O documento discute a teoria bíblica da Pangeia, de que os continentes atuais eram originalmente um único supercontinente. Afirma que a Bíblia relata a divisão desse bloco continental nos dias de Pelegue, explicando os nomes e significados. Também aborda evidências científicas que apoiam essa teoria da deriva continental.
As tribos-perdidas-de-israel-estao-em-outros-planetas
Teoria para origem biblica da pangéia
1. TEORIA PARA ORIGEM BIBLICA DA PANGÉIA
Pangeia (toda terra) é a teoria que todos os continentes de hoje formavam um só bloco
continental. Observe atentamente a este trecho bíblico - E a Éber nasceram dois filhos:
o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra... (Gn 10.25). O
texto diz que nos dias Éber a terra foi dividida. Esta divisão da terra abordava a divisão
do único bloco continental (pangeia), nos cincos existentes atualmente (África, Ásia,
América, Europa, Oceania). O nome do filho de Éber recebeu o nome de Pelegue
devido ao fato da divisão. Pois Pelegue significa em hebraico divisão.
Alguns pensam que esta divisão em Gênesis 10.25, tratava de uma divisão da terra em
tribos/nações. Conceito incoerente e ilógico. A bíblia diz que todos os seres humanos se
concentravam em um só lugar.
Pangea (A divisão dos continentes)
Sempre tive muita curiosidade a respeito da origem dos continentes e como naquele
tempo tão primitivo
as pessoas faziam grandes viagens pelos oceanos, de um continente para o outro. Num
estudo mas detalhado
sobre a terra e sua origem, descobri que nem sempre ela foi fragmentada como agora.
Esse foi um acontecimento tão
marcante na época que até foi registrada em 2 livros da bíblia esse evento. Registro em(
Gênesis 10;25) e (1° Crônicas 1;19 ) * Abaixo um detalhamento sobre esse fato , espero
que apreciem.
O relato dos primeiros capítulos do primeiro livro da Bíblia faz supor que haviam condições climáticas e
ambientais bem diferentes no mundo anti-diluviano.
Naquela época não havia chuva tal qual a conhecemos atualmente. Apenas um vapor subia da terra
através da evaporação e posteriormente regava a superfície terrestre na forma de um orvalho, como diz
Genesis 2:6.
Com base nesse relato do livro de Genesis, as condições do mundo antes do dilúvio eram bem mais
favoráveis para o desenvolvimento das espécies.
A irrigação do solo era feita através de um vapor que subia pela evaporação, condensava-se e
posteriormente se precipitava. Em Jó 36:27 e 28, o livro mais velho da Bíblia, existe uma referência ao
ciclo hidrológico exatamente nesses termos.
Naquele processo ideal de irrigação por borrifamento discreto, a água era suficiente para uma manutenção
mínima das condições necessárias para a preservação das espécies animal e vegetal.
2. A expansão nos céus
A declaração de Genesis 1:6 de que havia uma “expansão” ou “firmamento” entre as águas que estavam
debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão, dão a entender que naqueles primórdios
havia um grande acúmulo de vapor de água circundando a Terra, acima da camada atmosférica.
A palavra “expansão” usada no texto bíblico está relacionada com a atmosfera e assim, essa camada
super-saturada de água estava provavelmente no espaço hoje conhecido como “troposfera”, que é a região
abaixo da estratosfera, onde se formam atualmente as correntes aéreas e as tempestades
Quando ocorreu o dilúvio, diz Genesis 7:11 que “romperam-se todas as fontes do abismo e as janelas do
céu se abriram”, o que significa que todo aquele imenso dossel de água acumulado em volta do globo
terrestre precipitou-se de uma única vez na forma de uma chuva ininterrupta, a qual durou quarenta dias
(v. 12), fazendo com que todas as criaturas vivas que haviam na face da terra morressem, exceto aquelas
que se encontravam dentro da arca construída por Noé (v. 23) e aquelas que sobrevivem naturalmente na
água.
O uso da expressão "rompimento das fontes" e "abertura das janelas dos céus" no relato de Genesis,
confirmam-nos a idéia de um manancial que estava anteriormente suspenso e recluso, até que rompeu-se
e precipitou toda a água armazenada de uma só vez, cobrindo toda a superfície da terra, inclusive os
grandes montes (Genesis 7:19). É concebível que muito da atual água oceânica estivesse acumulada nessa
grande camada de vapor de água que rodeava a Terra, antes do dilúvio.
3. A separação entre os continentes:
De alguma maneira, aquele dossel de água se condensou e desceu sobre a terra por ocasião do dilúvio.
Alguns estudiosos supoem que a liberação de energia necessária para aquela “super-precipitação” seria
decorrente do início do processo de separação dos continentes, o qual teria se completado nos dias de
Pelegue , como faz supor a citação de Genesis 10:25.
Essa teoria, hoje largamente aceita nos meios científicos, é chamada “deriva continental” e enuncia que
no princípio os continentes estavam todos ligados por terra, mas foram desagregados progressivamente
como mostram as figuras na sequencia abaixo.
