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Relação de Trabalhos – Sumário
Trabalho 19
Título: A AÇÃO DO POLIEXAMETILENO BIGUANIDA (PHMB) NO TRATAMENTO DE AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
Autores: VERA LUCIA GALINDO DA SILVA
Trabalho 64
Título: A CONTRIBUIÇÃO DA TERAPIA DE FERIDAS POR PRESSÃO NEGATIVA PORTÁTIL NA CICATRIZAÇÃO DE
DEISCÊNCIA EM FERIDA OPERATÓRIA - UM RELATO DE CASO
Autores: PRISCILA SALES DE LIMA , ANDREZA QUILES ROIGER e CRISTIANE FERREIRA VITALE
Trabalho 82
Título: A EFICÁCIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO PARA TRATAMENTO CICATRICIAL DE ÚLCERA VENOSA
Autores: JANAINA NAVARROS SILVA
Trabalho 59
Título: A EFICIÊNCIA DA GAZE ANTIMICROBIANA COM PHMB (POLIHEXAMETILENO-BIGUANIDA) NA CONCENTRAÇÃO
MÍNIMA DE 0,2% NO TRATAMENTO DE DEISCÊNCIAS CIRÚRGICAS
Autores: RAFAELA ANDRADE DE SÁ e MARISTELA VILA NOVA DIAS
Trabalho 85
Título: A ESCOLHA DA COBERTURA EM LESÃO POR EXTRAVASAMENTO DE MEDICAÇÃO EM UTI NEONTAL NO
MUNICIPIO DE SANTOS – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: GRAZIELA SILVA DE PAULA e LUCIANA BONA MAROLO
Trabalho 62
Título: ALGORITMO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO
Autores: GERALDO MAGELA SALOMÉ, LYDIA MASAKO FERREIRA e MAIUME ROANA FERREIRA DE CARVALHO
Trabalho 105
Título: ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS RÓTULOS DE HIDRATANTES INDICADOS PARA GESTANTES
Autores: ELISA PAULA DE SOUZA FRACAROLI e MARISTELA BELLETTI MUTT URASAKI
Trabalho 79
Título: ANÁLISE DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM REFERENTES À CONDIÇÃO DA PELE DE GESTANTES E
PUÉRPERAS
Autores: NARITA GODOY SILVA e MARISTELA BELLETTI MUTT URASAKI
Trabalho 06
Título: APLICAÇÃO DE LASER EM LESOES HANSENICAS
Autores: MIRIAN CRISTINA FELIPE LUCENA
Trabalho 15
Título: APLICAÇÃO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE PARA CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERA DE PRESSÃO: RELATO DE
CASO
Autores: MARIA CAROLINA DA SILVA, PAOLA FRANCIELLE NASCIMENTO DE ANDRADE , ALEXANDRA PASCHOALINO e
CLAUDIA DE LIMA WITZEL
Trabalho 98
Título: APRESENTAÇÃO DE INSTRUMENTO DIRECIONADOR PARA A AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE CUIDADO E
ORIENTAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO IDOSO
Autores: LINA MONETTA, INGRID SCHIERHOLT REGINATO e JOSSIANY DAS NEVES SANTOS
Trabalho 67
Título: APRESENTAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ASSISTÊNCIA TRANSDISCIPLINAR AMBULATORIAL PARA
TRATAMENTO DE FERIDAS
Autores: DANIELLY DOS ANJOS FRESCHI, PAULO CESAR DA SILVA FLORIANO, IVAN SIVA MARINHO e BRUNA
GABRIELY ROCHA COSTA
Relação de Trabalhos – Sumário
Trabalho 10
Título: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE PÊNFIGO VULGAR
Autores: SUZANA SANTOS DA COSTA, PAULA STEPHANNE PACHECO SOARES e DANIELA DE LIMA OLIVEIRA DANTAS
Trabalho 58
Título: ATIVIDADE DA LIGA DE FERIDAS E O PROCESSO DE COORDENAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: SAMIRA RIBEIRO, BRUNA YARA COSTA, SUZEL REGINA RIBEIRO CHAVAGLIA e DIVANICE CONTIM
Trabalho 107
Título: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTILIZAÇÃO DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTE COM
DOENÇA DE CROHN E COMPLICAÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA ABDOMINAL
Autores: VERÔNICA ELIS ARAÚJO REZENDE, SAMYA RAQUEL SOARES DIAS, ADRIANA JORGE BRANDÃO e ANTÔNIO
FRANCISCO MACHADO PEREIRA
Trabalho 01
Título: ATUALIZAÇÕES SOBRE O USO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DE FERIDAS
Autores: PRYSCILLA SARA VIEIRA COSTA, BRUNA LAIS AMORIN, GABRIELA RAI•SSA EVANGELISTA RIBEIRO DA SILVA
e MARILENE NEVES DA SILVA
Trabalho 37
Título: AVALIAÇÃO DO CLIENTE COM AFECÇÕES CUTÂNEAS: VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO PELA TÉCNICA DELPHI
Autores: EUZELI DA SIILVA BRANDÃO, IRACI DOS SANTOS e REGINA SERRÃO LANZILLOTTI
Trabalho 63
Título: AVALIAÇÃO DO RISCO PARA DESENVOLVER PÉ DIABÉTICO EM PESSOAS IDOSAS
Autores: GERALDO MAGELA SALOMÉ, LYDIA MASAKO FERREIRA e MAIUME ROANA FERREIRA DE CARVALHO
Trabalho 60
Título: AVALIAÇÃO E MANEJO DA DOR EM CRIANÇAS COM FERIDAS INTERNADAS EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO
Autores: MILY CONSTANZA MORENO RAMOS, MARIANA BUENO e LISABELLE ROSSATO
Trabalho 38
Título: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDA OPERATÓRIA COM COMPLICAÇÕES PÓS VULVECTOMIA RADICAL:
RELATO DE CASO
Autores: LILIAN MARA QUIROZ, NATALIA HIEMISCH RIBEIRO, GILIANE DA SILVA OLIVEIRA e CARLA ANGELINI SILVA
Trabalho 52
Título: CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO EM PACIENTES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DOMICILIAR
Autores: DIEGO BONIL DE ALMEIDA, NADIA ANTONIA APARECIDA POLETTI, JULIO CESAR BERNARDES e REGINA
HELENA SQUIZATTO
Trabalho 111
Título: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE ALGORITMO PARA LASERTERAPIA EM FERIDA
Autores: GERALDO MAGRELA SALOMÉ, DIEQUISON RITE DA CUNHA e LYDIA MASAKO FERREIRA
Trabalho 03
Título: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM ALGORITMO PARA TRATAMENTO DE FERIDA UTILIZANDO
FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS
Autores: GERALDO MAGELA SALOMÃO, JOSE CARLOS BUENO, FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO e LYDIA
MASAKO FERREIRA
Trabalho 55
Título: CUIDADO COM A PELE DO RECÉM-NASCIDO: CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autores: RENATA CÁSSIA
Relação de Trabalhos – Sumário
Trabalho 53
Título: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE FASCÍÍTE NECROSANTE: REVISÃO DE
LITERATURA
Autores: JÚLIA GIFONI MACHADO, FERNANDA ARAÚJO GOMES, EUZELI DA SILVA BRANDÃO e CLAUDIA LABRIOLA DE
MEDEIROS MARTINS
Trabalho 18
Título: CUIDADOS EM FERIDAS E CURATIVOS: ENSINO PARA ENFERMEIROS (1916-1949)
Autores: RICARDO QUINTÃO VIEIRA, THAIS NAYARA DIAS, URIAS MENDES DE AQUINO, RENATO PINHEIRO
FERNANDES e ERNARDETE CRISTINA DA SILVA SANCHEZ
Trabalho 04
Título: CUSTO-BENEFÍCIO DO TRATAMENTO DA ÚLCERA VENOSA COM BOTA DE UNNA VERSUS TRATAMENTO
CONVENCIONAL: ESTUDO RANDOMIZADO
Autores: GERALDO MAGELA SALOMÃO, NUBIA FERREIRA ALVES, MARCIAL ALEXANDRE PEREIRA e LYDIA MASAKO
FERREIRA
Trabalho 76
Título: DACC – NOVA ALTERNATIVA NO CONTROLE MICROBIANO DE FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO
Autores: ELAINE ALBOLEDO MONTEIRO e CLODINE PEPES
Trabalho 50
Título: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CLIENTES COM DERMATOSES IMUNOBOLHOSAS
Autores: EUZELI DA SIILVA BRANDÃO, IRACI DOS SANTOS, REGINA SERRÃO LANZILLOTTI e MÔNICA ANTAR GAMBA
Trabalho 33
Título: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES PORTADORES DE
FERIDAS CRÔNICAS
Autores: VALERIA APARECIDA MASSON, VIRGINIA VOLPATO e NATALIA GONÇALVES
Trabalho 35
Título: EVOLUÇÃO CICATRICIAL DE ULCERAS VENOSAS COM APLICAÇÃO DA BOTA DE UNNA: ESTUDO DE CASO
Autores: DENISE VIVIANE DELCASTILO, LEILIANE CONCEIÇÃO PINTO MOITA e ANDREIA DE OLIVEIRA PINHEIRO
RIBEIRO
Trabalho 38
Título: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDA OPERATÓRIA COM COMPLICAÇÕES PÓS VULVECTOMIA RADICAL:
RELATO DE CASO
Autores: LILIAN MARA QUIROZ, NATALIA HIEMISCH RIBEIRO, GILIANE DA SILVA OLIVEIRA e CARLA ANGELINI SILVA
Trabalho 07
Título: GERENCIAMENTO DE DOR NO MANEJO DE FERIDAS ASSOCIADO COM A UTILIZAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS EM CURATIVOS QUE PROPORCIONAM MENORES ÍNDICES DE ALGIA
Autores: MICHELE NAVARRO FLORES
Trabalho 112
Título: IMPLANTAÇÃO DA ESCALA ELPO NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES CIRÚRGICOS
Autores: BENTA ERICA ALEXANDRA MIRANDA DE SOUZA SILVA, ANA CAROLINA DE MORAIS REGO PALMIERI, CAMILLA
DO ROSÁRIO NICOLINO CHIORINO e MAITA MUNHOZ MARQUES LEAL
Trabalho 113
Título: IMPORTÂNCIA DO EXSUDATO PARA A CICATRIZAÇÃO DA FERIDA
Autores: CLARISSI ALMEIDA MARQUES e DAGMAR ELAINE KAISER
Trabalho 40
Título: INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM VOLTADA PARA A PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: UMA QUESTÃO
DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Autores: ANA CAROLINA MARQUES DOS SANTOS, BLANGE FERREIRA MACHADO, CINTIA SANTOS CANTALICE e
ELIZANIA MACIEL DA SILVA TINOCO
Relação de Trabalhos – Sumário
Trabalho 87
Título: INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO: ESTUDO DESCRITIVO-
EXPLORATÓRIO
Autores: SAMYA RAQUEL SOARES DIAS, VANESSA CAVALCANTE OLIVEIRA e CRISTIANE BORGES DE MOURA RABELO
Trabalho 29
Título: LESÕES MAMILARES E ALEITAMENTO MATERNO: COORTE DE NASCIMENTOS NO SUL DO BRASIL
Autores: DÉBORA FERNANDA VICENTINI BAUER, ROSANGELA APARECIDA PIMENTA FERRARI e ALEXANDRINA MACIEL
CARDELLI
Trabalho 05
Título: MANUAL EDUCATIVO PARA MILITARES: PREVENINDO E TRATANDO O PÉ DE TRINCHEIRA
Autores: GERALDO MAGELA SALOMÃO, BRUNO MENDES, LYDIA MASAKO FERREIRA e FERNANDA AUGUSTA
MARQUES PINHEIRO
Trabalho 22
Título: O ADOLESCENTE COM DOENÇA CRÔNICA DE PELE SENDO-COM-OS-OUTROS: VIVÊNCIAS EM E PARA ALÉM
DE UM ACAMPAMENTO EDUCATIVO
Autores: CAMILA DE SOUZA COSTA e LUCIANA DE LIONE MELO
Trabalho 66
Título: O CUIDADO DA ENFERMEIRA A PORTADORES DE ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS
Autores: LUCIVALDA BARBOSA SANTOS e EDNIR ASSIS SOUZA
Trabalho 02
Título: O IMPACTO DO USO DE HIDROFIBRA COM PRATA NA RESOLUTIVIDADE DA CICATRIZAÇÃO DO GRANDE
QUEIMADO
Autores: VLA•DIA TELES MOREIRA, GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR, SILVANIA MENDONÇA ALENCAR ARARIPE e
MARIA EDILENE NUNES FERNANDES
Trabalho 08
Título: O PAPEL DO ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA PREVENÇÃO E NA DETECÇÃO PRECOCE
DA HANSENÍASE
Autores: ERICA CAMARGO DE OLIVEIRA EBERT
Trabalho 101
Título: O PAPEL DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DERMATOLÓGICA NA ASSISTÊNCIA AO
PACIENTE SUBMETIDO AO TCTH ALOGÊNICO COM DECH AGUDA
Autores: BRUNA PEDRO, BRUNA LETÍCIA DA SILVA SANTOS GERALDO, MIRIAM NASCIMENTO DE SOUZA e LINA
MONETTA DA SILVA
Trabalho 34
Título: ÓLEO OZONIZADO NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS HANSENÍCAS: ESTUDO DE CASO
Autores: MARCIA ALVES ELISEI GUIMARAES, LEILIANE CONCEIÇÃOO PINTO MOITA, ANDREIA DE OLIVEIRA PINHEIRO
RIBEIRO e MARIA DA CONCEIÇÃO CAVALCANTE FARIAS
Trabalho 99
Título: OS EFEITOS DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA FREQUÊNCIA, ASSOCIADO AO USO DA PAPAÍNA 2% NA
CICATRIZAÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: JOSE ANTONIO GONÇALVES SILVA, CRISTIANE ARAÚJO MAMUJON e DANIELE MAXIMO PEZANI
Trabalho 96
Título: PERFIL DAS LESÕES DE PELE EM USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ATENDIDOS NO CAPS AD
CEILÂNDIA- BRASÍLIA
Autores: SAMANTHA FERREIRA DA COSTA MOREIRA
Trabalho 17
Título: PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA
Autores: CAMILA BARROS MACHADO, VLA•DIA TELES MOREIRA, GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR , MARCIA VITAL
DA ROCHA e LUISA ARYADNA FEITOSA FREIRE
Relação de Trabalhos – Sumário
Trabalho 80
Título: PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA POR RECURSO FÍSICO INDIVIDUAL: REVISÃO DE LITERATURA
Autores: JULIA ARAUJO DE ANDRADE LIMA, MARISTELA BELLETTI MUTT URASAKI e HELENE MARIKO UENO
Trabalho 32
Título: SABERES E PRÁTICAS ACERCA DO USO DA PAPAÍNA EM FERIDAS POR RESIDENTES DE ENFERMAGEM DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Autores: NATHALIA NUNES GOMES, GRAZIELLE REZENDE DA SILVA DOS SANTOS, BIANCA RIBEIRO PORTO DE
ANDRADE e RUTE DE OLIVEIRA ALMEIDA
Trabalho 108
Título: SENSIBILIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAFEM PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO RELATO DE
EXPERIENCIA
Autores: VERÔNICA ELIS ARAÚJO REZENDE, ADRIANA JORGE BRANDÃO, ROXANA MESQUITA DE OLIVEIRA TEIXEIRA
SIQUEIRA e MARIA DO SOCORRO REGO DE AMORIM
Trabalho 102
Título: TERAPIA TÓPICA DE ÚLCERA VASCULOGÊNICA: RELATO DE CASO
Autores: JOÃO VICTOR BERNARDI BRAGIOLA e NADIA ANTONIA APARECIDA POLETTI
Trabalho 48
Título: TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DE CELULITE INFECTADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE A
METICILNA: REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores: RODRIGO GALVÃO BUENO GARDONA, BEATRIZ CASTRO REIS e MARGARIDA MARIA DE CARVALHO RESENDE
Trabalho 21
Título: TRATAMENTO DA ENXERTIA DE PELE E ROTAÇÃO DE RETALHO MIOCUTÂNEO NO PÓS OPERATORIO TARDIO
DE UM SARCOMA DE PARTES MOLES: ESTUDO DE CASO
Autores: LILIAN MARA QUIROZ, CARLA ANGELINI SILVA, ELISANGELA CAETANO DE OLIVEIRA e NATSLIA HIEMISCH
RIBEIRO
Trabalho 109
Título: TRATAMENTO DE DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA EM LESÃO POR PRESSÃO COM ÁCIDO
HIALURÔNICO-RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: ANDRÉA P DA S DULTRA
Trabalho 25
Título: TRATAMENTO DE LESÃO EM PÉ DIABÉTICO: USO DA PAPAÍNA E POLIHEXANIDA BETAÍNA - DESCRITORES: PÉ
DIABÉTICO, LESÃO, TRATAMENTO
Autores: JULIANNE MELO DOS SANTOS MELQUIADES, VERONICA DEOLINDA DA SILVA, LAURA SORAYA SILVA PAES e
ANNA KARINA LUSTOSA COELHO
Trabalho 68
Título: TRATAMENTO DE ÚLCERA ARTERIAL COM ESPUMA DE POLIURETANO COM BASE ESTRATIFICADA DE
HIDROGEL E PHMB SOLUÇÃO - RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: ANDRÉA P. DA S. DULTRA
Trabalho 113
Título: TREINAMENTO ON-LINE SOBRE PREVENÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO PARA ENFERMEIROS
Autores: JUSCILYNNE BARROS DA COSTA AROLDI e HELOISA HELENA CIQUETO PERES
Trabalho 95
Título: USO DA METODOLOGIA DE BATES JANSEN NA AVALIAÇÃO CICATRICIAL DE ÚLCERAS DIABÉTICAS: PRIMEIRAS
IMPRESSÕES
Autores: ONSLI DOS SANTOS ALMEIDA, ROSE ANA RIOS DAVID, ANA PAULA FERNANDES e ANA KARINA LIMA ALVES
CERDEIRA
Relação de Trabalhos – Sumário
Trabalho 88
Título: USO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM FERIDA TRAUMÁTICA COMPLEXA
Autores: DIEGO BONIL DE ALMEIDA, SCHAIENNA FERMOSELLI, JULIO CESAR BERNARDES e NADIA ANTONIA
APARECIDA POLETTI
Trabalho 16
Título: USO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: RELATO DE CASO
Autores: BIANCA REGINA FILADELFO FILETO, ALEXANDRA PASCHOALINO e CLAUDIA DE LIMA WITZEL
Trabalho 89
Título: USO DE PHMB E TELA NÃO ADERENTE COM SILICONE NO TRATAMENTO DE QUEIMADURA ABRASIVA
Autores: JULIO CESAR BERNARDES, DIEGO BONIL DE ALMEIDA, MILENE MENDONÇA GOES e NADIA ANTONIA
APARECIDA POLETTI
Trabalho 65
Título: USO DE SUBSTANCIAS OFF LABEL NA HIGIENE PODAL
Autores: RUI DE ANDRADE DAMMENHAIN
Trabalho 20
Título: UTILIZAÇÃO DE POLIHEXAMETILENO-BIGUANIDA (PHMB) GEL ASSOCIADO À APLICAÇÃO DE
MICROCORRENTES NO TRATAMENTO DE ÚLCERA MISTA
Autores: ALINE PICOLOTTO e PATRICIA DE GASPERI
Relação de Trabalhos
Resumos
TRABALHO 01
ATUALIZAÇÕES SOBRE O USO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS NO
TRATAMENTO DE FERIDAS
PRYSCILLA SARA VIEIRA COSTA 1, BRUNA LAIS AMORIN 1,
GABRIELA RAISSA EVANGELISTA RIBEIRO DA SILVA 1,
MARILENE NEVES DA SILVA 2
INTRODUÇÃO: Óleos de origem vegetal são amplamente utilizados em feridas, principalmente em
países da América Latina. A maioria dos estudos que abordam o tema ácidos graxos essenciais
(AGE) e cicatrização foram realizados na América do Sul, destacando-se o Brasil. OBJETIVO:
Identificar as produções científicas disponíveis em âmbito nacional para a utilização de AGE no
tratamento de feridas e descrever os efeitos da sua ação no processo de cicatrização.
METODOLOGIA: Revisão bibliográfica de caráter qualitativo descritivo de literatura indexada
nas bases de dados Lilacs e SciElo. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e
dezembro de 2015, com os descritores de assuntos: ácidos graxos essenciais, ácido linoleico e
cicatrização e a delimitação do período de busca de 2005 a 2015. A amostra constitui-se de 21
artigos, sendo, a maioria realizada em modelos animais e utilizando diferentes composições de
ácidos graxos. RESULTADOS: Os resultados apontam que estudos clínicos ainda são
escassos. Diante da escassez de estudos clínicos randomizados controlados em humanos não se
pode generalizar, na prática clínica, que os ácidos graxos essenciais influenciam o processo de
cicatrização positivamente ou possuem ação antimicrobiana. DISCUSSÃO: Diante da busca de
artigos nacionais nas bases de dados selecionadas, percebe-se a escassez de estudos publicados
que utilizaram AGE no tratamento de feridas. Dada à natureza do tema investigado, do ponto de
vista ético, a recomendação do uso ou não de um determinado produto no tratamento de feridas
deve ser baseado em referencial teórico, não mais usado empiricamente e para isso estudos
experimentais são fundamentais. CONCLUSÃO: O uso de AGE no tratamento de feridas, embora
largamente difundido no Brasil, é controverso. A maioria dos estudos ainda se refere a uso em
animais e publicações relevantes ainda são escassas. Para a Enfermagem estes achados
representam um alerta para a necessidade da prática baseada em evidência.
Descritores: Ácidos Graxos Essenciais; Ácido Linoleico; Cicatrização
REFERENCIAS
Ferreira, AMF et al. Utilização de ácidos graxos no tratamento de feridas: uma revisão integrativa
de literatura nacional. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(3): 752-60. Hatanaka E, Curi R. Ácidos
graxos e cicatrização: uma revisão. Rev Bras Farmacol. 2007; 88(2): 53-8. Manhezi, AC. et al.
Utilização de ácidos graxos essenciais no tratamento de feridas. Revista Brasileira de
Enfermagem, 2008;61(5), 620-628.
TRABALHO 02
RELATO SOBRE UTILIZAÇÃO DE HIDROFIBRA COM PRATA COMO
RECURSO ADJUVANTE NO TRATAMENTO DE QUEIMADURA EM CRIANÇA.
LUISA ARYADNA FEITOSA FREIRE
VLÁDIA TELES MOREIRA
GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR
SILVANIA MENDONÇA ALENCAR ARARIPE
MARIA EDILENE NUNES FERNANDES
INTRODUÇÃO: As queimaduras são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por
agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos, caracteriza-se por lesão tecidual resultado da
ação direta ou indireta do calor sobre o organismo humano. Dentre as situações que oferecem
maiores riscos para acidentes por queimaduras em crianças estão: a manipulação de líquidos
superaquecidos, produtos químicos e/ou inflamáveis, metais aquecidos, o uso de fogões
improvisados na presença de criança , manipulação de panelas no fogão, cabo de panela para
fora do fogão, tomadas elétricas, bombas festivas e fios desencapados ao alcance de crianças4.
De acordo com a quantidade de tecido atingido e a profundidade da lesão a queimadura pode ser
classificada em primeiro grau, segundo grau e terceiro grau1. Dependendo da gravidade da
situação e a complexidade da queimadura, o tratamento pode traduzir-se em hospitalizações por
vezes prolongadas, com isso o paciente fica privado de seu convívio familiar e de suas interações
sociais, além de dor física causada pela mesma. Procedimentos inerentes ao processo de
recuperação, como mudanças de curativos são reconhecidos como particularmente dolorosos,
mesmo com a utilização de sedativos, como também o transporte desses pacientes de uma
unidade para outra, interferem na estabilidade hemodinâmica do paciente .OBJETIVO:relatar
experiência sobre utilização de uma cobertura a base de hidrofibra impregnada com prata como
recurso adjuvante no cuidado de enfermagem á criança com queimadura.METODOLOGIA: trata-
se de um relato de caso com informações obtidas por meio de revisão do prontuário e da
literatura, entrevista com familiar do paciente, registro fotográfico do método de tratamento ao qual
o paciente foi submetido, atendendo aos aspectos éticos da pesquisa descritas na Resolução
466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) sob parecer Nº849116/14. Lactente, sexo
masculino, cor parda, com 60% de superfície corpórea queimada (SCQ) em face, tórax, membros
superiores e inferiores por liquido inflamável sendo considerada de acordo com suas
características, lesão de segundo grau. O tratamento teve duração de 15dias, totalizando duas
trocas de curativos com hidrofibra com prata, onde no primeiro curativo, foram utilizadas 12 placas
de tamanho 10×10 cm e na segunda troca, utilizadas mais 2 placas de tamanho 10×10 cm,
perfazendo um total de 14 placas, em dois procedimentos de troca de curativos. O primeiro
procedimento ocorreu em 14.07.2015, no qual foram aplicadas 12 placas no tamanho 10×10 cm,
conforme disponibilização das áreas lesadas. No dia 21.07.2015 as lesões foram reavaliadas, à
medida que ocorria a epitelizacão das áreas, as placas desprendiam-se e eram removidas
facilmente por recorte, sendo neste segundo procedimento mantido as placas que não
desprenderam e acrescidas 02 placas de hidrofibra com prata na área da face que não se
encontrava epitelizada. Em 30.07.2015, paciente apresentou completa cicatrização da superfície
corporal queimada.
