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Toyotismo


    Universidade Federal da Paraíba
    Campus I – Centro de Tecnologia
    Curso de Graduação em Engenharia de Produção
    Prof. MSc. Marcel de Gois Pinto
    Profª. MSc. Mariana Moura Nóbrega
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 Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção
  artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)

   Artesanal
                                        Fabril
   Manufatureiro
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 Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção
  artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)

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                                          Fabril
   Manufatureiro

   Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento
  completo sobre o produto e a técnica
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   Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento
  completo sobre o produto e a técnica

   Manufatureiro: há grande número de trabalhadores
  reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS
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   Artesanal
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   Manufatureiro

   Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento
  completo sobre o produto e a técnica

   Manufatureiro: há grande número de trabalhadores
  reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS

   Fabril: UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS EM SUBSTITUÍÇÃO AO
  TRABALHO HUMANO
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 Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em
  massa (taylorismo-fordismo)
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  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em
   massa (taylorismo-fordismo)
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                             Artesanal             Produção
                                         tureiro
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   massa (taylorismo-fordismo)
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                             Artesanal             Produção
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                             Artesanal             Produção
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                             Artesanal             Produção
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Toyotismo
Toyotismo
 O Toyotismo procura combinar as vantagens da
 produção artesanal com as da produção em massa
Toyotismo
    O Toyotismo procura combinar as vantagens da
    produção artesanal com as da produção em massa
                                                          Fabril
                                         Manufa-
                             Artesanal             Produção Produção
                                         tureiro
                                                   em massa      enxuta
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Toyotismo
    O Toyotismo procura combinar as vantagens da
    produção artesanal com as da produção em massa
                                                          Fabril
                                         Manufa-
                             Artesanal             Produção Produção
                                         tureiro
                                                   em massa      enxuta
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Toyotismo
    O Toyotismo procura combinar as vantagens da
    produção artesanal com as da produção em massa
                                                          Fabril
                                         Manufa-
                             Artesanal             Produção Produção
                                         tureiro
                                                   em massa      enxuta
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Toyotismo
A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)
Toyotismo
A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

 1926: Sakichi Toyoda funda a Toyoda Spinning & Weaving e a
  Toyoda Automatic Loom Works Ltda.
 1937: Kiichiro Toyoda (filho de Sakichi) funda a Toyota Motor Co.
    Caminhões de guerra
    Propósito: produção em larga escala de carros de passeio e
     caminhões comerciais
 1942: a Toyoda Spinning & Weaving foi dissolvida.
 1943: Taiichi Ohno foi transferido para a Toyota Motor Company.
 1945: a produtividade dos trabalhadores americanos era cerca de
  10 vezes superior à produtividade dos japoneses.
Toyotismo
A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

 A Toyota Motor Co. tentou por vários anos, sem sucesso,
  reproduzir a organização e os resultados da Ford.
 Pressionada pela depressão do pós-guerra, demitiu 25% de sua
  força de trabalho, gerando uma enorme crise.
    Pedido de demissão do presidente, Toyoda Kiichiro.
    Novo modelo de relação capital-trabalho (emprego vitalício,
     promoções por antigüidade e participação nos lucros).

 1950: Eiji Toyoda (primo de Kiichiro) e Taiichi Ohno passaram 3
  meses na fábrica Rouge da Ford.
    7.000 veículos/dia (Rouge) X 2.685 veículos/ano (Toyota)
 De volta ao Japão, concluíram: “A produção em massa jamais
  funcionaria no Japão”.
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Força de trabalho

Economia japonesa

Concorrência externa
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Força de trabalho

Economia japonesa

Concorrência externa
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

                        Limitado (volume relativamente baixo)
Mercado doméstico
                        Demandas variadas (alta variedade de
Força de trabalho      produtos)
Economia japonesa          Carros de luxo: autoridades

Concorrência externa
                           Grandes caminhões: transporte de
                          mercadorias
                           Pequenos caminhões: pequenos
                          agricultores
                           Carros pequenos: baixo consumo de
                          combustível p/ as cidades populosas
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Força de trabalho

Economia japonesa

Concorrência externa
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

                        Os japoneses não estava mais dispostos
Mercado doméstico      a ser tratados como peça intercambiável.
Força de trabalho       Plano Marshall: novas leis trabalhistas

