.
28. O nosso organismo pode ser comparado a uma
máquina, assim como esta requer para o seu
funcionamento, óleos e graxos, à nossa máquina
humana exige o seu combustível o alimento.
Entretanto, este tem que ser de boa qualidade,
variedade e fornecido em quantidades adequadas.
29. NUTRIÇÃO
É a ciência que estuda as necessidades nutricionais
de diferentes tipos de organismos, as transformações
impostas aos alimentos pelo organismo com a
finalidade de utilizar os nutrientes neles contidos
como fonte de energia e substrato para a formação de
tecido.
30. A dietética é o termo usado para designar que um
alimento, bebida ou até mesmo uma alimentação, que
foi produzida com a ausência de determinados
nutrientes, como a gordura, sal, carboidratos ou
açúcar.
31. ALIMENTOS
É toda substância que introduzida no organismo,
transformada e aproveitada, fornece material para o
crescimento e a reparação dos tecidos, calor e
energia para o trabalho.
32. NUTRIENTES
São compostos específicos encontrados nos
alimentos, no solo e nos fertilizantes, e são
importantes para o crescimento e sobrevivência dos
seres vivos.
Os nutrientes, de acordo com a natureza das funções
que desempenham no organismo, são agrupados em
diferentes categorias.
33. REGULADORES: Exercem função no controle ou no
equilíbrio do metabolismo.
Ex: vitaminas e sais minerais.
ENERGÉTICOS: Fornecem energia.
Ex: carboidratos e gorduras.
CONSTRUTORES: São alimentos ricos em proteínas
de origem animal ou vegetal.
41. PROTEÍNAS
São substâncias nitrogenadas e complexas.
Compostas por: carbono, nitrogênio, oxigênio
construídas de aminoácidos;
Alimentos de construção;
Função: Atuar na formação dos tecidos orgânicos,
renovação e crescimento.
SÃO PRINCIPAIS FONTES DE PROTEÍNAS:
Alimentos de origem animal.
Ex: Carnes em geral, peixe, leite e seus derivados,
ovos.
42.
43. FUNÇÃO: Atuar na formação dos tecidos orgânicos,
renovação e crescimento.
SINTOMAS DA FALTA DE PROTEÍNAS NA
ALIMENTAÇÃO:
Cansaço fácil.
Palidez e desânimo.
Falta de resistência contra doenças.
Difícil cicatrização.
Síndrome de Kwashiorkor.
44. SINTOMAS DA FALTA DE PROTEÍNAS NA
ALIMENTAÇÃO:
Cansaço fácil.
Palidez e desânimo.
Falta de resistência contra doenças.
Difícil cicatrização.
Síndrome de Kwashiorkor.
45. HIDRATOS DE CARBONO, CARBOHIDRATOS OU GLICÍDIOS
São substâncias, que introduzidas no nosso
organismo, fornecem calor e energia. Por esse motivo
são chamados de alimentos energéticos.
Constitui a maior fonte de alimentos dos povos
mundiais.
46. Os hidratos de carbono, depois de ingeridos, são
absorvidos sob a forma de um açúcar simples, a
glicose.
A glicose é transformada e reservada no fígado.
Conforme as necessidades do organismo, ele
transforma parte da reserva em glicose novamente, a
qual é quebrada, produzindo calor para a locomoção
e trabalho muscular.
48. GORDURAS E LIPÍDEOS
Os lipídeos são considerados nutrientes energéticos,
devido ao elevado potencial calórico, fornecem calor
e energia com o dobro de intensidade e ainda tem
propriedades que conduzem as vitaminas
lipossolúveis ( A, D, E K ).
Os organismos têm grande capacidade de
armazenar gorduras e os principais depósitos são no
tecido conjuntivo subcutâneo.
Esta reserva funciona como isolante térmico,
protegendo o organismo contra mudanças bruscas de
temperatura do meio ambiente.
49. O EXCESSO DE GORDURA CAUSA:
Aumento do colesterol
Diarréia
Aumento do peso corpóreo
Fermentações que irritam as mucosas do aparelho
digestivo, causando colites ou outras patologias.
50. VITAMINAS
As vitaminas são substâncias indispensáveis à vida em
quantidades reduzidas.
AS VITAMINAS SÃO CLASSIFICADAS EM:
Lipossolúveis: solúveis em gorduras ou solventes de
gordura. São as vitaminas A, D, K e E.