TRABALHO 02
DISCUSSÃO: O paciente encontrava-se internado na unidade de terapia pediátrica com
queimaduras de segundo grau, sem necrose e era transferido, em dias alternados, para o centro
de tratamento de queimado, localizado no 7º andar, para realizar banhos anestésicos e trocas de
curativos convencional, como uso de bandagens embebidas em sulfadiazina de prata a 1% ,
devido saturação precoce das coberturas secundárias. Durante o transporte paciente apresentava
instabilidade na hemodinâmica.No intuito de reduzir a problemática citada em relação à
terapêutica convencional e bem como evitar complicações no quadro clinico durante o transporte,
, elegemos o uso da hidrofibra com prata, por proporcionar um menor número de troca de
cobertura e consequentemente menor manipulação do lactente,, por manter o exsudato
verticalmente na fibra, evitando maceração das bordas.Além disso uso em criança é viável,pois a
cobertura é composta de carboximetilcelulose sódica e 1,2% de prata iônica distribuída ao longo
de toda placa3. Deste modo proporciona-se uma concentração maior de prata em contato com os
microorganismos, capaz de obter atividade bactericida e bacteriostática eficaz, sem causar efeitos
tóxicos aos fibroblastos. A ação hidrofílica da placa confere capacidade de reter umidade,
garantindo a absorção e retenção do exsudato, impedindo a evasão de líquidos e risco de
maceração em área circundantes da ferida.Optamos o uso da hidrofibra com prata na perspectiva
de otimizar a sistematização da assistência de enfermagem e proporcionar ao paciente um
tratamento efetivo com redução de internação e transtornos causados durante as trocas de
bandagens CONCLUSÃO: As lesões apresentam boas respostas com o método tradicional, porém
necessita de trocas diárias, aumento da dor e, consequentemente, interfere na transferência do
paciente entre unidade intra-hospitalar, favorecendo a instabilidade clínica hemodinâmica do
paciente. Dessa forma o uso de coberturas de hidrofibra com prata, diminuiu as trocas diárias, o
que torna economicamente viável esta modalidade terapêutica, uma maior efetividade no processo
de cicatrização e restabelecimento da integridade da pele em menor tempo consequentemente,
menor exposição do paciente favorecendo os cuidados de enfermagem. Limitação reconhecida
em nosso relato, à utilização da hidrofibra com prata apenas nas lesões de primeiro e segundo
graus.
REFERÊNCIAS: 1. Garcia AP V, Souza JÁ, AraujoEJ, FeijóR,PereimaMJL.Análise do método
clinico no diagnóstico diferencial entre queimaduras de espessura parcial e total. Ver Bras
Queimaduras. 2011;10(2):42-9; 2. Pereima MJL. Particularidades das queimaduras em crianças.
Disponivel em http//www.liat.ufsc/aquivo1.pdf; 3.Caruso DM,ForsterKN,HermansMH,Rick C.
hidrofibra com prata in ManagmentofPartialthincknessburns: ResultsofclinicalTrial. J
BurncareRehabil 2004.25(1) :89-97; 4.VENDRUSCULO,TM,BALIEIRO,CBR et al. Queimaduras
em ambiente doméstico: características e circunstâncias do acidente. Rev. Latino-Am.
Enfermagem 18(3):[08 telas] mai-jun 2010 disponível em: www.eerp.usp.br/rlae.Acesso 02 de
dezembro 2015.
DESCRITORES: Queimaduras, Curativos, Equipe de Enfermagem. Mestre em Enfermagem, Pós-
Graduanda em Enf. Em Dermatologia, Enfermeira da UTI-IJF, aryadna.feitosa@gmail.com Mestre
em Enfermagem, Pós-Graduanda em Enf. Em Dermatologia, Enfermeira/Docente UTI-Unifor/ IJF,
vladiateles@hotmail.com Mestranda em Enfermagem, Pós-Graduanda em Enf. Em Dermatologia,
Enfermeira do CTQ-IJF, gilkaalbuquerque@yahoo.com Enfermeira Estomaterapeuta (ET),
Coordenadora da CITRAFE-IJF, silvaniamendoca@yahoo.com.br Enfermeira Pós-Graduanda em
Enf. Em Dermatologia, Membro da CITRAFE/EMERGÊNCIA –IJF, edilenenf@yhoo.com.br
TRABALHO 03
CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM ALGORITMO PARA TRATAMENTO DE FERIDA
UTILIZANDO FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS
GERALDO MAGELA SALOMÉ,
JOSÉ CARLOS BUENO,
FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO,
LYDIA MASAKO FERREIRA.
Introdução: A adoção de instrumentos de medidas, escalas, algoritmos, protocolos e diretrizes clínicas
auxiliam os profissionais de saúde a avaliar o risco, formular o diagnóstico, escolher a dosagem e tipo de
planta medicinal ou fitoterápico e medicação adequada para o tratamento, determinar o plano de cuidados,
incluindo condutas preventivas. Além das escalas de avaliação, outra tecnologia que contribui para o
gerenciamento do cuidado ao paciente são os algoritmos que constituem uma sequência finita de
instruções bem definidas que podem ser realizadas sistematicamente. No âmbito da saúde, os algoritmos
são instrumentos simples, diretos e de fácil acesso, além de serem ferramentas primordiais ao
gerenciamento da qualidade, destacando-se como importante meio na organização de processos. Esses
instrumentos conferem uma visão completa do processo de cuidado e são como mapas, servindo de guia
para a tomada de decisões, especialmente quando essas são complexas (HESS, 2013; JELINEK, et al.,
2013).Objetivo: construir e validar um algoritmo para tratamento de ferida com plantas medicinais. Método:
Estudo transversal, descritivo. Para construção do algoritmo, foi realizada revisão junto às bases de dados
das Ciências da Saúde dos últimos 10 anos, utilizando como descritores: medicina herbaria, algoritmos,
protocolos, suplementos nutricionais, cicatrização. A avaliação do algoritmo foi realizada por 106
participantes, sendo estes, enfermeiros. A coleta de dados foi executada após o projeto de pesquisa ser
aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia
Coutinho, sob o parecer nº873593. A consistência interna do algoritmo foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de
Cronbach e os testes utilizados foram o Qui-quadrado, Qui-quadrado de independência e o teste de
Friedman. Resultados: a maioria dos participantes da pesquisa era do gênero feminino, o tempo de
formação na área da maior parte era de 11 a 19 anos, sendo que 34% declararam possuir doutorado.
Cento e dois (96,2%) dos juízes opinaram favoravelmente quanto à capacidade do algoritmo em apoiar o
profissional na tomada de decisão na escolha do curativo. Todas as questões apresentadas no algoritmo
contribuem favoravelmente para a consistência interna do instrumento, uma vez que o resultado foi de
0,959, considerado pelo teste estatístico como excelente. Relacionado à classificação das características e
dos conteúdos apresentados no algoritmo. Verifica-se valor máximo para Ótimo, com 89 (84 %) respostas
para a descrição do tipo de exsudato; 80 juízes responderam Ótimo (75,5%) para os quesitos:
apresentação gráfica e sequência do algoritmo; 72 (67,9%) assinalaram Ótimo para a facilidade de leitura e
75 (70,8%) respostas de Ótimo para as sugestões de produtos a serem usados nos curativos. No conceito
Bom, o maior valor foi de 25 (23,6%) respostas quanto à facilidade de leitura e 22 (20,8%) para a
apresentação gráfica. Na avaliação Regular, o maior número foi de 11 (10,4%) respostas para o item
facilidade de leitura e 8 (7,5%) para a descrição dos tipos de plantas indicadas para os curativos. Houve
apenas duas questões avaliadas como Ruim, sendo 02 (3,8%) sobre a descrição da técnica de limpeza por
esfregaço para o tecido desvitalizado; 02 (3,8%) juízes também responderam como Ruim quanto à
descrição do quadro de suplemento alimentar. Todas as questões apresentaram significância estatística
(0,001). Conclusão: o algoritmo na versão validada mostrou confiabilidade para avaliação, limpeza da
ferida e proposta terapêutica com fitoterápicos e plantas medicinais e suplemento alimentar através de
suco verde.
Descritores: Medicina Herbária; Algoritmos; Protocolos
Referências: Hess CT. Processes Workflows Drive Documentation Compliance. Advances in Skin &
Wound Care. 2013; 26(10): 480-87. Jelinek HF, Michaei P, Thomas W. Adigital assessment and
documentation tool evaluated for daily podiatric wound practice. Wounds. 2013; 25(1):1-6.
TRABALHO 04
CUSTO-BENEFÍCIO DO TRATAMENTO DA ÚLCERA VENOSA COM BOTA DE UNNA VERSUS
TRATAMENTO CONVENCIONAL: ESTUDO RANDOMIZADO
GERALDO MAGELA SALOMÉ, NÚBIA FERREIRA ALVES,
MARCIAL ALEXANDRE PEREIRA, LYDIA MASAKO FERREIRA
Introdução: A insuficiência venosa crônica é definida como uma anormalidade do funcionamento
do sistema venoso, causada por uma incompetência valvular associada ou não à obstrução do
fluxo venoso. Pode afetar o sistema venoso superficial, o sistema venoso profundo ou ambos,
podendo ser resultado de um distúrbio congênito ou adquirido. Dentre os fatores de risco, podem
ser citados: idade, sexo, histórico familiar, obesidade, gravidez, ortostatismo estático e
sedentarismo. O quadro clínico é caracterizado por edema, varizes, coroa flebostática ou ankle
fare, lipodermatoesclerose, atrofia branca, hiperpigmentação ou dermatite ocre, celulite ou
erisipela, eczema ou dermatite de estase e a úlcera, como expressão máxima dessa doença.
ABBADE, LASTÓRIA, 2006; ABBADE, LASTÓRIA, ROLLO, 2011; SALOMÉ, ALMEIDA,
FERREIRA, 2016). Objetivo: Avaliar o custo-efetividade do tratamento da úlcera venosa através
do tratamento por Bota de Unna versus curativo primário sem Bota de Unna. Método: A amostra
foi composta por 60 pacientes, sendo que 30 pacientes foram tratados com Bota de Unna e 30
pacientes tratados com curativo primário e sem Bota de Unna. O estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética em pesquisa da Faculdade de Ciências de Saúde Dr. José Antônio Garcia Coutinho, sob
o parecer número: 534.977. Para a avaliação e realização dos curativos Foi utilizada a Escala
Pressure Ulcer Scale for Healing, Escala visual analógica de dor, calculo dos materiais utilizados e
as horas gastas pelos profissionais. Os pacientes foram randomizados por processo de envelopes
selados e opacos, os quais ficaram guardados na central de randomização. Um indivíduo
independente gerou uma sequência de números randômicos, colocando-se um a um nos
envelopes selados. Os pacientes foram sorteados de forma consecutiva, por meio da retirada do
envelope e foi feita sua alocação em um dos grupos (Tratamento com Bota de Unna e tratamento
com curativo primário sem terapia compressiva). Os dados coletados foram organizados em um
banco de dados (Microsoft Excel) e analisados no programa Statistical Package for the Social
Sciences (SPSS) versão 15.0. Os testes utilizados foram: Teste Qui-quadrado e Teste de
Fridman. O nível de significância foi estabelecido em 5% (P < 0,05).
TRABALHO 04
Resultados: A média de idade dos pacientes tratados com Bota de unna foi 60,4 anos e média de
64,5 anos para pacientes tratados com curativo primário sem terapia compressiva. A maior parte
dos pacientes de ambos os grupos era de cor branca, gênero feminino; eram alfabetizados,
aposentados e fumantes. A média da troca do curativo dos pacientes tratados com a Bota de unna
durante o tratamento foi 22,10, para os pacientes tratados com curativo primário sem terapia
compressiva, foi 24,90. Relacionado ao escore médio da Escala Visual Analógica de dor, no início
da pesquisa, nos pacientes tratados com terapia compressiva por Bota de Unna 8,13(intensa),
com 4 meses de tratamento a média foi 01,33 e com 6 meses a media foi de 00,03. Com relação
aos pacientes tratados com curativo primário e sem Bota de Unna no inicio do tratamento a media
foi de 8,18(intensa), com 4 meses de tratamento a média foi 07,50 e com 6 meses a media foi de
07,43. Relacionado à evolução da cicatrização da úlcera venosa, utilizando a Escala Pressure
Ulcer Scale for Healing para avaliar o processo de cicatrização, sendo que no início do estudo, em
ambos os grupos, a maioria das lesões mensuravam maior que 24 cm2. Com dois meses, nos
pacientes tratados com terapia compressiva por Bota de Unna 10 (33,3%) das lesões
mensuravam entre 4,1 a 8,0cm2. E com 4 meses de tratamento 8(26,70%) das úlcera estava
cicatrizadas e 9(30%) mensurava entre 1,1 a 2,0cm2 e com 6 meses de tratamento 28(93,30%) as
úlceras estava cicatrizadas e 2(6,70%) mensurava entre 0,3 a 0,6cm2. Quanto aos pacientes
tratados com curativo primário sem terapia compressiva 16(53,30%) as úlceras mensuravam mais
de 24cm2 e 12(40%) mensurava entre 12,10% a 24 cm2. E com 4 meses de tratamento
14(46,70%) as úlceras mensuravam mais de 24cm2 e 10(33,30%) as úlcera mensurava entre
12,10% a 24 cm2 e com 6 meses de tratamento 14(46,70%) das úlcera mensurava entre 12,10%
a 24 cm2e nenhuma úlcera cicatrizou durante o estudo. Com relação ao custo do tratamento, nos
pacientes com úlcera venosa tratados por terapia compressiva por Bota de unna, o custo médio
total do tratamento por paciente foi 1.478,10 reais. No que se refere aos pacientes que foram
tratados com curativo primário sem terapia compressiva, o custo foi de 1.796,50 reais. Conclusão:
Nos pacientes que foram tratados com a Bota de Unna, o custo do tratamento foi menor em
comparação ao custo com os pacientes tratados com curativo primário sem Bota de Unna. Após
quatro meses de tratamento com Bota de Unna, os pacientes relataram alívio da dor e, com seis
meses, os pacientes não se queixaram mais de dor. Também com dois meses de tratamento com
a Bota de Unna, a maioria das úlceras apresentou uma diminuição do diâmetro e com seis meses,
93,3% estavam cicatrizadas. Para os pacientes tratados com curativo primário sem Bota de Unna,
nenhuma úlcera cicatrizou, não houve melhora da dor e o custo foi maior.
Descritores: Úlcera Varicosa; Análise Custo-Benefício, Úlcera de perna.
Referencias : Abbade LPF, Lastória S. Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
venosa. Anais BrasDermatol 2006; 81(6): 509-22. Abbade LPF, Lastória S, Rollo H de A
Venousulcer: clinical characteristics and risk factors. Int. J. Dermatol. 2011;50(4):405-11. Salomé
GM, Almeida AS, Ferreira LM. Ankle Brachial Index and Foot Ulcer Etiology. Advances in Skin &
Wound Care.2016; 29(3):104-5.
TRABALHO 05
MANUAL EDUCATIVO PARA MILITARES:
PREVENINDO E TRATANDO O PÉ DE TRINCHEIRA
GERALDO MAGELA SALOMÉ, BRUNO MENDES
FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO
LYDIA MASAKO FERREIRA.
Introdução: O pé de trincheira ou pé-de-imersão é uma afecção dos pés quando estes estão por
longo período expostos à água. Era muito comum nas trincheiras de guerra durante a primeira
guerra mundial e resulta da exposição prolongada dos tecidos ao frio, sem o congelamento
destes, e, acontece quando um pé permanece úmido, envolto em meias ou botas durante vários
dias. O pé torna-se pálido, úmido, sem pulso, frio, com a circulação diminuída e, às vezes, com
tegumento macerado. Se o pé de trincheira ou pé-de-imersão não for tratado, pode levar a um
quadro infeccioso e lesões cutâneas limitantes. Apesar de não ser um problema exclusivo de
militares é muito comum entre os soldados, principalmente durante os meses do inverno, devido
ao longo período que ficam com os pés molhados durante as atividades inerentes à profissão(1,2,3).
A prevenção e o tratamento do pé de trincheira requerem dos profissionais conhecimentos
técnicos e científicos, que devem ser baseados em novos recursos, tecnologias, baixo custo,
maior eficácia e efetividade. O material educativo impresso como meio de informação tem sido
utilizado para melhorar o conhecimento, satisfação, aderência ao tratamento e o autocuidado de
pacientes, proporcionando o processo de ensino-aprendizagem por meio de interações entre o
profissional (locutor) e o paciente (leitor)(4). Objetivo: Construir, validar um manual educativo para
militares, sobre a prevenção e o tratamento do pé de trincheira. Método: Estudo prospectivo,
descritivo e observacional. Para elaboração do manual foi realizado uma revisão junto às bases de
dados das Ciências da Saúde, como a Biblioteca Cochrane, SCIELO, LILACS, MEDLINE, INI e o
CINAHL, além de consultas bibliográficas em livros e teses da área dos últimos 10 anos, utilizando
como descritores: feridas agudas, úlcera, prevenção, pé de imersão e pé de trincheira. Para
seleção das publicações a serem incluídas na revisão, adotou-se como critérios de inclusão:
apenas estudos primários que tivessem ligação direta a temática; estar disponível na integra e
sem delimitação temporal proposta, pois a intenção era compilar todos os estudos que
atendessem aos critérios estabelecidos. Foram excluídos: capítulos de livros, teses, dissertações,
monografias, relatórios técnicos, trabalhos de referência e artigos que após leitura do resumo, não
convergiam com o objeto de estudo proposto, além das publicações que se repetiram nas bases
de dados e biblioteca virtual. Para validação do manual, os juízes foram contatados, através de e-
mail, 125 profissionais, sendo 100 médicos e 25 enfermeiros, dos quais 12 médicos e 11
enfermeiros responderam ao questionário, validando o instrumento. Os Critérios de Inclusão dos
Avaliadores forma: profissionais portadores de certificado de curso de graduação em medicina ou
enfermagem, sendo profissionais militares do Exército Brasileiro, incorporados a partir do ano de
2011, com e-mails cadastrados no Departamento Geral de Pessoal. Os Critérios de não Inclusão
dos Avaliadores foram: profissionais incorporados no EB a partir do ano de 2011, com e-mails não
cadastrados no Departamento Geral de Pessoal Os de Critérios de Exclusão dos Avaliadores
foram: profissionais que não responderam e/ou submeteram o questionário da pesquisa no prazo
de (10) dez dias. Os testes utilizados foram o Alfa de Cronbach e o Teste de Ajustamento Qui-
Quadrado.
TRABALHO 05
Resultados: Todas as questões avaliadas do questionário atingiram índice de respostas “ótimo”.
Sendo conteúdo temático (100%), apresentação gráfica (100%); sequência do manual (100%),
clareza e compreensão das informações (91,3%) e desenhos do manual (95,6%). a definição do
pé de trincheira (100%), maior probabilidade dos militares desenvolverem o pé de trincheira
(95,6%), fatores de risco (100%), identificação do pé de trincheira (100% prevenção (100%),
tratamento (95,6% ) e considerações finais (95,6% e 81,82%). Como relação a avaliação do
conteúdo do manual, o teste estatístico considerou como excelente a consistência interna do
manual, com valores do teste de Alfa de Cronbach foi “0,891”. Com relação ao impacto da
exclusão de itens foram favoráveis para a consistência interna do instrumento, considerado pelo
teste estatístico (Alfa de Cronbach) como excelente, onde: o conteúdo temático o valor de 𝛼 foi
0,874; da referente à apresentação gráfica o valor foi 𝛼 = 0,883; da referente à sequência do
manual o valor foi 𝛼 = 0,883; da referente à clareza e compreensão das informações o valor foi 𝛼
= 0,878; da referente aos desenhos o valor foi 𝛼 = 0,908; da referente à definição do pé de
trincheira o valor foi 𝛼 = 0,891; da referente à maior probabilidade dos militares desenvolverem o
pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,877; da referente aos fatores de risco o valor foi 𝛼 = 0,875; da
referente à identificação do pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,882; da referente à prevenção do pé
de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,888; da referente ao tratamento do pé de trincheira o valor foi 𝛼 =
0,869; e, da referente às considerações finais o valor foi 𝛼 = 0,874.Conforme 91,3% dos
avaliadores, o manual é capaz de apoiar os profissionais de saúde na abordagem do pé de
trincheira. Este estudo não deve limitações. Conclusão: Os resultados permitem concluir que o
manual mostrou confiabilidade e eficiência quanto à abordagem geral sobre o pé de trincheira.
Descritores: Manual; Militares; Pé de Trincheira; Pé de Imersão; Prevenção; Tratamento
Referências: Frykberg RG, et al. Role of neuropathy and high hoot pressures in diabetic foot
ulceration. Diabetes Car.1998; 21(10):1714 -19.Ali SA. Dermatoses ocupacionais. 2ª Ed. São
Paulo: Fundacentro, 2009. 412 p.Davis MD. Immersion foot associated with the overuse of ice,
cold water, and fans: a distinctive clinical presentation complicating the syndrome of
erythromelalgia.2013; 69(1):169-71.Hoffmann T, Warrall L. Designing effective written health
education materials: considerations for health prefessionals. Disabil Rehabil. 2004; 26(9): 1166-73.
TRABALHO 06
APLICAÇÃO DE LASER EM LESÕES HANSÊNICAS
MÍRIAN CRISTINA FELIPE LUCENA
ORIENTADOR
PROFESSORA E DOUTORA MARISLEI ESPÍNDULA BRASILEIRO
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium
Leprae, que tem tropismo pela pele e outros nervos periféricos. (1-2). Evolui de maneira Crônica,
podendo apresentar reações e é potencialmente incapacitante, podendo apresentar neuropatias e
úlceras neuropáticas, mas embora curável. O objetivo é descrever o tratamento da radiação do
LASER DE BAIXA POTÊNCIA, aplicada diretamente ao tecido, mostrando a eficácia na
regeneração tecidual e alívio da dor em pacientes com úlcera hasênicas. (3) O método utilizado
consiste em revisão bibliográfica de artigos. Os resultados e discussão evidenciaram que a
radiação laser de baixa potência têm efeitos mais eficazes sobre órgãos e tecidos enfraquecidos,
acelerando a cicatrização, formando o tecido de granulação, proporcionando à atividade
fagocitária, neoformação de vasos e aumento da formação de colágeno. Foi concluído com base
na literatura, que o uso do laser de baixa potência, acelera a cicatrização, melhora o aspecto
macroscópico das lesões bem como na redução da dor do paciente com lesão. (3-4) Mas existe
ainda necessidade de se estudar mais no seu uso para explicar mais detalhes para uso clínico.
Seria de muito valor para o curso de enfermagem, introduzir esse assunto nas disciplinas na
graduação, com também implantar nos serviços públicos.(5)
Referência: 1D. R;AZULAY,L.A; Dermatologia; 6,Ed.Guanabara,2013,p.1133.2 - MALAGUTTI, W:
KAKIHARA, CT; Curativos, Estomia e Dermatologia:
Umaabordagemmultiprofissional.2Ed.SãoPaulo:Martinari,2011,p640.3 XAVIER, E.M; FERREIRA,
J; RANIERO, L.J; BATISTA, JR. X; FREITAS, M.L. L; SOUSA, M; ARISAWA, E.A.L. S;
Cicatrização de feridas decorrentes da hanseníase utilizando laser de baixa intensidade: HCCP.
PI, 2012. 4 XAVIER, E.M; Terapia com laser de baixa intensidade na cicatrização de feridas
hasênicas; São José dos Campos SP, 2011. 5 GONÇALVES, G; GONÇALVES, APADOVANI.
CR; PARIZOTTO, N.A; Promovendo a cicatrização de úlceras hansênicas e não hasênicas com
laserterapia: ensaio clínico em unidades ambulatoriais do SUS, Campinas-SP, 2000.
TRABALHO 07
NOVAS TECNOLOGIAS EM CURATIVOS E O GERENCIAMENTO DE DOR NO
MANEJO DE FERIDAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
MICHELE NAVARRO FLORES
INTRODUÇÃO: Dor é definida pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como
uma experiência sensitiva emocional desagradável relacionada à lesão tecidual ou descrita em tais
termos. Trata-se de uma manifestação subjetiva, que envolve mecanismos físicos, psíquicos e
culturais.(1) A dor em feridas pode ter várias origens como: intervenções cirúrgicas,
desbridamentos, ressecamento e cisalhamento da cobertura, limpeza, etiologia da ferida,
movimento, fricção, isquemia e hipóxia dos tecidos, além de fatores ambientais e psicossociais.
Também há relatos referente a pessoas com feridas crônicas que sofrem com a dor promovida no
momento da troca de curativos, ação que resulta no sofrimento antecipatório e prejuízos diversos.
(2) Os instrumentos para mensurar a dor podem ser unidimensionais ou multidimensionais.
Escalas unidimensionais, destaca-se a Escala Visual Numérica (EVN), graduada de zero a dez, na
qual zero significa ausência de dor e dez, a pior dor imaginável (2).O grau e a duração da dor que
um paciente suporta na trajetória de seu tratamento dependem de fatores como extensão e
localização, estado emocional, nível de ansiedade e de tolerância à dor, experiências anteriores,
cultura e faixa etária (3) Para isto a busca de um curativo com tecnologia capaz de controlar
exsudato sem secar o leito da feridas, agindo como uma barreira aos fatores externos de
contaminação, com remoção atraumática, fornecimento de umidade adequada e permeabilidade
de vapor suficiente para evitar a maceração de bordas, assim como redução da dor durante a
troca do curativo, faz-se necessário como ampliação do conhecimento entre profissionais de
saúde (4).OBJETIVO: Realizar a análise da descrição da intensidade e característica da dor
conforme o tipo de ferida e tecnologias disponíveis que podem contribuir para reduzir o parâmetro
álgico durante troca de curativos. MÉTODO: Foi realizado revisão integrativa de literatura de 42
artigos, nos quais foram selecionados as bibliografias principais para descrição deste, que
ocorreram no período de 2000 a 2016, com apresentação qualitativa e quantitativa, de maneira
descritiva e exploratória. O levantamento bibliográfico foi realizado na BIREME e incluiu os artigos
indexados na base de dados Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), BDENF
(Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil) e SciELO
(Scientific Eletronic Library Online). Foram utilizados os seguintes descritores: lesões de pele,
pain, wound pain, dressing pain, Atraumatic dressing removal, dor, dor em feridas. Foi utilizado a
metodologia PICOD como critério de inclusão ( P - pacientes com feridas, I - avaliação da dor e
avaliação de tipos de feridas, C-comparação entre os resultados dos estudos e produtos
utilizados, O - dor e efeitos adversos de tratamentos para feridas, D-estudos qualitativos,
descritivos, quantitativos). Foram excluídos estudos de lesões de pele que não abordavam
qualitativa ou quantitativamente a característica ou a intensidade da dor. Para nortear a presente
revisão integrativa, formulou-se a seguinte questão: as pesquisas publicadas co-relacionam os
tipos de feridas com a intensidade e característica da dor de acordo com os curativos e técnicas
utilizadas?
