Wilson Witzel do PSC e Eduardo Paes do DEM disputarão o segundo turno para governador do Rio de Janeiro. Witzel obteve 41,28% dos votos válidos no primeiro turno contra 19,56% de Paes. O segundo turno está marcado para 28 de outubro.
1. 10 DE OUTUBRO DE 2018 Edição: 298Edição: 298 - 10 de Outubro de 2018
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Com a confirmação de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.PÁG.02
Saiba Quais Partidos Definiram Apoio No
Segundo Turno Das Eleições Presidenciais
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Saiba Quais Partidos Definiram Apoio No
Segundo Turno Das Eleições Presidenciais
Com a confirmação de Jair Bol-
sonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)
no segundo turno das eleições presiden-
ciais, os demais partidos começaram a
definir a posição que adotarão no pleito.
No primeiro turno, Bolsonaro
obteve 49,2 milhões de votos (46,03%)
e Haddad, 31,3 milhões (29,28%). O se-
gundo turno está marcado para o dia 28.
Saiba abaixo a posição dos partidos no
segundo turno (em ordem alfabética):
DC: O partido de Eymael, que disputou o
primeiro turno, decidiu nesta terça por uma
posição de neutralidade no segundo turno.
Com isso, os filiados estão liberados para
votar em qualquer um dos dois candidatos.
DEM: O presidente do DEM, Antônio
Carlos Magalhães Neto, divulgou nota
nesta quarta-feira (10) anunciando que o
partido não apoiará no segundo turno da
disputa pelo Palácio do Planalto nem Jair
Bolsonaro nem Fernando Haddad. O co-
municado do DEM destaca que os inte-
grantes da legenda terão liberdade para
apoiar quem quiserem. O próprio ACM
Neto se manifestou a favor de Bolsonaro.
Novo: O partido, que concorreu no primeiro
turno com João Amoêdo, confirmou nesta
terça-feira (9) que não vai apoiar nem Bol-
sonaro nem Haddad. No entanto, a sigla de-
clarou, em nota aos militantes, que é “absoluta-
mente” contrária ao PT, que, segundo o Novo,
“tem ideias e práticas opostas às nossas”.
Patriota: O candidato do partido à Presidên-
cia da República, Cabo Daciolo, afirmou
que não apoiará nenhum dos dois can-
didatos que disputarão o segundo turno.
PDT: O partido do presidenciável Ciro
Gomes, o PDT, anunciou “apoio crítico” a
Fernando Haddad a fim de “evitar a vitória
das forças mais reacionárias e atrasadas
do Brasil”. Na eleição presidencial, Ciro
Gomes terminou o primeiro turno em ter-
ceiro lugar, com 13,3 milhões de votos.
Podemos:Emnotadivulgadanestaquarta,opar-
tidoanunciouquepermaneceráneutronosegun-
doturno.Asiglaliberouamilitânciaparaapoiar,
individualmente, qualquer um dos candidatos.
PP: A sigla divulgou um documento nesta
terça em que declara que manterá postura
de “absoluta isenção e neutralidade” no se-
gundo turno. A legenda integra o chama-
do bloco do “Centrão” e no primeiro turno
do pleito havia participado da coligação
do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
PPL: Em nota divulgada nesta terça, o PPL,
que concorreu no primeiro turno com João
Goulart Filho, declarou apoio a Fernando
Haddad. Filho do ex-presidente Jango, Gou-
lart Filho disse no comunicado que o país
corre um “grande risco” diante da possibili-
dade de Bolsonaro se eleger no segundo turno.
PPS: O presidente do partido, Rober-
to Freire, anunciou nesta quarta (10) que
o partido fará oposição às duas candida-
turas por considerar que os dois proje-
tos de governo ‘flertam com didaturas’.
PSB: Neutro no primeiro turno, o partido
definiu nesta terça o apoio à candidatura de
Fernando Haddad. A cúpula da legenda tam-
bém resolveu liberar os diretórios region-
ais de São Paulo e do Distrito Federal, onde
os candidatos do PSB, Márcio França e Ro-
drigo Rollemberg, respectivamente, dis-
putarão o segundo turno ao governo estadual.