Um dos subsídios científicos para essa teoria é a existencia de placas tectônicas nas chamadas “dorsais
oceânicas”, existentes justamente na linhas divisórias entre os continentes. A correspondência entre a
constituição rochosa da costa ocidental do continente africano com o solo do território brasileiro e a
similaridade entre os contornos dos respectivos litorais tambem é um fato incontestável.
O fato de todos os povos terem a mesma língua antes do episódio de Babel (Genesis 11:2) tambem
reforça essa teoria do "continente único", pois fica claro que antes do dilúvio todos os homens se
comunicavam normalmente entre si.
Aquela camada de vápor de água que havia em volta da Terra funcionava como um grande filtro solar,
capaz de manter uma temperatura homogênea sobre todos o planeta, a qual protegia as espécies contra os
efeitos degenerativos dos raios solares de forma mais eficaz do que a atmosfera atual.
É sabido que a radiação de ondas curtas, tanto através dos raios ultra-violeta como dos raios X, produz
efeito degenerativo sobre as células dos organismos vivos e aceleram o seu envelhecimento. O processo
de fermentação natural das substâncias orgânicas é uma prova disso.
Quando Noé embebedou-se como registra Genesis 9:21, com certeza desconhecia o efeito alcólico
decorrente da fermentação, pois estava acostumado a beber o suco da uva sem esse tipo de consequencia,
antes do dilúvio.
Sem a existência de água no ar, excetuando-se o vapor de água invisível concentrado ao redor do globo
terrestre, o arco-íris era um fenômeno desconhecido até aquela ocorrência do dilúvio, quando então a sua
primeira aparição tornou-se um sinal para Noé, como diz Genesis 9:11 a 17.
Devido à aquela homogenidade da temperatura sobre todo o globo terrestre, certamente não haviam nem
os polos, nem as regiões glaciais que hojem existem nos extremos norte e sul do eixo de rotação da Terra.
Com um ambiente mais saudável e ameno, não haviam as condições extremas de calor e frio que existem
atualmente, resultando em um clima de características sub-tropicais em todo o planeta.
A questão da longevidade dos anti-diluvianos
Essas condições climatológicas mais favoráveis, juntamente com um arranjo muito diferente e mais
brando da topografia, explicariam a surpreendente longevidade dos anti-diluvianos, tais como Adão que
viveu 930 anos (Genesis 5:5), Sete que viveu 912 anos (Genesis 5:8), Enos que viveu 905 anos (Genesis
5:11), Cainã que viveu 910 anos (Genesis 5:14), Maalalel que viveu 895 anos (Genesis 5:17), Jarede que
viveu 962 anos (Genesis 5:20) e Matusalem que viveu 969 anos (Genesis 5:27), sendo considerado o
homem mais longevo de todos os tempos. Por sua vez, Noé já estava com seiscentos anos de idade
4. quando o dilúvio veio sobre a Terra (Genesis 7:11).
Após o dilúvio, o tempo de vida do homem limitou-se a um máximo de cento e vinte anos, como lemos
em Gn.6:3, sendo que atualmente o fato de alguem atingir essa idade é um feito extraordinário.
As condições excepcionais ambientais daquele período, alem de favorecerem a longevidade,
possibilitavam tambem o desenvolvimento avantajado dos seres, explicando assim o fato de existirem
homens gigantes (Genesis 6:4) e animais de grande porte antes do dilúvio, como os fósseis e esqueletos
de criaturas "pré-históricas" podem comprovar.
Adão teve muitos filhos e filhas, sendo que ele ainda viveu 800 anos depois do nascimento de Sete, o qual
não necessariamente foi o seu terceiro filho. A regra geral daquela época parece ter sido longevidade e
proliferação, segundo a orientação que foi dada ao primeiro casal: "Sede fecundos, multiplicai-vos e
enchei a terra" (Genesis 1:28). Assim sendo, a capacidade de gerar filhos parece não ter sido muito
reduzida pela idade avançada, haja visto que Noé tinha 500 anos antes de gerar Sem, Cão e Jafé (Genesis
5:32).
Devido a uniformidade de temperatura que havia sobre todo o planeta antes daquela “redoma” se romper,
muitos animais e plantas de climas tropicais vieram a ser encontrados nas geleiras de regiões hoje
consideradas “eternamente frias”, ainda com alimentos próprios de regiões quentes, como se tivessem
sido repentinamente surpreendidos pela catástrofe.
As munificações da Sibéria são uma evidência que a paleontologia revela, de que em certa ocasião da
história da Terra, havia um clima temperado por sobre a face de todo o globo. Isso explicaria a exisência
de restos de recifes de corais, formados por criaturas marinhas próprias de águas quentes, terem sido
encontrados em grande número como fósseis em regiões geladas, não apenas na Sibéria, mas tambem na
Groenlandia, no Alasca e em várias partes do globo. Samambaias fossilizadas e outros tipos de vegetação
próprios de regiões tropicais e temperadas, têm igualmente sido encontrados em grande número nas
regiões polares.