TRABALHO 07
RESULTADOS: A frequência de dor nas feridas no período de realização do curativo foi de 75%,
sendo considerada de intensidade moderada para a maioria dos usuários, utilizando a EVN. Em
relação ao tipo e característica da dor nas feridas, durante a troca de curativos tivemos a seguinte
classificação: 13,2% dos pacientes com ulceras diabéticas referiram dor moderada a forte, 17,9%
dos pacientes com ulceras venosas tiveram dor forte e 50% dos pacientes com ulcera arterial
referiram dor forte ou a pior dor imaginável.(2) Já as feridas desenvolvidas por queimaduras os
pacientes descreveram a dor da queimadura como uma coisa terrível e inexplicável, que não
melhora com os medicamentos administrados,. O comportamento dos pacientes durante a
realização dos procedimentos são manifestações de dor que envolvem desde o silêncio até gritos,
choro e súplicas para que o sofrimento seja extinguido. (3) Em relação aos produtos mais
utilizados para ulceras arteriais foram citados o uso de espuma a base de hidropolímeros e
impregnada com prata por conta de seus mecanismo de ação. Para as feridas por queimaduras
dois tipos de pomadas são mais freqüentemente utilizadas nos curativos: Sulfadiazina de Prata ou
Nitro Furazona. Para os pacientes a aplicação da Sulfadiazina de Prata provoca uma sensação de
frescor, já a Nitro Furazona, de ardor.(3) Na busca por tecnologias em curativos foi encontrado em
um artigo referente a descrição da tecnologia em coberturas de espuma chamada por
SMARTPORE, o estudo realizado em 2 pacientes, uma criança de 2 anos, do sexo feminino com
queimadura por ferro elétrico na perna direita e um adulto de 25 anos do sexo masculino com
queimadura por chama de fogo na perna esquerda. Ambos utilizaram a tecnologia SMARTPORE
nos curativos de espuma e tiveram resultados satisfatórios tanto em cicatrização quanto em baixa
sensação de dor durante as trocas dos curativos. A criança apresentava-se tranquila as trocas do
curativos sem necessidade de analgesia suplementar devido a baixa aderência do curativo ao leito
da ferida, sendo menos dolorosa sua retirada e facilitando assim suas trocas necessárias, tendo
epitelização em 24 dias. O paciente adulto teve sua dor avaliada durante o procedimento de troca
do curativo sendo relatada nota 2 na EVN (0-10), no qual apresentou epitelização no 7º dia de
tratamento sem relato de eventos adversos. (4) DISCUSSÃO: O sofrimento prolongado é uma
forma de descrever a dor em feridas crônicas, podendo gerar prejuízos à saúde mental, qualidade
do sono e capacidade de realizar atividades laborais, físicas e sociais.(5) Nota-se diferentes
reações do cuidado oferecido pela equipe dependendo da idade do paciente.(3) Foi identificado
que o curativo de espuma de poliuretano com tecnologia SMARTPORE foi projetada para manter
a hidratação e a gestão de exsudato das feridas. Por ser constituído por três camadas ( proteção,
absorção e contato), a camada de contato com a ferida consiste em microporos ( de 25 a 75
micromêtros) uniformes que ajudam a prevenir que fibroblastos cresçam para dentro do curativo,
fator que mantém o leito da ferida com o tecido de granulação linear sem ocasionar escarificação
ou desbridamento durante a retirada do curativo e promovendo, menos ou ausência de dor, em
suas trocas. (4) CONCLUSÃO:A dor em ulceras de pernas é mais comumente intensa em ulceras
arteriais e as feridas por queimaduras tem relatos de ser a pior dor imaginável, por isso conhecer a
dor do paciente utilizando escalas padronizadas faz-se necessário. Em relação a produtos que
minimizam a dor em curativos, um dos materiais descrito em 2016 foi uso da tecnologia
SMARTPORE em curativos de espuma, que apresentou interessantes resultados referente a
mínima dor após a remoção de curativos, facilitando a troca de maneira menos traumática. A
prática para o gerenciamento de dor é um fator importante para manejo de curativos e
sistematização da linguagem entre profissionais para que não haja perda de parâmetros de
avaliação da dor, agregado a este cuidado é importante a busca por novas tecnologias em
produtos que reduzam as queixas álgicas com o intuito de promover conforto e bem estar,
associado com objetivo de cicatrização de lesões de pele.
TRABALHO 07
CONTRIBUIÇÃO/IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: O presente estudo contribui para o
despertar da necessidade da enfermagem em realizar o gerenciamento da dor nas lesões dos
pacientes e atualização com novas tecnologias disponíveis no mercado.
REFERÊNCIAS: (1).Pedroso RA, Celich KLS. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o cuidar em
enfermagem.Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006; 15(2):270-6. (2) Oliveira PFT, Tatagiba
BSF, Martins MA, Tripple AFV, Pereira LV. Avaliação da dor durante a troca de curativo de úlceras
de perna. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2012; 21(4): 862-9. (3) Rossi LA, Camargo C,
Santos CMNM, Barruffin R de C de P, Carvalho EC de. A dor da queimadura: terrível para quem
sente, estressante para quem cuida. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, 2000; 8 (3):18-
26. (4) Imran FH, Karim R, Maat NH. Managing burn wounds with Smartpore technology
polyurethane foam: two case reports. Journal of Medical Case Reports, 2016; 10:120 (5) Silva LD
da, Pazzos AL. A influência da dor na qualidade de vida do paciente com lesão crônica de pele
Rev . Enferm UERJ 2005; 13:375-81.Key- Words: Dor, lesões de pele, curativos
TRABALHO 08
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E NA DETECÇÃO PRECOCE DA
HANSENÍASE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA.
ERICA CAMARGO DE OLIVEIRA EBERT
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, representa um antigo problema de
saúde pública, não apenas pela quantidade de pessoas que acomete, mas pelas incapacidades
físicas que produz no indivíduo doente. O alto potencial de incapacidade está relacionado à
infiltração do Mycobacterium leprae na célula nervosa, comprometendo a pele e os nervos
periféricos, o que pode ocasionar alteração da sensibilidade das áreas afetadas. 1,2,3 O grau de
imunidade dos indivíduos determina a forma clínica da doenças, que pode ser classificada como
indeterminada, tuberculóide, virchowiana, dimorfa ou neural pura, havendo variações entre as
lesões dermatológicas e neurológicas em cada uma dessas formas.4 Uma grande parte dos
pacientes desenvolvem reações hansênicas ou estados reacionais, que são complicações
inflamatórias agudas classificadas em: reações do tipo 1 e 2, essas reações são definidas pela
resposta imunológica do hospedeiro ao Mycobacterium leprae.4 A reação tipo 1 é caracterizada
pelo surgimento de dor, espessamento dos nervos e principalmente novas lesões na pele, estas
podem apresentar forma de manchas ou placas, presença de infiltrações, alterações de cor e
edema nas lesões já existentes. A reação do tipo 2 apresenta nódulos subcutâneos vermelhos e
dolorosos, febre, dores nas articulações, mal-estar generalizado e a manifestação mais freqüente
é o eritema nodoso hansênico. As reações hansênicas são as principais causas de incapacidades
físicas e deficiências permanentes. 1-4 O diagnóstico tardio é responsável pelas complicações
irreversíveis, no Brasil anualmente são notificados uma média de 47 mil novos casos, dos quais
mais de 20% já apresentam algum grau de incapacidade física instalada. Além de todas as
complicações associadas, a hanseníase ainda é alvo de preconceito social. Objetivos:
conscientizar o enfermeiro da estratégia saúde da família sobre o seu papel na prevenção e
detecção precoce de complicações ocasionadas pela hanseníase e estimular o desenvolvimento
de uma consciência crítico-reflexivo durante as ações de educação em saúde no que diz respeito
à hanseníase.
Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica de 10 a 20 de maio de 2016, utilizando as
seguintes palavras chaves: “enfermeiro”, “hanseníase” e “estratégia saúde da família”. As bases
de dados Pubmed e Scielo foram consultadas, e os critérios de inclusão foram: artigos publicados
de janeiro 2009 a janeiro de 2016. Os cadernos de atenção básica disponibilizados pelo ministério
da saúde do ano de 2008 também foram inclusos na revisão.
Discussão: O enfermeiro da estratégia saúde da família (ESF) é responsável pela prevenção e
controle de agravos à saúde de centenas de pessoas. A sua atuação é regida através dos
princípios e doutrinas do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, o usuário deve ser
compreendido como um todo, o enfermeiro deve ser devidamente capacitado, possuir
competências específicas para detectar precocemente uma doença tão devastadora quanto a
hanseníase. O conhecimento do território, o domínio da propedêutica durante o exame físico
dermatoneurológico, a clareza das informações e a efetividade no processo de educar estão entre
as competências que devem ser desenvolvidas durante a busca pela erradicação da hanseníase.
O conhecimento do território envolve conhecer os usuários que já foram acometidos pela doença,
examinar e acompanhar todos os comunicantes desses usuários por um período mínimo de dois
anos, já que o período de incubação é de dois a cinco anos.
TRABALHO 08
Exame físico dermatoneurológico: consiste na inspeção de toda superfície corpórea, identificação
de lesões de pele, pesquisa de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil nas lesões e/ou áreas
suspeitas, palpação/percussão, avaliação funcional (sensibilidade e força muscular) dos nervos1.
Atividades educativas: a participação da população em atividades educativas é de extrema
importância, porém educar não consiste apenas em informar com máximo de conteúdo, educar é
fornecer o cuidado, as atividades devem ser voltadas a realidade do território. 2 A saúde deve
estar em parceria com as instituições escolares inserindo a hanseníase no conteúdo pedagógico.
As ações devem produzir no indivíduo um pensar crítico, onde o autocuidado e o cuidado com a
sua família são mais importantes. Conclusão: Na estratégia saúde da família o enfermeiro é o
profissional responsável por sua área de abrangência, portanto deve conhecer as famílias do seu
território e estar constantemente em busca de estratégias para promover e prevenir agravos à
saúde dessa população, um dos seus objetivos deve ser a erradicação de doenças como a
hanseníase, porém há escassez de ações voltadas a essa temática, que acaba caindo em
esquecimento durante a organização do processo de trabalho do enfermeiro, que prioriza o
acompanhamento de crianças menores de dois anos, gestantes e portadores de doenças
cardiovasculares. Levando em consideração a integralidade da assistência, as ações de
prevenção de doenças contagiosas devem ser aplicadas diariamente, em todos os grupos de
trabalho independente de idade ou gênero. A detecção precoce da doença e sua posterior
erradicação, só irão ocorrer quando o enfermeiro visualizar o paciente integralmente, e buscar
conhecimento para detectar alterações dermatológicas em quaisquer integrantes da família.
Descritores: Enfermagem, Hanseníase e Educação em Saúde.
Referências bibliográficas:1. Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância em Saúde: Dengue,
Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose / Ministério da Saúde, Secretária
de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2008, 200p. (pg. 66-70). 2. Silva MCD, Paz EPA. Educação em saúde no controle da
Hanseníase. Esc Anna Nery Rev Enferm 2010 abr-jun; 14 (2): 223-229. 3. Silva FRF, Costa ALRC,
Araújo LFS, Bellato R. Prática de enfermagem na condição crônica decorrente de hanseníase.
Texto e contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Abr-Jun; 18(2): 290-7. 4. Queiroz TA, Carvalho FPB,
Simpson CA, Fernandes ACL, Figueiredo DLA, Knackfuss MI. Perfil clínico e epidemiológico de
pacientes em reação hansênica. Rev Gaúcha Enferm. 2015;36(esp):185-91.
TRABALHO 10
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE PÊNFIGO VULGAR:
RELATO DE CASO
PAULA STEPHANNE PACHECO SOARES
SUZANA COSTA
PALAVRA-CHAVE: assistência, pênfigo, cuidado de enfermagem
INTRODUÇÃO: O pênfigo vulgar (PV) é uma doença auto-imune, vesículo-bolhosa. Destrói as
moléculas de adesão ao epitélio e se exterioriza com o aparecimento de bolhas na superfície
cutânea. Acomete pele e mucosas. As bolhas evoluem para lesões fibrinosas, purulentas e
necrosadas. Incidência rara, não existe preferência de sexo, média do diagnóstico aos 50 anos
(SOUZA et al., 2011).
OBJETIVO: Descrever o cuidado de enfermagem a paciente portadora de PV destacando a
sistematização da assistência de Enfermagem fundamentada na teoria de Wanda Aguiar Horta.
METODOLOGIA: Estudo de caso realizado na clínica médica de um hospital público de
Pernambuco. Tendo como sujeito uma paciente do sexo feminino, 59 anos, portadora de PV,
apresentando dolorosas lesões que surgiram em mucosas oral, vaginal e anal que se
multiplicaram por todo o corpo.
RESULTADOS: Realizado um plano assistencial, visando minimizar o risco de infeção e dor
relacionada à tração mecânica. O tratamento das lesões consistiu em banhos de aspersão
utilizando permanganato de potássio diluído em solução fisiológica. No leito foram utilizadas folhas
de bananeira desinfetadas com álcool e umedecidas em ácidos graxos essenciais, com o objetivo
de evitar o trauma e diminuir a sensação dolorosa. As lesões evoluíram com processo cicatricial e
subsequente alta da paciente.
DISCUSSÃO: Cuidar do cliente com PV é um desafio para a enfermagem, não somente pela
complexidade do quadro normalmente apresentado, mas também pela necessidade de
conhecimentos especializados para avaliação das necessidades individuais e implementação de
cuidados específicos (BRANDÃO, et al., 2010). Para cuidar dessas pessoas é imprescindível ao
enfermeiro conhecimento e sensibilidade (BRANDÃO, E. DA S.;SANTOS, I. DOS,. 2013).
COLABORAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A experiência nos permitiu aprimorar o elo entre o
conhecimento científico, a sensibilidade e criatividade na realização do cuidar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SOUZA, S. R.; ABULAFIA, L. A.; NASCIMENTO, L. V.
VALIDAÇÃO DO ÍNDICE DE COMPROMETIMENTO CUTANEOMUCOSO DO PÊNFIGO
VULGAR PARA AVALIAÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES COM PÊNFIGO VULGAR. Scielo: 2011.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962011000200012
BRANDÃO, E. DA S.; SANTOS DOS I.; EVIDÊNCIAS DO CUIDAR DE PESSOAS COM
PÊNFIGO VULGAR: DESAFIO Á ENFERMAGEM. Online braz. J. nurs., v.12 n.1, 2013.
Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3674/html_2 BRANDÃO,
E DA S.;CAVALCANTI, A.C.D.; BRAZ, D. F.; SILVA, D. S.; PEREIRA, F. M.; FERNANDES, P. D.
E.T. C.; FONTES,T. DE M.; SLVA, V. F. S. DA.; APLICANDO PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM PÊNFIGO VULGAR: UM ESTUDO DE CASO. ESTIMA,
v.8 n.2, 2010. Disponível em: http://www.revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/283
TRABALHO 13
IMPORTÂNCIA DO EXSUDATO PARA A CICATRIZAÇÃO DA FERIDA
CLARISSI ALMEIDA MARQUES
DAGMAR ELAINE KAISER
Introdução. Muito se fala dos fatores que auxiliam na cicatrização das lesões de pele, nos
produtos que o mercado oferece para auxiliar na cicatrização, nas complicações que acontecem
no intercurso do tratamento, no tipo de feridas, mas quase nada se fala na importante participação
do exsudato nesse processo. Destaca-se que a enfermeira tem respeitável papel no cuidado ao
paciente e na terapia tópica da ferida(1), como sua limpeza, remoção de tecido desvitalizado e
escolha do curativo, ou seja, a cobertura. A cicatrização da ferida envolve um processo complexo
de eventos celulares e bioquímicos, e qualquer falha pode derivar no retardo do fechamento da
lesão(2). Após a injúria, ocorre a hemostasia e a fase inflamatória, caracterizadas por aumento da
permeabilidade vascular, quimiotaxia e ativação celular. Em seguida, dá-se a fase proliferativa,
com migração de fibroblastos e células endoteliais. Por último, sucede a maturação e
remodelagem da lesão com deposição de colágeno. No entanto, sabe-se que a cicatrização mais
rápida e eficaz é feita em ambiente úmido e quem oferece essa umidade para a migração das
células é o exsudato, por promover a proliferação celular, auxiliar na granulação, transportar os
nutrientes para o metabolismo das células, auxiliar no desbridamento autolítico dos tecidos
danificados e/ou desvitalizados e propiciar a distribuição de elementos vitais à cicatrização,
especialmente os fatores de crescimento(3). O enfermeiro carece adequar a quantidade certa
dessa umidade com o curativo secundário, pois a composição do exsudato é vista como indicador
da cicatrização, haja vista que a absorção do exsudato restabelece a hidratação da ferida, levando
à cicatrização. Objetivos. Aprofundar o conhecimento sobre a utilização do exsudato na
cicatrização de lesões com base em resultados empíricos da experiência no campo prático do
enfermeiro no cuidado com a pele. Descrição metodológica. Estudo de caso de abordagem
qualitativa(4), pelo fato de tratar-se de investigação empírica que pesquisa um fenômeno
contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, quando condições que dizem respeito ao fato
poderão melhor instruir para compreender os processos de cuidado e gerar conhecimento do
fenômeno estudado a partir da exploração intensa de casos acompanhados na prática do
enfermeiro no cuidado ao portador de lesão. A paciente foi informada sobre o propósito do estudo
e as questões éticas que envolvem a pesquisa. Após, assinou o Termo de Compromisso Livre
Esclarecido (TCLE) em duas vias, permanecendo com um cópia, ficando a outra cópia com a
pesquisadora. O estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, projeto nº 30570. Resultados. O caso único(4)deste
estudo versa sobre AJR, mulher de 85 anos que sofreu queimadura por água fervente na coxa do
membro inferior direito. A lesão provocada pela queimadura foi extensa, com aproximadamente
20cm de comprimento e 10cm de largura, com presença de exsudato na bolha fechada e leve
processo inflamatório decorrente do trauma. Com AJR, o resultado de cicatrização obtido pela
preservação do exsudato no leito da ferida foi revelador considerando momentos distintos do
acompanhamento da lesão em sua cicatrização, cuja absorção do exsudato se deu em curto
tempo, além do edema ao redor da bolha que desapareceu em torno de três dias. Mas, para isso,
a escolha do curativo foi decisiva. Utilizou-se no cuidado de AJR um curativo transparente,
impermeável à água e que fizesse a troca gasosa e barreira bacteriana, de longa duração, e que
permitisse a visibilidade da lesão sem mexer no curativo, para um adequado tempo de absorção
do exsudato. Ou seja, o curativo escolhido foi o filme transparente. O cuidado a esta paciente deu-
se no domicílio, pois os familiares solicitaram a avaliação da lesão pela pesquisadora, que já era
conhecida pelo seu trabalho na atenção primária à saúde.
TRABALHO 13
Discussão. O cuidado e a resolutividade foram determinantes para contextualizar vivências
anteriores já observadas em outras pessoas igualmente com lesões de pele ricas em exsudato.
Assim, AJR assemelha-se a muitos outros casos atendidos no decorrer da trajetória profissional
da pesquisadora. Foi preciso estar muito atenta ao exsudato presente na lesão ao longo do
acompanhamento de AJR, pois qualquer alteração em sua apresentação poderia sinalizar
presença de infecção ou comprometimento tecidual. O não rompimento da bolha preservou a
integridade do exsudato, que manteve o ambiente úmido e isento de contaminação e, na medida
em que a cicatrização foi ocorrendo, percebeu-se concomitantemente a reabsorção gradual do
volume do exsudato. Conclusão. O cuidado constante e minucioso realizado a AJR foi mostrando
para a pesquisadora coincidências que se já eram resultados conhecidos em tratamentos
anteriores, ratificando a importância do exsudato na cicatrização das lesões de pele. Essas
constatações fazem refletir e levam a alguns questionamentos que remetem a necessidade de
pesquisas sobre a temática. Contribuições/Implicações para a Enfermagem. A importância do
exsudato na cicatrização da pele se justifica, pois esse conhecimento irá amparar os enfermeiros
na escolha e realização do cuidado. Espera-se também contribuir com os serviços de saúde na
elaboração de protocolos de atendimento às pessoas de lesões, subsidiados por estudos
científicos com base no uso apenas dos curativos que a ferida precisa, aproveitando mais o que o
próprio organismo oferece, como é o caso do exsudato.
Referências: Reis DB, Peres GA, Zuffi FB, Ferreira LA, Poggetto MTD. Cuidados às pessoas com
úlcera venosa: percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família. Ver. Min. Enferm.
[Online], 2013;17(1):93-100. Citado em: 15 jan. 2016. Disponível em:
http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/582 . Sellmer D, Carvalho CMG, Carvalho DR, Malucelli
A. Sistema especialista para apoiar a decisão na terapia tópica de úlceras venosas. Ver. Gaucha
Enferm. [online] 2013;34(2):154-62. Franco D, Goncalves LF. Feridas cutâneas: a escolha do
curativo adequado. Rev. Col. Bras. Cirurgiões. [online] 2008;35(3):203-6.
YIN, Robert. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman; 2015.
Descritores: Enfermagem; Exsudato; Lesões; Queimadura; Atenção primária a saúde.
TRABALHO 15
APLICAÇÃO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE PARA CICATRIZAÇÃO
DE LESÃO POR PRESSÃO: RELATO DE CASO
Introdução: Lesões por pressão ocorrem devido a uma oclusão maior que 25 mmHg e
compromete a perfusão sanguínea e as partes moles dos tecidos podendo ocorrer complicações
diversas. As lesões por pressão afetam normalmente pessoas com mobilidade restrita, sendo
mais suscetíveis em áreas de proeminências ósseas1. A literatura descreve o termo laser em
inglês que significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Luz Amplificada por
Emissão Estimulada de Radiação), Laser de baixa Intensidade (LBI), apresentando propriedades
analgésicas, anti-inflamatórias e de bioestimulação2. O LBI é um recurso amplamente utilizado no
tratamento de feridas cutâneas, visto que acelera a cicatrização da ferida, aumentando a fase
inflamatória, estimulando os macrófagos a liberarem fatores de crescimento para o
desenvolvimento de um novo tecido conjuntivo no local da lesão, na pele atua aumentando a
migração de fibroblastos e consequentemente a formação de colágeno, promovidos pela
vasodilatação, estimulação da produção de ATP, microcirculação, facilita a multiplicação das
células, ocorre o efeito de neovascularização a partir dos vasos já existentes gerando melhores
condições para a cicatrização e promovendo o aumento da atividade das células epiteliais basais,
favorecendo a cicatrização de feridas cutâneas3. Palavras chave: Laser, úlcera por pressão,
cicatrização de feridas. Objetivos: Analisar o efeito do LBI, Hélio-Neônio ( HeNe) comprimento de
onda de 660 nm na melhora da cicatrização de uma LP . Metodologia: Este estudo é um relato de
caso, foi convidado um paciente, sexo masculino, 76 anos, portador de lesão por pressão em
estágio 3 ( perda de pele em sua espessura total), com presença de quantidade importante de
exsudato e com duração há 8 anos. Após a limpeza era realizado a aplicação de LBI (660
manômetros (nm) de comprimento de onda; dose de 5 J/cm2 ( dose recomendada para reparação
tecidual2), de modo varredura . A lesão foi avaliada por meio de fotos, com data, régua de medida
em cm e em seguida realizada cobertura com fibra de alginato de cálcio, com troca a cada 2 dias,
devido a quantidade importante de exsudato presente .Este trabalho teve a aprovação do Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP), parecer nº 1226754. O participante aceitou a participação, assinando
o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). O aparelho utilizado para o procedimento foi
o ENDOPHOTON da marca (KLD) e caneta laser (HeNe) comprimento de onda 660 (nm),
potência 35 miliwatts (mw) da caneta. Resultados: após a aplicação do (LBI),do modo varredura,
1 vez por semana : lesão inicial com 3,5 cm de comprimento, 2,0 cm de largura e 0,3 cm de
profundidade . Após a 9° sessão o resultado verificado foi de 1,0 cm de comprimento, 0,5 de
largura, e superficial.
