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Teoria das cores 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Ir para: navegação, pesquisa 
Luz através de um vitral 
A consciência sobre as cores sempre esteve presente no humano, desde o tempo que ele 
andava em um universo verde atento para um alerta vermelho, fosse fruta, animal ferido 
ou fêmea no cio.
Índice 
[esconder] 
 1 Cor 
 2 Luz 
 3 Espectro visível 
 4 O olho humano 
o 4.1 Os três tipos de cones 
 5 História 
o 5.1 Aristóteles 
o 5.2 Idade média 
o 5.3 Leonardo da Vinci 
o 5.4 Isaac Newton 
o 5.5 Século XVIII 
o 5.6 Século XIX 
 6 Ver também 
 7 Ligações externas 
[editar] Cor 
Cor é como o olho humano (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda 
de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas 
eletromagnéticas; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível 
(380 a 750 nanômetros). 
[editar] Luz 
Ver artigo principal: cor-luz 
A fusão nuclear ocorrida no Sol produz um fluxo maciço de energia. A parte visível 
pelo olho humano desta energia é chamada de luz. Devido à dualidade onda-partícula, a 
luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e de partículas. A distância entre cada 
crista de tal onda é chamada de comprimento de onda. 
[editar] Espectro visível 
Os comprimentos de onda visíveis se encontram entre 380 e 750 nanômetros. Ondas 
mais curtas abrigam o ultravioleta, os raios-X e os raios gamas. Ondas mais longas 
contêm o infravermelho, o calor, as microondas e as ondas de rádio e televisão. O 
aumento de intensidade pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os 
limites do espectro visível algo elástico. 
Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido 
diferentemente por diferentes pessoas, ou seja, cor é um fenômeno subjetivo e 
individual.Exatamente como dizia aristoteles.
[editar] O olho humano 
O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor. 
É composto basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma 
câmera, grosseiramente comparando a uma máquina fotográfica. 
A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos 
luminosos. A íris (parte externa colorida) é fotossensível e comanda a abertura e 
fechamento da pupila da mesma maneira que um obturador. O interior da íris e da 
coróide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz refletida se espalhe pelo 
interior dos olhos. 
O interior dos olhos e coberta pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de 
um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho 
deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. 
A retina é composta por milhões de células altamente especializadas que captam e 
processam informação visual a ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual 
do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o 
bastonete, se espalha pelo resto da retina. Os cones são responsáveis pela captação da 
informação luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste. Os bastonetes são 
adaptados à luz noturna e à penumbra. 
[editar] Os três tipos de cones 
Os cones se dividem em três tipos e respondem preferencialmente a comprimentos de 
ondas diferentes. Temos cones sensíveis aos azuis e violetas, aos verdes e amarelos, e 
aos vermelhos e laranjas. Aos primeiros se dá o nome de B (blue), aos segundos G 
(green) e aos últimos R (red). 
Os cones são distribuídos de forma desequilibrada sobre a retina. 94% são do tipo R e 
G, enquanto apenas 6% são do tipo B. Esta aparente distorção é de fato uma adaptação 
evolutiva. A presença de um terceiro cone é uma característica dos primatas. Os demais 
mamíferos contam com apenas dois cones. O terceiro cone que desenvolvemos, além da 
mais informação sobre cores, traz fundamentalmente uma melhoria na percepção de 
contrastes. Isto proporcionou aos primatas uma vantagem na competição por alimentos 
e na vida nas copas das árvores. 
[editar] História 
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego 
Aristóteles. 
[editar] Aristóteles 
Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, 
material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que 
eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e negro. 
[editar] Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta 
medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o 
ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por 
estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial. 
[editar] Leonardo da Vinci 
Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas. Leon Battista Alberti, um 
discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, 
verde, azul e o cinza. Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é contemporaneo 
de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele. 
Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram 
posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. 
Ele se oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, 
mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se 
formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto 
não são cores mas extremos da luz. 
Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão 
estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro. 
[editar] Isaac Newton 
Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens 
que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton 
não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita 
devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez 
importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as 
cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz. 
[editar] Século XVIII 
Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até 
chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul. 
[editar] Século XIX 
No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos 
tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que 
poria abaixo a teoria de Newton. 
Ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da 
cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas 
bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores 
do que negros. 
Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, 
amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, 
amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial.
Porém as observações de Goethe em nada feriam a teoria de Newton, suas explicações 
para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum 
método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em 
descrédito na comunidade científica, não despertou interesse entre os artistas e era 
deveras complexo para leigos. 
Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e 
sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky. 
Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias 
com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica 
física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química). 
O conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre 
ondas. Os estudos de Goethe ainda podem ser encontrados em livros de psicologia, arte 
e mesmo livros infanto-juvenis que apresentam ilusões de óptica. 
[editar] Ver também 
 Cor 
 Luz 
 Daltonismo 
[editar] Ligações externas 
 "Cores: Combinações, Cores Quentes e Frias, Matizes" - em português 
 "Esboço de uma teoria das cores", por Paul Klee-(formato PDF) 
 "Teoria das cores com aplicações práticas" - em português 
 "Jogos educativos com alguns conceitos sobre cor"- em português 
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores" 
Categorias: Óptica | Teoria da arte | Teoria do design

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Teoria das cores

  • 1. Teoria das cores Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Luz através de um vitral A consciência sobre as cores sempre esteve presente no humano, desde o tempo que ele andava em um universo verde atento para um alerta vermelho, fosse fruta, animal ferido ou fêmea no cio.
  • 2. Índice [esconder]  1 Cor  2 Luz  3 Espectro visível  4 O olho humano o 4.1 Os três tipos de cones  5 História o 5.1 Aristóteles o 5.2 Idade média o 5.3 Leonardo da Vinci o 5.4 Isaac Newton o 5.5 Século XVIII o 5.6 Século XIX  6 Ver também  7 Ligações externas [editar] Cor Cor é como o olho humano (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (380 a 750 nanômetros). [editar] Luz Ver artigo principal: cor-luz A fusão nuclear ocorrida no Sol produz um fluxo maciço de energia. A parte visível pelo olho humano desta energia é chamada de luz. Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e de partículas. A distância entre cada crista de tal onda é chamada de comprimento de onda. [editar] Espectro visível Os comprimentos de onda visíveis se encontram entre 380 e 750 nanômetros. Ondas mais curtas abrigam o ultravioleta, os raios-X e os raios gamas. Ondas mais longas contêm o infravermelho, o calor, as microondas e as ondas de rádio e televisão. O aumento de intensidade pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os limites do espectro visível algo elástico. Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido diferentemente por diferentes pessoas, ou seja, cor é um fenômeno subjetivo e individual.Exatamente como dizia aristoteles.
  • 3. [editar] O olho humano O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor. É composto basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma câmera, grosseiramente comparando a uma máquina fotográfica. A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos luminosos. A íris (parte externa colorida) é fotossensível e comanda a abertura e fechamento da pupila da mesma maneira que um obturador. O interior da íris e da coróide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos. O interior dos olhos e coberta pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões de células altamente especializadas que captam e processam informação visual a ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o bastonete, se espalha pelo resto da retina. Os cones são responsáveis pela captação da informação luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste. Os bastonetes são adaptados à luz noturna e à penumbra. [editar] Os três tipos de cones Os cones se dividem em três tipos e respondem preferencialmente a comprimentos de ondas diferentes. Temos cones sensíveis aos azuis e violetas, aos verdes e amarelos, e aos vermelhos e laranjas. Aos primeiros se dá o nome de B (blue), aos segundos G (green) e aos últimos R (red). Os cones são distribuídos de forma desequilibrada sobre a retina. 94% são do tipo R e G, enquanto apenas 6% são do tipo B. Esta aparente distorção é de fato uma adaptação evolutiva. A presença de um terceiro cone é uma característica dos primatas. Os demais mamíferos contam com apenas dois cones. O terceiro cone que desenvolvemos, além da mais informação sobre cores, traz fundamentalmente uma melhoria na percepção de contrastes. Isto proporcionou aos primatas uma vantagem na competição por alimentos e na vida nas copas das árvores. [editar] História A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. [editar] Aristóteles Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e negro. [editar] Idade média
  • 4. O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial. [editar] Leonardo da Vinci Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas. Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza. Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é contemporaneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele. Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele se oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro. [editar] Isaac Newton Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz. [editar] Século XVIII Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul. [editar] Século XIX No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton. Ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros. Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial.
  • 5. Porém as observações de Goethe em nada feriam a teoria de Newton, suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica, não despertou interesse entre os artistas e era deveras complexo para leigos. Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky. Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química). O conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre ondas. Os estudos de Goethe ainda podem ser encontrados em livros de psicologia, arte e mesmo livros infanto-juvenis que apresentam ilusões de óptica. [editar] Ver também  Cor  Luz  Daltonismo [editar] Ligações externas  "Cores: Combinações, Cores Quentes e Frias, Matizes" - em português  "Esboço de uma teoria das cores", por Paul Klee-(formato PDF)  "Teoria das cores com aplicações práticas" - em português  "Jogos educativos com alguns conceitos sobre cor"- em português Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores" Categorias: Óptica | Teoria da arte | Teoria do design