O documento discute temas como os tipos de amor (Ágape e Eros), a vontade de Deus, a história de Adão e Eva e o pecado original. Aborda também questões sobre sexualidade e como o sexo foi criado por Deus para o bem-estar do homem. O autor argumenta que o amor verdadeiro é o Ágape, enquanto o Eros é egoísta, e que o pecado trouxe distorções nas relações humanas e com Deus.
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
SEXO COM DEUS
1. Sumário
Dedicatória 1 .........................................................................vi
Dedicatória 2 ........................................................................vii
Dedicatória 3 .......................................................................viii
Agradecimento.......................................................................x
Epígrafe ................................................................................xii
Introdução............................................................................18
Amor de Deus vs Amor Pervertido....................................26
O fruto do amor.......................................................................... 26
Maus frutos ................................................................................ 31
Eu amo?................................................................................38
Ágape.......................................................................................... 38
Eros............................................................................................. 38
Que tipo de amor eu tenho vivido? ........................................... 39
Amor, a base de toda a criação!................................................. 44
Antônimo do amor..................................................................... 45
As entrelinhas em Adão e Eva............................................52
O início de tudo.......................................................................... 52
Interpretações e interpretações ................................................ 55
O primeiro casal ......................................................................... 61
Novas tendências ....................................................................... 64
Vontade de Deus ..................................................................73
Vontade permissiva.................................................................... 75
Vontade determinista ................................................................ 76
Vontade divina ........................................................................... 78
Vontade soberana...................................................................... 81
Vontade perfeita ........................................................................ 92
Cegueira espiritual ..............................................................94
2. O fruto proibido ......................................................................... 96
O primeiro pecado.................................................................... 103
Frutos e pseudofrutos.............................................................. 111
Destruição ontológica .............................................................. 114
O pecado é estéril..................................................................... 120
Afastamento de Deus............................................................... 130
O pecado é rebelde.................................................................. 146
Muitos x Deus.....................................................................157
Rebeldia dos seres.................................................................... 157
Seres tendenciosos................................................................... 160
Homem e mulher ..................................................................... 164
Inversão dos seres.................................................................... 172
O outro lado do Jardim............................................................. 175
Superficialidades ...................................................................... 181
O arqui-inimigo de Deus........................................................... 184
Vocabulário da perdição .......................................................... 194
Sexo, etc. .............................................................................200
O que Deus fez?........................................................................ 200
O que o homem faz? ................................................................ 203
O que o cristão (ou não) deve fazer? ....................................... 206
Palavras finais....................................................................214
Uma solução............................................................................. 214
A tinha na latinha ..................................................................... 216
Liberte sua tinha....................................................................... 223
Vocabulário da solução ............................................................ 235
Decisão racional ....................................................................... 242
Saber .................................................................................... 242
Querer.................................................................................. 243
Confessar.............................................................................. 245
Ter Fé.................................................................................... 246
Orar ...................................................................................... 247
4. Introdução
Primeiramente é preciso acreditar em Deus para que tudo o que é dito neste livro
seja perfeitamente aceito e compreendido. Sem fé isto será impossível, e se não há fé, não
cabem discussões desnecessárias. Este livro é para quem acredita que DEUS EXISTE!
Para que guerrilhas? Para que contendas? Para que discussões? Para que afrontas?
Para que brigas? Para que debates? Para que estratégias erísticas? Para que preconceitos?
O que se ganha com argumentos enganosos a fim de persuadir os outros a aceitarem no
nosso ponto de vista – o simples prazer de vencer uma discussão? Quando se acredita em
Deus, essas coisas não têm lugar; não há qualquer necessidade de que aconteçam. É
suficiente conhecer a sua vontade e a sua verdade e aceitá-las sem questionar pelo simples
prazer de obedecer, e consequentemente ser feliz. Mais simples ainda é: Não aceita?
Então, não obedeça. Simples assim. Logo, para que dissensões?
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e
escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre
vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e
em um mesmo parecer” (Rm 16:17; 1 Co 1:10).
SEXO COM DEUS é um livro que
5. O homem tem motivos para fazer e para não fazer determinadas coisas, mas não
bastam motivos. Bom é saber se os motivos são justos: Agrada a Deus? Edifica? Ajuda?
Faz bem? Convém? Deus tem motivos para fazer e para não fazer determinadas coisas e
os seus motivos são suficientes. Ele permite que coisas boas e coisas ruins aconteçam
para renovar e aumentar a nossa fé. Fazer as coisas na presença de Deus é maravilhoso,
pois não há dolo nem culpa, mas há sim a convicção de estar fazendo bem feito. Nada
como a paz decorrente dos nossos feitos! Onde há paz há amor. O amor aproxima de
Deus, o amor constrói, gera vida em todos os sentidos. Sexo é amor.
