SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Centro Educacional




 NOME:                                                                                       MAT.:
 GRAU: 2o     SÉRIE:   2a   TURMA:       DATA:       /     /        DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II
 PROVA N
          O
                  ¡ MENSAL           ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA              ¡ RECUPERAÇÃO         · APOSTILA




        As algas são fundamentais para a biosfera, pois constituem a base das cadeias alimentares aquáticas e realizam
a maior parte da fotossíntese mundial.

REINO MONERA ð Cyanophyta (Cianobactérias ou cianofíceas ou algas azuis)
è Unicelulares procariontes
è Semelhantes estruturalmente às bactérias, exceto por não
possuírem fímbrias nem flagelos.
è A maioria possui uma bainha mucilaginosa, ou
                                                                   Hormogônio
envoltório, que é, com freqüência, fortemente pigmentado,
em particular nas espécies que às vezes ocorrem no ambiente
                                                                                                  Acineto è
terrestre.
è Possuem clorofila a, caroteno e ficobilinas (ficocianina –
azul; ficoeritrina –vermelho).
è Principal produto de reserva ð amido.
è Ocorrência: mar, água doce, locais úmidos, troncos de
árvores, fontes termais.
è Muitas são fixadoras de nitrogênio atmosférico: espécies pioneiras ou colonizadoras de novos ecossistemas.
è Possuem numerosas camadas de membranas no interior das células e massas de ribossomos, que lembram os
cloroplastos ð apoio à teoria endossimbiótica
è As cianofíceas podem formar filamentos ou ser unicelulares, ocupando diversos ambientes, onde proliferam-se em
condições extremamente adversas: desde água de fontes termais até geleiras da Antártida.
è Reprodução assexuada apenas: divisão binária, reprodução por elementos de resistência (esporos denominados
acinetos) e fragmentação (hormogônios).
è São muito usadas na agricultura, onde plantações de arroz podem ser cultivadas no mesmo solo continuamente, sem
adição de fertilizantes ð fixação de nitrogênio ð heterocistos.
è Algumas cianofíceas formam esporos resistentes, denominados acinetos. Estas células grandes são resistentes ao
aquecimento e à dessecação, o que permite a sobrevivência das cianofíceas em períodos desfavoráveis.
NOME:                                                                               MAT.:                FL.:   2
 GRAU: 2o     SÉRIE:   2a    TURMA:        DATA:      /     /       DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II
 PROVA N
          O
                  ¡ MENSAL            ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA             ¡ RECUPERAÇÃO         · APOSTILA
                            è Camadas de depósitos calcários, denominadas estromatólitos, que têm um contínuo
                            registro geológico através de 2,7 bilhões de anos, são produzidas quando colônias de
                            cianofíceas se ligam a sedimentos ricos em cálcio nas áreas de clima quente e seco. Sua
                            abundância nos registros fósseis é a evidência de que tais condições ambientais eram
                            prevalentes no passado, quando as cianofíceas desempenhavam papel decisivo na elevação
                            do nível de oxigênio livre na atmosfera da Terra.
                            è Algumas cianofíceas pertencentes ao plâncton contêm estruturas brilhantes, irregulares,
                            denominadas vacúolos de gás. Estes vacúolos regulam a flutuação dos organismos,
                            permitindo assim que estes flutuem em determinados níveis da água. Quando várias
                            cianofíceas se tornam capazes de regular seus vacúolos de gás adequadamente elas podem
                            boiar até a superfície da água e formar massas visíveis - os blooms. Alguns blooms são
                            tóxicos a outros organismos. Gêneros mais tóxicos: Anabaena, Microcystis, Oscillatoria,
    Estromatólitos          Nostoc, Nodularia, Aphanizomenon e Cylindrospermopsis

è Importância econômica: Algumas fixam nitrogênio atmosférico, sendo responsáveis pela grande fertilidade do solo,
como em muitos locais da Ásia, cujas lavouras de arroz apresentam grande produtividade.



