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INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NA GESTÃO GOVERNAMENTAL 
Fernando Alcoforado* 
Existe uma visão generalizada de que o ato de empreender se circunscreve apenas ao 
setor privado. Trata-se de um ledo engano desconsiderar a possibilidade de empreender 
também no setor público. No Brasil e no mundo, há vários exemplos de 
empreendedorismo no setor público, como é o caso da construção de Brasília pelo 
presidente Juscelino Kubitschek na década de 1950, a construção de São Petersburgo na 
Rússia pelo czar Pedro I, o Grande, em 1703 e a reforma urbana de Paris pelo barão 
Haussmann entre 1852 e 1870. 
Uma importante ação empreendedora que se espraiou pelo mundo após a Segunda 
Guerra Mundial foi a levada avante pelo economista inglês John Maynard Keynes ao 
lançar as bases do Keynesianismo que é uma teoria econômica apresentada em seu livro 
Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest 
and money) que, se opondo às concepções liberais então dominantes, coloca o Estado 
como agente indispensável de controle da economia, com o objetivo de conduzir a um 
sistema de pleno emprego. Tal teoria exerceu enorme influência na formulação da 
políticas governamentais na segunda metade do século XX. 
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é 
autorregulado como pensam os economistas neoclássicos, uma vez que é determinado 
pelo "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse 
motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que 
querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. A teoria 
de Keynes atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que 
garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do 
seguro desemprego, da redução da jornada de trabalho e a assistência médica gratuita. O 
Keynesianismo ficou conhecido também como “Estado de bem-estar social”. 
1. A inovação necessária ao setor público 
Ao se olhar para dentro do aparelho estatal, portanto, da máquina administrativa nas 
diversas esferas de um governo, é possível formular a transformação necessária, que 
permita ao Estado desempenhar seus papéis. Só então se passa a entender que esta 
transformação é basicamente gerencial. Mudar a qualidade gerencial dos governos 
federal, estadual e municipal não é uma simples reforma. É mais do que isso: é realizar 
uma profunda transformação gerencial. Trata-se de trocar a péssima qualidade gerencial 
que existe hoje pelo modelo que vai permitir ao Estado avançar e desempenhar os 
papéis que lhe compete em benefício da sociedade. 
Que qualidade gerencial é essa que precisa ser mudada? Por que não é uma reforma e, 
sim, uma profunda transformação gerencial? Para realizar esta transformação o que se 
busca é fazer com que a qualidade gerencial desejada seja obtida rompendo com o 
conjunto de valores que instituiu e mantém a cultura da burocracia. Isto significa dizer 
que o enfoque das organizações governamentais que hoje está centrado no processo seja 
direcionado para o resultado. 
Na atualidade, as organizações governamentais não estão voltadas para atender as 
expectativas dos cidadãos. Hoje, há normas burocráticas com organogramas, 
ministérios, secretarias, divisões de ministérios e de secretarias, equipes e um conjunto 
1
de leis que determinam tudo o que se pode ou não fazer. A partir dessas estruturas - e 
suas leis, instruções normativas, portarias, regulamentos etc. -, os governos elaboram 
programas ou projetos que nem sempre estão relacionados com os interesses do 
cidadão. Não foi olhando para o cidadão que se estruturou a máquina administrativa do 
Estado, nem se refletiu sobre a organização da equipe governamental que deveria 
implementá-la, tampouco se a ação poderia ser executada exclusivamente pelo setor 
público ou em parceria com o setor privado e a Sociedade Civil. 
