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NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 489 – ANO XI Nº 03 – 20 de agosto de 2014
O ESPELHO DE GANDHI
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os
fatores que destroem os seres humanos. Ele
respondeu: “A Política, sem princípios; o
Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem
trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os
negócios, sem moral; a Ciência, sem
humanidade; a Oração, sem caridade”.
A vida me ensinou que as pessoas são
amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas
são tristes se estou triste; que todos me
querem, se eu os quero; que todos são ruins,
se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se
eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu
sou amargo; que o mundo está feliz, se eu
estou feliz; que as pessoas ficam com raiva
quando eu estou com raiva e que as pessoas
são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para
o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu
tome perante a vida é a mesma que a vida vai
tomar perante a mim.
Quem quer ser amado, ama. O caminho para
a felicidade não é reto. Existem curvas
chamadas EQUÍVOCOS, existem semáforos
chamados AMIGOS, luzes de cautela
chamadas FAMÍLIA, e tudo se consegue se
tens: um estepe chamado DECISÃO, um
motor poderoso chamado AMOR, um bom
seguro chamado FÉ, combustível abundante
chamado PACIÊNCIA, mas acima de tudo um
motorista habilidoso chamado DEUS!.
(Enviada por Clóvis Peixoto)
O ORGULHO
Luiz Ferreira da Silva
Engenheiro-Agrônomo e Escritor
Certa feita, alguém me chamou de
orgulhoso, quando emitira opinião sobre uma
questão do mundo cotidiano. Senti um quê
depreciativo nessa afirmação.
Então, passei a me reflexionar e rever
toda uma vida de mais de 70 anos, buscando
as razões pelas quais aquela pessoa me
fustigara.
Primeiramente, consultei o “Aurélio”: 1.
Sentimento de dignidade pessoal; brio,
altivez. 2. Amor próprio demasiado, soberba;
3. Aquilo ou aquele (s) deque(m) se tem
orgulho.
Fiz uma retrospectiva para ver como me
enquadrar numa dessas definições,
enumerando atos e fatos, a seguir:
1. Tenho orgulho de ascender de patamar
socioeconômico através de esforço próprio,
nascido em berço pobre;
2. Tenho orgulho de ter edificado uma
família, provendo-a de condições morais e
pecuniárias, com vistas ao crescimento dos
filhos;
3. Tenho orgulho da carreira profissional,
cujo único lobby foi sempre o trabalho, a
dedicação e antevisão futura, sem jamais
precisar bajular, agachar e trocar favores;
4. Tenho orgulho de nunca ter enganado
o meu semelhante, seja no campo material ou
comportamental, cumprindo os meus deveres
para com o próximo e para com a sociedade;
5. Tenho orgulho de, pelo menos, tentar
ser um bom cristão, seguindo os passos de
Jesus, mesmo timidamente, sem
intermediários e nem fundamentalismo
religioso eivado de dogmas, mitos, adorações
e rezas decoradas; e
6. Tenho orgulho dos parcos bens
materiais, adquiridos com suor e apoio da
minha esposa, sem quaisquer conotações de
poder ou de melhoria pessoal, crendo que a
riqueza ou o cargo não significam
superioridade humana, valendo mais a ética e
a conduta moral.
Fiquei só nesses seis itens, acreditando
me classificar na definição 1. do dicionário
aludido, o que me aliviou sobremaneira.
O orgulho a meu ver é um sentimento
fundamental ao crescimento humano,
evitando a depreciação intrínseca, o
desânimo para enfrentar os desafios, o morrer
na praia, o descrer em si. Por outro lado,
evita: sucumbir-se, ser passivo pelos seus
direitos, não ter vergonha, ser capacho e
exercitar o deletério cara-de-pau.
Em contrapartida, pode ser um mau
sentimento. Isso quando a pessoa se
empavona (soberba), tornando-se arrogante,
com prejuízos a si mesmo e aos seus
semelhantes.
Portanto, na concepção aqui explicitada,
tenho orgulho do meu orgulho, conclusão a
que cheguei!