REINO PROTISTA
 1- Euglenophyta
                                       è Principais representantes: Euglenas
                                       è Ocorrência: ambiente marinho ou de
                                       água doce.
                                       è Podem ser autótrofas e/ou
                                       heterótrofas.
                                       è São comumente encontradas em
                                       ambientes ricos em matéria orgânica,
                                       podendo assimilar essas substâncias
                                       (saprófitas) ð ocorrência em grande
escala em ambientes poluídos.
è Clorofilas a e b, carotenos e xantofilas
è Reserva: paramilo
è Ausência de parede celular
è Possuem um flagelo longo emergente e um flagelo curto não emergente ,
presos na base de uma abertura - o reservatório - que se localiza na porção
anterior da célula.
è A célula é delimitada por uma membrana plasmática com proteínas
flexíveis formando a película, estrutura flexível que permite mudança de
forma.
è Vacúolo contrátil ð coleta o excesso de água de todas as partes da célula e
joga no reservatório para posterior eliminação (presente em Euglenófitas de
água doce).
è Quando as condições ambientais tornam-se desfavoráveis, o
indivíduo transforma-se em um cisto de forma arredondada, que
permanece dormente até que as condições se tornem favoráveis.
Neste encistamento, o indivíduo perde seus flagelos, formam uma
camada de muco mais grossa.
è Reprodução assexuada apenas: divisão binária, cisto (estrutura
de resistência com forma arredondada, que permanece dormente
até que as condições do meio se tornem favoráveis).
NOME:                                                                                MAT.:                  FL.:   3
 GRAU: 2o     SÉRIE:   2a   TURMA:        DATA:       /     /        DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II
 PROVA N
          O
                  ¡ MENSAL           ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA               ¡ RECUPERAÇÃO          · APOSTILA

2- Crysophyta




è Representado pelas diatomáceas
è Ocorrência: plâncton marinho e água doce
è Maioria autótrofa ð muitas espécies podem tornar-se heterótrofas.
è Parede celular: sílica ð frústulas
è Sem flagelos
è Apresentam clorofila a e c e fucoxantina.
è Reserva: óleo
è Espécies sem frústulas: simbiose com protozoários marinhos
è Diatomitos ð carapaças de celulose impregnadas de dióxido de silício, que se acumularam no fundo do mar durante
milhares de anos, formando extensas camadas compactas, conhecidas como Terras de Diatomáceas ou diatomitos ð
usados como abrasivos (polidores e cremes dentais) e também na confecção de filtros e na construção civil.
è Reprodução: assexuada por divisão binária e sexuada.


3- Pyrrophyta
                             è Representado pelos dinoflagelados
                             è Maior parte: biflagelados.
                             è Ocorrência: principalmente no plâncton marinho.
                             è Maioria possui clorofila a e c, caroteno e peridinina, mas existem alguns heterótrofos
                             que conseguem alimento por absorção de nutrientes.
                             è Reserva: amido e óleo
                             è Parede celular: placas celulósicas rígidas que formam uma parede ð teca
                             è Responsáveis pelas marés vermelhas, que correspondem a um aumento do número
                             de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares
(nem sempre vermelhas), devido a alta densidade. Ocorrem principalmente em águas costeiras ricas em nutrientes.
Podem causar morte de peixes, pela produção de toxinas. Estas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos
geralmente não são sensíveis, mas podem acumular estas toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos
através da ingestão destes moluscos.
è Ocorrem como mutualistas em muitos outros tipos de organismos, incluindo esponjas, águas-vivas, anêmonas-
do-mar, corais, polvos, lulas, gastrópodes e tubelários.
è Os dinoflagelados mutualistas não possuem tecas e ocorrem como células esféricas douradas chamadas
zooxantelas ð responsáveis principalmente pela produtividade fotossintética que possibilita o desenvolvimento de
recifes de coral em águas tropicais. Uma vez que as algas necessitam de luz para a fotossíntese, os corais que
contêm zooxantelas se desenvolvem principalmente em águas rasas.
è Alguns gêneros apresentam bioluminescência ð através da oxidação do substrato luciferina, catalisada pela
enzima luciferase, ocorre a formação de um produto excitado, que libera fótons.
NOME:                                                                              MAT.:                  FL.:   4
 GRAU: 2o     SÉRIE:   2a   TURMA:       DATA:       /     /       DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II
 PROVA N
          O
                  ¡ MENSAL           ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA             ¡ RECUPERAÇÃO          · APOSTILA