TRABALHO 15
Discussão: no final da década de 60 e início dos anos 70, foi realizada a primeira aplicação do
laser de baixa intensidade em humanos para o tratamento dos diversos tipos de úlceras crônicas,
foi utilizado o laser HeNe e doses de até 5 j/cm² apresentando êxito nesses primeiros estudos,
tendo em vista a velocidade mais rápida de cicatrização, tornando a modalidade rapidamente
conhecida1. A melhora na cicatrização da LP proporcionadas pelo uso do laser, mostraram que
houve redução da dor na área lesada e efeito bactericida pela irradiação liberada. Embora não
haja consenso nem protocolo exato dos parâmetros para aplicação do LBI , estudos mostram que
a laserterapia, é eficaz na aceleração do processo cicatricial, no qual alguns autores utilizam a
forma de varredura 4 . A aplicação do LBI aumenta a proliferação fibroblástica e a sua deposição,
promovendo uma neovascularização mais acentuada nas fases inicias de cicatrização. A
neovascularização que a aplicação do laser promove é essencial para o processo de cicatrização
de feridas, pois melhora a circulação sanguínea da área atingida. Um estudo com laser HeNe,
aplicado na dose de 4J/cm², apresentou melhores efeitos na produção de colágeno do tipo III 5
.Foram obtidos resultados rápidos na cicatrização da ferida após um longo período de instalação
da LP, a qual lhe causavam muitos incômodos e limitavam suas atividades de vida diária e o
convívio social. Conclusão Pode-se verificar neste estudo com o laser HeNe, foi eficaz na
aceleração do processo de cicatrização da ferida do paciente. Observamos por meio deste estudo
que é fundamental o conhecimento do enfermeiro quanto à escolha do tratamento a ser realizado
no tratamento de LP, sendo a aplicação de LBI uma opção que apresentou resultado positivo no
processo cicatricial. Resultados . O conjunto das terapias facilitou e acelerou o processo cicatricial,
diminuindo o desconforto causado pela ferida e consequentemente levou a aspectos positivos na
qualidade de vida do paciente. Contribuições para enfermagem: Por meio deste estudo foi
possível observar que o uso de LBI em lesões por pressão mostrou ser favorável para acelerar o
processo de cicatrização de feridas crônicas. O enfermeiro tem então novas escolhas de
tratamento no processo de cicatrização de lesão por pressão, ressaltamos ainda que os estudos
nesta aérea da enfermagem devem ser incentivados.
REFERÊNCIAS : 1-Lima, L ; Lima, B; Barbalho, M; Rocha, W; Magacho, T. Efeitos do laser
vermelho visível e infravermelho em úlceras de pressão grau III e IV. Revista Brasileira de
Reabilitação e Atividade Física, v. 2, n. 1, p. 8-14, 2013. 2- Lins, R.D.A.U.; Dantas, EM; Lucena,
KCR; et al .Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. Anais
Brasileiros Dermatologia. An. Bras. Dermatol. vol.85 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2010. 3-
Silvestre, JT; Holsbach, D R. Atuação fisioterapêutica na úlcera de pressão: uma revisão de
literatura. Revista Fafibe On-Line — ano V – n.5 — nov. 2012 — ISSN 1808- 6993,
unifafibe.com.br/revistafafibeonline — Centro Universitário UNIFAFIBE, BebedouroSP. 4-
Figueiredo, V. F. ; Santos, J M., Silva, A BO; Santos, M C R ; Mendes, E J ; Campos. L L. Análise
do tratamento com laser de baixa potência em pacientes com úlcera por pressão. Revista de
Saúde da Faciplac, v. 1, n. 1, 2014. 5- Andrade, A. G.; Lima, C. F.; Albuquerque, A. K. B. Efeitos
do laser terapêutico no processo de cicatrização das queimaduras: uma revisão bibliográfica.
Revista Brasileira Queimaduras, v. 9, n. 1, p. 21-30, 2010.
Úlcera por pressão ou lesão por pressão
TRABALHO 016
USO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA:
RELATO DE CASO
Introdução: A úlcera venosa é a síndrome que afeta as camadas cutâneas superficiais e ou
tecidos profundos, os locais mais acometidos são na região do terço inferior dos membros
inferiores. No sistema vascular ocorre uma falha na oxigenação tecidual, decorrente da dificuldade
das válvulas do sistema venoso superficial e ou profundo no retorno desse sangue, ocasionando a
insuficiência venosa o que poderá acarretar na ulcera venosa1 . A úlcera venosa significa para
muitos pacientes isolamento social por desencadear no indivíduo constrangimento, tristeza, raiva e
autoimagem negativa1 . O Laser de Baixa Intensidade (Light Amplification by Stimulated Emission
of Radiation (Luz Amplificada por Emissão Estimulada de Radiação), LBI tem mostrado resultados
interessantes na cicatrização de lesões, apresentando propriedades analgésicas, anti-
inflamatórias e de bioestimulação. 2 O entendimento do processo de reparação tecidual pelo
enfermeiro é de grande importância, compreendendo desde as doenças de base e características
clinicas, para direcionar de forma adequada a assistência .1Palavras chave: Laser, Úlcera Venosa,
cicatrização de feridas. Objetivo Analisar o efeito do laser de baixa intensidade Hélio-Neônio na
melhora da cicatrização de ulcera venosa. Metodologia : Este estudo é um relato de caso de um
paciente portador de úlcera venosa. C.M.O, sexo feminino, 36 anos foi convidada a participar
dessa pesquisa, aceitando e assinando o TLC- termo de livre consen timento esclarecido, com
aprovação do comitê de ética e pesquisa da Unesp-Botucatu sob o nº 1226754. O tratamento foi
realizado com a limpeza da ulcera com soro fisiológico 0,9% em temperatura ambiente, forma de
jato e após a aplicação de (LBI) Hélio-Neônio 660nm(namômetro) com potencia 35 miliwatts (mW)
da caneta e dose de 4 J/ um²( dose recomendada para cicatrização epitelial é de 3 a 6 J/cm2)4. Em
continuação foi realizado aplicação de bota de Unna, que é uma técnica de terapia compressiva, a
qual representa uma forma de terapia inelástica. Foi colocado compressas de gaze no local da
lesão para absorção do exsudato, com troca diária deste secundário, a bota de Unna foi trocada
uma vez por semana, junto à aplicação do LBI. Foram no total, oito sessões e os resultados foram
registrados através de réguas milimétricas e registro fotográfico. Resultados Após a aplicação de
LBI, houve uma grande melhora da ferida que inicialmente apresentava 2,2 cm de comprimento
por 1,3cm de largura, com profundidade aproximadamente 0,3 cm. Após aplicação de oito sessões
de aplicação de LBI houve total cicatrização da lesão . Discussão: A aplicação do LBI é utilizado
em vários tipos de tratamento, em diversos tipos de úlceras crônicas, o laser HeNe vem
apresentando êxito desde os primeiros estudos, tendo em vista a velocidade mais rápida de
cicatrização, tornando a modalidade rapidamente conhecida2 . De acordo com Vitoreti3 , a
aplicação do LBI aumenta a proliferação fibroblástica e a sua deposição, promovendo uma
neovascularização mais acentuada nas fases inicias de cicatrização. A neovascularização que a
aplicação do laser promove é essencial para o processo de cicatrização de feridas, pois melhora a
circulação sanguínea da área atingida. Em um estudo de Lins 2 , o autor citou que o laser de
HeNe promoveu um aumento na produção de colágeno, consequentemente acelerando o
processo de reparo tecidual, o que neste estudo foi mostrado pela aceleração do processo de
cicatrização, através das fotos. Outro estudo mostrou que o LBI além da aceleração cicatricial
também teve efeito de analgesia 4 , não sendo necessário usar medicamentos, possibilitando o
retorno mais rápido do paciente às suas atividades de vida diária, esta situação também foi
relatado pela própria paciente. Quanto a utilização da terapia compressiva, estudos mostram
melhora da cicatrização de ulcera venosa devido a utilização de bandagem de alta compressão
(40 mm Hg), sendo essa a primeira escolha para o tratamento de úlceras venosas5 .
TRABALHO 016
Conclusão: Pode-se verificar que o laser HeNe foi eficaz na reparação tecidual e aceleração do
processo de cicatrização de úlceras venosas. A técnica utilizada demonstrou eficácia, mostrando
neste estudo de caso a cicatrização total da úlcera em todas as suas características; mostrando
que durante o tratamento houve alívio da dor, redução do edema e melhora da autoestima
relatada pela própria paciente. Ressaltamos aqui que é de fundamental importância o enfermeiro
ter conhecimento quanto à escolha da terapia após a aplicação do LBI, para facilitar e acelerar o
processo cicatricial, diminuindo o desconforto causado pela ferida e, certamente, provocando
aspectos positivos na qualidade de vida do paciente. Contribuições para enfermagem: O estudo
mostrou que o uso de LBI em cicatrização de úlceras venosas foi favorável á promoção de
cicatrização de feridas, proporcionando ao enfermeiro novas escolhas no processo de cicatrização
de úlceras venosas.
REFERÊNCIAS : 1-Oliveira, B.G.R.B; Nogueira, G.A; Carvalho, M.R.; Abreu, A.M. Caracterização
dos pacientes com úlcera venosa acompanhados no Ambulatório de Reparo de Feridas. Rev.
Eletr. Enf. [Internet]. 2012 jan/mar;14(1):156-63. Available from:
http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n1/v14n1a18.htm. 2--Lins, R.D.A.U.; Dantas, EM; Lucena, KCR;
et al .Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. Anais Brasileiros
Dermatologia. An. Bras. Dermatol. vol.85 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2010. 3- Vitoreti, A. V. C;
Nascimento, G. K. Recursos terapêuticos utilizados no tratamento de úlceras de decúbito. Vitoreti,
Fitness & Performance Journal, vol. 4, núm. 1, enero-febrero, 2005, pp. 16- 18.Instituto Crescer
com Meta, Río de Janeiro, Brasil. Disponível em:
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=75117085002. 4 - Lima, L ; Lima, B; Barbalho, M; Rocha, W;
Magacho, T. Efeitos do laser vermelho visível e infravermelho em úlceras de pressão grau III e IV.
Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, v. 2, n. 1, p. 8-14, 2013. 5- Partsch, H.; Flour,
M.; Smith, P. C. International compression club. Indications for compression therapy in venousand
lymphatic disease consensus experimental data and scientific evidence. International Angiology, v.
27, n. 3, p. 193-219, 2008.
TRABALHO 17
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM TERAPIA INTENSIVA:
REVISÃO INTEGRATIVA
LUISA ARYADNA FEITOSA FREIRE
CAMILA BARROS MACHADO
VLADIA TELES MOREIRA
GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR
MARCIA VITAL DA ROCHA
INTRODUÇÃO: As úlceras por pressão caracterizam-se como um problema de dimensão mundial,
tornando-se uma complicação muito comum em pacientes hospitalizados, principalmente em
unidades de terapia intensiva1. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se destina ao tratamento de
pacientes em estado crítico, dispondo de uma infra-estruturar própria, recursos materiais
específicos e recursos humanos especializados que, através de uma prática assistencial segura e
contínua busca o restabelecimento das funções vitais do indivíduo5. Embora a UTI seja o local
mais indicado para pacientes críticos, é considerado um ambiente tenso e hostil para os mesmos,
pois envolve muitos fatores que prejudicam o estado psíquico, o sono, medo de piora clínica e
muitas intervenções no decorrer do tratamento2. O interesse em realizar este estudo surgiu com a
observação de alguns pacientes que desenvolveram úlcera por pressão nas unidades de terapia
intensiva, onde se despertou a vontade de investigar os fatores que favorecem o aparecimento
dessas lesões na pele, e também saber como a equipe de enfermagem realiza esse controle nos
cuidados com a prevenção e assistência ao paciente com maior vulnerabilidade, percebendo que
ainda há uma deficiência na equipe de enfermagem na prevenção e percepção nos sinais de
detecção dessas lesões. OBJETIVO: Trata-se de uma revisão integrativa, sobre a importância da
prevenção de ulcera por pressão nos pacientes internados em UTI, sob os cuidados da equipe de
Enfermagem. METODOLOGIA: A seleção dos estudos foi realizada em dados bibliográficos
disponíveis online , no período de janeiro a fevereiro de 2016 por meio de busca eletrônica no
Google acadêmico, mediante a leitura minuciosa do título e síntese de artigos, a fim de uma
adequação com a questão a ser explorada. Adotou-se os seguintes critérios de inclusão: os
artigos disponíveis eletronicamente e completos, artigos cuja temática abordasse a prevenção da
úlcera por pressão em pacientes adultos internados na UTI, artigos publicados em português entre
2012 e 2016. Sendo excluídos: teses, dissertações, carta ao editor e tutorial. Na sequência, foram
delimitadas as questões relevantes para análise como: metodologia apresentada, contexto do
objeto de pesquisa, a análise e discussão dos dados. RESULTADOS: No presente estudo, foram
encontrados 42 artigos, dos quais 27 foram descartados de acordo com os critérios de inclusão e
exclusão, finalizando um total de 15 artigos que atenderam aos critérios previamente
estabelecidos. A seleção dos estudos foi realizada mediante a leitura minuciosa do título e síntese
de artigos, a fim de afinar uma adequação com a questão a ser explorada. Através dos resultados
da análise em estudo foram verificados artigos relacionados com a prevenção de ulceras por
pressão em pacientes adultos internados na UTI, tais lesões na pele caracterizam-se como
problema mundial, que todos envolvidos na equipe de assistência ao paciente trabalham juntos
para combatê-las.
TRABALHO 17
DISCUSSÃO: UTI trata-se de um ambiente que muitas vezes fazem com que o profissional da
saúde tenha dificuldade de desenvolver uma assistência de excelência, pois a maioria dos
pacientes encontra-se em estado crítico, fazendo uso de drogas vasoativas, ventilação mecânica,
mobilidade prejudicada, uso de sondas ou drenos, dentre outros agravantes com isso, a
comunicação entre ele e a equipe torna-se prejudicada, dificultando a percepção de alguma
alteração na pele, com tudo, a equipe deve atentar para inspeção, troca de curativo e na
higienização da pele3. Alguns estudos sugerem que ocorram promoções de programas
educacionais, com capacitação para os profissionais de saúde, que atuam diretamente na
assistência, para que esses possam melhorar a caracterização das UP, realizando um melhor
diagnostico e adotando a melhor forma de intervenção utilizada. Uma das escalas mais utilizadas
para auxiliar na identificação do risco de desenvolvimento de UPP é a Escala de Braden. A equipe
de enfermagem adota medidas afim de evitar o surgimento de ulceras, como cuidados com a pele,
mudanças de decúbito, auxilio de escalas para verificar os fatores de riscos, esses profissionais
precisam estar sempre em busca de inovações, atualizando-se para abordar esse problema com
maior segurança, sempre pensando no paciente como um todo. CONCLUSÃO: A ocorrência de
UP nos pacientes internados na UTI está relacionada a muitos fatores que podem ser intrínsecos,
como o déficit nutricional, infecções, incontinência fecal ou urinaria, instabilidade hemodinâmica,
obesidade, pacientes idosos e desnutrição calórica ou protéica, e também os fatores extrínsecos,
tais como a diminuição na troca de decúbito, pele úmida, fricção, mau posicionamento dos lençóis
da cama e imobilidade no leito, entre outros. Estima-se que 0,4% a 38% de pacientes
hospitalizados desenvolvem UP, sendo um problema de saúde persistente. Pesquisas evidenciam
a importância de reduzir a sua incidência pela prevenção e identificação de fatores de risco, o que
pode ocorrer por meio da educação permanente da equipe multiprofissional, com uma prática
baseada em evidências, em que se estabelece relação com o conhecimento e as experiências
clínicas2. Os estudos apontam que se faz necessário a compreensão da equipe de enfermagem
em identificar os fatores de risco e também os primeiros sinais de surgimento das ulceras e suas
características, realizando a avaliação individual de cada paciente na sua admissão, para que as
medidas profiláticas sejam adotadas de acordo com os fatores intrínsecos e extrínsecos
compatíveis4. A identificação e avaliação precoce dos fatores de risco para o desenvolvimento de
lesões na pele é de fundamental importância para a prevenção, diminuindo assim o tempo de
internação desses pacientes. Os profissionais devem trabalhar sempre buscando o melhor para
os pacientes, procurando sempre inovações, acompanhando as tecnologias e traçando um plano
de cuidados para uma melhor recuperação de seu cliente.
REFERÊNCIAS: 1. ROGENSKI, Noemi Marisa Brunet, and Paulina Kurcgant. "Incidência de
úlceras por pressão após a implementação de um protocolo de prevenção." RevLatAm
Enfermagem 20.2 (2012). 2. SILVAMLN, Caminha RTÓ, Oliveira SHS, Diniz ERS, Oliveira JL,
Neves VSN. Úlcera por pressão em unidade de terapia intensiva: análise da incidência e lesões
instaladas. Rev Rene. 2013; 14(5): 938-44. 3. FERNANDES, N. C. N.; AMARAL, J. P. B. V.
Conhecimento da equipe multidisciplinar sobre prevenção, avaliação e tratamento de úlcera de
pressão no hospital universitário sul fluminense/RJ. Estação Científica, Juiz de Fora, [s. v.], n. 1,
nov. 2012. 4 BARBOSA, Taís Pagliuca, Lúcia Marinilza Beccaria, and Nádia Antônia Aparecida
Poletti. "Avaliação do risco de úlcera por pressão em UTI e assistência preventiva de enfermagem
[Pressureulcerriskassessment in intensivecareunit: preventivenursingcare]." Revista Enfermagem
UERJ 22.3 (2014).5 BENEDET, S.A.; BRASIL, N. A sistematização da assistência de enfermagem
e as necessidades de cuidados de pacientes internados em terapia intensiva. Revista Eletrônica
Gestão & Saúde. 2012;3(2):800-15.
TRABALHO 17
DESCRITORES: Úlcera por pressão, Unidade de Terapia Intensiva, Equipe de Enfermagem
Mestre em Enfermagem, Pós_Graduanda em Enf. Em dermatologia, Enfermeira da UTI-IJF.
TRABALHO 18
CUIDADOS EM FERIDAS E CURATIVOS:
ENSINO PARA ENFERMEIROS (1916-1949)
RICARDO QUINTÃO VIEIRA
THAIS NAYARA DIAS
URIAS MENDES DE AQUINO
RENATO PINHEIRO FERNANDES
BERNARDETE CRISTINA SILVA SANCHEZ
Introdução: Os cuidados com feridas estão nas atribuições técnicas dos enfermeiros desde os
primórdios da sua profissionalização. Objetivo: investigar os primeiros ensinos nacionais dos
cuidados em feridas e curativos. Método: pesquisa histórica e descritiva baseada em livros
nacionais1-8 de enfermagem publicados de 1916 a 1949. Resultados: as feridas eram classificadas
quanto à presença ou não de microorganismos, origem e tipo da lesão. Citaram-se instrumentais,
materiais e soluções antissépticas peculiares da época. Havia a técnica de irrigação continua de
feridas por método gravitacional. As queimaduras eram classificadas em quatro graus, contando
com cuidados distintos. As úlceras por pressão já demandavam avaliação, prevenção e cuidados
específicos. Considerações finais: houve diversidade de atribuições técnicas de enfermagem para
os cuidados de feridas. Contribuições/implicações para a Enfermagem: a investigação histórica
traz elementos de reflexão sobre o início do ensino de enfermagem.
Descritores: História da Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. Ferimentos e Lesões.
Referências: 1- Santos GF. O livro do enfermeiro e da enfermeira: para uso dos que se destinam a
profissão de enfermagem e das pessoas que cuidam dos doentes. Rio de Janeiro: Difusão; 1916.
2- Sant’Anna J, Rocha M, Jr, Rocha JM. Breviário das mães e das enfermeiras: noções de
hygiene natal e infantil. Rio de Janeiro: Leuzinger; 1930. 3- Vidal ZC. Technica de enfermagem.
Rio de Janeiro: Guanabara; 1933. 4- Possolo A. Curso de enfermeiros. [Rio de Janeiro]: Freitas
Bastos; 1939. 5- Magalhaes EA. Noções práticas de socorros de urgência e enfermagem. [Rio de
Janeiro]: [Laemmert]; 1942. 6- Reidt AV, Albano D. Técnica de Enfermagem: Enfermagem Clínica.
São Paulo: [Rissolillo]; 1942. 7- Briquet R. Manual da socorrista de guerra. São Paulo: Empresa
Gráfica da Revista dos Tribunais; 1943. 8- Viveiros E. Enfermagem no lar. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional; 1947.
TRABALHO 19
A AÇÃO DO POLIEXAMETILENO BIGUANIDA (PHMB) NO TRATAMENTO DE
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
VERA LÚCIA GALINDO DA SILVA
RESUMO
O presente tem como tema: A ação do Poliexametileno Biguanida (PHMB) no tratamento de
amputação traumática. O objetivo do presente estudo é relatar o caso clínico de vítima de acidente
automobilístico, onde ocorreu uma amputação traumática de MID no qual se utilizou cobertura de
PHMD nos curativos para auxiliar na cicatrização do coto. Para o tratamento da ferida traumática é
importante a observação da equipe de maneira atenta, a escolha do tratamento, controle da dor,
analgesia e a nutrição, pois proporcionam uma melhor recuperação do cliente/paciente. Utilizou-se
nos curativos o Poliexametileno Biguanida, e foi possível observar a sua eficácia no controle da
infecção e odor, a mesma proporcionou a ausência de necrose, assim possibilitando as condições
da desospitalização bem como o encaminhamento para a terapia hiperbárica, favorecendo o
custo-benefício, atrelado ao cuidado humanizado e ético. Portanto, a temática abordada
colaborará para a informação e formação dos enfermeiros, favorecendo o aprimoramento dos
seus conhecimentos, bem a promoção de uma assistência integral e holística.
Palavras-chave: Feridas. Curativo. Poliexametileno Biguanida. Amputação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CARVALHO, E. S. S. : Como cuidar de pessoas com feridas:
desafios para a prática multiprofissional, Salvador: Atualiza Editora, 2012. COLODETTI, R.,
PIMENTA, F. S.; VELOSO, U. G. Ação da membrana celulósica porosa associada ao gel com
polihexanida: tratamento tópico curativo em queimaduras. Disponível em: </
http://inderme.com.br/12-03.html. >. Acesso em: 10 de jun. 2016. GIOVANINI; T. Tratado de
feridas e curativos. Enfoque multiprofissional. Editora Rideel. São Paulo, 2004. GEOVANINI, T. ,
JUNIOR, A. G. O. , PALERMO, T. C. S. Manual de curativos. São Paulo: corpus, 2007. HESS C.
T. Tratamento de feridas e úlceras / Cathy Thomas Hess; tradução [ da 4. ed. original] de Maria
Angélica Borges dos Santos; revisão técnica de Sônia Regina de Souza – Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Ed., 2002. SILVA, R. C. L. et al. Feridas: fundamentos e atualizações em
enfermagem. São Paulo, Yendis, 2007.
TRABALHO 20
UTILIZAÇÃO DE POLIHEXAMETILENO-BIGUANIDA (PHMB) GEL ASSOCIADO
À APLICAÇÃO DE MICROCORRENTES NO TRATAMENTO DE ÚLCERA MISTA
ALINE PICOLOTTO, PATRICIA DE GASPERI
Introdução: As úlceras mistas são aquelas que apresentam componente venoso e arterial na
gênese do processo.1 Objetivos: relatar o uso de PHMB gel associado a microcorrentes no
tratamento de úlcera mista. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. Relato do Caso:
Paciente do sexo feminino, 67 anos, apresenta lesão em Membro Inferior Esquerdo (dorso do pé)
há 2 anos. O início do tratamento com PHMB gel ocorreu dia 06/10/15 onde a lesão media
7,5x5,0cm sem profundidade, e apresentava tecido de granulação, pontos de esfacelo, exposição
de tendão e presença de biofilme no leito da lesão, média quantidade de exsudato seroso sem
odor e bordas irregulares, edema 2+/4+, paciente referia dor intensa. O curativo era trocado a
cada 48 horas. Após um mês de tratamento optou-se por realizar enxerto. O mesmo não teve
sucesso e a paciente retornou a realizar curativos com PHMB gel com a lesão medindo
7,0x4,0cm. Em 11/04/16 iniciaram-se as sessões semanais de microcorrentes com a lesão
medindo 6,5x3,5cm. Um mês depois se observou uma melhora significativa, apresentando no leito
da lesão tecido de granulação, pouco biofilme e epitelização, exsudato seroso em pouca
quantidade sem odor medindo 3,5x2,5cm. Paciente segue realizando curativos com PHBM gel
associado à aplicações de microcorrrentes e lesão medindo 1,5x1,5cm no dia 13/07/16, referindo
diminuição da dor. Conclusão: observa-se que o uso de PHMB gel associado a microcorrentes foi
eficaz no tratamento de úlcera mista acelerando o processo cicatricial e reduzindo a dor, podendo
ser considerado uma nova alternativa para o tratamento deste tipo de lesão.
Descritores: Cicatrização, Cuidados de Enfermagem.
Referências:1 AGREDA, J.J.S; BOU, J.E.T. Atenção Integral nos Cuidados das Feridas Crônicas.
Rio de Janeiro, 2012.
TRABALHO 21
TRATAMENTO DA ENXERTIA DE PELE E ROTAÇÃO DE RETALHO MIOCUTÂNEO NO PÓS
OPERATORIO TARDIO DE UM SARCOMA DE PARTES MOLES: ESTUDO DE CASO
LILIAN MARA QUIROZ,
CARLA ANGELINI SILVA,
ELISANGELA CAETANO DE OLIVEIRA,
NATÁLIA HIEMISCH RIBEIRO
Introdução: o histiocitoma fibroso maligno é um sarcoma de partes moles agressivo que ocorre
frequentemente no sistema musculo esquelético das extremidades, na cavidade abdominal e
retroperitônio em adultos1. O tratamento “padrão-ouro” para sarcomas de partes moles é a
ressecção ampla do tumor e a radioterapia que pode ser utilizada como adjuvante antes ou após o
procedimento cirúrgico1. A enxertia da pele e/ou a rotação de retalho miocutâneo (cirurgias
reconstrutoras) são fundamentais no tratamento mantendo a função e estética do membro afetado
além de proporcionar o retorno as atividades diárias2, 3. No pós-cirúrgico é necessário intervenções
que auxiliem na cicatrização e que favoreçam a integração do enxerto com a área receptora.