Para realizar uma profunda transformação no setor público, a primeira mudança a ser 
realizada consiste em deslocar o foco da preocupação de obedecer a regras em 
compartimentos estanques - ministério, secretarias, departamentos e respectivos 
programas - e estabelecer o processo inverso. O passo inicial consiste em identificar 
objetivamente o que precisa ser feito para atender as necessidades da sociedade e, 
depois, subordinar a organização, a estruturação, a normatização, o conhecimento, a 
qualificação e o arranjo de pessoas em equipes na busca do resultado desejado. Este é 
um ponto importante de mudança da qualidade gerencial. Empreendedorismo no setor 
público significa obter resultados que beneficie a sociedade. Pressupõe agilidade, 
dinamismo, flexibilidade. Gestão empreendedora significa gestão voltada para 
resultados. 
2. A gestão empreendedora do setor público 
Importante para a gestão empreendedora do setor público é entender a importância das 
parcerias, conceito segundo o qual toda organização deve trabalhar, interna e 
externamente. A ação isolada é menos eficiente, pouco eficaz, tem custo alto, visão 
limitada e obtém resultados de menor qualidade. No capitalismo, a parceria interna e 
externa do governo com o setor privado e a Sociedade Civil organizada deve ser 
estimulada, especialmente, na concepção e formulação, etapa em que é recomendável 
reunir o máximo possível de informações para discutir determinado problema, 
ampliando o conhecimento dele. Vinculado à parceria está o trabalho em rede que deve 
funcionar com pessoas e organizações que têm interesses comuns e se articulam 
livremente, sem relação de poder. Estimular esse tipo de trabalho significa também 
mudar a forma do Estado atuar. 
O trabalho em rede deve ser incentivado, sobretudo no esboço das políticas e na 
formulação dos programas, aproveitando o conhecimento máximo acumulado dentro do 
governo, entre o governo e a sociedade civil, entre o governo e o terceiro setor, entre o 
governo e a empresa privada e assim por diante. Outros três aspectos importantes a 
incorporar, tendo em vista a mudança de qualidade gerencial, são: 1) a questão da 
transparência; 2) o controle social (diálogo público); e, 3) a gestão da informação e 
avaliação. O mais importante é que o Estado esteja voltado para o cidadão – não do 
ponto de vista teórico-conceitual, mas do ponto de vista operacional. O Estado deve 
desenhar políticas e programas para atender os interesses do cidadão e solucionar seus 
problemas reais, com todas as implicações decorrentes. 
A implantação de uma nova cultura gerencial inovadora e empreendedora somente será 
bem-sucedida se estiver subordinada aos princípios da transparência e do estímulo ao 
diálogo público – conceito mais rico do que controle social, apesar de ser este mais 
usado. O diálogo público funciona como entendimento de fato, via de mão dupla, 
trabalho em rede. Pontos fortes e estratégicos da gestão empreendedora, a transparência 
2
e o diálogo público, pressupõem a informação. É preciso informar e informar-se, saber o 
que está acontecendo, verificar se o resultado está sendo atingido, se determinado 
padrão de qualidade está sendo observado, se está havendo eficiência, eficácia etc. 
Obter a informação, saber usá-la, gerenciá-la e decidir a partir dela são hoje habilidades 
estratégicas em qualquer aparelho público ou organização ligada ao governo. 
3. Informação e avaliação gerencial 
Não há mudança de padrão gerencial, nem transparência e melhoria do diálogo público 
sem boas informações. É preciso prestar contas do que está acontecendo. A ideia da 
informação como instrumento de decisão não é nova. Tampouco é novidade que a 
mudança de padrão gerencial, a transparência e a melhoria do diálogo público não se 
viabilizam sem boas informações. Saber o que está acontecendo pressupõe atuar sobre 
os fatos e, com muita agilidade, fazer ajustes de percurso para alcançar os objetivos 
desejados. É preciso saber o que está acontecendo para poder prestar contas à Sociedade 
Civil. Assim, economizam-se tempo e recurso financeiro, não se perdem sinergia nem 
motivação e dá-se credibilidade à ação pública – tudo vinculado à questão da 
informação. 