REINO PLANTAE OU METAPHYTA
1- Chlorophyta
è Grupo maior e mais diversificado de algas
è Ocorrência: água doce ou salgada, áreas congeladas, troncos de árvores ou barrancos
úmidos, mutualismo com protozoários, hidras, fungos e mamíferos (pêlos do bicho
preguiça)
è Morfologia: variada: desde formas unicelulares flageladas ou não até formas
coloniais, filamentosas e parenquimatosas
è Unicelulares: fazem parte do ramo evolutivo que originou os vegetais terrestres.
è Parede celular: celulose (alguns gêneros: deposição de carbonato de cálcio na parede)
è Clorofilas a e b, carotenos, xantofilas
è Importância econômica: utilização como alimento (marinhas) e extração de beta
caroteno
è Importância ecológica: grande produção primária (fotossíntese)
è Importância econômica: Extração de β-carotenos (pré-vitamina A), agentes anti-
oxidantes;


2- Phaeophyta
è Algas pardas ou marrons
è Ocorrência: maioria marinha
è Maior desenvolvimento morfológico e estrutural dentre as algas
è Talo: filamentoso, pseudo-parenquimatoso ou parenquimatoso
  è Parede celular: celulose (mais interna); parede externa de ácido urônico e
  alginatos ð usados como agentes gelificantes, estabilizantes e emulsificantes na
  indústria de sorvetes. Também são importantes na industria de tintas e até na
  fabricação de cerveja.
    è Propriedades medicinais: cura do bócio endêmico devido ao alto teor de
    iodo.
è Clorofilas a e c, carotenos e xantofilas
è Importância econômica grande: utilização como alimento
è Reprodução sexuada e assexuada


3- Rhodophyta
è Algas vermelhas
è Ocorrência: predominantemente marinhas
è Talo: filamentoso ou parenquimatoso de aspecto foliáceo
è Parede celular: celulose (mais interna); parede externa mucilaginosa
contendo ágar-ágar (utilizado como excelente meio de cultura na
microbiologia) e carragenatos (aplicações na indústria alimentícia devido às
propriedades gelificantes e estabilizantes utilizadas na fabricação de queijos,
cremes e gelatinas).
è São também usadas como vermífugo e no combate do escorbuto.
è Clorofilas a e d, carotenóides, ficocianina e ficoeritrina
èImportância econômica grande: preparo de “       sushi” utilização como estabilizante para sorvetes, queijos, cremes,
                                                         ;
gelatina etc. e em meios de cultura, utilização como vermífugo e no combate ao escorbuto
NOME:                                                                     MAT.:              FL.:   5
 GRAU: 2o   SÉRIE:   2a   TURMA:      DATA:   /   /       DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II
 PROVA N
        O
               ¡ MENSAL            ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA     ¡ RECUPERAÇÃO          · APOSTILA

4- Tipos de gametas




BIBLIOGRAFIA:

  -   AVANCINI & FAVARETTO –Biologia 2 –Ed. Moderna.
  -   LOPES, SÔNIA –Bio 2 –Editora Saraiva
  -   http://www.netway.com.br/~rodrigo/algazarra/fotos.htm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosTrindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosFURG
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do soloPessoal
 
Algas Pardas_Feofitas
Algas Pardas_FeofitasAlgas Pardas_Feofitas
Algas Pardas_FeofitasMaria Melo
 
Microbiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 soloMicrobiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 soloAmanda Fraga
 
Microbilogia terrestre
Microbilogia terrestreMicrobilogia terrestre
Microbilogia terrestreViviane Lemos
 
Importância econômica das algas
Importância econômica das algasImportância econômica das algas
Importância econômica das algasPaulo Oliveira
 
V.2 Terras cultiváveis
V.2 Terras cultiváveisV.2 Terras cultiváveis
V.2 Terras cultiváveisRebeca Vale
 
