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  1. 1. 1 NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM
  2. 2. SUMÁRIO  Sistema Digestório  Alimentos  Nutrientes  Alimentação  Nutrição  Alimentação equilibrada e dieta  Guia alimentar / Pirâmide alimentar  Dietoterapia  Dietas hospitalares 2
  3. 3. Sistema Digestório
  4. 4. ASPECTOS GERAIS • Constituído por órgãos e glândulas que processam os alimentos ingeridos, retirando os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo.
  5. 5. Deglutição Ato de engolir os alimentos fisioquímicas ou físico- alimentos orgânicos sofrem para se de transformações os em moléculas menores, hidrossolúveis e Digestão •É o conjunto químicas que transformarem absorvíveis. Nutrição •É a incorporação de novos materiais estruturais e energéticos ao patrimônio celular e orgânico do indivíduo.
  6. 6. Alimentação Digestão Assimilação Dejeção ou defecação
  7. 7. Mastigação Deglutição Digestão Absorção Excreção
  8. 8.  O nosso corpo produz vários tipos de enzimas digestórias. Amilases atuam somente sobre o amido; Proteases agem sobre as proteínas; Lípases sobre os lipídios, e assim por diante. ENZIMAS
  9. 9. Órgãos do tubo digestório 1. Boca 2. Faringe 3. Esôfago 4. Estômago 5. Intestino delgado 6. Intestino grosso 7. Ânus Glândulas anexas 1. Glândulas salivares 2. Pâncreas 3. Fígado 4. Vesícula biliar
  10. 10.  Língua: órgão muscular revestido por mucosa. -Movimenta os alimentos para deglutição -Papilas gustativas (4 sabores)  Dentes: -Cortam e trituram os alimentos  Incisivos – cortam  Caninos – perfurar e triturar  Molares e pré-molares – amaciar BOCA
  11. 11. BOCA
  12. 12. FARINGE É um canal comum aos Sistemas Digestório e Respiratório. Passam por ela o alimento e o ar. Presença de órgãos linfoides (amígdalas e adenoides) Divide-se em : •Nasofaringe – parte superior. Comunica-se com a cavidade nasal •Orofaringe – parte média. Comunica-se com a cavidade bucal •Laringofaringe – parte inferior. Comunica-se com laringe e com o esôfago.
  13. 13. ESÔFAGO • Tubo com 20 a 25 cm; • Liga a faringe ao estômago; • Dotado de movimentos peristálticos (musculatura lisa); • Transporta o alimento com 5 a 10 segundos;
  14. 14. ESÔFAGO
  15. 15. • Bolsa de parede musculosa; • Lado esquerdo do abdômen; • Liga o esôfago ao intestino delgado; • Comunica-se com o esôfago através da cárdia (próxima ao coração) • Comunica-se com o intestino delgado através do Piloro. • Transforma os alimentos em uma massaacidificada e semilíquida – o Quimo.
  16. 16. ESTÔMAGO • Principal função é a digestão de alimentos protéicos; • Pode guardar 1,5 L; • Possui glândulas que produzem suco gástrico (HCL, pepsina, lipase e renina) ; • Internamento revestido por mucosa que produz muco, para proteção contra o suco gástrico
  17. 17. ESTÔMAGO
  18. 18. ESTÔMAGO O alimento sofre a ação do suco gástrico que é secretado pelas glândulas localizadas na parede estomacal. O muco é produzido pelas glândulas pilóricas e cárdicas do estômago e lubrifica o bolo alimentar, além de proteger a parede do estômago. O HCl apresenta as seguintes funções: facilita a absorção de ferro; proporciona um pH ótimo para a digestão protéica; ativa o Pepsinogênio à Pepsina; age contra os germes restringindo a fermentação microbiana (ação germicida).
  19. 19. ESTÔMAGO gástrico são: pepsina, lípase gástrica, As enzimas do suco amilase gástrica. A pepsina é uma enzima proteolítica (digere proteínas em peptídeos), que atua num meio altamente ácido (pH = 2,0) gástrica tem atividade lipolítica, especialmente nas gorduras do ou seja, sobre leite e derivados A lípase gorduras, (tributirina) não desempenha papel importante na A amilase gástrica digestão do amido.
  20. 20. INTESTINO DELGADO O intestino delgado é dividido em três partes: 1.Duodeno – corresponde aos primeiros 30 cm do intestino delgado, onde se tem a maior parte da absorção de todos os nutrientes. 2.Jejuno – a parte média do intestino 3.Íleo – a parte final do intestino
  21. 21. INTESTINO DELGADO No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção. O processo inicia no DUODENO. Nele são lançadas secreções do fígado e pâncreas, caracterizando o processo de digestão química. Na digestão química há ação:  Da Bile – separam gorduras em partículas microscópicas, funcionando como um detergente  Do suco pancreático – atua na digestão das proteínas, carboidratos e lipídeos.  Do suco entérico – produzido pela mucosa intestinal, possui enzimas que atuam na transformação das proteínas e carboidratos.
  22. 22. INTESTINO DELGADO  substâncias resultantes forma um líquido viscoso de cor branca denominado quilo.  A digestão continua no jejuno e no íleo. do processo no intestino Ao término digestório delgado, o conjunto de
  23. 23. INTESTINO DELGADO Após a formação do quilo, os nutrientes são absorvidos pelo organismo, por meio das vilosidades do intestino delgado.
  24. 24. INTESTINO DELGADO
  25. 25. INTESTINO GROSSO delgado, ele se Após a digestão do quilo no intestino encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.
  26. 26. INTESTINO GROSSO
  27. 27. SALIVARES
  28. 28. SALIVARES Situadas na boca, produzem a saliva  transformar amido em produtos mais simples; contém anticorpos protéicos que destroem as na boca inclusive as que provocam as cáries A saliva também bactérias presentes dentárias. A glândula parótida (a maior), localiza-se entre o ângulo da mandíbula e à base do crânio. A glândula submandibular é uma glândula salivar que localiza-se abaixo da mandíbula. Produz a maior parte da saliva total liberada na boca. As glândulas sublinguais situam-se no assoalho da boca.
  29. 29. PÂNCREAS É uma glândula endócrina (insulina e glucagon) e exócrina (suco pancreático). O suco pancreático atua no processo digestivo, sendo responsável pela hidrólise da maioria das moléculas ( carboidratos, proteínas, gorduras ) Situa-se posteriormente ao estômago, fixando-se a parede abdominal posterior.
  30. 30. PÂNCREAS
  31. 31. FÍGADO glicose (convertida em Armazena substâncias, como glicogênio), ferro e vitaminas; Sintetiza proteínas; inativa produtos tóxicos; metaboliza e elimina resíduos gerados no próprio corpo (como a uréia , o ácido úrico e o ácido lácteo). Bile ou Bílis, é um fluido produzido pelo fígado, armazena- se na vesícula biliar e atua na digestão de gorduras, de alguns alimentos e na absorção de substâncias nutritivas da dieta ao passarem pelo intestino.