Dispor da informação relaciona-se a saber avaliar. A ação pública tem que estar 
submetida à avaliação permanente. Quem implanta o programa é o primeiro responsável 
por avaliá-lo. Cabe-lhe verificar se o caminho traçado está sendo seguido e se o 
resultado da ação concreta está sendo alcançado. Como é que políticas provocam 
transformações? Todo governo, em geral, traça programas por meio dos quais 
materializa sua política. O programa tem objetivo, meta física, orçamento, equipe e 
assim por diante. Essa dinâmica precisa ser avaliada e a ação concreta também. O 
caminho está adequado? A estrutura organizacional e o processo operacional estão 
adequados? Estas são perguntas que o gestor deve fazer, diariamente. 
Se o modelo operacional posto em execução, o conjunto de metas, o volume de recursos 
e a dinâmica são internamente incompatíveis, isso precisa ser avaliado para que seja 
tomada a melhor decisão. Ou se aceita o modelo existente, de implementação mais 
lenta, ou se altera a dinâmica do processo para ganhar mais rapidez. Sem a avaliação, 
pode haver o comprometimento dos resultados. Também deve ser avaliado o plano de 
governo, do qual o programa é uma parte. A própria implantação de partes do plano 
estabelece uma lógica. Se foram previstos 300 programas, serão implantados 300 
programas. Então, cada programa e esse agregado de programas precisam ser avaliados. 
Demandam avaliação, igualmente, as políticas que sustentam os planos e os programas. 
Estes não surgem do nada; baseiam-se em opções políticas que precisam ser avaliadas, 
para que se saiba se estão acontecendo na prática e se as ações são condizentes ou não 
com a opção estratégica. Políticas têm que ser avaliadas em sentido amplo e no seu 
impacto específico, mas também na sua conexão com outras políticas e com as 
diretrizes maiores que sustentam o governo. Área muito nova e importante fonte de 
avaliação é o diálogo público – ou controle social. A qualidade dos programas só 
aumenta quando o diálogo público é intensificado e de fato acontece. É o cidadão que 
melhor avalia se a ação que o governo programou corresponde à sua expectativa do que 
deveria ser realizado. A construção dos próprios padrões de qualidade por meio do 
diálogo público também conforma um grande sistema de avaliação que ainda não existe 
entre nós. 
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4. Autonomia e responsabilização 
A gestão empreendedora, focada em resultados e com avaliação baseada em um bom 
sistema de informações, pressupõe a autonomia de decisão e a responsabilização. Como 
se tem na atualidade uma maneira de trabalhar toda regulamentada, isto é, tudo o que se 
pode e não se pode fazer está previamente determinado por escrito, na realidade, 
ninguém gerencia nada. Ou quase nada. Além disso, tomam-se pouquíssimas decisões. 
Tudo o que pode ser feito está na lei, no decreto, na portaria, na instrução normativa, na 
orientação do ministro, do secretário, nas normas internas da organização ou na 
regulamentação do governo. E aí, como o privilégio é da burocracia, o primeiro 
procedimento de qualquer área é normatizar seu trabalho. 
Essa é a cultura reinante na área governamental: só se faz o que está normatizado. E 
tudo o que não se pode fazer também está normatizado. Ora, como a norma nunca é tão 
ampla e detalhada a ponto de prever todos os aspectos em jogo, ela resolve tudo na 
média - que é a forma de normatizar o princípio. Assim, quase sempre, a norma 
atrapalha a todos. Jamais se consegue, portanto, fazer tudo o que deveria ser feito, 
porque as normas não permitem. Com um agravante: a existência da norma é diluidora 
da responsabilidade pela decisão e exime seu executor. Hoje, ninguém é responsável 
pelo que está escrito na norma. Ela determina o que se pode e o que não se pode fazer. 
Em última instância, ninguém toma decisão alguma. São todos regidos pelo comando 
abstrato da norma. Criam-se, então, mecanismos para se avançar apesar das normas. 
Fazem isso apenas aqueles que se comprometem de corpo e alma com a transformação e 
se dispõem a correr o risco. 
