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Boletim
W

       Estudos & Pesquisas

                  Expectativas do Mercado
N
        o cenário externo, agosto foi marcado pelo rebaixamento
        do governo norte-americano para honrar suas dívidas                                     Produção industrial acumulada 12 meses
        (para o nível “AA+”) e pela constatação de que a                                                               Indústria geral
recuperação dos países desenvolvidos vem perdendo fôlego.
                                                                                        6,0%
A economia brasileira também dá sinais de desaceleração. Nos




                                                                                                         4,5%
doze meses terminados em julho de 2011, o nível de atividade da




                                                                                                                             3,7%
indústria brasileira apresentou expansão de 2,9%, após registrar                        4,0%




                                                                                                                                                2,9%
4,5% a.a. em maio e 3,7% a.a. em junho.
Em agosto, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao                           2,0%
Consumidor Ampliado (IPCA) atingiu 7,23% no acumulado de 12                                            mai/11              jun/11              jul/11
                                                                                                     Fonte: IBGE
meses, superando a meta de inflação de 6,5% a.a.. Porém, em
função da perspectiva de desaceleração da economia mundial
e brasileira, o Comitê de Política Monetária (COPOM) reduziu a
taxa básica de juros (Selic) para 12,00%, na sua última reunião,
revertendo seqüência de cinco altas seguidas. No mercado de                                      IPCA acumulado X Taxa Juros (Selic)
câmbio, a atuação mais firme do governo no mercado futuro, e o
                                                                                                                 IPCA (% acum. 12 meses)
aumento das incertezas no cenário internacional têm estimulado
                                                                                                                 Taxa juros (Selic -% a.a.)
uma pequena desvalorização do real, situando-se, em meados
                                                                                       13,00
de setembro, em torno de R$ 1,80 por dólar.                                                                        12,25       12,50
                                                                                                                                                          7,80
                                                                                                     12,00                                   12,00
                                                                                       12,00
De acordo com o Boletim Focus, do BACEN, a mediana das                                                                                       7,23         7,30
expectativas de mercado com relação à variação do PIB, é de                            11,00
                                                                                                                                6,87
uma expansão de 3,51% em 2011. Ainda segundo o mesmo                                                               6,71                                   6,80
                                                                                       10,00         6,55
boletim, o IPCA deve ficar acima da meta de 4,5% até fins de                            9,00                                                              6,30
2013, devendo caminhar na direção da meta só a partir de 2014.                                       maio          junho        julho       agosto
A taxa básica de juros (Selic) apresenta tendência de queda                                                        Fonte: IBGE e Bacen
no longo prazo e a taxa de câmbio tende a apresentar ligeira
desvalorização nos próximos anos.
                                              Quadro 1 - Expectativas do mercado
                                  Unidade de Medida                      2011              2012                 2013                2014               2015
 PIB                                   % a.a. no ano                     3,51                  3,7               4,4                 4,5                4,5
 IPCA                                  % a.a. no ano                     6,52               5,52                4,80                4,50                4,50
 Taxa SELIC                           % a.a. em dez.                    11,00              10,75                11,00               10,00               9,75
 Taxa de Câmbio                      R$/US$ em dez.                      1,68               1,68                1,71                1,76                1,80
Fonte: Boletim Focus, Banco Central (consulta em 26 de setembro de 2011)


Esta publicação integra o rol de trabalhos elaborados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP) da Unidade de Gestão Estratégica (UGE) do Sebrae-NA e tem
por objetivo contribuir com o planejamento e ações estratégicas do Sistema Sebrae. Neste primeiro número, inicialmente, é apresentado o desempenho recente
da economia brasileira e as expectativas do mercado para os próximos anos. Na seqüência, é exposta uma análise do desempenho recente de setores onde é
forte a presença de Micro e Pequenas Empresas (indústrias da construção, têxtil e confecções, calçados, móveis, comércio e serviços). Em seguida, o artigo sobre
“O Plano Brasil Maior” faz uma análise do plano lançado pelo governo federal, em 2 de agosto, e que tem como objetivo promover a competitividade da indústria
brasileira. Finalmente, na última seção, são apresentadas as estatísticas mais recentes disponíveis sobre as MPE na economia brasileira.
Notícias Setoriais
CoNsTrUÇÃo