  32. 32. FÍGADO
  33. 33. FÍGADO
  34. 34. 03/03/2017 mcscak.: 39 ALIMENTOS
  35. 35. Alimentos  Produtos naturais ou elaborados, que, quando ingeridos diariamente, fornecem energia e substancias nutritivas ao organismo.  São substancias sólidas ou liquidas que, levadas ao tubo digestivo, são degradadas e depois usadas para formar e/ou manter os tecidos do corpo, regular processos orgânicos e fornecer energia. 40
  36. 36. Alimentos  Não existem alimentos perfeitos, ou seja, nenhum alimento possui todos os nutrientes responsáveis por regular, construir ou manter os tecidos os tecidos e fornecer energia.  A única exceção é o leite materno consumido até os 6 meses de vida. 41
  37. 37. 42 Alimentos  Existem alimentos que só fornecem as chamadas calorias vazias, ou seja, são concentrados em certas substancias que se transformam apenas em energia após a digestão, como é o caso das bebidas alcoólicas e refrigerantes.
  38. 38. Nutrientes  São todas as substancias químicas que fazem parte dos alimentos. São absorvidos pelo organismo, sendo indispensáveis para o seu funcionamento.  Os nutrientes  irão formar os tecidos e os órgãos  manter as atividades vitais e fazer a manutenção necessária para o crescimento, desenvolvimento e estabilidade,  fornecer energia necessária ao organismo. 43
  39. 39. 03/03/2017 mcscak.: 44  São ofertados em quantidades variadas ao organismo. São classificados em:  Macronutrientes  Micronutrientes
  40. 40. 45 CLASSIFICAÇÃO DOS NUTRIENTES  O organismo precisa em grandes quantidades.  São amplamente encontrados nos alimentos.  São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas.  São substancias que o organismo precisa absorver em pequenas quantidades, embora sejam muito importantes para o funcionamento orgânico.  Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os minerais. Macronutrientes Micronutrientes
  41. 41. 46 NUTRIENTES
  42. 42. Alimentação  É a forma e a maneira de proporcionar ao organismo os alimentos que são indispensáveis.  Este ato de buscar os alimentos, os modificar se necessário, levá-los à boca, os mastigar e os deglutir; além de necessário é um ato social.  Como se trata de um ato aprendido é ao mesmo tempo educável. A alimentação é um ato necessário, mas é passível de educação e assim de modificação. 47
  43. 43.  Existe uma relação entre nutrição, saúde e bem-estar físico e mental do indivíduo.  Estudos comprovam que a boa alimentação tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento de doenças.  Há mais de 2000 anos, Hipócrates já afirmava que “teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”.  O equilíbrio na dieta é um dos motivos que permitiu ao ser humano ter vida mais longa no século XX. 48
  44. 44. 49 Alimentação saudável Para o bem estar físico – A alimentação saudável deve fornecer água, carboidrato, proteína, lipídio, vitaminas, fibras e minerais, os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo (Brasil, 2006)
  45. 45. 50 Alimentação saudável Para bem estar físico – a alimentação variada e adequada previne: •Deficiências nutricionais. •Melhora a função imunológica. • Previne doenças crônicas não transmissíveis.
  46. 46. 51 Alimentação saudável Para o bem estar mental – alimentar- se de forma mais harmônica e prazerosa, valorizando cada alimento e seu sabor.
  47. 47. 52 Alimentação saudável Para o bem estar social – respeitar a cultura, acessibilidade financeira, sabor e variedade.
  48. 48. “Alimentação saudável” pode adquirir muitos significados dependendo do país ou região de um mesmo país, cultura e época. Porém em geral a alimentação saudável é sempre composta de uma alimentação equilibrada. 53
  49. 49. Princípios da alimentação saudável  Variedade:  É importante comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos grupos; a qualidade dos alimentos tem de ser observada.  Moderação:  Não se deve comer nem mais nem menos do que o organismo precisa; é importante estar atento à quantidade certa de alimentos.  Equilíbrio:  Quantidade e qualidade são importantes; o ideal é consumir alimentos variados, respeitando as quantidades de porções recomendadas para cada grupo de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco”. 54
  50. 50. 55 RESUMO: Alimentação normal (equilibrada) deve ser  quantitativamente SUFICIENTE  qualitativamente COMPLETA  além de HARMONIOSA em seus componentes e  ADEQUADA à sua finalidade e ao organismo a que se destina.
  51. 51. 56 Alimentação saudável Os dez passos para alimentação saudável
  52. 52. 57 Alimentação saudável 01 – Faça pelo menos três refeições por dia. 02 – Incluam diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas).
  53. 53. 58 Alimentação saudável 03 – Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras. 04 – Coma feijão com arroz todos os dias ou pelo menos cinco vezes por semana.
  54. 54. 59 Alimentação saudável 05 – Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar gordura. 06 – Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
  55. 55. 60 Alimentação saudável 07 – Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação. 08 – Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
  56. 56. 61 Alimentação saudável 09 – Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. 10 – Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
  57. 57. Nutrição  Conjunto de processos fisiológicos pelos quais o organismo recebe, transforma, absorve e utiliza as substâncias químicas e os nutrientes contidos nos alimentos.  A nutrição completa se faz no interior de cada célula. Esse processo natural não depende da vontade do ser humano.  Existem muitas maneiras de se alimentar, mas só uma de se nutrir. 62
  58. 58. 63 Uma pessoa pode achar que está bem alimentada e talvez possa não estar bem nutrida.  Consumir alimentos diversificados vão proporcionar nutrientes ao organismo.
  59. 59.  Os alimentos podem ser organizados em categorias a partir da função que os nutrientes oferecem, como  energéticos  construtores e  reguladores. 64
  60. 60. 65 Alimentação saudável Alimentos energéticos São os que fornecem carboidratos e lipídios (gorduras) ao corpo. Carboidratos – geralmente são de origem vegetal. São capazes de oferecer nutrientes que serão transformados em glicose, que será utilizada pelas células em energia para sua manutenção.  Fontes: cereais - arroz, milho, trigo, aveia e seus produtos: farinhas, pães, macarrão, massas, bolos e biscoitos; tubérculos – batata, batata-doce, inhame, e suas farinhas e amidos.
  61. 61. Alimentação saudável Alimentos energéticos Lipídios - possuem alto valor energético, protegem os órgãos vitais e o organismo contra a perda excessiva de calor. Fontes: óleos e gorduras vegetais – azeite de oliva gordura de coco óleos vegetais margarina. 66
  62. 62. Alimentação saudável - Carboidratos  Gorduras de origem animal – banha suína, gordura de animais, pele de aves, manteiga, creme de leite, queijos amarelos. Outras fontes de gordura – frutas oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes, avelã). 67
  63. 63. 68 Alimentação saudável Alimentos construtores • Fornecem proteínas ao corpo. • São componentes indispensáveis a toda célula viva. • São substâncias que vão formar e manter os músculos, os ossos, o sangue, os órgãos, a pele e o cérebro, construir novos tecidos, promover o crescimento e contribuir para a resistência do organismo às doenças.  Fontes: carne suína, bovina, de aves, peixes, ovos, leite e derivados, leguminosas secas (feijão, ervilha, lentilha, soja).