Economia japonesa           O poder de barganha dos sindicatos
                           foi grandemente reforçado.
Concorrência externa        O direito à demissão foi rigidamente
                           restrito.
                        Ausência de imigrantes temporários,
                       dispostos a enfrentar condições de
                       trabalho precárias.
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Força de trabalho

Economia japonesa

Concorrência externa
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

                        Devastada pela guerra.
Mercado doméstico
                        Impossibilidade de compra das
Força de trabalho      tecnologias de produção ocidentais mais
                       recentes.
Economia japonesa

Concorrência externa
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Força de trabalho

Economia japonesa

Concorrência externa
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

                        As “3 Grandes”: Ford, GM e Chrysler
Mercado doméstico      (95% das vendas em 1955)
Força de trabalho       Difusão da produção em massa na
                       Europa: Citroen, Renault e Fiat.
Economia japonesa
                        Ansiosos por operar no Japão.
Concorrência externa
                        Dispostos a defender seus mercados
                       contra as exportações japonesas.
Toyotismo
“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

                        Reação do governo japonês:
Mercado doméstico
                           Proibiu investimentos externos
Força de trabalho         diretos na indústria automobilística.
Economia japonesa          Impôs elevadas tarifas alfandegárias.

Concorrência externa       Tentou estimular o modo de
                          produção em massa, dividindo o
                          mercado entre as empresas, mas foi
                          desafiado.
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
 Taiichi Ohno (1912-90)
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
 Taiichi Ohno (1912-90)    1912: nascido na Manchuria, China.
                           1935: graduou-se na Nagoya
                          Technical High School e começou a
                          trabalhar na Toyota.
                           1943: Gerente de produção da Toyota
                          Motors.
                          1955: início da parceria com Shigeo
                          Shingo (consultor).
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
 Taiichi Ohno (1912-90)    1975: tornou-se Vice Presidente
                          Executivo da Toyota

                           início da década de 1980: aposentou-
                          se da Toyota e tornou-se presidente de
                          uma subsidiária e fornecedora (Toyota
                          Gosei).

                           1990: faleceu na Toyota City.
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
Shigeo Shingo (1909-90)
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
Shigeo Shingo (1909-90)   1909: Nascido em Saga, Japão.

                           1930: formou-se Engenheiro de
                          Produção e foi trabalhar na Taipei
                          Railway Company.

                           1943: Gerente de produção da
                          Amano Manufacturing Plant –
                          aumentou a produtividade em 100%.
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
Shigeo Shingo (1909-90)   1946: tornou-se consultor da Japanese
                          Management Association (JMA).

                          1955: início da parceria com a Toyota.

                          1959: abriu sua própria empresa de
                          consultoria.

                          1990: trabalhou até o final de sua vida.
Toyotismo
 A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a
  partir de uma série de experiências práticas.
 O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a
  produção industrial com alta variedade de produtos.
Shigeo Shingo (1909-90)    Escreveu 14 livros e centenas de
                          artigos importantes sobre produção.

                           Em sua homenagem foi criado o
                          Shingo Prize, concedido a empresas
                          por excelência operacional.

                           Juntamente com Taiichi Ohno, é
                          considerado o pai do Toyotismo.
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta
                      PREÇO = CUSTO + LUCRO
Princípio do não
custo                 LUCRO = PREÇO – CUSTO
Just-in-time - JIT           Fixado pelo
                              mercado
Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta
                       PREÇO = CUSTO + LUCRO
Princípio do não
custo                  LUCRO = PREÇO – CUSTO
Just-in-time - JIT                 Fixado pelo
                                    mercado
Autonomação
                       Maximizar           Reduzir       Eliminar
Envolvimento da         LUCRO              CUSTO         PERDAS
força de trabalho
                                                      TUDO QUE GERA
                                                      CUSTO, MAS NÃO
Processo X                                            ADICIONA VALOR
Operação
                     O verdadeiro objetivo da Produção Enxuta é aumentar
                     os lucros através da eliminação das perdas.
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não      Técnica de gestão utilizada para alcance do
custo                objetivo da Produção Enxuta: aumentar os
Just-in-time - JIT
                     lucros através da eliminação das perdas.

