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SUMÁRIO

                  1-INTRODUÇÃO                                                             03

                  2- CONCEITOS FUNDAMENTAIS                                                04

                        2.1 Natureza do som                                                04

                             2.1.1 Recepção do som pelo ouvido                             05

                            2.1.2 Som X Ruído                                              06

                                                                                           07
                        2.2 Características do som – onda sonora
                                                                                           07
                             2.2.1 Freqüência (f), Comprimento de Onda (λ) e Fase.

                             2.2.2 Amplitude, Intensidade, Escala Decibel e Nível de 09
                             Pressão Sonora.
                                                                                           11
                             2.2.3 Velocidade
                                                                                           12
                        2.3 Propagação
                                                                                           12
                             2.3.1 Reflexão
                                                                                           13
                             2.3.2 Absorção e refração
                                                                                 13
                             2.3.3 Difração
                             2.3.4 Interferência de ondas, ondas estacionárias e
                                                                                 14
                             harmônicas
                  3- COMPORTAMENTOS DO SOM NOS RECINTOS                                    16

                                                                                           16
                        3.1 Reverberação
                                                                                           19
                        3.2 Eco
                                                                                           20
                        3.3 Ruído e inteligibilidade
                                                                                           20
                        3.4 Acústica arquitetônica
                             3.4.1 Acústica dos recintos fechados                          21

autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião   IC042 FEC/ UNICAMP          2005
                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris
Introdução ao Conforto Acústico

                            3.4.2 Acústica dos recintos abertos – Concha acústica             23

                  4- ISOLAMENTO ACÚSTICO, CONTROLE DE RUÍDO E DO SOM                          27

                        4.1 Tipos de isolamento                                               28


                        4.2 Barreiras e materiais acústicos                                   30


                  5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                              33




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Introdução ao Conforto Acústico


1- INTRODUÇÃO AO CONFORTO ACÚSTICO

A noção de conforto ambiental deve-se aos nossos 5 sentidos. Portanto, é uma
resposta subjetiva, determinando quais condições são favoráveis ou não.




    Figura 1- Excesso de ruído. Fonte: http://www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/index.htm




   A acústica estuda os fenômenos do som e sua interação com nossos sentidos para
   minimizar as condições desfavoráveis, como ruídos, buscando:

   Eliminar/reduzir ao máximo os ruídos que podem comprometer a audição;

   “Controlar” os sons, evitando interferências excessivas (ecos, reverberações, etc.),
garantindo entendimento perfeito entre ouvinte e locutor.




autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião   IC042 FEC/ UNICAMP          2005
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Introdução ao Conforto Acústico


2- CONCEITOS FUNDAMENTAIS

2.1 Natureza do som

    Som é uma onda mecânica e depende de quatro fatores:

   Fonte: excitação mecânica da superfície - inicia a perturbação.

   Superfície: quando excitada pela fonte produz vibrações;

   Meio de propagação: caminho físico do som – sólido, líquido ou gasoso;

   Receptor: o de maior interesse, na acústica é o homem.




     Figura 2- Representação gráfica de uma onda sonora. Fonte: site – www.feiradeciencias.com.br

       O som se propaga por movimentos oscilatórios - molécula oscila em seu ponto
original – e causa regiões de condensação e rarefação (a pressão varia).

       A perturbação da superfície (fonte primária) desencadeia movimentos
oscilatórios sucessivos no meio (fonte secundária), até chegar ao receptor.

   Facilitando o estudo do comportamento de ondas sonoras, convenciona-se:

        Frente de onda - “linha” que une pontos de mesma fase (rarefação ou
        compressão). Esférica próxima à fonte e plana quando afastada;

        Raio sonoro -consiste em uma linha imaginária perpendicular à frente de onda
        que determina a direção da frente de onda




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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico




                                        Figura 2- Fonte: Bernardi, 2003.




2.1.1 Recepção do som pelo ouvido humano

A função do sistema auditivo é transformar ondas mecânicas do som em impulsos
elétricos (entendíveis ao cérebro), e é formado por três partes:

        O ouvido externo: pavilhão (“concha acústica” cartilaginosa), que capta os sons
        encaminhado-os pelo canal auditivo até o tímpano;

        O ouvido médio: tímpano (membrana) vibra e transmite a energia para os
        ossículos martelo, bigorna e estribo, nesta ordem, reduzindo a amplitude da
        onda e intensificando a energia para o ouvido interno;

        O ouvido interno: membrana tubular (caracol), preenchida de líquido que
        transmite a energia vibratória às células, e estas mandam estímulos
        eletroquímicos ao cérebro pelo nervo auditivo.




                                 Figura 3- Ouvido humano. Fonte: site:
                www.corpohumano.hpg.ig.com.br/aprsensoriais/ouvido/ouvido.html (16/08/05)

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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

     Curiosidade: a intensidade é percebida pela quantidade de células excitadas no
               caracol, e cada segmento vibra em uma determinada nota




                      Figura 4- Diferença de sensibilidade do ouvido. Fonte: site
             www.corpohumano.hpg.ig.com.br/apr_sensoriais/ouvido/ouvido.html (16/08/05)




2.1.2. Som X Ruído

Distinguimos dois tipos de som, pela agradabilidade ou desconforto: o som musical e o
ruído; ou ainda pelas características físicas.




                                Figura 5- Som e ruído. Fonte: Feira de ciências

       Ruídos podem incomodar (percepção subjetiva) ou danificar imediata e
irreversivelmente o ouvido, conforme o tempo e intensidade de exposição.




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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

      Valor em dB (A) pelo qual o nível                           RESPOSTA DA COMUNIDADE
      sonoro corrigido ultrapassa o nível
                                                      CATEGORIA                                DESCRIÇÃO
                    critério

                        0                                Nenhuma                           Não se observa reação

                        5                                  Pouca                            Queixas esporádicas

                       10                                  Média                           Queixas generalizadas

                       15                                Enérgicas                           Ação comunitária

                       20                           Muito Enérgicas                    Ação comunitária vigorosa



        Tabela 1: Respostas estimadas da comunidade ao ruído. Fonte: NBR 10151 (ABNT, 2000).




2.2 Características do som - onda sonora

O entendimento das características físicas do som como onda é de suma importância
para os estudos de projetos acústicos!

        2.2.1 Freqüência (f), Comprimento de onda (λ) e Fase

Para a Física, freqüência é a quantidade de vezes que a molécula oscila em 1 segundo,
medida em Hertz ou c/s (ciclo por segundo). Também considerada o inverso do
período (T) e determina o tom grave ou agudo.




         Figura 6- O ponteiro do relógio à esquerda realiza uma rotação marcando um segundo. A onda à
     direita completa um ciclo. A freqüência é igual a um Hertz. Fonte: Philips Eletronics (2000). p.12

      O som mais grave que o ouvido humano consegue                                                       detectar     é      de
aproximadamente 20 Hz, e mais agudo está na faixa de 20.000 Hz




autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião   IC042 FEC/ UNICAMP          2005
                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico




           Figura 7- Freqüências e tons. Fonte: Ferraz Neto (2005) - www.feiradecienias.com.br



                              Freqüência                          Tipo de onda sonora
                                 <20Hz                                    Infra-som
                            20 Hz a 20.000Hz                        Sons audíveis (Humano)
                           20.0000Hz a 10 GHz                             Ultra-som
                                  > 10GHz                                       Hiper-som
   Tabela 2- Tipos de onda sonora de acordo com a freqüência. Fonte: Adaptado de: Araújo e Regazzi
                                            (1999), p.52.

     Verifica-se através das figuras anteriores que é possível determinar a oscilação
completa da partícula, o comprimento de onda (λ), medido entre picos.

     Existe uma relação inversa do comprimento de onda com a freqüência. Quanto
menor a freqüência, maior o λ e quanto maior a freqüência, menor o λ.




                Figura 8- Comprimento de onda X Freqüência - inversamente proporcionais.
                           Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia

     Outra característica da propagação de ondas é a fase, que depende do instante
em que a onda começou, acarretando outros fenômenos.




                                    Figura 9- Fase. Fonte: Ramalho e Gioia


       Aqui, podemos falar do Efeito Doppler - mudança aparente de
freqüência. Se fonte e observador se aproximam, o som fica mais agudo - a freqüência

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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

aparentemente aumenta e λ diminui. O contrário acontece se fonte e observador se
afastam - freqüência diminui e λ aumenta (som mais grave).




    Figura 10- Efeito Doppler. Fonte: site http://www.numaboa.com.br/coreto/tutor/grafs/doppler.gif




        2.2.2 Amplitude, Intensidade, Escala Decibel e Nível de pressão sonora

Amplitude é o máximo valor atingido no eixo vertical (crista ou vale) em um período. É
a grandeza responsável pelo “volume” do som.

       Assim, ao invés de dizermos que o “volume” do som está “alto/baixo”, devemos
dizer que ele está com alta/baixa amplitude ou intensidade.




