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Oficina 03 – Plantas
Atividade 1: O que tem dentro da semente?
1- Apresentação do problema
Para iniciar a atividade, o professor deverá distribuir diferentes sementes e
lançar a pergunta: O que tem dentro da semente?
Material: Lupas, lápis de cor ou giz de cera e sementes. As sementes
escolhidas devem ser grandes, que abram facilmente em duas partes: ervilha,
feijão, lentilha ou fava.
2- Levantamento de hipóteses
Pode-se propor aos alunos que desenhem e falem o que eles imaginam
estar dentro da semente. É possível analisar e confrontar em conjunto algumas
produções de alunos.
3 – Experimentação
Para confrontar a realidade com as hipóteses e responder ao
questionamento, toma-se a decisão de abrir e observar o interior de uma
semente. Num primeiro momento, é mais fácil propor que a classe inteira
observe a mesma semente. A semente escolhida pode ser descascada pelo
professor, para mostrar aos alunos qual a técnica a ser adotada, o que pode
ser delicado por causa do tamanho da semente.
Os alunos descobrem e observam, por meio de uma lente de aumento, o
interior de várias sementes, e descobrem e desenham os diferentes órgãos da
semente: o broto (embrião) os elementos de reserva e invólucro que as
protegem.
Após terem descascado as sementes, os alunos têm um momento para
uma observação autônoma. Simultaneamente com suas observações, os
alunos são convidados a fazer um desenho para confrontar seus conceitos
iniciais com o que estão vendo.
4 – Discussão coletiva
O debate sobre as descobertas dos grupos deve ser orientado para a
produção de um desenho individual estruturado e legendado. Neste desenho,
pode-se mencionar o broto com as suas duas folhas embrionárias brancas (que
podem ser designadas pelos termos cotilédones ou primeiras folhas) e a “pele”
ou invólucro (tegumento). Este desenho pode ser feito pelo professor no
quadro.
5 – Registro
Ao final as crianças devem produzir um texto relatando tudo que foi
realizado e aprendido durante esta atividade.
Atividade 2: De que a semente precisa para germinar?
1- Apresentação do problema
A noção de semente estando agora esclarecida, parece agora
interessante questionar sobre as necessidades fisiológicas deste ser
vivo, ou seja, sobre as condições ambientais necessárias ao seu
desenvolvimento.
2- Levantamento de hipóteses
Em um primeiro momento, o professor pede a cada um para escrever o
que pensa das necessidades da semente. Em um segundo momento, as idéias
dos alunos são colocadas em conjunto, e são chamadas de “as idéias da
classe”. Frases como as citadas a baixo os alunos costumam propor:
“Pode ser que não se deve plantar fundo de mais?
“Pode ser que precisa colocá-las na claridade?
“Pode ser que não precisa de muita água?”
“Pode ser que não pode ter frio?”
Cada um anota as idéias da classe.
Material:
• Sementes;
• Garrafa pet transparentes;
• Tesoura;
• Terra.
3 – Experimentação
O questionamento inicial se é: “Se colocamos água, a semente brota ou
não?” e “Se não colocamos água a semente brota ou não? Estas perguntas
vão permitir aos alunos trabalharem sobre as condições de germinação das
sementes.
Para material experimental é recomendável escolher dois ou três tipos
de sementes. Isto permite perceber que as condições para a germinação são
iguais para todas as sementes. Sementes como as de feijão, milho e ervilha
podem ser qualificadas como sementes de referência e permitem otimizar o
sucesso da experiência.
Em grupos pequenos, os alunos plantaram sementes em garrafas pet
cortadas, em setores com água e em setores sem água e anotarão na plaqueta
de identificação ou em fita adesiva o tipo de semente, a data, a hora e se há
água ou não.
As crianças devem acompanhar o experimento durante dez dias e
anotar e desenhar as observações a cada dois dias. Não podem esquecer de
explicar e colocar legendas no desenho.
Os alunos discutem os resultados obtidos nos seus experimentos e
escrevem suas conclusões: para germinar, a semente precisa de água, sem
água não germina.