Autonomação           Cada processo deve ser suprido com os itens
                     certos, no momento certo, na quantidade
Envolvimento da      certa e no local certo.
força de trabalho

Processo X
                      Shingo:
Operação
                         Just-in-time (senso de urgência)

                         Just-on-time (sem atropelos)
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta
                      Jidoka = automação
Princípio do não
custo                 A máquina pára automaticamente quando:
Just-in-time - JIT       atinge a quantidade programada

Autonomação
                         ocorre alguma anomalia
                      Permite que um operador supervisione mais
Envolvimento da
força de trabalho    de uma máquina.
                      O conceito estende-se às operações manuais.
Processo X
Operação              Shingo: prefere chamar de pré-automação,
                     pois a correção é deixada a cargo do operador.
                      Juntamente com o JIT, compõe os 2 pilares da
                     Produção Enxuta.
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta
                      Emprego vitalício (até a aposentadoria)
Princípio do não
custo                 Remuneração por tempo de serviço
Just-in-time - JIT    Participação nos lucros

Autonomação
                      Treinamento e desenvolvimento dos
                     funcionários
Envolvimento da
força de trabalho
                      Multifuncionalidade
                      Certo grau de autonomia
Processo X
Operação              Envolvimento e comprometimento com os
                     resultados
                      Trabalho em equipe
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo                Taylorismo-fordismo   Toyotismo
Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não      A produção é uma rede de processos e
custo                operações.
                      Processo
Just-in-time - JIT
                          Caminho pelo qual a matéria-prima é
Autonomação              transformada em produto.
Envolvimento da           Composto por operações.
força de trabalho     Operações
Processo X                Ações efetuadas sobre o material pelos
Operação                 trabalhadores e máquinas.
                          4 tipos: Processamento, Inspeção,
                         Transporte, Estocagem
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não
custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 Bases da Produção Enxuta

Princípio do não     “Para maximizar a eficiência da produção,
custo
                     analise profundamente e melhore o
Just-in-time - JIT   processo antes de tentar melhorar as
                     operações.”
Autonomação
                                                 Shigeo Shingo
Envolvimento da
força de trabalho

Processo X
Operação
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Considerada a categoria de desperdício mais
Estoque         grave, pois gera estoque e esconde as demais.
Espera              Produzir demais (superprodução por
Transporte         quantidade)
Movimentação     Produzir antes que o cliente necessite
Defeito         (superprodução por antecipação)
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera           Suprimento de água       Represa   Consumo de água

Transporte
Movimentação
Defeito                           tempo
                                                                   tempo

Processamento
desnecessário         Processo                          Processo
                     fornecedor                          cliente
                                          Estoque



                     A função básica dos estoques é equilibrar
                             fornecimento e consumo
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Desperdício financeiro, uma vez que
Estoque         prejudica a taxa de giro de capital.
Espera           No entanto, os estoques têm a capacidade
Transporte      de “aliviar” os problemas de sincronia entre os
                processos.
Movimentação
Defeito          Redução gradativa dos estoques com o
Processamento
                intuito de expor os problemas que geram a
desnecessário   necessidade de se manter estoques. Assim,
                pode combater a fonte de sua necessidade.
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Espera do homem: por exemplo quando o
Estoque         operador tem que permanecer junto à
                máquina acompanhando o processamento.
Espera
Transporte       Espera da máquina: quando a máquina pára
                por atraso no suprimento de materiais ou por
Movimentação
                desbalanceamento do processo.
Defeito
                 No Japão a espera do homem é considerada
Processamento
desnecessário   mais grave devido ao custo/hora da mão-de-
                obra (3 a 5 vezes superior ao custo/hora das
                máquinas).
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Buscar eliminar a necessidade (layout)
Estoque
                 Esgotadas as possibilidades desta natureza,
Espera          implementar melhorias na operação de
Transporte      transporte em si
Movimentação        Ex: aplicação de esteiras rolantes, transpor-
Defeito            tadores suspensos, braços mecânicos, etc.
Processamento
                    Atenção: automação nem sempre é o mais
desnecessário
                   indicado. Dispositivos simples e que, por
                   exemplo, utilizam a gravidade também
                   devem ser considerados.
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução   Orientação por tecnologia    Orientação por produto
                 (orientação funcional)     (orientação por processo)
Estoque
Espera




