Homeostase e mecanismos de regulação do corpo humano
1. Prof.ª Alini Dantas Custódio
Mestra em Saúde e Sociedade - UERN
Homeostasia e
meio interno
2. Definir homeostase e
identificar o processo os
diferentes sistemas
orgânicos.
Estabelecer diferenças
entre líquido
extracelular e
intracelular.
Compreender o sistema
tegumentar e a
OBJETIVOS DA AULA
4. “Homeostase”
• Homeo – similar homo – mesmo
• Stasis – estado inalterado
“Homeostase é a constância do meio
interno”
Claude Bernard (século XIX)
Variáveis: fatores ambientais,
material necessário a célula e
secreções internas. Walter Cannon
(1929)
5. o Fisiologia: busca explicar os
fatores químicos e físicos
responsáveis pela manutenção da
vida
o FISIOLOGIA HUMANA: fome? Comida?
Frio? Medo?
o As células são as unidades
funcionais do corpo humano. Temos
cerca de 100 trilhões de células.
Hemácias – 25 trilhões.
o Apesar desses células serem
diferentes entre si, todas
compartilham de características
em comum:
o Quase todas as células podem
produzir células adicionais do
seu próprio tipo.
6. - O “meio
interno”
Líquido extra
celular
o Cerca de 60% do corpo é composto por líquido
o Líquido extracelular e intracelular
o No LEC encontramos íons e nutrientes necessários para a
célula
o Dessa forma, todas as células vivem, essencialmente, no
mesmo ambiente – o líquido extracelular. Por esse
motivo, o líquido extracelular é, também, chamado de
meio interno
o O líquido extracelular contém grandes quantidades de
sódio, cloreto e íons de bicarbonato mais os nutrientes
para as células, como oxigênio, glicose, ácidos graxos e
aminoácidos. Também contém dióxido de carbono
7. Mecanismos “homeostáticos”
dos principais sistemas
funcionais
o Homeostasia é a manutenção quase
constante da condição do meio interno
o Os órgãos e tecidos trabalham e executam
suas funções para manter essa homeostase
o Os pulmões proveem O2, os rins mantêm
constantes as concentrações e íons e o
sistema gastrointestinal fornece os
nutrientes
8. Origem dos nutrientes do fluido extracelular e
remoção dos produtos finais do metabolismo
Sistema respiratório
Fígado e outros órgãos
TGI
Sistema músculo esquelético
Captação do oxigênio
Busca pelo alimento e proteção
Metabolismo e armazenamento
Absorção de nutrientes
TGI
Fígado
RINS
Remoção do CO2 pelos pulmões
O CO2 é liberado pelos alvéolos
Remove substâncias não
necessárias. Ureia, ácido úrico,
também inclui o excesso de íons
e de água dos alimentos que
podem acumular no LEC.
Desintoxicação ou remoção de fármacos e
outras substâncias químicas
O não digerível e não aproveitável no
metabolismo é eliminado nas fezes.
9. REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES CORPORAIS
• Os receptores detectam o estado do corpo ou do meio
• Aferência sensorial, SNC e eferente motora
SNC
• Há no corpo oito grande glândulas endócrinas e vários
órgãos e tecidos que secretam substâncias químicas
chamadas de hormônios
Sistema hormonal
• Sistema imune e sistema tegumentar
Proteção do corpo
• Homeostasia por meio de geração de novos seres
• Continuidade da vida
Reprodução
11. CONTROLE GENÉTICO
CONTROLE DENTRO
DOS ÓRGÃOS
CONTROLE DAS INTER
RELAÇÕES ENTRE OS
ÓRGÃOS
OS SISTEMAS DE CONTROLE
“ Por exemplo, o sistema respiratório, operando em associação ao sistema nervoso,
regula a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular. O fígado e o
pâncreas regulam a concentração de glicose no líquido extracelular, e os rins relam as
concentrações de hidrogênio, sódio, potássio, fosfato e de outros íons no líquido
extracelular.”
12. Regulação das concentrações de oxigênio e
dióxido de carbono no líquido extracelular
Sague
passado
pelos
pulmões
Hemoglobina
se liga ao O2
O2 sai com
baixa
Aumento do
CO2 no
sangue
Excita o
centro
respiratório
Respiração
rápida e
profunda
14. FEEDBACK NEGATIVO E POSITIVO
Feedback negativo
- ( ) dióxido de carbono
- Regulação da PA
“um feedback negativo que
consiste em série de
alterações que reestabelecem
o valor médio do fator,
mantendo assim a
homeostasia”
Feedback positivo
- Pode causar um ciclo
vicioso como a imagem
- Mas pode ser útil como na
coagulação, no parto e na
geração de sinais nervosos
16. ORGANIZAÇÃO DAS CÉLULAS
o Protoplasma: formado por 5 substâncias básicas
- Água
- Íons
- Proteínas
- Carboidratos
- Lipídios
17.
18. Profª M.a Alini Dantas
“FERIDA NÃO É
DOENÇA, É
CONSEQUÊNCIA.”
19. Sede de muitos processos complexos e dinâmicos, entre
esses, estão funções de barreira imunológica, produção de
melanina, síntese de vitamina D, sensações, regulação
térmica, proteção contra traumatismos e composição estética.
PELE
Melanócitos na camada de células basais e na região do bulbo piloso. Imagem confocal de nervos
(azul) e de melanócitos (amarelo) na epiderme e na região do bulbo piloso de folículo anágeno no
couro cabeludo. Montagem de três campos de visão. A amostra foi imunocorada com anticorpos
para marcador pan-neuronal PGP9.5 (azul) e para melanócitos (Mels-5) (amarelo).
21. Fase inflamatória
o Trombocítica:
trombócitos liberam
mediadores vasoativos +
fatores quimiotáticos e
plaquetários;
o Granulocítica:
granulócitos limpam e
formam secreção
purulenta;
o Macrofásica:
macrófagos protegem e
ativam a cicatrização.
(Barony, 2018)
Fonte: Google
22.
23. Fase proliferativa
o Conforme as respostas de hemostasia
e inflamação, é iniciado o processo de
reparo da lesão por meio de
angiogênese, fibroplasia e
epitelização.
o Formação de tecido granuloso, que
consiste de leito capilar, fibroblastos,
macrófagos e rede de colágeno (tipo
3), fibronectina e ácido hialurônico.
Fonte: Google
24.
25. Fase de Maturação
o É a última e mais longa fase de
cicatrização, por repara e remodelar,
em meio ao equilíbrio da produção de
colágeno.
o A quantidade de colágeno (tipo 1) irá
determinar a força de tensão da
lesão, tornando mais plana e macia a
cicatriz.
Fonte: Google
26.
27.
28.
29.
30.
31. Regeneração: proliferação de
células/tecidos para substituir
estruturas perdidas quando há
pouca leão do estroma (tecido de
preenchimento local).
Cicatrização: Substituição do
tecido lesionado por um tecido
conjuntivo revascularizado, numa
tentativa de ocluir e não
definitivamente recuperar as
funções.
REGENERAÇÃO X CICATRIZAÇÃO
32. CAPACIDADE REGENERATIVA DOS TECIDOS
Tecidos lábeis
Tecidos estáveis
Tecidos permanentes
Divisão contínua
Quiescentes
Epitélio Medula óssea Hematopoiético
Hepático Fibroso Musc. lisa
Não divisores Neurónios Musc. estriado
Esquelético e
cardíaco