Hidrossolúveis: solúveis em água. São as vitaminas
do complexo B e a vitamina C.
52. VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Vitaminas do complexo B
Vitamina B1 (Tiamina)
Vitamina B2 (Riboflavina)
Vitamina B6 (Piridoxina)
Vitamina B12 (Cianocobalamina)
Niacina ou ácido nicotínico)
Vitamina C (Ácido ascórbico)
53. SAIS MINERAIS
Os minerais formam as cinzas dos materiais
biológicos após completa oxigenação da matéria
orgânica.
São sais inorgânicos indispensáveis como
componentes estruturais e em muitos processos
vitais.
Estão presentes nos tecidos duros (ossos e dentes) e
também nos fluidos corporais e tecidos moles.
54. MACRONUTRIENTES: são indispensáveis a
nutrição. São eles: cálcio, fósforo, potássio, enxofre,
sódio, cloro e magnésio.
MICRONUTRIENTES: ferro, zinco, selênio,
manganês, cobre, iodo, e outros. No organismo são
encontrados apenas traços desses minerais.
55. CÁLCIO E FÓSFORO
O cálcio é essencial na formação de ossos e dentes,
estando presente no organismo em grandes
quantidades.
POTÁSSIO
É indispensável ao crescimento e a vida, pois mantém
o equilíbrio acido básico no organismo, a pressão
osmótica e a irritabilidade dos nervos e músculos.
56. SÓDIO
O sódio é o principal elemento encontrado nos fluidos
extra celulares tendo função muito importante na
regulação da osmolaridade ( pressão osmótica ), do
pH.
CLORO
É encontrado nos tecidos biológicos como íon de
cloreto combinado com sódio ( cloreto de sódio ) e
com potássio nas células
57. FERRO
Sua principal função é a de transportar e ceder
oxigênio.
Faz parte dos glóbulos vermelhos.
O ferro não depositado pelo organismo deposita-se
no fígado e no baço e quando necessário é liberado
para formar mais glóbulos vermelhos.
58. IODO
A função do iodo no organismo é a de participar da
estrutura dos hormônios da tireóide. As principais
fontes de iodo são: frutos do mar (peixes, ostras,
camarões, algas marinhas, lagosta), sal bruto, cebola,
alho e agrião.
ÁGUA
A água é o nutriente mais importante do nosso
organismo. Nosso organismo é composto de 60% a
70% do peso corporal do adulto.
60. Consiste na administração de alimentos liquidificados
ou de nutrientes através de soluções nutritivas com
fórmulas quimicamente definidas, por infusão direta
no estômago ou no intestino delgado, através de
sondas. Está indicada em pacientes com
necessidades nutricionais normais ou aumentadas,
cuja ingestão, por via oral, está impedida ou é
ineficaz, mas que tenham o restante do trato digestivo
anatomofuncionalmente aproveitável.
61. A osmolaridade é o número de partículas dissolvidas
na solução. Quanto maior o número de partículas,
maior é a osmolaridade. No estômago, dietas com
osmolaridade elevada reduzem os movimentos de
propulsão, dificultando o esvaziamento gástrico,
enquanto mais distalmente, no duodeno e jejuno,
alimentos hiperosmolares aumentam o peristaltismo e
ativam a propulsão da dieta. Em algumas situações
são até responsáveis pela aceleração do trânsito
intestinal e presença de diarréia osmótica.
62. Aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto,
mais fisiológica.
Pode receber nutrientes complexos, tais como proteínas
integrais e fibras.
Estimula a atividade imunológica intestinal.
Reforça a barreira da mucosa intestinal, aumentando a
proteção contra a translocação bacteriana.
Tem menor índice de complicações.
65. Meio encontrado quando se deseja manter uma
comunicação entre uma lesão ou cavidade e o meio
externo para o escoamento de líquidos (pus, sangue,
secreção serosa) ou gás. O dreno representa uma
porta de entrada para microrganismos e a sua
colocação deve ser realizada após uma avaliação
criteriosa, considerando a relação risco x benefício.
Recomenda-se o uso deste com sistema fechado de
drenagem, cuidados rigorosos na sua manipulação e
a permanência a mais curta possível.
66. MATERIAL UTILIZADO:
Látex (sonda foley, dreno de Kehr).
PVC (sonda Levin).
Poliuretano e Silicone flexíveis (cateter enteral, de
gastrostomia e foley).
67. Quando o paciente não pode comer:
Estado de coma.