                    Figura 11- Amplitude e intensidade. Fonte: site www.feiradeciencias.com.br

      Amplitude e intensidade (ou pressão sonora) são diretamente proporcionais
   (aumentam ou decaem na mesma proporção).


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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

       Intensidade é a energia transmitida pelo som, em watt/m2, e reduz
proporcionalmente ao quadrado da distância - duplicando a distância em relação à
fonte, o som “diminui” 4 vezes.




                       Figura 12- intensidade e sons. Fonte : site www.feiradeciencias.com.br




                   Figura 13- pressão e nível e pressão sonora. Fonte: B&K, apud Cetesb, 2005.

       A faixa muito ampla de intensidades (10-12 a 1 watt/m²) e o fato de incrementos
iguais de sensação sonora necessitar de excitação exponencial forçaram a
simplificação dos cálculos e manipulações dos dados sonoros.



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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

       Assim, adotou-se uma função logarítmica definindo a intensidade da sensação
auditiva, resultando no nível sonoro de intensidade ou no nível sonoro de pressão,
medidos em decibel (dB) - 1 bel = 10 decibéis.




                Figura 14- Medidor de pressão sonora (“Decibelímetro “). Fonte: site www.squ1.com




        2.2.3 Velocidade

A velocidade mede o espaço percorrido em determinado tempo. Independe da
freqüência e da amplitude da onda, mas depende das características do meio em que
se propaga: pressão, umidade, temperatura e do próprio meio (materiais diferentes).




       Tabela 3- Velocidade do som em diferentes meios. Fonte: adaptado site www.squareone.com




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2.3 Propagação do som

Qualquer planejamento de projeto acústico se baseia nos fenômenos de propagação
do som no ar e sólidos, pois o som não se propaga no vácuo.



2.3.1 Reflexão

Para ondas de qualquer natureza, os ângulos dos raios incidentes e refletidos são
iguais em uma mesma superfície, independente de sua natureza.




                         Figura 15- Reflexão. Fonte: site www.feiradeciencias.com.br

       Contudo, a forma da superfície - plana (a), convexa (b) ou côncava (c) -
interfere na direção do raio refletido, conforme apresentado na Fig. 16.




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Figura 16- Comportamento do som: superfícies planas, convexas côncava. Fonte: CARVALHO, 1967, p.14.

        Para raios divergentes, o som difunde, raios convergentes há formação de um
foco, que deve ser evitado perto do ouvido do espectador.

          A reflexão é a responsável pelos ecos e reverberações.



2.3.2 Absorção e Refração

A absorção ocorre na superfície incidente e é responsável pelo decaimento da energia
sonora, fenômeno importante na arquitetura.

        A energia absorvida pode ser transformada em outros tipos de energia
(principalmente térmica), produzir nova fonte sonora no material incidente, ou refratar
o som para o terceiro (energia transmitida).




   Figura 17- Exemplo de absorção, reflexão e transmissão de som incidente em uma superfície. Fonte:
                               (METHA; JOHNSON e ROCAFORT, 1999).




2.3.3 Difração
Escutar sons através de obstáculos não contínuos decorre deste fenômeno!

       As ondas de rádio contornam as montanhas dessa forma. As de menor
freqüência (ondas curtas) são as que mais refratam e as de baixa freqüência formam
sombra (ausência de propagação atrás do obstáculo)!




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Figura 18- Onda sonora se propagando com bareira. Fonte: Adaptado de: Araújo e Regazzi (1999), p.48.

      Também pode ocorrer sobre obstáculo com orifício, pelo qual o som passa, e a
onda difratada tem seu centro de propagação a partir do orifício.




                          Figura 19- Difusão sonora. Fonte: Carvalho, 1967, p. 17.




        2.3.4 Interferência de ondas, Ondas Estacionárias e Harmônicos.

A interferência é a superposição da propagação de ondas. Pode ser:

        Construtiva - ondas em mesma fase somam suas amplitudes;

        Destrutiva - ondas em fases diferentes anulam suas amplitudes.




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            Figura 20- Interferência de ondas. Fonte: Adaptado de: www.feiradeciencias.com.br


       Este fenômeno associado à reflexão é responsável pela formação de ondas
estacionárias - superposição de ondas iguais, mas de sentidos opostos.




                  Figura 21- Ondas estacionarias. Fonte: site www.feiradeciencias.com.br




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                        Figura 22- Ondas estacionárias em cordas vibrantes. Fonte:
                       http://www.moderna.com.br/moderna/fisica/faces/Cap.35.pdf

      A interferência também é responsável pelos harmônicos - freqüência
fundamental (f0) superposta por parciais (múltiplos de f0), - responsável pelo timbre,
nos permitindo diferenciar sons de vozes e instrumentos diferentes (Fig.23).




                                Figura 23- Harmônicos. Fonte: Ramalho e Gioia, 2005.




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3. COMPORTAMENTO DO SOM NOS RECINTOS




 Figura 24- Incômodo na sala de aula. Fonte: Revista Nova Escola, n.º 179 Ed. Abril S/A (Jan/fev-2005)

     Condições acústicas desfavoráveis acarretam problemas como: dificuldade de
comunicação, irritabilidade e efeitos nocivos à audição e saúde.


3.1 Reverberação

Em ambientes fechados, existem dois campos sonoros: da fonte e o refletido.
Chegando juntos, reforçam o som, chegando separados, em pequeno intervalo,
atrapalham o entendimento, caracterizando a reverberação.




                                     Figura 25- Campo direto e reverberado.
                    Fonte: <html.rincondelvago.com/absorcion-de-ondas-sonoras.html>


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Introdução ao Conforto Acústico

       O tempo de reverberação mede o tempo entre: o desligamento da fonte e a
extinção do som no ambiente, no qual a intensidade sonora cai 1 milhão de vezes (60
dB) - e representa a capacidade de absorção sonora do ambiente.




    Figura 26- Nível de pressão sonora: decaimento em função do tempo. Fonte: (METHA; JOHNSON e
                                           ROCAFORT, 1999)

      Esta medida depende do volume da sala (mais importante) da área das
superfícies, do coeficiente de absorção de cada revestimento e da absorção.




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            Figura 27- Esquema da Sala reverberante do Laboratório de Acústica da UNICAMP.
             Fonte: Adaptado do Laboratório de Conforto acústico-FEC/UNICAMP, junho/2005.



      Tempos de reverberação de 3 a 2 segundos são aceitáveis; de 2 a 1,5, bons e
de 1,5 a 0,5s muito bons, segundo Watson (apud Carvalho, 1967).




          Figura 28- Tempos de reverberação recomendados para diversos tipos de recintos fechados em
                      função do volume da sala. Fonte: NEPOMUCEMO (1977), p.55.


3.2 Eco

 O eco é a repetição nítida e distinta de um som direto que, após refletido, chega aos
nossos ouvidos em intervalo acima de 1/15 de segundo.

      Considerando-se a velocidade do som no ar em 345 m/s, o objeto que causa
essa reflexão no som deve estar a uma distância de 23 m ou mais.



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3.3 Ruído e Inteligibilidade da voz

Uma conversa depende da inteligibilidade (> 90%) - nível de barulho baixo, ausência
de ressonância forte, eco e concentração sonora - permitindo a compreensão do som
em todo o ambiente, ainda que razoavelmente.

     É útil o som que chega ao ouvido antes de 0,05 s, aumentando a sensação
auditiva. Acima deste intervalo é prejudicial, dá origem à confusão (reverberação),
pois, o ouvido bloqueia e se recompõe naquele intervalo.

      Para cada volume de ambiente existe uma reverberação ideal garantindo a
inteligibilidade. Para tempo de reverberação alto, uma palavra não tem tempo ser
ouvida antes que se pronuncie a seguinte.

      À relação entre som direto e som útil, chamamos nitidez ou clareza.




         Figura 29- Variação da inteligibilidade da voz: platéia mais distante não ouve adequadamente.
                       Fonte: Fonte: www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204&
                         renderoption=5&CurrFName=/templates/eco_FDPage1.as


3.4 Acústica arquitetônica

O tratamento acústico visa atenuar o nível de energia sonora, através de isolamento
atenuador, tratamento absorvente ou os dois combinados.

      Para ouvintes em local diferente da fonte sonora, indicam-se barreiras ou
painéis isolantes - no mesmo ambiente, superfícies acústicas absorventes.




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3.4.1 Acústica dos recintos fechados

O comportamento do som nos recintos fechados depende:

        Da forma interna-o comportamento do som controlado pela reflexão - paredes e
        teto - quanto mais irregular maior será o desvio e enfraquecimento da energia
        sonora.

        Capacidade de absorção e,

        Do volume do compartimento;

      Recintos fechados devem possuir também                                     condições mínimas de conforto
térmico e visual e funcional.




          AULAS DE MÚSICA             SALAS DE AULAS                         AUDITÓRIOS      COMERCIOS


                        Figura 30- Salas para aulas de música, aulas, auditórios; comerciais.
         Fonte: www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204&renderoption=5&CurrFName
                                        =/templates/eco_FDPage1.asp>



        Sala de aula

      A boa comunicação é o principal objetivo. Sala mal projetada acarreta altos
níveis de estresses aos professores e alunos e comprometem a qualidade do
aprendizado (OITICICA e GOMES, 2004).