O VERBO FOR
João Ubaldo Ribeiro
Vestibular de verdade era no meu tempo. Já
estou chegando, ou já cheguei, à altura da
vida em que tudo de bom era no meu tempo;
meu e dos outros coroas. O vestibular, é
claro, jamais voltará ao que era outrora e
talvez até desapareça, mas julgo necessário
falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo
às minhas coevas (ao dicionário outra vez;
domingo, dia de exercício).
O vestibular de Direito a que me submeti, na
velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só
quatro matérias: português, latim, francês ou
inglês e sociologia, sendo que esta não
constava dos currículos do curso secundário e
a gente tinha que se virar por fora. Nada de
cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que
não interessassem diretamente à carreira.
Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto
possível, com citações decoradas,
preferivelmente. Os textos em latim eram As
Catilinárias ou a Eneida, dos quais até hoje
sei o comecinho.
Havia provas escritas e orais. A escrita já
dava nervosismo, da oral muitos nunca se
recuperaram inteiramente, pela vida afora.
Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e
partia-se para o martírio, insuperável por
qualquer esporte radical desta juventude de
hoje. A oral de latim era particularmente
espetacular, porque se juntava uma multidão,
para assistir à performance do saudoso
mestre de Direito Romano Evandro Baltazar
de Silveira. Franzino, sempre de colete e
olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre
não perdoava.
— Traduza aí quousque tandem, Catilina,
patientia nostra — dizia ele ao entanguido
vestibulando.
— "Catilina, quanta paciência tens?" —
retrucava o infeliz.
Era o bastante para o mestre se levantar, pôr
as mãos sobre o estômago, olhar para a
platéia como quem pede solidariedade e dar
uma carreirinha em direção à porta da sala.
— Ai, minha barriga! — exclamava ele. —
Deus, oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha
asnice? Que pecados cometi, que ofensas
Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária.
Senhor meu Pai!
Pode-se imaginar o resto do exame. Um
amigo meu, que por sinal passou, chegou a
enfiar, sem sentir, as unhas nas palmas das
mãos, quando o mestre sentiu duas dores de
barriga seguidas, na sua prova oral. Comigo,
a coisa foi um pouco melhor, eu falava um
latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto
coturno em seu elenco.
O maior público das provas orais era o que já
tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e
vinha vê-lo "dar um show". Eu dei show de
português e inglês. O de português até que foi
moleza, em certo sentido. O professor José
Lima, de pé e tomando um cafezinho, me
dirigiu as seguintes palavras aladas:
— Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é
o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
— As margens plácidas — respondi
instantaneamente e o mestre quase deixa cair
a xícara.
— Por que não é indeterminado, "ouviram, etc."?
— Porque o "as" de "as margens plácidas"
não é craseado. Quem ouviu foram as
margens plácidas. É uma anástrofe, entre as
muitas que existem no hino. "Nem teme quem
te adora a própria morte": sujeito: "quem te
adora." Se pusermos na ordem direta...
— Chega! — berrou ele. — Dez! Vá para a
glória! A Bahia será sempre a Bahia!
Quis o irônico destino, uns anos mais tarde,
que eu fosse professor da Escola de
Administração da Universidade Federal da
Bahia e me designassem para a banca de
português, com prova oral e tudo. Eu tinha
fama de professor carrasco, que até hoje
considero injustíssima, e ficava muito
incomodado com aqueles rapazes e moças
pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela
vez, chegou um sem o menor sinal de
nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e
abotoaduras vistosas. A prova oral era
bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas
dez linhas em voz alta (sim, porque alguns
não sabiam ler) e depois se perguntava o que
queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual
era o plural de outra e assim por diante. Esse
mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não
acertou a responder nada. Então, eu,
carrasco fictício, peguei no texto uma frase
em que a palavra "for" tanto podia ser do
verbo "ser" quanto do verbo "ir". Pronto,
pensei. Se ele distinguir qual é o verbo,
considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e
seja o que Deus quiser.
— Esse "for" aí, que verbo é esse?
Ele considerou a frase longamente, como se
eu estivesse pedindo que resolvesse a
quadratura do círculo, depois ajeitou as
abotoaduras e me encarou sorridente.