Diversos tipos de curativos podem ser utilizados, como os curativos de brown, siliconados,
pressão negativa, e gazes com petrolato4,5. As complicações cirúrgicas são comuns nestes
procedimentos devido a sua complexidade associada aos fatores predisponentes. As mais
comuns são: hematomas, isquemias e perda da área enxertada, infecções3, 5. Objetivo: relatar um
caso de um paciente submetido à ressecção do sarcoma de partes moles com enxerto de pele e
retalho miocutâneo que apresentou complicações no pós-operatório tardio. Metodologia: Trata-se
de relato de caso descritivo de caráter observatório acompanhado pelo Grupo Especializado em
Pele e Estomas (GEPE) de um hospital em São Paulo, durante os meses de Outubro de 2015 a
Março de 2016. Após a avaliação inicial, optou-se pelo acompanhamento semanal, quinzenal e
mensal respectivamente, conforme evolução da cicatrização da ferida. Para avaliar uma ferida,
que tem um processo complexo e dinâmico, é necessária uma avaliação detalhada. A ferramenta
TIME sistematiza a avaliação da ferida englobando quatro componentes básicos: controle de
infecção, controle da umidade, preparo do leito da ferida e da borda da ferida. Para a avaliação,
utilizamos a ferramenta TIME além do acompanhamento fotográfico mensal. O paciente e o
familiar foram orientados e assinaram o termo de autorização para uso e divulgação de imagem e
o TCLE. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 78 anos, hipertensa, com massa tumoral em
joelho esquerdo há 07 anos. Foi submetida á ressecção de tumor da perna esquerda com rotação
de retalho miocutâneo de gastrocnêmico para a cobertura do periósteo e enxerto de pele total em
face medial da perna esquerda e parte inferior da face anterior. Área doadora em região inguinal
direita. O fechamento cirúrgico com técnica de curativo brown. Confirmado fibrohisticitoma maligno
pelo anátomo patológico. O procedimento cirúrgico foi realizado com êxito, porém no 9º dia do
pós-operatório foi realizado curativo e observou-se que a enxertia e o retalho cirúrgico não
apresentavam boa evolução no processo cicatricial. Foi solicitado a avaliação e acompanhamento
do Grupo Especializado em Pele e Estomas para determinar a cobertura adequada e acelerar o
processo de cicatrização.
Anais VI CBED
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Anais VI CBED

  • 1.
  • 2. Relação de Trabalhos – Sumário Trabalho 19 Título: A AÇÃO DO POLIEXAMETILENO BIGUANIDA (PHMB) NO TRATAMENTO DE AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA Autores: VERA LUCIA GALINDO DA SILVA Trabalho 64 Título: A CONTRIBUIÇÃO DA TERAPIA DE FERIDAS POR PRESSÃO NEGATIVA PORTÁTIL NA CICATRIZAÇÃO DE DEISCÊNCIA EM FERIDA OPERATÓRIA - UM RELATO DE CASO Autores: PRISCILA SALES DE LIMA , ANDREZA QUILES ROIGER e CRISTIANE FERREIRA VITALE Trabalho 82 Título: A EFICÁCIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO PARA TRATAMENTO CICATRICIAL DE ÚLCERA VENOSA Autores: JANAINA NAVARROS SILVA Trabalho 59 Título: A EFICIÊNCIA DA GAZE ANTIMICROBIANA COM PHMB (POLIHEXAMETILENO-BIGUANIDA) NA CONCENTRAÇÃO MÍNIMA DE 0,2% NO TRATAMENTO DE DEISCÊNCIAS CIRÚRGICAS Autores: RAFAELA ANDRADE DE SÁ e MARISTELA VILA NOVA DIAS Trabalho 85 Título: A ESCOLHA DA COBERTURA EM LESÃO POR EXTRAVASAMENTO DE MEDICAÇÃO EM UTI NEONTAL NO MUNICIPIO DE SANTOS – RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: GRAZIELA SILVA DE PAULA e LUCIANA BONA MAROLO Trabalho 62 Título: ALGORITMO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO Autores: GERALDO MAGELA SALOMÉ, LYDIA MASAKO FERREIRA e MAIUME ROANA FERREIRA DE CARVALHO Trabalho 105 Título: ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS RÓTULOS DE HIDRATANTES INDICADOS PARA GESTANTES Autores: ELISA PAULA DE SOUZA FRACAROLI e MARISTELA BELLETTI MUTT URASAKI Trabalho 79 Título: ANÁLISE DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM REFERENTES À CONDIÇÃO DA PELE DE GESTANTES E PUÉRPERAS Autores: NARITA GODOY SILVA e MARISTELA BELLETTI MUTT URASAKI Trabalho 06 Título: APLICAÇÃO DE LASER EM LESOES HANSENICAS Autores: MIRIAN CRISTINA FELIPE LUCENA Trabalho 15 Título: APLICAÇÃO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE PARA CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERA DE PRESSÃO: RELATO DE CASO Autores: MARIA CAROLINA DA SILVA, PAOLA FRANCIELLE NASCIMENTO DE ANDRADE , ALEXANDRA PASCHOALINO e CLAUDIA DE LIMA WITZEL Trabalho 98 Título: APRESENTAÇÃO DE INSTRUMENTO DIRECIONADOR PARA A AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE CUIDADO E ORIENTAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO IDOSO Autores: LINA MONETTA, INGRID SCHIERHOLT REGINATO e JOSSIANY DAS NEVES SANTOS Trabalho 67 Título: APRESENTAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ASSISTÊNCIA TRANSDISCIPLINAR AMBULATORIAL PARA TRATAMENTO DE FERIDAS Autores: DANIELLY DOS ANJOS FRESCHI, PAULO CESAR DA SILVA FLORIANO, IVAN SIVA MARINHO e BRUNA GABRIELY ROCHA COSTA
  • 3. Relação de Trabalhos – Sumário Trabalho 10 Título: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE PÊNFIGO VULGAR Autores: SUZANA SANTOS DA COSTA, PAULA STEPHANNE PACHECO SOARES e DANIELA DE LIMA OLIVEIRA DANTAS Trabalho 58 Título: ATIVIDADE DA LIGA DE FERIDAS E O PROCESSO DE COORDENAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: SAMIRA RIBEIRO, BRUNA YARA COSTA, SUZEL REGINA RIBEIRO CHAVAGLIA e DIVANICE CONTIM Trabalho 107 Título: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTILIZAÇÃO DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN E COMPLICAÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA ABDOMINAL Autores: VERÔNICA ELIS ARAÚJO REZENDE, SAMYA RAQUEL SOARES DIAS, ADRIANA JORGE BRANDÃO e ANTÔNIO FRANCISCO MACHADO PEREIRA Trabalho 01 Título: ATUALIZAÇÕES SOBRE O USO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DE FERIDAS Autores: PRYSCILLA SARA VIEIRA COSTA, BRUNA LAIS AMORIN, GABRIELA RAI•SSA EVANGELISTA RIBEIRO DA SILVA e MARILENE NEVES DA SILVA Trabalho 37 Título: AVALIAÇÃO DO CLIENTE COM AFECÇÕES CUTÂNEAS: VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO PELA TÉCNICA DELPHI Autores: EUZELI DA SIILVA BRANDÃO, IRACI DOS SANTOS e REGINA SERRÃO LANZILLOTTI Trabalho 63 Título: AVALIAÇÃO DO RISCO PARA DESENVOLVER PÉ DIABÉTICO EM PESSOAS IDOSAS Autores: GERALDO MAGELA SALOMÉ, LYDIA MASAKO FERREIRA e MAIUME ROANA FERREIRA DE CARVALHO Trabalho 60 Título: AVALIAÇÃO E MANEJO DA DOR EM CRIANÇAS COM FERIDAS INTERNADAS EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO Autores: MILY CONSTANZA MORENO RAMOS, MARIANA BUENO e LISABELLE ROSSATO Trabalho 38 Título: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDA OPERATÓRIA COM COMPLICAÇÕES PÓS VULVECTOMIA RADICAL: RELATO DE CASO Autores: LILIAN MARA QUIROZ, NATALIA HIEMISCH RIBEIRO, GILIANE DA SILVA OLIVEIRA e CARLA ANGELINI SILVA Trabalho 52 Título: CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO EM PACIENTES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DOMICILIAR Autores: DIEGO BONIL DE ALMEIDA, NADIA ANTONIA APARECIDA POLETTI, JULIO CESAR BERNARDES e REGINA HELENA SQUIZATTO Trabalho 111 Título: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE ALGORITMO PARA LASERTERAPIA EM FERIDA Autores: GERALDO MAGRELA SALOMÉ, DIEQUISON RITE DA CUNHA e LYDIA MASAKO FERREIRA Trabalho 03 Título: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM ALGORITMO PARA TRATAMENTO DE FERIDA UTILIZANDO FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS Autores: GERALDO MAGELA SALOMÃO, JOSE CARLOS BUENO, FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO e LYDIA MASAKO FERREIRA Trabalho 55 Título: CUIDADO COM A PELE DO RECÉM-NASCIDO: CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Autores: RENATA CÁSSIA
  • 4. Relação de Trabalhos – Sumário Trabalho 53 Título: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE FASCÍÍTE NECROSANTE: REVISÃO DE LITERATURA Autores: JÚLIA GIFONI MACHADO, FERNANDA ARAÚJO GOMES, EUZELI DA SILVA BRANDÃO e CLAUDIA LABRIOLA DE MEDEIROS MARTINS Trabalho 18 Título: CUIDADOS EM FERIDAS E CURATIVOS: ENSINO PARA ENFERMEIROS (1916-1949) Autores: RICARDO QUINTÃO VIEIRA, THAIS NAYARA DIAS, URIAS MENDES DE AQUINO, RENATO PINHEIRO FERNANDES e ERNARDETE CRISTINA DA SILVA SANCHEZ Trabalho 04 Título: CUSTO-BENEFÍCIO DO TRATAMENTO DA ÚLCERA VENOSA COM BOTA DE UNNA VERSUS TRATAMENTO CONVENCIONAL: ESTUDO RANDOMIZADO Autores: GERALDO MAGELA SALOMÃO, NUBIA FERREIRA ALVES, MARCIAL ALEXANDRE PEREIRA e LYDIA MASAKO FERREIRA Trabalho 76 Título: DACC – NOVA ALTERNATIVA NO CONTROLE MICROBIANO DE FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO Autores: ELAINE ALBOLEDO MONTEIRO e CLODINE PEPES Trabalho 50 Título: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CLIENTES COM DERMATOSES IMUNOBOLHOSAS Autores: EUZELI DA SIILVA BRANDÃO, IRACI DOS SANTOS, REGINA SERRÃO LANZILLOTTI e MÔNICA ANTAR GAMBA Trabalho 33 Título: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES PORTADORES DE FERIDAS CRÔNICAS Autores: VALERIA APARECIDA MASSON, VIRGINIA VOLPATO e NATALIA GONÇALVES Trabalho 35 Título: EVOLUÇÃO CICATRICIAL DE ULCERAS VENOSAS COM APLICAÇÃO DA BOTA DE UNNA: ESTUDO DE CASO Autores: DENISE VIVIANE DELCASTILO, LEILIANE CONCEIÇÃO PINTO MOITA e ANDREIA DE OLIVEIRA PINHEIRO RIBEIRO Trabalho 38 Título: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDA OPERATÓRIA COM COMPLICAÇÕES PÓS VULVECTOMIA RADICAL: RELATO DE CASO Autores: LILIAN MARA QUIROZ, NATALIA HIEMISCH RIBEIRO, GILIANE DA SILVA OLIVEIRA e CARLA ANGELINI SILVA Trabalho 07 Título: GERENCIAMENTO DE DOR NO MANEJO DE FERIDAS ASSOCIADO COM A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS EM CURATIVOS QUE PROPORCIONAM MENORES ÍNDICES DE ALGIA Autores: MICHELE NAVARRO FLORES Trabalho 112 Título: IMPLANTAÇÃO DA ESCALA ELPO NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES CIRÚRGICOS Autores: BENTA ERICA ALEXANDRA MIRANDA DE SOUZA SILVA, ANA CAROLINA DE MORAIS REGO PALMIERI, CAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO CHIORINO e MAITA MUNHOZ MARQUES LEAL Trabalho 113 Título: IMPORTÂNCIA DO EXSUDATO PARA A CICATRIZAÇÃO DA FERIDA Autores: CLARISSI ALMEIDA MARQUES e DAGMAR ELAINE KAISER Trabalho 40 Título: INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM VOLTADA PARA A PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE Autores: ANA CAROLINA MARQUES DOS SANTOS, BLANGE FERREIRA MACHADO, CINTIA SANTOS CANTALICE e ELIZANIA MACIEL DA SILVA TINOCO
  • 5. Relação de Trabalhos – Sumário Trabalho 87 Título: INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO: ESTUDO DESCRITIVO- EXPLORATÓRIO Autores: SAMYA RAQUEL SOARES DIAS, VANESSA CAVALCANTE OLIVEIRA e CRISTIANE BORGES DE MOURA RABELO Trabalho 29 Título: LESÕES MAMILARES E ALEITAMENTO MATERNO: COORTE DE NASCIMENTOS NO SUL DO BRASIL Autores: DÉBORA FERNANDA VICENTINI BAUER, ROSANGELA APARECIDA PIMENTA FERRARI e ALEXANDRINA MACIEL CARDELLI Trabalho 05 Título: MANUAL EDUCATIVO PARA MILITARES: PREVENINDO E TRATANDO O PÉ DE TRINCHEIRA Autores: GERALDO MAGELA SALOMÃO, BRUNO MENDES, LYDIA MASAKO FERREIRA e FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO Trabalho 22 Título: O ADOLESCENTE COM DOENÇA CRÔNICA DE PELE SENDO-COM-OS-OUTROS: VIVÊNCIAS EM E PARA ALÉM DE UM ACAMPAMENTO EDUCATIVO Autores: CAMILA DE SOUZA COSTA e LUCIANA DE LIONE MELO Trabalho 66 Título: O CUIDADO DA ENFERMEIRA A PORTADORES DE ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS Autores: LUCIVALDA BARBOSA SANTOS e EDNIR ASSIS SOUZA Trabalho 02 Título: O IMPACTO DO USO DE HIDROFIBRA COM PRATA NA RESOLUTIVIDADE DA CICATRIZAÇÃO DO GRANDE QUEIMADO Autores: VLA•DIA TELES MOREIRA, GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR, SILVANIA MENDONÇA ALENCAR ARARIPE e MARIA EDILENE NUNES FERNANDES Trabalho 08 Título: O PAPEL DO ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA PREVENÇÃO E NA DETECÇÃO PRECOCE DA HANSENÍASE Autores: ERICA CAMARGO DE OLIVEIRA EBERT Trabalho 101 Título: O PAPEL DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DERMATOLÓGICA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE SUBMETIDO AO TCTH ALOGÊNICO COM DECH AGUDA Autores: BRUNA PEDRO, BRUNA LETÍCIA DA SILVA SANTOS GERALDO, MIRIAM NASCIMENTO DE SOUZA e LINA MONETTA DA SILVA Trabalho 34 Título: ÓLEO OZONIZADO NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS HANSENÍCAS: ESTUDO DE CASO Autores: MARCIA ALVES ELISEI GUIMARAES, LEILIANE CONCEIÇÃOO PINTO MOITA, ANDREIA DE OLIVEIRA PINHEIRO RIBEIRO e MARIA DA CONCEIÇÃO CAVALCANTE FARIAS Trabalho 99 Título: OS EFEITOS DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA FREQUÊNCIA, ASSOCIADO AO USO DA PAPAÍNA 2% NA CICATRIZAÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: JOSE ANTONIO GONÇALVES SILVA, CRISTIANE ARAÚJO MAMUJON e DANIELE MAXIMO PEZANI Trabalho 96 Título: PERFIL DAS LESÕES DE PELE EM USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ATENDIDOS NO CAPS AD CEILÂNDIA- BRASÍLIA Autores: SAMANTHA FERREIRA DA COSTA MOREIRA Trabalho 17 Título: PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA Autores: CAMILA BARROS MACHADO, VLA•DIA TELES MOREIRA, GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR , MARCIA VITAL DA ROCHA e LUISA ARYADNA FEITOSA FREIRE
  • 6. Relação de Trabalhos – Sumário Trabalho 80 Título: PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA POR RECURSO FÍSICO INDIVIDUAL: REVISÃO DE LITERATURA Autores: JULIA ARAUJO DE ANDRADE LIMA, MARISTELA BELLETTI MUTT URASAKI e HELENE MARIKO UENO Trabalho 32 Título: SABERES E PRÁTICAS ACERCA DO USO DA PAPAÍNA EM FERIDAS POR RESIDENTES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Autores: NATHALIA NUNES GOMES, GRAZIELLE REZENDE DA SILVA DOS SANTOS, BIANCA RIBEIRO PORTO DE ANDRADE e RUTE DE OLIVEIRA ALMEIDA Trabalho 108 Título: SENSIBILIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAFEM PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO RELATO DE EXPERIENCIA Autores: VERÔNICA ELIS ARAÚJO REZENDE, ADRIANA JORGE BRANDÃO, ROXANA MESQUITA DE OLIVEIRA TEIXEIRA SIQUEIRA e MARIA DO SOCORRO REGO DE AMORIM Trabalho 102 Título: TERAPIA TÓPICA DE ÚLCERA VASCULOGÊNICA: RELATO DE CASO Autores: JOÃO VICTOR BERNARDI BRAGIOLA e NADIA ANTONIA APARECIDA POLETTI Trabalho 48 Título: TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DE CELULITE INFECTADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE A METICILNA: REVISÃO SISTEMÁTICA Autores: RODRIGO GALVÃO BUENO GARDONA, BEATRIZ CASTRO REIS e MARGARIDA MARIA DE CARVALHO RESENDE Trabalho 21 Título: TRATAMENTO DA ENXERTIA DE PELE E ROTAÇÃO DE RETALHO MIOCUTÂNEO NO PÓS OPERATORIO TARDIO DE UM SARCOMA DE PARTES MOLES: ESTUDO DE CASO Autores: LILIAN MARA QUIROZ, CARLA ANGELINI SILVA, ELISANGELA CAETANO DE OLIVEIRA e NATSLIA HIEMISCH RIBEIRO Trabalho 109 Título: TRATAMENTO DE DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA EM LESÃO POR PRESSÃO COM ÁCIDO HIALURÔNICO-RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: ANDRÉA P DA S DULTRA Trabalho 25 Título: TRATAMENTO DE LESÃO EM PÉ DIABÉTICO: USO DA PAPAÍNA E POLIHEXANIDA BETAÍNA - DESCRITORES: PÉ DIABÉTICO, LESÃO, TRATAMENTO Autores: JULIANNE MELO DOS SANTOS MELQUIADES, VERONICA DEOLINDA DA SILVA, LAURA SORAYA SILVA PAES e ANNA KARINA LUSTOSA COELHO Trabalho 68 Título: TRATAMENTO DE ÚLCERA ARTERIAL COM ESPUMA DE POLIURETANO COM BASE ESTRATIFICADA DE HIDROGEL E PHMB SOLUÇÃO - RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: ANDRÉA P. DA S. DULTRA Trabalho 113 Título: TREINAMENTO ON-LINE SOBRE PREVENÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO PARA ENFERMEIROS Autores: JUSCILYNNE BARROS DA COSTA AROLDI e HELOISA HELENA CIQUETO PERES Trabalho 95 Título: USO DA METODOLOGIA DE BATES JANSEN NA AVALIAÇÃO CICATRICIAL DE ÚLCERAS DIABÉTICAS: PRIMEIRAS IMPRESSÕES Autores: ONSLI DOS SANTOS ALMEIDA, ROSE ANA RIOS DAVID, ANA PAULA FERNANDES e ANA KARINA LIMA ALVES CERDEIRA
  • 7. Relação de Trabalhos – Sumário Trabalho 88 Título: USO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM FERIDA TRAUMÁTICA COMPLEXA Autores: DIEGO BONIL DE ALMEIDA, SCHAIENNA FERMOSELLI, JULIO CESAR BERNARDES e NADIA ANTONIA APARECIDA POLETTI Trabalho 16 Título: USO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: RELATO DE CASO Autores: BIANCA REGINA FILADELFO FILETO, ALEXANDRA PASCHOALINO e CLAUDIA DE LIMA WITZEL Trabalho 89 Título: USO DE PHMB E TELA NÃO ADERENTE COM SILICONE NO TRATAMENTO DE QUEIMADURA ABRASIVA Autores: JULIO CESAR BERNARDES, DIEGO BONIL DE ALMEIDA, MILENE MENDONÇA GOES e NADIA ANTONIA APARECIDA POLETTI Trabalho 65 Título: USO DE SUBSTANCIAS OFF LABEL NA HIGIENE PODAL Autores: RUI DE ANDRADE DAMMENHAIN Trabalho 20 Título: UTILIZAÇÃO DE POLIHEXAMETILENO-BIGUANIDA (PHMB) GEL ASSOCIADO À APLICAÇÃO DE MICROCORRENTES NO TRATAMENTO DE ÚLCERA MISTA Autores: ALINE PICOLOTTO e PATRICIA DE GASPERI
  • 9. TRABALHO 01 ATUALIZAÇÕES SOBRE O USO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DE FERIDAS PRYSCILLA SARA VIEIRA COSTA 1, BRUNA LAIS AMORIN 1, GABRIELA RAISSA EVANGELISTA RIBEIRO DA SILVA 1, MARILENE NEVES DA SILVA 2 INTRODUÇÃO: Óleos de origem vegetal são amplamente utilizados em feridas, principalmente em países da América Latina. A maioria dos estudos que abordam o tema ácidos graxos essenciais (AGE) e cicatrização foram realizados na América do Sul, destacando-se o Brasil. OBJETIVO: Identificar as produções científicas disponíveis em âmbito nacional para a utilização de AGE no tratamento de feridas e descrever os efeitos da sua ação no processo de cicatrização. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica de caráter qualitativo descritivo de literatura indexada nas bases de dados Lilacs e SciElo. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2015, com os descritores de assuntos: ácidos graxos essenciais, ácido linoleico e cicatrização e a delimitação do período de busca de 2005 a 2015. A amostra constitui-se de 21 artigos, sendo, a maioria realizada em modelos animais e utilizando diferentes composições de ácidos graxos. RESULTADOS: Os resultados apontam que estudos clínicos ainda são escassos. Diante da escassez de estudos clínicos randomizados controlados em humanos não se pode generalizar, na prática clínica, que os ácidos graxos essenciais influenciam o processo de cicatrização positivamente ou possuem ação antimicrobiana. DISCUSSÃO: Diante da busca de artigos nacionais nas bases de dados selecionadas, percebe-se a escassez de estudos publicados que utilizaram AGE no tratamento de feridas. Dada à natureza do tema investigado, do ponto de vista ético, a recomendação do uso ou não de um determinado produto no tratamento de feridas deve ser baseado em referencial teórico, não mais usado empiricamente e para isso estudos experimentais são fundamentais. CONCLUSÃO: O uso de AGE no tratamento de feridas, embora largamente difundido no Brasil, é controverso. A maioria dos estudos ainda se refere a uso em animais e publicações relevantes ainda são escassas. Para a Enfermagem estes achados representam um alerta para a necessidade da prática baseada em evidência. Descritores: Ácidos Graxos Essenciais; Ácido Linoleico; Cicatrização REFERENCIAS Ferreira, AMF et al. Utilização de ácidos graxos no tratamento de feridas: uma revisão integrativa de literatura nacional. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(3): 752-60. Hatanaka E, Curi R. Ácidos graxos e cicatrização: uma revisão. Rev Bras Farmacol. 2007; 88(2): 53-8. Manhezi, AC. et al. Utilização de ácidos graxos essenciais no tratamento de feridas. Revista Brasileira de Enfermagem, 2008;61(5), 620-628.
  • 10. TRABALHO 02 RELATO SOBRE UTILIZAÇÃO DE HIDROFIBRA COM PRATA COMO RECURSO ADJUVANTE NO TRATAMENTO DE QUEIMADURA EM CRIANÇA. LUISA ARYADNA FEITOSA FREIRE VLÁDIA TELES MOREIRA GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR SILVANIA MENDONÇA ALENCAR ARARIPE MARIA EDILENE NUNES FERNANDES INTRODUÇÃO: As queimaduras são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos, caracteriza-se por lesão tecidual resultado da ação direta ou indireta do calor sobre o organismo humano. Dentre as situações que oferecem maiores riscos para acidentes por queimaduras em crianças estão: a manipulação de líquidos superaquecidos, produtos químicos e/ou inflamáveis, metais aquecidos, o uso de fogões improvisados na presença de criança , manipulação de panelas no fogão, cabo de panela para fora do fogão, tomadas elétricas, bombas festivas e fios desencapados ao alcance de crianças4. De acordo com a quantidade de tecido atingido e a profundidade da lesão a queimadura pode ser classificada em primeiro grau, segundo grau e terceiro grau1. Dependendo da gravidade da situação e a complexidade da queimadura, o tratamento pode traduzir-se em hospitalizações por vezes prolongadas, com isso o paciente fica privado de seu convívio familiar e de suas interações sociais, além de dor física causada pela mesma. Procedimentos inerentes ao processo de recuperação, como mudanças de curativos são reconhecidos como particularmente dolorosos, mesmo com a utilização de sedativos, como também o transporte desses pacientes de uma unidade para outra, interferem na estabilidade hemodinâmica do paciente .OBJETIVO:relatar experiência sobre utilização de uma cobertura a base de hidrofibra impregnada com prata como recurso adjuvante no cuidado de enfermagem á criança com queimadura.METODOLOGIA: trata- se de um relato de caso com informações obtidas por meio de revisão do prontuário e da literatura, entrevista com familiar do paciente, registro fotográfico do método de tratamento ao qual o paciente foi submetido, atendendo aos aspectos éticos da pesquisa descritas na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) sob parecer Nº849116/14. Lactente, sexo masculino, cor parda, com 60% de superfície corpórea queimada (SCQ) em face, tórax, membros superiores e inferiores por liquido inflamável sendo considerada de acordo com suas características, lesão de segundo grau. O tratamento teve duração de 15dias, totalizando duas trocas de curativos com hidrofibra com prata, onde no primeiro curativo, foram utilizadas 12 placas de tamanho 10×10 cm e na segunda troca, utilizadas mais 2 placas de tamanho 10×10 cm, perfazendo um total de 14 placas, em dois procedimentos de troca de curativos. O primeiro procedimento ocorreu em 14.07.2015, no qual foram aplicadas 12 placas no tamanho 10×10 cm, conforme disponibilização das áreas lesadas. No dia 21.07.2015 as lesões foram reavaliadas, à medida que ocorria a epitelizacão das áreas, as placas desprendiam-se e eram removidas facilmente por recorte, sendo neste segundo procedimento mantido as placas que não desprenderam e acrescidas 02 placas de hidrofibra com prata na área da face que não se encontrava epitelizada. Em 30.07.2015, paciente apresentou completa cicatrização da superfície corporal queimada.