A cultura anglo-saxônica, menos afeita à burocracia e ao formalismo de normas e 
regras, incorporou ao serviço público o conceito de accountability (responsabilização), 
que traz embutida a ideia de responsabilidade com autonomia. Accountability ou 
responsabilização é um conceito que se dissemina entre os especialistas brasileiros em 
gestão pública empreendedora. Antes de adotá-lo amplamente, contudo, será preciso 
submeter a administração pública a um processo de desnormatização, transformar a 
própria cultura do servidor e habituá-lo a trabalhar em um ambiente com mais liberdade 
de ação, onde predominem a inventividade, a criatividade e a capacidade de iniciativa. 
Nesse ambiente, é imperativo que as diretrizes sejam mais fluidas e os propósitos muito 
claros. É preciso construir um espaço flexível para a tomada de decisão, de modo a que 
não se frustre a responsabilização sobre a ação. 
5. Simplificando procedimentos gerenciais 
Buscar resultados, manter a transparência, decidir com base na informação, avaliar e 
poder ajustar percursos - pontos-chave da transformação que se deseja - impõem 
simplificar os procedimentos de modo a se ter autonomia e responsabilização. Os 
princípios mais importantes da gestão empreendedora no setor público são: 1) enfoque 
no resultado; 2) autonomia e responsabilização; 3) construção de boas parcerias; 4) 
trabalho em rede; 5) gestão da informação; e, 6) transparência, diálogo público e 
avaliação. Todos esses princípios estão muito interligados. Parceria, trabalho em rede e 
transparência do diálogo público não funcionam de forma mecânica nem constituem 
mera metodologia. Na base deles estão o sentimento e a confiança. Confiança é algo 
4
bastante peculiar, que não existe a priori. Tem que ser praticada e construída. Isso não é 
fácil em um ambiente de muita desconfiança, de competição e de receio do risco. 
A discussão da questão confiança tem de sair do campo da psicologia e da sociologia e 
ir para o contexto administrativo, como ferramenta gerencial que é. Estabelecer relações 
de confiança é um instrumento gerencial, tanto quanto ter boa rede tecnológica, 
conhecimento, trabalho em parceria e diálogo público. Na construção de boas relações 
de confiança, é importante destacar que as partes envolvidas não precisam concordar em 
tudo, obedecer à mesma ideologia ou partilhar integralmente os mesmos princípios. 
Fundamental é o interesse comum. Identificar o interesse comum em uma comunidade, 
para definir as instituições ideais à implementação do propósito público, é indispensável 
ao estabelecimento da relação de confiança como instrumento da gestão 
empreendedora. 
6. Criando uma nova cultura do servidor público 
O processo de criação de uma nova cultura do servidor público é bastante complexo, 
porque envolve profunda mudança de cultura. O novo enfoque é o de que para o 
desempenho-padrão o servidor já tem o salário; a gratificação recompensaria o 
desempenho extra. De modo geral, o servidor entende que gratificação é salário, 
portanto, ele não tem que melhorar o desempenho para recebê-la. A avaliação de 
desempenho está prevista na Constituição e, apesar da dificuldade de separar 
gratificação e salário, não há como manter o atual estado de coisas por muito mais 
tempo. Outro ponto de valorização do servidor é a capacitação. Deve haver um 
programa amplo de desenvolvimento gerencial em todos os níveis - extenso e profundo. 
Trata-se de capacitação em gestão e não de capacitação técnica especializada. 