6. A essência do amor, todavia, não consiste em gestos e sensações corporais; isso é
apenas a consequência natural dos relacionamentos amorosos. O amor vai muito além
dessas coisas: ultrapassa barreiras, vence medos, transpõe muralhas. O amor é aquele
sentimento que vem de dentro para fora, que se expõe sem medir esforços em prol do
amado. O amor nasce da alma, é da alma, provém da alma.
O amor não é caótico. Não cria desordem, pois sabe distinguir misturas. Não se
funda em questionamentos de certo ou errado, pois é sempre correto; se questiona, não é
amor, não é certo. Não causa embaraços, pois não é constrangedor. Não se perturba, pois
se aceita e não rejeita a si próprio. Não incomoda a si mesmo nem a outros, pois nele não
há desgosto. Não se preocupa nem preocupa, pois não causa impressões negativas. Não
vê obstáculos, pois antes dos outros, ele mesmo se respeita. Não pode ser ofendido, pois
é digno de honra. Não aborrece, pois não causa aversão. Não produz danos a si mesmo
nem a segundos ou terceiros, pois só acarreta benefícios. Não perde a paz, pois não sofre
desassossego. Não se envergonha, pois se orgulha do que é. Não pratica atos condenáveis,
pois não é um vício, mas uma virtude. Não se cobra por hábitos ou comportamentos, pois
se conduz de maneira impecável. Não atenta contra a própria vida, pois acredita que pode
gerar vida. Não se mata, pois reconhece o seu valor. Não abala outrem. Não fere ninguém.
Não atormenta. Não provoca confusão, nem dúvida, nem insegurança. Não vacila, é
firme. Não há leis para o amor, é livre; se, porém, se encontra na escala do Sim para
quaisquer dessas negativações, deixa de ser livre e passa a ser escravo da autocondenação
que ecoará na mente sempre que manifestá-las. Isso é um ato pessoal, de dentro para fora,
e não de fora para dentro. A acusação e a condenação por parte dos outros já não farão
sentido diante do que a pessoa pensa ou declara acerca de si mesma. Contra isso não há
lei! Ninguém depende de leis, conceitos, direitos humanos para validar ou invalidar o que
emana do espírito. Quem não se condena a si mesmo naquilo que aprova é plenamente
feliz e livre1
.
1
Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo
naquilo que aprova (Rm 14:22).
7. Maus frutos
O amor de Eros é pervertido!
Eros, filho de Caos, deus andrógeno da desordem e confusão. Caos e Eros – forças
sem forma, se originam de forma assexuada. Eros era um deus belo e irresistível que
ignorava o bom senso. Casou-se com Psiquê e dessa união nasceu Hedonê, uma deusa-
demônio cujo nome significa “prazer” – representa o desejo sexual e personifica a luxúria.
O ser humano – dotado do amor de Deus – ao se deixar influenciar pelos cuidados
do mundo, como seus prazeres e modismos, decide-se por um caminho que o desvia para
situações consideradas anormais porquanto fogem aos princípios morais e
comportamentais naturalmente estabelecidos para a vida humana.
8. A pessoa exerce suas preferências, e, por isso mesmo, responderá pelos seus atos.
No afã de defender seu direito de fazer com sua vida e com seu corpo o que bem lhe
apraz, ao se ver pressionada por tudo ou todos ou alguns ao seu redor, sua tendência é
rebelar-se contra qualquer manifestação adversa aos seus motivos; se sua rebeldia não
gera o resultado esperado, ou seja, se não é possível reverter a situação em seu favor,
modificando a opinião alheia, ela passa a sofrer uma crise de identidade que tende à
depressão. Consequentemente, suas convicções se frustram, inclinando-a a
questionamentos sem respostas que podem ocasionar decisões trágicas ou fatais, como o
suicídio, devido à iminente não-aceitação de si própria antes mesmo de qualquer rejeição
externa.
9. Eu amo?
Ágape
Amor de Deus. Incondicional. Desinteressado, olha para o próximo.
O amor que não é alimentado por outrem, mas por Deus. Não depende dos feitos
de outrem, da correspondência de outrem; não busca nada em troca. Não se volta para o
amante, nem para o familiar, nem para o amigo; volta-se para o próximo. É livre,
independente. Não vê com os olhos, mas com o coração.
mor de ros. Sexual. Egoístico, olha para si próprio.
