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COLÉGIO ESTADUAL DO ESPIRITO SANTOO ABSOLUTISMO Nome: Amanda Cristina Maiza Furtado Série: 2° v5 Professor: Marco Antônio
ABSOLUTISMO Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve obter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
O Absolutismo na França A França foi o único país onde o absolutismo da Idade Moderna melhor se desenvolveu. O processo de formação do Estado centralizado francês teve início com os governantes capetíngios, no século X. Foi durante a crise sucessória capetíngia, de 1328, que a família Valois assumiu o trono francês, gerando confrontos e disputas com a Inglaterra.  Com a Guerra dos Cem Anos esses confrontos foram interrompidos. O processo centralizador foi retomado no século XVI, teve o contexto marcado por disputas religiosas. Esses conflitos envolviam a burguesia, nobreza e populares e se referia à fragmentação de poder e à imposição de limites ao poder real. As lutas se intensificaram no governo de Carlos IX, envolvendo a burguesia calvinista (huguenotes) e a nobreza católica.
O longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV, conhecido como "Rei Sol", que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre frase "o Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais. Promoveu a construção do Palácio de Versalhes, revogou o Édito de Nantes com o objetivo de perseguição da burguesia. O ministro Coulbert inicia o Mercantilismo Francês. Invadiu-se o Brasil, com a tentativa de criar a França Antártica. Epidemias, fome, miséria, desemprego… Tal situação originou revoltas armadas que os historiadores, costumam chamar de Frondas: parte da nobreza, deputados e soldados que retornavam da guerra se rebelavam contra o governo. Tudo isso levou a Revolução Francesa.
Para sustentar o luxo de sua corte - formada por numeroso séqüito de nobres ociosos - Luís XVI dependia dos tributos pagos pela população mais pobre. Para essa camada menos favorecida, a situação era insustentável e a insatisfação, crescente. As desigualdades sociais e políticas tinham como causa um conjunto de fatores. Primeiramente, a sociedade estava dividida em três estados: o clero, a nobreza e o povo. Os problemas do país se intensificaram a partir de 1785, em razão de aspectos que podem ser considerados as causas imediatas da revolução. O primeiro deles foi a falência financeira do governo, principalmente depois dos gastos realizados com a participação francesa na guerra de independência das treze colônias inglesas. Outro aspecto que acabou agravando a situação foi o tratado de comércio estabelecido com a Inglaterra, em 1786. A medida favorecia a importação de manufaturados, o que provocou o fechamento de empresas francesas, gerando uma onda de desemprego.
Além disso, um rigoroso inverno prejudicou as colheitas de 1788, causando escassez de alimentos e alta de preços. A população, que já enfrentava sérias dificuldades de subsistência, não tinha como comprar o pão, produto que constituía a base da alimentação. Faminta e revoltada, a população, naquele momento, estava preste a se sublevar. Em 1790, com a aprovação da Constituição Civil do Clero, os bens da Igreja foram confiscados e os membros do clero passaram a ser funcionários do governo. Luís XVI tentou fugir da França para a Áustria, de onde pretendia combater, como os nobres franceses exilados, o regime recém-criado. No entanto, foi reconhecido por populares e levado de volta a Paris, onde o mantiveram sob vigilância. Luís XVI, suspeito de traição por colaborar com os invasores na guerra, teve seus poderes suspensos pela Assembleia. Confirmadas as suspeitas de traição de Luís XVI, ele foi condenado à morte e guilhotinado em janeiro de 1793.

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O ABSOLUTISMO

  • 1. COLÉGIO ESTADUAL DO ESPIRITO SANTOO ABSOLUTISMO Nome: Amanda Cristina Maiza Furtado Série: 2° v5 Professor: Marco Antônio
  • 2.
  • 3. ABSOLUTISMO Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve obter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
  • 4. O Absolutismo na França A França foi o único país onde o absolutismo da Idade Moderna melhor se desenvolveu. O processo de formação do Estado centralizado francês teve início com os governantes capetíngios, no século X. Foi durante a crise sucessória capetíngia, de 1328, que a família Valois assumiu o trono francês, gerando confrontos e disputas com a Inglaterra.  Com a Guerra dos Cem Anos esses confrontos foram interrompidos. O processo centralizador foi retomado no século XVI, teve o contexto marcado por disputas religiosas. Esses conflitos envolviam a burguesia, nobreza e populares e se referia à fragmentação de poder e à imposição de limites ao poder real. As lutas se intensificaram no governo de Carlos IX, envolvendo a burguesia calvinista (huguenotes) e a nobreza católica.
  • 5. O longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV, conhecido como "Rei Sol", que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre frase "o Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais. Promoveu a construção do Palácio de Versalhes, revogou o Édito de Nantes com o objetivo de perseguição da burguesia. O ministro Coulbert inicia o Mercantilismo Francês. Invadiu-se o Brasil, com a tentativa de criar a França Antártica. Epidemias, fome, miséria, desemprego… Tal situação originou revoltas armadas que os historiadores, costumam chamar de Frondas: parte da nobreza, deputados e soldados que retornavam da guerra se rebelavam contra o governo. Tudo isso levou a Revolução Francesa.
  • 6. Para sustentar o luxo de sua corte - formada por numeroso séqüito de nobres ociosos - Luís XVI dependia dos tributos pagos pela população mais pobre. Para essa camada menos favorecida, a situação era insustentável e a insatisfação, crescente. As desigualdades sociais e políticas tinham como causa um conjunto de fatores. Primeiramente, a sociedade estava dividida em três estados: o clero, a nobreza e o povo. Os problemas do país se intensificaram a partir de 1785, em razão de aspectos que podem ser considerados as causas imediatas da revolução. O primeiro deles foi a falência financeira do governo, principalmente depois dos gastos realizados com a participação francesa na guerra de independência das treze colônias inglesas. Outro aspecto que acabou agravando a situação foi o tratado de comércio estabelecido com a Inglaterra, em 1786. A medida favorecia a importação de manufaturados, o que provocou o fechamento de empresas francesas, gerando uma onda de desemprego.
  • 7. Além disso, um rigoroso inverno prejudicou as colheitas de 1788, causando escassez de alimentos e alta de preços. A população, que já enfrentava sérias dificuldades de subsistência, não tinha como comprar o pão, produto que constituía a base da alimentação. Faminta e revoltada, a população, naquele momento, estava preste a se sublevar. Em 1790, com a aprovação da Constituição Civil do Clero, os bens da Igreja foram confiscados e os membros do clero passaram a ser funcionários do governo. Luís XVI tentou fugir da França para a Áustria, de onde pretendia combater, como os nobres franceses exilados, o regime recém-criado. No entanto, foi reconhecido por populares e levado de volta a Paris, onde o mantiveram sob vigilância. Luís XVI, suspeito de traição por colaborar com os invasores na guerra, teve seus poderes suspensos pela Assembleia. Confirmadas as suspeitas de traição de Luís XVI, ele foi condenado à morte e guilhotinado em janeiro de 1793.