Após alguns dias, pode-se constatar que nos setores onde há água,
semente nenhuma germinou. Por outro lado, nos setores onde as sementes
estavam em presença de água, os brotos pareceram.
Cada aluno deve anotar os resultados dos experimentos de seu grupo assim
como dos outros grupos da classe.
Observações
Experimento com água Experimento sem água
Data: Data:
Data: Data:
Data: Data:
Data: Data:
Atividade 3: Por onde a água passa no interior das plantas?
1 – Apresentação do problema
Após a constatação da importância da água para a germinação da
semente, essa experimentação tem como objetivo observar como a água é
transportada no interior das plantas, reconhecendo a importância desse
processo para o desenvolvimento dos vegetais.
2 – Levantamento de hipóteses
Como a água pode entrar no interior das plantas? Somente a raiz é
responsável pela captação de água? O professor nesse momento deve utilizar
de um desenho simples de uma planta e traçar junto com os alunos um
possível caminho por onde a água passa, além de ir anotando todas as
hipóteses levantadas pelos alunos.
3 – Experimentação
Material:
• 01 copo descartável (ou outro recipiente no qual poderá ser montado um
“vaso”);
• Anilina de cores variadas;
• Flores brancas “frescas” (rosas, crisântemo, beijo, margaridas, etc.)
Inicialmente, deve-se cortar as
hastes das flores transversalmente, de
preferência dentro da água. Esse corte
pode ser feito em um recipiente maior,
antes de colocar as flores em seu local
definitivo para a experimentação.
Entretanto, essa fase da
experimentação não deve se estender
por muito tempo, devido a fisiologia do
próprio vegetal.
Em seguida, adiciona-se anilina no recipiente com água até a obtenção de uma coloração
viva e acondicionam-se as flores nesse recipiente.
Preferencialmente, utilizar hastes contendo uma ou duas flores e poucas folhas, para que a
visualização seja mais rápida. Deixar por cerca de uma hora.
4- Discussão coletiva:
“Porque as pétalas mudaram de cor?“ “Porque a flor do meu colega
mudou a cor mais rápida do que a minha?” podem ser alguns questionamentos
levantados pelas crianças. A comparação da alteração das diferentes
intensidades de cor entre as flores pode ser explicada pelas diferenças de
atividade das plantas, ou seja, algumas plantas são mais “ativas” do que as
outras. O corte na haste também interfere nesse resultado. Nesse ponto, deve-
se relacionar o possível percurso da água no interior do vegetal levantado no
inicio da experimentação com o resultado observado. Explicar que existem
dentro das plantas os vasos condutores, que são responsáveis por conduzir a
água e nutrientes obtidos pela raiz para todas as partes do vegetal (obs: esse
trajeto dentro dos vasos condutores pode ser observado mais facilmente em
caules mais finos e transparentes, como o da flor beijo) e assim possibilitar o
crescimento do vegetal.
5- Registro
O aluno deverá registrar as características das flores antes e depois de
serem acondicionadas nos recipientes com a água já colorida. Esquematizar no
caderno de aulas o percurso da água das raízes até as outras partes do
vegetal, demonstrando a presença de vasos condutores dentro das estruturas.
Atividade 4: O que é o que é ?
1 – Apresentação do problema
O que é raiz? O que é caule? O que é folha? O que é flor? O que é fruto? O
que é semente?
Objetivo:
Identificar as várias partes das plantas.
Material:
Pedir para as crianças trazerem de casa hortaliças, legumes, frutas. Sair com a
turma e buscar partes de plantas nas proximidades da escola. A professora
poderá também levar algumas partes que causam dúvidas.
2 - Levantamento de hipóteses
Os grupos devem separar tudo que têm, deixando juntos os frutos, as raízes,
as folhas, as flores, etc. Devem também registrar como classificam cada objeto.
3 - Experimentação e discussão
O professor promove a discussão entre os grupos e corrige alguma
classificação errada.
4 – Registro
Ao final da atividade, as crianças relatam o que fizeram, o que aprenderam
Atividade 5: Podemos reproduzir um ecossistema?