Lesões do sistema nervoso central.
Debilidade acentuada.
Traumatismo bucomaxilofacial.
Intervenções cirúrgicas da boca, faringe, esôfago e do
estômago.
Obstruções mecânicas e fisiologias do tubo digestivo.
Anorexia.
Câncer.
Pós-operatório.
Queimaduras
68. VANTAGENS DESVANTAGENS
Maior Tolerância a
fórmulas variadas; Boa
aceitação de fórmulas
hiperosmóticas.
Progressão mais rápida
para alcançar o valor
calórico total ideal.
Introdução de grandes
volumes.
Fácil posicionamento
da sonda.
Alto risco de aspiração
em paciente s com
dificuldades
neuromotoras de
deglutição.
Saída acidental da sonda
nasoenteral devido à
tosse, náuseas ou
vômitos.
69. VANTAGENS DESVANTAGENS
Menor risco de
aspiração.
Maior dificuldade de
saída acidental da
sonda.
Permite nutrição
enteral quando a
alimentação gástrica
é inconveniente ou
inoportuna.
Risco de aspiração
em pacientes que
têm mobilidade
alterada ou
alimentação à noite.
Desalojamento
acidental, podendo
causar refluxo
gástrico.
Requer dietas normo
ou hipoosmolares.
70. Intermitente (até 500 ml a cada 3 a 6 horas).
Bólus (de 100 a 350 ml, no estômago a cada 2 a 6
horas).
Contínua (50 a 150 ml/hora).
71. Erosão da mucosa nasal.
Sinusite, faringite.
Irritação nasofaríngea.
Esofagite.
Obstrução da sonda.
Deslocamento da sonda.
Aspiração pulmonar.
Complicações
Gastrointestinais.
Desconforto, distensão e
cólica abdominal.
Náuseas, soluços e
vômitos.
Diarréia.
Infecção intestinal.
Distúrbios
hidroeletrolíticos.
Hiperglicemia.
Glicosúria(excreção de
glicose pela urina),
poliúria osmótica
(aumento do volume
urinário com perda de
água e eletrólitos).
72. Verificar rótulo observando: nome do paciente,
composição da solução e gotejamento;
Orientar o paciente;
Lavar as mãos antes e depois da administração da
dieta;
Testar a sonda para verificar a localização correta;
Eleve o decúbito do cliente ao administrar dieta por
sonda e 30 a 60min após o término da alimentação;
Fixar a sonda corretamente;
73. Teste o refluxo. Se houver refluxo menor ou igual à
metade do volume da dieta, despreze o refluxo e
infunda a dieta. Se houver refluxo maior ou igual à
metade do volume da dieta, devolva o refluxo e
infunda a dieta descontando esse volume. Se houver
refluxo maior ou igual ao volume total da dieta, não
infunda o refluxo, faça uma pausa;
74. Infunda a dieta em uma hora, calculando o
gotejamento;
Administre a dieta a uma temperatura morna ou
temperatura ambiente;
Após o término da administração de dietas, deve-se
sempre lavar a sonda com no mínimo 20 ml de água
filtrada em push ou sob infusão;
Em caso de gastrostomia e jejunostomia atentar para
os cuidados com as sondas e seus respectivos
curativos;
75. Manter a inserção da sonda limpa e seca trocando a
cobertura diariamente e cada vez que estiver suja ou
molhada, limpando a pele ao redor da sonda com
água e sabão.
76. A nutrição parenteral visa a fornecer, por via
parenteral, todos os elementos necessários à
demanda nutricional de pacientes com necessidade
normal ou aumentada, cuja via digestiva não pode ser
utilizada ou é ineficaz. A nutrição parenteral pode ser
total, isto é, quando o paciente é nutrido
exclusivamente por via parenteral, ou complementar,
quando está associada à utilização concomitante da
via digestiva.
77. Matéria-prima para a síntese protéica; água;
eletrólitos(sódio, cloro, potássio, cálcio, magnésio e
fosfato) e outros macrominerais; vitaminas e
oligoelementos(ferro, iodo, zinco, cobre, cromo,
manganês, selênio, molibdênio e cobalto).
78. Tradicionalmente, o termo nutrição parenteral
periférica (NPP) designa a administração de água,
eletrólitos, proteína e substratos calóricos através de
uma via periférica do paciente. Na nutrição parenteral
total(NPT) estão substâncias que são administradas
através do sistema venoso central do paciente. O
objetivo de ambas é aliviar ou corrigir os sinais, os
sintomas e as seqüelas da desnutrição.