— Verbo for.
— Verbo o quê?
— Verbo for.
— Conjugue aí o presente do indicativo desse
verbo.
— Eu fonho, tu fões, ele fõe - recitou ele,
impávido. — Nós fomos, vós fondes, eles
fõem.
Não, dessa vez ele não passou. Mas, se
perseverou, deve ter acabado passando e
hoje há de estar num posto qualquer do
Ministério da Administração ou na equipe
econômica, ou ainda aposentado como
marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu
tempo, era muito mais divertido do que hoje e,
nos dias que correm, devidamente diplomado,
ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu?
Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco
fonho. Mas ele fõe!
(Enviado por Odoaldo Passos)
A AGUA - POEMA DE BOCAGE
Manuel Maria Barbosa du Bocage.
Um clássico da literatura portuguesa
A Agua
Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.
Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da raspa
tira o cheiro a bacalhau rasca
que bebe o homem, que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão.
Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho
Meus senhores aqui está a água
que rega rosas e manjericos
que lava o bidé, que lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber ás fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche.
(Enviada por Bruno Pessanha)
AS PEQUENAS DÁDIVAS
A família, constituída do pai e um filho menor
era pobre, vivendo com os poucos recursos
financeiros que o pai ganhava no trabalho de
vigilância noturna.
Certo dia o pai adoeceu, ficando acamado por
tempo mais longo do que podiam suportar
suas economias.
Com falta do que comer em casa, o filho
pequeno saiu às ruas pedindo comida para
ele e para o pai doente.
Escondendo as lágrimas pela tristeza e pela
preocupação, passou o primeiro dia sem nada
conseguir. No segundo dia, quase ao
anoitecer, enquanto revirava um saco com
lixo residencial em frente a uma loja que
estava encerrando o expediente, viu se
aproximar um senhor de meia idade,
sorridente, com ar bondoso, que trazia nas
mãos um marmitex, bem quentinho, que lhe
ofereceu.
Meio receoso, o menino segurou a marmita
ouvindo a recomendação do seu benfeitor:
- Coma enquanto está quente!
- Muito obrigado, senhor, mas gostaria de ir
comê-la em casa, para repartir com meu pai.
Disse o menino.
Sorridente e paternal, o lojista perguntou-lhe:
- O que o seu pai faz em casa, enquanto você
sai por aí procurando o que comer? Ele não
trabalha?
- Trabalha sim, e muito. Mas, há dias está
acamado. Como acabou o dinheiro para comprar
comida, fui obrigado a sair pedindo um pedaço de
pão. Só que não tenho recebido quase nada."
Respondeu o pequeno andarilho.
- Você mora muito longe daqui? Continuou o
bom senhor.
- Não, não. Em pouco tempo eu chego lá. E
sei que a comida ainda estará bem quentinha.
Apressou-se em dizer o menino, com olhos
um pouco mais alegres.
- Quer saber, meu pequeno, eu vou até lá com
você, se você deixar. Assim, aprendo onde você
mora e aproveito para conhecer seu pai. Que
tal? Acrescentou o jovem senhor.
O menino concordou e lá se foram os dois.
O quadro com que se deparou o dadivoso
lojista, ao entrar no barraco, era de lastimar.
No entanto, pai e filho sorriam diante do
alimento, que o menino rapidamente dividiu em
dois pratos e serviu logo ao chegar em casa.
Depois que os dois terminaram a rápida
refeição, a primeira nos últimos dois dias, o
nobre comerciante despediu-se e retornou ao
seu lar, prometendo voltar em breve.
Alguns dias se passaram, quando, também
num final de tarde, entram na loja o menino e
seu pai, este um pouco mais disposto,
procurando pelo dono.
Vieram para agradecer, disseram à jovem
senhora que estava atendendo no balcão, ao
tempo que queriam saber o que poderiam
fazer para retribuir a dádiva da comida limpa e
quentinha, que haviam recebido dele.
Enquanto seu pai falava com a atendente, o
menino começou a juntar pedaços de papel
que estavam no chão, quando chegou o dono
da loja, marido da senhora que os atendia.