O
            PIB da construção no primeiro trimestre de 2011 registrou expansão de 5,96%, na comparação com igual período de
            2010. Já o emprego com carteira elevou-se em 10,5%, no mesmo período. Apesar da possibilidade de desaceleração
            da economia mundial e brasileira, a continuidade das obras do PAC, o programa “Minha Casa, Minha Vida” e a maior
disponibilização de recursos para financiamentos imobiliários podem compensar internamente eventual queda do ritmo de expansão
da economia.                                                                                                     Fonte: Sinduscon-SP



                                                                                                               TÊxTiL e CoNFeCÇÕes

                                                          N
           Balança comercial Têxtil e Confecções
                                                                    No 1º semestre de 2011, a balança comercial do complexo Têxtil e Confecções
                         jan-jul/2010                               registrou déficit de US$ 2.522 milhões. A produção física da indústria Têxtil
                         jan-jul/2011
    3500
                                                3.324
                                                                    registrou queda de 12,55%, já a de Vestuário e Acessórios computou retração
                                                          menor, de 0,87%, comparando-se o 1º sem. De 2011 com igual período de 2010.
    3000

    2500
                                        2.289

                                                          Entretanto, espera-se que as recentes medidas anunciadas pelo governo (Plano Brasil
    2000

    1500

    1000

     500
                  875 802
                                                          Maior) possam garantir maior competitividade à indústria nacional, potencializando as
       0
                 Exportações
                (US$ milhões)
                                         Importações
                                        (US$ milhões)
                                                          vendas internas e externas.
                         Fonte: SECEX-MDIC
                                                                                                                                        Fontes: ABIT, Sinditêxti e SECEX-MDIC.




CaLÇaDos

N
          No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a balança comercial
          do setor apresentou superávit de US$ 538 milhões, apesar da queda de                                             Destino das exportações - jan. a jul 2011


          13,7% registrada nas exportações e aumento de 43% nas importações,                                                                            Estados Unidos
                                                                                                                                                             19%
                                                                                                                                                                                    a
                                                                                                                                                                           Argentin
em relação ao mesmo período de 2010. O setor de Calçados também foi um dos                                                         Outros
                                                                                                                                    44%
                                                                                                                                                                              13%
                                                                                                                                                                           Reino Unido
beneficiados pelo Plano Brasil Maior. Espera-se com isso redução das importações,                                                                                              8%

                                                                                                                                                                          Itália
com as empresas nacionais voltando a ocupar maiores fatias do mercado interno.                                                                               França
                                                                                                                                                               5%
                                                                                                                                                                            7%


Já as perspectivas para as exportações não são tão favoráveis por estarem                                                    Alemanha
                                                                                                                                2%
                                                                                                                                              Espanha
                                                                                                                                                2%                 Fonte: SECEX-MDIC

concentradas nos EUA e Europa.
                                                                             Fonte: Abicalçados e SECEX/MDIC



                                                                                                                                                                       móVeis

A
         s importações de móveis no primeiro semestre de 2011 cresceram 20,0%, frente ao mesmo período do ano
         passado, enquanto as exportações diminuíram 12,3%, no mesmo período comparativo. Não obstante o aumento da
         concorrência com os produtos importados, o mercado interno encontra-se aquecido, como reflexo do bom momento
da construção civil. As medidas do Plano Brasil Maior, divulgadas recentemente pelo governo, também deverão proporcionar
maior competitividade às empresas desse setor.
                                                                                                                                                                       Fonte: Sinduscon-SP