Um amor que não é alimentado por Deus, mas pelo físico. Não depende da
aprovação de Deus, da obediência aos seus princípios; não pauta seus atos nos moldes
divinos. Não se volta para o próximo, nem para o familiar, nem para o amigo; volta-se
para si mesmo. É prisioneiro, dependente. Não vê com o coração, mas com os olhos.
10. Que tipo de amor eu tenho vivido?
O amor é tipificado por relacionamentos que sempre implicam o envolvimento de
pelo menos duas pessoas. Tratando especificamente desses dois tipos de amor, o primeiro
reflete o amor verdadeiro porquanto visa ao bem-estar alheio; o segundo reflete um amor
secundário porquanto visa ao próprio bem-estar.
11. Antônimo do amor
Deus criou o antônimo do amor. Como assim?
Por que Deus que é eternamente bom criaria o mal?
Não à confusão! Deus não é bom e mau: ele existe no estado puro, só ele; ele é absoluto,
só ele; ele não sofre transformação contínua, só ele.
12. Interpretações e
Eu já havia tido uma experiência com Deus que me trouxe um esclarecimento
sobre sua palavra, mas mesmo assim ainda temia colocar neste livro o que eu acreditava
ter recebido dele. Crendo na permissão divina, pus-me a analisar a história de Adão e Eva
que, pelo que entendi, “Não se resume nisso, mas vai muito além do que está ali; são
coisas que o homem não é capaz de perscrutar, absorver e compreender; a sua
horizontalidade terrena lhe impõe limites na sua verticalidade espiritual”.
O primeiro casal
Para responder àquelas questões é preciso uma análise racional e inteligível dos
fatos que norteiam a existência do primeiro casal criado por Deus. Note-se: o primeiro,
mas não o único. Lógico que toda criação implica em uma primeira produção, e se há
uma primeira, há concomitantemente a premissa de que haja outras subsequentes. Infere-
se daí que houve outros casais, não de menor importância. O fato é que o primeiro de
todos foi o escolhido como representante dos demais.
13. QUAL É A VONTADE DE DEUS?
,
O QUE É A VONTADE DE DEUS?
, ou melhor,
COMO FUNCIONA A VONTADE DE DEUS?
14. Inversão dos seres
Deus administra
o universo e o homem
ministra seus perfeitos
intentos em universos
distintos sob a sua
direção – perfeitos
porquanto sob a direção
de Deus. DEUS É O
OLEIRO QUE MANIPULA O BARRO [Is 64:8] a fim de que seja moldado à sua mercê para
cumprimento de propósitos específicos e determinados. Por outro lado, o homem pode se
permitir ser manipulado pelo adversário de Deus. Nesse caso, ele será um instrumento
forjado para o mal e direcionado para os seus maus intentos. Nem sempre uma pessoa
que se permite essa situação é uma pessoa má ou assim se tornará, mas ser forjado para o
mal significa que suas ações não são abençoadas por Deus; portanto, coloca-se em
posição de risco quanto às dádivas divinas – sabedoria, pureza, santidade, liberdade no
sentido de não escravização ao pecado, discernimento espiritual, audição espiritual,
salvação.
15. emocional e espiritual – aos quais se opõe por natureza, mas ao mesmo tempo os
sustenta através de circunstâncias anímicas.
Quando minha mente vai bem, fico bem emocionalmente e espiritualmente. Isso
me leva a uma sensação de plenitude material pelo que percebo não ter necesidade de
nada além do que tenho, pois o que tenho se torna suficiente para mim. Ganho a liberdade
de não precisar buscar nada fora de mim para me dar a impressão de satisfação ou
saciedade, como: desperdiçar dinheiro num shopping, encher-me de chocolate até passar
mal, viajar para preencher um vazio, pois na verdade não estou mais vazia, e sim cheia
de contentamento. É pura ilusão acreditar que estando mal emocional ou espiritualmente
uma pessoa seja capaz de preencher um vazio. Nada além de Deus preenche o vazio de
alguém quando está mal; no entanto, o pouco se torna tão satisfatório quanto o muito
quando uma pessoa está bem e de nada sente falta. Algo é certo: o vazio, o nada, foi
preenchido por Deus lá no início.
16. Superficialidades
A função do sexo enquanto necessidade fisiológica é contribuir para o bem-estar
físico e emocional, sendo um santo remédio para a saúde. O ato sexual libera diversos
hormônios e pode curar doenças ósseas, depressão, ansiedade, entre outras; por outro
lado, sua falta pode ocasionar muitos males ao corpo e à mente. O sexo foi criado por
Deus para fazer bem ao homem, e deve servir ao homem e não o homem servir ao sexo.