79. De modo geral, a via de acesso ao sistema venoso
para administração da terapia são as vias periféricas
nos membros superiores e centrais (veia subclávia ou
a veia jugular interna ou externa).
A velocidade de infusão das fórmulas de alimentação
parenteral varia de acordo com as condições clínicas
do paciente.
80.
81. Como todo método terapêutico, a nutrição parenteral
não é isenta de riscos e complicações. Na verdade,
algumas complicações podem assumir proporções
desastrosas, e até mesmo fatais, sobretudo se o
método for aplicado de maneira inescrupulosa.
O doente que recebe a nutrição parenteral deve
merecer rigorosos cuidados higiênicos, incluindo
higiene corporal, pronta remoção da sondas e
curativos contaminados, manutenção de vestimentas
limpas e adequadas para o exame médico periódico.
82. O máximo rigor deve ser observado para com as
técnicas de assepsia e antissepsia, no manuseio do
instrumental e frascaria quando do preparo das
soluções nutritivas finais. A pessoa responsável por
essa tarefa deve estar inteiramente conscientizada
quanto à gravidade dos riscos de contaminação
dessas soluções. As soluções nutritivas usadas no
aporte nutricional podem constituir um excelente meio
de cultura de bactérias e fungos.
84. Gotejamento;
Orientar o paciente;
Lavar as mãos antes e depois da administração da
dieta;
O doente que recebe a nutrição parenteral deve
merecer rigorosos cuidados higiênico;
O máximo rigor deve ser observado para com as
técnicas de assepsia e antissepsia, no manuseio do
instrumental e frascaria quando do preparo das
soluções nutritivas finais;
85. Manter a via venosa central exclusiva para a infusão
de NPT, mantendo a permeabilidade;
Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24
horas ou de acordo a necessidade utilizando solução
estabelecida pelo protocolo da unidade no acesso
central;
Observar o local da inserção quanto à fixação do
cateter, edema, dor, rubor, hiperemia e presença de
secreção;
A localização central do cateter deve ser confirmada
(RX) antes de iniciar a NP.
87. As dietas são elaboradas considerando-se o estado
nutricional e fisiológico das pessoas, e em situações
hospitalares, devem estar adequadas ao estado
clínico do paciente, além de proporcionar melhoria na
sua qualidade de vida. Portanto a dieta hospitalar
garante o aporte de nutrientes ao paciente internado
e preserva seu estado nutricional, por ter um papel
co-terapêutico em doenças crônicas e agudas.
88. DIETOTERAPIA
É o tratamento do paciente através da ingestão de
alimentos ajustados as exigências especificas de cada
caso, em relação aos componentes nutritivos, valor
calórico, quantidade, apresentação e consistência dos
alimentos na dieta.
FINALIDADE:
Curar o paciente.
Prevenir as alterações da nutrição. Ex: pré e pós
operatório.
Restabelecer as condições de nutrição quando se
encontram alteradas.
89. As dietas de rotinas são aquelas que não necessitam de
restrições ou modificações em sua composição. Podem
sofrer modificações quanto a consistência,
possibilitando melhor adaptação em períodos de maior
dificuldade na aceitação alimentar ou em fases de
transição relativamente curtas.
DIETA LIVRE OU GERAL
90.
91. ALIMENTOS RECOMENDADOS: Pães, cereais,
arroz, massas, leguminosas e seus produtos
integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas
frescas; leite, iogurte, queijo com pouca gordura e sal;
carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e
gordura); e gorduras, óleos e açúcares com
moderação.
92. ALIMENTOS EVITADOS: Pães, cereais, arroz,
massas, leguminosas ricos em gorduras e açúcar;
hortaliças e frutas, enlatadas com sal e óleo, e
conservas com calda de açúcar respectivamente;
leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes,
aves, peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os
frios em geral; e gorduras, óleos e açúcares em
excesso.
93.
94. ALIMENTOS RECOMENDADOS: Salada cozida;
carnes frescas cozidas, assadas, grelhadas; vegetais
cozidos no forno, água, vapor e refogados; ovo
cozido, pochê ou quente; frutas (sucos, em compotas,
assadas, ou bem maduras, sem a casca); torradas,
biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); pastel de
forno, bolo simples, sorvete simples; sopas, óleos
vegetais; margarina; gordura somente para cocção,
não para frituras.