Apresentação fisiologia 13 08
Apresentação fisiologia 13 08Apresentação fisiologia 13 08
Apresentação fisiologia 13 08Maria Faria
 
Macrofauna do solo
Macrofauna do soloMacrofauna do solo
Macrofauna do soloJRSILVA0701
 
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoes
 microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoesEditecminas
 
Introdução fauna do solo
Introdução fauna do soloIntrodução fauna do solo
Introdução fauna do soloLivia Pian
 
Itapua gravatá cupim_mutualisno_artigo
Itapua gravatá cupim_mutualisno_artigoItapua gravatá cupim_mutualisno_artigo
Itapua gravatá cupim_mutualisno_artigoavisaassociacao
 

Mais procurados (20)

Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
 
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosTrindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do solo
 
Algas Pardas_Feofitas
Algas Pardas_FeofitasAlgas Pardas_Feofitas
Algas Pardas_Feofitas
 
Microbiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 soloMicrobiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 solo
 
Vegetais inferiores
Vegetais inferioresVegetais inferiores
Vegetais inferiores
 
Caverna em risco
Caverna em riscoCaverna em risco
Caverna em risco
 
Macrófitas Aquáticas
Macrófitas AquáticasMacrófitas Aquáticas
Macrófitas Aquáticas
 
Botanica
BotanicaBotanica
Botanica
 
Microbilogia terrestre
Microbilogia terrestreMicrobilogia terrestre
Microbilogia terrestre
 
Importância econômica das algas
Importância econômica das algasImportância econômica das algas
Importância econômica das algas
 
V.2 Terras cultiváveis
V.2 Terras cultiváveisV.2 Terras cultiváveis
V.2 Terras cultiváveis
 
Apresentação fisiologia 13 08
Apresentação fisiologia 13 08Apresentação fisiologia 13 08
Apresentação fisiologia 13 08
 
Apres Algas
Apres AlgasApres Algas
Apres Algas
 
Macrofauna do solo
Macrofauna do soloMacrofauna do solo
Macrofauna do solo
 
Líquens
LíquensLíquens
Líquens
 
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoes
 microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoes
 
Introdução fauna do solo
Introdução fauna do soloIntrodução fauna do solo
Introdução fauna do solo
 
Itapua gravatá cupim_mutualisno_artigo
Itapua gravatá cupim_mutualisno_artigoItapua gravatá cupim_mutualisno_artigo
Itapua gravatá cupim_mutualisno_artigo
 

Destaque (20)

Bloque academico
Bloque academicoBloque academico
Bloque academico
 
Tipos de angulo
Tipos de anguloTipos de angulo
Tipos de angulo
 
Presentacion algoritmos yazir
Presentacion algoritmos yazirPresentacion algoritmos yazir
Presentacion algoritmos yazir
 
Viagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaViagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e Piratuba
 
Decoremos el aula
Decoremos el aulaDecoremos el aula
Decoremos el aula
 
Feliz2011 mafalda
Feliz2011 mafaldaFeliz2011 mafalda
Feliz2011 mafalda
 
Ejercicio 1
Ejercicio 1Ejercicio 1
Ejercicio 1
 
"Amelie" : Mar Azul un descanso azul
"Amelie" :  Mar Azul un descanso azul"Amelie" :  Mar Azul un descanso azul
"Amelie" : Mar Azul un descanso azul
 
Mes das bibliotecas ag4ºa 2014 15 (1)
Mes das bibliotecas ag4ºa 2014 15 (1)Mes das bibliotecas ag4ºa 2014 15 (1)
Mes das bibliotecas ag4ºa 2014 15 (1)
 
A partir de la historia de Edipo...
A partir de la historia de Edipo...A partir de la historia de Edipo...
A partir de la historia de Edipo...
 
