2. O Segredo do Rio
Miguel Sousa Tavares
Guião de Leitura
(livro recomendado para o 4º ano de escolaridade pelo Plano Nacional de Leitura)
ACTIVIDADE N.º1 – Lê a história desde o início até “…no mato.” (pág. 14)
1- Preenche os espaços com as palavras dadas, de acordo com a descrição da
casa do rapaz:
O rapaz vivia numa casa no __________.
A casa era _____________ e ______________.
Tinha uma _____________ alta por onde saía
o fumo da lareira, que estava sempre acesa no
____________.
Fora da casa havia um ____________ com
árvores de ____________. Havia ___________
fresca todo o ano.
Quando passava a estação própria de cada fruta, a mãe fazia _________________.
pomar chaminé fruto campo
pequena
fruta compota branca
2- Preenche o quadro:
Árvore O que dava
castanheiro
nozes
carvalhos
3- Porque é que todos tinham cuidado para não sujar o rio?
V F
porque ele tinha ouro.
porque as pessoas bebiam daquela água.
porque morava lá uma sereia.
porque as pessoas pescavam no rio.
porque as pessoas cozinhavam com a água.
3. 4- O que te mostra a imagem?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5- O que lhe falou a mãe acerca das estrelas?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
6- “…viu um grande javali, com as suas presas que pareciam facas e o focinho
a cheirar o chão, que saiu do mato, seguido por dois filhotes pequenos, e foi
até ao rio, onde todos começaram a beber água.”
Ilustra esta parte do texto.
4. O Segredo do Rio
Miguel Sousa Tavares
Guião de Leitura
(livro recomendado para o 4º ano de escolaridade pelo Plano Nacional de Leitura)
ACTIVIDADE N.º2 – Lê a história desde “Mas a maior aventura…” (pág. 14)
até “…tentava agarrá-la.” (pág. 21)
A) Pinta o círculo correspondente:
1- “…o campo estava cheio de trevos, de malmequeres e de girassóis…”
A estação do ano de que nos fala esta parte do texto é:
o Verão
o Primavera
o Outono
o Inverno
2- O rapaz estava deitado a:
o Fazer um castelo na areia
o Chorar
o Fazer uma construção com pedras e ramos de árvores
3- O que viu o rapaz na água?
o Um grande peixe
o Um grande sapo
o Uma garota
4- Assinala o sinónimo de
“estardalhaço”:
o Silêncio
o Grande barulho
o Palhaço
5- O rapaz ficou:
o Com medo
Alegre
Triste
5. B) Faz um pequeno resumo da história que o peixe contou
ao rapaz, sobre a sua vida:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
C) Refere palavras da família de
“peixe”:
______________________________________
_________________________________
D) Que espécie de peixe era aquela?
Refere algumas das suas
características, de acordo
com o texto.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
E) Qual foi o acordo que o rapaz fez com o peixe?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
F) Reescreve a frase “O rapaz atirava a bola ao peixe.”, começando por:
Ontem __________________________________________________________
Hoje __________________________________________________________
Amanhã ______________________________________________________
6. O Segredo do Rio
Miguel Sousa Tavares
Guião de Leitura
(livro recomendado para o 4º ano de escolaridade pelo Plano Nacional de Leitura)
ACTIVIDADE N.º3 – Lê a história desde “Chegou o Verão…” (pág. 21) até
“…raízes de árvores.” (pág. 28)
1- “Chegou o Verão…” Como estava agora o tempo?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2- “E o rapaz agarrava-se com as duas mãos à cauda do peixe.” Reescreve a
frase, na forma negativa.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3- Completa:
Nas ______________ mais
quentes desse Verão, quando o
_______________ não o deixava
dormir, o _______________ descia,
silencioso, pela _______________
do quarto e ia até ao
_________________.
4- Qual era o sinal combinado para o rapaz chamar o peixe?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
7. 5- Como era feita a cama do peixe?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
6- Que estação veio depois do Verão?
_______________________________________________________________
6.1- Como estava o tempo?
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
7- Qual era a preocupação dos pais do rapaz?
