2. Esse nome vem da raiz ‘a-vár’,
que significa “passar, transitar,
atravessar, cruzar”. Esse nome
denota viajantes, aqueles que
‘passam adiante’. Isto porque os
israelitas por um tempo realmente
levaram uma vida nômade.
3. Os hebreus tiveram uma história de migração,
lutas, fugas e cativeiros, mas procuravam e
conseguiram preservar sua cultura.
A civilização hebraica, formada por pastores
nômades viviam na cidade de Ur, na
Mesopotâmia. Conduzidos por Abraão, partiram
de Ur e se estabeleceram na Palestina. No meio
do seu território havia o rio Jordão, que fazia da
região a área mais fértil e favorável para a
agricultura. Eles chegaram a Palestina por volta
de 2.000 a.C., esse território era conhecido
como terra de Canaã.
4.
5. Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram
líderes políticos, que eram encarados como o “pai” da
comunidade.
O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão,
segundo o antigo testamento. Abraão era
mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia.
Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a Palestina
(terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C.,
viveram na Palestina por quase três séculos. Durante
esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa
monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra
Prometida confiando na promessa de seu único Deus
Jeová de levá-los a uma terra que emana ‘leite e mel’.
6. Depois de Abraão, a liderança foi
passando de pai para filho. De
Abraão foi para Isaque e depois para
Jacó. Este último, teve um destaque
interessante, pois Jacó teve seu
nome mudado para Israel e teve
doze filhos, que deram origem as
doze tribos de Israel.
7. Antes quem julgava os hebreus era o patriarca.
Agora havia líderes militares, indicados das
doze tribos que julgavam tudo. Esse período se
estendeu por uns 300 anos, entre a conquista
da Palestina (chamada também de Canaã) até
o início da monarquia.
Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté,
Samuel e Sansão, conhecido por sua
monstruosa força.
8. Os filisteus ainda representavam muita ameaça
aos hebreus, visto que lutavam pelo completo
controle do território da Palestina. Isso fez com
que os hebreus instituíssem a monarquia, para
poder assim centralizar o poder e ter mais força
para enfrentar os adversários.
O primeiro rei hebreu foi: Saul, da tribo de
Benjamim. Ele , porém não teve sucesso em
enfrentar os inimigos e , em batalha ao ver que
não conseguiria derrotar seus adversários, ele e
seu escudeiro se suicidam.
9. Já no século XI a.C.,Davi , sucessor de Saul, conseguiu mostrar
eficiência nos combates militares. Venceu os inimigos, tornou a
nação hebraica forte e estabilizada. Tinham um exército brilhante e
Jerusalém se tornou a capital. Davi conseguiu o grande feito de
expandir os domínios do reino.
Seu filho, Salomão, o sucedeu em 966 a.C., este ficou conhecido na
história pela imensa fortuna e sabedoria que adquiriu. Se tornou rei
muito jovem, segundo a Bíblia, sua primeira esposa foi a filha de
faraó, mas depois dela chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas.
Ampliou a participação no comércio, construiu várias obras públicas,
como o famoso templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Os
exageros iam da economia à cultura.
Mas haviam altos impostos e os camponeses trabalhavam muito
nas construções. Isso gerou descontentamento geral que piorou
com a morte de Salomão. O resultado foi que com o filho de
Salomão, o reino acabou se dividindo. Criando o reino de Israel e o
reino de Judá. Com as capitais em Samaria e Jerusalém,
respectivamente.
10. Com isso o Reino ficou vulnerável e logo foi levado ao
cativeiro pelos babilônios. Estes saquearam o templo
em Jerusalém e destruíram tudo. O cativeiro iniciou-se
em 587 a.C. e durou até 538 a.C.. Depois houve o
retorno à Palestina e o início da reconstrução das
muralhas da cidade, do templo e da própria cidade.
Mais tarde, foram conquistados novamente pelos greco-
macedônios e pelos romanos.
Em 70 d.C. Tito, general romano, destruiu Jerusalém e
os hebreus abandonaram a Palestina. Esse abandono é
chamado de Diáspora.
Somente em 1948 foi fundado novamente o Estado de
Israel, junto com conflitos com árabes e de outras
nacionalidades. Mas somente nos anos 90 , foi que
surgiram acordos, mas não com paz completa.
11. Os fenícios, chamados
sidônios no Antigo
Testamento e fenícios pelo
poeta Homero, eram um povo
de língua semítica, ligado aos
cananeus da antiga Palestina.
12. Fundaram as primeiras povoações na costa
mediterrânea por volta de 2500 a.C.
No começo de sua história desenvolveram-se
sob a influência das culturas suméria e acádia
da vizinha Babilônia.
Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a
formar um império no Oriente Médio, invadiu e
controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de
1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios
tornaram-se independentes do Egito e
converteram-se nos melhores comerciantes e
marinheiros do mundo clássico.
13. As cidades fenícias foram famosas
por sua religião panteísta e seus
templos eram o centro da vida cívica.
A divindade fenícia mais importante
era Astarté.
A contribuição fenícia mais
importante para a civilização foi o
alfabeto. Atribui-se também a esta
cultura a invenção da tinta de púrpura
e do vidro.
15. Os fenícios foram os maiores navegadores do
mundo antigo. Com audácia, perícia e grandes
galeras, percorreram o mar Mediterrâneo,
atingiram o Atlântico e viajaram em torno da
África.
Aliando vocação marítima com habilidade
comercial, fundaram importantes colônias, como
Cartago.
Para facilitar a escrita comercial, criaram o
alfabeto, maravilhosa invenção da história da
comunicação humana.
16. A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no
extenso planalto do Irã. Ao contrário das regiões
vizinhas, possuía poucas áreas férteis.
A partir do ano 2000 a.C., a região foi sendo
ocupada por povos pastores e agricultores, vindos
da Rússia.
17. Desde o século VIII a.C., os medos tinham
constituído um reino e possuíam um exército ágil e
organizado. Valendo-se disso, submeteram os
outros povos iranianos, inclusive os persas,
cobrando-lhes tributos.
Essa situação prolongou-se até 550 a.C., o
príncipe Ciro, o Grande, liderou uma rebelião
contra os medos e saiu vitorioso.
Com o objetivo de obter riquezas e resolver
problemas causados pelo aumento da população e
pela baixa produção agrícola local, Ciro, o Grande,
deu início ao expansionismo persa.
Em poucos anos, o exército persa apoderou-se de
uma imensa área. Ciro tornou-se, então, o
imperador do Oriente Antigo.
19. Dario I dividiu o Império Persa em províncias e
nomeou administradores de sua confiança.
No Império, as comunicações, o comércio e o
deslocamento de tropas eram facilitados por grandes
estradas.
Dario e Xerxes foram derrotados ao tentarem
conquistar a Grécia. Essas derrotas, somadas às
rebeliões dos povos dominados e às disputas pelo
poder, enfraqueceram o Império Persa, que foi
conquistado por Alexandre da Macedônia em 330
a.C.
20. A religião Dualista dos Persas
Os persas criaram o zoroastrismo, uma religião
dualista que acreditava na existência de dois
deuses: Ormuz (Bem) e Arimã (Mal).
Os princípios do zoroastrismo foram reunidos
num livro, o Zend Avesta. Vários deles
influenciaram o judaísmo e o cristianismo.