                                                A
                                      B




                                                        B


                                                               A
Transporte




                                                        A
                                                B
Movimentação          A




                                                               B
                                                D C


                                                        C D


                                                               C D
Defeito
                      D
Processamento
desnecessário                 C
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Referem-se aos movimentos desnecessários
Estoque         realizados pelos operadores.
Espera           A otimização pode ser obtida a partir de:
Transporte
                    Estudo dos métodos (Tempos e
Movimentação       Movimentos).
Defeito
                    Mecanização. No entanto, só é
Processamento
desnecessário
                   recomendada após o primeiro estudo ter
                   sido realizado.
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera
Transporte
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera
Transporte
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera
Transporte
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera
Transporte
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera
Transporte
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Refere-se à geração de produtos ou serviços
Estoque         que não atendem à sua especificação e que,
                portanto, geram retrabalho ou sucateamento.
Espera
Transporte      A geração de defeitos pode atingir:
Movimentação        O preço de venda
Defeito
                    A capacidade de atendimento
Processamento
desnecessário
                    O prazo de entrega

                    O cliente externo
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução   Poka Yoke
Estoque
                Poka (erros inadvertidos) + Yokeru (evitar)
Espera
Transporte
                 Dispositivo a prova de erros destinado a evitar
                a ocorrência de defeitos
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução
Estoque
Espera
Transporte
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução             Poka-Yoke em serviços
                 Uma bandeja de instrumentos cirúrgicos com
Estoque
                depressões que sinalizam a ausência dos
Espera          instrumentos. O médico só fechará uma incisão
                quando todas as depressões estiverem preenchidas.
Transporte
                Tiras de papel envolvendo as toalhas limpas e vasos
Movimentação
                higienizados em hotéis, evitando que o funcionário
Defeito         saia dos quartos sem que o serviço tenha sido
                efetuado.
Processamento
desnecessário   Em um formulário eletrônico em que o cliente deve
                preencher seus dados cadastrais, os campos
                possuem quantidade e tipo de caractere pré-
                determinados (ex: número de CPF: 11 caracteres
                numéricos).
Toyotismo
 As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução    Refere-se a etapas do processo que poderiam
Estoque         ser eliminadas sem prejuízos para as
                características e funções do produto ou serviço.
Espera
Transporte       Melhorias estão associadas à análise do que é
                “valor” para o cliente.
Movimentação
Defeito
Processamento
desnecessário
Toyotismo

Críticas ao Toyotismo
Toyotismo


    Universidade Federal da Paraíba
    Campus I – Centro de Tecnologia
    Curso de Graduação em Engenharia de Produção
    Prof. MSc. Marcel de Gois Pinto
    Profª. MSc. Mariana Moura Nóbrega