1 – Apresentação do problema
Nesta parte é proposta a construção de um ecossistema artificial auto-
sustentável. Ou seja, após a sua construção, não há mais a necessidade de se
fazer qualquer tipo de intervenção. O problema é como reproduzir um
ecossistema para o nosso estudo.
Material:
• Uma garrafa PET transparente (pode ser um vidro de conservas);
• Tesoura
• Fita adesiva
• 01 lata com pedrinhas;
• 01 lata com terra e outra com areia; (a quantidade de terra e areia será
de acordo com a capacidade do recipiente);
• Plantas; em princípio, qualquer planta pode ser utilizada, dando-se
preferência, no entanto para plantas com necessidades menores de luz
direta. Também, escolher plantas de porte diminuto.
Obs.: Após ligeira discussão coordenada pelo professor, cada aluno do grupo
deverá ser responsabilizado para trazer para a sala de aula uma planta e
alguns pequenos bichinhos, como por exemplo: tatuzinhos, minhocas, caracóis,
etc. Deverá ser registrado o nome do aluno e, o nome e o desenho da planta e
dos bichinhos escolhidos por cada um.
2 – Levantamento de hipóteses
“Posso plantar o que eu quiser?” “Vou ter que regar meu terrário?” são
algumas possíveis indagações dos alunos durante esse momento. Nesse caso,
cabe ao professor orientar quanto à escolha das plantas e dos animais,
ressaltando que trata-se de um ecossistema em miniatura e que seus
componentes deverão ser de tamanhos correspondentes.
3 – Experimentação
Parte I: Construindo um ecossistema
Modo de fazer
• Lave bem o recipiente que você irá utilizar para evitar fungos e outros
microorganismos indesejáveis; preferencialmente, utilize detergente
(biodegradável) e deixe secar ao sol;
• De acordo com o recipiente que você irá utilizar, prepare uma
quantidade de terra de tal forma que o volume da mesma, ocupe
aproximadamente ¼ do recipiente. Peneire a terra e deixe secar, de
acordo com a umidade que a mesma estiver apresentando. O ideal é
que a terra esteja seca.
• Lave também as pedras e a areia.
• Prepare o vidro da seguinte forma: Coloque inicialmente uma camada de
pedras, com aproximadamente 2 (dois) cm de altura. Em seguida, cubra
as pedras com uma camada de areia da mesma espessura. Coloque
então, 3 (três) cm da terra peneirada.
Parte II: Plantando
• Uma vez feita esta preparação, com o auxílio da pinça de bambu, fixar
as plantas neste substrato preparado. Aqui, não existem muitas regras
em relação ao arranjo das plantas dentro da garrafa. É importante
apenas, não se esquecer que as plantas irão crescer e se desenvolver,
embora lentamente, dentro da garrafa.
• Após o arranjo das plantas, colocar mais uma camada de terra de
aproximadamente 5 (cinco) cm e compactar levemente, para que as
plantas fiquem firmes no lugar.
• Regar as plantas de tal forma a não encharcar o interior da garrafa.
Após regar, com o auxílio da pinça, utilizar um pedaço de pano ou
algodão para limpar o interior do vidro.
• Após todo este procedimento fechar o vidro. Você terá então, feito o seu
próprio ecossistema.
Observação: Nos primeiros dias, o interior da garrafa pode ficar embaçado,
devido a respiração excessiva de todos os componentes vivos. Caso este
embaçamento dure por muitos dias, abra a garrafa, deixe perder umidade
colocando no sol e volte a fechá-la. Durante a semana os grupos estarão
observando diariamente o seu ecossistema e estarão anotando suas observações em uma
ficha.
4- Discussão coletiva:
Ao longo dos dias as crianças relatam o que está acontecendo com seu
ecossistema. Com ajuda do professor, discutem e tentam compreender as
mudanças que vão ocorrendo.
5- Registro
O professor deverá negociar com o grupo o modelo da ficha que os
alunos preencherão diariamente para registrar o andamento do ecossistema. A
figura apresenta um modelo de ficha.
