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       CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
      RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO




RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

             Comau do Brasil
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                                           RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ALUNO: Rodrigo Michel Coutinho Roque

MATRÍCULA: 01019858

TURMA: E8N1




                                                   Belo Horizonte, Setembro de 2010


                                                                     SUMÁRIO

FOLHA DE ASSINATURAS............................................................................................................................... V
1 OBJETIVO.................................................................................................................................................... 1
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA EM ESTUDO.................................................................................................. 2
    2.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL............................................................................................................................ 5
       2.1.1 SERVICE...................................................................................................................................................5
        Unidade de Negócios especializada na gestão de ativos industriais em que Através do Global Service,
       fornece aos clientes serviços que integram atividades como Planejamento, Engenharia e serviços de
       manutenção, análise de confiabilidade e estudos para melhoria da eficiência global de equipamentos. ....5
       2.1.2 SYSTEM...................................................................................................................................................5
        Unidade de Negócios especializada em sistema de automação industrial, em que desenvolver linhas de
       produção robotizadas, engenharia automotiva e desenvolvimento de projetos e fornecimento de
       máquinas para sistemas de usinagem e montagem mecânica de motores e transmissões. ........................5
       2.1.3 MANUFACTURING..................................................................................................................................6
        Criada recentemente, a Unidade de Negócios Manufacturing é especializada em construção, montagem
       e instalação de linhas produtivas voltadas ao ramo automobilístico. ...........................................................6
    2.2 CÉLULA DE ENGENHARIA.................................................................................................................................... 7
3 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE PRODUÇÃO ................................................................................................. 9
PARA QUE OS PROCESSOS DA COMAU, MAIS ESPECIFICAMENTE DA MANUFACTURING QUE É O ALVO DO
TRABALHO, POSSAM SE DESENVOLVER DE FORMA A EVITAR PERDAS, DEFEITOS, RETRABALHOS, REFUGOS,
SUPER PROCESSAMENTO, FILAS E OUTROS TANTOS QUE IMPACTAM DIRETAMENTE NA PRODUTIVIDADE E
NA MARGEM FINANCEIRA DA EMPRESA, A CÉLULA DE ENGENHARIA DESENVOLVE DIVERSOS TRABALHOS
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COM O INTUITO DE MINIMIZAR OU ELIMINAR DO DIA-A-DIA ESSES AGENTES NÃO DESEJÁVEIS QUE ATUAM
NOS PROCESSOS. ....................................................................................................................................... 9
    3.1 ESTUDOS DE ENGENHARIA.................................................................................................................................. 9
         3.1.1 Usinagem de Kevlar................................................................................................................................9
         3.1.2 Cabeçotes Multiplicadores...................................................................................................................11
         3.1.3 Machos Máquina..................................................................................................................................12
    3.2 NOVAS MÁQUINAS......................................................................................................................................... 15
          ......................................................................................................................................................................15
    3.3 PRODUTIVIDADE............................................................................................................................................. 16
         3.3.1 Treinamento de White Belts.................................................................................................................19
    3.4 GERENCIAMENTO DA ROTINA – SICOI............................................................................................................... 20
     COMO O GERENTE DO CONTRATO FICA FISICAMENTE AFASTADO DAS OFICINAS, E PARA QUE O MESMO NÃO TENHA CIÊNCIA DOS
    DADOS APENAS NO FINAL DE CADA MÊS NA REUNIÃO MENSAL, DESENVOLVI UM ARQUIVO QUE ESTÁ LINCADO À CADA PLANILHA
    DE DADOS DE CADA OFICINA. DESSA FORMA O MESMO TEM CONDIÇÕES DE ANALISAR OS DADOS E OS GRÁFICOS DAS OFICINAS
    DIA-A-DIA E SEM SAIR DA SALA,DO PRÓPRIO COMPUTADOR O ACESSO É REALIZADO. COM ISSO É POSSÍVEL ANALISAR QUEM SÃO
    AS PESSOAS QUE REALMENTE ESTÃO PREENCHENDO OS DADOS DA FORMA CORRETA E SE ESTÃO LEVANDO A SÉRIO OS CONTROLES.
    ......................................................................................................................................................................... 23
     ........................................................................................................................................................................ 23
    3.5 GESTÃO DE PROJETOS..................................................................................................................................... 24
4 DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES EXERCIDAS................................................................................................. 29
5 ANEXOS................................................................................................................................................... 30
6 CONCLUSÃO.............................................................................................................................................. 33
7 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................... 34




                                                           LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: FÁBRICA DA FIAT AUTOMÓVEIS..................................................................................................... 3
FIGURA 2: ÁREAS DE ATUAÇÃO COMAU MERCOSUL......................................................................................4
FIGURA 3: FAMÍLIA DE ROBÔS SMART COMAU.............................................................................................. 5
FIGURA 4: ORGANOGRAMA MANUFACTURING.............................................................................................. 7
FIGURA 5: BLINDADO BRASILEIRO................................................................................................................ 10
FIGURA 6: INSERTO APKT DE PCD................................................................................................................. 11
FIGURA 7: EXEMPLO DE UMA FRESA WALTER COM NOVE FACAS DE CORTE..................................................11
FIGURA 8: CABEÇOTE MULTIPLICADOR......................................................................................................... 12
FIGURA 9: JOGO DE MACHO MANUAL E DESANDADOR................................................................................14
FIGURA 10: MACHO MÁQUINA CANAL HELICOIDAL SEM COBERTURA DIN 371.............................................14
FIGURA 11: MÁQUINA DE CORTE A LASER PRIMA MODELO PLATINO 1530...................................................15
FIGURA 12: PIRÂMIDE DA HIERARQUIA DOS BELTS NA COMAU ...................................................................17
FIGURA 13: ENTREGA DO CERTIFICADO DE GREEN BELT................................................................................18
FIGURA 14: TREINAMENTO DE WHITE BELTS................................................................................................ 19
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FIGURA 15: PLANILHA DE DADOS SICOI EQUIPE 1908...................................................................................21
FIGURA 16: GRÁFICOS SICOI EQUIPE 1908.................................................................................................... 21
FIGURA 17: GRÁFICOS DE GESTÃO A VISTA EQUIPE 1908..............................................................................22
FIGURA 18: GERENCIADOR DO SICOI............................................................................................................ 23
FIGURA 19: CRONOGRAMA DO PROJETO..................................................................................................... 25
FIGURA 20: GRÁFICO DE CONTROLE – RODAS LISAS......................................................................................25
FIGURA 21:STOP TRAVA............................................................................................................................... 26
FIGURA 22: CURAS VERTICAIS E TRECHOS RETOS (P+F).................................................................................26
FIGURA 23: CORRENTE ................................................................................................................................ 27
FIGURA 24: RODA DENTADA........................................................................................................................ 27
FIGURA 25: DESVIO             .................................................................................................................................. 28
FIGURA 26: RODA LISA................................................................................................................................. 28
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   FOLHA DE ASSINATURAS


ALUNO: Rodrigo Michel Coutinho Roque




CURSO: Engenharia de Produção




EMPRESA: Comau do Brasil




SETOR: Célula de Engenharia – Manufacturing




SUPERVISOR DO ESTÁGIO: Rogério Ferreira Rezende (CCE – Coordenador de
Célula de Engenharia)




PROFESSOR ORIENTADOR:




                          ___________________________

                             Rodrigo M. Coutinho Roque

                                      Estagiário
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   __________________________

          Professor orientador




  ___________________________

        Rogério F. Rezende

         Supervisor do Estágio
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 1 OBJETIVO


Este trabalho tem como objetivo demonstrar a aplicação dos conhecimentos
adquiridos através do Curso de Engenharia de Produção, e realizar o link entre o
conhecimento teórico e a prática. A comunhão desses elementos possibilita a
formação de um profissional capacitado para o mercado.
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 2 Apresentação da empresa em estudo

A Comau tem origem em 1973 com o COnsorzio MAcchine Utensili o que significa,
Consórcio de Máquinas Ferramentas e pela qual foi batizada com as respectivas
iniciais, foi estabelecido em Turin, na Itália, para reunir todas as atividades
comerciais   dos   fabricantes   envolvidos   no   fornecimento   de   equipamentos
tecnológicos da fábrica Togliattigrad VAZ, na Rússia.

Atualmente, a Comau pertence ao Grupo Fiat onde a mesma realiza atividades de
gestão de ativos, utilidades e Meio Ambiente, automação de sistemas produtivos
além de construção de dispositivos de produção voltados à indústria automobilística.
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Figura 1: Fábrica da Fiat Automóveis

Fonte: Fiat Automóveis

Situada em 17 países, a Comau possui cerca de 12 mil funcionários ao redor do
mundo, sendo que mais de 6 mil deles encontram-se entre Brasil e Argentina. Ao
longo dos anos, a empresa consolidou sua presença e tornou-se referência no
mercado Latino Americano devido à conduta e postura perante os clientes, levando
além da gestão de ativos, valor agregado aos processos dos mesmos.