PSD: O partido, que apoiou Geraldo Alckmin
no primeiro turno, se declarou neutro no segun-
do turno e liberou os filiados a declararem apoio
individual a qualquer um dos dois candidatos.
PSDB: Em reunião nesta terça, a Executiva
Nacional do partido, que disputou o primeiro
turno com Geraldo Alckmin, decidiu ficar
neutro no segundo turno. A cúpula do PSDB,
porém, decidiu liberar as direções estaduais
da legenda a e os filiados a se posicionarem
como quiserem nas unidades da federação.
PSOL:Opartido,quedisputouoprimeiroturno
com Guilherme Boulos, declarou que irá apoiar
ocandidatodoPT,FernandoHaddad,nosegun-
do turno. A decisão foi tomada pela Executiva
Nacionaldopartidoapósreuniãonasegunda(8).
PR: O líder do partido na Câmara, deputado
José Rocha (BA), informou nesta quarta (10)
que a legenda decidiu não declarar apoio nem a
Bolsonaro nem a Haddad no segundo turno. O
PR resolveu liberar seus filiados para manife-
starem apoio a quem quiserem. O líder do PR
ressaltou que não se trata de neutralidade. “O
PR se colocou numa posição de liberar todos os
seus representantes. Temos parlamentares que
apoiamBolsonaroeoutros,Haddad”,justificou.
PTB: Em nota divulgada nesta terça, o par-
tido anunciou apoio a Bolsonaro. Segundo
a nota, as propostas econômicas do candi-
dato do PSL são o principal motivo do apoio.
PRB: O partido decidiu não apoiar Had-
dad nem Bolsonaro. Informou ter lib-
erado os filiados a votar em quem
quiserem, conforme o interesse local.
Rede Sustentabilidade: O partido da can-
didata derrotada Marina Silva decidiu re-
comendar aos filiados e simpatizantes
“nenhum voto” em Jair Bolsonaro, mas
ressalvou que não apoia Fernando Had-
dad e que será o oposição ao futuro gov-
erno, seja qual for o vencedor da eleição.
Solidariedade: Nesta quarta, o partido de-
clarou que ficará neutro na disputa do se-
gundo turno. A sigla liberou os diretórios
e seus correligionários a se posicionarem
“de acordo com a realidade local dos es-
tados” e orienta o apoio a somente quem
“respeitar a Constituição vigente” e “man-
ter o compromisso com a democracia”.
PSC: Em reunião na quarta-feira, a execu-
tiva nacional do partido decidiu por una-
nimidade dar apoio a Bolsonaro. O PSC
explicou que defende bandeiras liberais na
economia e conservadoras nos costumes
e que, por isso, vê as propostas do candi-
dato do PSL como as melhores para o país.
MDB: Na quinta-feira (11), o presidente
do partido, senador Romero Jucá (MDB-
RR), anunciou que a sigla vai ficar neutra
no segundo turno. “Nós não vamos apoiar
nenhum dos dois candidatos. Estamos libe-
rando os membros do MDB para votarem de
acordo com a sua consciência”, disse Jucá.
Fonte:G1
3. 10 DE OUTUBRO DE 2018 Edição: 298 3
M o r r e A o s 8 5 A n o s A S o p r a n o
E s p a n h o l a M o n t s e r r a t C a b a l l é
Artista era considerada a
melhor soprano do século 20 e
uma das últimas grandes divas
da ópera e ganhou um Gram-
my e a distinção Príncipe das
Astúrias das Artes, em 1991.
A soprano espanhola
Montserrat Caballé morreu
na madrugada deste sábado
(6) no Hospital Sant Pau, em
Barcelona. Caballé, que tinha
de 85 anos, estava internada
desde setembro devido a um
problema na vesícula. A cau-
sa da morte não foi divulgada.
O velório será realiza-
do a partir das 14h de domin-
go no Funeral de les Corts e
o funeral, na segunda, segun-
do o jornal espanhol El País.
Caballé vinha tendo problemas
de saúde nos últimos anos. Em
outubro de 2012, sofreu um aci-
dente vascular cerebral durante
uma atuação na Rússia. Ao cair in-
consciente, ela fraturou o úmero.
