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AULA 4
ECOLOGIA DA PAISAGEM
- um olhar geográfico -
LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
O PLANEJAMENTO FÍSICO
• Frustração em relação a biólogos,
ecólogos e geógrafos!!
ESSES ESPECIALISTAS NÃO TÊM A
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• O ar necessário para renovar o “ar
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ECOLOGIA DA PAISAGEM
•

CARL TROLL (1939) na Alemanha.

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Ele considerava a paisagem dividida em ecótopos e relatava que:
“a paisagem poderia ser considerada um sistema energético, cujo
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Alegava ainda que:
“se deveríamos considerar apenas as interações funcionais da
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PAISAGEM
• Entidade espacial delimitada segundo um nível
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portanto instável, dos elementos de suporte e
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CONFIGURAÇÕES DA
ESTRUTURA DA PAISAGEM
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CORREDOR
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• O tipo de elemento que desempenha o principal papel funcional da
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TIPOS DE MATRIZES
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• EM FAIXAS – com margem e áreas centrais
TANTO PARA AS MANCHAS COMO PARA OS
CORREDORES, DEVE-SE AVALIAR O EFEITO
DE BORDA E DE INSULARIDADE
MOVIMENTOS
• Corredores servem como condutores e como filtros para
a maioria dos movimentos de animais, plantas, materiais
e água, através da paisagem. Características das redes
e matrizes afetam os movimentos em diferentes
aspectos, dependendo do local, onde os objetos
atravessam os corredores, ou os usam como condutores
• Já os MOVIMENTOS através da matriz dependem de
sua CONECTIVIDADE, sua “hospitalidade” e dos limites
cruzados
entre
seus
elementos.
Espécies
movimentando-se através de uma matriz podem ser
impedidas por manchas estreitas, enquanto que
espécies podem não conseguir passar de manchas para
manchas devido a longas distâncias
OBSERVAÇÃO...
Para o Planejamento da Paisagem, é muito
importante conhecer as ligações básicas
dos mecanismos (“de” e “entre”) dos
elementos da paisagem, considerando-se
também o entorno da(s) unidade(s) de
paisagem trabalhada(s)
PADRÕES DE MOVIMENTOS
ANIMAIS:
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Abordagem
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2.
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Melhor método para evitar a degradação dos RH
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• O ZONEAMENTO da bacia hidrográfica
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Minas Gerais
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•

http://www.igam.mg.gov.br/planos-de-recursos-hidricos/plano-estadual-de-recurso
CBH ARAGUARI
•

http://cbharaguari.com.br/site/modules/mastop_publish/?tac=Plano_Direto
CBH PARANAÍBA
•
•
•

Ago/2011 – primeira etapa das Reuniões Públicas do PRHParanaíba
Diagnóstico
http://www.paranaiba.cbh.gov.br/
A Bacia Hidrográfica
(McHarg, 1969)
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Referências básicas
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BOTELHO, Rosângela G. M. Planejamento ambiental em microbacia
hidrográfica. in GUERRA; SILVA; BOTELHO (orgs). Erosão e
conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1999
CASTRO, Selma S. & SALOMÃO, Fernando X. T. Compartimentação
morfopedológica e sua aplicação – considerações metodológicas. Revista
GEOUSP no 7
McHARG, Ian L. La cuenca del rio. in Proyectar con la naturaleza.
Barcelona: Editorial Gustavo Gill, 2000
MOTA, Suetônio. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Abes,
1999
VIEIRA, Viviane T.; CUNHA, Sandra B. Mudanças na rede de drenagem
urbana de Teresópolis (Rio de Janeiro). In: GUERRA, Antonio J. T. &
CUNHA, Sandra B. (orgs) Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio
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Lei no 9.433, 08/01/1997 – Da Política Nacional de Recursos Hídricos

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4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica

  • 1. AULA 4 ECOLOGIA DA PAISAGEM - um olhar geográfico -
  • 2. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA O PLANEJAMENTO FÍSICO • Frustração em relação a biólogos, ecólogos e geógrafos!! ESSES ESPECIALISTAS NÃO TÊM A OFERECER DADOS SUFICIENTES E/OU CONVINCENTES COMO ECONOMISTAS, SOCIÓLOGOS E GEÓGRAFOS “HUMANOS”
  • 3. É MUITO MAIS FÁCIL QUANTIFICAR... • Migrações • Taxas de crescimento populacional • Fluxo de tráfego DO QUE • O ar necessário para renovar o “ar poluído” de uma cidade
  • 4. Pois... • Dados ecológicos precisam, em geral, ser levantados durante grande período de tempo, ciclos, etc • Têm mais valor qualitativo que quantitativo • Grande quantidade de dados se comparados com os sócio-econômicos
  • 5. ECOLOGIA DA PAISAGEM • CARL TROLL (1939) na Alemanha. • Ele considerava a paisagem dividida em ecótopos e relatava que: “a paisagem poderia ser considerada um sistema energético, cujo estudo se deveria lançar em termos de suas próprias transformações e de suas produtividades bioquímicas” Alegava ainda que: “se deveríamos considerar apenas as interações funcionais da paisagem natural, ou se as ligações funcionais das ações humanas não deveriam ser, também, pesquisadas e entendidas”...
  • 6. PAISAGEM • Entidade espacial delimitada segundo um nível de resolução do pesquisador, a partir dos objetivos centrais da análise, de qualquer modo sempre resultado da interação dinâmica, portanto instável, dos elementos de suporte e cobertura (físicos, biológicos e antrópicos), expressa em partes delimitáveis infinitamente, mas individualizadas através das relações entre eles, que organizam um todo complexo (sistema), verdadeiro conjunto solidário e único, em perpétua evolução (MONTEIRO, 2000)
  • 7. CONFIGURAÇÕES DA ESTRUTURA DA PAISAGEM MANCHA • Porção não linear da superfície territorial que difere do ambiente que a circunda. • Numa escala sintética, pode ser formada por uma série de biótopos/ecótopos (U.P) identificáveis em escalas com maior detalhe CORREDOR • Elemento linear, ou tira, faixa que difere do ambiente que o circunda. • Podem também serem entendidos como seqüência linear de manchas MATRIZ PAISAGÍSTICA • O tipo de elemento que desempenha o principal papel funcional da paisagem que se estuda. • Há sempre uma só matriz. • De acordo com a escala de abordagem, uma matriz, representada em determinada carta, pode ser mancha em escala menos detalhada
  • 8. TIPOS DE MATRIZES CONTÍNUA • Único padrão que prevalece na área delimitada como unidade de paisagem SEMI-CONTÍNUA • Presença de outros padrões RETAS • Padrão que prevalece como função, como a presença de um grande aeroporto
  • 9. TIPOS DE MANCHAS Segundo sua origem: • • • • • • De distúrbios (crônicos, cíclicos, isolados) Rélictos Unidades de conservação (bióticas – abióticas) Antrópicas Colonizadas De eventos naturais Classificação proposta por INGEGNOLI, mostra uma certa redundância...
  • 10. TIPOS DE CORREDORES Iguais ao das manchas, adicionando-se ainda: • CORRENTES – cursos d’água, canais, estradas • LINEARES – só com margem • EM FAIXAS – com margem e áreas centrais TANTO PARA AS MANCHAS COMO PARA OS CORREDORES, DEVE-SE AVALIAR O EFEITO DE BORDA E DE INSULARIDADE
  • 11. MOVIMENTOS • Corredores servem como condutores e como filtros para a maioria dos movimentos de animais, plantas, materiais e água, através da paisagem. Características das redes e matrizes afetam os movimentos em diferentes aspectos, dependendo do local, onde os objetos atravessam os corredores, ou os usam como condutores • Já os MOVIMENTOS através da matriz dependem de sua CONECTIVIDADE, sua “hospitalidade” e dos limites cruzados entre seus elementos. Espécies movimentando-se através de uma matriz podem ser impedidas por manchas estreitas, enquanto que espécies podem não conseguir passar de manchas para manchas devido a longas distâncias
  • 12. OBSERVAÇÃO... Para o Planejamento da Paisagem, é muito importante conhecer as ligações básicas dos mecanismos (“de” e “entre”) dos elementos da paisagem, considerando-se também o entorno da(s) unidade(s) de paisagem trabalhada(s)
  • 13. PADRÕES DE MOVIMENTOS ANIMAIS: • Território • Área demarcada “contra” outros indivíduos e “contra” outras espécies PLANTAS • Dispersão • Migração (latitudinal, vertical ou altitudinal) INFLUÊNCIA DO ENTORNO EFEITO DE BORDA
  • 14. EXEMPLO UFSCar José Eduardo dos SANTOS Adriana PAESE José Salatiel Rodrigues PIRES Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais Universidade Federal de São Carlos
  • 15. Abordagem metodológica para implementação da Educação Ambiental junto ao campus da UFSCar
  • 16. Localização, limites e componentes estruturais do campus da UFSCar
  • 17. Localização do Parque Ecológico Municipal e das áreas urbanizada e não urbanizada
  • 21.
  • 22.