Diferente do que muitos pensam, a Comau não realiza trabalhos apenas para o
setor automobilístico. A divisão Service, encontra-se em mercados de siderurgia,
petroquímico, mineração e outros conforme Figura 2.
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Figura 2: Áreas de Atuação Comau Mercosul
Fonte: Apresentação de Boas Vindas Comau
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2.1 Estrutura Organizacional

A Comau Mercosul possui três divisões de negócio:

2.1.1 SERVICE

      Unidade de Negócios especializada na gestão de ativos industriais em que
      Através do Global Service, fornece aos clientes serviços que integram
      atividades como Planejamento, Engenharia e serviços de manutenção,
      análise de confiabilidade e estudos para melhoria da eficiência global de
      equipamentos.


2.1.2 SYSTEM

       Unidade de Negócios especializada em sistema de automação industrial, em
      que desenvolver linhas de produção robotizadas, engenharia automotiva e
      desenvolvimento de projetos e fornecimento de máquinas para sistemas de
      usinagem e montagem mecânica de motores e transmissões.




Figura 3: Família de Robôs Smart Comau

Fonte: Comau do Brasil
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2.1.3 MANUFACTURING

    Criada recentemente, a Unidade de Negócios Manufacturing é especializada
    em construção, montagem e instalação de linhas produtivas voltadas ao ramo
    automobilístico.
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2.2 Célula de Engenharia

Para o melhor desenvolvimento dos negócios da Comau, foram criadas as Células
de Engenharia, que são setores formados por profissionais com a capacidade de
desenvolver novos processos, monitorar indicadores gerenciais de contratos,
conduzir melhorias de processos através de ferramentas da qualidade, mapear as
perdas existentes nos contratos entre outras atividades.




No caso da Célula de Engenharia da Manufacturing, outras atividades são inclusas
devido às características diferenciadas de produção. Neste caso, esta célula é
responsável por detalhar características técnicas de novas máquinas que serão
adquiridas para o setor produtivo, desenvolvimento de novas ferramentas de corte e
monitoramento de vida útil nas oficinas de Usinagem, estudos de melhoria do fluxo
produtivo auxiliando o PCP (Planejamento e Controle da Produção) além de
diversos estudos de Engenharia focados na melhoria de Produtividade da
Manufacturing.




                                                      Manufact ur ing




                                  Usinagem      Caldeir aria        Mont agem   I nst alação



         Célula de
        Engenhar ia



                      PCP



                  Manut enção




Figura 4: Organograma Manufacturing
Fonte: Comau do Brasil
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A Célula de Engenharia é um suporte técnico aos problemas do dia-a-dia de todos
os setores da unidade de negócios Manufacturing.
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 3 Principais Ferramentas de Produção

     Para que os processos da Comau, mais especificamente da Manufacturing
     que é o alvo do trabalho, possam se desenvolver de forma a evitar perdas,
     defeitos, retrabalhos, refugos, super processamento, filas e outros tantos que
     impactam diretamente na produtividade e na margem financeira da empresa, a
     Célula de Engenharia desenvolve diversos trabalhos com o intuito de
     minimizar ou eliminar do dia-a-dia esses agentes não desejáveis que atuam
     nos processos.



3.1 Estudos de Engenharia

Como existem processos diversos na Manufacturing, como usinagem, caldeiraria,
montagens e instalações, muitos estudos de engenharia são necessários para
execução dos trabalhos. O foco desses estudos é desenvolver soluções que
atendam tecnicamente, com o menor custo benefício possíveis além de buscar a
melhoria de produtividade dos trabalhos.
Normalmente neste tipo de trabalho, as oficinas de deparam com o problema,
contratam a Célula de Engenharia para dar início aos estudos. Outra forma muito
freqüente de solicitação é a oriunda do setor de Orçamentos, onde os Orçamentistas
se deparam com certar situações que necessitam de novas soluções no mercado.
Uma vez o estudo realizado os mesmo tomarão as decisões pertinentes ao
orçamento que estiverem realizando.
Em seguida três exemplos de estudos realizados no último ano. Ao todo foram
realizados mais de 20 estudos como os exemplos abaixo.


3.1.1 Usinagem de Kevlar

Um dos estudos que demandou um tempo maior de pesquisa foi a necessidade de
usinar um material chamado Kevlar. Este estudo foi solicitado pelo setor de
Orçamentos em que nós usinaríamos placas deste material para a forração interna
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de tanques de guerra desenvolvidos pela Comau System em parceria com o
Exército Brasileiro e a Iveco Latin América.




Figura 5: Blindado Brasileiro
Fonte: Comau do Brasil



De patente da DuPont, este material é uma fibra sintética de aramida muito
resistente e leve. O kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas,
construções aeronáuticas, automóveis e coletes à prova de bala, além da utilização
na fabricação de alguns modelos de raquetes de tênis.
O grande desafio seria usinar este material, pois o mesmo é de uma abrasividade
elevada, resistência, problema com infiltração de óleos solúveis, possui uma fumaça
que é cancerígena e o possuir custo ser elevadíssimo. Outro fator que foi dificultador
foi a pouca bibliografia sobre o material e não poder realizar testes de usinagem pois
a venda do material é controlada. Com isso partimos para estudos mais profundos
de ferramentas e conversa com representantes de outros países que possuíam
know-how com o mesmo.
Após muitos estudos a solução adotada foi a utilização de insertos de Diamante
Policristalino conhecido no mercado como PCD, em que este material seria o
diamante sintético. Ideal para não ferrosos, estas ferramentas possuem uma
capacidade muito elevada de resistência ao calor elevando a produtividade e sendo
uma solução viável para o problema em que encontrávamos apesar do custo
elevado.
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Figura 6: Inserto APKT de PCD
Fonte: Catálogo Iscar do Brasil




3.1.2 Cabeçotes Multiplicadores

Com o avanço da tecnologia em ferramentas de corte utilizadas em usinagens,
muitas vezes as máquinas tornam-se ultrapassadas e a aquisição de uma nova não
seja viável.
Uma das alternativas para não deixar de usufruir das ferramentas, principalmente
das de alto avanço muito utilizadas em produções de larga escala, existem no
mercado cabeçotes multiplicadores que possibilitam elevar a rotação da ferramenta
sem modificar as características estruturais da fresadora CNC (Comando Numérico
Computadorizado).
Mas qual o motivo de se elevar a rotação de máquinas?
Para elevar a produtividade de uma fresadora CNC, uma das formas é a utilização
de parâmetros de corte mais agressivos, mais especificamente o avanço de corte.
Para o cálculo do avanço, utiliza-se a fórmula
                                    f = fz x z x n
 em que fz é o avanço da ferramenta por faca, dado este fornecido pelo catálogo do
    fornecedor, z o número de faca que a fresa possui e n a rotação da máquina.




Figura 7: Exemplo de uma fresa Walter com nove facas de corte
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Fonte: Walter Tools




Porém para se calcular o avanço é necessário calcular antes a rotação da
ferramenta e para o calculo de n utiliza-se a fórmula
                                   n = vc x 1000
                                      dxπ
em que vc é a velocidade de corte que é dada pelo catálogo dos fornecedores e d o
diâmetro da ferramenta.


Com isso uma ferramenta que possui valores mais elevados de vc necessitam de
rotações mais elevadas. Se a máquina não possui capacidade técnica para trabalhar
nas condições necessárias utilizamos o cabeçote multiplicador que fará a
multiplicação em até 10 vezes da rotação da ferramenta possibilitando a utilização
da mesma.


No caso do estudo dos cabeçotes multiplicadores, o item não foi adquirido, pois a
utilização seria baixa devido a característica de o nosso processo ser discreto.




Figura 8: Cabeçote Multiplicador
Fonte: Madaula


3.1.3 Machos Máquina

Outro exemplo de trabalho realizado na oficina de usinagem é a mudança do
conceito da utilização de machos manuais para machos máquina.
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O macho é uma ferramenta utilizada para abrir roscas em peças já furadas. Seu
material é comporto de aço rápido chamado HSS (High Speed Steel) e sua
aplicação é a mais variada possível.
A oficina possuía uma visão muito antiga com relação a utilização dos machos, com
isso o impacto na produtividade e no prazo de entrega ao cliente final das peças era
elevado.