        Sala de conferência

            o    Devem possuir condições adequadas à inteligibilidade á fala.

            o    Baixos níveis de ruído;

            o     imunidade a ecos: deterioram a inteligibilidade- a mensagem atrasada se
                 sobrepõe à mensagem, mais recente- mascaramento da informação.

            o    Reverberação controlada - não pode ser eliminada totalmente.

        Teatros e afins

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Introdução ao Conforto Acústico

       Nestes projetos admitimos que todo som é imediatamente absorvido pela
platéia, sendo muito importante o estudo do traçado geométrico dos raios refletidos .
Exemplo de boa acústica pode ser visto na fig. 31.




              Figura 31- Sala São Paulo – vista interior da sala de concertos. Fonte: DI MARCO,2001.




                    Figura 32- Reflexão do som em painéis suspensos em teto de salas.
                          Fonte: <club.telepolis.com/adrodriguez/acustica.html >



3.4.2 Acústica de recintos abertos - Concha acústica

É necessário que o som seja dirigido e concentrado sobre a platéia, por refletores
chamados de concha acústica, devido à forma côncava.

      Na construção da concha acústica, devemos ponderar:

        A topografia: apresentar um plano inclinado para localizar a platéia;



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         O micro-clima: de preferência silencioso e desprovido de ventos, só tolerado no
         sentido concha/platéia (velocidade máxima: 15 Km/h).

    A água é uma ótima superfície refletora, ao contrário da grama (absorvente).

    Para as audições ao ar livre, o alcance da voz humana normal, sem refletores ou
    amplificadores, é de cerca de 40 m para frente, 30 m para os lados e 20m para
    trás.

    Interferência dos espelhos d’água: melhora a sensação térmica - conforto térmico.




                           Figura 33- O parabolóide de revolução nas conchas acústicas
                                      Fonte: CARVALHO (1967), p.48.




                      Figura 34- Esquema de concha acústica: reflexão sonora. Fonte:
                              <club.telepolis.com/adrodriguez/acustica.html>



  Existem várias formas de compor uma concha acústica (perfil):

    1.    Platéias grandes no sentido da largura - superfície com uma sucessão de
          parábolas, ou seja, todos os focos sobre uma mesma linha curva;




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Introdução ao Conforto Acústico




                 Figura 35- Conchas acústicas para platéias desenvolvidas no sentido da largura.
                                     Fonte: CARVALHO (1967), p.48.

     Solução prática e econômica: refletor, mas recurvado na sua parte superior, com
instrumentos dispostos ao longo ou mesmo integrados no eixo XY (Fig. 36).




                    Figura 36- Outro tipo de concha acústica. Fonte: CARVALHO (1967), p.49.




    2.    Quatro refletores planos: 1 de fundo, 2 laterais inclinados (sem reflexões entre
          si, mas reforçadores do som) e teto inclinado: caro e eficiente.




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Introdução ao Conforto Acústico




          Figura 37- Vista da concha acústica, em 2002. Fonte: Prefeitura Municipal de Santos/Decom
                           <http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0241.htm>

    3.    Refletor acústico para centro de praças ou áreas circulares que produz
          excelentes resultados nos chamados “coretos”.




               Figura 38- Versão “moderna” dos antigos coretos. Fonte: CARVALHO (1967), p.50.




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       Figura 39- Vista da concha acústica em praça 1.º Maio-Centro, cidade de Londrina/PR. Fonte:Pref.
               Municipal de Santos/Decomwww.londrina.pr.gov.br/turismo/concha.php3>



     Os revestimentos devem ter: elevado coeficiente de reflexão sonora, resistência à
intempéries, estrutura rígida monolítica evitando vibrações nas ligações.




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Introdução ao Conforto Acústico


4- ISOLAMENTO ACÚSTICO, CONTROLE DE RUÍDO E DO SOM
Um projeto de isolamento ou controle de som/ruído inicia-se no planejamento,
considerando:

        Localização e classificação do som: objetiva e física;

        Níveis sonoros adequados às diferentes situações, horários e locais;

        Custo: opções técnicas reduzem a utilização de materiais isolantes (caros):

      1. Determinar o nível de ruído produzido                                      por    fontes   e   dependências,
         classificando-os conforme o nível aceitável;

      2. A locação: edificações, fontes e cômodos, segundo a função e silêncio
         necessários - ruidosos e silenciosos o mais distante possível;

      3. A locação de fontes e máquinas que transmitam seus ruídos através da
         estrutura e diretamente acima das fundações (DE MARCO, 1982);

      4. Adequar aberturas (portas e janelas) aos interesses do isolamento.

      Os itens 1, 2 e 3 são medidas de controle na fonte; o item 4 na trajetória e no
      homem ocorre com a utilização de equipamentos de proteção individual –EPI’s.

         A resistividade acústica - velocidade do som no material multiplicado por sua
densidade - define o material acusticamente duro (resistividade alta) e mole
(resistividade baixa). Devem ser o mais diferente possível da substância em cuja
propagação do som se deseja isolar (Lei de Berger). A absorção ajuda a reduzir o som
reverberante, mas seu efeito é pequeno frente ao isolamento. Assim, técnicas de
isolamento barateiam o projeto.




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Introdução ao Conforto Acústico




               Figura 40- Tabela com valores de A1/A2 em função de R. Fonte: Carvalho (1967), p.75.




        4.1. Tipos de isolamento

        Isolamento aéreo

     Trata-se da propagação do som/ruído no ar. Por isso, devemos usar materiais
pesados e densos, sendo que a quantidade de isolamento depende:

                Da freqüência do som incidente

                Das características construtivas da parede: quanto mais densa, maior o
                isolamento (rigidez).

      Com isso, o peso de uma parede isolante pode se tornar excessivo e
custoso.Então, novas técnicas devem ser utilizadas, como a seqüência de materiais
com resistividade diferente. Ex.: paredes duplas (colchões de ar)-isolam de 5 a 10dB.
Sua espessura tem o limite ótimo a partir do qual devemos utilizar outros materiais e
técnicas.

       INTERAÇÃO COM CONFORTO TÉRMICO: colchões de ar são excelentes isolantes
térmicos. Painéis espessos e aberturas “fechadas” contribuem para a manutenção do
calor no ambiente e/ou falta de ventilação adequada.



        Isolamento de Impacto


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Introdução ao Conforto Acústico

      Trata do ruído que se propaga nos sólidos (preocupação nos prédios de
apartamentos) e neste caso, os materiais utilizados são elásticos e duráveis.




               Figura 41- Ruído de impacto sobre piso, entre pavimentos de edifícios. Fonte:
                           www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204&
                         renderoption=5&CurrFName=/templates/eco_FDPage1.as

         São utilizados colchões de ar “mole” e outros materiais, tais como: concreto
celular, tecidos, feltros, linóleo, lã-de-vidro, Eucatex, estruturas independentes ou
pisos flutuantes (laje para piso de concreto ou madeira), apoiada em capa flexível (lã,
vidro, isopor, borracha, etc), que o separam totalmente da laje estrutural.

          INTERFERÊNCIA         –CONFORTO          FUNCIONAL: tecidos                       e   materiais     podem        ser
combustíveis.

          INTERFERÊNCIA-CONFORTO              VISUAL:           possui         alto        coeficiente   de   reflexão      e
bastante leve.

      IMPORTANTE: peso das máquinas deve ser considerado para que não
compacte o material isolante, ocorrendo a perda das características isolantes.




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Introdução ao Conforto Acústico

                           Figura 42- Exemplo de isolamento entre paredes - “sanduiche”.
                      Fonte: www.decibel.com.ar/espanol/DESCARGAS/Downloads.html , 2005



4.2 Barreiras e materiais




                                   Figura 43– Barreira acrílica em rodovia
                        Fonte: http://www.plasticos-do-sado.pt/pt/cat/bar/bar2.htm


O sucesso efetivo na escolha e implantação de uma barreira deve-se a:

        A aceitação da população afetada;

        A integração da barreira com outros fatores ambientais: paisagem, iluminação,
        clima, acesso, fauna, cultura, história, segurança, etc;

        Aspectos técnicos: criatividade, materiais, cor, tipo, eficiência, tamanho, forma,
        ângulo de incidência, aberturas na superfície (fissuras/frestas muito largas não
        atenuam o som, e estreitas podem amplificá-lo), custos, integração com
        planejamento urbano e vegetação local.




      Figura 44- Soluções para minimizar o ruído ambiental. Fonte: barreiras acústicas power point.




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Introdução ao Conforto Acústico

       O principal efeito da barreira: redução do raio sonoro direto, formação de zona
de sombra e difração do raio sonoro.

        O bom desempenho da barreira depende da geometria do anteparo, das
distâncias fonte/barreira/receptor, das condições atmosféricas, da influência do piso,
do material do anteparo, da influência da vegetação e da psicoacústica.