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7 Toyotismo

  • 1. Toyotismo Universidade Federal da Paraíba Campus I – Centro de Tecnologia Curso de Graduação em Engenharia de Produção Prof. MSc. Marcel de Gois Pinto Profª. MSc. Mariana Moura Nóbrega
  • 3. Nas aulas anteriores vimos...  Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial) Artesanal Fabril Manufatureiro
  • 4. Nas aulas anteriores vimos...  Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial) Artesanal Fabril Manufatureiro  Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica
  • 5. Nas aulas anteriores vimos...  Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial) Artesanal Fabril Manufatureiro  Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica  Manufatureiro: há grande número de trabalhadores reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS
  • 6. Nas aulas anteriores vimos...  Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial) Artesanal Fabril Manufatureiro  Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica  Manufatureiro: há grande número de trabalhadores reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS  Fabril: UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS EM SUBSTITUÍÇÃO AO TRABALHO HUMANO
  • 7. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)
  • 8. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 9. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 10. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 11. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 12. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 13. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 14. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 15. Nas aulas anteriores vimos...  Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo) Fabril Manufa- Artesanal Produção tureiro em massa Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 17. Toyotismo O Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa
  • 18. Toyotismo O Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa Fabril Manufa- Artesanal Produção Produção tureiro em massa enxuta Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 19. Toyotismo O Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa Fabril Manufa- Artesanal Produção Produção tureiro em massa enxuta Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 20. Toyotismo O Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa Fabril Manufa- Artesanal Produção Produção tureiro em massa enxuta Volume de produção Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos Conteúdo do trabalho Qualificação da MDO Variedade de produtos
  • 21. Toyotismo A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)
  • 22. Toyotismo A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)  1926: Sakichi Toyoda funda a Toyoda Spinning & Weaving e a Toyoda Automatic Loom Works Ltda.  1937: Kiichiro Toyoda (filho de Sakichi) funda a Toyota Motor Co.  Caminhões de guerra  Propósito: produção em larga escala de carros de passeio e caminhões comerciais  1942: a Toyoda Spinning & Weaving foi dissolvida.  1943: Taiichi Ohno foi transferido para a Toyota Motor Company.  1945: a produtividade dos trabalhadores americanos era cerca de 10 vezes superior à produtividade dos japoneses.
  • 23. Toyotismo A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)  A Toyota Motor Co. tentou por vários anos, sem sucesso, reproduzir a organização e os resultados da Ford.  Pressionada pela depressão do pós-guerra, demitiu 25% de sua força de trabalho, gerando uma enorme crise.  Pedido de demissão do presidente, Toyoda Kiichiro.  Novo modelo de relação capital-trabalho (emprego vitalício, promoções por antigüidade e participação nos lucros).  1950: Eiji Toyoda (primo de Kiichiro) e Taiichi Ohno passaram 3 meses na fábrica Rouge da Ford.  7.000 veículos/dia (Rouge) X 2.685 veículos/ano (Toyota)  De volta ao Japão, concluíram: “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”.
  • 24. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”
  • 25. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão” Mercado doméstico Força de trabalho Economia japonesa Concorrência externa
  • 26. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão” Mercado doméstico Força de trabalho Economia japonesa Concorrência externa
  • 27. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”  Limitado (volume relativamente baixo) Mercado doméstico  Demandas variadas (alta variedade de Força de trabalho produtos) Economia japonesa  Carros de luxo: autoridades Concorrência externa  Grandes caminhões: transporte de mercadorias  Pequenos caminhões: pequenos agricultores  Carros pequenos: baixo consumo de combustível p/ as cidades populosas
  • 28. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão” Mercado doméstico Força de trabalho Economia japonesa Concorrência externa
  • 29. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”  Os japoneses não estava mais dispostos Mercado doméstico a ser tratados como peça intercambiável. Força de trabalho  Plano Marshall: novas leis trabalhistas Economia japonesa  O poder de barganha dos sindicatos foi grandemente reforçado. Concorrência externa  O direito à demissão foi rigidamente restrito.  Ausência de imigrantes temporários, dispostos a enfrentar condições de trabalho precárias.
  • 30. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão” Mercado doméstico Força de trabalho Economia japonesa Concorrência externa
  • 31. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”  Devastada pela guerra. Mercado doméstico  Impossibilidade de compra das Força de trabalho tecnologias de produção ocidentais mais recentes. Economia japonesa Concorrência externa