ComÉrCio e serViÇos

O
           comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou                                                       Comércio RMSP - Variação % do Faturamento
                                                                                                                                        (jan-jun/2011 sobre jan-jun/2010
           queda de 0,3% no faturamento acumulado no 1º semestre
                                                                                                                                        Automotivo              3,1%
           deste ano, em relação ao de igual período de 2010. A exceção                                                             Lojas Vestuário              3,1%

ficou para o Comércio Eletrônico (+15,7%), Lojas de Vestuário (+4,0%) e                                                                 Eletrônicos                                    15,7%

                                                                                                                                   -5,4%
Comércio Automotivo (+3,1%). As maiores retrações ocorreram nas vendas                                               Móveis e decorações
                                                                                                                              -9,4%
Material de Construção (-8,8%), Eletrodomésticos/Eletroeletrônicos (-9,4%)                                     Eletrodom./eletroelet.
                                                                                                                              -8,8%
e Móveis e Decorações (-5,4%).                                                                                   Material Construção
                                                                                                                                        -0,3% Geral

                                                                                                                 -20,0%   -15,0%   -10,0%   -5,0%     0,0%      5,0%    10,0%      15,0%   20,0%

                                                                          Fonte: Abicalçados e SECEX/MDIC                                                              Fonte: Fecomércio-SP
Artigo do mês:
                                                                                                     Marco Aurélio Bedê (*)
O Plano Brasil Maior                                                                    Paulo Jorge de Paiva Fonseca (**)
No último mês de agosto, o governo federal lançou o Plano Brasil Maior, composto por um amplo conjunto de medidas com o
objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional.

O plano se propõe a reduzir os custos da atividade industrial e do investimento produtivo no país, estimular as exportações
brasileiras, ampliar o mercado das compras públicas para a indústria nacional, ampliar e melhorar as condições de financiamento,
e estimular a inovação e a competição.

A desoneração da folha de salários com a substituição da alíquota patronal do INSS de 20% sobre a folha de salários, por uma
alíquota de 1,5% a 2,5% sobre o faturamento, por exemplo, pode beneficiar as empresas de confecções, calçados, móveis e
software que não sejam optantes do SIMPLES.

O investimento produtivo também tende a ser estimulado, por exemplo, com a redução gradual do prazo de devolução do PIS-
PASEP/COFINS sobre a aquisição de Bens de Capital (de 12 meses para 60 dias), assim como com a manutenção do IPI reduzido
sobre a aquisição de material e construção, caminhões e comerciais leves (até dez/2012).

Na área das exportações, as empresas exportadoras de produtos manufaturados poderão obter a devolução de até 3% das
receitas de suas exportações, para compensar a incidência de ISS, IOF e CIDE, presente na cadeia produtiva industrial. Nessa
área, também será ampliada a oferta de crédito para as empresas exportadoras, com a criação do Fundo de Financiamento à
exportação das MPME – PROEX FINANCIAMENTO, destinado à empresas exportadoras com faturamento até R$ 60 milhões.

No campo das compras públicas, a regulamentação da “Margem de Preferência” para produtos de fabricantes nacionais, de até
25% do valor das licitações, ampliará o mercado para a indústria nacional nos setores de defesa, saúde, TIC, têxtil, confecção e
calçados que participam de processos licitatórios.

Há ainda inúmeras medidas que completam o quadro da nova política industrial, sendo que boa parte ainda precisa ser
regulamentada. Não obstante isso, essa mobilização por parte do governo federal, sem dúvida, vem ao encontro dos anseios da
sociedade de estimular a competitividade da indústria nacional.

---

Nota: o Plano Brasil MAIOR pode ser consultado no site http://www.brasilmaior.mdic.gov.br/

(*) Doutor em Economia pela USP. (**) Pós-graduação em Cenários e Análise de Projetos pelo IPEA. Os autores são economistas
da UGE/NEP. O artigo não expressa a opinião da instituição, apenas dos autores.