                   Figura 45- Efeito dos raios sonoros na barreira. Fonte: Bernardi, 2002.

        O desempenho é avaliado de forma objetiva - níveis de pressão sonora,
parcelas transmitidas, refletidas, absorvidas e difratadas - ou subjetivamente –
percepção - antes e depois da instalação da barreira.



        4.2.1 Tipos de barreiras:

    A - Barreiras reflexivas

        Sólidos homogêneos, opacos ou transparentes. Ex.: madeira e concreto.

      Interação com conforto                    visual:           permite            visão   total   ou   parcial     e
obstrução parcial da iluminação



    B - Barreiras absortivas

      Porosos, geralmente opacos. Ex.: fibra de madeira, concreto granulado e lã
mineral revestidos por materiais mais robustos.

    C - Barreiras reativas

      Geralmente material opaco, com cavidades ou ressonadores atenuando
freqüências específicas - som penetra por pequenas aberturas na superfície.




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Introdução ao Conforto Acústico




        Figura 46- Tabela Atenuação de fons para vários materiais. Fonte: Carvalho (1967), p. 76.


Qualquer tratamento acústico ou intervenções técnicas desejadas para o
controle de ruído ou qualidade do som em salas deve ser realizado com
consulta ao profissional habilitado.




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Introdução ao Conforto Acústico

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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      avaliação da interpretação subjetiva de estímulos sonoros. 2003. 63f.
      Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual
      de            Campinas,         Campinas.           Disponível           em:
      http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000305142. Acesso em: 04
      Abr. 2005.

ARAÚJO, G; REGAZZI, M. (Ed.) Perícia e avaliação de ruído e calor: passo a
      passo. Teoria e Prática. Rio de Janeiro:_____,1999. 336 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE    NORMAS    TÉCNICAS. NBR 10151: avaliação de
      ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade. Rio de
      Janeiro, 2000. 4 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152: níveis de ruído para
      conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987. 4 p.

BARROS, C. J. O. Análise espacial do controle da poluição sonora em Belo
      Horizonte. In: ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ACÚSTICA, 19,
      2000, Belo Horizonte. Anais...Belo Horizonte: SOBRAC, 2000. p. 380-385.

BERISTÁIN, S. El ruido es un serio contaminante. In: CONGRESSO
       IBEROAMERICANO DE ACÚSTICA, 1; SIMPÓSIO DE METROLOGIA E
       NORMALIZAÇÃO EM ACÚSTICA DO MERCOSUL, 1; ENCONTRO DA SOCIEDADE
       BRASILEIRA DE ACÚSTICA, 18, 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis:
       SOBRAC, 1998. p. 135-142.

BERNARDI, N. Percepção ambiental. Notas de Aula AP111 Teoria e Projeto I:
      Introdução. Arquivo pdf, 2005.

BERNARDI, N. Seminário barreiras acústicas ambientais, disciplina IC 043
      Acústica II: aplicações. Arquivo pdf, 2003.

BISTAFA, S.R. Acústica arquitetônica: qualidade sonora em salas de audição
       crítica. Descrição detalhada. Projeto de Pesquisa. Brasília: CNPq,
       2005.Disponível em <ww.poli.usp.br/p/sylvio.bistafa/ACUSARQ/ACUSARQ-
       CNPq.pdf>. Acesso em: 17 Ago.2005.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: Revista dos Tribunais, 1989.

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      Bastos S.A., 1967.101 p.



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                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

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DI MARCO, A. R.; Z IN, R. V. Sala São Paulo de Concertos –Revitalização da
      Estação Júlio Prestes: o projeto arquitetônico. São Paulo: Alter Market,
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Introdução ao Conforto Acústico

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Introdução ao Conforto Acústico

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       Termo-acústica Ltda., 1997. 277p.



5.1 Bibliografias Consultadas

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      CONSTRUÍDO, 10.,      2004,   São Paulo. Anais... São Paulo: Associação
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BERTOLI, S. R. Som – Conceitos Fundamentais. Notas de aula IC042 Acústica
      Arquitetônica. Arquivo pdf, 2003.

BEVILACQUA, Maria Cecília et al. Ruído em escola. Bauru: HRAC-USP, 1999.

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      o em: 17 Abr. 2005.

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EGAN, M. D. Architectural acoustics. New York: McGrawHill, 1988.

Geber Ramalho & Osman Gioia - UFPE. Som. História. Pitágoras na Grécia .
        Tecnologia Musical: gravação em estúdio File Format: Microsoft
        Powerpoint 97 - View as HTML Geber Ramalho & Osman Gioia - UFPE. Som.
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em 500 AC ...
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       perspectiva       de        eficiência     e     qualidade        sonora
autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião   IC042 FEC/ UNICAMP          2005
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Introdução ao Conforto Acústico

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http://www.fec.unicamp.br/~conforto Acústica -lab

http://www.fec.unicamp.br/~conforto/caf2005/homepage2/index.html

http://www.fnde.gov.br/home/fundescola/cadernos_tecnicos/construcao_escolas_v1.p
                                       df

http://periodicos.capes.gov..br

www.novomilenio.inf.br/santos/h0241.htm

www.feiradeciencias.br-luizferraznetto

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www.fisicar.hpg.ig.com.br/acustica.htm

www.squd1.com

http://geocities.com/relacus

www.sobrac.ufsc.br/revistas/index.htm

www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/aula6.htm

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autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião   IC042 FEC/ UNICAMP          2005
                                             Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris

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Introdução ao Conforto Acústico

www.londrina.pr.gov.br/turismo/concha.php3

www.novomilenio.inf.br/santos/h0241.htm

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www.unb.br/fau/planodecurso/graduacao/CRONOGRAMA.pdf

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arquiteônica)

www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204& >

http://newton.cnice.mecd.es/4eso/ondas/ondas-indice.htm

http://personal.redestb.es/azpiroz/

www.arq.ufsc.br/labcon

www4.prossiga.br/lopes/prodcien/fisicanaescola/cap22-5.htm

http://www.geocities.com/alcalina.geo/ondas/index2.htm

http://www.numaboa.com.br/coreto/tutor/grafs/doppler.gif

http://www.sobrac.ufsc.br/revistas/index.htm

http://www.plasticos-do-sado.pt/pt/cat/bar/bar2.htm




autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião   IC042 FEC/ UNICAMP          2005
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Conforto acústico