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
8- O que estava a acontecer de estranho naquele Outono?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
9- Sublinha todos os nomes comuns neste excerto da história:
“Já não há pão no celeiro, não há azeite no lagar, não há
fruta nas árvores. Não temos legumes nenhuns para vender na
cidade e trocar por comida. Não sei o que vamos dar de comer
aos filhos daqui em diante. Como não choveu nada durante a
Primavera e o Verão, nem sequer há caça nos campos. Não vejo
um coelho, uma lebre ou uma perdiz.”
8. 10- “Nos anos de seca, os prados ficam secos.” Indica:
GN - ________________________________________________________
GV - ________________________________________________________
GM - ________________________________________________________
11- Escreve antónimos de:
morto ________________ abundância ________________
frio ________________ muito ________________
engordado ________________ felizes ________________
12- Classifica as seguintes palavras quanto ao n.º de sílabas e à acentuação:
MON POLISSÍ
DISSÍ TRISSÍL ESDRÚ
PALAVRA OSSÍL
LABA ABA
LABA AGUDA GRAVE
XULA
ABA
prados
vendiam
tristes
remédios
raízes
quando
colheitas
produzir
9. O Segredo do Rio
Miguel Sousa Tavares
Guião de Leitura
(livro recomendado para o 4º ano de escolaridade pelo Plano Nacional de Leitura)
ACTIVIDADE N.º4 - Lê a história desde “A mãe do rapaz…” (pág. 28) até “…se
o mundo iria acabar.” (pág. 34)
1- “Agora me lembro! Vi há dias uma carpa gigantesca, aqui no ribeiro,
em frente de casa.”
Que sugestão deu a mãe?
_______________________________________
_______________________________________
Qual foi a reacção do rapaz?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Em que fase estava a Lua?
_______________________________________
Qual o sinal que o menino fazia para o peixe aparecer?
_______________________________________________________________
_____________________________________________________
2- Expande a frase: Quando? Como?
O peixe desceu o ribeiro.
__________________________________________________________
3- Ordena os acontecimentos da parte da história que ouviste:
O rapaz voltou para casa.
No dia seguinte, o pai não viu o peixe no ribeiro.
O peixe afastou-se pelo rio abaixo.
O rapaz avisou o peixe para fugir naquela noite.
O rapaz deitou-se de bruços na areia e chorou.
10. 4- Classifica as palavras sublinhadas quanto ao número de sílabas:
“Todo o tempo em que não estava na escola, ficava em casa, fechado no
quarto e deitado na cama a olhar para o tecto. E perguntava a si mesmo se o
mundo iria acabar.”
MONOS DISSÍ TRISSÍ POLISSÍ SÍLABA
PALAVRA
SÍLABA LABA LABA LABA TÓNICA
tempo tem
que
em
fechado
5- Reconstrói a frase começando por hoje, ontem ou amanhã:
Hoje, ____________________________________________________.
Ontem, o jantar foi muito triste.
Amanhã, _________________________________________________.
Hoje, o rapaz tem saudades do amigo.
Ontem, __________________________________________________.
Amanhã, _________________________________________________.
Hoje, ____________________________________________________.
Ontem, __________________________________________________.
Amanhã, o sol brilhará.
6- Escreve o singular ou o plural das palavras:
SINGULAR PLURAL
rapaz
jantares
coração
pessoas
sinal
11. Cartões
Grupo 1
1- Identifica as personagens principais.
2- Faz o retrato físico do rapaz.
3- Situa a acção no espaço e no tempo.
Grupo 2
1- Classifica as palavras: nadar, estardalhaço,
estranhar.
2- Explica o significado da seguinte expressão
“…serpentear das águas…”.
3- O que fez o peixe para ajudar o rapaz?
Grupo 3
1- Escolhe três adjectivos para caracterizar o
ribeiro.
2- Transcreve do livro frases que descrevam o
ribeiro.
3- Onde nasceu e cresceu o peixe?
12. Grupo 4
1- Classifica as palavras: peixe, estardalhaço,
enorme.
2- Explica o significado da seguinte expressão
“…deitou-se de bruços na areia…”.
3- Onde é que o peixe encontrou a comida para
ajudar a família do rapaz?
Grupo 5
1- Que sentimento qualifica o rapaz na altura
em que vê o peixe novamente?