  • 11. TRABALHO 02 DISCUSSÃO: O paciente encontrava-se internado na unidade de terapia pediátrica com queimaduras de segundo grau, sem necrose e era transferido, em dias alternados, para o centro de tratamento de queimado, localizado no 7º andar, para realizar banhos anestésicos e trocas de curativos convencional, como uso de bandagens embebidas em sulfadiazina de prata a 1% , devido saturação precoce das coberturas secundárias. Durante o transporte paciente apresentava instabilidade na hemodinâmica.No intuito de reduzir a problemática citada em relação à terapêutica convencional e bem como evitar complicações no quadro clinico durante o transporte, , elegemos o uso da hidrofibra com prata, por proporcionar um menor número de troca de cobertura e consequentemente menor manipulação do lactente,, por manter o exsudato verticalmente na fibra, evitando maceração das bordas.Além disso uso em criança é viável,pois a cobertura é composta de carboximetilcelulose sódica e 1,2% de prata iônica distribuída ao longo de toda placa3. Deste modo proporciona-se uma concentração maior de prata em contato com os microorganismos, capaz de obter atividade bactericida e bacteriostática eficaz, sem causar efeitos tóxicos aos fibroblastos. A ação hidrofílica da placa confere capacidade de reter umidade, garantindo a absorção e retenção do exsudato, impedindo a evasão de líquidos e risco de maceração em área circundantes da ferida.Optamos o uso da hidrofibra com prata na perspectiva de otimizar a sistematização da assistência de enfermagem e proporcionar ao paciente um tratamento efetivo com redução de internação e transtornos causados durante as trocas de bandagens CONCLUSÃO: As lesões apresentam boas respostas com o método tradicional, porém necessita de trocas diárias, aumento da dor e, consequentemente, interfere na transferência do paciente entre unidade intra-hospitalar, favorecendo a instabilidade clínica hemodinâmica do paciente. Dessa forma o uso de coberturas de hidrofibra com prata, diminuiu as trocas diárias, o que torna economicamente viável esta modalidade terapêutica, uma maior efetividade no processo de cicatrização e restabelecimento da integridade da pele em menor tempo consequentemente, menor exposição do paciente favorecendo os cuidados de enfermagem. Limitação reconhecida em nosso relato, à utilização da hidrofibra com prata apenas nas lesões de primeiro e segundo graus. REFERÊNCIAS: 1. Garcia AP V, Souza JÁ, AraujoEJ, FeijóR,PereimaMJL.Análise do método clinico no diagnóstico diferencial entre queimaduras de espessura parcial e total. Ver Bras Queimaduras. 2011;10(2):42-9; 2. Pereima MJL. Particularidades das queimaduras em crianças. Disponivel em http//www.liat.ufsc/aquivo1.pdf; 3.Caruso DM,ForsterKN,HermansMH,Rick C. hidrofibra com prata in ManagmentofPartialthincknessburns: ResultsofclinicalTrial. J BurncareRehabil 2004.25(1) :89-97; 4.VENDRUSCULO,TM,BALIEIRO,CBR et al. Queimaduras em ambiente doméstico: características e circunstâncias do acidente. Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(3):[08 telas] mai-jun 2010 disponível em: www.eerp.usp.br/rlae.Acesso 02 de dezembro 2015. DESCRITORES: Queimaduras, Curativos, Equipe de Enfermagem. Mestre em Enfermagem, Pós- Graduanda em Enf. Em Dermatologia, Enfermeira da UTI-IJF, aryadna.feitosa@gmail.com Mestre em Enfermagem, Pós-Graduanda em Enf. Em Dermatologia, Enfermeira/Docente UTI-Unifor/ IJF, vladiateles@hotmail.com Mestranda em Enfermagem, Pós-Graduanda em Enf. Em Dermatologia, Enfermeira do CTQ-IJF, gilkaalbuquerque@yahoo.com Enfermeira Estomaterapeuta (ET), Coordenadora da CITRAFE-IJF, silvaniamendoca@yahoo.com.br Enfermeira Pós-Graduanda em Enf. Em Dermatologia, Membro da CITRAFE/EMERGÊNCIA –IJF, edilenenf@yhoo.com.br
  • 12. TRABALHO 03 CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM ALGORITMO PARA TRATAMENTO DE FERIDA UTILIZANDO FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS GERALDO MAGELA SALOMÉ, JOSÉ CARLOS BUENO, FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO, LYDIA MASAKO FERREIRA. Introdução: A adoção de instrumentos de medidas, escalas, algoritmos, protocolos e diretrizes clínicas auxiliam os profissionais de saúde a avaliar o risco, formular o diagnóstico, escolher a dosagem e tipo de planta medicinal ou fitoterápico e medicação adequada para o tratamento, determinar o plano de cuidados, incluindo condutas preventivas. Além das escalas de avaliação, outra tecnologia que contribui para o gerenciamento do cuidado ao paciente são os algoritmos que constituem uma sequência finita de instruções bem definidas que podem ser realizadas sistematicamente. No âmbito da saúde, os algoritmos são instrumentos simples, diretos e de fácil acesso, além de serem ferramentas primordiais ao gerenciamento da qualidade, destacando-se como importante meio na organização de processos. Esses instrumentos conferem uma visão completa do processo de cuidado e são como mapas, servindo de guia para a tomada de decisões, especialmente quando essas são complexas (HESS, 2013; JELINEK, et al., 2013).Objetivo: construir e validar um algoritmo para tratamento de ferida com plantas medicinais. Método: Estudo transversal, descritivo. Para construção do algoritmo, foi realizada revisão junto às bases de dados das Ciências da Saúde dos últimos 10 anos, utilizando como descritores: medicina herbaria, algoritmos, protocolos, suplementos nutricionais, cicatrização. A avaliação do algoritmo foi realizada por 106 participantes, sendo estes, enfermeiros. A coleta de dados foi executada após o projeto de pesquisa ser aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho, sob o parecer nº873593. A consistência interna do algoritmo foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de Cronbach e os testes utilizados foram o Qui-quadrado, Qui-quadrado de independência e o teste de Friedman. Resultados: a maioria dos participantes da pesquisa era do gênero feminino, o tempo de formação na área da maior parte era de 11 a 19 anos, sendo que 34% declararam possuir doutorado. Cento e dois (96,2%) dos juízes opinaram favoravelmente quanto à capacidade do algoritmo em apoiar o profissional na tomada de decisão na escolha do curativo. Todas as questões apresentadas no algoritmo contribuem favoravelmente para a consistência interna do instrumento, uma vez que o resultado foi de 0,959, considerado pelo teste estatístico como excelente. Relacionado à classificação das características e dos conteúdos apresentados no algoritmo. Verifica-se valor máximo para Ótimo, com 89 (84 %) respostas para a descrição do tipo de exsudato; 80 juízes responderam Ótimo (75,5%) para os quesitos: apresentação gráfica e sequência do algoritmo; 72 (67,9%) assinalaram Ótimo para a facilidade de leitura e 75 (70,8%) respostas de Ótimo para as sugestões de produtos a serem usados nos curativos. No conceito Bom, o maior valor foi de 25 (23,6%) respostas quanto à facilidade de leitura e 22 (20,8%) para a apresentação gráfica. Na avaliação Regular, o maior número foi de 11 (10,4%) respostas para o item facilidade de leitura e 8 (7,5%) para a descrição dos tipos de plantas indicadas para os curativos. Houve apenas duas questões avaliadas como Ruim, sendo 02 (3,8%) sobre a descrição da técnica de limpeza por esfregaço para o tecido desvitalizado; 02 (3,8%) juízes também responderam como Ruim quanto à descrição do quadro de suplemento alimentar. Todas as questões apresentaram significância estatística (0,001). Conclusão: o algoritmo na versão validada mostrou confiabilidade para avaliação, limpeza da ferida e proposta terapêutica com fitoterápicos e plantas medicinais e suplemento alimentar através de suco verde. Descritores: Medicina Herbária; Algoritmos; Protocolos Referências: Hess CT. Processes Workflows Drive Documentation Compliance. Advances in Skin & Wound Care. 2013; 26(10): 480-87. Jelinek HF, Michaei P, Thomas W. Adigital assessment and documentation tool evaluated for daily podiatric wound practice. Wounds. 2013; 25(1):1-6.
  • 13. TRABALHO 04 CUSTO-BENEFÍCIO DO TRATAMENTO DA ÚLCERA VENOSA COM BOTA DE UNNA VERSUS TRATAMENTO CONVENCIONAL: ESTUDO RANDOMIZADO GERALDO MAGELA SALOMÉ, NÚBIA FERREIRA ALVES, MARCIAL ALEXANDRE PEREIRA, LYDIA MASAKO FERREIRA Introdução: A insuficiência venosa crônica é definida como uma anormalidade do funcionamento do sistema venoso, causada por uma incompetência valvular associada ou não à obstrução do fluxo venoso. Pode afetar o sistema venoso superficial, o sistema venoso profundo ou ambos, podendo ser resultado de um distúrbio congênito ou adquirido. Dentre os fatores de risco, podem ser citados: idade, sexo, histórico familiar, obesidade, gravidez, ortostatismo estático e sedentarismo. O quadro clínico é caracterizado por edema, varizes, coroa flebostática ou ankle fare, lipodermatoesclerose, atrofia branca, hiperpigmentação ou dermatite ocre, celulite ou erisipela, eczema ou dermatite de estase e a úlcera, como expressão máxima dessa doença. ABBADE, LASTÓRIA, 2006; ABBADE, LASTÓRIA, ROLLO, 2011; SALOMÉ, ALMEIDA, FERREIRA, 2016). Objetivo: Avaliar o custo-efetividade do tratamento da úlcera venosa através do tratamento por Bota de Unna versus curativo primário sem Bota de Unna. Método: A amostra foi composta por 60 pacientes, sendo que 30 pacientes foram tratados com Bota de Unna e 30 pacientes tratados com curativo primário e sem Bota de Unna. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Faculdade de Ciências de Saúde Dr. José Antônio Garcia Coutinho, sob o parecer número: 534.977. Para a avaliação e realização dos curativos Foi utilizada a Escala Pressure Ulcer Scale for Healing, Escala visual analógica de dor, calculo dos materiais utilizados e as horas gastas pelos profissionais. Os pacientes foram randomizados por processo de envelopes selados e opacos, os quais ficaram guardados na central de randomização. Um indivíduo independente gerou uma sequência de números randômicos, colocando-se um a um nos envelopes selados. Os pacientes foram sorteados de forma consecutiva, por meio da retirada do envelope e foi feita sua alocação em um dos grupos (Tratamento com Bota de Unna e tratamento com curativo primário sem terapia compressiva). Os dados coletados foram organizados em um banco de dados (Microsoft Excel) e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 15.0. Os testes utilizados foram: Teste Qui-quadrado e Teste de Fridman. O nível de significância foi estabelecido em 5% (P < 0,05).
  • 14. TRABALHO 04 Resultados: A média de idade dos pacientes tratados com Bota de unna foi 60,4 anos e média de 64,5 anos para pacientes tratados com curativo primário sem terapia compressiva. A maior parte dos pacientes de ambos os grupos era de cor branca, gênero feminino; eram alfabetizados, aposentados e fumantes. A média da troca do curativo dos pacientes tratados com a Bota de unna durante o tratamento foi 22,10, para os pacientes tratados com curativo primário sem terapia compressiva, foi 24,90. Relacionado ao escore médio da Escala Visual Analógica de dor, no início da pesquisa, nos pacientes tratados com terapia compressiva por Bota de Unna 8,13(intensa), com 4 meses de tratamento a média foi 01,33 e com 6 meses a media foi de 00,03. Com relação aos pacientes tratados com curativo primário e sem Bota de Unna no inicio do tratamento a media foi de 8,18(intensa), com 4 meses de tratamento a média foi 07,50 e com 6 meses a media foi de 07,43. Relacionado à evolução da cicatrização da úlcera venosa, utilizando a Escala Pressure Ulcer Scale for Healing para avaliar o processo de cicatrização, sendo que no início do estudo, em ambos os grupos, a maioria das lesões mensuravam maior que 24 cm2. Com dois meses, nos pacientes tratados com terapia compressiva por Bota de Unna 10 (33,3%) das lesões mensuravam entre 4,1 a 8,0cm2. E com 4 meses de tratamento 8(26,70%) das úlcera estava cicatrizadas e 9(30%) mensurava entre 1,1 a 2,0cm2 e com 6 meses de tratamento 28(93,30%) as úlceras estava cicatrizadas e 2(6,70%) mensurava entre 0,3 a 0,6cm2. Quanto aos pacientes tratados com curativo primário sem terapia compressiva 16(53,30%) as úlceras mensuravam mais de 24cm2 e 12(40%) mensurava entre 12,10% a 24 cm2. E com 4 meses de tratamento 14(46,70%) as úlceras mensuravam mais de 24cm2 e 10(33,30%) as úlcera mensurava entre 12,10% a 24 cm2 e com 6 meses de tratamento 14(46,70%) das úlcera mensurava entre 12,10% a 24 cm2e nenhuma úlcera cicatrizou durante o estudo. Com relação ao custo do tratamento, nos pacientes com úlcera venosa tratados por terapia compressiva por Bota de unna, o custo médio total do tratamento por paciente foi 1.478,10 reais. No que se refere aos pacientes que foram tratados com curativo primário sem terapia compressiva, o custo foi de 1.796,50 reais. Conclusão: Nos pacientes que foram tratados com a Bota de Unna, o custo do tratamento foi menor em comparação ao custo com os pacientes tratados com curativo primário sem Bota de Unna. Após quatro meses de tratamento com Bota de Unna, os pacientes relataram alívio da dor e, com seis meses, os pacientes não se queixaram mais de dor. Também com dois meses de tratamento com a Bota de Unna, a maioria das úlceras apresentou uma diminuição do diâmetro e com seis meses, 93,3% estavam cicatrizadas. Para os pacientes tratados com curativo primário sem Bota de Unna, nenhuma úlcera cicatrizou, não houve melhora da dor e o custo foi maior. Descritores: Úlcera Varicosa; Análise Custo-Benefício, Úlcera de perna. Referencias : Abbade LPF, Lastória S. Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia venosa. Anais BrasDermatol 2006; 81(6): 509-22. Abbade LPF, Lastória S, Rollo H de A Venousulcer: clinical characteristics and risk factors. Int. J. Dermatol. 2011;50(4):405-11. Salomé GM, Almeida AS, Ferreira LM. Ankle Brachial Index and Foot Ulcer Etiology. Advances in Skin & Wound Care.2016; 29(3):104-5.
  • 15. TRABALHO 05 MANUAL EDUCATIVO PARA MILITARES: PREVENINDO E TRATANDO O PÉ DE TRINCHEIRA GERALDO MAGELA SALOMÉ, BRUNO MENDES FERNANDA AUGUSTA MARQUES PINHEIRO LYDIA MASAKO FERREIRA. Introdução: O pé de trincheira ou pé-de-imersão é uma afecção dos pés quando estes estão por longo período expostos à água. Era muito comum nas trincheiras de guerra durante a primeira guerra mundial e resulta da exposição prolongada dos tecidos ao frio, sem o congelamento destes, e, acontece quando um pé permanece úmido, envolto em meias ou botas durante vários dias. O pé torna-se pálido, úmido, sem pulso, frio, com a circulação diminuída e, às vezes, com tegumento macerado. Se o pé de trincheira ou pé-de-imersão não for tratado, pode levar a um quadro infeccioso e lesões cutâneas limitantes. Apesar de não ser um problema exclusivo de militares é muito comum entre os soldados, principalmente durante os meses do inverno, devido ao longo período que ficam com os pés molhados durante as atividades inerentes à profissão(1,2,3). A prevenção e o tratamento do pé de trincheira requerem dos profissionais conhecimentos técnicos e científicos, que devem ser baseados em novos recursos, tecnologias, baixo custo, maior eficácia e efetividade. O material educativo impresso como meio de informação tem sido utilizado para melhorar o conhecimento, satisfação, aderência ao tratamento e o autocuidado de pacientes, proporcionando o processo de ensino-aprendizagem por meio de interações entre o profissional (locutor) e o paciente (leitor)(4). Objetivo: Construir, validar um manual educativo para militares, sobre a prevenção e o tratamento do pé de trincheira. Método: Estudo prospectivo, descritivo e observacional. Para elaboração do manual foi realizado uma revisão junto às bases de dados das Ciências da Saúde, como a Biblioteca Cochrane, SCIELO, LILACS, MEDLINE, INI e o CINAHL, além de consultas bibliográficas em livros e teses da área dos últimos 10 anos, utilizando como descritores: feridas agudas, úlcera, prevenção, pé de imersão e pé de trincheira. Para seleção das publicações a serem incluídas na revisão, adotou-se como critérios de inclusão: apenas estudos primários que tivessem ligação direta a temática; estar disponível na integra e sem delimitação temporal proposta, pois a intenção era compilar todos os estudos que atendessem aos critérios estabelecidos. Foram excluídos: capítulos de livros, teses, dissertações, monografias, relatórios técnicos, trabalhos de referência e artigos que após leitura do resumo, não convergiam com o objeto de estudo proposto, além das publicações que se repetiram nas bases de dados e biblioteca virtual. Para validação do manual, os juízes foram contatados, através de e- mail, 125 profissionais, sendo 100 médicos e 25 enfermeiros, dos quais 12 médicos e 11 enfermeiros responderam ao questionário, validando o instrumento. Os Critérios de Inclusão dos Avaliadores forma: profissionais portadores de certificado de curso de graduação em medicina ou enfermagem, sendo profissionais militares do Exército Brasileiro, incorporados a partir do ano de 2011, com e-mails cadastrados no Departamento Geral de Pessoal. Os Critérios de não Inclusão dos Avaliadores foram: profissionais incorporados no EB a partir do ano de 2011, com e-mails não cadastrados no Departamento Geral de Pessoal Os de Critérios de Exclusão dos Avaliadores foram: profissionais que não responderam e/ou submeteram o questionário da pesquisa no prazo de (10) dez dias. Os testes utilizados foram o Alfa de Cronbach e o Teste de Ajustamento Qui- Quadrado.
  • 16. TRABALHO 05 Resultados: Todas as questões avaliadas do questionário atingiram índice de respostas “ótimo”. Sendo conteúdo temático (100%), apresentação gráfica (100%); sequência do manual (100%), clareza e compreensão das informações (91,3%) e desenhos do manual (95,6%). a definição do pé de trincheira (100%), maior probabilidade dos militares desenvolverem o pé de trincheira (95,6%), fatores de risco (100%), identificação do pé de trincheira (100% prevenção (100%), tratamento (95,6% ) e considerações finais (95,6% e 81,82%). Como relação a avaliação do conteúdo do manual, o teste estatístico considerou como excelente a consistência interna do manual, com valores do teste de Alfa de Cronbach foi “0,891”. Com relação ao impacto da exclusão de itens foram favoráveis para a consistência interna do instrumento, considerado pelo teste estatístico (Alfa de Cronbach) como excelente, onde: o conteúdo temático o valor de 𝛼 foi 0,874; da referente à apresentação gráfica o valor foi 𝛼 = 0,883; da referente à sequência do manual o valor foi 𝛼 = 0,883; da referente à clareza e compreensão das informações o valor foi 𝛼 = 0,878; da referente aos desenhos o valor foi 𝛼 = 0,908; da referente à definição do pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,891; da referente à maior probabilidade dos militares desenvolverem o pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,877; da referente aos fatores de risco o valor foi 𝛼 = 0,875; da referente à identificação do pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,882; da referente à prevenção do pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,888; da referente ao tratamento do pé de trincheira o valor foi 𝛼 = 0,869; e, da referente às considerações finais o valor foi 𝛼 = 0,874.Conforme 91,3% dos avaliadores, o manual é capaz de apoiar os profissionais de saúde na abordagem do pé de trincheira. Este estudo não deve limitações. Conclusão: Os resultados permitem concluir que o manual mostrou confiabilidade e eficiência quanto à abordagem geral sobre o pé de trincheira. Descritores: Manual; Militares; Pé de Trincheira; Pé de Imersão; Prevenção; Tratamento Referências: Frykberg RG, et al. Role of neuropathy and high hoot pressures in diabetic foot ulceration. Diabetes Car.1998; 21(10):1714 -19.Ali SA. Dermatoses ocupacionais. 2ª Ed. São Paulo: Fundacentro, 2009. 412 p.Davis MD. Immersion foot associated with the overuse of ice, cold water, and fans: a distinctive clinical presentation complicating the syndrome of erythromelalgia.2013; 69(1):169-71.Hoffmann T, Warrall L. Designing effective written health education materials: considerations for health prefessionals. Disabil Rehabil. 2004; 26(9): 1166-73.
  • 17. TRABALHO 06 APLICAÇÃO DE LASER EM LESÕES HANSÊNICAS MÍRIAN CRISTINA FELIPE LUCENA ORIENTADOR PROFESSORA E DOUTORA MARISLEI ESPÍNDULA BRASILEIRO INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium Leprae, que tem tropismo pela pele e outros nervos periféricos. (1-2). Evolui de maneira Crônica, podendo apresentar reações e é potencialmente incapacitante, podendo apresentar neuropatias e úlceras neuropáticas, mas embora curável. O objetivo é descrever o tratamento da radiação do LASER DE BAIXA POTÊNCIA, aplicada diretamente ao tecido, mostrando a eficácia na regeneração tecidual e alívio da dor em pacientes com úlcera hasênicas. (3) O método utilizado consiste em revisão bibliográfica de artigos. Os resultados e discussão evidenciaram que a radiação laser de baixa potência têm efeitos mais eficazes sobre órgãos e tecidos enfraquecidos, acelerando a cicatrização, formando o tecido de granulação, proporcionando à atividade fagocitária, neoformação de vasos e aumento da formação de colágeno. Foi concluído com base na literatura, que o uso do laser de baixa potência, acelera a cicatrização, melhora o aspecto macroscópico das lesões bem como na redução da dor do paciente com lesão. (3-4) Mas existe ainda necessidade de se estudar mais no seu uso para explicar mais detalhes para uso clínico. Seria de muito valor para o curso de enfermagem, introduzir esse assunto nas disciplinas na graduação, com também implantar nos serviços públicos.(5) Referência: 1D. R;AZULAY,L.A; Dermatologia; 6,Ed.Guanabara,2013,p.1133.2 - MALAGUTTI, W: KAKIHARA, CT; Curativos, Estomia e Dermatologia: Umaabordagemmultiprofissional.2Ed.SãoPaulo:Martinari,2011,p640.3 XAVIER, E.M; FERREIRA, J; RANIERO, L.J; BATISTA, JR. X; FREITAS, M.L. L; SOUSA, M; ARISAWA, E.A.L. S; Cicatrização de feridas decorrentes da hanseníase utilizando laser de baixa intensidade: HCCP. PI, 2012. 4 XAVIER, E.M; Terapia com laser de baixa intensidade na cicatrização de feridas hasênicas; São José dos Campos SP, 2011. 5 GONÇALVES, G; GONÇALVES, APADOVANI. CR; PARIZOTTO, N.A; Promovendo a cicatrização de úlceras hansênicas e não hasênicas com laserterapia: ensaio clínico em unidades ambulatoriais do SUS, Campinas-SP, 2000.
  • 18. TRABALHO 07 NOVAS TECNOLOGIAS EM CURATIVOS E O GERENCIAMENTO DE DOR NO MANEJO DE FERIDAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA MICHELE NAVARRO FLORES INTRODUÇÃO: Dor é definida pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensitiva emocional desagradável relacionada à lesão tecidual ou descrita em tais termos. Trata-se de uma manifestação subjetiva, que envolve mecanismos físicos, psíquicos e culturais.(1) A dor em feridas pode ter várias origens como: intervenções cirúrgicas, desbridamentos, ressecamento e cisalhamento da cobertura, limpeza, etiologia da ferida, movimento, fricção, isquemia e hipóxia dos tecidos, além de fatores ambientais e psicossociais. Também há relatos referente a pessoas com feridas crônicas que sofrem com a dor promovida no momento da troca de curativos, ação que resulta no sofrimento antecipatório e prejuízos diversos. (2) Os instrumentos para mensurar a dor podem ser unidimensionais ou multidimensionais. Escalas unidimensionais, destaca-se a Escala Visual Numérica (EVN), graduada de zero a dez, na qual zero significa ausência de dor e dez, a pior dor imaginável (2).O grau e a duração da dor que um paciente suporta na trajetória de seu tratamento dependem de fatores como extensão e localização, estado emocional, nível de ansiedade e de tolerância à dor, experiências anteriores, cultura e faixa etária (3) Para isto a busca de um curativo com tecnologia capaz de controlar exsudato sem secar o leito da feridas, agindo como uma barreira aos fatores externos de contaminação, com remoção atraumática, fornecimento de umidade adequada e permeabilidade de vapor suficiente para evitar a maceração de bordas, assim como redução da dor durante a troca do curativo, faz-se necessário como ampliação do conhecimento entre profissionais de saúde (4).OBJETIVO: Realizar a análise da descrição da intensidade e característica da dor conforme o tipo de ferida e tecnologias disponíveis que podem contribuir para reduzir o parâmetro álgico durante troca de curativos. MÉTODO: Foi realizado revisão integrativa de literatura de 42 artigos, nos quais foram selecionados as bibliografias principais para descrição deste, que ocorreram no período de 2000 a 2016, com apresentação qualitativa e quantitativa, de maneira descritiva e exploratória. O levantamento bibliográfico foi realizado na BIREME e incluiu os artigos indexados na base de dados Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), BDENF (Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Foram utilizados os seguintes descritores: lesões de pele, pain, wound pain, dressing pain, Atraumatic dressing removal, dor, dor em feridas. Foi utilizado a metodologia PICOD como critério de inclusão ( P - pacientes com feridas, I - avaliação da dor e avaliação de tipos de feridas, C-comparação entre os resultados dos estudos e produtos utilizados, O - dor e efeitos adversos de tratamentos para feridas, D-estudos qualitativos, descritivos, quantitativos). Foram excluídos estudos de lesões de pele que não abordavam qualitativa ou quantitativamente a característica ou a intensidade da dor. Para nortear a presente revisão integrativa, formulou-se a seguinte questão: as pesquisas publicadas co-relacionam os tipos de feridas com a intensidade e característica da dor de acordo com os curativos e técnicas utilizadas?