Uma medição utilizando a ferramenta de cronoanalise foi realizada em alguns
trabalhos que demandavam este tipo de serviço e um volume maior de forma que
fosse possível medir as duas condições.
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A primeira condição, antes, era com a utilização dos machos manuais. Para
utilização dessa ferramenta eram necessários a mão de obra do operador, um
desandador (instrumento utilizado para fixar o macho), um jogo de machos manuais
e óleo de corte. O porém é a não utilização apenas de um macho, e sim um jogo
que ao todo é composto por três peças, que são passados um de cada vez;




Figura 9: Jogo de Macho Manual e Desandador
Fonte: Site da OSG

Já a situação proposta consiste na utilização de um macho que é fixado no mandril
da fresa e utiliza um ciclo de rosqueamento pré programado, além de garantimos
que a rosca sairá com o mesmo centro do furo




Figura 10: Macho Máquina Canal Helicoidal sem Cobertura DIN 371
Fonte: Site da OSG

Com a solução descrita acima, a produtividade do processo de rosqueamento eleva
cerca de 47% e o custo de aquisição do macho máquina é 20% menor que o jogo de
machos manuais.


Com este exemplo encerro os exemplos de Estudos de Engenharia realizados na
Célula de Engenharia da Manufacturing. O foco dos estudos é maior na Usinagem
devido a utilização de máquinas no processo e pelo fato da Usinagem ser um
gargalo no processo atualmente.
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3.2 Novas Máquinas

Como havia dito anteriormente no item 2.1.2, a Manufacturing foi concebida a pouco
tempo, sendo uma nova estratégia de negócios da Comau do Brasil voltada para o
Mercosul e para outros países do mundo. As máquinas existentes na planta atual
não seriam capazes de realizar a produção almejada pela diretoria, com isso, uma
solicitação de levantamento técnico para aquisição de novas máquinas foi realizado
para Célula de Engenharia, contendo características dimensionais, modelo,
capacidade produtiva, acessórios, custos e valor hora para venda ao mercado
externo. Esses documentos seriam necessários para aprovação das iniciativas de
investimento por parte da alta diretoria.
As máquinas que foram solicitadas foram:
- Máquina de corte a laser
- Dobradeira CN
- Guilhotina CN
- Máquina de corte a plasma




Figura 11: Máquina de Corte a Laser Prima modelo Platino 1530
Fonte: Site Prima Itália

Além do desenvolvimento das características técnicas, a Célula de Engenharia ficou
incumbida de promover o aceite técnico das máquinas com os fornecedores.
Para o aceite da máquina a Laser, por exemplo, muitas horas de treinamento com
técnicos da Itália forma necessários, fornecedores de insumos que são necessários
para o correto funcionamento da máquina foram desenvolvidos, criação de planos
de limpeza e inspeção além de diversas outras atividades que compreenderam este
projeto.
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3.3 Produtividade

Uma das atividades que mais me agregaram valor a minha vida profissional e
também pessoal foi ter sido parte integrante da metodologia Seis Sigma que esta
sendo implantada na Comau do Brasil.


O Seis Sigma é uma ferramenta que foi desenvolvida pela Motorola, na década de
80, com o objetivo de reduzir a taxa de falhas em seus produtos eletrônicos
manufaturados.
O programa foi elaborado com o desafio do "desempenho livre de defeitos", e tinha
como principais objetivos o aprimoramento da confiabilidade do produto final e a
redução de sucata. Com este indicador, a Motorola passa a medir os defeitos em
todas as etapas de produção de forma consistente.


Ela deu início na Comau do Brasil com o Master Black Belt Fabio Paiva que com
poucos belts começou a plantar a semente do Seis Sigma aos poucos na
organização. Um após com a contratação do segundo Master Black Belt que possui
experiência mundial em empresas como Ge, Motorola e instituições como MIT
(Massachusetts Institute of Technology), chamado Eduardo Marcondes, uma
revolução ocorreu na organização com o treinamento de diversos Green Belts,
popularização da metodologia entre as áreas incluindo o cliente Fiat,mudança do
comportamento e visão das pessoas para os processos, a visibilidade da diretoria
para o programa e para os belts que se destacavam.


Como a Célula de Engenharia desenvolvia trabalhos voltados para melhorias de
processos, logo veio o convite para participar do treinamento de Yellow Belt e logo
em seguida o da primeira turma de Greens Belts.


A metodologia na Comau é dividida em cinco etapas de evolução possível de um
belt, que são os White Belts, Yellow Belts, Green Belts, Black Belts e por fim Master
Black Belts. Cada um possui as suas responsabilidades e conhecimentos dentro da
metodologia.
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White Belts – São responsáveis por manter os principais indicadores dos processos
atualizados e devem utilizar uma das ferramentas da qualidade no dia-a-dia de
forma sustentável.
Yellow Belts – São responsáveis por projetos de redução de perdas (lean),
utilizando ferramentas que proporcionam a melhoria de processos através da
redução das perdas como deslocamentos, atividades que não agregam valor,
superprocessamento, retrabalhos, etc. O treinamento possui uma carga horária de
84 horas e o belt necessita realizar um trabalho que retorne a empresa um ganho
anual de no mínimo R$50.000,00
Green Belts – São responsáveis por desenvolver projetos que reduzam defeitos,
sejam eles em processos administrativos ou produtivos. O Green Belts são os
primeiros instrutores, sendo capacitados a treinar e certificar White Belts na
organização. Para se tornar um Green Belt é necessário um treinamento de 120
horas e realizar um projeto que retorne no mínimo R$75.000,00 ano a organização.
Black Belts – São especialistas na metodologia e devem ficar focados na melhoria
dos processos em uma organização. Os mesmos estão capacitados a treinar Green
Belts. Não ocorreram treinamentos de Black Belts na Comau até então.
Master Black Belts – Possuem o maior posto da metodologia conhecendo
profundamente as ferramentas utilizadas no método e podem treinar Black Belts. Em
muitos locais um título de Master é considerado como uma pós graduação.
Para ser um belt certificado, não basta realizar o treinamento, é necessário
desenvolver os projetos e confirmar os ganhos anuais esperados.




Figura 12: Pirâmide da Hierarquia dos Belts na Comau
Fonte: Arquivo Pessoal
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Como Green Belt realizei dois projetos e devido ao destaque perante aos demais, fui
convidado pelo Master Black Belt Eduardo a auxiliar outros belts, tanto em dúvidas
teóricas da metodologia, quanto na parte prática de desenvolvimento de projetos. Ao
todo foram mais de 10 projetos de alta complexidade que foram auxiliados em
diversas áreas da Comau.
Na foto abaixo em que ocorreu na sala da diretoria da Comau a entrega da minha
certificação e da camisa de Green Belt. Na mesma estão, da esquerda para direita,
o Master Black Belt Eduardo Marcondes, Poliana responsável pela parte de
Treinamentos da Comau, Fábio Paiva Master Black Belt, eu Rodrigo Roque que
recebi a camisa e o certificado, o RCN da Manufacturing Geraldo Wagner, que
devido aos resultados também foi homenageado, o Sr. Paulus Guimarães
responsável pela Divisão de Gestão do Conhecimento Comau Mundo e por fim a
Srta. Verônica Salas responsável pelo Treinamento do Comau.




Figura 13: Entrega do Certificado de Green Belt
Fonte: Arquivo Pessoal

Ao todo, são em torno de oito Green Belts certificados, e ser deles em uma
organização como a Comau é uma grande responsabilidade e é algo que tenho
orgulho.
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3.3.1 Treinamento de White Belts

Dentro da Manufacturing, para que eu pudesse ter campo e terreno para executar os
projetos de melhoria, diversos White Belts foram treinados e certificados sob minha
coordenação e passaram a enxergar metodologia e serem facilitadores dos projetos.
Ao todo foram formados 25 novos belts.


Devido ao elevado número de pessoas formadas, fomos elogiados por sermos no
Brasil o contrato que mais treinou pessoas na metodologia.


Como instrutor, o maior ganho, é quando ao final de cada treinamento, os novos
belts chegam até você e manifestam uma motivação e um sentimento de mudança
de comportamento perante aos processos atuais que nos faz acreditar a cada dia
mais na metodologia. Alguns desses belts, voltaram a estudar depois do
treinamento, buscando uma melhoria para si.