  • 1. SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO 03 2- CONCEITOS FUNDAMENTAIS 04 2.1 Natureza do som 04 2.1.1 Recepção do som pelo ouvido 05 2.1.2 Som X Ruído 06 07 2.2 Características do som – onda sonora 07 2.2.1 Freqüência (f), Comprimento de Onda (λ) e Fase. 2.2.2 Amplitude, Intensidade, Escala Decibel e Nível de 09 Pressão Sonora. 11 2.2.3 Velocidade 12 2.3 Propagação 12 2.3.1 Reflexão 13 2.3.2 Absorção e refração 13 2.3.3 Difração 2.3.4 Interferência de ondas, ondas estacionárias e 14 harmônicas 3- COMPORTAMENTOS DO SOM NOS RECINTOS 16 16 3.1 Reverberação 19 3.2 Eco 20 3.3 Ruído e inteligibilidade 20 3.4 Acústica arquitetônica 3.4.1 Acústica dos recintos fechados 21 autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris
  • 2. Introdução ao Conforto Acústico 3.4.2 Acústica dos recintos abertos – Concha acústica 23 4- ISOLAMENTO ACÚSTICO, CONTROLE DE RUÍDO E DO SOM 27 4.1 Tipos de isolamento 28 4.2 Barreiras e materiais acústicos 30 5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33 autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 2
  • 3. Introdução ao Conforto Acústico 1- INTRODUÇÃO AO CONFORTO ACÚSTICO A noção de conforto ambiental deve-se aos nossos 5 sentidos. Portanto, é uma resposta subjetiva, determinando quais condições são favoráveis ou não. Figura 1- Excesso de ruído. Fonte: http://www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/index.htm A acústica estuda os fenômenos do som e sua interação com nossos sentidos para minimizar as condições desfavoráveis, como ruídos, buscando: Eliminar/reduzir ao máximo os ruídos que podem comprometer a audição; “Controlar” os sons, evitando interferências excessivas (ecos, reverberações, etc.), garantindo entendimento perfeito entre ouvinte e locutor. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 3
  • 4. Introdução ao Conforto Acústico 2- CONCEITOS FUNDAMENTAIS 2.1 Natureza do som Som é uma onda mecânica e depende de quatro fatores: Fonte: excitação mecânica da superfície - inicia a perturbação. Superfície: quando excitada pela fonte produz vibrações; Meio de propagação: caminho físico do som – sólido, líquido ou gasoso; Receptor: o de maior interesse, na acústica é o homem. Figura 2- Representação gráfica de uma onda sonora. Fonte: site – www.feiradeciencias.com.br O som se propaga por movimentos oscilatórios - molécula oscila em seu ponto original – e causa regiões de condensação e rarefação (a pressão varia). A perturbação da superfície (fonte primária) desencadeia movimentos oscilatórios sucessivos no meio (fonte secundária), até chegar ao receptor. Facilitando o estudo do comportamento de ondas sonoras, convenciona-se: Frente de onda - “linha” que une pontos de mesma fase (rarefação ou compressão). Esférica próxima à fonte e plana quando afastada; Raio sonoro -consiste em uma linha imaginária perpendicular à frente de onda que determina a direção da frente de onda autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 4
  • 5. Introdução ao Conforto Acústico Figura 2- Fonte: Bernardi, 2003. 2.1.1 Recepção do som pelo ouvido humano A função do sistema auditivo é transformar ondas mecânicas do som em impulsos elétricos (entendíveis ao cérebro), e é formado por três partes: O ouvido externo: pavilhão (“concha acústica” cartilaginosa), que capta os sons encaminhado-os pelo canal auditivo até o tímpano; O ouvido médio: tímpano (membrana) vibra e transmite a energia para os ossículos martelo, bigorna e estribo, nesta ordem, reduzindo a amplitude da onda e intensificando a energia para o ouvido interno; O ouvido interno: membrana tubular (caracol), preenchida de líquido que transmite a energia vibratória às células, e estas mandam estímulos eletroquímicos ao cérebro pelo nervo auditivo. Figura 3- Ouvido humano. Fonte: site: www.corpohumano.hpg.ig.com.br/aprsensoriais/ouvido/ouvido.html (16/08/05) autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 5
  • 6. Introdução ao Conforto Acústico Curiosidade: a intensidade é percebida pela quantidade de células excitadas no caracol, e cada segmento vibra em uma determinada nota Figura 4- Diferença de sensibilidade do ouvido. Fonte: site www.corpohumano.hpg.ig.com.br/apr_sensoriais/ouvido/ouvido.html (16/08/05) 2.1.2. Som X Ruído Distinguimos dois tipos de som, pela agradabilidade ou desconforto: o som musical e o ruído; ou ainda pelas características físicas. Figura 5- Som e ruído. Fonte: Feira de ciências Ruídos podem incomodar (percepção subjetiva) ou danificar imediata e irreversivelmente o ouvido, conforme o tempo e intensidade de exposição. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 6
  • 7. Introdução ao Conforto Acústico Valor em dB (A) pelo qual o nível RESPOSTA DA COMUNIDADE sonoro corrigido ultrapassa o nível CATEGORIA DESCRIÇÃO critério 0 Nenhuma Não se observa reação 5 Pouca Queixas esporádicas 10 Média Queixas generalizadas 15 Enérgicas Ação comunitária 20 Muito Enérgicas Ação comunitária vigorosa Tabela 1: Respostas estimadas da comunidade ao ruído. Fonte: NBR 10151 (ABNT, 2000). 2.2 Características do som - onda sonora O entendimento das características físicas do som como onda é de suma importância para os estudos de projetos acústicos! 2.2.1 Freqüência (f), Comprimento de onda (λ) e Fase Para a Física, freqüência é a quantidade de vezes que a molécula oscila em 1 segundo, medida em Hertz ou c/s (ciclo por segundo). Também considerada o inverso do período (T) e determina o tom grave ou agudo. Figura 6- O ponteiro do relógio à esquerda realiza uma rotação marcando um segundo. A onda à direita completa um ciclo. A freqüência é igual a um Hertz. Fonte: Philips Eletronics (2000). p.12 O som mais grave que o ouvido humano consegue detectar é de aproximadamente 20 Hz, e mais agudo está na faixa de 20.000 Hz autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 7
  • 8. Introdução ao Conforto Acústico Figura 7- Freqüências e tons. Fonte: Ferraz Neto (2005) - www.feiradecienias.com.br Freqüência Tipo de onda sonora <20Hz Infra-som 20 Hz a 20.000Hz Sons audíveis (Humano) 20.0000Hz a 10 GHz Ultra-som > 10GHz Hiper-som Tabela 2- Tipos de onda sonora de acordo com a freqüência. Fonte: Adaptado de: Araújo e Regazzi (1999), p.52. Verifica-se através das figuras anteriores que é possível determinar a oscilação completa da partícula, o comprimento de onda (λ), medido entre picos. Existe uma relação inversa do comprimento de onda com a freqüência. Quanto menor a freqüência, maior o λ e quanto maior a freqüência, menor o λ. Figura 8- Comprimento de onda X Freqüência - inversamente proporcionais. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia Outra característica da propagação de ondas é a fase, que depende do instante em que a onda começou, acarretando outros fenômenos. Figura 9- Fase. Fonte: Ramalho e Gioia Aqui, podemos falar do Efeito Doppler - mudança aparente de freqüência. Se fonte e observador se aproximam, o som fica mais agudo - a freqüência autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 8
  • 9. Introdução ao Conforto Acústico aparentemente aumenta e λ diminui. O contrário acontece se fonte e observador se afastam - freqüência diminui e λ aumenta (som mais grave). Figura 10- Efeito Doppler. Fonte: site http://www.numaboa.com.br/coreto/tutor/grafs/doppler.gif 2.2.2 Amplitude, Intensidade, Escala Decibel e Nível de pressão sonora Amplitude é o máximo valor atingido no eixo vertical (crista ou vale) em um período. É a grandeza responsável pelo “volume” do som. Assim, ao invés de dizermos que o “volume” do som está “alto/baixo”, devemos dizer que ele está com alta/baixa amplitude ou intensidade. Figura 11- Amplitude e intensidade. Fonte: site www.feiradeciencias.com.br Amplitude e intensidade (ou pressão sonora) são diretamente proporcionais (aumentam ou decaem na mesma proporção). autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 9
  • 10. Introdução ao Conforto Acústico Intensidade é a energia transmitida pelo som, em watt/m2, e reduz proporcionalmente ao quadrado da distância - duplicando a distância em relação à fonte, o som “diminui” 4 vezes. Figura 12- intensidade e sons. Fonte : site www.feiradeciencias.com.br Figura 13- pressão e nível e pressão sonora. Fonte: B&K, apud Cetesb, 2005. A faixa muito ampla de intensidades (10-12 a 1 watt/m²) e o fato de incrementos iguais de sensação sonora necessitar de excitação exponencial forçaram a simplificação dos cálculos e manipulações dos dados sonoros. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 10
  • 11. Introdução ao Conforto Acústico Assim, adotou-se uma função logarítmica definindo a intensidade da sensação auditiva, resultando no nível sonoro de intensidade ou no nível sonoro de pressão, medidos em decibel (dB) - 1 bel = 10 decibéis. Figura 14- Medidor de pressão sonora (“Decibelímetro “). Fonte: site www.squ1.com 2.2.3 Velocidade A velocidade mede o espaço percorrido em determinado tempo. Independe da freqüência e da amplitude da onda, mas depende das características do meio em que se propaga: pressão, umidade, temperatura e do próprio meio (materiais diferentes). Tabela 3- Velocidade do som em diferentes meios. Fonte: adaptado site www.squareone.com autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 11
