O capítulo discute as funções e responsabilidades de um roteirista, incluindo desenvolver ideias originais, adaptar livros para filmes e criar histórias a partir de linhas criativas recebidas. Também aborda a importância da inspiração, estrutura básica de um roteiro e os tipos de contratos formais e informais entre roteiristas e produtores.
1. O ROTEIRO
Neste capitulo são abordadas as funções de um roteirista e como ele deve proceder
diante dos trabalhos propostos a ele. Um roteirista deve conhecer muito bem as técnicas
cinematográficas, para que facilitar na hora da construção da ideia sabendo o que é viável ou
não.
Um roteirista pode ser quem desenvolve ai ideia, adapta um livro para filme ou até
mesmo recebe uma linha criativa e cria a partir daquilo. Conforme o tema for definido, ele
precisará de inspiração para escrever. A vida em si é uma grande fonte de inspiração, mas
recomenda-se assistir bons filmes, escutar musica, ler livros, conversar com pessoas que vivam
o mesmo ambiente ao qual será relatado na história e até mesmo a observar as pessoas no
dia-a-dia.
Devemos sempre levar em consideração que a vida real é diferente do cinema.
Comportamentos fora da expectativa são aceitáveis e normais na vida real, no entanto, no
cinema aconselha-se a sempre manter a uma linearidade de índole do personagem, para que o
telespectador não seja confundido com o transcorrer do filme.
A estrutura básica de um roteiro é a seguinte:
Story line: Breve relato da história em até 5 linhas.
Sinopse: É um resumo de toda história de forma superficial.
Argumento: No argumento as ideias são mais descritas,a seqüência da história já esta
definida, podendo até ter trechos de cenas e falas.
Roteiro Literário:Este roteiro serve para termos uma visão geral do filme, assim
podendo fazer orçamentos.
Roteiro Técnico: É o guia de trabalho de toda equipe. Aqui já temos planos,
movimentos de câmeras e falas.
Cabeçalho: Deve-se sempre ser objetivo. Dizendo o nome do lugar onde a cena
acontece, e onde ele se passa e qual período a cena deve acontecer.
Dentro de um estúdio de gravações, existem diversas funções, para que nada seja
esquecido ou tratado com menos importância. Sendo assim temos o diretor geral, que cuidará
do bom funcionamento de todo processo. Um desenhista de som, outro de luz, atores,
produtores e diversas outras funções para que sempre tenhamos pessoas especificas
pensando no bom funcionamento de cada área, para a conclusão do projeto com maior êxito.
O capitulo se fecha falando das formas de contrato:
2. Contrato Verbal: Devendo ter pelo menos duas testemunhas. Lembrando que elas não
podem possuir vinculo com alguma das partes.
Contrato implícito: Carta enviada ao produtor pelo roteirista, com todos os termos
acordados anteriormente numa conversa informal.
Contrato formal: É o mais seguro. Deve ser feito em 3 vias, e conter todas as
observações e detalhes acordados referentes ao roteiro.
Vale ressaltar que o melhor contrato é o formal, pois somente ele nos assegura de fato
o recebimento ou entrega do produto/serviço.