   Temas para os próximos arTigos:

        • MPE nas exportações

        • Empreendedor Individual (EI)

        • Sustentabilidade nas MPE brasileiras

        • Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil
Estatísticas sobre as MPE
              Gráfico 3 – Número acumulado de EI formalizados até 31/agosto/2011


     1.700.000
                                                                                                                        1.508.617



         850.000




                    0
                           jul/09
                         ago/09
                          set/09
                         out/09
                         nov/09
                         dez/09
                          jan/10
                          fev/10
                         mar/10
                         abr/10
                         mai/10
                          jun/10
                           jul/10
                         ago/10
                          set/10
                         out/10
                         nov/10
                         dez/10
                          jan/11
                          fev/11
                         mar/11
                         abr/11
                         mai/11
                          jun/11
                           jul/11
                         ago/11
                  Dados básicos sobre Micro e Pequenas Empresas (MPE) no Brasil
Participação das MPEs na economia (em %)                                                 Ano do dado          Brasil                   Fonte
 No PIB (%)                                                                                  1985              20%              SEBRAE/NA
 No faturamento das empresas (%)                                                             1994              28%              SEBRAE/NA
 No número de empresas exportadoras (%)                                                      2010              61%                FUNCEX
 No valor das exportações brasileiras(%)                                                     2010               1%                FUNCEX
 Na massa de salários das empresas (%)                                                       2009              40%                     RAIS
 No total de empregados com carteira das empresas (%)                                        2009              52%                     RAIS
 No total de pessoas ocupadas em atividades privadas (%)1                                    1999              67%              SEBRAE/SP
 No total de empresas privadas existentes no país (%)                                        2009              99%                     RAIS
Nota: (1) Pessoas Ocupadas = (Empregador+Conta-Própria+Empregado c/carteira+Empregado s/carteira), apenas para o Estado de São Paulo



 Informações sobre MPE                                                                   Ano do dado          Brasil                   Fonte
 Quantitativo de MPE
 Número de Micro e Pequenas Empresas registradas na RAIS                                     2009           5.972.474                  RAIS
 Número de Optantes do Simples Nacional (em 31/08/2011)                                      2010           5.403.701                  SRF
 Número de Empreendedores Individuais (em 31/08/2011)                                        2011           1.508.617                  SRF
 Número de Estabelecimentos Agropecuários (MPE)                                              2006           4.367.902                  IBGE

 Mercado de Trabalho
 Número de empregadores no Brasil                                                            2009           3.991.512                  IBGE
 Número de conta-própria no Brasil                                                           2009          18.978.498                  IBGE
 Número de empregados c/carteira assinada em MPE                                             2009          13.620.039                  RAIS
 Rendimento médio mensal dos empregadores no Brasil (em SM)                                  2009             6,7 SM                   IBGE
 Rendimento médio mensal dos conta-própria no Brasil (em SM)                                 2009             1,8 SM                   IBGE
 Rendimento médio mensal dos empregados c/carteira no Brasil (em SM)                         2009             2,1 SM                   IBGE
 Rendimento médio mensal dos empregados c/carteira nas MPE (em R$)                           2009            R$ 1.004                  RAIS
 Massa de salários paga por MPE (em R$ bilhões)                                              2009            R$ 13,2                   RAIS

 Comércio Exterior
 Número de MPEs exportadoras                                                                 2010             11.858              FUNCEX
 Valor total das exportações de MPEs (US$ bilhões FOB)                                       2010           US$2,0 bi             FUNCEX
 Valor médio exportado por MPE (US$ mil FOB)                                                 2010          US$170,9 mil           FUNCEX
Fonte: Elaboração UGE/SEBRAE-NA (atualizado em 31/08/2011)