  • 12. Introdução ao Conforto Acústico 2.3 Propagação do som Qualquer planejamento de projeto acústico se baseia nos fenômenos de propagação do som no ar e sólidos, pois o som não se propaga no vácuo. 2.3.1 Reflexão Para ondas de qualquer natureza, os ângulos dos raios incidentes e refletidos são iguais em uma mesma superfície, independente de sua natureza. Figura 15- Reflexão. Fonte: site www.feiradeciencias.com.br Contudo, a forma da superfície - plana (a), convexa (b) ou côncava (c) - interfere na direção do raio refletido, conforme apresentado na Fig. 16. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 12
  • 13. Introdução ao Conforto Acústico Figura 16- Comportamento do som: superfícies planas, convexas côncava. Fonte: CARVALHO, 1967, p.14. Para raios divergentes, o som difunde, raios convergentes há formação de um foco, que deve ser evitado perto do ouvido do espectador. A reflexão é a responsável pelos ecos e reverberações. 2.3.2 Absorção e Refração A absorção ocorre na superfície incidente e é responsável pelo decaimento da energia sonora, fenômeno importante na arquitetura. A energia absorvida pode ser transformada em outros tipos de energia (principalmente térmica), produzir nova fonte sonora no material incidente, ou refratar o som para o terceiro (energia transmitida). Figura 17- Exemplo de absorção, reflexão e transmissão de som incidente em uma superfície. Fonte: (METHA; JOHNSON e ROCAFORT, 1999). 2.3.3 Difração Escutar sons através de obstáculos não contínuos decorre deste fenômeno! As ondas de rádio contornam as montanhas dessa forma. As de menor freqüência (ondas curtas) são as que mais refratam e as de baixa freqüência formam sombra (ausência de propagação atrás do obstáculo)! autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 13
  • 14. Introdução ao Conforto Acústico Figura 18- Onda sonora se propagando com bareira. Fonte: Adaptado de: Araújo e Regazzi (1999), p.48. Também pode ocorrer sobre obstáculo com orifício, pelo qual o som passa, e a onda difratada tem seu centro de propagação a partir do orifício. Figura 19- Difusão sonora. Fonte: Carvalho, 1967, p. 17. 2.3.4 Interferência de ondas, Ondas Estacionárias e Harmônicos. A interferência é a superposição da propagação de ondas. Pode ser: Construtiva - ondas em mesma fase somam suas amplitudes; Destrutiva - ondas em fases diferentes anulam suas amplitudes. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 14
  • 15. Introdução ao Conforto Acústico Figura 20- Interferência de ondas. Fonte: Adaptado de: www.feiradeciencias.com.br Este fenômeno associado à reflexão é responsável pela formação de ondas estacionárias - superposição de ondas iguais, mas de sentidos opostos. Figura 21- Ondas estacionarias. Fonte: site www.feiradeciencias.com.br autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 15
  • 16. Introdução ao Conforto Acústico Figura 22- Ondas estacionárias em cordas vibrantes. Fonte: http://www.moderna.com.br/moderna/fisica/faces/Cap.35.pdf A interferência também é responsável pelos harmônicos - freqüência fundamental (f0) superposta por parciais (múltiplos de f0), - responsável pelo timbre, nos permitindo diferenciar sons de vozes e instrumentos diferentes (Fig.23). Figura 23- Harmônicos. Fonte: Ramalho e Gioia, 2005. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 16
  • 17. Introdução ao Conforto Acústico 3. COMPORTAMENTO DO SOM NOS RECINTOS Figura 24- Incômodo na sala de aula. Fonte: Revista Nova Escola, n.º 179 Ed. Abril S/A (Jan/fev-2005) Condições acústicas desfavoráveis acarretam problemas como: dificuldade de comunicação, irritabilidade e efeitos nocivos à audição e saúde. 3.1 Reverberação Em ambientes fechados, existem dois campos sonoros: da fonte e o refletido. Chegando juntos, reforçam o som, chegando separados, em pequeno intervalo, atrapalham o entendimento, caracterizando a reverberação. Figura 25- Campo direto e reverberado. Fonte: <html.rincondelvago.com/absorcion-de-ondas-sonoras.html> autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 17
  • 18. Introdução ao Conforto Acústico O tempo de reverberação mede o tempo entre: o desligamento da fonte e a extinção do som no ambiente, no qual a intensidade sonora cai 1 milhão de vezes (60 dB) - e representa a capacidade de absorção sonora do ambiente. Figura 26- Nível de pressão sonora: decaimento em função do tempo. Fonte: (METHA; JOHNSON e ROCAFORT, 1999) Esta medida depende do volume da sala (mais importante) da área das superfícies, do coeficiente de absorção de cada revestimento e da absorção. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 18
  • 19. Introdução ao Conforto Acústico Figura 27- Esquema da Sala reverberante do Laboratório de Acústica da UNICAMP. Fonte: Adaptado do Laboratório de Conforto acústico-FEC/UNICAMP, junho/2005. Tempos de reverberação de 3 a 2 segundos são aceitáveis; de 2 a 1,5, bons e de 1,5 a 0,5s muito bons, segundo Watson (apud Carvalho, 1967). Figura 28- Tempos de reverberação recomendados para diversos tipos de recintos fechados em função do volume da sala. Fonte: NEPOMUCEMO (1977), p.55. 3.2 Eco O eco é a repetição nítida e distinta de um som direto que, após refletido, chega aos nossos ouvidos em intervalo acima de 1/15 de segundo. Considerando-se a velocidade do som no ar em 345 m/s, o objeto que causa essa reflexão no som deve estar a uma distância de 23 m ou mais. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 19
  • 20. Introdução ao Conforto Acústico 3.3 Ruído e Inteligibilidade da voz Uma conversa depende da inteligibilidade (> 90%) - nível de barulho baixo, ausência de ressonância forte, eco e concentração sonora - permitindo a compreensão do som em todo o ambiente, ainda que razoavelmente. É útil o som que chega ao ouvido antes de 0,05 s, aumentando a sensação auditiva. Acima deste intervalo é prejudicial, dá origem à confusão (reverberação), pois, o ouvido bloqueia e se recompõe naquele intervalo. Para cada volume de ambiente existe uma reverberação ideal garantindo a inteligibilidade. Para tempo de reverberação alto, uma palavra não tem tempo ser ouvida antes que se pronuncie a seguinte. À relação entre som direto e som útil, chamamos nitidez ou clareza. Figura 29- Variação da inteligibilidade da voz: platéia mais distante não ouve adequadamente. Fonte: Fonte: www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204& renderoption=5&CurrFName=/templates/eco_FDPage1.as 3.4 Acústica arquitetônica O tratamento acústico visa atenuar o nível de energia sonora, através de isolamento atenuador, tratamento absorvente ou os dois combinados. Para ouvintes em local diferente da fonte sonora, indicam-se barreiras ou painéis isolantes - no mesmo ambiente, superfícies acústicas absorventes. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 20
  • 21. Introdução ao Conforto Acústico 3.4.1 Acústica dos recintos fechados O comportamento do som nos recintos fechados depende: Da forma interna-o comportamento do som controlado pela reflexão - paredes e teto - quanto mais irregular maior será o desvio e enfraquecimento da energia sonora. Capacidade de absorção e, Do volume do compartimento; Recintos fechados devem possuir também condições mínimas de conforto térmico e visual e funcional. AULAS DE MÚSICA SALAS DE AULAS AUDITÓRIOS COMERCIOS Figura 30- Salas para aulas de música, aulas, auditórios; comerciais. Fonte: www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204&renderoption=5&CurrFName =/templates/eco_FDPage1.asp> Sala de aula A boa comunicação é o principal objetivo. Sala mal projetada acarreta altos níveis de estresses aos professores e alunos e comprometem a qualidade do aprendizado (OITICICA e GOMES, 2004). Sala de conferência o Devem possuir condições adequadas à inteligibilidade á fala. o Baixos níveis de ruído; o imunidade a ecos: deterioram a inteligibilidade- a mensagem atrasada se sobrepõe à mensagem, mais recente- mascaramento da informação. o Reverberação controlada - não pode ser eliminada totalmente. Teatros e afins autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 21
  • 22. Introdução ao Conforto Acústico Nestes projetos admitimos que todo som é imediatamente absorvido pela platéia, sendo muito importante o estudo do traçado geométrico dos raios refletidos . Exemplo de boa acústica pode ser visto na fig. 31. Figura 31- Sala São Paulo – vista interior da sala de concertos. Fonte: DI MARCO,2001. Figura 32- Reflexão do som em painéis suspensos em teto de salas. Fonte: <club.telepolis.com/adrodriguez/acustica.html > 3.4.2 Acústica de recintos abertos - Concha acústica É necessário que o som seja dirigido e concentrado sobre a platéia, por refletores chamados de concha acústica, devido à forma côncava. Na construção da concha acústica, devemos ponderar: A topografia: apresentar um plano inclinado para localizar a platéia; autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 22