Figura 14: Treinamento de White Belts
Fonte: Arquivo Pessoal
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3.4 Gerenciamento da Rotina – SICOI

Uma atividade realizada, que é tida como grandiosa no contrato, foi a modificação
do conceito de controle dos processos dentro das oficinas.
Anteriormente, os chefes de equipe realizavam os fechamentos dos resultados no
final de cada mês, em que muitas vezes, essas informações eram incorretas ou
inconsistentes devido ao tempo, de mês a mês, e a pulverização dos dados ao longo
do período, onde muitos desses dados não possuíam um local determinado para ser
alocado. Outro grande inconveniente do sistema antigo era tomar decisões tardias
para os próximos meses, pois o mês analisado já havia passado, ou como dizem no
ditado popular, o leite já havia derramado.


Dessa forma, utilizando os conceitos de item de verificação e de controle do
Professor Falconi, além de conceitos do gerenciamento da rotina, desenvolvi uma
sistemática em que os dados eram lançados diariamente em uma planilha padrão
para todas as oficinas e a mesma realizava todos os cálculos necessários e plotava
os gráficos diariamente bem como o acumulado do mês.
Com isso, as oficinas tomam as decisões no dia após a alguma ocorrência, além da
possibilidade de previsões através de curvas “s”.


Outro ponto interessante da planilha, que ele demonstra dia-a-dia através da
utilização de cores, as informações inseridas e que ficaram fora da meta estipulada
para o dia. Com isso os gestores focalizam melhor os locais em que as ocorrências
são maiores.
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Figura 15: Planilha de Dados SICOI Equipe 1908
Fonte: SICOI 1908

Conforme mencionado anteriormente, os gráficos da figura 16, demonstram dia-a-
dia as informações inseridas na planilha de dados, figura 15. Com os gráficos, as
oficinas enxergam tendências, resultados diários, estabilidades estatísticas além dos
gráficos de faturamento, que demonstram a posição da oficina no dia, e quanto ela
está dentro ou fora da meta.
Dessa forma, os gestores das oficinas enxergam o problema antes do fechamento
do mês, diferentemente da situação anterior.




Figura 16: Gráficos SICOI Equipe 1908
Fonte: SICOI 1908
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Outro ganho significativo para o processo, com a adoção desse novo sistema, foi a
reunião mensal de resultados que ocorre entre todos as áreas da Manufacturing.
Nela cada responsável apresenta os resultados das dimensões do gerenciamento
da rotina da respectiva área, e demonstra as ações que foram tomadas. Durante as
reuniões era observado que os dados eram discutíveis e muitos feitos apenas para
reunião, fazendo com que a mesma não agregasse valor.
Para que este problema fosse sanado, desenvolvi uma apresentação padrão no
PowerPoint e todos os gráficos eram lincados a ela, oficina por oficina. Essa
apresentação fica disponível na rede e no momento que o gestor for solicitado a
apresentar os dados aos demais, basta abrir o arquivo e pedir para atualizar os
dados. Com isso a apresentação é feita no momento e com os dados que foram
inseridos dia-a-dia na planilha de dados. Dessa forma, fica notório os gestores que
estão controlando efetivamente os processos e bem como os que não.
Além de não ser possível inserir um dado construído de última hora apenas para a
apresentação, pois todos eles estavam lincados entre si.




Figura 17: Gráficos de Gestão a Vista Equipe 1908
Fonte: Equipe 1908


Os indicadores seguem o padrão das dimensões sugeridas no gerenciamento da
rotina através das diretrizes do professor Falconi.
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     Como o gerente do contrato fica fisicamente afastado das oficinas, e para que
     o mesmo não tenha ciência dos dados apenas no final de cada mês na reunião
     mensal, desenvolvi um arquivo que está lincado à cada planilha de dados de
     cada oficina. Dessa forma o mesmo tem condições de analisar os dados e os
     gráficos das oficinas dia-a-dia e sem sair da sala,do próprio computador o
     acesso é realizado. Com isso é possível analisar quem são as pessoas que
     realmente estão preenchendo os dados da forma correta e se estão levando a
     sério os controles.




Figura 18: Gerenciador do SICOI
Fonte: Comau do Brasil
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3.5 Gestão de Projetos

Atualmente, estou engajado em um grande projeto na Unidade Operativa de Pintura
da Fiat Automóveis, em que o projeto tem como objetivo, aumentar a confiabilidade
dos equipamentos utilizados para transporte de carrocerias no circuito da produção.
Neste projeto, minha função é realizar o planejamento das atividades que serão
realizadas pelos profissionais da manutenção nos finais de semana.
O projeto está sendo conduzido nos moldes do PMI, em que na estrutura
organizacional da Comau, existe o PM Academy, que coordena a metodologia,
desenvolve os Templates, além de apoio aos projetos quando necessário.

O escopo do projeto consiste na troca de:
- 50 Rodas Dentadas

- 20 Desvios

- 744 metros de trilhos Power Free (P+F)

- 34 Curvas Verticais Power Free (P+F)

- 14 Curvas Horizontais Power Free (P+F)

- 30 Stop Travas

- 3700 metros de corrente

- 50 Rodas Lisas

- 50 Lubrificadores

- 200 Travas anti-retorno

O gerenciamento do cronograma está sendo realizado pelo MsProject, em que o
mesmo enontra-se com 4400 linhas, conforme exemplo figura 19.
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Figura 19: Cronograma do Projeto
Fonte: Projeto de Aumento de Confiabilidade 0415

A nível gerencial existem gráficos de controle que são apresentados conforme figura
20, e os mesmos encontram-se fixados em uma sala de reuniões de forma a vista.
Cada item do escopo possui um gráfico de análise




Figura 20: Gráfico de Controle – Rodas Lisas
Fonte: Projeto de Aumento de Confiabilidade 0415
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Abaixo exemplos de equipamentos que foram substituídos no processo:




Figura 21:Stop Trava
Fonte: Arquivo Pessoal




Figura 22: Curas Verticais e Trechos Retos (P+F)
Fonte: Arquivo Pessoal
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Figura 23: Corrente
Fonte: Arquivo Pessoal




Figura 24: Roda Dentada
Fonte: Arquivo Pessoal
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Figura 25: Desvio
Fonte: Arquivo Pessoal




Figura 26: Roda Lisa
Fonte: Arquivo Pessoal
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 4    DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES EXERCIDAS

Como técnico de planejamento, tenho sob minha responsabilidade oficinas que
necessitam adquirir ferramentas e conhecimento para a melhoria continua dos
processos atuais.




Para o desenvolvimento da minha atividade é necessário um amplo conhecimento
de ferramentas de gestão de processos e pessoas, ferramentas da qualidade,
gerenciamento de processos, gestão da manutenção, teorias gerais como por
exemplo a das restrições, conhecimento de programação de computadores,
experiências em processos contínuos e discretos de produção bem como os
processos que as compreendem (Usinagem, caldeiraria, etc) entre outras expertises.




- Desenvolvimento de ferramentas que auxiliem as oficinas e que possam controlar

as necessidades por ela levantada;


- Auxilio total ao gerente da Manufacturing na melhoria da produtividade;


- Especificação técnica de novas máquinas;


- Desenvolvimento completo de estudos de engenharia visando o melhor custo

benefício da solução que será proposta;


- Treinamento de funcionário em ferramentas da qualidade;


- Execução de projetos Green Belt nos processos sejam eles administrativos ou

produtivos;
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 5   Anexos




Comau Notícias Março 2009
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Comau notícias Junho 2010
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         Recebimento do Certificado de Green Belt




Análise de Experimentos (DOE) no treinamento de Green Belt
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 6 Conclusão


Com a realização do estágio, foi possível ampliar os conhecimentos adquiridos em
matérias como Qualidade, Gestão de Projetos, Custos da Produção, Psicologia,
Teoria Geral da Administração dentre muitas outras que foram lesionadas nos
quatro anos de curso.




Dessa forma o estágio me proporcionou vislumbrar a dimensão da atuação do
Engenheiro de Produção, pois é um profissional extremamente dinâmico, que deve
possuir uma visão abrangente e sistêmica dos processos das organizações, tanto no
âmbito produtivo como no administrativo, buscando agregar valor, e melhorar
continuamente pois essa é a óptica das organizações para o futuro.




O mercado esta cedendo por profissionais que possuem este perfil e nós temos
condições técnicas para assumir estes cargos.
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 7 Bibliografia

MANUAL DE ESTAGIÁRIO – Curso de Engenharia de Produção da Faculdade
Pitágoras. Belo Horizonte, 2010.