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  • 1. Boletim W Estudos & Pesquisas Expectativas do Mercado N o cenário externo, agosto foi marcado pelo rebaixamento do governo norte-americano para honrar suas dívidas Produção industrial acumulada 12 meses (para o nível “AA+”) e pela constatação de que a Indústria geral recuperação dos países desenvolvidos vem perdendo fôlego. 6,0% A economia brasileira também dá sinais de desaceleração. Nos 4,5% doze meses terminados em julho de 2011, o nível de atividade da 3,7% indústria brasileira apresentou expansão de 2,9%, após registrar 4,0% 2,9% 4,5% a.a. em maio e 3,7% a.a. em junho. Em agosto, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao 2,0% Consumidor Ampliado (IPCA) atingiu 7,23% no acumulado de 12 mai/11 jun/11 jul/11 Fonte: IBGE meses, superando a meta de inflação de 6,5% a.a.. Porém, em função da perspectiva de desaceleração da economia mundial e brasileira, o Comitê de Política Monetária (COPOM) reduziu a taxa básica de juros (Selic) para 12,00%, na sua última reunião, revertendo seqüência de cinco altas seguidas. No mercado de IPCA acumulado X Taxa Juros (Selic) câmbio, a atuação mais firme do governo no mercado futuro, e o IPCA (% acum. 12 meses) aumento das incertezas no cenário internacional têm estimulado Taxa juros (Selic -% a.a.) uma pequena desvalorização do real, situando-se, em meados 13,00 de setembro, em torno de R$ 1,80 por dólar. 12,25 12,50 7,80 12,00 12,00 12,00 De acordo com o Boletim Focus, do BACEN, a mediana das 7,23 7,30 expectativas de mercado com relação à variação do PIB, é de 11,00 6,87 uma expansão de 3,51% em 2011. Ainda segundo o mesmo 6,71 6,80 10,00 6,55 boletim, o IPCA deve ficar acima da meta de 4,5% até fins de 9,00 6,30 2013, devendo caminhar na direção da meta só a partir de 2014. maio junho julho agosto A taxa básica de juros (Selic) apresenta tendência de queda Fonte: IBGE e Bacen no longo prazo e a taxa de câmbio tende a apresentar ligeira desvalorização nos próximos anos. Quadro 1 - Expectativas do mercado Unidade de Medida 2011 2012 2013 2014 2015 PIB % a.a. no ano 3,51 3,7 4,4 4,5 4,5 IPCA % a.a. no ano 6,52 5,52 4,80 4,50 4,50 Taxa SELIC % a.a. em dez. 11,00 10,75 11,00 10,00 9,75 Taxa de Câmbio R$/US$ em dez. 1,68 1,68 1,71 1,76 1,80 Fonte: Boletim Focus, Banco Central (consulta em 26 de setembro de 2011) Esta publicação integra o rol de trabalhos elaborados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP) da Unidade de Gestão Estratégica (UGE) do Sebrae-NA e tem por objetivo contribuir com o planejamento e ações estratégicas do Sistema Sebrae. Neste primeiro número, inicialmente, é apresentado o desempenho recente da economia brasileira e as expectativas do mercado para os próximos anos. Na seqüência, é exposta uma análise do desempenho recente de setores onde é forte a presença de Micro e Pequenas Empresas (indústrias da construção, têxtil e confecções, calçados, móveis, comércio e serviços). Em seguida, o artigo sobre “O Plano Brasil Maior” faz uma análise do plano lançado pelo governo federal, em 2 de agosto, e que tem como objetivo promover a competitividade da indústria brasileira. Finalmente, na última seção, são apresentadas as estatísticas mais recentes disponíveis sobre as MPE na economia brasileira.