  64. 64. Alimentação saudável Carboidrato simples - O açúcar é rico em calorias e pobre em nutrientes tornando-se um alimento com calorias vazias, portanto é um grande vilão para saúde. Fazem parte desse grupo o açúcar branco, açúcar mascavo, mel, melado, mel de cana, refrigerantes e doces em geral. Devem ser consumidos com moderação e com orientação. 69 mascavo demerara cristal
  65. 65. 70 Alimentação saudável Alimentos reguladores: Fornecem vitaminas minerais, fibras e água. Vitaminas – são compostos orgânicos que aparecem nos alimentos em pequenas concentrações, mas desempenham funções especificas e vitais nas células e nos tecidos do corpo. Não podem ser sintetizadas pelo organismo, e sua ausência ou absorção inadequada provocam doenças de carência especifica. Por isso as vitaminas não podem faltar na alimentação.  Fontes: frutas, verduras e legumes.
  66. 66. 71 Alimentação saudável Alimentos reguladores Minerais - são concentrados no corpo e nos alimentos. São partes integrantes de hormônios, enzimas e vitaminas e fornecem os constituintes enriquecedores de ossos e dentes. Cálcio, fósforo, enxofre, cloro e magnésio são necessários ao organismo em grandes quantidades diárias. Ferro, flúor, zinco, cobre, iodo, cromo e cobalto são necessários em quantidades menores.  Fontes: frutas, verduras e legumes.
  67. 67. 72 Alimentação saudável Alimentos reguladores Fibras – não são digeridas ou absorvidas pelo organismo. • Não possuem valor nutritivo ou energético mas participam ativamente da mecânica da digestão, tornando-se mais fácil e completa. • Ajudam o alimento a se movimentar através do intestino, facilitando assim, o seu funcionamento. Com poucas fibras, o intestino trabalha com dificuldade. • Colaboram para controlar os níveis de gordura no sangue e de glicose, evitando glicemias muito altas.
  68. 68. 73 Alimentação saudável Alimentos reguladores Água – principal componente do corpo humano constitui cerca de 2/3 do peso corpóreo total. Junto com o oxigênio, é o elemento mais importante para a manutenção da vida. Possui funções construtora e reguladora.
  69. 69. 74 Proposta de refeição equilibrada  Salada de alface, tomate e cenoura  alimentos reguladores.  Arroz  alimento energético.  Feijão  alimento construtor.  Bife grelhado ou frango assado  alimento construtor.  Suco de abacaxi  alimento energético.  Óleo para o preparo dos alimentos  alimento energético.
  70. 70. 03/03/2017 mcscak.: 75 Alimentação equilibrada e dieta
  71. 71.  Regime alimentar – estado que um indivíduo se encontra com restrições alimentares, podendo ser temporário ou permanente. Dieta alimentar – conjunto das refeições e ações alimentícias que se faz durante um dia ou um período. 76
  72. 72.  As proporções exatas de cada alimento não são iguais para todos os indivíduos - as necessidades de nutrientes variam com a atividade que desenvolve e as necessidades fisiológicas de cada um. 77
  73. 73.  As necessidades variam de acordo com  a idade  o sexo  a atividade física  os padrões culturais e sociais.  Exemplo: A indicação alimentar para uma criança não é a mesma para a sua mãe e seu pai. 78
  74. 74. 03/03/2017 mcscak.: 79 Guia alimentar pirâmide alimentar
  75. 75.  Uma das preocupações das autoridades sanitárias e da OMS é orientar a população para uma alimentação adequada.  Há muito vem sendo desenvolvidos programas e guias alimentares para orientação e educação, voltados para uma alimentação adequada.  São padrões criados baseados nos hábitos e nas informações científicas. 80
  76. 76. Guia alimentar  Objetivo – atualizar e unificar as informações passadas à comunidade que contribuem e melhoram a alimentação e a saúde da população.  Buscam orientar sobre os alimentos generalistas para que os padrões regionais não sejam prejudicados e assim haja uma adaptação aos conceitos informados.  Desde 1970, diversos modelos de guias já serviram como orientadores, como a roda dos alimentos e a pirâmide alimentar, como se verá a seguir. 81
  77. 77. 82 Dez passos para alimentação saudável para menores de 2 anos. 2002 “Como está sua alimentação” e o Dez passos para uma alimentação saudável para maiores de 2 anos. Alimentos Regionais Brasileiros. PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
  78. 78. 83 Guia pratico de preparo de alimentos para crianças menores de 12 meses que não podem ser amamentadas.2004 Guia alimentar para a população brasileira Cadernos de Atenção Básica: alimentação e nutrição- Obesidade.
  79. 79.  Está dividida em grupos.  Permite uma melhor escolha dos alimentos.  Melhor combinação para a alimentação diária. 84 Roda dos alimentos = é uma representação gráfica criada em Portugal em 1977, no âmbito da Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver", que ajuda a escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária.
  80. 80. Pirâmide alimentar  Os primeiros modelos surgiram nos anos 1970; periodicamente surgem novos esquemas, adaptados aos hábitos e às necessidades de cada sociedade e aos avanços das pesquisas científicas.  Foi criada para ajudar e a entender como equilibrar esses alimentos diariamente. Os alimentos são agrupados de acordo com as suas funções e seus nutrientes. 85
  81. 81. Pirâmide alimentar 1992 – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) implantou a pirâmide alimentar como guia alimentar. 86
  82. 82. Pirâmide alimentar  1996 – nova versão da pirâmide alimentar com o acréscimo de atividade física na base. 87
  83. 83. 88 Pirâmide alimentar  2005 – o USDA apresentou uma nova versão da pirâmide alimentar chamada My Piramid (minha pirâmide). Os profissionais de saúde vem demonstrando resistência a esta nova versão  não apresentação dos alimentos; a única maneira de saber os detalhes dos alimentos indicados é através do acesso ao site www.pyramid.gov e digitar os dados pessoais  plano alimentar personalizado.
  84. 84. Pirâmide alimentar  O governo americano propõe novas recomendações nutricionais e alteração da pirâmide para a representação de um prato.  “My plate” é o nome do novo programa encabeçado por Michelle Obama. 89
  85. 85. 90
  86. 86. Os grupos de alimentos na pirâmide  A pirâmide de alimentos é um instrumento educativo que pode ser facilmente usado pela população, mostrando o que pode ser consumido no dia-a-dia.  Trata-se de um guia geral que permite escolher uma dieta saudável e conveniente, que garanta todos os nutrientes necessários para a nossa saúde e bem-estar.  A pirâmide original foi baseada nas necessidades energéticas de indivíduos adultos e apresenta a forma como se verá a seguir. 91
  87. 87. 92
  88. 88. 1º patamar – carboidratos: pães, cereais, massas e tubérculos  Na base da pirâmide estão os alimentos fontes de carboidratos:  Cereais (arroz)  Cereais integrais e seus derivados (pães, granolas e massas)  Tubérculos feculentos (batatas, macaxeira). Indicações – cerca de 9 porções no decorrer do dia. 93 Esses alimentos fornecem energia para nosso organismo  consumo em maior quantidade.