Já existe muito conhecimento técnico acumulado. A administração pública tem bons 
médicos, sanitaristas, educadores, especialistas em estradas, em zoonoses etc. O que não 
existe em larga escala – e só muito recentemente é que se começou a perceber isso – é o 
conhecimento sobre o que fazer (conteúdo) aliado ao conhecimento de como fazer 
(gestão). De modo geral, sempre se assumiu que quem sabe definir o que fazer sabe 
implantar. Isto não é verdade. Raramente se encontra uma pessoa que entenda bem do 
conteúdo (o que fazer) e também de implantação (gestão). Os governos federal, estadual 
e municipal têm muito servidor capacitado em assunto especializado e poucos 
habilitados a liderar uma transformação gerencial a partir desse conhecimento. O 
programa de capacitação privilegia, portanto, o desenvolvimento gerencial. 
* Fernando Alcoforado, 74, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em 
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor 
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento 
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São 
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do 
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, 
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, 
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era 
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social 
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, 
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, 
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global 
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do 
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Inovacao e empreendedorismo na gestao governamental

  • 1. INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NA GESTÃO GOVERNAMENTAL Fernando Alcoforado* Existe uma visão generalizada de que o ato de empreender se circunscreve apenas ao setor privado. Trata-se de um ledo engano desconsiderar a possibilidade de empreender também no setor público. No Brasil e no mundo, há vários exemplos de empreendedorismo no setor público, como é o caso da construção de Brasília pelo presidente Juscelino Kubitschek na década de 1950, a construção de São Petersburgo na Rússia pelo czar Pedro I, o Grande, em 1703 e a reforma urbana de Paris pelo barão Haussmann entre 1852 e 1870. Uma importante ação empreendedora que se espraiou pelo mundo após a Segunda Guerra Mundial foi a levada avante pelo economista inglês John Maynard Keynes ao lançar as bases do Keynesianismo que é uma teoria econômica apresentada em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money) que, se opondo às concepções liberais então dominantes, coloca o Estado como agente indispensável de controle da economia, com o objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tal teoria exerceu enorme influência na formulação da políticas governamentais na segunda metade do século XX. A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é autorregulado como pensam os economistas neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. A teoria de Keynes atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro desemprego, da redução da jornada de trabalho e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como “Estado de bem-estar social”. 1. A inovação necessária ao setor público Ao se olhar para dentro do aparelho estatal, portanto, da máquina administrativa nas diversas esferas de um governo, é possível formular a transformação necessária, que permita ao Estado desempenhar seus papéis. Só então se passa a entender que esta transformação é basicamente gerencial. Mudar a qualidade gerencial dos governos federal, estadual e municipal não é uma simples reforma. É mais do que isso: é realizar uma profunda transformação gerencial. Trata-se de trocar a péssima qualidade gerencial que existe hoje pelo modelo que vai permitir ao Estado avançar e desempenhar os papéis que lhe compete em benefício da sociedade. Que qualidade gerencial é essa que precisa ser mudada? Por que não é uma reforma e, sim, uma profunda transformação gerencial? Para realizar esta transformação o que se busca é fazer com que a qualidade gerencial desejada seja obtida rompendo com o conjunto de valores que instituiu e mantém a cultura da burocracia. Isto significa dizer que o enfoque das organizações governamentais que hoje está centrado no processo seja direcionado para o resultado. Na atualidade, as organizações governamentais não estão voltadas para atender as expectativas dos cidadãos. Hoje, há normas burocráticas com organogramas, ministérios, secretarias, divisões de ministérios e de secretarias, equipes e um conjunto 1