  • 32. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão” Mercado doméstico Força de trabalho Economia japonesa Concorrência externa
  • 33. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”  As “3 Grandes”: Ford, GM e Chrysler Mercado doméstico (95% das vendas em 1955) Força de trabalho  Difusão da produção em massa na Europa: Citroen, Renault e Fiat. Economia japonesa  Ansiosos por operar no Japão. Concorrência externa  Dispostos a defender seus mercados contra as exportações japonesas.
  • 34. Toyotismo “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”  Reação do governo japonês: Mercado doméstico  Proibiu investimentos externos Força de trabalho diretos na indústria automobilística. Economia japonesa  Impôs elevadas tarifas alfandegárias. Concorrência externa  Tentou estimular o modo de produção em massa, dividindo o mercado entre as empresas, mas foi desafiado.
  • 35. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.
  • 36. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Taiichi Ohno (1912-90)
  • 37. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Taiichi Ohno (1912-90)  1912: nascido na Manchuria, China.  1935: graduou-se na Nagoya Technical High School e começou a trabalhar na Toyota.  1943: Gerente de produção da Toyota Motors. 1955: início da parceria com Shigeo Shingo (consultor).
  • 38. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Taiichi Ohno (1912-90)  1975: tornou-se Vice Presidente Executivo da Toyota  início da década de 1980: aposentou- se da Toyota e tornou-se presidente de uma subsidiária e fornecedora (Toyota Gosei).  1990: faleceu na Toyota City.
  • 39. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Shigeo Shingo (1909-90)
  • 40. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Shigeo Shingo (1909-90) 1909: Nascido em Saga, Japão.  1930: formou-se Engenheiro de Produção e foi trabalhar na Taipei Railway Company.  1943: Gerente de produção da Amano Manufacturing Plant – aumentou a produtividade em 100%.
  • 41. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Shigeo Shingo (1909-90) 1946: tornou-se consultor da Japanese Management Association (JMA). 1955: início da parceria com a Toyota. 1959: abriu sua própria empresa de consultoria. 1990: trabalhou até o final de sua vida.
  • 42. Toyotismo  A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a partir de uma série de experiências práticas.  O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos. Shigeo Shingo (1909-90)  Escreveu 14 livros e centenas de artigos importantes sobre produção.  Em sua homenagem foi criado o Shingo Prize, concedido a empresas por excelência operacional.  Juntamente com Taiichi Ohno, é considerado o pai do Toyotismo.
  • 43. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta
  • 44. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 45. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 46. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta  PREÇO = CUSTO + LUCRO Princípio do não custo  LUCRO = PREÇO – CUSTO Just-in-time - JIT Fixado pelo mercado Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 47. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta  PREÇO = CUSTO + LUCRO Princípio do não custo  LUCRO = PREÇO – CUSTO Just-in-time - JIT Fixado pelo mercado Autonomação Maximizar Reduzir Eliminar Envolvimento da LUCRO CUSTO PERDAS força de trabalho TUDO QUE GERA CUSTO, MAS NÃO Processo X ADICIONA VALOR Operação O verdadeiro objetivo da Produção Enxuta é aumentar os lucros através da eliminação das perdas.
  • 48. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 49. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não  Técnica de gestão utilizada para alcance do custo objetivo da Produção Enxuta: aumentar os Just-in-time - JIT lucros através da eliminação das perdas. Autonomação  Cada processo deve ser suprido com os itens certos, no momento certo, na quantidade Envolvimento da certa e no local certo. força de trabalho Processo X  Shingo: Operação  Just-in-time (senso de urgência)  Just-on-time (sem atropelos)
  • 50. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 51. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta  Jidoka = automação Princípio do não custo  A máquina pára automaticamente quando: Just-in-time - JIT  atinge a quantidade programada Autonomação  ocorre alguma anomalia  Permite que um operador supervisione mais Envolvimento da força de trabalho de uma máquina.  O conceito estende-se às operações manuais. Processo X Operação  Shingo: prefere chamar de pré-automação, pois a correção é deixada a cargo do operador.  Juntamente com o JIT, compõe os 2 pilares da Produção Enxuta.
  • 52. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 53. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta  Emprego vitalício (até a aposentadoria) Princípio do não custo  Remuneração por tempo de serviço Just-in-time - JIT  Participação nos lucros Autonomação  Treinamento e desenvolvimento dos funcionários Envolvimento da força de trabalho  Multifuncionalidade  Certo grau de autonomia Processo X Operação  Envolvimento e comprometimento com os resultados  Trabalho em equipe
  • 54. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Taylorismo-fordismo Toyotismo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 55. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 56. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não  A produção é uma rede de processos e custo operações.  Processo Just-in-time - JIT  Caminho pelo qual a matéria-prima é Autonomação transformada em produto. Envolvimento da  Composto por operações. força de trabalho  Operações Processo X  Ações efetuadas sobre o material pelos Operação trabalhadores e máquinas.  4 tipos: Processamento, Inspeção, Transporte, Estocagem