Alegria, abraços e boa conversa.
Ao se despedirem, o lojista olha
demoradamente para o menino e lhe diz:
- Meu pequeno, você não tem o que me
agradecer, eu apenas fiz o que faria por um
filho meu. Fico feliz de ter podido ajudar. No
entanto, se você quiser, poderá vir trabalhar
comigo, ajudando-me na loja, assim, não será
preciso você sair por aí pedindo comida, caso
o seu pai volte a adoecer. Que tal?
O menino timidamente olhou para o seu pai, como
a perguntar com o olhar: "e aí, o que eu digo?"
O pai, discretamente lhe fez um sinal
afirmativo com a cabeça, sem nada falar. A
partir daí, o menino começou trabalhar.
Passado um tempo, voltou para a escola, e
continuou trabalhando.
Cresceu, tornou-se adulto e, na loja continuava a
trabalhar. Sempre com muita seriedade,
responsabilidade e espírito de gratidão.
Seu pai veio a falecer, por causa da idade
avançada. O casal de lojistas não tinha filhos.
Com o tempo, chegou a velhice dos dois.
Logo mais a esposa faleceu. E aquele
menino, agora já um homem, foi quem ficou
cuidando da loja e do bondoso lojista,
amparando-o na velhice, auxiliando-o na
enfermidade, acompanhando-o no dia-a-dia,
como devotado filho.
E pensar que tudo começou com um prato de
comida!
Uma pequena dádiva, modificando destinos.
Um sorriso, um gesto de carinho, um telefonema,
um e-mail, um abraço, um beijo, uma palavra de
apoio e de incentivo, uma flor, um bilhete, um
cartão postal, um aceno, um bombom, um copo
com água, um pedaço de pão.
Nós podemos fazer muito, com tão pouco...
Pense nisso, mas pense agora!
Redação do Momento Espírita
HISTÓRIA DA CACHAÇA
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os
escravos colocavam o caldo da cana-de-
açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não
podiam parar de mexer até que uma
consistência cremosa surgisse. Porém um
dia, cansados de tanto mexer e com serviços
ainda por terminar, os escravos simplesmente
pararam e o melado desandou!
O que fazer agora ?
A saída que encontraram foi guardar o
melado longe das vistas do feitor. No dia
seguinte, encontraram o melado azedo
(fermentado). Não pensaram duas vezes e
misturaram o tal melado azedo com o novo e
levaram os dois ao fogo.
Resultado: o "azedo" do melado antigo era
álcool que aos poucos foi evaporando e se
formou no teto do engenho umas goteiras que
pingavam constantemente, era a cachaça já
formada que pingava (por isso o nome
(PINGA).
Quando a pinga batia nas suas costas
marcadas com as chibatadas dos feitores
ardia muito, por isso deram o nome de
"ÁGUA-ARDENTE".
Caindo em seus rostos e escorrendo até a
boca, os escravos perceberam que, com a tal
goteira, ficavam alegres e com vontade de
dançar. E sempre que queriam ficar alegres
repetiam o processo.
Hoje, como todos sabem, a História é contada
no Museu do Homem do Nordeste. O que
seria do homem se não preservasse a sua
boa cultura!
Fonte:
http://www.aperitivosvaladares.com.br
A PIADA DA SEMANA
Um casal de idosos vai ao médico.
Ao terminar o exame, o médico pergunta ao
velhinho:
'Sua saúde parece boa. O senhor tem alguma
pergunta, ou existe alguma coisa que o
preocupa?'
'Na verdade, existe', diz o velhinho. 'Depois de
fazer sexo com minha esposa, em geral sinto
muito calor depois da primeira, e, depois da
segunda, sinto muito frio senhor doutor!'
O médico, admirado com o 'desempenho' do
velhinho diz que nunca ouviu falar disso e vai
pesquisar.
Em seguida, o médico examina a velhinha, e
diz: 'Tudo está muito bem com a senhora.
Existe alguma coisa que a preocupa?'