2- De que tipo e forma é a seguinte frase?
“As raposas ajudaram-te a trazer a rede?”
3- “…és de certeza um peixe muito inteligente e
muito nosso amigo.” Refere o(s) adjectivo(s)
nesta frase.
Grupo 6
1- Classifica as palavras seguintes, quanto ao
n.º de sílabas: peixe, estardalhaço, enorme,
vez.
2- O que havia na rede que o peixe trouxe?
3- Que escreverias tu numa tabuleta para
colocar junto das outras, no rio?
13. O Segredo do Rio
Sugestão para Teatro
(adaptação do livro de Miguel Sousa Tavares)
(Cenário de Primavera)
NARRADOR –Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo que era branca e tinha uma
chaminé muito alta.
À roda da casa havia um pomar com várias árvores de fruto.
Lá ao longe havia um ribeiro e a sua água era óptima para beber.
Nas noites de Verão o rapaz deitava-se ao lado do ribeiro e um dia…
PEIXE – Olá rapaz! Tu vives aqui?
RAPAZ- Vi-vi-vi-vo.
PEIXE – Ah! Este é um sítio muito bom. Este lago é teu?
RAPAZ – É, é m-meu. É on-onde eu tomo banho, e brin- brinco no Verão. Mas, diz-,me uma coisa
peixe como é que tu falas a língua das pessoas?
PEIXE – Ah, isso é a história da minha vida. Queres ouvi-la?
RAPAZ – Quero!
PEIXE – Pois bem. Vou contar-te. Eu nasci e cresci dentro de um aquário que pertencia a um rapaz
assim da tua idade. Ele gostava muito de mim e tratava-me bem. Estava sempre a dar-me comida,
por isso cresci muito. E falava muito comigo, por isso aprendi a falar essa língua.
(Peixe vai respirar dentro de água)
RAPAZ - Que espécie de peixe és tu?
PEIXE – Sou uma carpa, um peixe de rio, as que dão os maiores saltos fora de água. Alimento-me de
lagartos do fundo do rio ou de insectos que pousam à superfície da água.
RAPAZ – Então, vamos fazer um acordo. Tu ficas a morar aqui, constróis a tua casa e fazes a tua
vida. Mas ninguém pode saber que tu falas a língua das pessoas e que conversamos os dois. Se
souberem que eu falo com um peixe, vão achar que eu sou maluco. Ouviste?
PEIXE – Fica combinado, e vamos ser amigos. Muito e muito obrigado!
NARRADOR – E, assim, durante toda aquela Primavera, o rapaz e o peixe foram ficando amigos e
aprendendo a brincar juntos.
(Rapaz e peixe jogam à bola juntos.)
(Cenário de Verão)
14. NARRADOR – Chegou o Verão e os dias lindos continuaram, agora com mais calor. Estava sempre
sol, e noites claras de estrelas.
MÃE – Já podes voltar a tomar banho no rio, meu filho.
RAPAZ – Iupi!!! Obrigada, mãezinha!
PEIXE – Agarra-te ao meu rabo com força que vamos mergulhar lá no fundo, para eu te mostrar
umas pedras muito bonitas!
NARRADOR – Passou o Verão, veio o Outono e o sol continuava a brilhar.
(O pai do rapaz aparece a andar de um lado para o outro)
NARRADOR - O pai do rapaz andava calado, porque não chovia e as colheitas de Outono estavam
ameaçadas.
(Pai e mãe a falar)
PAI – Já não há pão no celeiro, não há azeite no lagar, não há fruta nas árvores. Não temos legumes
nenhuns para vender na cidade e trocar por comida. Não sei o que vamos dar de comer aos filhos
daqui em diante. Nem sequer há caça nos campos. Não vejo um coelho, uma lebre, ou uma perdiz.
Fugiu tudo.
MÃE – Também não há fruta para as compotas, nem trigo ou milho para fazer farinha. Já restam
poucas galinhas e patos. O porco não engordou o suficiente para ser abatido.
PAI – Não sei o que vamos fazer. Não sei o que vamos dar de comer aos nossos filhos.