  • 23. Introdução ao Conforto Acústico O micro-clima: de preferência silencioso e desprovido de ventos, só tolerado no sentido concha/platéia (velocidade máxima: 15 Km/h). A água é uma ótima superfície refletora, ao contrário da grama (absorvente). Para as audições ao ar livre, o alcance da voz humana normal, sem refletores ou amplificadores, é de cerca de 40 m para frente, 30 m para os lados e 20m para trás. Interferência dos espelhos d’água: melhora a sensação térmica - conforto térmico. Figura 33- O parabolóide de revolução nas conchas acústicas Fonte: CARVALHO (1967), p.48. Figura 34- Esquema de concha acústica: reflexão sonora. Fonte: <club.telepolis.com/adrodriguez/acustica.html> Existem várias formas de compor uma concha acústica (perfil): 1. Platéias grandes no sentido da largura - superfície com uma sucessão de parábolas, ou seja, todos os focos sobre uma mesma linha curva; autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 23
  • 24. Introdução ao Conforto Acústico Figura 35- Conchas acústicas para platéias desenvolvidas no sentido da largura. Fonte: CARVALHO (1967), p.48. Solução prática e econômica: refletor, mas recurvado na sua parte superior, com instrumentos dispostos ao longo ou mesmo integrados no eixo XY (Fig. 36). Figura 36- Outro tipo de concha acústica. Fonte: CARVALHO (1967), p.49. 2. Quatro refletores planos: 1 de fundo, 2 laterais inclinados (sem reflexões entre si, mas reforçadores do som) e teto inclinado: caro e eficiente. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 24
  • 25. Introdução ao Conforto Acústico Figura 37- Vista da concha acústica, em 2002. Fonte: Prefeitura Municipal de Santos/Decom <http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0241.htm> 3. Refletor acústico para centro de praças ou áreas circulares que produz excelentes resultados nos chamados “coretos”. Figura 38- Versão “moderna” dos antigos coretos. Fonte: CARVALHO (1967), p.50. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 25
  • 26. Introdução ao Conforto Acústico Figura 39- Vista da concha acústica em praça 1.º Maio-Centro, cidade de Londrina/PR. Fonte:Pref. Municipal de Santos/Decomwww.londrina.pr.gov.br/turismo/concha.php3> Os revestimentos devem ter: elevado coeficiente de reflexão sonora, resistência à intempéries, estrutura rígida monolítica evitando vibrações nas ligações. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 26
  • 27. Introdução ao Conforto Acústico 4- ISOLAMENTO ACÚSTICO, CONTROLE DE RUÍDO E DO SOM Um projeto de isolamento ou controle de som/ruído inicia-se no planejamento, considerando: Localização e classificação do som: objetiva e física; Níveis sonoros adequados às diferentes situações, horários e locais; Custo: opções técnicas reduzem a utilização de materiais isolantes (caros): 1. Determinar o nível de ruído produzido por fontes e dependências, classificando-os conforme o nível aceitável; 2. A locação: edificações, fontes e cômodos, segundo a função e silêncio necessários - ruidosos e silenciosos o mais distante possível; 3. A locação de fontes e máquinas que transmitam seus ruídos através da estrutura e diretamente acima das fundações (DE MARCO, 1982); 4. Adequar aberturas (portas e janelas) aos interesses do isolamento. Os itens 1, 2 e 3 são medidas de controle na fonte; o item 4 na trajetória e no homem ocorre com a utilização de equipamentos de proteção individual –EPI’s. A resistividade acústica - velocidade do som no material multiplicado por sua densidade - define o material acusticamente duro (resistividade alta) e mole (resistividade baixa). Devem ser o mais diferente possível da substância em cuja propagação do som se deseja isolar (Lei de Berger). A absorção ajuda a reduzir o som reverberante, mas seu efeito é pequeno frente ao isolamento. Assim, técnicas de isolamento barateiam o projeto. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 27
  • 28. Introdução ao Conforto Acústico Figura 40- Tabela com valores de A1/A2 em função de R. Fonte: Carvalho (1967), p.75. 4.1. Tipos de isolamento Isolamento aéreo Trata-se da propagação do som/ruído no ar. Por isso, devemos usar materiais pesados e densos, sendo que a quantidade de isolamento depende: Da freqüência do som incidente Das características construtivas da parede: quanto mais densa, maior o isolamento (rigidez). Com isso, o peso de uma parede isolante pode se tornar excessivo e custoso.Então, novas técnicas devem ser utilizadas, como a seqüência de materiais com resistividade diferente. Ex.: paredes duplas (colchões de ar)-isolam de 5 a 10dB. Sua espessura tem o limite ótimo a partir do qual devemos utilizar outros materiais e técnicas. INTERAÇÃO COM CONFORTO TÉRMICO: colchões de ar são excelentes isolantes térmicos. Painéis espessos e aberturas “fechadas” contribuem para a manutenção do calor no ambiente e/ou falta de ventilação adequada. Isolamento de Impacto autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 28
  • 29. Introdução ao Conforto Acústico Trata do ruído que se propaga nos sólidos (preocupação nos prédios de apartamentos) e neste caso, os materiais utilizados são elásticos e duráveis. Figura 41- Ruído de impacto sobre piso, entre pavimentos de edifícios. Fonte: www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204& renderoption=5&CurrFName=/templates/eco_FDPage1.as São utilizados colchões de ar “mole” e outros materiais, tais como: concreto celular, tecidos, feltros, linóleo, lã-de-vidro, Eucatex, estruturas independentes ou pisos flutuantes (laje para piso de concreto ou madeira), apoiada em capa flexível (lã, vidro, isopor, borracha, etc), que o separam totalmente da laje estrutural. INTERFERÊNCIA –CONFORTO FUNCIONAL: tecidos e materiais podem ser combustíveis. INTERFERÊNCIA-CONFORTO VISUAL: possui alto coeficiente de reflexão e bastante leve. IMPORTANTE: peso das máquinas deve ser considerado para que não compacte o material isolante, ocorrendo a perda das características isolantes. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 29
  • 30. Introdução ao Conforto Acústico Figura 42- Exemplo de isolamento entre paredes - “sanduiche”. Fonte: www.decibel.com.ar/espanol/DESCARGAS/Downloads.html , 2005 4.2 Barreiras e materiais Figura 43– Barreira acrílica em rodovia Fonte: http://www.plasticos-do-sado.pt/pt/cat/bar/bar2.htm O sucesso efetivo na escolha e implantação de uma barreira deve-se a: A aceitação da população afetada; A integração da barreira com outros fatores ambientais: paisagem, iluminação, clima, acesso, fauna, cultura, história, segurança, etc; Aspectos técnicos: criatividade, materiais, cor, tipo, eficiência, tamanho, forma, ângulo de incidência, aberturas na superfície (fissuras/frestas muito largas não atenuam o som, e estreitas podem amplificá-lo), custos, integração com planejamento urbano e vegetação local. Figura 44- Soluções para minimizar o ruído ambiental. Fonte: barreiras acústicas power point. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 30
  • 31. Introdução ao Conforto Acústico O principal efeito da barreira: redução do raio sonoro direto, formação de zona de sombra e difração do raio sonoro. O bom desempenho da barreira depende da geometria do anteparo, das distâncias fonte/barreira/receptor, das condições atmosféricas, da influência do piso, do material do anteparo, da influência da vegetação e da psicoacústica. Figura 45- Efeito dos raios sonoros na barreira. Fonte: Bernardi, 2002. O desempenho é avaliado de forma objetiva - níveis de pressão sonora, parcelas transmitidas, refletidas, absorvidas e difratadas - ou subjetivamente – percepção - antes e depois da instalação da barreira. 4.2.1 Tipos de barreiras: A - Barreiras reflexivas Sólidos homogêneos, opacos ou transparentes. Ex.: madeira e concreto. Interação com conforto visual: permite visão total ou parcial e obstrução parcial da iluminação B - Barreiras absortivas Porosos, geralmente opacos. Ex.: fibra de madeira, concreto granulado e lã mineral revestidos por materiais mais robustos. C - Barreiras reativas Geralmente material opaco, com cavidades ou ressonadores atenuando freqüências específicas - som penetra por pequenas aberturas na superfície. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 31
  • 32. Introdução ao Conforto Acústico Figura 46- Tabela Atenuação de fons para vários materiais. Fonte: Carvalho (1967), p. 76. Qualquer tratamento acústico ou intervenções técnicas desejadas para o controle de ruído ou qualidade do som em salas deve ser realizado com consulta ao profissional habilitado. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 32
  • 33. Introdução ao Conforto Acústico 5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARENGA, Benedito Sérgio Tavares de. O uso da teoria do sistema nebuloso na avaliação da interpretação subjetiva de estímulos sonoros. 2003. 63f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000305142. Acesso em: 04 Abr. 2005. ARAÚJO, G; REGAZZI, M. (Ed.) Perícia e avaliação de ruído e calor: passo a passo. Teoria e Prática. Rio de Janeiro:_____,1999. 336 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151: avaliação de ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade. Rio de Janeiro, 2000. 4 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152: níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987. 4 p. BARROS, C. J. O. Análise espacial do controle da poluição sonora em Belo Horizonte. In: ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ACÚSTICA, 19, 2000, Belo Horizonte. Anais...Belo Horizonte: SOBRAC, 2000. p. 380-385. BERISTÁIN, S. El ruido es un serio contaminante. In: CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ACÚSTICA, 1; SIMPÓSIO DE METROLOGIA E NORMALIZAÇÃO EM ACÚSTICA DO MERCOSUL, 1; ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ACÚSTICA, 18, 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: SOBRAC, 1998. p. 135-142. BERNARDI, N. Percepção ambiental. Notas de Aula AP111 Teoria e Projeto I: Introdução. Arquivo pdf, 2005. BERNARDI, N. Seminário barreiras acústicas ambientais, disciplina IC 043 Acústica II: aplicações. Arquivo pdf, 2003. BISTAFA, S.R. Acústica arquitetônica: qualidade sonora em salas de audição crítica. Descrição detalhada. Projeto de Pesquisa. Brasília: CNPq, 2005.Disponível em <ww.poli.usp.br/p/sylvio.bistafa/ACUSARQ/ACUSARQ- CNPq.pdf>. Acesso em: 17 Ago.2005. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: Revista dos Tribunais, 1989. CARVALHO, Benjamin de A. Acústica aplicada à arquitetura. São Paulo: Freitas Bastos S.A., 1967.101 p. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 33