E a saúde não foi a única fonte de
desgosto nos últimos anos de vida
da cantora. Em dezembro de 2015,
ela foi condenada a seis meses de
prisão e a pagar uma multa de quase
250 mil euros por evasão fiscal.
A soprano estreou profis-
sionalmente em 1956, fez mais de
4 mil apresentações e era uma das
últimas grandes divas da ópera -
homeagem que ela rejeitou, em
entrevista ao El País em 2014:
“Eu não me considero uma len-
da da ópera, nem a última diva,
como os jornalistas às vezes es-
crevem. Cada época tem seus
divos e, no meu caso, a única
coisa que fiz foi fazer bem o
meu trabalho, da melhor forma
possível, no mais alto nível”.
Considerada por muitos
críticos como a melhor soprano
do século 20, Caballé ganhou um
Grammy e o Príncipe das Astúrias
das Artes, a mais alta distinção
concedida na Espanha, em 1991.
Caballé dividiu o palco com to-
dos os grandes artistas e disse na
mesma entrevista ao jornal es-
panhol ter uma química especial
com três deles: Pavarotti, Plá-
cido Domingo e José Carreras.
“Quando Manon Lescaut can-
tou com Plácido Domingo, que
foi maravilhoso, ele me disse
que descobriu um novo mundo
cantando comigo e aconteceu a
mesma coisa comigo. Com José
Carreras eu tive um relaciona-
mento muito especial, ficamos
encantados ouvindo um ao outro.
E, com Luciano Pavarotti, era
como um pai”, afirmou a soprano.
Outro destaque de sua tra-
jetória foi a interpretação, ao
lado de Freddie Mercury, da
canção Barcelona, hit de 1987.
Após a morte de Mercury, a
canção foi tema da abertura
dos Jogos Olímpicos de 1992.
Repercussão
Vozes do mundo da política
e da cultura lamentara a morte de
Caballé. O chefe do governo es-
panhol, Pedro Sánchez, clas-
sificou a perda de uma “triste
notícia”. “Morreu uma grande
embaixadora do nosso país,
uma soprano de ópera reconhe-
cida internacionalmente. Mont-
serrat Caballé, sua voz e sua
doçura permanecerão sempre
conosco”, escreveu no Twitter.
O rei da Espanha, Felipe
6º, expressou suas condolências
pela morte da soprano. Caballé
foi “a grande dama da ópera,
uma lenda da cultura universal, a
melhor entre os melhores”, disse
o monarca por meio de sua conta
oficial no Twitter. “Sua person-
alidade e sua voz inigualável vão
nos acompanhar para sempre.”
O Teatro do Liceu de
Barcelona, onde Caballé atu-
ou mais de 200 vezes, também
se manifestou, lamentando a
morte “de uma das sopranos
mais importantes da história”.
“De todas as sopranos que escutei
ao vivo em teatros, nunca escutei
ninguém cantar como Caballé”,
disse o tenor espanhol José Car-
reras em entrevista radiofôni-
ca concedida neste sábado.
A realeza e a classe
política da Espanha e o tenor
catalão José Carreras se uni-
ram a familiares e amigos da
lendária soprano em seu velório
Fonte:G1
4. 10 DE OUTUBRO 2018Edição: 2984
Wilson Witzel E Eduardo Paes Disputam O
S e g u n d o Tu r n o P a r a O G o v e r n o D o R J
Os candidatos Wilson Witzel(PSC)
e Eduardo Paes (DEM) vão disputar
o segundo turno na corrida para ver
quem será o governador do Rio de
Janeiro pelos próximos quatro anos.
Com 100% dos votos apurados, segun-
dooTribunalSuperiorEleitoral,Witzel
teve3.154.771(41,28%)dosvotosváli-
dos e Paes, 1.494.831 votos (19,56%).
Tarcísio Motta (PSOL) foi o terceiro
colocado, com 819.248 (10,72%).
Witzel conseguiu uma vitória
supreendente para quem começou
as pesquisas, em agosto, com ape-
nas 1% das intenções de voto.