COMAU NOTÍCIAS – Meses de Março 2009 e Junho 2010



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  • 1. FACULDADE PITÁGORAS I CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Comau do Brasil
  • 2. FACULDADE PITÁGORAS II CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ALUNO: Rodrigo Michel Coutinho Roque MATRÍCULA: 01019858 TURMA: E8N1 Belo Horizonte, Setembro de 2010 SUMÁRIO FOLHA DE ASSINATURAS............................................................................................................................... V 1 OBJETIVO.................................................................................................................................................... 1 2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA EM ESTUDO.................................................................................................. 2 2.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL............................................................................................................................ 5 2.1.1 SERVICE...................................................................................................................................................5 Unidade de Negócios especializada na gestão de ativos industriais em que Através do Global Service, fornece aos clientes serviços que integram atividades como Planejamento, Engenharia e serviços de manutenção, análise de confiabilidade e estudos para melhoria da eficiência global de equipamentos. ....5 2.1.2 SYSTEM...................................................................................................................................................5 Unidade de Negócios especializada em sistema de automação industrial, em que desenvolver linhas de produção robotizadas, engenharia automotiva e desenvolvimento de projetos e fornecimento de máquinas para sistemas de usinagem e montagem mecânica de motores e transmissões. ........................5 2.1.3 MANUFACTURING..................................................................................................................................6 Criada recentemente, a Unidade de Negócios Manufacturing é especializada em construção, montagem e instalação de linhas produtivas voltadas ao ramo automobilístico. ...........................................................6 2.2 CÉLULA DE ENGENHARIA.................................................................................................................................... 7 3 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE PRODUÇÃO ................................................................................................. 9 PARA QUE OS PROCESSOS DA COMAU, MAIS ESPECIFICAMENTE DA MANUFACTURING QUE É O ALVO DO TRABALHO, POSSAM SE DESENVOLVER DE FORMA A EVITAR PERDAS, DEFEITOS, RETRABALHOS, REFUGOS, SUPER PROCESSAMENTO, FILAS E OUTROS TANTOS QUE IMPACTAM DIRETAMENTE NA PRODUTIVIDADE E NA MARGEM FINANCEIRA DA EMPRESA, A CÉLULA DE ENGENHARIA DESENVOLVE DIVERSOS TRABALHOS
  • 3. FACULDADE PITÁGORAS III CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM O INTUITO DE MINIMIZAR OU ELIMINAR DO DIA-A-DIA ESSES AGENTES NÃO DESEJÁVEIS QUE ATUAM NOS PROCESSOS. ....................................................................................................................................... 9 3.1 ESTUDOS DE ENGENHARIA.................................................................................................................................. 9 3.1.1 Usinagem de Kevlar................................................................................................................................9 3.1.2 Cabeçotes Multiplicadores...................................................................................................................11 3.1.3 Machos Máquina..................................................................................................................................12 3.2 NOVAS MÁQUINAS......................................................................................................................................... 15 ......................................................................................................................................................................15 3.3 PRODUTIVIDADE............................................................................................................................................. 16 3.3.1 Treinamento de White Belts.................................................................................................................19 3.4 GERENCIAMENTO DA ROTINA – SICOI............................................................................................................... 20 COMO O GERENTE DO CONTRATO FICA FISICAMENTE AFASTADO DAS OFICINAS, E PARA QUE O MESMO NÃO TENHA CIÊNCIA DOS DADOS APENAS NO FINAL DE CADA MÊS NA REUNIÃO MENSAL, DESENVOLVI UM ARQUIVO QUE ESTÁ LINCADO À CADA PLANILHA DE DADOS DE CADA OFICINA. DESSA FORMA O MESMO TEM CONDIÇÕES DE ANALISAR OS DADOS E OS GRÁFICOS DAS OFICINAS DIA-A-DIA E SEM SAIR DA SALA,DO PRÓPRIO COMPUTADOR O ACESSO É REALIZADO. COM ISSO É POSSÍVEL ANALISAR QUEM SÃO AS PESSOAS QUE REALMENTE ESTÃO PREENCHENDO OS DADOS DA FORMA CORRETA E SE ESTÃO LEVANDO A SÉRIO OS CONTROLES. ......................................................................................................................................................................... 23 ........................................................................................................................................................................ 23 3.5 GESTÃO DE PROJETOS..................................................................................................................................... 24 4 DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES EXERCIDAS................................................................................................. 29 5 ANEXOS................................................................................................................................................... 30 6 CONCLUSÃO.............................................................................................................................................. 33 7 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................... 34 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: FÁBRICA DA FIAT AUTOMÓVEIS..................................................................................................... 3 FIGURA 2: ÁREAS DE ATUAÇÃO COMAU MERCOSUL......................................................................................4 FIGURA 3: FAMÍLIA DE ROBÔS SMART COMAU.............................................................................................. 5 FIGURA 4: ORGANOGRAMA MANUFACTURING.............................................................................................. 7 FIGURA 5: BLINDADO BRASILEIRO................................................................................................................ 10 FIGURA 6: INSERTO APKT DE PCD................................................................................................................. 11 FIGURA 7: EXEMPLO DE UMA FRESA WALTER COM NOVE FACAS DE CORTE..................................................11 FIGURA 8: CABEÇOTE MULTIPLICADOR......................................................................................................... 12 FIGURA 9: JOGO DE MACHO MANUAL E DESANDADOR................................................................................14 FIGURA 10: MACHO MÁQUINA CANAL HELICOIDAL SEM COBERTURA DIN 371.............................................14 FIGURA 11: MÁQUINA DE CORTE A LASER PRIMA MODELO PLATINO 1530...................................................15 FIGURA 12: PIRÂMIDE DA HIERARQUIA DOS BELTS NA COMAU ...................................................................17 FIGURA 13: ENTREGA DO CERTIFICADO DE GREEN BELT................................................................................18 FIGURA 14: TREINAMENTO DE WHITE BELTS................................................................................................ 19
  • 4. FACULDADE PITÁGORAS IV CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FIGURA 15: PLANILHA DE DADOS SICOI EQUIPE 1908...................................................................................21 FIGURA 16: GRÁFICOS SICOI EQUIPE 1908.................................................................................................... 21 FIGURA 17: GRÁFICOS DE GESTÃO A VISTA EQUIPE 1908..............................................................................22 FIGURA 18: GERENCIADOR DO SICOI............................................................................................................ 23 FIGURA 19: CRONOGRAMA DO PROJETO..................................................................................................... 25 FIGURA 20: GRÁFICO DE CONTROLE – RODAS LISAS......................................................................................25 FIGURA 21:STOP TRAVA............................................................................................................................... 26 FIGURA 22: CURAS VERTICAIS E TRECHOS RETOS (P+F).................................................................................26 FIGURA 23: CORRENTE ................................................................................................................................ 27 FIGURA 24: RODA DENTADA........................................................................................................................ 27 FIGURA 25: DESVIO .................................................................................................................................. 28 FIGURA 26: RODA LISA................................................................................................................................. 28