A senhora diz que não tem nenhuma pergunta
ou preocupação.
O médico então diz-lhe: 'Seu marido diz ter
um problema um pouco estranho. Ele disse
que sente muito calor depois de fazer sexo a
primeira vez, e que sente muito frio depois da
segunda. A Sra. tem ideia do porquê?'
Oh, aquele velho maluco!' responde ela. 'É
porque a primeira é em Julho, e a segunda,
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oOo
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  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 489 – ANO XI Nº 03 – 20 de agosto de 2014 O ESPELHO DE GANDHI Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu: “A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade”. A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva e que as pessoas são gratas, se eu sou grato. A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante a mim. Quem quer ser amado, ama. O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS, existem semáforos chamados AMIGOS, luzes de cautela chamadas FAMÍLIA, e tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO, um motor poderoso chamado AMOR, um bom seguro chamado FÉ, combustível abundante chamado PACIÊNCIA, mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS!. (Enviada por Clóvis Peixoto) O ORGULHO Luiz Ferreira da Silva Engenheiro-Agrônomo e Escritor Certa feita, alguém me chamou de orgulhoso, quando emitira opinião sobre uma questão do mundo cotidiano. Senti um quê depreciativo nessa afirmação. Então, passei a me reflexionar e rever toda uma vida de mais de 70 anos, buscando as razões pelas quais aquela pessoa me fustigara. Primeiramente, consultei o “Aurélio”: 1. Sentimento de dignidade pessoal; brio, altivez. 2. Amor próprio demasiado, soberba; 3. Aquilo ou aquele (s) deque(m) se tem orgulho. Fiz uma retrospectiva para ver como me enquadrar numa dessas definições, enumerando atos e fatos, a seguir: 1. Tenho orgulho de ascender de patamar socioeconômico através de esforço próprio, nascido em berço pobre; 2. Tenho orgulho de ter edificado uma família, provendo-a de condições morais e pecuniárias, com vistas ao crescimento dos filhos; 3. Tenho orgulho da carreira profissional, cujo único lobby foi sempre o trabalho, a
  • 2. dedicação e antevisão futura, sem jamais precisar bajular, agachar e trocar favores; 4. Tenho orgulho de nunca ter enganado o meu semelhante, seja no campo material ou comportamental, cumprindo os meus deveres para com o próximo e para com a sociedade; 5. Tenho orgulho de, pelo menos, tentar ser um bom cristão, seguindo os passos de Jesus, mesmo timidamente, sem intermediários e nem fundamentalismo religioso eivado de dogmas, mitos, adorações e rezas decoradas; e 6. Tenho orgulho dos parcos bens materiais, adquiridos com suor e apoio da minha esposa, sem quaisquer conotações de poder ou de melhoria pessoal, crendo que a riqueza ou o cargo não significam superioridade humana, valendo mais a ética e a conduta moral. Fiquei só nesses seis itens, acreditando me classificar na definição 1. do dicionário aludido, o que me aliviou sobremaneira. O orgulho a meu ver é um sentimento fundamental ao crescimento humano, evitando a depreciação intrínseca, o desânimo para enfrentar os desafios, o morrer na praia, o descrer em si. Por outro lado, evita: sucumbir-se, ser passivo pelos seus direitos, não ter vergonha, ser capacho e exercitar o deletério cara-de-pau. Em contrapartida, pode ser um mau sentimento. Isso quando a pessoa se empavona (soberba), tornando-se arrogante, com prejuízos a si mesmo e aos seus semelhantes. Portanto, na concepção aqui explicitada, tenho orgulho do meu orgulho, conclusão a que cheguei! O VERBO FOR João Ubaldo Ribeiro Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício). O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, dos quais até hoje sei o comecinho. Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava. — Traduza aí quousque tandem, Catilina, patientia nostra — dizia ele ao entanguido vestibulando. — "Catilina, quanta paciência tens?" — retrucava o infeliz. Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a platéia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala. — Ai, minha barriga! — exclamava ele. — Deus, oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária. Senhor meu Pai! Pode-se imaginar o resto do exame. Um amigo meu, que por sinal passou, chegou a enfiar, sem sentir, as unhas nas palmas das mãos, quando o mestre sentiu duas dores de barriga seguidas, na sua prova oral. Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