FICHA DE OBSERVAÇÃO DO TERRÁRIO
DIA
(intervalo de
uma semana)
ÁGUA ANIMAIS
(invertebrados)
PLANTAS TERRÁRIO
(conjunto)
Data da 1ª
observação
________
Terra
bastante
úmida
Todos vivos Aparecimento
de um broto
Aparência
boa
Data da 2ª
observação
__________
Data da 3ª
observação
__________

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Oficina 03 – plantas

  • 1. Oficina 03 – Plantas Atividade 1: O que tem dentro da semente? 1- Apresentação do problema Para iniciar a atividade, o professor deverá distribuir diferentes sementes e lançar a pergunta: O que tem dentro da semente? Material: Lupas, lápis de cor ou giz de cera e sementes. As sementes escolhidas devem ser grandes, que abram facilmente em duas partes: ervilha, feijão, lentilha ou fava. 2- Levantamento de hipóteses Pode-se propor aos alunos que desenhem e falem o que eles imaginam estar dentro da semente. É possível analisar e confrontar em conjunto algumas produções de alunos. 3 – Experimentação Para confrontar a realidade com as hipóteses e responder ao questionamento, toma-se a decisão de abrir e observar o interior de uma semente. Num primeiro momento, é mais fácil propor que a classe inteira observe a mesma semente. A semente escolhida pode ser descascada pelo professor, para mostrar aos alunos qual a técnica a ser adotada, o que pode ser delicado por causa do tamanho da semente. Os alunos descobrem e observam, por meio de uma lente de aumento, o interior de várias sementes, e descobrem e desenham os diferentes órgãos da semente: o broto (embrião) os elementos de reserva e invólucro que as protegem. Após terem descascado as sementes, os alunos têm um momento para uma observação autônoma. Simultaneamente com suas observações, os alunos são convidados a fazer um desenho para confrontar seus conceitos iniciais com o que estão vendo. 4 – Discussão coletiva O debate sobre as descobertas dos grupos deve ser orientado para a produção de um desenho individual estruturado e legendado. Neste desenho, pode-se mencionar o broto com as suas duas folhas embrionárias brancas (que podem ser designadas pelos termos cotilédones ou primeiras folhas) e a “pele” ou invólucro (tegumento). Este desenho pode ser feito pelo professor no quadro. 5 – Registro Ao final as crianças devem produzir um texto relatando tudo que foi realizado e aprendido durante esta atividade.
  • 2. Atividade 2: De que a semente precisa para germinar? 1- Apresentação do problema A noção de semente estando agora esclarecida, parece agora interessante questionar sobre as necessidades fisiológicas deste ser vivo, ou seja, sobre as condições ambientais necessárias ao seu desenvolvimento. 2- Levantamento de hipóteses Em um primeiro momento, o professor pede a cada um para escrever o que pensa das necessidades da semente. Em um segundo momento, as idéias dos alunos são colocadas em conjunto, e são chamadas de “as idéias da classe”. Frases como as citadas a baixo os alunos costumam propor: “Pode ser que não se deve plantar fundo de mais? “Pode ser que precisa colocá-las na claridade? “Pode ser que não precisa de muita água?” “Pode ser que não pode ter frio?” Cada um anota as idéias da classe. Material: • Sementes; • Garrafa pet transparentes; • Tesoura; • Terra. 3 – Experimentação O questionamento inicial se é: “Se colocamos água, a semente brota ou não?” e “Se não colocamos água a semente brota ou não? Estas perguntas vão permitir aos alunos trabalharem sobre as condições de germinação das sementes. Para material experimental é recomendável escolher dois ou três tipos de sementes. Isto permite perceber que as condições para a germinação são iguais para todas as sementes. Sementes como as de feijão, milho e ervilha podem ser qualificadas como sementes de referência e permitem otimizar o sucesso da experiência. Em grupos pequenos, os alunos plantaram sementes em garrafas pet cortadas, em setores com água e em setores sem água e anotarão na plaqueta de identificação ou em fita adesiva o tipo de semente, a data, a hora e se há água ou não. As crianças devem acompanhar o experimento durante dez dias e anotar e desenhar as observações a cada dois dias. Não podem esquecer de explicar e colocar legendas no desenho.