  89. 89. 94 2º patamar – verduras, hortaliças e frutas  Esses alimentos ocupam o segundo patamar da pirâmide; apresentam funções semelhantes. São chamados alimentos reguladores, fornecem vitaminas e sais minerais que precisamos. São também ricos em fibras e água.  Quanto maior a variedade e a quantidade de consumo ao dia, melhor.
  90. 90. 95 3º patamar – leite e derivados; peixes e carnes; leguminosas  Indica-se o consumo cerca de 2 porções de cada grupo ao dia e é necessário diversificar o consumo das fontes protéicas.
  91. 91. 96  O 3º patamar da pirâmide alimentar apresenta três grupos alimentares que oferecem principalmente proteínas, a saber:  Leite e derivados  Peixes, carnes e carnes brancas – recomenda-se carnes magras, frango sem pele e o peixe sem couro. O melhor é consumir carnes assadas, cozidas ou grelhadas.  Leguminosas – são boas fontes de proteínas de origem vegetal, como a soja e seus derivados.
  92. 92. 97 4º patamar – açúcar, doces, carne vermelha e manteiga  O topo da pirâmide pode ter variação entre as três pirâmides, mas em todas estão os alimentos que devem ser consumidos com moderação e terem consumo mensal e não diário.  Não existe indicação do número de porções, mas a recomendação é de consumo moderado.
  93. 93. DESNUTRIÇÃO
  94. 94. CONCEITO
  95. 95. O termo desnutrição (ou subnutrição) refere-se a um estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes como proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais minerais. Dependendo da gravidade do quadro clínico, esta doença pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. Em suma, é a deficiência energética crônica.
  96. 96. DIAGNÓSTICO
  97. 97. DE ACORDO COM O CÁLCULO DO IMC. https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak- ash4/p480x480/298960_454006531333739_1578007663_n.jpg
  98. 98. indicadores Pontos de corte classificação Peso/idade <Percentil 0,1 >=P1 e < P3 >= P3 e < P10 >= P10 e < P97 >= P 97 Peso muito baixo para a idade Peso baixo para a idade Risco nutricional Adequado ou eutrófico Risco de sobrepeso Peso/altura* < P3 >= P3 e P10 >= P10 e < P97 >P97 Baixo peso Risco nutricional Adequado ou eutrófico Obesidade Altura/idade* < P3 >= P3 e P10 Baixa estatura para a idade Desaceleração do crescimento
  99. 99. EXAMES Os exames dependem do distúrbio específico. A maioria dos exames de diagnóstico inclui avaliação nutricional e exame de sangue.
  100. 100. SINTOMAS
  101. 101. Em alguns casos, a desnutrição é muito leve e não apresenta sintomas. No entanto, outras vezes, pode ser tão grave que os danos ao corpo são permanentes, mesmo sobrevivendo ao problema. Alguns dos sintomas a que se deve estar atento no âmbito de um possível quadro (clínico) de desnutrição:  Cansaço  Enjoos,  Desmaios  Ausência de menstruação  Crescimento deficiente da criança  Perda de peso  Diminuição da resposta imune do organismo
  102. 102. Em casos crônicos, destacamos os seguintes sintomas:  Hipotermia  Hipoglicemia  Anemia grave  Taquicardia  Tendências hemorrágicas  Pneumonia  Desidratação  Sarampo  Icterícia (aspecto amarelado da pele)  Sinais de colapso circulatório (mãos e pés frios, pulso fraco e consciência diminuída).
  103. 103. Casos moderados Casos severos Desnutrição aguda moderada Desnutrição aguda severa TIPOS DE DESNUTRIÇÃO
  104. 104. KWASHIAKOR - Tipo de desnutrição causada pela carência de proteína. Privado de nutrientes o corpo consome seus próprios recursos e modifica suas funções, como o equilíbrio celular. A água das células migra de forma diferente, formando edemas que incham o corpo. Por isso algumas crianças desnutridas têm o estômago, o rosto, os braços, as mãos e os pés inchados. Além do inchaço, a pele ressecada se rompe com a pressão e surgem úlceras que infeccionam. Os cabelos se tornam brancos ou avermelhados.
  105. 105. CARACTERÍSTICAS DO KWASHIOKOR  Mantém-se certa quantidade de gordura;  Aparecimento de lesões de pele;  Atraso no crescimento ponderal e depois estatural;  Peso abaixo do Percentil 3;  Edema constante, ora na face, ora nos pés;  O cabelo é escasso e descorado;  Aparecimento de diarréia;  O alimento é rejeitado.
  106. 106. MARASMO -  Tipo de desnutrição causada pela falta de calorias. Sem receber os nutrientes necessários para manter as funções vitais como respiração e batimentos cardíacos, o corpo passa a buscar energia nas reservas de gordura e nos músculos. A criança com marasmo está extremamente emagrecida, tem os traços emaciados, os músculos atrofiados. A pele parece grande demais para o corpo. É como a pele de um idoso.
  107. 107. CARACTERÍSTICAS DO MARASMO  Emagrecimento imediato;  Perda intensa de tecido subcutâneo;  Pele pregueada: sinal da calça larga; o Diminuição da força para sugar; o Abdômen proeminente devido à magreza; oA altura é retardada com o prolongamento; oApetite preservado; oDesaparece o bom humor, a criança não sorri.
  108. 108. CAUSAS
  109. 109. A causa mais frequente da desnutrição é uma má alimentação. Porém há outras causas possíveis todo e qualquer outro problema no corpo capaz de interromper o processo de nutrição Ex: falta de ingestão de alimentos (desnutrição primária), até a falta de utilização de nutrientes pelas
  110. 110. Nas situações de fome, a desnutrição pode afligir dezenas de milhares de pessoas. Isso acontece, por exemplo, com pessoas que fogem em meio a guerras, sem tempo ou capacidade de levar alimentos, ou quando pragas ou secas impossibilitam a colheita para populações essencialmente agrícolas.
  111. 111. O corpo necessita de mais nutrientes em certas fases da vida:  Infância  Adolescência  Gravidez  amamentação  Idosos (caso à parte)
  112. 112. FISIOPATOLOGIAS E CASOS CLÍNICOS
  113. 113. Em um indivíduo primeiramente com estado nutricional normal, ao ter sua alimentação altamente limitada, sofre primeiramente com o gasto energético. Se gasta rapidamente os ATP produzidos pelas mitocôndrias e em seguida a glicose dos tecidos e do sangue com a liberação de insulina.
  114. 114. Com o esgotamento da glicose, a próxima fonte de energia a ser utilizada é o glicogênio armazenado nos músculos e no fígado. Ele é rapidamente lisado em glicose e fornece um aporte razoável de energia. Sua depleção irá causar apatia, prostração e até síncopes - o cérebro que utiliza apenas a glicose e corpos cetônicos, como fonte de energia sofre muito quando há hipoglicemia.
  115. 115. Em seguida, a gordura (triacilglicerol) é liberada das reservas adiposas, é quebrada em acido-graxo mais glicerol. O glicerol é transportado para o fígado a fim de produzir novas moléculas de glicose. O ácido-graxo por meio de beta-oxidação forma corpos cetônicos que causa aumento da acidez sanguínea (ph sanguíneo normal 7,4). O acumulo de corpos cetônicos no sangue pode levar a um quadro de cetomia, sua progressão tende a evoluir com o surgimento de ceto-acidose (ph<7,3) compensada pelo organismo com liberação de bicarbonatos na circulação.