666
666666
666
 
Lubio flores
Lubio floresLubio flores
Lubio flores
 
Das profundezas
Das profundezasDas profundezas
Das profundezas
 
Fantásticas Memórias do Exilio
Fantásticas Memórias do ExilioFantásticas Memórias do Exilio
Fantásticas Memórias do Exilio
 
Informática y educación
Informática y educaciónInformática y educación
Informática y educación
 
Calidad de la educación
Calidad de la educaciónCalidad de la educación
Calidad de la educación
 
"Dia de san valentin"
"Dia de san valentin""Dia de san valentin"
"Dia de san valentin"
 
Dimensões de Cantares
Dimensões de CantaresDimensões de Cantares
Dimensões de Cantares
 
Desespero
DesesperoDesespero
Desespero
 
O tempo e o intercessor
O tempo e o intercessorO tempo e o intercessor
O tempo e o intercessor
 

Semelhante a Centro Educacional - Biologia II - Algas

Semelhante a Centro Educacional - Biologia II - Algas (20)

Evolução dos Vegetais
Evolução dos VegetaisEvolução dos Vegetais
Evolução dos Vegetais
 
Reino protista algas
Reino protista algasReino protista algas
Reino protista algas
 
Algas.pptx
Algas.pptxAlgas.pptx
Algas.pptx
 
Fred biologia algas_050509
Fred biologia algas_050509Fred biologia algas_050509
Fred biologia algas_050509
 
Protistas
ProtistasProtistas
Protistas
 
Ficha de trabalho 9
Ficha de trabalho 9Ficha de trabalho 9
Ficha de trabalho 9
 
37 cleber macrofitas
37 cleber macrofitas37 cleber macrofitas
37 cleber macrofitas
 
Algas
AlgasAlgas
Algas
 
Diversidade de autótrofos estágio ii iara linhares
Diversidade de autótrofos estágio ii iara linharesDiversidade de autótrofos estágio ii iara linhares
Diversidade de autótrofos estágio ii iara linhares
 
O reino protoctista
O reino protoctistaO reino protoctista
O reino protoctista
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia
 
6 protista
6   protista6   protista
6 protista
 
Algas.pptx
Algas.pptxAlgas.pptx
Algas.pptx
 
Aula algas (21 04-12)
Aula algas (21 04-12)Aula algas (21 04-12)
Aula algas (21 04-12)
 
Peixes e anfíbios(1)
Peixes e anfíbios(1)Peixes e anfíbios(1)
Peixes e anfíbios(1)
 
R0594 2
R0594 2R0594 2
R0594 2
 
1 reino das plantas
1 reino das plantas 1 reino das plantas
1 reino das plantas
 
bioma Abrolhos
bioma Abrolhosbioma Abrolhos
bioma Abrolhos
 
abrolhos
abrolhosabrolhos
abrolhos
 

Mais de savaro

Drogas 2006
Drogas 2006Drogas 2006
Drogas 2006savaro
 
Disturbios cardiovasculares
Disturbios cardiovascularesDisturbios cardiovasculares
Disturbios cardiovascularessavaro
 
Bacterias
BacteriasBacterias
Bacteriassavaro
 
As leis de mendel mini
As leis de mendel miniAs leis de mendel mini
As leis de mendel minisavaro
 
Apresentação cordados
Apresentação cordadosApresentação cordados
Apresentação cordadossavaro
 
Anelideos bioloja
Anelideos biolojaAnelideos bioloja
Anelideos biolojasavaro
 
Adaptacoes das plantas ao ambiente terrestre
Adaptacoes das plantas ao ambiente terrestreAdaptacoes das plantas ao ambiente terrestre
Adaptacoes das plantas ao ambiente terrestresavaro
 
Drogas tabela
Drogas tabelaDrogas tabela
Drogas tabelasavaro
 
Ciclos vegetais
Ciclos vegetaisCiclos vegetais
Ciclos vegetaissavaro
 
Ciclo plantas
Ciclo plantasCiclo plantas
Ciclo plantassavaro
 
Ciclo protozooses
Ciclo protozoosesCiclo protozooses
Ciclo protozoosessavaro
 
Cerrado impactos
Cerrado impactosCerrado impactos
Cerrado impactossavaro
 
Cerrado brasileiro
Cerrado brasileiroCerrado brasileiro
Cerrado brasileirosavaro
 

Mais de savaro (13)