  • 3. Os alunos discutem os resultados obtidos nos seus experimentos e escrevem suas conclusões: para germinar, a semente precisa de água, sem água não germina. Após alguns dias, pode-se constatar que nos setores onde há água, semente nenhuma germinou. Por outro lado, nos setores onde as sementes estavam em presença de água, os brotos pareceram. Cada aluno deve anotar os resultados dos experimentos de seu grupo assim como dos outros grupos da classe. Observações Experimento com água Experimento sem água Data: Data: Data: Data: Data: Data: Data: Data:
  • 4. Atividade 3: Por onde a água passa no interior das plantas? 1 – Apresentação do problema Após a constatação da importância da água para a germinação da semente, essa experimentação tem como objetivo observar como a água é transportada no interior das plantas, reconhecendo a importância desse processo para o desenvolvimento dos vegetais. 2 – Levantamento de hipóteses Como a água pode entrar no interior das plantas? Somente a raiz é responsável pela captação de água? O professor nesse momento deve utilizar de um desenho simples de uma planta e traçar junto com os alunos um possível caminho por onde a água passa, além de ir anotando todas as hipóteses levantadas pelos alunos. 3 – Experimentação Material: • 01 copo descartável (ou outro recipiente no qual poderá ser montado um “vaso”); • Anilina de cores variadas; • Flores brancas “frescas” (rosas, crisântemo, beijo, margaridas, etc.) Inicialmente, deve-se cortar as hastes das flores transversalmente, de preferência dentro da água. Esse corte pode ser feito em um recipiente maior, antes de colocar as flores em seu local definitivo para a experimentação. Entretanto, essa fase da experimentação não deve se estender por muito tempo, devido a fisiologia do próprio vegetal. Em seguida, adiciona-se anilina no recipiente com água até a obtenção de uma coloração viva e acondicionam-se as flores nesse recipiente. Preferencialmente, utilizar hastes contendo uma ou duas flores e poucas folhas, para que a visualização seja mais rápida. Deixar por cerca de uma hora. 4- Discussão coletiva: “Porque as pétalas mudaram de cor?“ “Porque a flor do meu colega mudou a cor mais rápida do que a minha?” podem ser alguns questionamentos levantados pelas crianças. A comparação da alteração das diferentes intensidades de cor entre as flores pode ser explicada pelas diferenças de atividade das plantas, ou seja, algumas plantas são mais “ativas” do que as outras. O corte na haste também interfere nesse resultado. Nesse ponto, deve- se relacionar o possível percurso da água no interior do vegetal levantado no inicio da experimentação com o resultado observado. Explicar que existem dentro das plantas os vasos condutores, que são responsáveis por conduzir a água e nutrientes obtidos pela raiz para todas as partes do vegetal (obs: esse trajeto dentro dos vasos condutores pode ser observado mais facilmente em caules mais finos e transparentes, como o da flor beijo) e assim possibilitar o crescimento do vegetal.
  • 5. 5- Registro O aluno deverá registrar as características das flores antes e depois de serem acondicionadas nos recipientes com a água já colorida. Esquematizar no caderno de aulas o percurso da água das raízes até as outras partes do vegetal, demonstrando a presença de vasos condutores dentro das estruturas. Atividade 4: O que é o que é ? 1 – Apresentação do problema O que é raiz? O que é caule? O que é folha? O que é flor? O que é fruto? O que é semente? Objetivo: Identificar as várias partes das plantas. Material: Pedir para as crianças trazerem de casa hortaliças, legumes, frutas. Sair com a turma e buscar partes de plantas nas proximidades da escola. A professora poderá também levar algumas partes que causam dúvidas. 2 - Levantamento de hipóteses Os grupos devem separar tudo que têm, deixando juntos os frutos, as raízes, as folhas, as flores, etc. Devem também registrar como classificam cada objeto. 3 - Experimentação e discussão O professor promove a discussão entre os grupos e corrige alguma classificação errada. 4 – Registro Ao final da atividade, as crianças relatam o que fizeram, o que aprenderam Atividade 5: Podemos reproduzir um ecossistema?
