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Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2015/2016
Vacinas Quando indicar Esquemas e recomendações Comentários
Disponibilização
das vacinas
Gratuitas
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Influenza (gripe) Rotina. Dose única anual.
Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações
e óbitos por influenza. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina
influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso
da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
sim sim
Pneumocócicas (VPC13)
e (VPP23)
Rotina.
Iniciar com uma dose da VPC13 seguida de uma dose de VPP23 seis a doze
meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos depois da primeira.
•	 Para aqueles que já receberam a VPP23, recomenda-se o intervalo de um ano para
a aplicação de VPC13.A segunda dose de VPP23 deve ser feita cinco anos após
a primeira, mantendo intervalo de seis a doze meses com a VPC13.
•	 Para os que já receberam duas doses deVPP23, recomenda-se uma dose deVPC13,
com intervalo mínimo de um ano após a última dose deVPP23. Se a segunda dose de
VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está recomendada uma terceira dose depois dessa
idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose. 
SIM
VPP23 para grupos
de risco
sim
Tríplice bacteriana
acelular do tipo adulto
(dTpa) / Difteria, tétano
e coqueluche
Rotina.
•	 Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.
•	 Para idosos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite
é endêmica recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada
(dTpa-VIP).
•	 A dTpa-VIP pode substituir a dTpa.
Com esquema de vacinação básico para tétano completo: reforço com
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Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: uma dose
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doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de
vacina contendo o componente tetânico.
•	 A vacina está recomendada mesmo para aqueles que tiveram a doença, já que
a proteção conferida pela infecção não é permanente.
•	 Considerar antecipar reforço com dTpa para cinco anos após a última dose de vacina
contendo o componente pertussis para idosos contactantes de lactentes.
dT SIM
SIM
dTpa e dTpa-VIP
Hepatites A e B
Hepatite A: após
avaliação sorológica
ou em situações de
exposição ou surtos.
Duas doses, no esquema 0 - 6 meses.
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis.
Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária.A sorologia pode ser solicitada
para definição da necessidade ou não de vacinar. Em contactantes de doentes com
hepatite A, ou durante surto da doença, a vacinação deve ser considerada.
NÃO SIM
Hepatite B: rotina. Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. SIM SIM
HepatiteA e B Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.
A vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação
isolada para as hepatites A e B.
NÃO SIM
Febre amarela
Rotina para residentes em
áreas de vacinação.
Uma dose para residentes ou viajantes para áreas de vacinação (de acordo com
classificação do MS e da OMS). Se persistir o risco, fazer uma segunda dose dez
anos após a primeira.Vacinar pelo menos dez dias antes da viagem.
•	 Contraindicada para imunodeprimidos. Quando os riscos de adquirir a doença superam
os riscos potenciais da vacinação, o médico deve avaliar sua utilização.
•	 Há relatos de maior risco de eventos adversos graves nos maiores de 60 anos, portanto, 	
na primovacinação, avaliar risco/benefício.
SIM SIM
Meningocócica
conjugada ACWY
Surtos e viagens para
áreas de risco.
Uma dose.A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços,
dependerão da situação epidemiológica.
Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina
meningocócica C conjugada.
NÃO SIM
Tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola)
Situações de risco
aumentado.
•	 É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido, em algum momento
da vida, duas doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano de idade, e com
intervalo mínimo de um mês entre elas.
•	 Está indicada em situações de risco aumentado já que a maioria das pessoas
nessa faixa etária não é suscetível à essas doenças.
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar individuos suscetíveis ao
sarampo, caxumba e rubéola. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira.
Porém, a criterio médico (em situações de surtos, viagens, entre outros), pode ser
recomendada. Containdicada para imunodeprimidos.
NÃO SIM
Herpes zóster Rotina. Dose única.
•	 Vacina recomendada mesmo para aqueles que já apresentaram quadro de herpes zóster.
Nesses casos, aguardar intervalo mínimo de um ano, entre o quadro agudo
e a aplicação da vacina. 
•	 Em caso de pacientes com história de herpes zóster oftálmico, não existem ainda dados
suficientes para indicar ou contraindicar a vacina.
•	 Uso em imunodeprimidos: a vacina não deve ser empregada em indivíduos com estado
de imunodeficiência primária ou adquirida ou em uso de terapêuticas em posologias
consideradas imunossupressoras.