  • 5. FACULDADE PITÁGORAS V CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FOLHA DE ASSINATURAS ALUNO: Rodrigo Michel Coutinho Roque CURSO: Engenharia de Produção EMPRESA: Comau do Brasil SETOR: Célula de Engenharia – Manufacturing SUPERVISOR DO ESTÁGIO: Rogério Ferreira Rezende (CCE – Coordenador de Célula de Engenharia) PROFESSOR ORIENTADOR: ___________________________ Rodrigo M. Coutinho Roque Estagiário
  • 6. FACULDADE PITÁGORAS VI CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO __________________________ Professor orientador ___________________________ Rogério F. Rezende Supervisor do Estágio
  • 7. FACULDADE PITÁGORAS 1 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo demonstrar a aplicação dos conhecimentos adquiridos através do Curso de Engenharia de Produção, e realizar o link entre o conhecimento teórico e a prática. A comunhão desses elementos possibilita a formação de um profissional capacitado para o mercado.
  • 8. FACULDADE PITÁGORAS 2 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 Apresentação da empresa em estudo A Comau tem origem em 1973 com o COnsorzio MAcchine Utensili o que significa, Consórcio de Máquinas Ferramentas e pela qual foi batizada com as respectivas iniciais, foi estabelecido em Turin, na Itália, para reunir todas as atividades comerciais dos fabricantes envolvidos no fornecimento de equipamentos tecnológicos da fábrica Togliattigrad VAZ, na Rússia. Atualmente, a Comau pertence ao Grupo Fiat onde a mesma realiza atividades de gestão de ativos, utilidades e Meio Ambiente, automação de sistemas produtivos além de construção de dispositivos de produção voltados à indústria automobilística.
  • 9. FACULDADE PITÁGORAS 3 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 1: Fábrica da Fiat Automóveis Fonte: Fiat Automóveis Situada em 17 países, a Comau possui cerca de 12 mil funcionários ao redor do mundo, sendo que mais de 6 mil deles encontram-se entre Brasil e Argentina. Ao longo dos anos, a empresa consolidou sua presença e tornou-se referência no mercado Latino Americano devido à conduta e postura perante os clientes, levando além da gestão de ativos, valor agregado aos processos dos mesmos. Diferente do que muitos pensam, a Comau não realiza trabalhos apenas para o setor automobilístico. A divisão Service, encontra-se em mercados de siderurgia, petroquímico, mineração e outros conforme Figura 2.
  • 10. FACULDADE PITÁGORAS 4 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 2: Áreas de Atuação Comau Mercosul Fonte: Apresentação de Boas Vindas Comau
  • 11. FACULDADE PITÁGORAS 5 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2.1 Estrutura Organizacional A Comau Mercosul possui três divisões de negócio: 2.1.1 SERVICE Unidade de Negócios especializada na gestão de ativos industriais em que Através do Global Service, fornece aos clientes serviços que integram atividades como Planejamento, Engenharia e serviços de manutenção, análise de confiabilidade e estudos para melhoria da eficiência global de equipamentos. 2.1.2 SYSTEM Unidade de Negócios especializada em sistema de automação industrial, em que desenvolver linhas de produção robotizadas, engenharia automotiva e desenvolvimento de projetos e fornecimento de máquinas para sistemas de usinagem e montagem mecânica de motores e transmissões. Figura 3: Família de Robôs Smart Comau Fonte: Comau do Brasil
  • 12. FACULDADE PITÁGORAS 6 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2.1.3 MANUFACTURING Criada recentemente, a Unidade de Negócios Manufacturing é especializada em construção, montagem e instalação de linhas produtivas voltadas ao ramo automobilístico.
  • 13. FACULDADE PITÁGORAS 7 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2.2 Célula de Engenharia Para o melhor desenvolvimento dos negócios da Comau, foram criadas as Células de Engenharia, que são setores formados por profissionais com a capacidade de desenvolver novos processos, monitorar indicadores gerenciais de contratos, conduzir melhorias de processos através de ferramentas da qualidade, mapear as perdas existentes nos contratos entre outras atividades. No caso da Célula de Engenharia da Manufacturing, outras atividades são inclusas devido às características diferenciadas de produção. Neste caso, esta célula é responsável por detalhar características técnicas de novas máquinas que serão adquiridas para o setor produtivo, desenvolvimento de novas ferramentas de corte e monitoramento de vida útil nas oficinas de Usinagem, estudos de melhoria do fluxo produtivo auxiliando o PCP (Planejamento e Controle da Produção) além de diversos estudos de Engenharia focados na melhoria de Produtividade da Manufacturing. Manufact ur ing Usinagem Caldeir aria Mont agem I nst alação Célula de Engenhar ia PCP Manut enção Figura 4: Organograma Manufacturing Fonte: Comau do Brasil
  • 14. FACULDADE PITÁGORAS 8 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO A Célula de Engenharia é um suporte técnico aos problemas do dia-a-dia de todos os setores da unidade de negócios Manufacturing.
  • 15. FACULDADE PITÁGORAS 9 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 Principais Ferramentas de Produção Para que os processos da Comau, mais especificamente da Manufacturing que é o alvo do trabalho, possam se desenvolver de forma a evitar perdas, defeitos, retrabalhos, refugos, super processamento, filas e outros tantos que impactam diretamente na produtividade e na margem financeira da empresa, a Célula de Engenharia desenvolve diversos trabalhos com o intuito de minimizar ou eliminar do dia-a-dia esses agentes não desejáveis que atuam nos processos. 3.1 Estudos de Engenharia Como existem processos diversos na Manufacturing, como usinagem, caldeiraria, montagens e instalações, muitos estudos de engenharia são necessários para execução dos trabalhos. O foco desses estudos é desenvolver soluções que atendam tecnicamente, com o menor custo benefício possíveis além de buscar a melhoria de produtividade dos trabalhos. Normalmente neste tipo de trabalho, as oficinas de deparam com o problema, contratam a Célula de Engenharia para dar início aos estudos. Outra forma muito freqüente de solicitação é a oriunda do setor de Orçamentos, onde os Orçamentistas se deparam com certar situações que necessitam de novas soluções no mercado. Uma vez o estudo realizado os mesmo tomarão as decisões pertinentes ao orçamento que estiverem realizando. Em seguida três exemplos de estudos realizados no último ano. Ao todo foram realizados mais de 20 estudos como os exemplos abaixo. 3.1.1 Usinagem de Kevlar Um dos estudos que demandou um tempo maior de pesquisa foi a necessidade de usinar um material chamado Kevlar. Este estudo foi solicitado pelo setor de Orçamentos em que nós usinaríamos placas deste material para a forração interna
  • 16. FACULDADE PITÁGORAS 10 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO de tanques de guerra desenvolvidos pela Comau System em parceria com o Exército Brasileiro e a Iveco Latin América. Figura 5: Blindado Brasileiro Fonte: Comau do Brasil De patente da DuPont, este material é uma fibra sintética de aramida muito resistente e leve. O kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, automóveis e coletes à prova de bala, além da utilização na fabricação de alguns modelos de raquetes de tênis. O grande desafio seria usinar este material, pois o mesmo é de uma abrasividade elevada, resistência, problema com infiltração de óleos solúveis, possui uma fumaça que é cancerígena e o possuir custo ser elevadíssimo. Outro fator que foi dificultador foi a pouca bibliografia sobre o material e não poder realizar testes de usinagem pois a venda do material é controlada. Com isso partimos para estudos mais profundos de ferramentas e conversa com representantes de outros países que possuíam know-how com o mesmo. Após muitos estudos a solução adotada foi a utilização de insertos de Diamante Policristalino conhecido no mercado como PCD, em que este material seria o diamante sintético. Ideal para não ferrosos, estas ferramentas possuem uma capacidade muito elevada de resistência ao calor elevando a produtividade e sendo uma solução viável para o problema em que encontrávamos apesar do custo elevado.
  • 17. FACULDADE PITÁGORAS 11 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 6: Inserto APKT de PCD Fonte: Catálogo Iscar do Brasil 3.1.2 Cabeçotes Multiplicadores Com o avanço da tecnologia em ferramentas de corte utilizadas em usinagens, muitas vezes as máquinas tornam-se ultrapassadas e a aquisição de uma nova não seja viável. Uma das alternativas para não deixar de usufruir das ferramentas, principalmente das de alto avanço muito utilizadas em produções de larga escala, existem no mercado cabeçotes multiplicadores que possibilitam elevar a rotação da ferramenta sem modificar as características estruturais da fresadora CNC (Comando Numérico Computadorizado). Mas qual o motivo de se elevar a rotação de máquinas? Para elevar a produtividade de uma fresadora CNC, uma das formas é a utilização de parâmetros de corte mais agressivos, mais especificamente o avanço de corte. Para o cálculo do avanço, utiliza-se a fórmula f = fz x z x n em que fz é o avanço da ferramenta por faca, dado este fornecido pelo catálogo do fornecedor, z o número de faca que a fresa possui e n a rotação da máquina. Figura 7: Exemplo de uma fresa Walter com nove facas de corte