  • 2. Notícias Setoriais CoNsTrUÇÃo O PIB da construção no primeiro trimestre de 2011 registrou expansão de 5,96%, na comparação com igual período de 2010. Já o emprego com carteira elevou-se em 10,5%, no mesmo período. Apesar da possibilidade de desaceleração da economia mundial e brasileira, a continuidade das obras do PAC, o programa “Minha Casa, Minha Vida” e a maior disponibilização de recursos para financiamentos imobiliários podem compensar internamente eventual queda do ritmo de expansão da economia. Fonte: Sinduscon-SP TÊxTiL e CoNFeCÇÕes N Balança comercial Têxtil e Confecções No 1º semestre de 2011, a balança comercial do complexo Têxtil e Confecções jan-jul/2010 registrou déficit de US$ 2.522 milhões. A produção física da indústria Têxtil jan-jul/2011 3500 3.324 registrou queda de 12,55%, já a de Vestuário e Acessórios computou retração menor, de 0,87%, comparando-se o 1º sem. De 2011 com igual período de 2010. 3000 2500 2.289 Entretanto, espera-se que as recentes medidas anunciadas pelo governo (Plano Brasil 2000 1500 1000 500 875 802 Maior) possam garantir maior competitividade à indústria nacional, potencializando as 0 Exportações (US$ milhões) Importações (US$ milhões) vendas internas e externas. Fonte: SECEX-MDIC Fontes: ABIT, Sinditêxti e SECEX-MDIC. CaLÇaDos N No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a balança comercial do setor apresentou superávit de US$ 538 milhões, apesar da queda de Destino das exportações - jan. a jul 2011 13,7% registrada nas exportações e aumento de 43% nas importações, Estados Unidos 19% a Argentin em relação ao mesmo período de 2010. O setor de Calçados também foi um dos Outros 44% 13% Reino Unido beneficiados pelo Plano Brasil Maior. Espera-se com isso redução das importações, 8% Itália com as empresas nacionais voltando a ocupar maiores fatias do mercado interno. França 5% 7% Já as perspectivas para as exportações não são tão favoráveis por estarem Alemanha 2% Espanha 2% Fonte: SECEX-MDIC concentradas nos EUA e Europa. Fonte: Abicalçados e SECEX/MDIC móVeis A s importações de móveis no primeiro semestre de 2011 cresceram 20,0%, frente ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações diminuíram 12,3%, no mesmo período comparativo. Não obstante o aumento da concorrência com os produtos importados, o mercado interno encontra-se aquecido, como reflexo do bom momento da construção civil. As medidas do Plano Brasil Maior, divulgadas recentemente pelo governo, também deverão proporcionar maior competitividade às empresas desse setor. Fonte: Sinduscon-SP ComÉrCio e serViÇos O comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou Comércio RMSP - Variação % do Faturamento (jan-jun/2011 sobre jan-jun/2010 queda de 0,3% no faturamento acumulado no 1º semestre Automotivo 3,1% deste ano, em relação ao de igual período de 2010. A exceção Lojas Vestuário 3,1% ficou para o Comércio Eletrônico (+15,7%), Lojas de Vestuário (+4,0%) e Eletrônicos 15,7% -5,4% Comércio Automotivo (+3,1%). As maiores retrações ocorreram nas vendas Móveis e decorações -9,4% Material de Construção (-8,8%), Eletrodomésticos/Eletroeletrônicos (-9,4%) Eletrodom./eletroelet. -8,8% e Móveis e Decorações (-5,4%). Material Construção -0,3% Geral -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% Fonte: Abicalçados e SECEX/MDIC Fonte: Fecomércio-SP
  • 3. Artigo do mês: Marco Aurélio Bedê (*) O Plano Brasil Maior Paulo Jorge de Paiva Fonseca (**) No último mês de agosto, o governo federal lançou o Plano Brasil Maior, composto por um amplo conjunto de medidas com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional. O plano se propõe a reduzir os custos da atividade industrial e do investimento produtivo no país, estimular as exportações brasileiras, ampliar o mercado das compras públicas para a indústria nacional, ampliar e melhorar as condições de financiamento, e estimular a inovação e a competição. A desoneração da folha de salários com a substituição da alíquota patronal do INSS de 20% sobre a folha de salários, por uma alíquota de 1,5% a 2,5% sobre o faturamento, por exemplo, pode beneficiar as empresas de confecções, calçados, móveis e software que não sejam optantes do SIMPLES. O investimento produtivo também tende a ser estimulado, por exemplo, com a redução gradual do prazo de devolução do PIS- PASEP/COFINS sobre a aquisição de Bens de Capital (de 12 meses para 60 dias), assim como com a manutenção do IPI reduzido sobre a aquisição de material e construção, caminhões e comerciais leves (até dez/2012). Na área das exportações, as empresas exportadoras de produtos manufaturados poderão obter a devolução de até 3% das receitas de suas exportações, para compensar a incidência de ISS, IOF e CIDE, presente na cadeia produtiva industrial. Nessa área, também será ampliada a oferta de crédito para as empresas exportadoras, com a criação do Fundo de Financiamento à exportação das MPME – PROEX FINANCIAMENTO, destinado à empresas exportadoras com faturamento até R$ 60 milhões. No campo das compras públicas, a regulamentação da “Margem de Preferência” para produtos de fabricantes nacionais, de até 25% do valor das licitações, ampliará o mercado para a indústria nacional nos setores de defesa, saúde, TIC, têxtil, confecção e calçados que participam de processos licitatórios. Há ainda inúmeras medidas que completam o quadro da nova política industrial, sendo que boa parte ainda precisa ser regulamentada. Não obstante isso, essa mobilização por parte do governo federal, sem dúvida, vem ao encontro dos anseios da sociedade de estimular a competitividade da indústria nacional. --- Nota: o Plano Brasil MAIOR pode ser consultado no site http://www.brasilmaior.mdic.gov.br/ (*) Doutor em Economia pela USP. (**) Pós-graduação em Cenários e Análise de Projetos pelo IPEA. Os autores são economistas da UGE/NEP. O artigo não expressa a opinião da instituição, apenas dos autores. Temas para os próximos arTigos: • MPE nas exportações • Empreendedor Individual (EI) • Sustentabilidade nas MPE brasileiras • Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil
  • 4. Estatísticas sobre as MPE Gráfico 3 – Número acumulado de EI formalizados até 31/agosto/2011 1.700.000 1.508.617 850.000 0 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 Dados básicos sobre Micro e Pequenas Empresas (MPE) no Brasil Participação das MPEs na economia (em %) Ano do dado Brasil Fonte No PIB (%) 1985 20% SEBRAE/NA No faturamento das empresas (%) 1994 28% SEBRAE/NA No número de empresas exportadoras (%) 2010 61% FUNCEX No valor das exportações brasileiras(%) 2010 1% FUNCEX Na massa de salários das empresas (%) 2009 40% RAIS No total de empregados com carteira das empresas (%) 2009 52% RAIS No total de pessoas ocupadas em atividades privadas (%)1 1999 67% SEBRAE/SP No total de empresas privadas existentes no país (%) 2009 99% RAIS Nota: (1) Pessoas Ocupadas = (Empregador+Conta-Própria+Empregado c/carteira+Empregado s/carteira), apenas para o Estado de São Paulo Informações sobre MPE Ano do dado Brasil Fonte Quantitativo de MPE Número de Micro e Pequenas Empresas registradas na RAIS 2009 5.972.474 RAIS Número de Optantes do Simples Nacional (em 31/08/2011) 2010 5.403.701 SRF Número de Empreendedores Individuais (em 31/08/2011) 2011 1.508.617 SRF Número de Estabelecimentos Agropecuários (MPE) 2006 4.367.902 IBGE Mercado de Trabalho Número de empregadores no Brasil 2009 3.991.512 IBGE Número de conta-própria no Brasil 2009 18.978.498 IBGE Número de empregados c/carteira assinada em MPE 2009 13.620.039 RAIS Rendimento médio mensal dos empregadores no Brasil (em SM) 2009 6,7 SM IBGE Rendimento médio mensal dos conta-própria no Brasil (em SM) 2009 1,8 SM IBGE Rendimento médio mensal dos empregados c/carteira no Brasil (em SM) 2009 2,1 SM IBGE Rendimento médio mensal dos empregados c/carteira nas MPE (em R$) 2009 R$ 1.004 RAIS Massa de salários paga por MPE (em R$ bilhões) 2009 R$ 13,2 RAIS Comércio Exterior Número de MPEs exportadoras 2010 11.858 FUNCEX Valor total das exportações de MPEs (US$ bilhões FOB) 2010 US$2,0 bi FUNCEX Valor médio exportado por MPE (US$ mil FOB) 2010 US$170,9 mil FUNCEX Fonte: Elaboração UGE/SEBRAE-NA (atualizado em 31/08/2011)