NÃO SIM
09/09/2015 • Sempre que possível, preferir vacinas combinadas • Sempre que possível, considerar aplicações simultâneas na
mesma visita • Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente • Eventos adversos
significativos devem ser notificados às autoridades competentes • Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas
para pacientes portadores de comorbidades ou em outra situação especial. Consulte os Calendários de vacinação SBIm
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Idoso - acima de 60 anos

  • 1. Calendário de Vacinação do idoso Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2015/2016 Vacinas Quando indicar Esquemas e recomendações Comentários Disponibilização das vacinas Gratuitas na rede pública Clínicas privadas de vacinação Influenza (gripe) Rotina. Dose única anual. Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por influenza. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V. sim sim Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23) Rotina. Iniciar com uma dose da VPC13 seguida de uma dose de VPP23 seis a doze meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos depois da primeira. • Para aqueles que já receberam a VPP23, recomenda-se o intervalo de um ano para a aplicação de VPC13.A segunda dose de VPP23 deve ser feita cinco anos após a primeira, mantendo intervalo de seis a doze meses com a VPC13. • Para os que já receberam duas doses deVPP23, recomenda-se uma dose deVPC13, com intervalo mínimo de um ano após a última dose deVPP23. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está recomendada uma terceira dose depois dessa idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.  SIM VPP23 para grupos de risco sim Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) / Difteria, tétano e coqueluche Rotina. • Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT. • Para idosos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é endêmica recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa-VIP). • A dTpa-VIP pode substituir a dTpa. Com esquema de vacinação básico para tétano completo: reforço com dTpa a cada dez anos. Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico. • A vacina está recomendada mesmo para aqueles que tiveram a doença, já que a proteção conferida pela infecção não é permanente. • Considerar antecipar reforço com dTpa para cinco anos após a última dose de vacina contendo o componente pertussis para idosos contactantes de lactentes. dT SIM SIM dTpa e dTpa-VIP Hepatites A e B Hepatite A: após avaliação sorológica ou em situações de exposição ou surtos. Duas doses, no esquema 0 - 6 meses. Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária.A sorologia pode ser solicitada para definição da necessidade ou não de vacinar. Em contactantes de doentes com hepatite A, ou durante surto da doença, a vacinação deve ser considerada. NÃO SIM Hepatite B: rotina. Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. SIM SIM HepatiteA e B Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. A vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B. NÃO SIM Febre amarela Rotina para residentes em áreas de vacinação. Uma dose para residentes ou viajantes para áreas de vacinação (de acordo com classificação do MS e da OMS). Se persistir o risco, fazer uma segunda dose dez anos após a primeira.Vacinar pelo menos dez dias antes da viagem. • Contraindicada para imunodeprimidos. Quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação, o médico deve avaliar sua utilização. • Há relatos de maior risco de eventos adversos graves nos maiores de 60 anos, portanto, na primovacinação, avaliar risco/benefício. SIM SIM Meningocócica conjugada ACWY Surtos e viagens para áreas de risco. Uma dose.A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão da situação epidemiológica. Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C conjugada. NÃO SIM Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Situações de risco aumentado. • É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido, em algum momento da vida, duas doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano de idade, e com intervalo mínimo de um mês entre elas. • Está indicada em situações de risco aumentado já que a maioria das pessoas nessa faixa etária não é suscetível à essas doenças. Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar individuos suscetíveis ao sarampo, caxumba e rubéola. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira. Porém, a criterio médico (em situações de surtos, viagens, entre outros), pode ser recomendada. Containdicada para imunodeprimidos. NÃO SIM Herpes zóster Rotina. Dose única. • Vacina recomendada mesmo para aqueles que já apresentaram quadro de herpes zóster. Nesses casos, aguardar intervalo mínimo de um ano, entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.  • Em caso de pacientes com história de herpes zóster oftálmico, não existem ainda dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina. • Uso em imunodeprimidos: a vacina não deve ser empregada em indivíduos com estado de imunodeficiência primária ou adquirida ou em uso de terapêuticas em posologias consideradas imunossupressoras. NÃO SIM 09/09/2015 • Sempre que possível, preferir vacinas combinadas • Sempre que possível, considerar aplicações simultâneas na mesma visita • Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente • Eventos adversos significativos devem ser notificados às autoridades competentes • Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas para pacientes portadores de comorbidades ou em outra situação especial. Consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais. IDOSO