  • 18. FACULDADE PITÁGORAS 12 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Fonte: Walter Tools Porém para se calcular o avanço é necessário calcular antes a rotação da ferramenta e para o calculo de n utiliza-se a fórmula n = vc x 1000 dxπ em que vc é a velocidade de corte que é dada pelo catálogo dos fornecedores e d o diâmetro da ferramenta. Com isso uma ferramenta que possui valores mais elevados de vc necessitam de rotações mais elevadas. Se a máquina não possui capacidade técnica para trabalhar nas condições necessárias utilizamos o cabeçote multiplicador que fará a multiplicação em até 10 vezes da rotação da ferramenta possibilitando a utilização da mesma. No caso do estudo dos cabeçotes multiplicadores, o item não foi adquirido, pois a utilização seria baixa devido a característica de o nosso processo ser discreto. Figura 8: Cabeçote Multiplicador Fonte: Madaula 3.1.3 Machos Máquina Outro exemplo de trabalho realizado na oficina de usinagem é a mudança do conceito da utilização de machos manuais para machos máquina.
  • 19. FACULDADE PITÁGORAS 13 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO O macho é uma ferramenta utilizada para abrir roscas em peças já furadas. Seu material é comporto de aço rápido chamado HSS (High Speed Steel) e sua aplicação é a mais variada possível. A oficina possuía uma visão muito antiga com relação a utilização dos machos, com isso o impacto na produtividade e no prazo de entrega ao cliente final das peças era elevado. Uma medição utilizando a ferramenta de cronoanalise foi realizada em alguns trabalhos que demandavam este tipo de serviço e um volume maior de forma que fosse possível medir as duas condições.
  • 20. FACULDADE PITÁGORAS 14 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO A primeira condição, antes, era com a utilização dos machos manuais. Para utilização dessa ferramenta eram necessários a mão de obra do operador, um desandador (instrumento utilizado para fixar o macho), um jogo de machos manuais e óleo de corte. O porém é a não utilização apenas de um macho, e sim um jogo que ao todo é composto por três peças, que são passados um de cada vez; Figura 9: Jogo de Macho Manual e Desandador Fonte: Site da OSG Já a situação proposta consiste na utilização de um macho que é fixado no mandril da fresa e utiliza um ciclo de rosqueamento pré programado, além de garantimos que a rosca sairá com o mesmo centro do furo Figura 10: Macho Máquina Canal Helicoidal sem Cobertura DIN 371 Fonte: Site da OSG Com a solução descrita acima, a produtividade do processo de rosqueamento eleva cerca de 47% e o custo de aquisição do macho máquina é 20% menor que o jogo de machos manuais. Com este exemplo encerro os exemplos de Estudos de Engenharia realizados na Célula de Engenharia da Manufacturing. O foco dos estudos é maior na Usinagem devido a utilização de máquinas no processo e pelo fato da Usinagem ser um gargalo no processo atualmente.
  • 21. FACULDADE PITÁGORAS 15 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3.2 Novas Máquinas Como havia dito anteriormente no item 2.1.2, a Manufacturing foi concebida a pouco tempo, sendo uma nova estratégia de negócios da Comau do Brasil voltada para o Mercosul e para outros países do mundo. As máquinas existentes na planta atual não seriam capazes de realizar a produção almejada pela diretoria, com isso, uma solicitação de levantamento técnico para aquisição de novas máquinas foi realizado para Célula de Engenharia, contendo características dimensionais, modelo, capacidade produtiva, acessórios, custos e valor hora para venda ao mercado externo. Esses documentos seriam necessários para aprovação das iniciativas de investimento por parte da alta diretoria. As máquinas que foram solicitadas foram: - Máquina de corte a laser - Dobradeira CN - Guilhotina CN - Máquina de corte a plasma Figura 11: Máquina de Corte a Laser Prima modelo Platino 1530 Fonte: Site Prima Itália Além do desenvolvimento das características técnicas, a Célula de Engenharia ficou incumbida de promover o aceite técnico das máquinas com os fornecedores. Para o aceite da máquina a Laser, por exemplo, muitas horas de treinamento com técnicos da Itália forma necessários, fornecedores de insumos que são necessários para o correto funcionamento da máquina foram desenvolvidos, criação de planos de limpeza e inspeção além de diversas outras atividades que compreenderam este projeto.
  • 22. FACULDADE PITÁGORAS 16 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3.3 Produtividade Uma das atividades que mais me agregaram valor a minha vida profissional e também pessoal foi ter sido parte integrante da metodologia Seis Sigma que esta sendo implantada na Comau do Brasil. O Seis Sigma é uma ferramenta que foi desenvolvida pela Motorola, na década de 80, com o objetivo de reduzir a taxa de falhas em seus produtos eletrônicos manufaturados. O programa foi elaborado com o desafio do "desempenho livre de defeitos", e tinha como principais objetivos o aprimoramento da confiabilidade do produto final e a redução de sucata. Com este indicador, a Motorola passa a medir os defeitos em todas as etapas de produção de forma consistente. Ela deu início na Comau do Brasil com o Master Black Belt Fabio Paiva que com poucos belts começou a plantar a semente do Seis Sigma aos poucos na organização. Um após com a contratação do segundo Master Black Belt que possui experiência mundial em empresas como Ge, Motorola e instituições como MIT (Massachusetts Institute of Technology), chamado Eduardo Marcondes, uma revolução ocorreu na organização com o treinamento de diversos Green Belts, popularização da metodologia entre as áreas incluindo o cliente Fiat,mudança do comportamento e visão das pessoas para os processos, a visibilidade da diretoria para o programa e para os belts que se destacavam. Como a Célula de Engenharia desenvolvia trabalhos voltados para melhorias de processos, logo veio o convite para participar do treinamento de Yellow Belt e logo em seguida o da primeira turma de Greens Belts. A metodologia na Comau é dividida em cinco etapas de evolução possível de um belt, que são os White Belts, Yellow Belts, Green Belts, Black Belts e por fim Master Black Belts. Cada um possui as suas responsabilidades e conhecimentos dentro da metodologia.
  • 23. FACULDADE PITÁGORAS 17 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO White Belts – São responsáveis por manter os principais indicadores dos processos atualizados e devem utilizar uma das ferramentas da qualidade no dia-a-dia de forma sustentável. Yellow Belts – São responsáveis por projetos de redução de perdas (lean), utilizando ferramentas que proporcionam a melhoria de processos através da redução das perdas como deslocamentos, atividades que não agregam valor, superprocessamento, retrabalhos, etc. O treinamento possui uma carga horária de 84 horas e o belt necessita realizar um trabalho que retorne a empresa um ganho anual de no mínimo R$50.000,00 Green Belts – São responsáveis por desenvolver projetos que reduzam defeitos, sejam eles em processos administrativos ou produtivos. O Green Belts são os primeiros instrutores, sendo capacitados a treinar e certificar White Belts na organização. Para se tornar um Green Belt é necessário um treinamento de 120 horas e realizar um projeto que retorne no mínimo R$75.000,00 ano a organização. Black Belts – São especialistas na metodologia e devem ficar focados na melhoria dos processos em uma organização. Os mesmos estão capacitados a treinar Green Belts. Não ocorreram treinamentos de Black Belts na Comau até então. Master Black Belts – Possuem o maior posto da metodologia conhecendo profundamente as ferramentas utilizadas no método e podem treinar Black Belts. Em muitos locais um título de Master é considerado como uma pós graduação. Para ser um belt certificado, não basta realizar o treinamento, é necessário desenvolver os projetos e confirmar os ganhos anuais esperados. Figura 12: Pirâmide da Hierarquia dos Belts na Comau Fonte: Arquivo Pessoal
  • 24. FACULDADE PITÁGORAS 18 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Como Green Belt realizei dois projetos e devido ao destaque perante aos demais, fui convidado pelo Master Black Belt Eduardo a auxiliar outros belts, tanto em dúvidas teóricas da metodologia, quanto na parte prática de desenvolvimento de projetos. Ao todo foram mais de 10 projetos de alta complexidade que foram auxiliados em diversas áreas da Comau. Na foto abaixo em que ocorreu na sala da diretoria da Comau a entrega da minha certificação e da camisa de Green Belt. Na mesma estão, da esquerda para direita, o Master Black Belt Eduardo Marcondes, Poliana responsável pela parte de Treinamentos da Comau, Fábio Paiva Master Black Belt, eu Rodrigo Roque que recebi a camisa e o certificado, o RCN da Manufacturing Geraldo Wagner, que devido aos resultados também foi homenageado, o Sr. Paulus Guimarães responsável pela Divisão de Gestão do Conhecimento Comau Mundo e por fim a Srta. Verônica Salas responsável pelo Treinamento do Comau. Figura 13: Entrega do Certificado de Green Belt Fonte: Arquivo Pessoal Ao todo, são em torno de oito Green Belts certificados, e ser deles em uma organização como a Comau é uma grande responsabilidade e é algo que tenho orgulho.
  • 25. FACULDADE PITÁGORAS 19 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3.3.1 Treinamento de White Belts Dentro da Manufacturing, para que eu pudesse ter campo e terreno para executar os projetos de melhoria, diversos White Belts foram treinados e certificados sob minha coordenação e passaram a enxergar metodologia e serem facilitadores dos projetos. Ao todo foram formados 25 novos belts. Devido ao elevado número de pessoas formadas, fomos elogiados por sermos no Brasil o contrato que mais treinou pessoas na metodologia. Como instrutor, o maior ganho, é quando ao final de cada treinamento, os novos belts chegam até você e manifestam uma motivação e um sentimento de mudança de comportamento perante aos processos atuais que nos faz acreditar a cada dia mais na metodologia. Alguns desses belts, voltaram a estudar depois do treinamento, buscando uma melhoria para si. Figura 14: Treinamento de White Belts Fonte: Arquivo Pessoal