  • 2. de leis que determinam tudo o que se pode ou não fazer. A partir dessas estruturas - e suas leis, instruções normativas, portarias, regulamentos etc. -, os governos elaboram programas ou projetos que nem sempre estão relacionados com os interesses do cidadão. Não foi olhando para o cidadão que se estruturou a máquina administrativa do Estado, nem se refletiu sobre a organização da equipe governamental que deveria implementá-la, tampouco se a ação poderia ser executada exclusivamente pelo setor público ou em parceria com o setor privado e a Sociedade Civil. Para realizar uma profunda transformação no setor público, a primeira mudança a ser realizada consiste em deslocar o foco da preocupação de obedecer a regras em compartimentos estanques - ministério, secretarias, departamentos e respectivos programas - e estabelecer o processo inverso. O passo inicial consiste em identificar objetivamente o que precisa ser feito para atender as necessidades da sociedade e, depois, subordinar a organização, a estruturação, a normatização, o conhecimento, a qualificação e o arranjo de pessoas em equipes na busca do resultado desejado. Este é um ponto importante de mudança da qualidade gerencial. Empreendedorismo no setor público significa obter resultados que beneficie a sociedade. Pressupõe agilidade, dinamismo, flexibilidade. Gestão empreendedora significa gestão voltada para resultados. 2. A gestão empreendedora do setor público Importante para a gestão empreendedora do setor público é entender a importância das parcerias, conceito segundo o qual toda organização deve trabalhar, interna e externamente. A ação isolada é menos eficiente, pouco eficaz, tem custo alto, visão limitada e obtém resultados de menor qualidade. No capitalismo, a parceria interna e externa do governo com o setor privado e a Sociedade Civil organizada deve ser estimulada, especialmente, na concepção e formulação, etapa em que é recomendável reunir o máximo possível de informações para discutir determinado problema, ampliando o conhecimento dele. Vinculado à parceria está o trabalho em rede que deve funcionar com pessoas e organizações que têm interesses comuns e se articulam livremente, sem relação de poder. Estimular esse tipo de trabalho significa também mudar a forma do Estado atuar. O trabalho em rede deve ser incentivado, sobretudo no esboço das políticas e na formulação dos programas, aproveitando o conhecimento máximo acumulado dentro do governo, entre o governo e a sociedade civil, entre o governo e o terceiro setor, entre o governo e a empresa privada e assim por diante. Outros três aspectos importantes a incorporar, tendo em vista a mudança de qualidade gerencial, são: 1) a questão da transparência; 2) o controle social (diálogo público); e, 3) a gestão da informação e avaliação. O mais importante é que o Estado esteja voltado para o cidadão – não do ponto de vista teórico-conceitual, mas do ponto de vista operacional. O Estado deve desenhar políticas e programas para atender os interesses do cidadão e solucionar seus problemas reais, com todas as implicações decorrentes. A implantação de uma nova cultura gerencial inovadora e empreendedora somente será bem-sucedida se estiver subordinada aos princípios da transparência e do estímulo ao diálogo público – conceito mais rico do que controle social, apesar de ser este mais usado. O diálogo público funciona como entendimento de fato, via de mão dupla, trabalho em rede. Pontos fortes e estratégicos da gestão empreendedora, a transparência 2
  • 3. e o diálogo público, pressupõem a informação. É preciso informar e informar-se, saber o que está acontecendo, verificar se o resultado está sendo atingido, se determinado padrão de qualidade está sendo observado, se está havendo eficiência, eficácia etc. Obter a informação, saber usá-la, gerenciá-la e decidir a partir dela são hoje habilidades estratégicas em qualquer aparelho público ou organização ligada ao governo. 