  • 23. Cobertura detalhada do solo da área urbanizada
  • 24. Cobertura do solo da área do campus da UFSCar no ano de 1988
  • 25. Aspectos legais da paisagem
  • 27. A bacia hidrográfica como Unidade Funcional
  • 28. A bacia hidrográfica • A qualidade da água de um manancial depende dos usos e atividades desenvolvidas em sua bacia hidrográfica • O ordenamento territorial visando a conservação de determinado recurso hídrico deve considerar como UNIDADE DE PLANEJAMENTO a bacia hidrográfica a qual o mesmo pertence • Lei Federal nº 9.433 de 08/Jan/1997 – Política Nacional dos Recursos Hídricos, instituindo os Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH), a quem compete aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia, sub-bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contínuas
  • 29. Na bacia hidrográfica Limites Municipais Estaduais Federais ≠ da bacia hidrográfica PLANEJAMENTO INTEGRADO POR MEIO DO PLANO
  • 30. Interdependência dos Impactos Impacto Ambiental – Res. CONAMA 001/1986 • Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: – – – – – a saúde, a segurança e bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.
  • 31. Como unidade funcional • A gestão das bacias hidrográficas relaciona-se diretamente à gestão dos recursos hídricos (RH) • Realiza-se por meio da criação de CBH, fundamental ao sistema de gestão dos RH, objetivando integrar institucionalmente os diferentes interesses na bacia, servindo como um órgão mediador de conflitos, permitindo a exploração dos RH de forma harmônica • A Lei 9.433 criou o CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS visando a gestão integrada da bacia como unidade de planejamento e gestão de forma descentralizada, participativa, independente, associada ao Sistema Ambiental
  • 32. Planejamento ambiental de BH 1. 2. 3. Melhor método para evitar a degradação dos RH Deve ser feito a partir de um DIAGNÓSTICO de toda a bacia Levantamento das principais características do meio físico, biológico e sócio-econômico • • • • • • • • • Geologia Geomorfologia Solos Topografia Condições climáticas Regime hidrológico Cobertura vegetal Levantamento dos ecossistemas naturais Características do meio antrópico
  • 33. Deve considerar.. • O ZONEAMENTO da bacia hidrográfica • A compatibilização do uso/ocupação da terra com a infraestrutura existente ou projetada • A proteção da qualidade e da recarga dos aquiferos • A proteção superficiais dos reservatórios • A drenagem das águas pluviais e cursos d’água
  • 34. Minas Gerais Plano de Gestão dos Recursos Hídricos • http://www.igam.mg.gov.br/planos-de-recursos-hidricos/plano-estadual-de-recurso
  • 35.
  • 37. CBH PARANAÍBA • • • Ago/2011 – primeira etapa das Reuniões Públicas do PRHParanaíba Diagnóstico http://www.paranaiba.cbh.gov.br/
  • 38. A Bacia Hidrográfica (McHarg, 1969) • • • • • • • • Pode ser descrita Está unida pela água É permanente É uma unidade hidrológica mas não uma unidade fisiográfica Os limites são claros Compreende a natureza como um processo interativo, que representa um sistema de valores relativo baseado nas capacidades de uso Clima, geologia, fisiografia (ou unidades de paisagem ), hidrologia (águas superficiais e subterrâneas), solos, associações vegetais, fauna Ações humanas
  • 39. Microbacia • “área drenada por um curso d’água e seus afluentes, a montante de uma determinada seção transversal, para a qual convergem as águas que drenam a área considerada (Programa Nacional de Microbacia Hidrográfica – PNMH – Decreto-Lei nº 94.076 de 05/Mar/1987) • A microbacia deve abranger uma área suficientemente grande, para que se possam identificar as interrelações existentes entre os diversos elementos do quadro sócioambiental que a caracteriza, e pequena o suficiente para estar compatível com os recursos disponíveis, respondendo positivamente à relação custo-benefício • HOJE – bacia hidrográfica na escala X ou Y
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Referências básicas • • • • • • BOTELHO, Rosângela G. M. Planejamento ambiental em microbacia hidrográfica. in GUERRA; SILVA; BOTELHO (orgs). Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999 CASTRO, Selma S. & SALOMÃO, Fernando X. T. Compartimentação morfopedológica e sua aplicação – considerações metodológicas. Revista GEOUSP no 7 McHARG, Ian L. La cuenca del rio. in Proyectar con la naturaleza. Barcelona: Editorial Gustavo Gill, 2000 MOTA, Suetônio. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Abes, 1999 VIEIRA, Viviane T.; CUNHA, Sandra B. Mudanças na rede de drenagem urbana de Teresópolis (Rio de Janeiro). In: GUERRA, Antonio J. T. & CUNHA, Sandra B. (orgs) Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001 Lei no 9.433, 08/01/1997 – Da Política Nacional de Recursos Hídricos