No entanto, esse objetivo original foi corrompido ao se colocar acima dele o “prazer pelo
prazer” em detrimento de valores essenciais para uma vida de qualidade. Isso ocorre
quando as aspirações do homem no tocante às questões sexuais sobrepujam a razão e ele
deixa de lado o cuidado de si mesmo, não havendo mais impedimentos morais que
estorvem suas concepções e o comportamento proveniente delas. Sob essa ótica, o homem
perde o discernimento do verdadeiro sentido do sexo dando lugar ao hedonismo que se
alimenta desse “prazer sem limites” o qual é tido como o bem maior. Tal perda traz
consigo um mal-estar, um nojo de si mesmo, um aborrecimento, sensações que a pessoa
experimenta sem ser capaz de compreender o porquê de fazer, satisfazer a carne, mas não
se satisfazer em sua integralidade.
17. Quando o inimigo das nossas almas doa ou inspira, ele o faz com o mesmo
espírito de Deus?
O que é uma coisa boa? Coisa boa é algo que não causa nenhum mal a si próprio
ou a outrem. O inimigo de Deus é inimigo do homem que foi criado por Deus. Sinônimo
de inimigo: uma pessoa que quer o mal de outra. Sendo assim, o inimigo pode dar coisas
boas? Então, se o que sou ou o que me tornei ou ainda o que ganhei me faz mal, direta ou
indiretamente, logo não é bom. Se não é bom, não é de Deus. A quem estou servindo?
Tudo o que o inimigo oferece pode parecer bom, tem a aparência do bem, mas não é bom
e não é o bem em sua essência; é engano para levar sua vítima à ruína em sua plenitude.
O que é escravidão assume o aspecto de liberdade em forma de licitudes, mas essas nem
sempre correspondem à lei de Deus.
18. Vocabulário da perdição
A salvação de Deus extensiva à humanidade é plenamente ajustável ao princípio
da santidade que por sua vez evoca o princípio da moralidade cristã em contraposição à
depravação sexual. Qual é o significado denotativo da palavra depravação?
“Depravação” é sinônimo de “Perversão” assim como de “Corrupção”. Vamos analisar e
compreender essas palavras e os verbos correlatos separadamente:
Depravação
Corrupção; perversão; degeneração mórbida.
Perversão
(latim perversio, -onis, inversão)
1. Ato ou efeito de perverter.
2. Mudança para um estado ou situação considerado pior. = Corrupção
3. Depravação.
4. [Psicologia, Psiquiatria] Desvio patológico do comportamento considerado normal.
19. Sexo, etc.
O que Deus fez?
Concernente à questão do sexo:
Quando uma pessoa se envolve sexualmente com alguém, faz-se um só corpo com
ele porque um pede para entrar e o outro o recebe. Unos se tornam. Espíritos se fundem
numa só carne. Brota a excitação através do envolvimento carnal, pele a pele.
O que o homem faz?
O homem pensa que é Deus. Ele quer usurpar um poder que não lhe pertence – o
de julgar e condenar. Quantos se autointitulam “homem-de-deus”, mas não agem como
“homem de Deus”? Não que homens sérios de Deus não gritem, ou melhor, não falem
20. muito alto, pois verdade é que há casos em que o poder do Espírito Santo realmente se
manifesta na voz do homem de maneira estrondosa, mas alguns têm por costume gritar,
vociferar, esbravejar a fim de se gloriarem na carne do outro, isto é,
O que o cristão (ou não) deve fazer?
Diante de toda essa realidade incontestável, o verdadeiro crente precisa estar
cônscio da necessidade contínua de orar não apenas por si, mas também pelos outros,
sejam quem forem, mais do que acusar ou cobrar comportamentos; igualmente, ele
precisa aprender a esperar o agir de Deus, principalmente quando se trata da vida dos
outros. Além disso, quando
Pal avras finais:
Uma solução!
É preciso contar a própria história e ouvir histórias alheias, pois assim pode-se
evitar que pessoas morram devido a depressões. Ao falar, a pessoa descobre a solução.
Mateus 1:1-7 narra a genealogia de Jesus, sua história. Histórias. Devemos fazer o
mesmo, sermos à imagem e semelhança de Deus. Ter paciência para ouvir histórias,
mesmo que sejam contadas por pessoas aparentemente chatas ou não muito cultas ou
bobas, pois as pessoas que se chegam a nós para contar suas histórias estão buscando
alguém para desabafar, e quando as ouvimos, podemos estar ajudando a salvar uma vida.