  • 6. 1 – Apresentação do problema Nesta parte é proposta a construção de um ecossistema artificial auto- sustentável. Ou seja, após a sua construção, não há mais a necessidade de se fazer qualquer tipo de intervenção. O problema é como reproduzir um ecossistema para o nosso estudo. Material: • Uma garrafa PET transparente (pode ser um vidro de conservas); • Tesoura • Fita adesiva • 01 lata com pedrinhas; • 01 lata com terra e outra com areia; (a quantidade de terra e areia será de acordo com a capacidade do recipiente); • Plantas; em princípio, qualquer planta pode ser utilizada, dando-se preferência, no entanto para plantas com necessidades menores de luz direta. Também, escolher plantas de porte diminuto. Obs.: Após ligeira discussão coordenada pelo professor, cada aluno do grupo deverá ser responsabilizado para trazer para a sala de aula uma planta e alguns pequenos bichinhos, como por exemplo: tatuzinhos, minhocas, caracóis, etc. Deverá ser registrado o nome do aluno e, o nome e o desenho da planta e dos bichinhos escolhidos por cada um. 2 – Levantamento de hipóteses “Posso plantar o que eu quiser?” “Vou ter que regar meu terrário?” são algumas possíveis indagações dos alunos durante esse momento. Nesse caso, cabe ao professor orientar quanto à escolha das plantas e dos animais, ressaltando que trata-se de um ecossistema em miniatura e que seus componentes deverão ser de tamanhos correspondentes. 3 – Experimentação Parte I: Construindo um ecossistema Modo de fazer • Lave bem o recipiente que você irá utilizar para evitar fungos e outros microorganismos indesejáveis; preferencialmente, utilize detergente (biodegradável) e deixe secar ao sol; • De acordo com o recipiente que você irá utilizar, prepare uma quantidade de terra de tal forma que o volume da mesma, ocupe aproximadamente ¼ do recipiente. Peneire a terra e deixe secar, de acordo com a umidade que a mesma estiver apresentando. O ideal é que a terra esteja seca. • Lave também as pedras e a areia. • Prepare o vidro da seguinte forma: Coloque inicialmente uma camada de pedras, com aproximadamente 2 (dois) cm de altura. Em seguida, cubra as pedras com uma camada de areia da mesma espessura. Coloque então, 3 (três) cm da terra peneirada. Parte II: Plantando
  • 7. • Uma vez feita esta preparação, com o auxílio da pinça de bambu, fixar as plantas neste substrato preparado. Aqui, não existem muitas regras em relação ao arranjo das plantas dentro da garrafa. É importante apenas, não se esquecer que as plantas irão crescer e se desenvolver, embora lentamente, dentro da garrafa. • Após o arranjo das plantas, colocar mais uma camada de terra de aproximadamente 5 (cinco) cm e compactar levemente, para que as plantas fiquem firmes no lugar. • Regar as plantas de tal forma a não encharcar o interior da garrafa. Após regar, com o auxílio da pinça, utilizar um pedaço de pano ou algodão para limpar o interior do vidro. • Após todo este procedimento fechar o vidro. Você terá então, feito o seu próprio ecossistema. Observação: Nos primeiros dias, o interior da garrafa pode ficar embaçado, devido a respiração excessiva de todos os componentes vivos. Caso este embaçamento dure por muitos dias, abra a garrafa, deixe perder umidade colocando no sol e volte a fechá-la. Durante a semana os grupos estarão observando diariamente o seu ecossistema e estarão anotando suas observações em uma ficha. 4- Discussão coletiva: Ao longo dos dias as crianças relatam o que está acontecendo com seu ecossistema. Com ajuda do professor, discutem e tentam compreender as mudanças que vão ocorrendo. 5- Registro O professor deverá negociar com o grupo o modelo da ficha que os alunos preencherão diariamente para registrar o andamento do ecossistema. A figura apresenta um modelo de ficha. FICHA DE OBSERVAÇÃO DO TERRÁRIO DIA (intervalo de uma semana) ÁGUA ANIMAIS (invertebrados) PLANTAS TERRÁRIO (conjunto) Data da 1ª observação ________ Terra bastante úmida Todos vivos Aparecimento de um broto Aparência boa Data da 2ª observação __________ Data da 3ª observação __________