3. Informação e avaliação gerencial Não há mudança de padrão gerencial, nem transparência e melhoria do diálogo público sem boas informações. É preciso prestar contas do que está acontecendo. A ideia da informação como instrumento de decisão não é nova. Tampouco é novidade que a mudança de padrão gerencial, a transparência e a melhoria do diálogo público não se viabilizam sem boas informações. Saber o que está acontecendo pressupõe atuar sobre os fatos e, com muita agilidade, fazer ajustes de percurso para alcançar os objetivos desejados. É preciso saber o que está acontecendo para poder prestar contas à Sociedade Civil. Assim, economizam-se tempo e recurso financeiro, não se perdem sinergia nem motivação e dá-se credibilidade à ação pública – tudo vinculado à questão da informação. Dispor da informação relaciona-se a saber avaliar. A ação pública tem que estar submetida à avaliação permanente. Quem implanta o programa é o primeiro responsável por avaliá-lo. Cabe-lhe verificar se o caminho traçado está sendo seguido e se o resultado da ação concreta está sendo alcançado. Como é que políticas provocam transformações? Todo governo, em geral, traça programas por meio dos quais materializa sua política. O programa tem objetivo, meta física, orçamento, equipe e assim por diante. Essa dinâmica precisa ser avaliada e a ação concreta também. O caminho está adequado? A estrutura organizacional e o processo operacional estão adequados? Estas são perguntas que o gestor deve fazer, diariamente. Se o modelo operacional posto em execução, o conjunto de metas, o volume de recursos e a dinâmica são internamente incompatíveis, isso precisa ser avaliado para que seja tomada a melhor decisão. Ou se aceita o modelo existente, de implementação mais lenta, ou se altera a dinâmica do processo para ganhar mais rapidez. Sem a avaliação, pode haver o comprometimento dos resultados. Também deve ser avaliado o plano de governo, do qual o programa é uma parte. A própria implantação de partes do plano estabelece uma lógica. Se foram previstos 300 programas, serão implantados 300 programas. Então, cada programa e esse agregado de programas precisam ser avaliados. Demandam avaliação, igualmente, as políticas que sustentam os planos e os programas. Estes não surgem do nada; baseiam-se em opções políticas que precisam ser avaliadas, para que se saiba se estão acontecendo na prática e se as ações são condizentes ou não com a opção estratégica. Políticas têm que ser avaliadas em sentido amplo e no seu impacto específico, mas também na sua conexão com outras políticas e com as diretrizes maiores que sustentam o governo. Área muito nova e importante fonte de avaliação é o diálogo público – ou controle social. A qualidade dos programas só aumenta quando o diálogo público é intensificado e de fato acontece. É o cidadão que melhor avalia se a ação que o governo programou corresponde à sua expectativa do que deveria ser realizado. A construção dos próprios padrões de qualidade por meio do diálogo público também conforma um grande sistema de avaliação que ainda não existe entre nós. 3
  • 4. 4. Autonomia e responsabilização A gestão empreendedora, focada em resultados e com avaliação baseada em um bom sistema de informações, pressupõe a autonomia de decisão e a responsabilização. Como se tem na atualidade uma maneira de trabalhar toda regulamentada, isto é, tudo o que se pode e não se pode fazer está previamente determinado por escrito, na realidade, ninguém gerencia nada. Ou quase nada. Além disso, tomam-se pouquíssimas decisões. Tudo o que pode ser feito está na lei, no decreto, na portaria, na instrução normativa, na orientação do ministro, do secretário, nas normas internas da organização ou na regulamentação do governo. E aí, como o privilégio é da burocracia, o primeiro procedimento de qualquer área é normatizar seu trabalho. Essa é a cultura reinante na área governamental: só se faz o que está normatizado. E tudo o que não se pode fazer também está normatizado. Ora, como a norma nunca é tão ampla e detalhada a ponto de prever todos os aspectos em jogo, ela resolve tudo na média - que é a forma de normatizar o princípio. Assim, quase sempre, a norma atrapalha a todos. Jamais se consegue, portanto, fazer tudo o que deveria ser feito, porque as normas não permitem. Com um agravante: a existência da norma é diluidora da responsabilidade pela decisão e exime seu executor. Hoje, ninguém é responsável pelo que está escrito na norma. Ela determina o que se pode e o que não se pode fazer. Em última instância, ninguém toma decisão alguma. São todos regidos pelo comando abstrato da norma. Criam-se, então, mecanismos para se avançar apesar das normas. Fazem isso apenas aqueles que se comprometem de