  116. 116. A pele fica mais grossa, sem o tecido adiposo subcutâneo. Nessa etapa, as proteínas dos músculos e do fígado passam a ser quebradas em aminoácidos para que esses por meio da gliconeogênese passem a ser a nova fonte de glicose (energia). Na verdade, o organismo pode usar ainda várias substâncias como fonte de energia além dessas, se for possível. Há grande perda de massa muscular e as feições do indivíduo ficam mais próximas ao esqueleto. A força muscular é mínima e a consequência seguinte é o óbito.
  117. 117. CONSEQUÊNCIAS
  118. 118.  Coração: o coração perde massa muscular, assim como os outros músculos do corpo. Em estágio mais avançado há insuficiência cardíaca e posteriormente morte.  Sistema imune: torna-se ineficiente. O corpo humano não vai ter os nutrientes necessários para produzir as células de defesa. Logo, é comum infecções intestinais subsequentes, respiratórias e outros acometimentos. A duração das doenças é maior e o prognóstico é sempre pior em comparação a indivíduos normais. A cicatrização é lentificada.
  119. 119.  Sangue: É possível ocorrer um quadro de anemia ferropriva relacionada à desnutrição.  Trato gastro-intestinal: há menor secreção de HCl pelo estômago, tornando esse ambiente mais propício para proliferação bacteriana. O intestino diminui seu ritmo de peristalse e a absorção de nutrientes fica muito reduzida.
  120. 120.  Quando não há o que comer o corpo entra num ciclo vicioso: a falta de alimentação gera falta de energia e fadiga. Ao perder as forças, a pessoa deixa de se mexer, de falar, e os mecanismos reguladores da fome deixam de funcionar: não se tem mais a sensação de fome ou sede, e o estômago se atrofia. Aos poucos se perde o contato com o mundo. A desnutrição severa pode provocar falência dos órgãos, anemia, infecção generalizada e outras patologias graves.
  121. 121. HTTP://WWW.SCIELO.BR/IMG/REVISTAS/EA/V20N58/14Q1.GIF
  122. 122. TRATAMENTO
  123. 123. Em geral, esta doença pode ser corrigida com a reposição dos nutrientes de que carece a pessoa e, se resultar de algum problema específico do organismo, com um tratamento adequado que trave e inverta a deficiência nutricional. Se não for detectada a tempo ou se a pessoa em causa não for devidamente assistida por um médico, a desnutrição pode dar origem a alguma deficiência (incapacitação), seja mental ou física, a outras complicações (doenças) e, inclusive, ser mortal.
  124. 124. Quando há casos de desnutrição não grave o paciente deve ser tratado em casa (principalmente no caso de crianças), visto que o ambiente hospitalar propicia, através de contágio, o aparecimento de doenças em organismos debilitados. Quando, porém, o quadro do paciente é crônico ou ele habita um lugar com condições deploráveis de vida, ele deve ser imediatamente hospitalizado
  125. 125. Emagrecimento acentuado visível OU Edema em ambos os pés DESNUTRIÇÃO GRAVE Dar Vitamina A; Tratar a criança para evitar a hipoglicemia; Recomendar à mãe para manter a criança agasalhada; Referir urgentemente ao Hospital.
  126. 126. Peso Muito Baixo para a Idade PESO MUITO BAIXO Avaliar a criança ensinar a tratar o PMB em casa; Se menor de 6 meses: avaliar amamentação; Marcar retorno para 5 dias
  127. 127. Peso baixo OU Ganho de peso insuficiente PESO BAIXO OU GANHO DE PESO INSUFICIENTE Avaliar a criança e aconselhar a mãe; Se menor de 6 meses: avaliar amamentação; Marcar retorno para 30 dias.
  128. 128. Peso não é baixo PESO NÃO É BAIXO  Aconselhar a mãe
  129. 129.  Alimentação adequada;  Uso do óleo sobre o prato feito;  Aumento da quantidade de refeições diárias;  Dieta para tratar o peso muito baixo;
  130. 130. INCIDÊNCIA
  131. 131. Normalmente a desnutrição atinge pessoas de baixa renda e, sobretudo, crianças dos países mais pobres. Os países em desenvolvimento respondem por 95% do total de desnutridos do planeta.
  132. 132. (HTTP://WWW.DESNUTRICAO.ORG.BR/GRAFICOS/GR_9.GIF)
  133. 133. O aumento de renda das famílias brasileiras e o declínio substancial da pobreza observados entre 1970 e 1980 certamente devem ter contribuído para o declínio da desnutrição apontado pelos inquéritos nutricionais realizados entre 1974-1975 e 1989, mas a ausência de informações confiáveis sobre a variação de outros determinantes da desnutrição infantil nesse período impede uma avaliação semelhante à realizada para o período mais recente.
  134. 134. NOS ADULTOS NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE 35,4 42,9 14,9 15,7 20,0 38,1 59,7 34,3 28,4 34,0 36,2 48,8 17,0 18,3 22,3 PROPORÇÃO (%) DE PESSOAS POBRES*. BRASIL: 1999.
  135. 135. PROFILAXIA
  136. 136. CURIOSIDADES
  137. 137.  A desnutrição é, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a principal causa de morte dos lactentes (crianças de peito) e crianças novas em países em vias de desenvolvimento.  Segundo Médicos sem Fronteiras, a cada ano 3,5 a 5 milhões de crianças menores de cinco anos morrem de desnutrição.
  138. 138.  Há um tipo intermediário de desnutrição protéico-calórica é chamado Kwashiorkor- marasmático. Crianças com esse tipo retêm algum flúido e tem mais gordura corporal do que as que tem marasmo.  Como as crianças desenvolvem Kawashiokor depois que são desmamadas, eles são geralmente mais velhas do que as que tem marasmo.  Nove crianças morrem a cada minuto pela falta de nutrientes básicos.
  139. 139.  A desnutrição é uma das principais causas de nascimentos de crianças abaixo do peso normal, crianças que tem mais chances de adoecer durante a infância, adolescência e vida adulta. Há estudos recentes que indicam a existência de vínculos entre desnutrição infantil e o surgimento de doenças como hipertensão, diabetes e doenças coronárias. Até manifestações leves de desnutrição podem limitar o desenvolvimento físico e intelectual de uma criança, fazendo com que esta tenha maiores chances de evadir- se da escola com tenra idade, fato que pode contribuir para manter o atual índice de analfabetismo entre as populações de baixa renda.
  140. 140. 03/03/2017 mcscak.: 155 DIETOTERAPIA
  141. 141. Dietoterapia  Desde os tempos remotos a humanidade já utilizava os alimentos e ervas para fins medicinais, pois, ainda não existiam o que chamamos hoje de medicamentos. 15 6 Hipócrates, da Grécia antiga, considerado o Pai da Medicina, afirmou há mais de 2 mil anos: “Que teu remédio seja teu alimento e que teu alimento seja teu remédio”.