Drogas 2006
Drogas 2006Drogas 2006
Drogas 2006
 
Disturbios cardiovasculares
Disturbios cardiovascularesDisturbios cardiovasculares
Disturbios cardiovasculares
 
Bacterias
BacteriasBacterias
Bacterias
 
As leis de mendel mini
As leis de mendel miniAs leis de mendel mini
As leis de mendel mini
 
Apresentação cordados
Apresentação cordadosApresentação cordados
Apresentação cordados
 
Anelideos bioloja
Anelideos biolojaAnelideos bioloja
Anelideos bioloja
 
Adaptacoes das plantas ao ambiente terrestre
Adaptacoes das plantas ao ambiente terrestreAdaptacoes das plantas ao ambiente terrestre
Adaptacoes das plantas ao ambiente terrestre
 
Drogas tabela
Drogas tabelaDrogas tabela
Drogas tabela
 
Ciclos vegetais
Ciclos vegetaisCiclos vegetais
Ciclos vegetais
 
Ciclo plantas
Ciclo plantasCiclo plantas
Ciclo plantas
 
Ciclo protozooses
Ciclo protozoosesCiclo protozooses
Ciclo protozooses
 
Cerrado impactos
Cerrado impactosCerrado impactos
Cerrado impactos
 
Cerrado brasileiro
Cerrado brasileiroCerrado brasileiro
Cerrado brasileiro
 

Centro Educacional - Biologia II - Algas

  • 1. Centro Educacional NOME: MAT.: GRAU: 2o SÉRIE: 2a TURMA: DATA: / / DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II PROVA N O ¡ MENSAL ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA ¡ RECUPERAÇÃO · APOSTILA As algas são fundamentais para a biosfera, pois constituem a base das cadeias alimentares aquáticas e realizam a maior parte da fotossíntese mundial. REINO MONERA ð Cyanophyta (Cianobactérias ou cianofíceas ou algas azuis) è Unicelulares procariontes è Semelhantes estruturalmente às bactérias, exceto por não possuírem fímbrias nem flagelos. è A maioria possui uma bainha mucilaginosa, ou Hormogônio envoltório, que é, com freqüência, fortemente pigmentado, em particular nas espécies que às vezes ocorrem no ambiente Acineto è terrestre. è Possuem clorofila a, caroteno e ficobilinas (ficocianina – azul; ficoeritrina –vermelho). è Principal produto de reserva ð amido. è Ocorrência: mar, água doce, locais úmidos, troncos de árvores, fontes termais. è Muitas são fixadoras de nitrogênio atmosférico: espécies pioneiras ou colonizadoras de novos ecossistemas. è Possuem numerosas camadas de membranas no interior das células e massas de ribossomos, que lembram os cloroplastos ð apoio à teoria endossimbiótica è As cianofíceas podem formar filamentos ou ser unicelulares, ocupando diversos ambientes, onde proliferam-se em condições extremamente adversas: desde água de fontes termais até geleiras da Antártida. è Reprodução assexuada apenas: divisão binária, reprodução por elementos de resistência (esporos denominados acinetos) e fragmentação (hormogônios). è São muito usadas na agricultura, onde plantações de arroz podem ser cultivadas no mesmo solo continuamente, sem adição de fertilizantes ð fixação de nitrogênio ð heterocistos. è Algumas cianofíceas formam esporos resistentes, denominados acinetos. Estas células grandes são resistentes ao aquecimento e à dessecação, o que permite a sobrevivência das cianofíceas em períodos desfavoráveis.
  • 2. NOME: MAT.: FL.: 2 GRAU: 2o SÉRIE: 2a TURMA: DATA: / / DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II PROVA N O ¡ MENSAL ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA ¡ RECUPERAÇÃO · APOSTILA è Camadas de depósitos calcários, denominadas estromatólitos, que têm um contínuo registro geológico através de 2,7 bilhões de anos, são produzidas quando colônias de cianofíceas se ligam a sedimentos ricos em cálcio nas áreas de clima quente e seco. Sua abundância nos registros fósseis é a evidência de que tais condições ambientais eram prevalentes no passado, quando as cianofíceas desempenhavam papel decisivo na elevação do nível de oxigênio livre na atmosfera da Terra. è