  • 34. Introdução ao Conforto Acústico COELHO J.L.Bento. Ruídos em cidades: estratégias e gestão de redução. In: SIMPÓSIO ACUSTICA/2004 – PORTUGAL, 2004, Cidade dos Guimarães. Anais... Cidades dos Guimarães, 2004, 2p. CD-ROM. DE MARCO, C. S. Elementos de acústica arquitetônica. São Paulo: Nobel, 1982. DI MARCO, A. R.; Z IN, R. V. Sala São Paulo de Concertos –Revitalização da Estação Júlio Prestes: o projeto arquitetônico. São Paulo: Alter Market, 2001. FERNANDES, J.C. Influência dos Protetores Auditivos na Inteligibilidade da Voz. Revista de Acústica e Vibrações, n.º 27. Florianópolis: SOBRAC, 2001. FERRAZ NETTO, Luiz. Acústica. Partes I e II. Feira de ciências. São Paulo, 2005. Disponível em < www.feiradeciencias.com.br/sala10> Acesso em: 15 Ago de 2005. FILHO, J. R. M. Avaliação da acústica de recintos pelo método dos elementos finitos. 1995. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. FUSCO, S. L. Pô, vamos acabar com esse barulho. Acústica. Controle de Ruído. Guia prático para engenheiros e técnico de segurança industrial. São Paulo: _____, 1996.196p. GERGES, Samir N. Y. Ruído: fundamentos e controle. Florianópolis Editora: NR LVA, 2000. 670p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 354: Acoustics: Measurement of sound absorption on reverberation rooms. 1995. Suiça, 1985. 8p. JOVER, Ana. Cuidado! Barulho demais faz mal á saúde. Revista Nova Escola. Ed. nº 179. São Paulo: Abril, Jan/fev, 2005. Disponível em < revista escola.abril.com.br/edicoes/0179/aberto>. Acesso em: 17 Ago. 2005. MAEKAWA, Z.; LORD, P.. Environmental and architectural acoustics. London : Spon, c1994. MEHTA, M.; JOHNSON, J.; ROCAFORT, J. Architectural acoustics: principles and design.Columbus: Prentice Hall, 1999. 446p. MINISTÉRIO DO TRABALHO e EMPREGO-MTE. Normas Regulamentadoras (NR's). Manuais de Legislação. “Segurança e Medicina do Trabalho” Lei N°. 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, aprovada pela Portaria N°. 3.214 de 8 de Junho de1978. 49ª Edição, São Paulo (SP): Editora Atlas S. A, 2001. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 34
  • 35. Introdução ao Conforto Acústico MIRANDA, C. R.; DIAS, C. R. . Perda auditiva induzida pelo ruído em trabalhadores em bandas e em trios elétricos de Salvador, Bahia. Disponível em: <http://www.saudetrabalho.com.br/textos-ruido-6.htm>. Acesso em: 14 Set. 2001. NABUCO DE ARAÚJO, M. A., AZEVEDO, J. A. Selo Ruído: Um Programa de Etiquetagem em Eletrodomésticos. In Encontro para a Qualidade de Laboratórios-ENQUALAB, 1, 2003, São Paulo,SP. Anais.... São Paulo, INMETRO, p.248 – 255. Disponível em <www.inmetro.gov.br>. Acesso em: 22 Ago 2005. NAGEM, M. P. Mapeamento e análise do ruído ambiental: diretrizes e metodologia. 2004. 119f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000309340>. Acesso em : 06 Jun. 2005. NEPOMUCENO, L. X. Acústica. São Paulo: Edgard Blüncher, 1977.189 p. NOCETI FILHO, Sidnei. Fundamentos sobre Ruídos. Parte III: ruído branco e ruído rosa. In: SEMINÁRIO DE ENGENHARIA DE ÁUDIO, 1. 2002, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: SEMEA/UFSC, 2002. p.1-17. Disponível em: <www.selenium.com.br/site2000/download/ruidos.pdf><www.linse.ufsc.br/ph ps/part_art.php>. Acesso em: 1 Jul 2005 OITICICA, Maria Lúcia Gondim da Rosa; GOMES, Maria de Lourdes. O estresse do professor acentuado pela precariedade das condições acústicas das salas de aula. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24, 2004. Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABEPRO, 2004. p. 2539-2546. PHILIPS ELETRONICS. Sound Book: Guia de áudio para consulta e aprendizagem. São Paulo: Sigla, 2002.159p. RELACUS LTDA. Acústica do meio ambiente. Introdução a acústica de ruído ambiental: conceitos, princípios fundamentais e análise de ruído. Curitiba, 1997, 2002. Disponível em: <http://geocities.com/relacus>. Acesso em: 17 Ago. 2005. RUSSO, I.C.P. Acústica e psicoacústica aplicadas à fonoaudiologia. São Paulo : Lovise, 1993. SALIBA, T. M. Manual prático de avaliação e controle do ruído. PPRA. São Paulo: LTr, 2000. 112 p. autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 35
  • 36. Introdução ao Conforto Acústico SILVA, P. Acústica arquitetônica e condicionamento de ar. 3. ed. São Paulo: Termo-acústica Ltda., 1997. 277p. 5.1 Bibliografias Consultadas AMORIM, Adriana Eloá B.; DURANTE, Luciane C. Avaliação da exposição ocupacional ao ruído em estabelecimentos de instalação de som automotivo. In: CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL,1.;ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2004, São Paulo. Anais... São Paulo: Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2004, 13p. CD-ROM. BERTOLI, S. R. Som – Conceitos Fundamentais. Notas de aula IC042 Acústica Arquitetônica. Arquivo pdf, 2003. BEVILACQUA, Maria Cecília et al. Ruído em escola. Bauru: HRAC-USP, 1999. CAMPINAS. Prefeitura Municipal de Campinas. Uso e ocupação do solo: Compilação Julho/2001: Lei n. 11.749/2003. Disponível em:<http://www.campinas.sp.gov.br/seplan/downloads/dnld6031.htm>.Acess o em: 17 Abr. 2005. DEGANI, C.S. Desempenho Acústico e a Produtividade no Aprendizado Escolar. Disponível em: http:// www.unip.br/pesquisa/iniciacao/desmpenho.htm. Acesso em: 12 fev.2004. EGAN, M. D. Architectural acoustics. New York: McGrawHill, 1988. Geber Ramalho & Osman Gioia - UFPE. Som. História. Pitágoras na Grécia . Tecnologia Musical: gravação em estúdio File Format: Microsoft Powerpoint 97 - View as HTML Geber Ramalho & Osman Gioia - UFPE. Som. definição. características. 2. em 500 AC ... www.cin.ufpe.br/~musica/cmps/som.ppt - Similar pages [ More results from www.cin.ufpe.br ] GRANDJEAN, Etiene. Manual de ergonomia –adaptando o trabalho ao homem. Tradução João Pedro Stein. Porto Alegre: Artes Médicas, ed. 4ª, 1998. 338p. KOTZ N, B.; , Colin. Environmental noise barriers – a guide do their acoustic and visual design. London: & FN Spon, 1999. NETO, Maria de Fátima Ferreira. Estudo de barreiras acústicas ao ar livre, sob a perspectiva de eficiência e qualidade sonora autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 36
  • 37. Introdução ao Conforto Acústico Dissertação (Mestrado). Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Fa uldade de Engenharia Civil, 2002. NBR 12179. Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro: ABNT, abril de 1992. 9p. OKAMOTO, Jun. Percepção ambiental e comportamento. São Paulo: Plêiade, 1996. ROESER, R.; DOWNS, M. Auditory disorders in school children. New York : Thieme-Stratton, 1981. p.250-262. ROSA, Adriana Aparecida Carneiro. Avaliação do conforto acústico de consultórios odontológicos. 2003. 80f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000309340>. Acesso em : 04 Abr. 2005. 5.2 Sites Consultados: http://www.fec.unicamp.br/~conforto Acústica -lab http://www.fec.unicamp.br/~conforto/caf2005/homepage2/index.html http://www.fnde.gov.br/home/fundescola/cadernos_tecnicos/construcao_escolas_v1.p df http://periodicos.capes.gov..br www.novomilenio.inf.br/santos/h0241.htm www.feiradeciencias.br-luizferraznetto www.feiradeciencias.com.br/sala10 www.fisicar.hpg.ig.com.br/acustica.htm www.squd1.com http://geocities.com/relacus www.sobrac.ufsc.br/revistas/index.htm www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/aula6.htm www.colegio.unisanta.br/sites/santostur/concha.htm autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 37
  • 38. Introdução ao Conforto Acústico www.londrina.pr.gov.br/turismo/concha.php3 www.novomilenio.inf.br/santos/h0241.htm club.telepolis.com/adrodriguez/acustica.html www.integrando.org.ar/investigando/calidad6.htm www.unb.br/fau/planodecurso/graduacao/CRONOGRAMA.pdf www.decibel.com.ar/espanol/DESCARGAS/Downloads.html (artigos sobre acústica arquiteônica) www.ecophon.com.es/templates/Print.asp?id=14204& > http://newton.cnice.mecd.es/4eso/ondas/ondas-indice.htm http://personal.redestb.es/azpiroz/ www.arq.ufsc.br/labcon www4.prossiga.br/lopes/prodcien/fisicanaescola/cap22-5.htm http://www.geocities.com/alcalina.geo/ondas/index2.htm http://www.numaboa.com.br/coreto/tutor/grafs/doppler.gif http://www.sobrac.ufsc.br/revistas/index.htm http://www.plasticos-do-sado.pt/pt/cat/bar/bar2.htm autor — Adriana Amorim & Carolina Licarião IC042 FEC/ UNICAMP 2005 Profa. Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris Página 38