  • 19. TRABALHO 07 RESULTADOS: A frequência de dor nas feridas no período de realização do curativo foi de 75%, sendo considerada de intensidade moderada para a maioria dos usuários, utilizando a EVN. Em relação ao tipo e característica da dor nas feridas, durante a troca de curativos tivemos a seguinte classificação: 13,2% dos pacientes com ulceras diabéticas referiram dor moderada a forte, 17,9% dos pacientes com ulceras venosas tiveram dor forte e 50% dos pacientes com ulcera arterial referiram dor forte ou a pior dor imaginável.(2) Já as feridas desenvolvidas por queimaduras os pacientes descreveram a dor da queimadura como uma coisa terrível e inexplicável, que não melhora com os medicamentos administrados,. O comportamento dos pacientes durante a realização dos procedimentos são manifestações de dor que envolvem desde o silêncio até gritos, choro e súplicas para que o sofrimento seja extinguido. (3) Em relação aos produtos mais utilizados para ulceras arteriais foram citados o uso de espuma a base de hidropolímeros e impregnada com prata por conta de seus mecanismo de ação. Para as feridas por queimaduras dois tipos de pomadas são mais freqüentemente utilizadas nos curativos: Sulfadiazina de Prata ou Nitro Furazona. Para os pacientes a aplicação da Sulfadiazina de Prata provoca uma sensação de frescor, já a Nitro Furazona, de ardor.(3) Na busca por tecnologias em curativos foi encontrado em um artigo referente a descrição da tecnologia em coberturas de espuma chamada por SMARTPORE, o estudo realizado em 2 pacientes, uma criança de 2 anos, do sexo feminino com queimadura por ferro elétrico na perna direita e um adulto de 25 anos do sexo masculino com queimadura por chama de fogo na perna esquerda. Ambos utilizaram a tecnologia SMARTPORE nos curativos de espuma e tiveram resultados satisfatórios tanto em cicatrização quanto em baixa sensação de dor durante as trocas dos curativos. A criança apresentava-se tranquila as trocas do curativos sem necessidade de analgesia suplementar devido a baixa aderência do curativo ao leito da ferida, sendo menos dolorosa sua retirada e facilitando assim suas trocas necessárias, tendo epitelização em 24 dias. O paciente adulto teve sua dor avaliada durante o procedimento de troca do curativo sendo relatada nota 2 na EVN (0-10), no qual apresentou epitelização no 7º dia de tratamento sem relato de eventos adversos. (4) DISCUSSÃO: O sofrimento prolongado é uma forma de descrever a dor em feridas crônicas, podendo gerar prejuízos à saúde mental, qualidade do sono e capacidade de realizar atividades laborais, físicas e sociais.(5) Nota-se diferentes reações do cuidado oferecido pela equipe dependendo da idade do paciente.(3) Foi identificado que o curativo de espuma de poliuretano com tecnologia SMARTPORE foi projetada para manter a hidratação e a gestão de exsudato das feridas. Por ser constituído por três camadas ( proteção, absorção e contato), a camada de contato com a ferida consiste em microporos ( de 25 a 75 micromêtros) uniformes que ajudam a prevenir que fibroblastos cresçam para dentro do curativo, fator que mantém o leito da ferida com o tecido de granulação linear sem ocasionar escarificação ou desbridamento durante a retirada do curativo e promovendo, menos ou ausência de dor, em suas trocas. (4) CONCLUSÃO:A dor em ulceras de pernas é mais comumente intensa em ulceras arteriais e as feridas por queimaduras tem relatos de ser a pior dor imaginável, por isso conhecer a dor do paciente utilizando escalas padronizadas faz-se necessário. Em relação a produtos que minimizam a dor em curativos, um dos materiais descrito em 2016 foi uso da tecnologia SMARTPORE em curativos de espuma, que apresentou interessantes resultados referente a mínima dor após a remoção de curativos, facilitando a troca de maneira menos traumática. A prática para o gerenciamento de dor é um fator importante para manejo de curativos e sistematização da linguagem entre profissionais para que não haja perda de parâmetros de avaliação da dor, agregado a este cuidado é importante a busca por novas tecnologias em produtos que reduzam as queixas álgicas com o intuito de promover conforto e bem estar, associado com objetivo de cicatrização de lesões de pele.
  • 20. TRABALHO 07 CONTRIBUIÇÃO/IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: O presente estudo contribui para o despertar da necessidade da enfermagem em realizar o gerenciamento da dor nas lesões dos pacientes e atualização com novas tecnologias disponíveis no mercado. REFERÊNCIAS: (1).Pedroso RA, Celich KLS. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o cuidar em enfermagem.Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006; 15(2):270-6. (2) Oliveira PFT, Tatagiba BSF, Martins MA, Tripple AFV, Pereira LV. Avaliação da dor durante a troca de curativo de úlceras de perna. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2012; 21(4): 862-9. (3) Rossi LA, Camargo C, Santos CMNM, Barruffin R de C de P, Carvalho EC de. A dor da queimadura: terrível para quem sente, estressante para quem cuida. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, 2000; 8 (3):18- 26. (4) Imran FH, Karim R, Maat NH. Managing burn wounds with Smartpore technology polyurethane foam: two case reports. Journal of Medical Case Reports, 2016; 10:120 (5) Silva LD da, Pazzos AL. A influência da dor na qualidade de vida do paciente com lesão crônica de pele Rev . Enferm UERJ 2005; 13:375-81.Key- Words: Dor, lesões de pele, curativos
  • 21. TRABALHO 08 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E NA DETECÇÃO PRECOCE DA HANSENÍASE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. ERICA CAMARGO DE OLIVEIRA EBERT Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, representa um antigo problema de saúde pública, não apenas pela quantidade de pessoas que acomete, mas pelas incapacidades físicas que produz no indivíduo doente. O alto potencial de incapacidade está relacionado à infiltração do Mycobacterium leprae na célula nervosa, comprometendo a pele e os nervos periféricos, o que pode ocasionar alteração da sensibilidade das áreas afetadas. 1,2,3 O grau de imunidade dos indivíduos determina a forma clínica da doenças, que pode ser classificada como indeterminada, tuberculóide, virchowiana, dimorfa ou neural pura, havendo variações entre as lesões dermatológicas e neurológicas em cada uma dessas formas.4 Uma grande parte dos pacientes desenvolvem reações hansênicas ou estados reacionais, que são complicações inflamatórias agudas classificadas em: reações do tipo 1 e 2, essas reações são definidas pela resposta imunológica do hospedeiro ao Mycobacterium leprae.4 A reação tipo 1 é caracterizada pelo surgimento de dor, espessamento dos nervos e principalmente novas lesões na pele, estas podem apresentar forma de manchas ou placas, presença de infiltrações, alterações de cor e edema nas lesões já existentes. A reação do tipo 2 apresenta nódulos subcutâneos vermelhos e dolorosos, febre, dores nas articulações, mal-estar generalizado e a manifestação mais freqüente é o eritema nodoso hansênico. As reações hansênicas são as principais causas de incapacidades físicas e deficiências permanentes. 1-4 O diagnóstico tardio é responsável pelas complicações irreversíveis, no Brasil anualmente são notificados uma média de 47 mil novos casos, dos quais mais de 20% já apresentam algum grau de incapacidade física instalada. Além de todas as complicações associadas, a hanseníase ainda é alvo de preconceito social. Objetivos: conscientizar o enfermeiro da estratégia saúde da família sobre o seu papel na prevenção e detecção precoce de complicações ocasionadas pela hanseníase e estimular o desenvolvimento de uma consciência crítico-reflexivo durante as ações de educação em saúde no que diz respeito à hanseníase. Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica de 10 a 20 de maio de 2016, utilizando as seguintes palavras chaves: “enfermeiro”, “hanseníase” e “estratégia saúde da família”. As bases de dados Pubmed e Scielo foram consultadas, e os critérios de inclusão foram: artigos publicados de janeiro 2009 a janeiro de 2016. Os cadernos de atenção básica disponibilizados pelo ministério da saúde do ano de 2008 também foram inclusos na revisão. Discussão: O enfermeiro da estratégia saúde da família (ESF) é responsável pela prevenção e controle de agravos à saúde de centenas de pessoas. A sua atuação é regida através dos princípios e doutrinas do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, o usuário deve ser compreendido como um todo, o enfermeiro deve ser devidamente capacitado, possuir competências específicas para detectar precocemente uma doença tão devastadora quanto a hanseníase. O conhecimento do território, o domínio da propedêutica durante o exame físico dermatoneurológico, a clareza das informações e a efetividade no processo de educar estão entre as competências que devem ser desenvolvidas durante a busca pela erradicação da hanseníase. O conhecimento do território envolve conhecer os usuários que já foram acometidos pela doença, examinar e acompanhar todos os comunicantes desses usuários por um período mínimo de dois anos, já que o período de incubação é de dois a cinco anos.
  • 22. TRABALHO 08 Exame físico dermatoneurológico: consiste na inspeção de toda superfície corpórea, identificação de lesões de pele, pesquisa de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil nas lesões e/ou áreas suspeitas, palpação/percussão, avaliação funcional (sensibilidade e força muscular) dos nervos1. Atividades educativas: a participação da população em atividades educativas é de extrema importância, porém educar não consiste apenas em informar com máximo de conteúdo, educar é fornecer o cuidado, as atividades devem ser voltadas a realidade do território. 2 A saúde deve estar em parceria com as instituições escolares inserindo a hanseníase no conteúdo pedagógico. As ações devem produzir no indivíduo um pensar crítico, onde o autocuidado e o cuidado com a sua família são mais importantes. Conclusão: Na estratégia saúde da família o enfermeiro é o profissional responsável por sua área de abrangência, portanto deve conhecer as famílias do seu território e estar constantemente em busca de estratégias para promover e prevenir agravos à saúde dessa população, um dos seus objetivos deve ser a erradicação de doenças como a hanseníase, porém há escassez de ações voltadas a essa temática, que acaba caindo em esquecimento durante a organização do processo de trabalho do enfermeiro, que prioriza o acompanhamento de crianças menores de dois anos, gestantes e portadores de doenças cardiovasculares. Levando em consideração a integralidade da assistência, as ações de prevenção de doenças contagiosas devem ser aplicadas diariamente, em todos os grupos de trabalho independente de idade ou gênero. A detecção precoce da doença e sua posterior erradicação, só irão ocorrer quando o enfermeiro visualizar o paciente integralmente, e buscar conhecimento para detectar alterações dermatológicas em quaisquer integrantes da família. Descritores: Enfermagem, Hanseníase e Educação em Saúde. Referências bibliográficas:1. Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose / Ministério da Saúde, Secretária de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008, 200p. (pg. 66-70). 2. Silva MCD, Paz EPA. Educação em saúde no controle da Hanseníase. Esc Anna Nery Rev Enferm 2010 abr-jun; 14 (2): 223-229. 3. Silva FRF, Costa ALRC, Araújo LFS, Bellato R. Prática de enfermagem na condição crônica decorrente de hanseníase. Texto e contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Abr-Jun; 18(2): 290-7. 4. Queiroz TA, Carvalho FPB, Simpson CA, Fernandes ACL, Figueiredo DLA, Knackfuss MI. Perfil clínico e epidemiológico de pacientes em reação hansênica. Rev Gaúcha Enferm. 2015;36(esp):185-91.
  • 23. TRABALHO 10 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE PÊNFIGO VULGAR: RELATO DE CASO PAULA STEPHANNE PACHECO SOARES SUZANA COSTA PALAVRA-CHAVE: assistência, pênfigo, cuidado de enfermagem INTRODUÇÃO: O pênfigo vulgar (PV) é uma doença auto-imune, vesículo-bolhosa. Destrói as moléculas de adesão ao epitélio e se exterioriza com o aparecimento de bolhas na superfície cutânea. Acomete pele e mucosas. As bolhas evoluem para lesões fibrinosas, purulentas e necrosadas. Incidência rara, não existe preferência de sexo, média do diagnóstico aos 50 anos (SOUZA et al., 2011). OBJETIVO: Descrever o cuidado de enfermagem a paciente portadora de PV destacando a sistematização da assistência de Enfermagem fundamentada na teoria de Wanda Aguiar Horta. METODOLOGIA: Estudo de caso realizado na clínica médica de um hospital público de Pernambuco. Tendo como sujeito uma paciente do sexo feminino, 59 anos, portadora de PV, apresentando dolorosas lesões que surgiram em mucosas oral, vaginal e anal que se multiplicaram por todo o corpo. RESULTADOS: Realizado um plano assistencial, visando minimizar o risco de infeção e dor relacionada à tração mecânica. O tratamento das lesões consistiu em banhos de aspersão utilizando permanganato de potássio diluído em solução fisiológica. No leito foram utilizadas folhas de bananeira desinfetadas com álcool e umedecidas em ácidos graxos essenciais, com o objetivo de evitar o trauma e diminuir a sensação dolorosa. As lesões evoluíram com processo cicatricial e subsequente alta da paciente. DISCUSSÃO: Cuidar do cliente com PV é um desafio para a enfermagem, não somente pela complexidade do quadro normalmente apresentado, mas também pela necessidade de conhecimentos especializados para avaliação das necessidades individuais e implementação de cuidados específicos (BRANDÃO, et al., 2010). Para cuidar dessas pessoas é imprescindível ao enfermeiro conhecimento e sensibilidade (BRANDÃO, E. DA S.;SANTOS, I. DOS,. 2013). COLABORAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A experiência nos permitiu aprimorar o elo entre o conhecimento científico, a sensibilidade e criatividade na realização do cuidar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SOUZA, S. R.; ABULAFIA, L. A.; NASCIMENTO, L. V. VALIDAÇÃO DO ÍNDICE DE COMPROMETIMENTO CUTANEOMUCOSO DO PÊNFIGO VULGAR PARA AVALIAÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES COM PÊNFIGO VULGAR. Scielo: 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962011000200012 BRANDÃO, E. DA S.; SANTOS DOS I.; EVIDÊNCIAS DO CUIDAR DE PESSOAS COM PÊNFIGO VULGAR: DESAFIO Á ENFERMAGEM. Online braz. J. nurs., v.12 n.1, 2013. Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3674/html_2 BRANDÃO, E DA S.;CAVALCANTI, A.C.D.; BRAZ, D. F.; SILVA, D. S.; PEREIRA, F. M.; FERNANDES, P. D. E.T. C.; FONTES,T. DE M.; SLVA, V. F. S. DA.; APLICANDO PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM PÊNFIGO VULGAR: UM ESTUDO DE CASO. ESTIMA, v.8 n.2, 2010. Disponível em: http://www.revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/283
  • 24. TRABALHO 13 IMPORTÂNCIA DO EXSUDATO PARA A CICATRIZAÇÃO DA FERIDA CLARISSI ALMEIDA MARQUES DAGMAR ELAINE KAISER Introdução. Muito se fala dos fatores que auxiliam na cicatrização das lesões de pele, nos produtos que o mercado oferece para auxiliar na cicatrização, nas complicações que acontecem no intercurso do tratamento, no tipo de feridas, mas quase nada se fala na importante participação do exsudato nesse processo. Destaca-se que a enfermeira tem respeitável papel no cuidado ao paciente e na terapia tópica da ferida(1), como sua limpeza, remoção de tecido desvitalizado e escolha do curativo, ou seja, a cobertura. A cicatrização da ferida envolve um processo complexo de eventos celulares e bioquímicos, e qualquer falha pode derivar no retardo do fechamento da lesão(2). Após a injúria, ocorre a hemostasia e a fase inflamatória, caracterizadas por aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia e ativação celular. Em seguida, dá-se a fase proliferativa, com migração de fibroblastos e células endoteliais. Por último, sucede a maturação e remodelagem da lesão com deposição de colágeno. No entanto, sabe-se que a cicatrização mais rápida e eficaz é feita em ambiente úmido e quem oferece essa umidade para a migração das células é o exsudato, por promover a proliferação celular, auxiliar na granulação, transportar os nutrientes para o metabolismo das células, auxiliar no desbridamento autolítico dos tecidos danificados e/ou desvitalizados e propiciar a distribuição de elementos vitais à cicatrização, especialmente os fatores de crescimento(3). O enfermeiro carece adequar a quantidade certa dessa umidade com o curativo secundário, pois a composição do exsudato é vista como indicador da cicatrização, haja vista que a absorção do exsudato restabelece a hidratação da ferida, levando à cicatrização. Objetivos. Aprofundar o conhecimento sobre a utilização do exsudato na cicatrização de lesões com base em resultados empíricos da experiência no campo prático do enfermeiro no cuidado com a pele. Descrição metodológica. Estudo de caso de abordagem qualitativa(4), pelo fato de tratar-se de investigação empírica que pesquisa um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, quando condições que dizem respeito ao fato poderão melhor instruir para compreender os processos de cuidado e gerar conhecimento do fenômeno estudado a partir da exploração intensa de casos acompanhados na prática do enfermeiro no cuidado ao portador de lesão. A paciente foi informada sobre o propósito do estudo e as questões éticas que envolvem a pesquisa. Após, assinou o Termo de Compromisso Livre Esclarecido (TCLE) em duas vias, permanecendo com um cópia, ficando a outra cópia com a pesquisadora. O estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, projeto nº 30570. Resultados. O caso único(4)deste estudo versa sobre AJR, mulher de 85 anos que sofreu queimadura por água fervente na coxa do membro inferior direito. A lesão provocada pela queimadura foi extensa, com aproximadamente 20cm de comprimento e 10cm de largura, com presença de exsudato na bolha fechada e leve processo inflamatório decorrente do trauma. Com AJR, o resultado de cicatrização obtido pela preservação do exsudato no leito da ferida foi revelador considerando momentos distintos do acompanhamento da lesão em sua cicatrização, cuja absorção do exsudato se deu em curto tempo, além do edema ao redor da bolha que desapareceu em torno de três dias. Mas, para isso, a escolha do curativo foi decisiva. Utilizou-se no cuidado de AJR um curativo transparente, impermeável à água e que fizesse a troca gasosa e barreira bacteriana, de longa duração, e que permitisse a visibilidade da lesão sem mexer no curativo, para um adequado tempo de absorção do exsudato. Ou seja, o curativo escolhido foi o filme transparente. O cuidado a esta paciente deu- se no domicílio, pois os familiares solicitaram a avaliação da lesão pela pesquisadora, que já era conhecida pelo seu trabalho na atenção primária à saúde.
  • 25. TRABALHO 13 Discussão. O cuidado e a resolutividade foram determinantes para contextualizar vivências anteriores já observadas em outras pessoas igualmente com lesões de pele ricas em exsudato. Assim, AJR assemelha-se a muitos outros casos atendidos no decorrer da trajetória profissional da pesquisadora. Foi preciso estar muito atenta ao exsudato presente na lesão ao longo do acompanhamento de AJR, pois qualquer alteração em sua apresentação poderia sinalizar presença de infecção ou comprometimento tecidual. O não rompimento da bolha preservou a integridade do exsudato, que manteve o ambiente úmido e isento de contaminação e, na medida em que a cicatrização foi ocorrendo, percebeu-se concomitantemente a reabsorção gradual do volume do exsudato. Conclusão. O cuidado constante e minucioso realizado a AJR foi mostrando para a pesquisadora coincidências que se já eram resultados conhecidos em tratamentos anteriores, ratificando a importância do exsudato na cicatrização das lesões de pele. Essas constatações fazem refletir e levam a alguns questionamentos que remetem a necessidade de pesquisas sobre a temática. Contribuições/Implicações para a Enfermagem. A importância do exsudato na cicatrização da pele se justifica, pois esse conhecimento irá amparar os enfermeiros na escolha e realização do cuidado. Espera-se também contribuir com os serviços de saúde na elaboração de protocolos de atendimento às pessoas de lesões, subsidiados por estudos científicos com base no uso apenas dos curativos que a ferida precisa, aproveitando mais o que o próprio organismo oferece, como é o caso do exsudato. Referências: Reis DB, Peres GA, Zuffi FB, Ferreira LA, Poggetto MTD. Cuidados às pessoas com úlcera venosa: percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família. Ver. Min. Enferm. [Online], 2013;17(1):93-100. Citado em: 15 jan. 2016. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/582 . Sellmer D, Carvalho CMG, Carvalho DR, Malucelli A. Sistema especialista para apoiar a decisão na terapia tópica de úlceras venosas. Ver. Gaucha Enferm. [online] 2013;34(2):154-62. Franco D, Goncalves LF. Feridas cutâneas: a escolha do curativo adequado. Rev. Col. Bras. Cirurgiões. [online] 2008;35(3):203-6. YIN, Robert. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman; 2015. Descritores: Enfermagem; Exsudato; Lesões; Queimadura; Atenção primária a saúde.
  • 26. TRABALHO 15 APLICAÇÃO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE PARA CICATRIZAÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: RELATO DE CASO Introdução: Lesões por pressão ocorrem devido a uma oclusão maior que 25 mmHg e compromete a perfusão sanguínea e as partes moles dos tecidos podendo ocorrer complicações diversas. As lesões por pressão afetam normalmente pessoas com mobilidade restrita, sendo mais suscetíveis em áreas de proeminências ósseas1. A literatura descreve o termo laser em inglês que significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Luz Amplificada por Emissão Estimulada de Radiação), Laser de baixa Intensidade (LBI), apresentando propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e de bioestimulação2. O LBI é um recurso amplamente utilizado no tratamento de feridas cutâneas, visto que acelera a cicatrização da ferida, aumentando a fase inflamatória, estimulando os macrófagos a liberarem fatores de crescimento para o desenvolvimento de um novo tecido conjuntivo no local da lesão, na pele atua aumentando a migração de fibroblastos e consequentemente a formação de colágeno, promovidos pela vasodilatação, estimulação da produção de ATP, microcirculação, facilita a multiplicação das células, ocorre o efeito de neovascularização a partir dos vasos já existentes gerando melhores condições para a cicatrização e promovendo o aumento da atividade das células epiteliais basais, favorecendo a cicatrização de feridas cutâneas3. Palavras chave: Laser, úlcera por pressão, cicatrização de feridas. Objetivos: Analisar o efeito do LBI, Hélio-Neônio ( HeNe) comprimento de onda de 660 nm na melhora da cicatrização de uma LP . Metodologia: Este estudo é um relato de caso, foi convidado um paciente, sexo masculino, 76 anos, portador de lesão por pressão em estágio 3 ( perda de pele em sua espessura total), com presença de quantidade importante de exsudato e com duração há 8 anos. Após a limpeza era realizado a aplicação de LBI (660 manômetros (nm) de comprimento de onda; dose de 5 J/cm2 ( dose recomendada para reparação tecidual2), de modo varredura . A lesão foi avaliada por meio de fotos, com data, régua de medida em cm e em seguida realizada cobertura com fibra de alginato de cálcio, com troca a cada 2 dias, devido a quantidade importante de exsudato presente .Este trabalho teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), parecer nº 1226754. O participante aceitou a participação, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). O aparelho utilizado para o procedimento foi o ENDOPHOTON da marca (KLD) e caneta laser (HeNe) comprimento de onda 660 (nm), potência 35 miliwatts (mw) da caneta. Resultados: após a aplicação do (LBI),do modo varredura, 1 vez por semana : lesão inicial com 3,5 cm de comprimento, 2,0 cm de largura e 0,3 cm de profundidade . Após a 9° sessão o resultado verificado foi de 1,0 cm de comprimento, 0,5 de largura, e superficial.