  • 26. FACULDADE PITÁGORAS 20 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3.4 Gerenciamento da Rotina – SICOI Uma atividade realizada, que é tida como grandiosa no contrato, foi a modificação do conceito de controle dos processos dentro das oficinas. Anteriormente, os chefes de equipe realizavam os fechamentos dos resultados no final de cada mês, em que muitas vezes, essas informações eram incorretas ou inconsistentes devido ao tempo, de mês a mês, e a pulverização dos dados ao longo do período, onde muitos desses dados não possuíam um local determinado para ser alocado. Outro grande inconveniente do sistema antigo era tomar decisões tardias para os próximos meses, pois o mês analisado já havia passado, ou como dizem no ditado popular, o leite já havia derramado. Dessa forma, utilizando os conceitos de item de verificação e de controle do Professor Falconi, além de conceitos do gerenciamento da rotina, desenvolvi uma sistemática em que os dados eram lançados diariamente em uma planilha padrão para todas as oficinas e a mesma realizava todos os cálculos necessários e plotava os gráficos diariamente bem como o acumulado do mês. Com isso, as oficinas tomam as decisões no dia após a alguma ocorrência, além da possibilidade de previsões através de curvas “s”. Outro ponto interessante da planilha, que ele demonstra dia-a-dia através da utilização de cores, as informações inseridas e que ficaram fora da meta estipulada para o dia. Com isso os gestores focalizam melhor os locais em que as ocorrências são maiores.
  • 27. FACULDADE PITÁGORAS 21 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 15: Planilha de Dados SICOI Equipe 1908 Fonte: SICOI 1908 Conforme mencionado anteriormente, os gráficos da figura 16, demonstram dia-a- dia as informações inseridas na planilha de dados, figura 15. Com os gráficos, as oficinas enxergam tendências, resultados diários, estabilidades estatísticas além dos gráficos de faturamento, que demonstram a posição da oficina no dia, e quanto ela está dentro ou fora da meta. Dessa forma, os gestores das oficinas enxergam o problema antes do fechamento do mês, diferentemente da situação anterior. Figura 16: Gráficos SICOI Equipe 1908 Fonte: SICOI 1908
  • 28. FACULDADE PITÁGORAS 22 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Outro ganho significativo para o processo, com a adoção desse novo sistema, foi a reunião mensal de resultados que ocorre entre todos as áreas da Manufacturing. Nela cada responsável apresenta os resultados das dimensões do gerenciamento da rotina da respectiva área, e demonstra as ações que foram tomadas. Durante as reuniões era observado que os dados eram discutíveis e muitos feitos apenas para reunião, fazendo com que a mesma não agregasse valor. Para que este problema fosse sanado, desenvolvi uma apresentação padrão no PowerPoint e todos os gráficos eram lincados a ela, oficina por oficina. Essa apresentação fica disponível na rede e no momento que o gestor for solicitado a apresentar os dados aos demais, basta abrir o arquivo e pedir para atualizar os dados. Com isso a apresentação é feita no momento e com os dados que foram inseridos dia-a-dia na planilha de dados. Dessa forma, fica notório os gestores que estão controlando efetivamente os processos e bem como os que não. Além de não ser possível inserir um dado construído de última hora apenas para a apresentação, pois todos eles estavam lincados entre si. Figura 17: Gráficos de Gestão a Vista Equipe 1908 Fonte: Equipe 1908 Os indicadores seguem o padrão das dimensões sugeridas no gerenciamento da rotina através das diretrizes do professor Falconi.
  • 29. FACULDADE PITÁGORAS 23 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Como o gerente do contrato fica fisicamente afastado das oficinas, e para que o mesmo não tenha ciência dos dados apenas no final de cada mês na reunião mensal, desenvolvi um arquivo que está lincado à cada planilha de dados de cada oficina. Dessa forma o mesmo tem condições de analisar os dados e os gráficos das oficinas dia-a-dia e sem sair da sala,do próprio computador o acesso é realizado. Com isso é possível analisar quem são as pessoas que realmente estão preenchendo os dados da forma correta e se estão levando a sério os controles. Figura 18: Gerenciador do SICOI Fonte: Comau do Brasil
  • 30. FACULDADE PITÁGORAS 24 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3.5 Gestão de Projetos Atualmente, estou engajado em um grande projeto na Unidade Operativa de Pintura da Fiat Automóveis, em que o projeto tem como objetivo, aumentar a confiabilidade dos equipamentos utilizados para transporte de carrocerias no circuito da produção. Neste projeto, minha função é realizar o planejamento das atividades que serão realizadas pelos profissionais da manutenção nos finais de semana. O projeto está sendo conduzido nos moldes do PMI, em que na estrutura organizacional da Comau, existe o PM Academy, que coordena a metodologia, desenvolve os Templates, além de apoio aos projetos quando necessário. O escopo do projeto consiste na troca de: - 50 Rodas Dentadas - 20 Desvios - 744 metros de trilhos Power Free (P+F) - 34 Curvas Verticais Power Free (P+F) - 14 Curvas Horizontais Power Free (P+F) - 30 Stop Travas - 3700 metros de corrente - 50 Rodas Lisas - 50 Lubrificadores - 200 Travas anti-retorno O gerenciamento do cronograma está sendo realizado pelo MsProject, em que o mesmo enontra-se com 4400 linhas, conforme exemplo figura 19.
  • 31. FACULDADE PITÁGORAS 25 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 19: Cronograma do Projeto Fonte: Projeto de Aumento de Confiabilidade 0415 A nível gerencial existem gráficos de controle que são apresentados conforme figura 20, e os mesmos encontram-se fixados em uma sala de reuniões de forma a vista. Cada item do escopo possui um gráfico de análise Figura 20: Gráfico de Controle – Rodas Lisas Fonte: Projeto de Aumento de Confiabilidade 0415
  • 32. FACULDADE PITÁGORAS 26 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Abaixo exemplos de equipamentos que foram substituídos no processo: Figura 21:Stop Trava Fonte: Arquivo Pessoal Figura 22: Curas Verticais e Trechos Retos (P+F) Fonte: Arquivo Pessoal
  • 33. FACULDADE PITÁGORAS 27 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 23: Corrente Fonte: Arquivo Pessoal Figura 24: Roda Dentada Fonte: Arquivo Pessoal
  • 34. FACULDADE PITÁGORAS 28 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Figura 25: Desvio Fonte: Arquivo Pessoal Figura 26: Roda Lisa Fonte: Arquivo Pessoal
  • 35. FACULDADE PITÁGORAS 29 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4 DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES EXERCIDAS Como técnico de planejamento, tenho sob minha responsabilidade oficinas que necessitam adquirir ferramentas e conhecimento para a melhoria continua dos processos atuais. Para o desenvolvimento da minha atividade é necessário um amplo conhecimento de ferramentas de gestão de processos e pessoas, ferramentas da qualidade, gerenciamento de processos, gestão da manutenção, teorias gerais como por exemplo a das restrições, conhecimento de programação de computadores, experiências em processos contínuos e discretos de produção bem como os processos que as compreendem (Usinagem, caldeiraria, etc) entre outras expertises. - Desenvolvimento de ferramentas que auxiliem as oficinas e que possam controlar as necessidades por ela levantada; - Auxilio total ao gerente da Manufacturing na melhoria da produtividade; - Especificação técnica de novas máquinas; - Desenvolvimento completo de estudos de engenharia visando o melhor custo benefício da solução que será proposta; - Treinamento de funcionário em ferramentas da qualidade; - Execução de projetos Green Belt nos processos sejam eles administrativos ou produtivos;
  • 36. FACULDADE PITÁGORAS 30 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5 Anexos Comau Notícias Março 2009
  • 37. FACULDADE PITÁGORAS 31 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Comau notícias Junho 2010
  • 38. FACULDADE PITÁGORAS 32 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Recebimento do Certificado de Green Belt Análise de Experimentos (DOE) no treinamento de Green Belt
  • 39. FACULDADE PITÁGORAS 33 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 6 Conclusão Com a realização do estágio, foi possível ampliar os conhecimentos adquiridos em matérias como Qualidade, Gestão de Projetos, Custos da Produção, Psicologia, Teoria Geral da Administração dentre muitas outras que foram lesionadas nos quatro anos de curso. Dessa forma o estágio me proporcionou vislumbrar a dimensão da atuação do Engenheiro de Produção, pois é um profissional extremamente dinâmico, que deve possuir uma visão abrangente e sistêmica dos processos das organizações, tanto no âmbito produtivo como no administrativo, buscando agregar valor, e melhorar continuamente pois essa é a óptica das organizações para o futuro. O mercado esta cedendo por profissionais que possuem este perfil e nós temos condições técnicas para assumir estes cargos.
  • 40. FACULDADE PITÁGORAS 34 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 7 Bibliografia MANUAL DE ESTAGIÁRIO – Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Pitágoras. Belo Horizonte, 2010. COMAU NOTÍCIAS – Meses de Março 2009 e Junho 2010 Arquivos pessoais e profissionais