MÃE – Ah! Agora me lembro. Vi há dias uma carpa gigante aqui no ribeiro, em frente de casa. Voltei a
vê-la dois dias depois, o que quer dizer que vive aqui. Se tu bloqueasses o rio com uma rede, ela não
fugiria e podíamos pescá-la. Digo-te… o peixe pesa aí uns 50 quilos e dá comida para uns dois
meses.
PAI – Grande ideia! Amanhã mesmo, logo pela manhãzinha, vou tirar a rede da capoeira e estendê-la
de um lado ao outro o ribeiro.
NARRADOR – O rapaz ouviu aquela conversa e ficou gelado de terror. A tremer, vestiu-se e foi ter
com o peixe.
RAPAZ – Ei, peixe… peixe.
PEIXE – Mas o que queres a uma hora destas?
RAPAZ – Tens de fugir já esta noite. Quando romper o dia, o meu pai vem cercar o rio para te
prender.
NARRADOR – O peixe compreendeu e desatou a nadar rio abaixo. O rapaz ali ficou a chorar.
(Ouve-se o rapaz a chorar)
PEIXE – Não chores, talvez um dia possa vir visitar-te.
15. NARRADOR – Claro que no dia seguinte foi grande a decepção do pai quando percebeu que a carpa
já não vivia ali.
Passaram-se dias, semanas, e tudo tinha perdido a sua beleza. O rio tinha perdido a sua magia, o
seu segredo. Até que um dia…. O rapaz apercebe-se de um remoinho debaixo de água.
RAPAZ – É ele. Ele voltou.
NARRADOR – O rapaz dirigiu-se ao rio e lá estava o peixe.
PEIXE – Olá, rapaz. Voltei. E trouxe uma surpresa que vai trazer de volta a alegria à tua aldeia.
RAPAZ – O quê? Tu vais é arranjar de ser pescado.
PEIXE - E se eu resolver o vosso problema? Se eu vos trouxer comida para dois meses?
RAPAZ – Como?
PEIXE – Ouve-me com atenção. Quando eu desci até ao rio grande fiquei a viver dentro de um navio
naufragado. Parece que encalhou numas pedras e partiu-se ao meio, no Inverno passado. Lá dentro
encontrei latas de comida. Demorou-me três dias a estender esta rede, a fazer um saco enorme e a
meter tudo lá para dentro.
RAPAZ – E como conseguiste trazê-lo até aqui?
PEIXE – Foram doze dias e doze noites de esforço. As raposas ajudaram-me. Elas puxaram este fio
de cá de cima e eu ajudava lá em baixo.
RAPAZ – E elas onde estão?
PEIXE – Elas foram-se embora. Lá para a serra, com medo de serem mortas pelos caçadores.
RAPAZ – Fantástico, fantástico! Nós estamos salvos e tu também estás salvo.
Vou contar ao meu pai. Vou-lhe dizer que és um peixe muito inteligente e muito nosso amigo e que
não podemos expulsar nem matar quem nos salvou da fome e que nos dás sorte.
NARRADOR – Foi o que o rapaz fez logo de seguida. Os pais não queriam acreditar naquela milagre.
Durante toda a manhã arrastaram a rede para fora de água, e arrumaram tudo para dentro de casa.
Havia latas de atum, de sardinhas, de carne, de tomate, de feijão, de legumes, de frutas.
PAI – Realmente, este peixe trouxe-nos sorte e mostrou ser nosso amigo. Os animais também são
nossos amigos. Um peixe não fala, mas pode ser amigo dos homens, como o cão, o gato, o cavalo…
NARRADOR – A primeira coisa que o pai fez foi fazer uma tabuleta a dizer…
(dizem todos) - PROIBÍDO PESCAR
NARRADOR – E o rapaz também fez uma…
(dizem todos) – ESTE RIO TEM UM SEGREDO E ESTE SEGREDO É SÓ MEU.
16. O Segredo do Rio
Miguel Sousa Tavares
(livro recomendado para o 4º ano de escolaridade pelo Plano Nacional de Leitura)
POWERPOINT (ver CD)
Este Powerpoint é apenas uma sugestão que poderá ser feita pela
turma, com ilustrações dos alunos, e um resumo da história, feito
por todos os alunos.