Até sábado (6), as pesquisas indicavam
que Romário, do Podemos, iria para o
segundo turno. O Ibope indicava Paes
com 32%, Romário, 20%, Indio e Wit-
zel, 12%. Já o Datafolha indicava Paes
com 27%; Romário e Witzel com 17%.
Declarações
Em entrevista coletiva após
o resultado, Witzel citou o “alin-
hamento de ideias” ao falar sobre
propostas do presidenciável Jair Bol-
sonaro (PSL). “Tenho certeza que va-
mos consolidar essa vitória no fim do
segundo turno”, afirmou o candidato,
que considera o resultado uma “respos-
ta clara da população pela renovação”.
Eduardo Paes também conver-
sou com jornalistas. Questionado so-
bre o fato de Wilson Witzel ter obtido
mais que o dobro de seus votos, Paes
afirmou que deixa a análise para os
analistas. “O eleitor se manifestou, eu
respeito”, disse o ex-prefeito do Rio.
Perfis
Wilson Witzel tem 50 anos.
Nasceu em Jundiaí, São Paulo. É dou-
torando em ciência política, mestre em
processo civil e professor universitário.
Witzel é casado e pai de quatro filhos.
Já foi fuzileiro naval, defensor públi-
co e também juiz federal por 17 anos.
Eduardo Paes é carioca e tem 48
anos. Foi vereador, deputado federal e
prefeito do Rio por dois mandatos, de
2009 a 2017. Ao deixar a Prefeitura do
Rio, foi consultor no BID e vice-presi-
dente da América Latina da china BYD,
fabricante de veículos elétricos. Candi-
datou-se ao governo pela segunda vez.
Witzel começou a corrida eleitoral
com apenas 1% na primeira pesquisa Data-
folha, de 22 de agosto. Já Eduardo Paes
(DEM) começou liderando a campanha
em empate técnico, com dois pontos per-
centuais de diferença (18% x 16%) para
Romário — a margem de erro era de 3%.
Ao longo da campanha, Romário
oscilou para baixo e, na briga pelo segun-
do lugar, chegou a registrar um empate
técnico com Garotinho. O candidato do
PRP, no entanto, teve a candidatura in-
deferida pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), que confirmou decisão do Tribu-
nal Regional Eleitoral (TRE).
O ex-governador foi obrigado
a interromper os atos de campanha.
Com a oscilação de Romário e o inde-
ferimento de Garotinho, Witzel, Indio
(PSD) e Tarcísio Motta (PSOL) intensifi-
caram a disputa pela terceira via. O can-
didato do PSC deu os sinais mais fortes
de que poderia surpreender apenas no
sábado (6), na pesquisa Datafolha que o
apontou empatado com Romário em se-
gundo lugar, com 17%, contra 27 de Paes.
Durante a campanha, Paes tentou
descolaraimagemdefigurasdoMDB,par-
tidopeloqualseelegeuprefeitoduasvezes.
Já Witzel deixava claro seu apoio ao can-
didato líder nas pesquisas para a Presidên-
cia da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Propostas
Durante a campanha, Witzel
propôs acabar com a secretaria de Se-
gurança e criar um gabinete integrado
entre as polícias civil e militar e o gov-
ernador. O ex-juiz federal criticou a
intervenção federal por acreditar que
as forças armadas devem patrulhar
as fronteiras, não as cidades. Ele diz
que, se eleito, vai autorizar a “abater”
qualquer pessoa portando um fuzil.
Witzel também prometeu, em
seu primeiro dia de governo, renegociar
a dívida do estado, inclusive propondo
o pagamento das dívidas em 100 anos.
Já Paes prometeu criar o Cegonha Flu-
minense, inspirado no Cegonha Cari-
oca. Ele também afirmou que vai mel-
horar o atendimento do Rio Imagem,
abrindo unidades no interior, e levar
clínicas da família para todo o estado.
O ex-prefeito do Rio também defen-
deu a permanência das Forças Ar-
madas no Rio, mas sob o comando
do governador. De acordo
com ele, a primeira medida será pro-
curar o presidente da República
para negociar a atuação do Exército.
Fonte:G1