  • 3. O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo "dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas: — Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional! — As margens plácidas — respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara. — Por que não é indeterminado, "ouviram, etc."? — Porque o "as" de "as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no hino. "Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: "quem te adora." Se pusermos na ordem direta... — Chega! — berrou ele. — Dez! Vá para a glória! A Bahia será sempre a Bahia! Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser" quanto do verbo "ir". Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser. — Esse "for" aí, que verbo é esse? Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente. — Verbo for. — Verbo o quê? — Verbo for. — Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo. — Eu fonho, tu fões, ele fõe - recitou ele, impávido. — Nós fomos, vós fondes, eles fõem. Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe! (Enviado por Odoaldo Passos) A AGUA - POEMA DE BOCAGE Manuel Maria Barbosa du Bocage. Um clássico da literatura portuguesa A Agua Meus senhores eu sou a água que lava a cara, que lava os olhos que lava a rata e os entrefolhos que lava a nabiça e os agriões que lava a piça e os colhões que lava as damas e o que está vago pois lava as mamas e por onde cago. Meus senhores aqui está a água que rega a salsa e o rabanete que lava a língua a quem faz minete que lava o chibo mesmo da raspa tira o cheiro a bacalhau rasca que bebe o homem, que bebe o cão que lava a cona e o berbigão. Meus senhores aqui está a água que lava os olhos e os grelinhos que lava a cona e os paninhos que lava o sangue das grandes lutas
  • 4. que lava sérias e lava putas apaga o lume e o borralho e que lava as guelras ao caralho Meus senhores aqui está a água que rega rosas e manjericos que lava o bidé, que lava penicos tira mau cheiro das algibeiras dá de beber ás fressureiras lava a tromba a qualquer fantoche e lava a boca depois de um broche. (Enviada por Bruno Pessanha) AS PEQUENAS DÁDIVAS A família, constituída do pai e um filho menor era pobre, vivendo com os poucos recursos financeiros que o pai ganhava no trabalho de vigilância noturna. Certo dia o pai adoeceu, ficando acamado por tempo mais longo do que podiam suportar suas economias. Com falta do que comer em casa, o filho pequeno saiu às ruas pedindo comida para ele e para o pai doente. Escondendo as lágrimas pela tristeza e pela preocupação, passou o primeiro dia sem nada conseguir. No segundo dia, quase ao anoitecer, enquanto revirava um saco com lixo residencial em frente a uma loja que estava encerrando o expediente, viu se aproximar um senhor de meia idade, sorridente, com ar bondoso, que trazia nas mãos um marmitex, bem quentinho, que lhe ofereceu. Meio receoso, o menino segurou a marmita ouvindo a recomendação do seu benfeitor: - Coma enquanto está quente! - Muito obrigado, senhor, mas gostaria de ir comê-la em casa, para repartir com meu pai. Disse o menino. Sorridente e paternal, o lojista perguntou-lhe: - O que o seu pai faz em casa, enquanto você sai por aí procurando o que comer? Ele não trabalha? - Trabalha sim, e muito. Mas, há dias está acamado. Como acabou o dinheiro para comprar comida, fui obrigado a sair pedindo um pedaço de pão. Só que não tenho recebido quase nada." Respondeu o pequeno andarilho. - Você mora muito longe daqui? Continuou o bom senhor. - Não, não. Em pouco tempo eu chego lá. E sei que a comida ainda estará bem quentinha. Apressou-se em dizer o menino, com olhos um pouco mais alegres. - Quer saber, meu pequeno, eu vou até lá com você, se você deixar. Assim, aprendo onde você mora e aproveito para conhecer seu pai. Que tal? Acrescentou o jovem senhor. O menino concordou e lá se foram os dois. O quadro com