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ECONOMIA DA CULTURA: contribuições para a construção do campo Manoel Marcondes Neto FAF/UERJ comcultcivil3
O que dispõe o mercado  Não sei como se consente que mil inventadas coisas aos ignorantes se vendam pelos cegos que as tomam. Ali se contam milagres, martírios, mortes, desonras, que não acontecem no mundo mas no fim se vende e se compra.   cordel espanhol (in Martín-Barbero)
Custa às instituições governamentais dedicadas à difusão cultural admitir que sua tarefa de formar públicos deveria ir além de repetir a oferta para todos, divulgar palavras de ordem e cartazes, multiplicar bibliotecas públicas e escolas. Com fundos raquíticos, elas competem mal com as indústrias da comunicação, em vez de promover inovações, gerar, nos tempos longos da educação, experiências que levem ao desfrute tanto da arte como das novas linguagens.   (Canclini)
A tendência para mercantilizar a produção cultural, massificar a arte e a literatura e oferecer os bens culturais com o apoio de vários suportes ao mesmo tempo tira autonomia dos campos culturais (fusão Time-Warner). Editores que não sabem ler, mas sabem contar, que transplantaram para a França o sistema norte-americano no qual as editoras frequentemente estão nas mãos de grupos que não têm nada a ver com a edição, ou seja; bancos, sociedades petrolíferas, companhias gerais de eletricidade.   (Bourdieu, in Canclini)
O conceito de leitor foi trabalhado no marco de uma teoria dos campos culturais.  A noção de espectador, embora mais difusa, foi definida em relação a campos específicos (recitais, cinema e televisão). Se falamos de internauta, fazemos alusão a um agente multimídia que lê, ouve e combina materiais diversos.   (Canclini)
As “teorias” que propunham relatos para entender como se relacionavam os saberes específicos de cada campo – a economia com a educação e ambas com a arte e o poder – foram incapazes de controlar as desordens (liberalismo clássico) ou o fizeram com um absolutismo, no final  ineficaz, que gerou mais descontentamento do que soluções ( o marxismo). Se na educação, na arte, na ciência e na política ocorrem processos distintos daqueles próprios do intercâmbio de mercadorias, trata-se de detalhes supostamente redutíveis a o que tais âmbitos têm de mercado.  (Canclini)
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  • 1. ECONOMIA DA CULTURA: contribuições para a construção do campo Manoel Marcondes Neto FAF/UERJ comcultcivil3
  • 2. O que dispõe o mercado Não sei como se consente que mil inventadas coisas aos ignorantes se vendam pelos cegos que as tomam. Ali se contam milagres, martírios, mortes, desonras, que não acontecem no mundo mas no fim se vende e se compra. cordel espanhol (in Martín-Barbero)
  • 3. Custa às instituições governamentais dedicadas à difusão cultural admitir que sua tarefa de formar públicos deveria ir além de repetir a oferta para todos, divulgar palavras de ordem e cartazes, multiplicar bibliotecas públicas e escolas. Com fundos raquíticos, elas competem mal com as indústrias da comunicação, em vez de promover inovações, gerar, nos tempos longos da educação, experiências que levem ao desfrute tanto da arte como das novas linguagens. (Canclini)
  • 4. A tendência para mercantilizar a produção cultural, massificar a arte e a literatura e oferecer os bens culturais com o apoio de vários suportes ao mesmo tempo tira autonomia dos campos culturais (fusão Time-Warner). Editores que não sabem ler, mas sabem contar, que transplantaram para a França o sistema norte-americano no qual as editoras frequentemente estão nas mãos de grupos que não têm nada a ver com a edição, ou seja; bancos, sociedades petrolíferas, companhias gerais de eletricidade. (Bourdieu, in Canclini)
  • 5. O conceito de leitor foi trabalhado no marco de uma teoria dos campos culturais. A noção de espectador, embora mais difusa, foi definida em relação a campos específicos (recitais, cinema e televisão). Se falamos de internauta, fazemos alusão a um agente multimídia que lê, ouve e combina materiais diversos. (Canclini)
  • 6. As “teorias” que propunham relatos para entender como se relacionavam os saberes específicos de cada campo – a economia com a educação e ambas com a arte e o poder – foram incapazes de controlar as desordens (liberalismo clássico) ou o fizeram com um absolutismo, no final ineficaz, que gerou mais descontentamento do que soluções ( o marxismo). Se na educação, na arte, na ciência e na política ocorrem processos distintos daqueles próprios do intercâmbio de mercadorias, trata-se de detalhes supostamente redutíveis a o que tais âmbitos têm de mercado. (Canclini)
  • 7.
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