  • 57. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não custo Just-in-time - JIT Autonomação Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 58. Toyotismo  Bases da Produção Enxuta Princípio do não “Para maximizar a eficiência da produção, custo analise profundamente e melhore o Just-in-time - JIT processo antes de tentar melhorar as operações.” Autonomação Shigeo Shingo Envolvimento da força de trabalho Processo X Operação
  • 59. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Considerada a categoria de desperdício mais Estoque grave, pois gera estoque e esconde as demais. Espera  Produzir demais (superprodução por Transporte quantidade) Movimentação  Produzir antes que o cliente necessite Defeito (superprodução por antecipação) Processamento desnecessário
  • 60. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Suprimento de água Represa Consumo de água Transporte Movimentação Defeito tempo tempo Processamento desnecessário Processo Processo fornecedor cliente Estoque A função básica dos estoques é equilibrar fornecimento e consumo
  • 61. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Desperdício financeiro, uma vez que Estoque prejudica a taxa de giro de capital. Espera  No entanto, os estoques têm a capacidade Transporte de “aliviar” os problemas de sincronia entre os processos. Movimentação Defeito  Redução gradativa dos estoques com o Processamento intuito de expor os problemas que geram a desnecessário necessidade de se manter estoques. Assim, pode combater a fonte de sua necessidade.
  • 62. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Espera do homem: por exemplo quando o Estoque operador tem que permanecer junto à máquina acompanhando o processamento. Espera Transporte  Espera da máquina: quando a máquina pára por atraso no suprimento de materiais ou por Movimentação desbalanceamento do processo. Defeito  No Japão a espera do homem é considerada Processamento desnecessário mais grave devido ao custo/hora da mão-de- obra (3 a 5 vezes superior ao custo/hora das máquinas).
  • 63. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Buscar eliminar a necessidade (layout) Estoque  Esgotadas as possibilidades desta natureza, Espera implementar melhorias na operação de Transporte transporte em si Movimentação  Ex: aplicação de esteiras rolantes, transpor- Defeito tadores suspensos, braços mecânicos, etc. Processamento  Atenção: automação nem sempre é o mais desnecessário indicado. Dispositivos simples e que, por exemplo, utilizam a gravidade também devem ser considerados.
  • 64. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Orientação por tecnologia Orientação por produto (orientação funcional) (orientação por processo) Estoque Espera A B B A Transporte A B Movimentação A B D C C D C D Defeito D Processamento desnecessário C
  • 65. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Referem-se aos movimentos desnecessários Estoque realizados pelos operadores. Espera  A otimização pode ser obtida a partir de: Transporte  Estudo dos métodos (Tempos e Movimentação Movimentos). Defeito  Mecanização. No entanto, só é Processamento desnecessário recomendada após o primeiro estudo ter sido realizado.
  • 66. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Transporte Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 67. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Transporte Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 68. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Transporte Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 69. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Transporte Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 70. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Transporte Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 71. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Refere-se à geração de produtos ou serviços Estoque que não atendem à sua especificação e que, portanto, geram retrabalho ou sucateamento. Espera Transporte A geração de defeitos pode atingir: Movimentação  O preço de venda Defeito  A capacidade de atendimento Processamento desnecessário  O prazo de entrega  O cliente externo
  • 72. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Poka Yoke Estoque Poka (erros inadvertidos) + Yokeru (evitar) Espera Transporte  Dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 73. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Estoque Espera Transporte Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 74. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução Poka-Yoke em serviços  Uma bandeja de instrumentos cirúrgicos com Estoque depressões que sinalizam a ausência dos Espera instrumentos. O médico só fechará uma incisão quando todas as depressões estiverem preenchidas. Transporte Tiras de papel envolvendo as toalhas limpas e vasos Movimentação higienizados em hotéis, evitando que o funcionário Defeito saia dos quartos sem que o serviço tenha sido efetuado. Processamento desnecessário Em um formulário eletrônico em que o cliente deve preencher seus dados cadastrais, os campos possuem quantidade e tipo de caractere pré- determinados (ex: número de CPF: 11 caracteres numéricos).
  • 75. Toyotismo  As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA) Superprodução  Refere-se a etapas do processo que poderiam Estoque ser eliminadas sem prejuízos para as características e funções do produto ou serviço. Espera Transporte  Melhorias estão associadas à análise do que é “valor” para o cliente. Movimentação Defeito Processamento desnecessário
  • 77. Toyotismo Universidade Federal da Paraíba Campus I – Centro de Tecnologia Curso de Graduação em Engenharia de Produção Prof. MSc. Marcel de Gois Pinto Profª. MSc. Mariana Moura Nóbrega