95. ALIMENTOS EVITADOS: Cereais e derivados
integrais; frituras em geral; frutas oleaginosas;
vegetais do tipo A, exceto em sucos em cremes;
frutas de tipo A, exceto em sucos; leguminosas
inteiras; doces concentrados; condimentos fortes,
picantes; queijos duros e fortes.
96.
97. ALIMENTOS RECOMENDADOS: todos os alimentos
que possam ser transformados em purê. Mingaus de
amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem
casca ou pele, moídos, liquidificados e amassados.
98. ALIMENTOS EVITADOS: Alimentos duros, secos,
crocantes, empanadas, fritos, cruas, com semente,
casca, pele. Preparações contendo azeitona, passas,
nozes (outras frutas oleaginosas), coco e bacon.
Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas,
hortaliças folhosas cruas, com sementes; biscoitos
amanteigados, pastelarias
99.
100. ALIMENTOS RECOMENDADOS: Preparações com
alimentos liquidificados e amassados.
ALIMENTOS EVITADOS: Leguminosas e grãos,
alimentos crus e inteiros.
101.
102. ALIMENTOS RECOMENDADOS: Mingaus a 3%
(arroz, milho, mucilon, maisena); caldos e sopas
liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite,
iogurte, creme de leite, queijos cremosos; gelatina,
geléia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café,
chocolate, mate, bebidas não gasosas, sucos de
frutas e de vegetais coados; mingau de cereais, sopa
de vegetais peneirados, cremosas e caldos de
carnes; óleos vegetais.
105. ALIMENTOS RECOMENDADOS: Água, infusos
adocicados com açúcar e dextrosol e bebidas
carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de
frutas coados; geléia de mocotó, gelatina, sorvetes a
base de frutas coadas (sem leite).
ALIMENTOS EVITADOS: Cereais integrais com
exceção do caldo; leguminosas; condimentos com
exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa,
hortaliças com exceção caldo, carnes de todos os
tipos e os respectivos caldos, leite e derivados.
107. Uma dieta laxativa é rica em fibras que é indicado no
tratamento da constipação intestinal(prisão de ventre).
Seu objetivo é regularizar o funcionamento intestinal, a
fim de prevenir e/ou corrigir a constipação intestinal.
108. Alimentos que podem ser incluidos para aumentar o teor
de fibras:
FRUTAS: laranja, tangerina, com bagaço, mamão,
ameixa, abacaxi, uva.
SUCOS DE FRUTAS: laranja, mamão, abacaxi.
CEREAIS INTEGRAIS: farelo de trigo, farelo de
aveia.
HORTALIÇAS: tomate, berinjela, beterraba, pepino,
dentre outras.
109. Indicação: Tratar a diarréia.
Recomendações: Oferecer líquidos e eletrólitos para
repor as perdas. Água de coco - Sem leite e
derivados - Sem sacarose - Reduzir o teor de fibras.
110. INDICAÇÃO: Preparo de exames a serem realizados
no intestino e que exigem lavagem intestinal, como
enema opaco e colonoscopia.
Dieta pobre em resíduos ou dieta sem resíduos.
RESÍDUO: Porção de alimentos que permanece no
instestino após o processo de digestão e absorção.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA: Excluir leites e
derivados, sem sacarose, sem fibras.
111. DIETA CARENTE: apresenta taxa de nutrientes e
calorias abaixo dos padrões normais. Seu prefixo é
hipo. Ex: dieta hipocalórica.
DIETA HIPERPROTÉICA: Com elevada taxa de
proteínas, indicada em qualquer situação onde ocorra
aumento das necessidades de proteínas. Ex: Pós
operatório, doenças infecciosas.
112. DIETA EXCESSIVA: Apresenta taxa de nutrientes e
calorias acima dos padrões normais. Seu prefixo é
hiper. Ex: dieta hiperprotéica.
SUPER ALIMENTAÇÃO: Usada para indivíduos
desnutridos ou que necessitem de um considerável
aumento no valor calórico da dieta.
DIETAS COM AUMENTO PARCIAL DE
NUTRIENTES OU CALORIAS: Usadas em casos
específicos onde é necessário a elevação da taxa
normal de nutrientes.
113. DIETA HIPERCALÓRICA: Dieta com valor calórico
total acima de 3000 calorias diárias. É indicada nos
casos de anorexia severa.