que se deparou o dadivoso lojista, ao entrar no barraco, era de lastimar. No entanto, pai e filho sorriam diante do alimento, que o menino rapidamente dividiu em dois pratos e serviu logo ao chegar em casa. Depois que os dois terminaram a rápida refeição, a primeira nos últimos dois dias, o nobre comerciante despediu-se e retornou ao seu lar, prometendo voltar em breve. Alguns dias se passaram, quando, também num final de tarde, entram na loja o menino e seu pai, este um pouco mais disposto, procurando pelo dono. Vieram para agradecer, disseram à jovem senhora que estava atendendo no balcão, ao tempo que queriam saber o que poderiam fazer para retribuir a dádiva da comida limpa e quentinha, que haviam recebido dele. Enquanto seu pai falava com a atendente, o menino começou a juntar pedaços de papel que estavam no chão, quando chegou o dono da loja, marido da senhora que os atendia. Alegria, abraços e boa conversa. Ao se despedirem, o lojista olha demoradamente para o menino e lhe diz: - Meu pequeno, você não tem o que me agradecer, eu apenas fiz o que faria por um filho meu. Fico feliz de ter podido ajudar. No entanto, se você quiser, poderá vir trabalhar comigo, ajudando-me na loja, assim, não será preciso você sair por aí pedindo comida, caso o seu pai volte a adoecer. Que tal? O menino timidamente olhou para o seu pai, como a perguntar com o olhar: "e aí, o que eu digo?" O pai, discretamente lhe fez um sinal afirmativo com a cabeça, sem nada falar. A partir daí, o menino começou trabalhar. Passado um tempo, voltou para a escola, e continuou trabalhando.
  • 5. Cresceu, tornou-se adulto e, na loja continuava a trabalhar. Sempre com muita seriedade, responsabilidade e espírito de gratidão. Seu pai veio a falecer, por causa da idade avançada. O casal de lojistas não tinha filhos. Com o tempo, chegou a velhice dos dois. Logo mais a esposa faleceu. E aquele menino, agora já um homem, foi quem ficou cuidando da loja e do bondoso lojista, amparando-o na velhice, auxiliando-o na enfermidade, acompanhando-o no dia-a-dia, como devotado filho. E pensar que tudo começou com um prato de comida! Uma pequena dádiva, modificando destinos. Um sorriso, um gesto de carinho, um telefonema, um e-mail, um abraço, um beijo, uma palavra de apoio e de incentivo, uma flor, um bilhete, um cartão postal, um aceno, um bombom, um copo com água, um pedaço de pão. Nós podemos fazer muito, com tão pouco... Pense nisso, mas pense agora! Redação do Momento Espírita HISTÓRIA DA CACHAÇA Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de- açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou! O que fazer agora ? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado). Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e se formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente, era a cachaça já formada que pingava (por isso o nome (PINGA). Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de "ÁGUA-ARDENTE". Caindo em seus rostos e escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. Hoje, como todos sabem, a História é contada no Museu do Homem do Nordeste. O que seria do homem se não preservasse a sua boa cultura! Fonte: http://www.aperitivosvaladares.com.br A PIADA DA SEMANA Um casal de idosos vai ao médico. Ao terminar o exame, o médico pergunta ao velhinho: 'Sua saúde parece boa. O senhor tem alguma pergunta, ou existe alguma coisa que o preocupa?' 'Na verdade, existe', diz o velhinho. 'Depois de fazer sexo com minha esposa, em geral sinto muito calor depois da primeira, e, depois da segunda, sinto muito frio senhor doutor!' O médico, admirado com o 'desempenho' do velhinho diz que nunca ouviu falar disso e vai pesquisar. Em seguida, o médico examina a velhinha, e diz: 'Tudo está muito bem com a senhora. Existe alguma coisa que a preocupa?' A senhora diz que não tem nenhuma pergunta ou preocupação. O médico então diz-lhe: 'Seu marido diz ter um problema um pouco estranho. Ele disse que sente muito calor depois de fazer sexo a primeira vez, e que sente muito frio depois da segunda. A Sra. tem ideia do porquê?' Oh, aquele velho maluco!' responde ela. 'É porque a primeira é em Julho, e a segunda, em Dezembro!' oOo Acessar: www.r2cpress.com.br