  142. 142.  A dietoterapia é uma ferramenta da saúde, e em especial do profissional nutricionista, que usa dos alimentos (principalmente), para o tratamento e prevenção de enfermidades, levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para o bom desempenho nas diversas áreas de atividade e saúde. 15 7
  143. 143. Dietas terapêuticas restritivas aplicadas conforme enfermidade do paciente  Reduzidas em macro e micronutrientes 15 8 Hipoglicídicas Hipolipídicas Hipossódica Hipoprotéicas
  144. 144. 159 Tipo de dieta Indicada para Hipoglícidica – dieta pobre em glicídios (carboidratos e açúcares); objetivo: diminuir a quantidade desse nutrientes, sem reduzir necessariamente as calorias. Portadores de diabetes, que é pobre em glicídios simples, em destaque a sacarose, o tradicional açúcar de mesa. Hipolípidica - Dieta pobre em gorduras, principalmente saturadas. Pacientes com altas taxas de colesterol e obesos. Hipossódica - Dieta pobre em sódio (Na), que se concentra em especial no sal de cozinha (cloreto de sódio - NaCl). Pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de líquidos (edemas), dentre outros. Hipoprotéica - Dieta pobre em proteínas. Pacientes que com ingestão controlada de proteínas, como os portadores de insuficiência renal, cirrose hepática.
  145. 145. 16 0 Dietas terapêuticas restritivas aplicadas conforme enfermidade do paciente  Aumentadas em macro e micronutrientes Hipercalóricas Hiperprotéicas Hiperglícidica Hiperlipídica
  146. 146. 16 1 Tipo de dieta Indicada para Hipercalórica - Dieta rica em energia. Prevenir e tratar principalmente a desnutrição. Hiperprotéica - Dieta rica em proteínas. Usada também nos casos de desnutrição; pacientes traumatizados como os queimados, para o desenvolvimento hiperplasia de novas células, principalmente para reconstituição do tecido lesionado. Hiperglícidica - Aplicada em casos específicos de atletas e também em casos de intoxicação alcoólica. Na terapêutica de cirrose hepática, com restrição de gorduras e proteínas, a dieta torna-se hiperglicídica. Hiperlipídica – dieta com uma boa quantidade de gorduras. Geralmente indicada para tratamento de desnutrição grave e portadores de fibrose cística.
  147. 147. Consistência da dieta ofertada  A consistência também é uma fator levado em consideração, pois, muitas vezes o sistema digestório não se encontra fisiologicamnte normal, dentre as consistências dietoterápicas temos:  dieta normal/ livre  dieta branda  dieta pastosa  dieta líquida  dieta líquida restrita 16 2
  148. 148. Dieta normal / livre  Comumente associada à dieta terapêutica livre, trata-se de uma refeição normal, indicada para pacientes sem restrições alimentares ou sem indicações dietoterápicas especificas. O paciente pode receber qualquer tipo de preparação de acordo com sua tolerância alimentar. 16 3
  149. 149. 16 4
  150. 150. Dieta branda  Dieta composta por  alimentos mais cozidos  fibras abrandadas por cocção ou subdivisão; de consistência mais mole, normal em calorias e nutrientes;  moderada em resíduos;  fácil de se mastigar, deglutir e também digerir. Indicada para pacientes com enfermidades leves e usada como transição para dieta livre. 16 5
  151. 151. 16 6
  152. 152. Dieta pastosa  Tem como objetivo fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço.  É composta por alimentos bem macios, bem cozidos, em forma de purê e papas.  Indicada geralmente para pacientes com disfagia, dificuldades de mastigação (ausência de dentes ou problemas motores), alterações gastrintestinais ou outras manifestações clinicas como pós- cirurgia. 16 7
  153. 153. 16 8
  154. 154. Dieta líquida  Objetivo: fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato gastrintestinal e a presença de resíduos no cólon.  Indicada para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e digestão, com trato gastrintestinal com alterações moderadas e para o pós-operatório de cirurgias do trato gastrintestinal.  Tem curto tempo de uso.  Alimentos recomendados:  Preparações com alimentos liquidificados e amassados. 16 9
  155. 155. A dieta líquida pode ser dividida em:  Dieta líquida clara – Fornece líquidos, eletrólitos e pequena quantidade de energia: Chás, suco de frutas coados, geleia de mocotó, gelatinas, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite). 17 0
  156. 156.  Dieta líquida completa: constituída de líquidos e semi-líquidos, mas pobre em fibras.  Alimentos recomendados:  Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena);  caldos e sopas liquidificadas;  sucos diluídos e/ou coados;  leite, iogurte, creme de leite, queijos cremosos;  gelatina, geléia de mocotó, pudim, sorvetes;  chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados;  mingau de cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes;  óleos vegetais. 17 1
  157. 157. 03/03/2017 mcscak.: 172 Dietas hospitalares
  158. 158. 17 3
  159. 159. 17 4 Todos os hospitais possuem manuais estabelecendo dietas específicas padronizadas, delineadas para uniformidade e conveniência de serviço, baseadas em padrão dietético apropriado.
  160. 160.  As necessidades nutricionais dos pacientes deverão ser determinadas depois de diversas analises como:  estado nutricional  histórico de cirurgia e medicamentos e outros tratamentos médicos  efeito de patologia que acomete o paciente  perdas nutricionais decorrentes. 17 5
  161. 161.  Durante a internação hospitalar, o paciente estará passivo a diversas dietas terapêuticas específicas, além das apropriadas para o pré e o pós-operatório. Estas dietas podem temporárias ou permanentes e, sendo assim, serão seguidas após a alta hospitalar.  Além das dietas-padrão relatadas (normal, branda, pastosa, líquida), outras dietas específicas se destacam, como está apresentado a seguir: 17 6
  162. 162.  Dieta isenta de glúten – específica para portadores diagnosticados com doença celíaca. O paciente não deve então consumir alguns cereais e seus derivados – trigo, centeio,cevada e aveia. 17 7  Dieta baixa em purinas – dieta específica para portadores de gota, doença caracterizada pelo aumento exagerado de ácido úrico no sangue. Evitar o consumo de alimentos como carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, e miúdos.  Dieta baixa em colesterol – para pacientes cardiopatas ou com altos níveis de colesterol. Alimentos a serem restringidos são os gordurosos de origem animal. Essa dieta pode ser temporária ou permanente.  Dieta para pacientes renais crônicos – indivíduos com doença renal crônica ou que estejam em fase de diálise, necessitam uma dieta extremamente restritiva e específica inclusive no volume hídrico.