Algumas cianofíceas pertencentes ao plâncton contêm estruturas brilhantes, irregulares, denominadas vacúolos de gás. Estes vacúolos regulam a flutuação dos organismos, permitindo assim que estes flutuem em determinados níveis da água. Quando várias cianofíceas se tornam capazes de regular seus vacúolos de gás adequadamente elas podem boiar até a superfície da água e formar massas visíveis - os blooms. Alguns blooms são tóxicos a outros organismos. Gêneros mais tóxicos: Anabaena, Microcystis, Oscillatoria, Estromatólitos Nostoc, Nodularia, Aphanizomenon e Cylindrospermopsis è Importância econômica: Algumas fixam nitrogênio atmosférico, sendo responsáveis pela grande fertilidade do solo, como em muitos locais da Ásia, cujas lavouras de arroz apresentam grande produtividade. REINO PROTISTA 1- Euglenophyta è Principais representantes: Euglenas è Ocorrência: ambiente marinho ou de água doce. è Podem ser autótrofas e/ou heterótrofas. è São comumente encontradas em ambientes ricos em matéria orgânica, podendo assimilar essas substâncias (saprófitas) ð ocorrência em grande escala em ambientes poluídos. è Clorofilas a e b, carotenos e xantofilas è Reserva: paramilo è Ausência de parede celular è Possuem um flagelo longo emergente e um flagelo curto não emergente , presos na base de uma abertura - o reservatório - que se localiza na porção anterior da célula. è A célula é delimitada por uma membrana plasmática com proteínas flexíveis formando a película, estrutura flexível que permite mudança de forma. è Vacúolo contrátil ð coleta o excesso de água de todas as partes da célula e joga no reservatório para posterior eliminação (presente em Euglenófitas de água doce). è Quando as condições ambientais tornam-se desfavoráveis, o indivíduo transforma-se em um cisto de forma arredondada, que permanece dormente até que as condições se tornem favoráveis. Neste encistamento, o indivíduo perde seus flagelos, formam uma camada de muco mais grossa. è Reprodução assexuada apenas: divisão binária, cisto (estrutura de resistência com forma arredondada, que permanece dormente até que as condições do meio se tornem favoráveis).
  • 3. NOME: MAT.: FL.: 3 GRAU: 2o SÉRIE: 2a TURMA: DATA: / / DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II PROVA N O ¡ MENSAL ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA ¡ RECUPERAÇÃO · APOSTILA 2- Crysophyta è Representado pelas diatomáceas è Ocorrência: plâncton marinho e água doce è Maioria autótrofa ð muitas espécies podem tornar-se heterótrofas. è Parede celular: sílica ð frústulas è Sem flagelos è Apresentam clorofila a e c e fucoxantina. è Reserva: óleo è Espécies sem frústulas: simbiose com protozoários marinhos è Diatomitos ð carapaças de celulose impregnadas de dióxido de silício, que se acumularam no fundo do mar durante milhares de anos, formando extensas camadas compactas, conhecidas como Terras de Diatomáceas ou diatomitos ð usados como abrasivos (polidores e cremes dentais) e também na confecção de filtros e na construção civil. è Reprodução: assexuada por divisão binária e sexuada. 3- Pyrrophyta è Representado pelos dinoflagelados è Maior parte: biflagelados. è Ocorrência: principalmente no plâncton marinho. è Maioria possui clorofila a e c, caroteno e peridinina, mas existem alguns heterótrofos que conseguem alimento por absorção de nutrientes. è Reserva: amido e óleo è Parede celular: placas celulósicas rígidas que formam uma parede ð teca è Responsáveis pelas marés vermelhas, que correspondem a um aumento do número de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares (nem sempre vermelhas), devido a alta densidade. Ocorrem principalmente em águas costeiras ricas em nutrientes. Podem causar morte de peixes, pela produção de