DIETA HIPERGLICÊMICA OU
HIPERHIDROCARBONADA: Dieta com taxa
elevada de glicídios ou carboidratos. É usada em
situações que exijam taxas de glicídios abaixo dos
padrões de normalidade.
115. NUTRIÇÃO FUNCIONAL
CONCEITO:
A Nutrição Funcional aplica a ciência dos nutrientes
que procura manter ou restabelecer o equilíbrio e o
bem estar do organismo de cada pessoa a partir do
diagnóstico de como anda a relação entre as suas
células e os nutrientes, é uma maneira dinâmica
de abordar, prevenir e tratar desordens crônicas
complexas através da detecção e correção dos
desequilíbrios que geram as doenças.
116. CONCEITO E HISTÓRIA
HISTÓRIA
Os primeiros alimentos com algum tipo de
modificação para aumentar seu valor nutritivo,
especialmente com sais minerais, apareceram na
década de 1920. Especialmente após os anos da
década de 1970 e 1980, foi com o desenvolvimento
de característica que além da segurança
alimentar e aspectos nutricionais, pudesse oferecer
um benefício adicional ao consumidor.
117. CONCEITO E HISTÓRIA
Esta nova preocupação levou ao desenvolvimento
dos alimentos funcionais. inicialmente este processo
foi mais intenso no Japão onde, a partir de 1993 foi
criada uma categoria de alimentos
designados Foshu (inglês: FOSHU um Acrónimo de
Foodfor specific health use), estes alimentos
passaram a ter maior destaque.
118. NUTRIÇÃO CLÁSSICA x NUTRIÇÃO FUNCIONAL
Diferente da nutrição clássica, a nutrição funcional
defende a individualidade bioquímica, porque um
alimento que pode ser bom para uma pessoa, pode
ser ruim e até causar uma intolerância em outra.
Sendo assim, os princípios básicos da nutrição
funcional são:
119. NUTRIÇÃO CLÁSSICA x NUTRIÇÃO FUNCIONAL
Individualidade bioquímica;
Tratamento centrado no paciente, e não na doença;
Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de
nutrientes;
Fatores biológicos;
Saúde como vitalidade positiva.
120. ÁREAS DE ATUAÇÃO
Nutrição Clínica Funcional
Nutrição Esportiva Funcional
Fitoterapia Funcional
Gastronomia Funcional
122. COMO ATUA?
A nutrição funcional é utilizada como base para
uma dieta personalizada onde o foco não e a
contagem de calorias e sim a utilização de
alimentos específicos para maior aproveitamento de
nutrientes.
123. ALIMENTOS FUNCIONAIS E O SEU CONSUMO
São alimentos que, produzem efeitos benéficos à
saúde, geralmente sem necessidade de supervisão
médica como no caso de um medicamento.
Proporciona um papel benéfico na redução do
risco de doenças crônicas degenerativas.
124. ALIMENTOS FUNCIONAIS E O SEU CONSUMO
É necessário que o consumo seja regular para que
seus objetivos sejam alcançados.
É recomendado que o consumidor siga as
instruções das rotulagens.
Esses alimentos funcionam a base de uma dieta
equilibrada, sem exageros.
126. LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS
No Brasil, o Ministério da Saúde, por meio da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
regulamentou os alimentos funcionais e novos
alimentos por intermédio das seguintes resoluções:
Resolução n° 16, de 30 de abril de 1999:
Regulamento Técnico para procedimentos de
Registro de Alimentos e/ou Novos Ingredientes.
127. LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS
Resolução n° 17, de 30 de abril de 1999:
Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes
básicas para Avaliação de Risco e Segurança de
Alimentos.
Resolução n° 18, de 30 de abril de 1999:
Regulamento Técnico que estabelece diretrizes
básicas para Análise e Comprovação de Propriedades
Funcionais e/ou de Saúde Alegadas em Rotulagem
de Alimentos.
128. RESTRIÇÕES AOS ALIMENTOS FUNCIONAIS
A EFSA tem realizado uma revisão científica
que coloca em dúvida os reais benefícios de
alimentos industrializados que prometem melhorar
a saúde. Um relatório aponta que 80% das
afirmações de benefícios não apresentam
evidências suficientes de que cumprem o que
prometem. Há dúvidas, por exemplo, em relação a
iogurtes e leites com probióticos. Nos Estados
Unidos, esses alimentos industrializados estão na
mira do FDA. Para a aceitação de alegações de
saúde em alimentos industrializados,
a OMS discute uma padronização.