  163. 163.  Dietas para preparo de exames: alguns exames bioquímicos e funcionais, invasivos ou não precisam de restrições alimentares ou de preparo específico. Para cada exame existe a indicação nutricional específica. a) Pesquisa de Gordura nas Fezes (Sudam III): observar presença de gordura nas fezes. Característica principal: consumir uma grande quantidade de gordura/dia. Deve ser iniciada três dias antes da realização do exame. 17 8
  164. 164. c) Colonoscopia: visualizar todo o cólon. Características: dieta líquida sem resíduos com maior oferta hídrica. - Tempo: oferecer na véspera do exame. - Alimentos permitidos: macarrão, purê de batatas, sopas coadas, caldo de galinha, peixe, ovos, queijo branco, cremes, pudins, torradas, biscoito de polvilho, sorvetes, gelatinas, geleias, suco de frutas coadas. - Alimentos proibidos: carnes, verduras, polpa de frutas, cereais integrais. - Dia do exame: realizada lavagem intestinal. d) Pesquisa de Sangue Oculto nas fezes: observar presença de hemácias nas fezes. - Características: não consumir carnes de qualquer tipo (vermelhas e brancas), vegetais (beterraba, rabanete, tomate, cenoura, nabo, abóbora, espinafre, alface), feijão, gema de ovo, goiabada. - Tempo: 3 a 4 dias antes do exame. 17 9
  165. 165. 03/03/2017 mcscak.: 180 Terapia nutricional vias de administração
  166. 166. A nutrição pode ser feita 18 1 por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação. por um modo especial. nutrição enteral nutrição parenteral.
  167. 167.  A nutrição enteral ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo, geralmente o estômago ou o jejuno através de sondas que podem entrar pela narina ou boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente. A nutrição parenteral – realizada quando o paciente é alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não passando pelo tubo digestivo. 18 2
  168. 168. Nutrição enteral ou terapia nutricional enteral (NE)  Dieta de consistência líquida que fornece os nutrientes necessários para manter o estado nutricional adequado aos pacientes incapacitados de se alimentarem por via oral, mas possuem o sistema digestório ainda em funcionamento adequado, com função intestinal preservada, sem obstrução ou que não sejam doentes terminais. 18 3
  169. 169. Benefícios  Aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto, mais fisiológica  Pode receber nutrientes complexos, tais como proteínas integrais e fibras  Estimula a atividade imunológica intestinal  Reforça a barreira da mucosa intestinal, aumentando a proteção contra a translocação bacteriana  Tem menor índice de complicações  Tem metodologia mais simples e menor curto
  170. 170. Administração  Naso/orogástrica;  Nasoduodenal;  Nasojejunal;  Gastrotomiae jejunostomia (são mais utilizadas para alimentação enteral em longoprazo).
  171. 171. Material utilizado: • Látex (sonda foley, dreno de Kehr); • PVC (sonda Levin); • Poliuretano e Silicone flexíveis (cateter enteral, de gastrostomia e foley) Kehr Levin Gastrostomia
  172. 172. Sonda Foley
  173. 173. Sonda Enteral
  174. 174. Indicaçõe s  Quandoo paciente não podecomer:  Estado decoma  Lesões do sistema nervosocentral  Debilidadeacentuada  Traumatismo bucomaxilofacial  Intervenções cirúrgicasda boca, faringe, esôfagoedo estômago  Obstruções mecânicas e fisiologiasdo tubo digestivo  Anorexia  Câncer  Pós-operatório  Queimaduras
  175. 175. Localização Gástrica •Maior Tolerância a fórmulas variadas; •Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas; •Progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal; •Introdução de grandes volumes; •Fácil posicionamento da sonda. •Alto risco de aspiração em paciente s com dificuldades neuromotoras de deglutição; •Saída acidental da sonda nasoenteral devido à tosse, náuseas ou vômitos. VANTAGENS DESVANTAGENS
  176. 176. Localização Enteral •Menor risco de aspiração; •Maior dificuldade de saída acidental da sonda; •Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente ou inoportuna. •Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade alterada ou alimentação à noite; •Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico; •Requer dietas normo ou hipoosmolares. VANTAGENS DESVANTAGENS
  177. 177. Administração  Intermitente (até 500 ml a cada 3 a 6 horas)  Bólus (de 100 a 350 ml, noestômagoa cada 2 a 6 horas)  Contínua (50 a 150ml/hora)
  178. 178. Indicações para dieta NE Pacientes com • AVE • depressão • anorexia nervosa • câncer • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica • caquexia • grandes queimados • lesões de face e mandíbula • distúrbios neurológicos • pós-operatório de risco nutricional • coma. 19 4
  179. 179. 19 5 Nutrição enteral PRESCRIÇÃO:  nutricionista / médico especializado. TIPOS DE DIETAS 1- Formulações caseiras / Naturais: utilizados alimentos in natura, sucos de fruta coados e sopas liquidificadas – atentar para os valores nutricionais e higiênicos. 2- Formulações Industriais: dieta modulares ou completas – menor manipulação e menor risco de contaminação. FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DAS FORMULAÇÕES  Tempo de utilização  Via de acesso  Poder aquisitivo do paciente  Estado nutricional.
  180. 180. Nutrição enteral  Padrões para administração da dieta por sonda:  não ser viscosa  não ter partículas  cuidados com a higienização.  Esta via de nutrição pode ser temporária ou permanente.  Uso prolongado pode acarretar dificuldades digestivas ou entéricas.  Monitoramento e correções nutricionais serão necessários para melhores resultados. 19 6
  181. 181. Nutrição enteral VIAS DE ADMINISTRAÇÃO/ VIAS DE ACESSO DA N.E.  Vão depender da patologia de base, da previsão de permanência da sonda de alimentação e da preferência do paciente.  Vias de acesso:  Acesso transnasal  Gastrotomia  Jejunostomia 19 7
  182. 182. Acesso transnasal – utilização da  sonda nasogástrica, com entrada da sonda pelo nariz e chegada no estomago ou  sonda nasoentérica, com entrada da sonda pelo nariz e chegada ao duodeno. As sondas são vias de aceso de curto prazo. 19 8
  183. 183. Vias de Administração / Vias de Acesso da Nutrição Enteral  Gastrotomia endoscópica percutânea (PEG): sonda fixada no estomago ou Jejunostomia percutânea direta (JEP) – ainda em desenvolvimento e nem sempre empregada.  Gastrotomia ou jejunostomia por punção:através de acesso cirúrgico. 19 9 As estomias são vias de acesso de longo prazo.
  184. 184. Cuidados de Enfermagem na terapia nutricional enteral  O enfermeiro é membro da Equipe multiprofissional de Terapia Enteral (EMTN) tem como principal responsabilidade a administração da Terapia Nutricional (TN), acompanhando todo o processo objetivando a prevenção e a detecção precoce de complicações. 20 0
  185. 185. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL  Lavar as mãos antes de manusear a dieta;  Conferir prescrição da dieta: identificação do paciente, tipo de dieta, via de administração, volume prescrito;  Observar temperatura, aspecto, volume e consistência antes de administrar a dieta.  Elevar cabeceira no mínimo 30°  Aspirar conteúdo gástrico sempre antes de administrar dieta ou medicação para avaliar aspecto e volume do refluxo;  Registrar no prontuário do paciente se houver refluxo, e comunicar ao médico ou enfermeiro;  Avaliar aceitação da dieta pelo paciente baseado nos seguintes parâmetros: presença de ruídos hidroaéreos, ausência de distensão abdominal e/ou vômitos, aspecto e volume do refluxo gastroesofágico. 20 1
  186. 186. 20 2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL(continuação) Instalar dieta com equipo próprio e exclusivo, devendo trocá-lo a cada dieta. Controlar gotejamento/velocidade de infusão conforme forma de administração: gravitacional ou em bomba de infusão. Lavar percurso da SNG/SNE após infusão da dieta com 20ml de água potável. Lavar as mãos após procedimento. Registrar no impresso modelo nº122 – HGV (Evolução e Prescrição de Enfermagem) a aceitação da dieta, o volume administrado e características do refluxo gastroesofágico.