Por isso, a gente não deve dar ouvidos somente a pessoas interessantes ou cultas ou sábias.
Pessoas são sempre pessoas, são gente.
22. Era uma vez uma latinha. A latinha do vovô. Era um vô desses que tem muitas
manias e uma delas foi guardar latinhas. Ele pegou essa mania pouco tempo antes de
partir da vida. Costumava andar pelas ruas olhando para o chão para ver se encontrava
latinhas. Quando encontrava, vibrava: “Encontrei uma perdidinha, vou salvar sua
vidinha”. Ao voltar para casa, ia direto para
Liberte sua tinha
Não aprisione o seu mal. Liberte-o!
Normalmente, “Botar pra fora” implica a presença de uma segunda pessoa que se
acredita estar pronta para ouvir. Quando uma pessoa bota pra fora, ela está fazendo uma
introspecção que naturalmente resulta em autoconhecimento; esse, por sua vez, a faz
compreender que seus conceitos e práticas lhe causam danos físicos, morais, emocionais,
psicológicos ou espirituais. Consequentemente, nesse processo de autodescoberta, ela
tende a abandonar ou chega mesmo a abandonar o que reconhecidamente lhe faz mal. No
entanto, tendência a abandonar ou abandonar conceitos, hábitos e práticas, deixar de fazê-
los, largá-los, é diferente de ser liberto e ficar livre deles – abandonar é uma coisa, ser
liberto é outra; abandonar é ato humano, ser liberto é ato divino; ações humanas não estão
23. livres de recaídas, ações divinas são eternas. Quando “Botar pra fora” implica a presença
da primeira Pessoa na vida de uma pessoa o resultado é completamente diferente. Veja
quem é a primeira Pessoa: Aquele que te deu um espírito e te colocou no ventre da tua
mãe te tornando alma vivente ao soprar o fôlego de vida nas tuas narinas;
Vocabulário da solução
Querer, Decidir que quer, Entregar, Confiar, Esperar e Perseverar são os verbos
que fazem parte do processo de libertação. Enquanto a pessoa está no processo,
acusadores se levantam contra ela para fazê-la desistir, e investem alto contra ela com
tentações, ou com infâmias, ou com acusações, e a pressão é tão forte que ela chega a
dizer que não vai conseguir, mas quando Deus sabe que esses verbos são sinceros em sua
boca e em seu coração, ele mesmo a fortalece contra toda investida do maligno, dando-
lhe a força necessária para resisitir nos dias maus, força para orar e perseverar. E persevera
e persevera e persevera em oração constante, e continua persistindo em oração e buca
continuamente consagrar-se a Deus para se purificar e se santificar; e persisite em oração,
oração, oração, oração constante concomitante ao pecado que ainda não a deixou, mas
24. continua, persiste, persevera, não desiste, porque acredita que Deus vai operar o milagre
no momento certo. E continua confessando e crendo e esperando e obedecendo a Deus na
mente, no corpo, no espírito e no coração. Tudo o que sabe que provém de Deus ela
procura fazer: “JC manda; VC obedece”, eis o lema. A pessoa não tem de mudar por
causa do conceito dos outros de certo e errado; ela precisa mudar quando se condena
naquilo que faz. Se ela mesma se condena pelos seus atos ou comportamentos, não há
necessidade de mais ninguém para apontá-la, não cabe mais argumento algum. Esta é a
melhor maneira, a mais certa, para uma pessoa saber se está em pecado ou não,
independente de ser cristã porque a palavra serve para qualquer pessoa, independente de
religião, status, raça, sexo: “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo
naquilo que aprova. E tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14:22,23). Se ao ler estes
versículos, o coração de uma pessoa for tocado é porque ela sabe que a palavra de Deus
é verdadeira e por si mesma passa a entendê-la como incontestável, não precisando de
mais ninguém para dizer se ela está certa ou errada, muito menos para defender aquilo
que agora condena. Isto é o início de uma nova vida, em Cristo, e recebe um novo nome:
Cristão, pessoa de Cristo (Gn 35:10; At 11:26).
Quando Deus te libertar, você não vai mais sentir necessidade de fazer esse tipo de coisa
que vem te atormentando a mente e o coração;
É preciso que ela se reaproxime dele. Portanto:
25. Ainda está em tempo!
“Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim
haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e
nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:6,7).
Com amor,
Monica Campello
Amém!