toxinas. Estas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos geralmente não são sensíveis, mas podem acumular estas toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos através da ingestão destes moluscos. è Ocorrem como mutualistas em muitos outros tipos de organismos, incluindo esponjas, águas-vivas, anêmonas- do-mar, corais, polvos, lulas, gastrópodes e tubelários. è Os dinoflagelados mutualistas não possuem tecas e ocorrem como células esféricas douradas chamadas zooxantelas ð responsáveis principalmente pela produtividade fotossintética que possibilita o desenvolvimento de recifes de coral em águas tropicais. Uma vez que as algas necessitam de luz para a fotossíntese, os corais que contêm zooxantelas se desenvolvem principalmente em águas rasas. è Alguns gêneros apresentam bioluminescência ð através da oxidação do substrato luciferina, catalisada pela enzima luciferase, ocorre a formação de um produto excitado, que libera fótons.
  • 4. NOME: MAT.: FL.: 4 GRAU: 2o SÉRIE: 2a TURMA: DATA: / / DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II PROVA N O ¡ MENSAL ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA ¡ RECUPERAÇÃO · APOSTILA REINO PLANTAE OU METAPHYTA 1- Chlorophyta è Grupo maior e mais diversificado de algas è Ocorrência: água doce ou salgada, áreas congeladas, troncos de árvores ou barrancos úmidos, mutualismo com protozoários, hidras, fungos e mamíferos (pêlos do bicho preguiça) è Morfologia: variada: desde formas unicelulares flageladas ou não até formas coloniais, filamentosas e parenquimatosas è Unicelulares: fazem parte do ramo evolutivo que originou os vegetais terrestres. è Parede celular: celulose (alguns gêneros: deposição de carbonato de cálcio na parede) è Clorofilas a e b, carotenos, xantofilas è Importância econômica: utilização como alimento (marinhas) e extração de beta caroteno è Importância ecológica: grande produção primária (fotossíntese) è Importância econômica: Extração de β-carotenos (pré-vitamina A), agentes anti- oxidantes; 2- Phaeophyta è Algas pardas ou marrons è Ocorrência: maioria marinha è Maior desenvolvimento morfológico e estrutural dentre as algas è Talo: filamentoso, pseudo-parenquimatoso ou parenquimatoso è Parede celular: celulose (mais interna); parede externa de ácido urônico e alginatos ð usados como agentes gelificantes, estabilizantes e emulsificantes na indústria de sorvetes. Também são importantes na industria de tintas e até na fabricação de cerveja. è Propriedades medicinais: cura do bócio endêmico devido ao alto teor de iodo. è Clorofilas a e c, carotenos e xantofilas è Importância econômica grande: utilização como alimento è Reprodução sexuada e assexuada 3- Rhodophyta è Algas vermelhas è Ocorrência: predominantemente marinhas è Talo: filamentoso ou parenquimatoso de aspecto foliáceo è Parede celular: celulose (mais interna); parede externa mucilaginosa contendo ágar-ágar (utilizado como excelente meio de cultura na microbiologia) e carragenatos (aplicações na indústria alimentícia devido às propriedades gelificantes e estabilizantes utilizadas na fabricação de queijos, cremes e gelatinas). è São também usadas como vermífugo e no combate do escorbuto. è Clorofilas a e d, carotenóides, ficocianina e ficoeritrina èImportância econômica grande: preparo de “ sushi” utilização como estabilizante para sorvetes, queijos, cremes, ; gelatina etc. e em meios de cultura, utilização como vermífugo e no combate ao escorbuto
  • 5. NOME: MAT.: FL.: 5 GRAU: 2o SÉRIE: 2a TURMA: DATA: / / DISCIPLINA(S): BIOLOGIA II PROVA N O ¡ MENSAL ¡ BIMESTRAL ¡ 2a CHAMADA ¡ RECUPERAÇÃO · APOSTILA 4- Tipos de gametas BIBLIOGRAFIA: - AVANCINI & FAVARETTO –Biologia 2 –Ed. Moderna. - LOPES, SÔNIA –Bio 2 –Editora Saraiva - http://www.netway.com.br/~rodrigo/algazarra/fotos.htm