corpo e alma com a transformação e se dispõem a correr o risco. A cultura anglo-saxônica, menos afeita à burocracia e ao formalismo de normas e regras, incorporou ao serviço público o conceito de accountability (responsabilização), que traz embutida a ideia de responsabilidade com autonomia. Accountability ou responsabilização é um conceito que se dissemina entre os especialistas brasileiros em gestão pública empreendedora. Antes de adotá-lo amplamente, contudo, será preciso submeter a administração pública a um processo de desnormatização, transformar a própria cultura do servidor e habituá-lo a trabalhar em um ambiente com mais liberdade de ação, onde predominem a inventividade, a criatividade e a capacidade de iniciativa. Nesse ambiente, é imperativo que as diretrizes sejam mais fluidas e os propósitos muito claros. É preciso construir um espaço flexível para a tomada de decisão, de modo a que não se frustre a responsabilização sobre a ação. 5. Simplificando procedimentos gerenciais Buscar resultados, manter a transparência, decidir com base na informação, avaliar e poder ajustar percursos - pontos-chave da transformação que se deseja - impõem simplificar os procedimentos de modo a se ter autonomia e responsabilização. Os princípios mais importantes da gestão empreendedora no setor público são: 1) enfoque no resultado; 2) autonomia e responsabilização; 3) construção de boas parcerias; 4) trabalho em rede; 5) gestão da informação; e, 6) transparência, diálogo público e avaliação. Todos esses princípios estão muito interligados. Parceria, trabalho em rede e transparência do diálogo público não funcionam de forma mecânica nem constituem mera metodologia. Na base deles estão o sentimento e a confiança. Confiança é algo 4
  • 5. bastante peculiar, que não existe a priori. Tem que ser praticada e construída. Isso não é fácil em um ambiente de muita desconfiança, de competição e de receio do risco. A discussão da questão confiança tem de sair do campo da psicologia e da sociologia e ir para o contexto administrativo, como ferramenta gerencial que é. Estabelecer relações de confiança é um instrumento gerencial, tanto quanto ter boa rede tecnológica, conhecimento, trabalho em parceria e diálogo público. Na construção de boas relações de confiança, é importante destacar que as partes envolvidas não precisam concordar em tudo, obedecer à mesma ideologia ou partilhar integralmente os mesmos princípios. Fundamental é o interesse comum. Identificar o interesse comum em uma comunidade, para definir as instituições ideais à implementação do propósito público, é indispensável ao estabelecimento da relação de confiança como instrumento da gestão empreendedora. 6. Criando uma nova cultura do servidor público O processo de criação de uma nova cultura do servidor público é bastante complexo, porque envolve profunda mudança de cultura. O novo enfoque é o de que para o desempenho-padrão o servidor já tem o salário; a gratificação recompensaria o desempenho extra. De modo geral, o servidor entende que gratificação é salário, portanto, ele não tem que melhorar o desempenho para recebê-la. A avaliação de desempenho está prevista na Constituição e, apesar da dificuldade de separar gratificação e salário, não há como manter o atual estado de coisas por muito mais tempo. Outro ponto de valorização do servidor é a capacitação. Deve haver um programa amplo de desenvolvimento gerencial em todos os níveis - extenso e profundo. Trata-se de capacitação em gestão e não de capacitação técnica especializada. Já existe muito conhecimento técnico acumulado. A administração pública tem bons médicos, sanitaristas, educadores, especialistas em estradas, em zoonoses etc. O que não existe em larga escala – e só muito recentemente é que se começou a perceber isso – é o conhecimento sobre o que fazer (conteúdo) aliado ao conhecimento de como fazer (gestão). De modo geral, sempre se assumiu que quem sabe definir o que fazer sabe implantar. Isto não é verdade. Raramente se encontra uma pessoa que entenda bem do conteúdo (o que fazer) e também de implantação (gestão). Os governos federal, estadual e municipal têm muito servidor capacitado em assunto especializado e poucos habilitados a liderar uma transformação gerencial a partir desse conhecimento. O programa de capacitação privilegia, portanto, o desenvolvimento gerencial. * Fernando Alcoforado, 74, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros. 5
  • 6. 6