  187. 187. 20 3 Terapia nutricional parenteral (TNP)  Indicação:  Prevenir ou tratar a desnutrição em pacientes que não apresentam funcionamento adequado do trato gastrointestinal e que não podem receber alimentação por via oral ou enteral.  O médico tem responsabilidade exclusiva por esta dieta.  A via de administração dos nutrientes é realizada através de uma veia (via intravenosa).
  188. 188.  Sua administração nunca deve ser de emergência: antes de receber a TNP, o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação sangüínea deve estar funcionando normalmente.  Quando a TNP é indicada, torna-se necessário um acesso venoso e uma técnica de infusão apropriada para o sucesso da nutrição. 20 4
  189. 189.  Vias de acesso:  Via cateter em uma veia central (NPC)  Via dispositivo inserido em veia periférica, normalmente no antebraço (NPP).  Por shunt arteriovenoso utilizado para hemodiálise ou exclusivo para nutrição parenteral, em pacientes cuja cateterização central não seja possível. 20 5 A TNP com previsão com mais de 7 dias de duração deve ser realizada por meio de um acesso venoso central, para evitar o risco de trombo flebite.
  190. 190. 03/03/2017 mcscak.: 206 Sistemas de nutrição parenteral
  191. 191. Sistema múltiplos frascos (MF) = administração de múltiplos frascos com nutrientes, separados em aminoácidos, glicose e lipídios. Flexibilidade e facilidade de ajustes a rápidas mudanças nas necessidades do paciente, principalmente em UTI. Sistema 3 em 1 (3:1) Todos os componentes das necessidades diárias da TNP encontram-se misturados em um único recipiente. Administração mais fácil + custos, preparo e manejo menores + melhor assimilação + menos complicações. Sistema mais utilizado. 20 7
  192. 192. Nutrição Parenteral  A nutrição parenteral visa a fornecer, por via parenteral, todos os elementos necessários à demanda nutricional de pacientes com necessidade normal ou aumentada, cuja via digestiva não pode ser utilizada ou é ineficaz. A nutrição parenteral pode ser total, isto é, quando o paciente é nutrido exclusivamente por via parenteral, ou complementar, quando está associada à utilização concomitante da via digestiva.
  193. 193. Composição  Matéria-prima para a síntese protéica; água; eletrólitos(sódio, cloro, potássio, cálcio, magnésio e fosfato) e outros macrominerais; vitaminas e oligoelementos(ferro, iodo, zinco, cobre, cromo, manganês, selênio, molibdênio e cobalto).
  194. 194. Vias  Tradicionalmente, o termo nutrição parenteral periférica (NPP) designa a administração de água, eletrólitos, proteína e substratos calóricos através de uma via periférica do paciente. Na nutrição parenteral total(NPT) estão substâncias que são administradas através do sistema venoso central do paciente. O objetivo de ambas é aliviar ou corrigir os sinais, os sintomas e as seqüelas da desnutrição.
  195. 195. Indicações  Obstruções mecânicas e fisiológicas do tubo digestivo  Estenose do esôfago, estenose pilórica;  Obstrução intestinal, semi-obstrução intestinal;  Intervenções cirúrgicas da boca, faringe, esôfago e do estômago  Lesões do sistema nervoso central  Debilidade acentuada  Quando o paciente não deve comer  Formas graves de doenças inflamatórias intestinais  Neoplasias  Caquexias graves
  196. 196. Administração  De modo geral, a via de acesso ao sistema venoso para administração da terapia são as vias periféricas nos membros superiores e centrais (veia subclávia ou a veia jugular interna ou externa).  A velocidade de infusão das fórmulas de alimentação parenteral varia de acordo com as condições clínicas do paciente, A velocidade ideal da infusão de glicose varia de entre 0,5 e 0,75 g/kg/hora.  Os pacientes devem receber 1000 ml da fórmula de alimentação parenteral no primeiro dia. Se estes 1000 ml forem bem tolerados, ou seja, se não surgirem sinais de intolerância â glicose ou outro desequilíbrio metabólico ou eletrolótico, 2000 ml podem ser infundidos no segundo dia. Se for necessário, mais 1000 ml da fórmula podem ser adicionados. Uma regra prática no aumento da velocidade de infusão até 20 a 50 ml/hora a cada um ou dois dias, conforme a capacidade do paciente de tolerar mais líquido e a sobrecarga de glicose.  Um fato de extrema importância é que as soluções sejam administradas em fluxo contínuo e regular. As oscilações na velocidade de infusão, freqüentemente observadas quando se utiliza o gotejamento livre por queda gravitacional, controlado por pinças mecânicas, são notavelmente indesejáveis, dificultando sensivelmente a adaptação metabólica do paciente frente ao aumento progressivo do aporte nutricional. As bombas infusoras, disponíveis em várias modalidades, constituem opção bastante recomendável para o controle seguro e eficaz da infusão contínua e regular das soluções nutritivas.
  197. 197. Complicações  Como todo método terapêutico, a nutrição parenteral não é isenta de riscos e complicações. Na verdade, algumas complicações podem assumir proporções desastrosas, e até mesmo fatais, sobretudo se o método for aplicado de maneira inescrupulosa.  O doente que recebe a nutrição parenteral deve merecer rigorosos cuidados higiênicos, incluindo higiene corporal, pronta remoção da sondas e curativos contaminados, manutenção de vestimentas limpas e adequadas para o exame médico periódico.  O máximo rigor deve ser observado para com as técnicas de assepsia e antissepsia, no manuseio do instrumental e frascaria quando do preparo das soluções nutritivas finais. A pessoa responsável por essa tarefa deve estar inteiramente conscientizada quanto à gravidade dos riscos de contaminação dessas soluções. As soluções nutritivas usadas no aporte nutricional podem constituir um excelente meio de cultura de bactérias e fungos
  198. 198. Complicações  Hiperglicemia  Hipoglicemia reacional  Sobrecarga deaminoácidos  Acidose metabólica  Hipervitaminose  Bacteremia
  199. 199. Cuidados de Enfermagem  Verificar rótulo observando: nome do paciente, composição da solução e gotejamento;  Orientar o paciente;  Lavar as mãos antes e depois da administração da dieta;  O doente que recebe a nutrição parenteral deve merecer rigorosos cuidados higiênico;  O máximo rigor deve ser observado para com as técnicas de assepsia e antissepsia, no manuseio do instrumental e frascaria quando do preparo das soluções nutritivas finais;  Manter a via venosa central exclusiva para a infusão de NPT, mantendo a permeabilidade;  Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24 horas ou de acordo a necessidade utilizando solução estabelecida pelo protocolo da unidade no acesso central;  Observar o local da inserção quanto à fixação do cateter, edema, dor, rubor, hiperemia e presença de secreção;  A localização central do cateter deve ser confirmada (RX) antes de iniciar a NP
  200. 200. Pratique uma alimentação saudável! 21 7

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