  • 27. TRABALHO 15 Discussão: no final da década de 60 e início dos anos 70, foi realizada a primeira aplicação do laser de baixa intensidade em humanos para o tratamento dos diversos tipos de úlceras crônicas, foi utilizado o laser HeNe e doses de até 5 j/cm² apresentando êxito nesses primeiros estudos, tendo em vista a velocidade mais rápida de cicatrização, tornando a modalidade rapidamente conhecida1. A melhora na cicatrização da LP proporcionadas pelo uso do laser, mostraram que houve redução da dor na área lesada e efeito bactericida pela irradiação liberada. Embora não haja consenso nem protocolo exato dos parâmetros para aplicação do LBI , estudos mostram que a laserterapia, é eficaz na aceleração do processo cicatricial, no qual alguns autores utilizam a forma de varredura 4 . A aplicação do LBI aumenta a proliferação fibroblástica e a sua deposição, promovendo uma neovascularização mais acentuada nas fases inicias de cicatrização. A neovascularização que a aplicação do laser promove é essencial para o processo de cicatrização de feridas, pois melhora a circulação sanguínea da área atingida. Um estudo com laser HeNe, aplicado na dose de 4J/cm², apresentou melhores efeitos na produção de colágeno do tipo III 5 .Foram obtidos resultados rápidos na cicatrização da ferida após um longo período de instalação da LP, a qual lhe causavam muitos incômodos e limitavam suas atividades de vida diária e o convívio social. Conclusão Pode-se verificar neste estudo com o laser HeNe, foi eficaz na aceleração do processo de cicatrização da ferida do paciente. Observamos por meio deste estudo que é fundamental o conhecimento do enfermeiro quanto à escolha do tratamento a ser realizado no tratamento de LP, sendo a aplicação de LBI uma opção que apresentou resultado positivo no processo cicatricial. Resultados . O conjunto das terapias facilitou e acelerou o processo cicatricial, diminuindo o desconforto causado pela ferida e consequentemente levou a aspectos positivos na qualidade de vida do paciente. Contribuições para enfermagem: Por meio deste estudo foi possível observar que o uso de LBI em lesões por pressão mostrou ser favorável para acelerar o processo de cicatrização de feridas crônicas. O enfermeiro tem então novas escolhas de tratamento no processo de cicatrização de lesão por pressão, ressaltamos ainda que os estudos nesta aérea da enfermagem devem ser incentivados. REFERÊNCIAS : 1-Lima, L ; Lima, B; Barbalho, M; Rocha, W; Magacho, T. Efeitos do laser vermelho visível e infravermelho em úlceras de pressão grau III e IV. Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, v. 2, n. 1, p. 8-14, 2013. 2- Lins, R.D.A.U.; Dantas, EM; Lucena, KCR; et al .Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. Anais Brasileiros Dermatologia. An. Bras. Dermatol. vol.85 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2010. 3- Silvestre, JT; Holsbach, D R. Atuação fisioterapêutica na úlcera de pressão: uma revisão de literatura. Revista Fafibe On-Line — ano V – n.5 — nov. 2012 — ISSN 1808- 6993, unifafibe.com.br/revistafafibeonline — Centro Universitário UNIFAFIBE, BebedouroSP. 4- Figueiredo, V. F. ; Santos, J M., Silva, A BO; Santos, M C R ; Mendes, E J ; Campos. L L. Análise do tratamento com laser de baixa potência em pacientes com úlcera por pressão. Revista de Saúde da Faciplac, v. 1, n. 1, 2014. 5- Andrade, A. G.; Lima, C. F.; Albuquerque, A. K. B. Efeitos do laser terapêutico no processo de cicatrização das queimaduras: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira Queimaduras, v. 9, n. 1, p. 21-30, 2010. Úlcera por pressão ou lesão por pressão
  • 28. TRABALHO 016 USO DE LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: RELATO DE CASO Introdução: A úlcera venosa é a síndrome que afeta as camadas cutâneas superficiais e ou tecidos profundos, os locais mais acometidos são na região do terço inferior dos membros inferiores. No sistema vascular ocorre uma falha na oxigenação tecidual, decorrente da dificuldade das válvulas do sistema venoso superficial e ou profundo no retorno desse sangue, ocasionando a insuficiência venosa o que poderá acarretar na ulcera venosa1 . A úlcera venosa significa para muitos pacientes isolamento social por desencadear no indivíduo constrangimento, tristeza, raiva e autoimagem negativa1 . O Laser de Baixa Intensidade (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Luz Amplificada por Emissão Estimulada de Radiação), LBI tem mostrado resultados interessantes na cicatrização de lesões, apresentando propriedades analgésicas, anti- inflamatórias e de bioestimulação. 2 O entendimento do processo de reparação tecidual pelo enfermeiro é de grande importância, compreendendo desde as doenças de base e características clinicas, para direcionar de forma adequada a assistência .1Palavras chave: Laser, Úlcera Venosa, cicatrização de feridas. Objetivo Analisar o efeito do laser de baixa intensidade Hélio-Neônio na melhora da cicatrização de ulcera venosa. Metodologia : Este estudo é um relato de caso de um paciente portador de úlcera venosa. C.M.O, sexo feminino, 36 anos foi convidada a participar dessa pesquisa, aceitando e assinando o TLC- termo de livre consen timento esclarecido, com aprovação do comitê de ética e pesquisa da Unesp-Botucatu sob o nº 1226754. O tratamento foi realizado com a limpeza da ulcera com soro fisiológico 0,9% em temperatura ambiente, forma de jato e após a aplicação de (LBI) Hélio-Neônio 660nm(namômetro) com potencia 35 miliwatts (mW) da caneta e dose de 4 J/ um²( dose recomendada para cicatrização epitelial é de 3 a 6 J/cm2)4. Em continuação foi realizado aplicação de bota de Unna, que é uma técnica de terapia compressiva, a qual representa uma forma de terapia inelástica. Foi colocado compressas de gaze no local da lesão para absorção do exsudato, com troca diária deste secundário, a bota de Unna foi trocada uma vez por semana, junto à aplicação do LBI. Foram no total, oito sessões e os resultados foram registrados através de réguas milimétricas e registro fotográfico. Resultados Após a aplicação de LBI, houve uma grande melhora da ferida que inicialmente apresentava 2,2 cm de comprimento por 1,3cm de largura, com profundidade aproximadamente 0,3 cm. Após aplicação de oito sessões de aplicação de LBI houve total cicatrização da lesão . Discussão: A aplicação do LBI é utilizado em vários tipos de tratamento, em diversos tipos de úlceras crônicas, o laser HeNe vem apresentando êxito desde os primeiros estudos, tendo em vista a velocidade mais rápida de cicatrização, tornando a modalidade rapidamente conhecida2 . De acordo com Vitoreti3 , a aplicação do LBI aumenta a proliferação fibroblástica e a sua deposição, promovendo uma neovascularização mais acentuada nas fases inicias de cicatrização. A neovascularização que a aplicação do laser promove é essencial para o processo de cicatrização de feridas, pois melhora a circulação sanguínea da área atingida. Em um estudo de Lins 2 , o autor citou que o laser de HeNe promoveu um aumento na produção de colágeno, consequentemente acelerando o processo de reparo tecidual, o que neste estudo foi mostrado pela aceleração do processo de cicatrização, através das fotos. Outro estudo mostrou que o LBI além da aceleração cicatricial também teve efeito de analgesia 4 , não sendo necessário usar medicamentos, possibilitando o retorno mais rápido do paciente às suas atividades de vida diária, esta situação também foi relatado pela própria paciente. Quanto a utilização da terapia compressiva, estudos mostram melhora da cicatrização de ulcera venosa devido a utilização de bandagem de alta compressão (40 mm Hg), sendo essa a primeira escolha para o tratamento de úlceras venosas5 .
  • 29. TRABALHO 016 Conclusão: Pode-se verificar que o laser HeNe foi eficaz na reparação tecidual e aceleração do processo de cicatrização de úlceras venosas. A técnica utilizada demonstrou eficácia, mostrando neste estudo de caso a cicatrização total da úlcera em todas as suas características; mostrando que durante o tratamento houve alívio da dor, redução do edema e melhora da autoestima relatada pela própria paciente. Ressaltamos aqui que é de fundamental importância o enfermeiro ter conhecimento quanto à escolha da terapia após a aplicação do LBI, para facilitar e acelerar o processo cicatricial, diminuindo o desconforto causado pela ferida e, certamente, provocando aspectos positivos na qualidade de vida do paciente. Contribuições para enfermagem: O estudo mostrou que o uso de LBI em cicatrização de úlceras venosas foi favorável á promoção de cicatrização de feridas, proporcionando ao enfermeiro novas escolhas no processo de cicatrização de úlceras venosas. REFERÊNCIAS : 1-Oliveira, B.G.R.B; Nogueira, G.A; Carvalho, M.R.; Abreu, A.M. Caracterização dos pacientes com úlcera venosa acompanhados no Ambulatório de Reparo de Feridas. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012 jan/mar;14(1):156-63. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n1/v14n1a18.htm. 2--Lins, R.D.A.U.; Dantas, EM; Lucena, KCR; et al .Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. Anais Brasileiros Dermatologia. An. Bras. Dermatol. vol.85 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2010. 3- Vitoreti, A. V. C; Nascimento, G. K. Recursos terapêuticos utilizados no tratamento de úlceras de decúbito. Vitoreti, Fitness & Performance Journal, vol. 4, núm. 1, enero-febrero, 2005, pp. 16- 18.Instituto Crescer com Meta, Río de Janeiro, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=75117085002. 4 - Lima, L ; Lima, B; Barbalho, M; Rocha, W; Magacho, T. Efeitos do laser vermelho visível e infravermelho em úlceras de pressão grau III e IV. Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, v. 2, n. 1, p. 8-14, 2013. 5- Partsch, H.; Flour, M.; Smith, P. C. International compression club. Indications for compression therapy in venousand lymphatic disease consensus experimental data and scientific evidence. International Angiology, v. 27, n. 3, p. 193-219, 2008.
  • 30. TRABALHO 17 PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA LUISA ARYADNA FEITOSA FREIRE CAMILA BARROS MACHADO VLADIA TELES MOREIRA GILKA ALBUQUERQUE FORTE AGUIAR MARCIA VITAL DA ROCHA INTRODUÇÃO: As úlceras por pressão caracterizam-se como um problema de dimensão mundial, tornando-se uma complicação muito comum em pacientes hospitalizados, principalmente em unidades de terapia intensiva1. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se destina ao tratamento de pacientes em estado crítico, dispondo de uma infra-estruturar própria, recursos materiais específicos e recursos humanos especializados que, através de uma prática assistencial segura e contínua busca o restabelecimento das funções vitais do indivíduo5. Embora a UTI seja o local mais indicado para pacientes críticos, é considerado um ambiente tenso e hostil para os mesmos, pois envolve muitos fatores que prejudicam o estado psíquico, o sono, medo de piora clínica e muitas intervenções no decorrer do tratamento2. O interesse em realizar este estudo surgiu com a observação de alguns pacientes que desenvolveram úlcera por pressão nas unidades de terapia intensiva, onde se despertou a vontade de investigar os fatores que favorecem o aparecimento dessas lesões na pele, e também saber como a equipe de enfermagem realiza esse controle nos cuidados com a prevenção e assistência ao paciente com maior vulnerabilidade, percebendo que ainda há uma deficiência na equipe de enfermagem na prevenção e percepção nos sinais de detecção dessas lesões. OBJETIVO: Trata-se de uma revisão integrativa, sobre a importância da prevenção de ulcera por pressão nos pacientes internados em UTI, sob os cuidados da equipe de Enfermagem. METODOLOGIA: A seleção dos estudos foi realizada em dados bibliográficos disponíveis online , no período de janeiro a fevereiro de 2016 por meio de busca eletrônica no Google acadêmico, mediante a leitura minuciosa do título e síntese de artigos, a fim de uma adequação com a questão a ser explorada. Adotou-se os seguintes critérios de inclusão: os artigos disponíveis eletronicamente e completos, artigos cuja temática abordasse a prevenção da úlcera por pressão em pacientes adultos internados na UTI, artigos publicados em português entre 2012 e 2016. Sendo excluídos: teses, dissertações, carta ao editor e tutorial. Na sequência, foram delimitadas as questões relevantes para análise como: metodologia apresentada, contexto do objeto de pesquisa, a análise e discussão dos dados. RESULTADOS: No presente estudo, foram encontrados 42 artigos, dos quais 27 foram descartados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, finalizando um total de 15 artigos que atenderam aos critérios previamente estabelecidos. A seleção dos estudos foi realizada mediante a leitura minuciosa do título e síntese de artigos, a fim de afinar uma adequação com a questão a ser explorada. Através dos resultados da análise em estudo foram verificados artigos relacionados com a prevenção de ulceras por pressão em pacientes adultos internados na UTI, tais lesões na pele caracterizam-se como problema mundial, que todos envolvidos na equipe de assistência ao paciente trabalham juntos para combatê-las.
  • 31. TRABALHO 17 DISCUSSÃO: UTI trata-se de um ambiente que muitas vezes fazem com que o profissional da saúde tenha dificuldade de desenvolver uma assistência de excelência, pois a maioria dos pacientes encontra-se em estado crítico, fazendo uso de drogas vasoativas, ventilação mecânica, mobilidade prejudicada, uso de sondas ou drenos, dentre outros agravantes com isso, a comunicação entre ele e a equipe torna-se prejudicada, dificultando a percepção de alguma alteração na pele, com tudo, a equipe deve atentar para inspeção, troca de curativo e na higienização da pele3. Alguns estudos sugerem que ocorram promoções de programas educacionais, com capacitação para os profissionais de saúde, que atuam diretamente na assistência, para que esses possam melhorar a caracterização das UP, realizando um melhor diagnostico e adotando a melhor forma de intervenção utilizada. Uma das escalas mais utilizadas para auxiliar na identificação do risco de desenvolvimento de UPP é a Escala de Braden. A equipe de enfermagem adota medidas afim de evitar o surgimento de ulceras, como cuidados com a pele, mudanças de decúbito, auxilio de escalas para verificar os fatores de riscos, esses profissionais precisam estar sempre em busca de inovações, atualizando-se para abordar esse problema com maior segurança, sempre pensando no paciente como um todo. CONCLUSÃO: A ocorrência de UP nos pacientes internados na UTI está relacionada a muitos fatores que podem ser intrínsecos, como o déficit nutricional, infecções, incontinência fecal ou urinaria, instabilidade hemodinâmica, obesidade, pacientes idosos e desnutrição calórica ou protéica, e também os fatores extrínsecos, tais como a diminuição na troca de decúbito, pele úmida, fricção, mau posicionamento dos lençóis da cama e imobilidade no leito, entre outros. Estima-se que 0,4% a 38% de pacientes hospitalizados desenvolvem UP, sendo um problema de saúde persistente. Pesquisas evidenciam a importância de reduzir a sua incidência pela prevenção e identificação de fatores de risco, o que pode ocorrer por meio da educação permanente da equipe multiprofissional, com uma prática baseada em evidências, em que se estabelece relação com o conhecimento e as experiências clínicas2. Os estudos apontam que se faz necessário a compreensão da equipe de enfermagem em identificar os fatores de risco e também os primeiros sinais de surgimento das ulceras e suas características, realizando a avaliação individual de cada paciente na sua admissão, para que as medidas profiláticas sejam adotadas de acordo com os fatores intrínsecos e extrínsecos compatíveis4. A identificação e avaliação precoce dos fatores de risco para o desenvolvimento de lesões na pele é de fundamental importância para a prevenção, diminuindo assim o tempo de internação desses pacientes. Os profissionais devem trabalhar sempre buscando o melhor para os pacientes, procurando sempre inovações, acompanhando as tecnologias e traçando um plano de cuidados para uma melhor recuperação de seu cliente. REFERÊNCIAS: 1. ROGENSKI, Noemi Marisa Brunet, and Paulina Kurcgant. "Incidência de úlceras por pressão após a implementação de um protocolo de prevenção." RevLatAm Enfermagem 20.2 (2012). 2. SILVAMLN, Caminha RTÓ, Oliveira SHS, Diniz ERS, Oliveira JL, Neves VSN. Úlcera por pressão em unidade de terapia intensiva: análise da incidência e lesões instaladas. Rev Rene. 2013; 14(5): 938-44. 3. FERNANDES, N. C. N.; AMARAL, J. P. B. V. Conhecimento da equipe multidisciplinar sobre prevenção, avaliação e tratamento de úlcera de pressão no hospital universitário sul fluminense/RJ. Estação Científica, Juiz de Fora, [s. v.], n. 1, nov. 2012. 4 BARBOSA, Taís Pagliuca, Lúcia Marinilza Beccaria, and Nádia Antônia Aparecida Poletti. "Avaliação do risco de úlcera por pressão em UTI e assistência preventiva de enfermagem [Pressureulcerriskassessment in intensivecareunit: preventivenursingcare]." Revista Enfermagem UERJ 22.3 (2014).5 BENEDET, S.A.; BRASIL, N. A sistematização da assistência de enfermagem e as necessidades de cuidados de pacientes internados em terapia intensiva. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. 2012;3(2):800-15.
  • 32. TRABALHO 17 DESCRITORES: Úlcera por pressão, Unidade de Terapia Intensiva, Equipe de Enfermagem Mestre em Enfermagem, Pós_Graduanda em Enf. Em dermatologia, Enfermeira da UTI-IJF.
  • 33. TRABALHO 18 CUIDADOS EM FERIDAS E CURATIVOS: ENSINO PARA ENFERMEIROS (1916-1949) RICARDO QUINTÃO VIEIRA THAIS NAYARA DIAS URIAS MENDES DE AQUINO RENATO PINHEIRO FERNANDES BERNARDETE CRISTINA SILVA SANCHEZ Introdução: Os cuidados com feridas estão nas atribuições técnicas dos enfermeiros desde os primórdios da sua profissionalização. Objetivo: investigar os primeiros ensinos nacionais dos cuidados em feridas e curativos. Método: pesquisa histórica e descritiva baseada em livros nacionais1-8 de enfermagem publicados de 1916 a 1949. Resultados: as feridas eram classificadas quanto à presença ou não de microorganismos, origem e tipo da lesão. Citaram-se instrumentais, materiais e soluções antissépticas peculiares da época. Havia a técnica de irrigação continua de feridas por método gravitacional. As queimaduras eram classificadas em quatro graus, contando com cuidados distintos. As úlceras por pressão já demandavam avaliação, prevenção e cuidados específicos. Considerações finais: houve diversidade de atribuições técnicas de enfermagem para os cuidados de feridas. Contribuições/implicações para a Enfermagem: a investigação histórica traz elementos de reflexão sobre o início do ensino de enfermagem. Descritores: História da Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. Ferimentos e Lesões. Referências: 1- Santos GF. O livro do enfermeiro e da enfermeira: para uso dos que se destinam a profissão de enfermagem e das pessoas que cuidam dos doentes. Rio de Janeiro: Difusão; 1916. 2- Sant’Anna J, Rocha M, Jr, Rocha JM. Breviário das mães e das enfermeiras: noções de hygiene natal e infantil. Rio de Janeiro: Leuzinger; 1930. 3- Vidal ZC. Technica de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara; 1933. 4- Possolo A. Curso de enfermeiros. [Rio de Janeiro]: Freitas Bastos; 1939. 5- Magalhaes EA. Noções práticas de socorros de urgência e enfermagem. [Rio de Janeiro]: [Laemmert]; 1942. 6- Reidt AV, Albano D. Técnica de Enfermagem: Enfermagem Clínica. São Paulo: [Rissolillo]; 1942. 7- Briquet R. Manual da socorrista de guerra. São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais; 1943. 8- Viveiros E. Enfermagem no lar. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional; 1947.
  • 34. TRABALHO 19 A AÇÃO DO POLIEXAMETILENO BIGUANIDA (PHMB) NO TRATAMENTO DE AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA VERA LÚCIA GALINDO DA SILVA RESUMO O presente tem como tema: A ação do Poliexametileno Biguanida (PHMB) no tratamento de amputação traumática. O objetivo do presente estudo é relatar o caso clínico de vítima de acidente automobilístico, onde ocorreu uma amputação traumática de MID no qual se utilizou cobertura de PHMD nos curativos para auxiliar na cicatrização do coto. Para o tratamento da ferida traumática é importante a observação da equipe de maneira atenta, a escolha do tratamento, controle da dor, analgesia e a nutrição, pois proporcionam uma melhor recuperação do cliente/paciente. Utilizou-se nos curativos o Poliexametileno Biguanida, e foi possível observar a sua eficácia no controle da infecção e odor, a mesma proporcionou a ausência de necrose, assim possibilitando as condições da desospitalização bem como o encaminhamento para a terapia hiperbárica, favorecendo o custo-benefício, atrelado ao cuidado humanizado e ético. Portanto, a temática abordada colaborará para a informação e formação dos enfermeiros, favorecendo o aprimoramento dos seus conhecimentos, bem a promoção de uma assistência integral e holística. Palavras-chave: Feridas. Curativo. Poliexametileno Biguanida. Amputação REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CARVALHO, E. S. S. : Como cuidar de pessoas com feridas: desafios para a prática multiprofissional, Salvador: Atualiza Editora, 2012. COLODETTI, R., PIMENTA, F. S.; VELOSO, U. G. Ação da membrana celulósica porosa associada ao gel com polihexanida: tratamento tópico curativo em queimaduras. Disponível em: </ http://inderme.com.br/12-03.html. >. Acesso em: 10 de jun. 2016. GIOVANINI; T. Tratado de feridas e curativos. Enfoque multiprofissional. Editora Rideel. São Paulo, 2004. GEOVANINI, T. , JUNIOR, A. G. O. , PALERMO, T. C. S. Manual de curativos. São Paulo: corpus, 2007. HESS C. T. Tratamento de feridas e úlceras / Cathy Thomas Hess; tradução [ da 4. ed. original] de Maria Angélica Borges dos Santos; revisão técnica de Sônia Regina de Souza – Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 2002. SILVA, R. C. L. et al. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. São Paulo, Yendis, 2007.
  • 35. TRABALHO 20 UTILIZAÇÃO DE POLIHEXAMETILENO-BIGUANIDA (PHMB) GEL ASSOCIADO À APLICAÇÃO DE MICROCORRENTES NO TRATAMENTO DE ÚLCERA MISTA ALINE PICOLOTTO, PATRICIA DE GASPERI Introdução: As úlceras mistas são aquelas que apresentam componente venoso e arterial na gênese do processo.1 Objetivos: relatar o uso de PHMB gel associado a microcorrentes no tratamento de úlcera mista. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. Relato do Caso: Paciente do sexo feminino, 67 anos, apresenta lesão em Membro Inferior Esquerdo (dorso do pé) há 2 anos. O início do tratamento com PHMB gel ocorreu dia 06/10/15 onde a lesão media 7,5x5,0cm sem profundidade, e apresentava tecido de granulação, pontos de esfacelo, exposição de tendão e presença de biofilme no leito da lesão, média quantidade de exsudato seroso sem odor e bordas irregulares, edema 2+/4+, paciente referia dor intensa. O curativo era trocado a cada 48 horas. Após um mês de tratamento optou-se por realizar enxerto. O mesmo não teve sucesso e a paciente retornou a realizar curativos com PHMB gel com a lesão medindo 7,0x4,0cm. Em 11/04/16 iniciaram-se as sessões semanais de microcorrentes com a lesão medindo 6,5x3,5cm. Um mês depois se observou uma melhora significativa, apresentando no leito da lesão tecido de granulação, pouco biofilme e epitelização, exsudato seroso em pouca quantidade sem odor medindo 3,5x2,5cm. Paciente segue realizando curativos com PHBM gel associado à aplicações de microcorrrentes e lesão medindo 1,5x1,5cm no dia 13/07/16, referindo diminuição da dor. Conclusão: observa-se que o uso de PHMB gel associado a microcorrentes foi eficaz no tratamento de úlcera mista acelerando o processo cicatricial e reduzindo a dor, podendo ser considerado uma nova alternativa para o tratamento deste tipo de lesão. Descritores: Cicatrização, Cuidados de Enfermagem. Referências:1 AGREDA, J.J.S; BOU, J.E.T. Atenção Integral nos Cuidados das Feridas Crônicas. Rio de Janeiro, 2012.
  • 36. TRABALHO 21 TRATAMENTO DA ENXERTIA DE PELE E ROTAÇÃO DE RETALHO MIOCUTÂNEO NO PÓS OPERATORIO TARDIO DE UM SARCOMA DE PARTES MOLES: ESTUDO DE CASO LILIAN MARA QUIROZ, CARLA ANGELINI SILVA, ELISANGELA CAETANO DE OLIVEIRA, NATÁLIA HIEMISCH RIBEIRO Introdução: o histiocitoma fibroso maligno é um sarcoma de partes moles agressivo que ocorre frequentemente no sistema musculo esquelético das extremidades, na cavidade abdominal e retroperitônio em adultos1. O tratamento “padrão-ouro” para sarcomas de partes moles é a ressecção ampla do tumor e a radioterapia que pode ser utilizada como adjuvante antes ou após o procedimento cirúrgico1. A enxertia da pele e/ou a rotação de retalho miocutâneo (cirurgias reconstrutoras) são fundamentais no tratamento mantendo a função e estética do membro afetado além de proporcionar o retorno as atividades diárias2, 3. No pós-cirúrgico é necessário intervenções que auxiliem na cicatrização e que favoreçam a integração do enxerto com a área receptora. Diversos tipos de curativos podem ser utilizados, como os curativos de brown, siliconados, pressão negativa, e gazes com petrolato4,5. As complicações cirúrgicas são comuns nestes procedimentos devido a sua complexidade associada aos fatores predisponentes. As mais comuns são: hematomas, isquemias e perda da área enxertada, infecções3, 5. Objetivo: relatar um caso de um paciente submetido à ressecção do sarcoma de partes moles com enxerto de pele e retalho miocutâneo que apresentou complicações no pós-operatório tardio. Metodologia: Trata-se de relato de caso descritivo de caráter observatório acompanhado pelo Grupo Especializado em Pele e Estomas (GEPE) de um hospital em São Paulo, durante os meses de Outubro de 2015 a Março de 2016. Após a avaliação inicial, optou-se pelo acompanhamento semanal, quinzenal e mensal respectivamente, conforme evolução da cicatrização da ferida. Para avaliar uma ferida, que tem um processo complexo e dinâmico, é necessária uma avaliação detalhada. A ferramenta TIME sistematiza a avaliação da ferida englobando quatro componentes básicos: controle de infecção, controle da umidade, preparo do leito da ferida e da borda da ferida. Para a avaliação, utilizamos a ferramenta TIME além do acompanhamento fotográfico mensal. O paciente e o familiar foram orientados e assinaram o termo de autorização para uso e divulgação de imagem e o TCLE. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 78 anos, hipertensa, com massa tumoral em joelho esquerdo há 07 anos. Foi submetida á ressecção de tumor da perna esquerda com rotação de retalho miocutâneo de gastrocnêmico para a cobertura do periósteo e enxerto de pele total em face medial da perna esquerda e parte inferior da face anterior. Área doadora em região inguinal direita. O fechamento cirúrgico com técnica de curativo brown. Confirmado fibrohisticitoma maligno pelo anátomo patológico. O procedimento cirúrgico foi realizado com êxito, porém no 9º dia do pós-operatório foi realizado curativo e observou-se que a enxertia e o retalho cirúrgico não apresentavam boa evolução no processo cicatricial. Foi solicitado a avaliação e acompanhamento do Grupo Especializado em Pele e Estomas para determinar a cobertura adequada e acelerar o processo de cicatrização.